• Sobre

PHANTASTICUS

~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.

PHANTASTICUS

Arquivos Mensais: abril 2018

A paternidade da ficção científica – Paternidade compartilhada

21 sábado abr 2018

Posted by jotacortizo in Androides, best sellers, Big Brother, distopia, Efeitos especiais, Ficção Científica, futurologia, Grandes mestre da literatura, Guerra nas estrelas, Inteligência Artificial, Jornada nas estrelas, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, máquina do tempo, nonsense, Novos Mundos, Paradoxo do Tempo, prêmio hugo, saga espacial, Símbolos, Sem categoria, seres fantásticos, Viagem Fantástica, viagens espaciais

≈ 1 comentário

Tags

áfrica, Big Bang, crime, Fantasia, Ficção Científica, Futurismo, Futuro, livros, sci fi, tempo, universo

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A paternidade da ficção científica.

julesverne-nautilus

Chega um momento em que precisamos esclarecer todos os fatos. Em 05 de fevereiro de 2015 o PHANTASTICUS postou sobre o homem que é tido como pai da ficção científica – o mestre Jules Gabriel Verne, mais conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne.  Com todo merecimento.  Aproveite e releia o post.

//jotacortizo.wordpress.com/2015/02/05/julio-verne-e-o-nascimento-da-ficcao-cientifica/

Mas, paira uma dúvida. Uma grande dúvida.  Tido por muitos como o verdadeiro dono da paternidade, temos Hugo Gernsback que fundou uma das principais revistas de eletrônica quando não se falava ainda de eletrônica – a “Modern Electrics” – e foi autor de mais de 80 invenções patenteadas na época, coisas que só se tornaram viáveis muito tempo depois mostrando toda a capacidade deste visionário.  A revista evoluiu e se tornou a primeira do mundo exclusivamente dedicada à ficção científica – a “Amazing Stories”.  Nas suas páginas, a revista deu a sua primeira oportunidade a autores como Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, Robert A. Heinlein, entre muitos outros.  Hoje ele cede seu nome ao prêmio “Hugo Award” que é entregue anualmente para os melhores trabalhos e realizações de fantasia ou ficção científica e que já foi conhecido como “Science Fiction Achievement Awards” até 1992.

Jules_Verne_and_Mrs._Verne_ca.1900
Hugo Gernsback pantalla plana

Mas como encerrarmos com este dilema?  Com todas as realizações literárias dos dois homens, quem é o pai da ficção científica.

Bem, o PHANTASTICUS vai propor uma ‘paternidade compartilhada’.  Vejam se vocês concordam?

maxresdefault

A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando publicou a primeira novela, que foi um grande sucesso em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado “Cinq semaines en ballon” (Cinco Semanas em Balão) com detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., onde os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa. Brilhante!

Balão 1


O sucesso mobilizou Verne e sua produção emplacou. “Voyage au centre de la Terre” (Viagem ao Centro da Terra), de 1864, “Vingt mille lieues sous les mers”  (Vinte Mil Léguas Submarinas) de 1870 e “Le tour du monde en quatre-vingts jours” (A Volta ao Mundo em Oitenta Dias), de 1873 foram algumas das preciosidades criadas por JV.

Maître du monde 1
Maître du monde

Curiosidade: Seus últimos livros publicados, foram “Maître du monde” (O senhor do mundo), no ano de 1904 e “L’Invasion de la mer” (A Invasão do mar) no ano de 1905.  O primeiro livro conta a história de John Strock e sua investigação sobre a máquina do terror – um hibrido de avião-automóvel-barco-submarino que aparecia numa velocidade extraordinária, despertando variadas interpretações, de quem o observava, como ter parte com o demo).  Já no segundo livro, temos um grupo de engenheiros da França colonial que embarca em um projeto megalómano que pretende, através de canais, fazer a comunicação com o Mediterrâneo e criar um mar interior entre a Tunísia e a Argélia. Diversos conflitos irão ocorrer.

Paris

Um dos seus muitos livros foi “Paris au XXe siècle” (Paris no século XX). A peculiaridade deste, em especial, é que foi escrito em 1863 e somente publicado em 1989 – 126 anos depois, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado pelo editor, que recomendou Verne não o publicar na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.  Fantástico!  Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.

5475824fbdca0_hugo_gernsback

Já Hugo Gernsback, luxemburguês-americano, foi um inventor, escritor, editor e muito em especial, editor de revistas, mais conhecido por publicações incluindo a primeira revista de ficção científica. Suas contribuições para o gênero como editor – embora não como escritor – foram tão significativas que, juntamente com o romancista Jules Verne, ele é chamado de “O Pai da Ficção Científica”.

800px-Amazing_Stories,_April_1926._Volume_1,_Number_1
ModernElectrics1912-02

Ainda assim, Hugo mostrou talento nas linhas. Um dos exemplos é seu livro “Ralph 124C 41+” que foi “publicado” em doze partes na própria revista criada pelo autor.  Depois foi publicado “oficialmente” em 1911.  A engenhosidade de Hugo, em “Ralph 124C 41+”, já começa no título. O que parece um simples nome com um “monte” de números é um jogo de palavras – em inglês – “One (1) to (2) foresee (4C) for (4) one (1) another (+)” (Um para prever para o outro).  A grande genialidade apresentada aqui, neste livro, é que o autor conseguiu ter uma noção de quase toda a nossa tecnologia moderna que conhecemos hoje – mais de cem anos depois.  Algumas das previsões bem-sucedidas deste romance incluem a televisão (e até um canal de surf), controle remoto, videofone, serviço aéreo transcontinental, energia solar em uso prático, filmes sonoros, leite sintético e alimentos, tecido artificial, impressão de voz, gravadores e voo espacial. Ele também contém “… a primeira descrição precisa do radar, completa com diagrama …”, de acordo com Arthur C. Clarke.  Gênio!!

capa 1

Poderíamos passar muitas e muitas linhas falando destes dois fenômenos da LitFan.  Muitas!  Mas, ficaria enfadonho.  Em minha opinião, Júlio Verne é o grande pai da FC assim como Tolkien o é da Fantasia.  Mas, é apenas a minha opinião.  E qual é a sua?  Deixe seu comentário e sua opinião.

Gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser.  Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.

Cortizo

Jota Cortizo

Versión española: La paternidad de la ciencia ficción – Paternidad compartida.

Llega un momento en que necesitamos aclarar todos los hechos. El 5 de febrero de 2015, la PHANTASTICUS publicada en el hombre que es considerado como el padre de la ciencia ficción – el maestro Jules Gabriel Verne, conocido en los países de habla portuguesa de Julio Verne. Con todo merecimiento. Disfruta y reporta el post.

//jotacortizo.wordpress.com/2015/02/05/julio-verne-e-o-nascimento-da-ficcao-cientifica/

Pero, hay una duda. Una gran duda. En el caso de que se trate de una de las principales revistas de electrónica cuando no se hablaba todavía de electrónica, la “Modern Electrics” – y fue autor de más de 80 invenciones patentadas en la época, cosas que sólo se hicieron viables mucho tiempo después mostrando toda la capacidad de este visionario. La revista evolucionó y se convirtió en la primera del mundo dedicada exclusivamente a la ciencia ficción – la “Amazing Stories”. En sus páginas, la revista dio su primera oportunidad a autores como Isaac Asimov, Arthur C. Clarke, Robert A. Heinlein, entre muchos otros. Hoy se cede su nombre al premio “Hugo Award” que se entrega anualmente para los mejores trabajos y realizaciones de fantasía o ciencia ficción y que ya fue conocido como “Science Fiction Achievement Awards” hasta 1992.

Pero ¿cómo encerramos con este dilema? Con todas las realizaciones literarias de los dos hombres, quien es el padre de la ciencia ficción.

Bueno, el PHANTASTICUS va a proponer una ‘paternidad compartida’. ¿Ve si están de acuerdo?

La carrera literaria de Julio Verne comenzó a destacar cuando publicó la primera novela, que fue un gran éxito en 1862, el relato de viaje a África en globo, titulado “Cinq semaines en ballon” (Cinco Semanas en Globo) con detalles de coordenadas geográficas, culturas, animales, etc., donde los lectores se preguntaban si era ficción o un relato verídico. En verdad, Júlio Verne nunca había estado en un globo o viajado a África. Toda la información sobre la historia vino de su imaginación y capacidad de investigación. ¡Brillante!

El éxito movilizó a Verne y su producción emplacó. “Voyage au centre de la Terre”, de 1864, “Vingt mille lieues sous les mers” (Veinte Mil Leguas Submarinas) de 1870 y “Le tour du monde en quatre-vingts jours” (La vuelta, al Mundo en Ochenta Días), de 1873 fueron algunas de las preciosidades creadas por JV.

En el año 1904 y “L’Invasion de la mer” en el año 1905, el primer libro cuenta la historia, de John Strock y su investigación sobre la máquina del terror-un hibrido de avión-automóvil-barco-submarino que aparecía a una velocidad extraordinaria, despertando variadas interpretaciones, de quien lo observaba, como tener parte con el demo). En el segundo libro, tenemos un grupo de ingenieros de la Francia colonial que se embarca en un proyecto megalómano que pretende, a través de canales, hacer la comunicación con el Mediterráneo y crear un mar interior entre Túnez y Argelia. Varios conflictos se producirá.

Uno de sus muchos libros fue “París au XXe siècle” (París en el siglo XX). La peculiaridad de éste, en especial, es que fue escrito en 1863 y sólo publicado en 1989 – 126 años después, cuando el manuscrito fue encontrado por el bisnieto de Verne. El libro de contenido depresivo, fue rechazado por el editor, que recomendó a Verne no publicarlo en la época, por huir a la fórmula de éxito de los libros ya escritos, que hablaban de aventuras extraordinarias. Verne siguió su consejo y guardó el manuscrito en un cofre, sólo siendo encontrado más de un siglo después. Fantástico! Hasta hoy Julio Verne es el escritor cuya obra fue traducida en toda la historia, con traducciones en 148 lenguas, según estadísticas de la UNESCO, habiendo escrito más de 100 libros.

Hugo Gernsback, luxemburgués-americano, fue un inventor, escritor, editor y muy en especial, editor de revistas, más conocido por publicaciones incluyendo la primera revista de ciencia ficción. Sus contribuciones al género como editor -aunque no como escritor- fueron tan significativas que, junto con el novelista Jules Verne, es llamado “El Padre de la ciencia ficción”.

Sin embargo, Hugo mostró talento en las líneas. Uno de los ejemplos es su libro “Ralph 124C 41+” que fue “publicado” en doce partes en la propia revista creada por el autor. Después fue publicado “oficialmente” en 1911. La ingenuidad de Hugo, en “Ralph 124C 41+”, ya empieza en el título. Lo que parece ser un nombre simple con un número “lote” es un juego de palabras – en Inglés – “Un (1) a (2) Prever (4C) para (4) un (1) otra (+)” (A que se ha convertido en una de las más antiguas del mundo y que se ha convertido en una de las más antiguas del mundo. la televisión (y hasta un canal de surf), control remoto, videofono, servicio aéreo transcontinental, energía solar en uso práctico, películas sonoras, leche sintética y alimentos, tejido artificial, impresión de voz, grabadores y vuelo espacial, y contiene también ” … la primera descripción precisa del radar, completa con diagrama … “, de acuerdo con Arthur C. Clarke.

Podríamos pasar muchas y muchas líneas hablando de estos dos fenómenos de LitFan. Muchas! Pero, quedaría aburrido. En mi opinión, Júlio Verne es el gran padre de la FC así como Tolkien lo es de la Fantasía. Pero, es sólo mi opinión. ¿Y cuál es la tuya? Deja tu comentario y tu opinión.

¿Te gustó el post? Aprovechar el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te encuentro en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

pt.wikipedia.org/wiki/Prêmio_Hugo

pt.wikipedia.org/wiki/Júlio_Verne

newtoncbraga.com.br/index.php/artigos/67-historia-da-eletronica/717-hugo-gernsback-o-pai-da-ficcao-cientifica.html

wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ac/Jules_Verne_and_Mrs._Verne_ca.1900.jpg

amazon.com/images/I/51lNHJzGPeL._SX359_BO1,204,203,200_.jpg

wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/c/cd/Verne.djvu.jpg

e-nigma.com.pt/criticas/invasaomar.html

pinterest.pt/pin/519039925782274980/

wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e1/ModernElectrics1912-02.jpg

wikimedia.org/wikipedia/commons/a/af/Verne-Sahara-1926.jpg

d1pkzhm5uq4mnt.cloudfront.net/imagens/capas/db3cc9cec431239c802e4cc1fab1073ddc26d890.jpg

fr.wikipedia.org/wiki/Jules_Verne

wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/b/bd/Amazing_Stories%2C_April_1926._Volume_1%2C_Number_1.jpg/800px-Amazing_Stories%2C_April_1926._Volume_1%2C_Number_1.jpg

en.wikipedia.org/wiki/Amazing_Stories

en.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gernsback

azquotes.com/public/pictures/authors/1c/b1/1cb11c0b012d14d0469ba24a0a77c476/5475824fbdca0_hugo_gernsback.jpg

livrosepessoas.com/tag/hugo-gernsback/

clickideia.com.br/portal/conteudos/c/29/21053

onh.nl/verhaal/teylers-museum-belicht-luchtballon-van-alle-kanten

2.bp.blogspot.com/_AVwI7bmbzvQ/TVFGcxtAzaI/AAAAAAAAAi4/S2jBaCGEuBM/s1600/julesverne-nautilus.jpg

i.ytimg.com/vi/_HAwNNOKZP8/maxresdefault.jpg

covers.openlibrary.org/w/id/6475675-M.jpg

bsnscb.com/data/out/85/39070855-geography-wallpapers.jpg

4.bp.blogspot.com/-jdegZXVb6eM/UgKM6vG7xhI/AAAAAAAAFCg/K9m6goZOFYg/s1600/Hugo+Gernsback+pantalla+plana.jpg

 

Uma justa homenagem

15 domingo abr 2018

Posted by jotacortizo in apocalipse, best sellers, Castelos, cidades perdidas, contos de fadas, D & D, Dragões, Duelos mágicos, Escolas de Magia, Fantasia Épica, Fantasia Heroica, Fantasia Histórica, Fantasia Medieval, Feiticeira, Feministas, Ficção Científica, Fortalezas, Grandes mestre da literatura, Guerra, Guerreiros, Idealismo transcendental, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, magia, medo, mitologia, Mulheres fortes, neil gaiman, nonsense, prêmio hugo, prêmio nebula, Símbolos, Viagem Fantástica

≈ 2 Comentários

Tags

crime, Fantasia, ficção, Futuro, Guerra, livros, magia, medieval, mulheres, sci fi, sonhos, universo

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: Uma justa homenagem.

O PHANTASTICUS, hoje, pretende render uma justa homenagem a um grande autor que perdemos neste ano de 2018.

Em junho de 2016 o blog fez um post sobre o autor e quando releio o post, acho que faltou algo – dada a grandeza do nosso “homenageado”.

Ursula 3

Vamos falar um pouco sobre Ursula K. Le Guin, escritora americana, que veio a falecer em janeiro deste ano.  Como disse, em junho de 2016 fizemos uma postagem sobre a obra de Le Guin.  No post, falamos um pouco sobre Earthsea (Terramar) – a terra criada pela escritora.  Caso você queira reler o post segue o link:

//jotacortizo.wordpress.com/2016/06/11/o-descobrimento-de-terramar-e-a-genialidade-de-ursula-k-le-guin/

Ursula K. Le Guin tem um cartel de prêmios invejável.  Vejam só:

Margaret Edwards Award, Prêmio Prometheus na categoria Hall of Fame, Grand Prix de l’Imaginaire, Anexo:Prêmio Hugo de Melhor Conto, Hugo Award for Best Novelette, Janet Heidinger Kafka Prize, Prêmio Prometheus, Prémio PEN/Malamud, James Tiptree Jr. Award, Locus Award for Best Short Story, James Tiptree Jr. Award, Locus Award for Best Short Story, Locus Award for Best Short Story, Anexo:Prêmio Hugo de Melhor Romance, Anexo:Prêmio Hugo de Melhor Romance, Locus Award for Best Science Fiction Novel, Prêmio Nebula de Melhor Romance, Prêmio Nebula de Melhor Romance, Prêmio Nebula de Melhor Romance, Pilgrim Award, World Fantasy Award for Life Achievement, Prêmio Nebula de Melhor Romance, World Fantasy Award for Best Novella, Hugo Award for Best Novella, Endeavour Award, Endeavour Award, Locus Award for Best Novel, Locus Award for Best Novel, Damon Knight Memorial Grand Master Award, Nebula Award for Best Novelette, Locus Award for Best Fantasy Novel, Prêmio Nebula de Melhor Conto, Medalha Newbery, Locus Award for Best Fantasy Novel, World Fantasy Award for Best Novel, Library of Congress Living Legend, Programa Fulbright, James Tiptree Jr. Award

Literalmente, FANTÁSTICO!

Ursula 2

Ursula era considerada por muitos como a rainha da Literatura Fantástica e serviu de inspiração para diversos autores de LitFan, dentre eles, alguns medalhões da fantasia atual, tais como: George R. R. Martin, Joe Abercrombie e Neil Gaiman.  Foi uma escritora que seguiu nas corredeiras da contracultura (jornal “O Globo).

Nascida em 1929, viveu muitos momentos de nossa história e sentiu na pele seus efeitos.  Tudo lhe dizia respeito: paz, armas químicas, vida das mulheres, formas de organização social, descobertas de planetas, possibilidades de vida e muito, muito mais.

Ficção

Compreendia perfeitamente o que era ser uma mulher no meio literário – principalmente na LitFan. Acompanhou a própria mãe, Theodora Kroeber, tornar-se escritora somente depois dos 60 anos pois mesmo que sempre quisesse escrever, esperou os filhos crescerem para então se dedicar à escrita, fato que marcou a jovem Le Guin. Ursula então, escreve obras que colocam o feminismo no centro das indagações, como em “The Left Hand of Darkness” (A Mão Esquerda da Escuridão e “The Dispossessed: An Ambiguous Utopia” (Os Despossuídos).

Livros

Tehanu
tales-from-earthsea-capa
Shore

Os livros de Le Guin são incríveis.  Os enredos são cativantes e nos fazem refletir – por vezes, muito tempo depois da leitura.  Ursula K. Le Guin nos apresentou “Earthsea” em livros curtos, por vezes com poucos detalhes e nem tão repletos de personagens épicos, mas que fazem o leitor pensar.  Pensar muito!

Le Guin desbravou o mundo da LitFan de muitas formas.  Um dos grandes momentos foi na noite de 19 de abril de 2003, num salão de festas do Radisson-Warwick Plaza Hotel, na Filadélfia, uma dúzia de convidados aguardava o sinal com máscaras na mão – cada um deles havia se infiltrado numa das mesas da cerimônia de entrega do Prêmio Nebula daquele ano, repleta de membros desavisados da Science Fiction and Fantasy Writers of America (SFWA), a organização que reúne os escritores de ficção científica dos Estados Unidos. Naquela noite, a grande Ursula K. Le Guin, embora ausente, seria homenageada como a segunda mulher a receber o título de Grande Mestre, concedido anualmente (com poucas exceções) pela SFWA desde 1975.

Os intrusos tinham um plano, mas deviam esperar secretamente pelo anúncio do título de Grande Mestre antes de levantarem as máscaras – que reproduziam o rosto da autora – para produzir algo especial: Ursula K. Le Guin estaria em todas as partes do recinto.

Eileen Gunn, amiga de Le Guin e também escritora de ficção, receberia o prêmio em nome dela. O sinal para que os divertidos intrusos entrassem em ação seria uma frase do discurso de Gunn (“Você pode pedir qualquer coisa a Ursula”). Logo em seguida, eles deveriam puxar conversa com os convidados, fazendo o papel da escritora. Era como se mais de dez Le Guins fossem homenageadas, em vez de apenas uma. Mais de dez mulheres. Como se a própria ficção científica estivesse dialogando com todas elas. Aquela noite, com sua generosidade e provocação, foi a síntese de uma carreira que misturou esses dois aspectos de forma brilhante.  A ausência de Le Guin não foi uma forma de protesto, embora tenhamos motivos para pensar o contrário.

Le Guin não tinha meias-palavras para mostrar o que pensava, especialmente quando o assunto era seu trabalho. A autora era conhecida por esbravejar quando sentia que a queriam enquadrar em determinado gênero. “Não quero ser reduzida a ‘escritora de ficção científica'”, disse ao The New York Times, em 2016. “As pessoas sempre tentam me tirar da cena literária, e estou de saco cheio disso.” Ela também era plenamente consciente da desigualdade de gênero num campo como a ficção científica. Em 1987, Le Guin se recusou a apoiar uma antologia toda de homens, escrevendo: “Não posso me imaginar ajudando a promover um livro… que, além de não conter nenhum texto de mulheres, possui um tom tão autocomplacente e exclusivamente masculino quanto o de um clube ou vestiário.”

Ursula

RIP

Enfim, Le Guin era Le Guin.  Sua mensagem ficará para sempre em suas linhas e em nossas mentes.  Sempre será lembrada e reverenciada.  Sempre será a desbravadora.  “God save the queen Le Guin”.

Que tal, gostou do post? Leia, leia, leia muito.

Te encontro no próximo post.

Cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Un justo homenaje.

El PHANTASTICUS, hoy, pretende rendir un justo homenaje a un gran autor que perdimos en este año de 2018.

En junio de 2016 el blog hizo un post sobre el autor y cuando reí el post, creo que faltó algo – dada la grandeza de nuestro “homenajeado”.

Vamos a hablar un poco sobre Ursula K. Le Guin, escritora estadounidense, que falleció en enero de este año. Como dije, en junio de 2016 hicimos un post sobre la obra de Le Guin. En el post, hablamos un poco sobre Earthsea (Tierramar) – la tierra creada por la escritora. En el caso de que usted quiera releer el post sigue el enlace:

//jotacortizo.wordpress.com/2016/06/11/o-descobrimento-de-terramar-e-a-genialidade-de-ursula-k-le-guin/

Ursula K. Le Guin tiene un cartel de premios envidiable. Ver sólo:

En la categoría de Salón de la Fama, Grand Prix de l’Imaginaire, Anexo: Premio Hugo de Mejor Cuento, Hugo Award para Best Novelette, Janet Heidinger Kafka Prize, Premio Prometheus, Premio PEN / Malamud, James Tiptree Jr. La película se estrenará en el mes de mayo de este año, en la que participará en el Festival Internacional de Cine de Cannes. La película se estrenará en el mes de mayo de este año, en la que participará en el Festival Internacional de Cine de Cannes. , El Premio de la premiere, el Premio de la premiere, el Premio del Premio para la mejor novela, el premio al mejor álbum, el premio al mejor álbum, La Medalla de Newbery, el Premio de los premios para la mejor película de la fantasía, el premio de los premios de la historia de Hollywood, Biblioteca del Congreso de la Vida, Programa Fulbright, James Tiptree Jr. Award

¡Literalmente, FANTÁSTICO!

En los últimos años, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, Fue una escritora que siguió en las correderas de la contracultura (diario “O Globo).

Nacida en 1929, vivió muchos momentos de nuestra historia y sintió en la piel sus efectos. Todo le decía: paz, armas químicas, vida de las mujeres, formas de organización social, descubrimientos de planetas, posibilidades de vida y mucho, mucho más.

Comprendía perfectamente lo que era ser una mujer en el medio literario – principalmente en LitFan. En el caso de que se trate de una persona que no sea su padre, su madre, Theodora Kroeber, se convertirá en escritora sólo después de los 60 años, aunque siempre quisiera escribir, esperó a los hijos a crecer para entonces dedicarse a la escritura, hecho que marcó a la joven Le Guin. En el caso de las mujeres, en el caso de las mujeres, se trata de una de las más antiguas del mundo.

Los libros de Le Guin son increíbles. Los enredos son cautivantes y nos hacen reflexionar – a veces, mucho tiempo después de la lectura. Ursula K. Le Guin nos presentó “Earthsea” en libros cortos, a veces con pocos detalles y ni tan repletos de personajes épicos, pero que hacen pensar al lector. ¡Pensar mucho!

Le Guin desbravó el mundo de LitFan de muchas maneras. Uno de los grandes momentos fue la noche del 19 de abril de 2003, en un salón de fiestas del Radisson-Warwick Plaza Hotel, en Filadelfia, una docena de invitados aguardaba la señal con máscaras en la mano – cada uno de ellos se había infiltrado en una de las mesas la ceremonia de entrega del Premio Nebula de aquel año, repleta de miembros desaventados de la ciencia ficción y los escritores de América (SFWA), la organización que reúne a los escritores de ciencia ficción de Estados Unidos. En aquella noche, la gran Ursula K. Le Guin, aunque ausente, sería homenajeada como la segunda mujer a recibir el título de Gran Maestro, concedido anualmente (con pocas excepciones) por la SFWA desde 1975.

Los intrusos tenían un plan, pero debían esperar secretamente por el anuncio del título de Gran Maestro antes de levantar las máscaras – que reproducían el rostro de la autora – para producir algo especial: Ursula K. Le Guin estaría en todas partes del recinto.

Eileen Gunn, amiga de Le Guin y también escritora de ficción, recibiría el premio en su nombre. La señal para que los divertidos intrusos entrar en acción sería una frase del discurso de Gunn (“Usted puede pedir cualquier cosa a la Ursula”). Luego, ellos debían tirar conversación con los invitados, haciendo el papel de la escritora. Era como si más de diez Le Guins fueran homenajeados, en vez de una sola. Más de diez mujeres. Como si la propia ficción científica estuviera dialogando con todas ellas. Aquella noche, con su generosidad y provocación, fue la síntesis de una carrera que mezcló esos dos aspectos de forma brillante. La ausencia de Le Guin no fue una forma de protesta, aunque teníamos motivos para pensar lo contrario.

Le Guin no tenía medias palabras para mostrar lo que pensaba, especialmente cuando el asunto era su trabajo. La autora era conocida por romperse cuando sentía que la querían encuadrar en determinado género. “No quiero ser reducida a la escritora de ciencia ficción”, dijo a The New York Times en 2016. “La gente siempre intenta sacarme de la escena literaria, y estoy de saco lleno de eso. También era plenamente consciente de la desigualdad de género en un campo como la ciencia ficción. En 1987, Le Guin se negó a apoyar una antología de hombres, escribiendo: “No puedo imaginarme ayudando a promover un libro … que, además de no contener ningún texto de mujeres, tiene un tono tan autocomplacente y exclusivamente masculino, el de un club o un vestuario.

En fin, Le Guin era Le Guin. Su mensaje quedará para siempre en sus líneas y en nuestras mentes. Siempre será recordada y reverenciada. Siempre será la conquista. “God save the Queen Le Guin”.

¿Qué tal, le gustó el post? Lea, lea, lea mucho.

Te encuentro en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8d/Ursula_K._Le_Guin_signature.svg/1896px-Ursula_K._Le_Guin_signature.svg.png

s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/f5/1c/b0/f51cb026ff5c14260d88d6ecd5802b64.jpg

static.wixstatic.com/media/5c28e4_9a72d30868ae42ef8e4997b40de13324~mv2.jpg/v1/fill/w_305,h_230,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01/5c28e4_9a72d30868ae42ef8e4997b40de13324~mv2.webp

garotasgeeks.com/morre-autora-ursula-k-le-guin-aos-88-anos/

oglobo.globo.com/cultura/livros/artigo-ursula-le-guin-nos-deixou-tarefa-de-sonhar-22326163

huffpostbrasil.com/2018/02/02/a-noite-em-que-ursula-k-le-guin-pregou-uma-peca-no-patriarcado_a_23350531/

dragonmountbooks.wordpress.com/2015/11/29/resenha-tales-from-earthsea/#jp-carousel-5304

d28hgpri8am2if.cloudfront.net/book_images/cvr9781442459953_9781442459953_hr.jpg

d28hgpri8am2if.cloudfront.net/book_images/cvr9781442459922_9781442459922_hr.jpg

i.vimeocdn.com/video/497698498.jpg?mw=500&mh=281

images.vice.com/motherboard/content-images/contentimage/no-id/1410468564130154.jpg

grosenberg.files.wordpress.com/2014/04/strange-observers.jpg

media.newyorker.com/photos/59097aa01c7a8e33fb39004a/master/w_727,c_limit/161017_r28846.jpg

img.nemicind.com/upload/9/03/9036aecfc32ad3777e0a71892ab2bd65.jpg

A quase extinção da magia, nas terras da Rainha – por Susanna Clarke

07 sábado abr 2018

Posted by jotacortizo in best sellers, Castelos, Celtas, contos de fadas, Duelos mágicos, Escolas de Magia, Fantasia Épica, Fantasia Histórica, Fantasia Medieval, Feiticeira, Ficção Horror, Fortalezas, Grandes mestre da literatura, Guerreiros, harry potter, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, magia, mitologia, neil gaiman, nonsense, prêmio hugo, Reis e rainhas, Religião, Símbolos, Sem categoria

≈ 1 comentário

Tags

harry potter, livros, magia, neil gaiman, sci fi

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Logo PHANTASTICUS 1

Versão em português: A quase extinção da magia, nas terras da Rainha – por Susanna Clarke.

Hoje, o PHANTASTICUS gostaria de perguntar para você que é leitor de literatura fantástica. Em sua opinião “Jonathan Strange & Mr. Norrell” é um livro famoso?  Pense.  Pense mais um pouco.  Que tal? Consegue responder?  Acredito que poucos leitores se arriscarão a responder sim (eu inclusive).  Mas, hoje, vamos tentar mostrar o quanto este livro é reconhecido (na crítica e nas vendas) como um dos títulos mais interessantes do gênero feito neste século.

S Clarke

Para começar, vamos falar um pouco de quem escreveu a obra.  Estamos falando da escritora britânica Susanna Mary Clarke.  A autora nasceu no condado de Nottingham e hoje tem 58 anos.  “Jonathan Strange & Mr. Norrell” foi seu primeiro livro e levou um pouco mais de dez anos entre o início de sua elaboração até a efetiva publicação, em setembro de 2004.  O livro foi uma grande aposta da editora britânica Bloomsbury, que adiantou um milhão de libras para a escritora.  E em sua primeira obra S. Clarke arremata 6 prêmios – inclusive o “Hugo” e o “World Fantasy” (fora mais 4 indicações).

Livro

Para começar, o livro já chama atenção pela introdução do premiadíssimo Neil Gaiman, e claro gera toda uma expectativa. Nele, nos deparamos com uma Inglaterra mágica, ou que certa vez já foi. A magia não é um segredo para poucos, mais sim uma ciência. Magos eram tão comuns quanto médicos. Mas, infelizmente, eram. Esses foram os tempos de ouro. Agora só existem estudiosos da magia, que leem livros e estudam sobre os magos que a praticaram. Essa é a Sociedade de York, uma sociedade de magos, mas nenhum deles praticante. É a maior sociedade do tipo na Inglaterra.

7b7a223d53a1861728995706e1858c1c-d909m4e

tumblr_mo4wpzyuvf1qgy67co1_1280

Vejam a sinopse: A prática da magia foi considerada extinta da Inglaterra desde os tempos medievais do Rei Corvo. Em 1806, aqueles que se intitulam magos são apenas estudiosos da história da magia. Mas, um dia, dois desses magos teóricos resolvem investigar os motivos do desaparecimento da magia. E assim conhecem Mr. Norrell, um mago recluso que desafia a todos ao mostrar seus poderes. Para provar que a magia ainda existe, Mr. Norrell reúne os magos teóricos na catedral de York e faz com que as estátuas de pedra comecem a falar. Em troca de seu ato, exige a imediata dissolução da Sociedade de Magos. Agora com fama e poder, ele abandona a reclusão e vai para Londres, onde colabora com o governo no combate a Napoleão Bonaparte. Começa então a colocar em prática seu plano secreto de controlar a magia na Inglaterra. Tudo vai bem, até o momento em que seu discípulo, o arrogante e impetuoso Jonathan Strange, resolve se rebelar contra a visão restrita de Norrell sobre o lugar destinado à magia. Strange decide seguir seu próprio rumo como mago e resgatar os poderes do lendário Rei Corvo, mas acaba colocando em risco a si próprio, aos que o cercam e à toda a Inglaterra.

480282

Acontecimentos inusitados e personagens deste e do outro mundo, familiares e estranhos, atravessam o romance com uma boa dose de ironia e engenhosidade. Misturando ficção e fatos históricos, ‘Jonathan Strange & Mr. Norrell’ levou mais de dez anos para ser escrito e foi baseado em uma extensa pesquisa da autora sobre a história da magia inglesa. Apelidado de ‘Harry Potter para adultos’, o livro combina a mitologia fantástica de J.R.R. Tolkien com a comédia de costumes de Jane Austen, de quem Clarke é admiradora confessa, e ainda acena ao romantismo, à observação social de Charles Dickens e à literatura gótica de Anne Radcliffe.

Livro 2

Precisa escrever algo mais? Susanna Clark criou todo um mundo e lendas nele presentes e o livro nos parece ser “somente um dos livros sobre magia presentes nesse mundo”. Repleto de notas de rodapé citando lendas e explicando palavras pertencentes a esse mundo. Vale ressaltar o Rei Corvo, o pai da magia, um humano criado por criaturas fantásticas que é a base de toda a magia inglesa. Um dos reis da Inglaterra, mas que desapareceu e levou a magia junto dele. Norrell tem aversão ao Rei Corvo e deseja que todos o esqueçam, mas Strange almeja preparar e presenciar a volta de seu reinado. Assim é a dinâmica deste livro que ainda conta com ilustrações de Portia Rosenberg que contribuem para a imersão do livro. E é assim, repleto de lendas e histórias paralelas que as linhas de Clarke irão te cativar.

Filme

tumblr_npmqvbkXPV1qbfcx6o1_r1_540

O livro, que se tornou um best seller, foi adaptado e virou minissérie, produzida e transmitida pela BBC One, onde temos os atores britânicos Eddie Marsan e Bertie Carvel interpretando e protagonizando Mr. Norrell e Strange, respectivamente.  A série estreou em 2015, com sete episódios, e teve boa receptividade do público.

Neil

Bem, vamos encerrar, e que melhor forma de terminar o post, se não pelas palavras de Neil Gaiman, na introdução do livro: “Adorei o rabugento Norrell e o não tão irresponsável quanto parece Strange. E John Uskglass, o Rei Corvo, que não aparece no título do livro a menos que esteja se escondendo atrás do &, mas que mesmo assim paira por ali. Adorei os personagens secundários, as notas de rodapé e a autora que, tenho certeza, não é a sra. Clarke, mas uma personagem própria, que escreve o livro mais perto do tempo de Strange e Norrell do que do nosso”.  Até!!

Gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser.  E deixe seu comentário. É muito importante.  Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.

Jota Cortizo

Versión española: La casi extinción de la magia, en las tierras de la Reina – por Susanna Clarke.

Hoy, el PHANTASTICUS gustaría preguntarle que es lector de literatura fantástica. En su opinión “Jonathan Strange & Mr. Norrell” es un libro famoso? Piense. Piense un poco más. ¿Que tal? ¿Puedes responder? Creo que pocos lectores se arriesgarán a responder sí (yo incluso). Pero, hoy, vamos a intentar mostrar cuánto se reconoce este libro (en la crítica y en las ventas) como uno de los títulos más interesantes del género hecho en este siglo.

Para empezar, vamos a hablar un poco de quien escribió la obra. Estamos hablando de la escritora británica Susanna Mary Clarke. La autora nació en el condado de Nottingham y hoy tiene 58 años. “Jonathan Strange y Mr. Norrell” fue su primer libro y se llevó un poco más de diez años entre el inicio de su elaboración hasta la efectiva publicación en septiembre de 2004. El libro fue una gran apuesta de la editorial británica Bloomsbury, que adelantó un ” millón de libras para la escritora. Y en su primera obra S. Clarke remata 6 premios – incluso el “Hugo” y el “World Fantasy” (fuera más 4 nominaciones).

Para empezar, el libro ya llama la atención por la introducción del premiadísimo Neil Gaiman, y por supuesto genera toda una expectativa. En él, nos encontramos con una Inglaterra mágica, o que una vez ha sido. La magia no es un secreto para pocos, sino una ciencia. Los magos eran tan comunes como los médicos. Pero, por desgracia, eran. Estos fueron los tiempos de oro. Ahora sólo existen estudiosos de la magia, que leen libros y estudia sobre los magos que la practicaron. Esta es la Sociedad de York, una sociedad de magos, pero ninguno de ellos practicante. Es la mayor sociedad del tipo en Inglaterra.

La práctica de la magia fue considerada extinguida de Inglaterra desde los tiempos medievales del Rey Corvo. En 1806, aquellos que se titulan magos son sólo estudiosos de la historia de la magia. Pero, un día, dos de esos magos teóricos resuelven investigar los motivos de la desaparición de la magia. Y así conocen a Mr. Norrell, un mago recluso que desafía a todos al mostrar sus poderes. Para probar que la magia todavía existe, Mr. Norrell reúne a los magos teóricos en la catedral de York y hace que las estatuas de piedra empiecen a hablar. A cambio de su acto, exige la inmediata disolución de la Sociedad de Magos. Ahora con fama y poder, él abandona la reclusión y va a Londres, donde colabora con el gobierno en el combate a Napoleón Bonaparte. Comienza entonces a poner en práctica su plan secreto de controlar la magia en Inglaterra. Todo va bien, hasta el momento en que su discípulo, el arrogante e impetuoso Jonathan Strange, resuelve rebelarse contra la visión restringida de Norrell sobre el lugar destinado a la magia. Strange decide seguir su propio rumbo como mago y rescatar los poderes del legendario Rey Corvo, pero acaba poniendo en riesgo a sí mismo, a los que lo rodean ya toda Inglaterra. Acontecimientos inusitados y personajes de este y del otro mundo, familiares y extraños, atraviesan la novela con una buena dosis de ironía e ingeniosidad. La película se estrenará en el mes de mayo de este año, y se estrenará en el mes de mayo. El libro combina la mitología fantástica de JRR Tolkien con la comedia de las costumbres de Jane Austen, de quien Clarke es admiradora confesa, y aún agita al romanticismo, a la observación social de Charles Dickens ya la literatura gótica de Anne Radcliffe.

¿Necesita escribir algo más? Susanna Clark creó todo un mundo y leyendas en él presentes y el libro nos parece ser “sólo uno de los libros sobre magia presentes en ese mundo”. Repleto de notas a pie de página citando leyendas y explicando palabras pertenecientes a ese mundo. Vale resaltar al Rey Corvo, el padre de la magia, un humano creado por criaturas fantásticas que es la base de toda la magia inglesa. Uno de los reyes de Inglaterra, pero que desapareció y llevó la magia junto a él. Norrell tiene aversión al Rey Corvo y desea que todos lo olviden, pero Strange desea preparar y presenciar la vuelta de su reinado. Así es la dinámica de este libro que aún cuenta con ilustraciones de Portia Rosenberg que contribuyen a la inmersión del libro. Y es así, repleto de leyendas e historias paralelas que las líneas de Clarke te cautivarán.

El libro, que se convirtió en un best seller, fue adaptado y se convirtió en miniserie, producida y transmitida por la BBC One, donde tenemos a los actores británicos Eddie Marsan y Bertie Carvel interpretando y protagonizando a Mr. Norrell y Strange, respectivamente. La serie se estrenó en 2015, con siete episodios, y tuvo buena receptividad del público.

Bueno, vamos a terminar, y que mejor forma de terminar el post, si no por las palabras de Neil Gaiman, en la introducción del libro: “Me encantó el rabioso Norrell y el no tan irresponsable como parece Strange. Y John Uskglass, el Rey Corvo, que no aparece en el título del libro a menos que se esté escondiendo detrás del &, pero que aun así pase por allí. Me encantó los personajes secundarios, las notas al pie y la autora que, estoy seguro, no es la sra. Clarke, pero un personaje propio, que escribe el libro más cerca del tiempo de Strange y Norrell que del nuestro. ¡¡Hasta!!

¿Te gustó el post? Aprovecha el blog y lee la cantidad de mensajes que desea. Y deja tu comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, dejar una sugerencia. Nos veremos en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

en.wikipedia.org/wiki/Susanna_Clarke

pensador.com/melhores_livros_de_fantasia/

leitorcabuloso.com.br/2015/07/resenha-jonathan-strange-mr-norrell-da-susana-clarke-editora-cia-das-letras/

saraiva.com.br/jonathan-strange-mr-norrell-181841.html

lwcurrey.com/pages/books/141186/susanna-clarke/jonathan-strange-mr-norrell

bloomsbury.com/us/jonathan-strange-mr-norrell-9781582346038/

bloomsbury.com/us/jonathan-strange-and-mr-norrell-9781620409909/

c.wallhere.com/photos/e0/e8/horse_wood_magic_wind_transformation-786426.jpg

livrosemserie.com.br/2015/06/17/resenha-fora-de-serie-jonathan-strange-mr-norrell/

seattletimes.nwsource.com/ABPub/2004/09/03/2002025499.jpg

en.wikipedia.org/wiki/Jonathan_Strange_&_Mr_Norrell

omelete.com.br/series-tv/artigo/jonathan-strange-mr-norrell-nossa-serie-nao-e-como-once-upon-a-time-que-depois-de-um-tempo-voce-nao-aguenta-mais-diz-produtor/

showdomedo.blogspot.com.br/2017/02/os-druidas.html

i0.wp.com/nerdgeekfeelings.com/wp-content/uploads/2015/05/tumblr_mo4wpzyuvf1qgy67co1_1280.jpg?resize=1024%2C747

nerdgeekfeelings.com/video-jonathan-strange-mr-norrell-veja-o-1o-trailer-da-serie-de-tv/

bookwormscientist.com/eu-finalmente-li-jonathan-strange-mr-norrell/

bookwormscientist.com/wp-content/uploads/2017/07/7b7a223d53a1861728995706e1858c1c-d909m4e.jpg

i.ytimg.com/vi/qo9Iz8H8COU/hqdefault.jpg

farfarawaysite.com/merlin/season1/promo/1000/camelot/4.jpg

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014

Categorias

  • Aliens
  • Androides
  • Anjos
  • apocalipse
  • Assassinos
  • best sellers
  • Bestsellers
  • Big Brother
  • Caminhantes
  • Castelos
  • Celtas
  • cidades perdidas
  • Cinema
  • Clássicos
  • Clones
  • Conan
  • contos de fadas
  • Crise nos livros
  • D & D
  • Dan Brown
  • deuses
  • Dinossauros
  • distopia
  • Doppelgänger
  • Dragões
  • Drones
  • Duelos mágicos
  • Dune
  • Dupla personalidade
  • Edgar Allan Poe
  • Efeitos especiais
  • Escolas de Magia
  • Escravidão
  • Espionagem
  • Exército de clones
  • Fantasia Épica
  • Fantasia Heroica
  • Fantasia Histórica
  • Fantasia Medieval
  • Fantasmas
  • faroeste
  • Feiticeira
  • Feministas
  • Ficção Científica
  • Ficção Horror
  • fim da humanidade
  • Fortalezas
  • Futuro dos livros
  • futurologia
  • Game of Thrones
  • Gangues
  • george martin
  • Gigantes
  • Grandes mestre da literatura
  • Guerra
  • Guerra nas estrelas
  • Guerreiros
  • Gulliver
  • H. P. Lovecraft
  • Halloween
  • harry potter
  • HBO
  • Heráldica
  • Histórias infantis
  • Horcrux
  • horror
  • Idealismo transcendental
  • Inteligência Artificial
  • Irmãos Grimm
  • Júlio Verne
  • JK Rowling
  • Jornada nas estrelas
  • Ladrões
  • Lista de futuros alternativos na ficção
  • Literatura Fantástica
  • Livros de fantasia
  • magia
  • Matrix
  • máquina do tempo
  • medo
  • Mercado Editorial
  • Mestres do terror
  • mitologia
  • mitologia celta
  • mitologia nórdica
  • Mitologia oriental
  • Mochileiro da Galáxia
  • Monstros
  • Monteiro Lobato
  • Morte
  • Mulheres fortes
  • Mundos paralelos
  • Natal
  • neil gaiman
  • nonsense
  • Novos Mundos
  • Paradoxo do Tempo
  • Pesquisa de leitura no Brasil
  • Piratas
  • Planetas
  • Policial sobrenatural
  • prêmio hugo
  • prêmio nebula
  • Preconceito
  • Racismo
  • Reality Shows
  • Recuperação Judiacial
  • Reis e rainhas
  • Religião
  • Religiões antigas
  • saga espacial
  • Símbolos
  • Sem categoria
  • seres fantásticos
  • Skywalker
  • Soldados prisioneiros
  • star trek
  • Star Wars
  • Steampunk
  • stephen king
  • Templários
  • Terror
  • Tesouro
  • tolkien
  • Tradição oral das histórias
  • Unicórnio
  • Vampirismo
  • Vampiros
  • Viagem Fantástica
  • viagem no tempo
  • viagens espaciais
  • viagens no tempo
  • Vilões
  • Vingança
  • Violência
  • Visão de futuro

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Crie um website ou blog gratuito no WordPress.com.

Cancelar
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies