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O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: Geralt de Rívia, The Witcher e a Netflix.

Olá para todxs.  O PHANTASTICUS já havia escrito (um pouco e após uma dica de um leitor) sobre Geralt de Rívia e a saga “Wiedźmin” (em polônes) “The Witcher” (em inglês).  Foi em 18 de fevereiro de 2017 no post “O Bruxo Geralt de Rívia e seu criador Andrzej Sapkowski”.

jotacortizo.wordpress.com/2017/02/18/o-bruxo-geralt-de-rivia-e-seu-criador-andrzej-sapkowski/

Andrzej Sapkowski

Foi um achado, ter contato com a obra do polonês Andrzej Sapkowski – muito pouco divulgado no Brasil.  E eis que a Netflix fecha o ano com um último grande lançamento:

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The Witcher. A série é estrelada por Henry Cavill (isto mesmo, o Superman).  Muitos já falam que será a nova “Game of Thrones”.  Mas, precisamos ver para crer.  Mas, vamos voltar aos livros de Sapkowski.

“Wiedźmin” é uma série de livros de fantasia, que surgiu durante a década de 1980, na Polônia. Em 1986, o autor enviou um conto chamado “O Bruxo” para um concurso da revista “Fantastyka”.

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33 anos depois a revista agora chamada “Nowa Fantastyka” vem com uma edição especial e uma série de matérias e entrevistas sobre a série da Netflix.

Bem, falando do conto, a história acompanha um mutante matador de monstros, contratado por um rei para reverter uma maldição. O conto não venceu a disputa – ficou em terceiro lugar -, mas teve resposta muito positiva – o bastante para que Sapkowski continuasse a escrever histórias utilizando o tal mutante, chamado de Geralt de Rivia. Assim, durante o restante dos anos 80, o autor continuou expandindo esse universo com vários contos isolados – mais tarde reunidos em duas coletâneas, “Ostanie życzenie” (O Último Desejo) e “Miecz przeznaczenia” (A Espada do Destino). Já em 1994, Sapkowski elevou sua criação com “Krew elfów” (O Sangue dos Elfos), início de uma saga de cinco romances estrelados por Geralt e outras personagens recorrentes dos contos.

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Os livros seguintes foram: “Czas pogardy” (Tempo do Desprezo), “Chrzest ognia” (Batismo de Fogo), “Wieża Jaskółk” (A Torre da Andorinha), “Pani Jeziora” (A Senhora do Lago) e “Sezon burz” (Tempo de Tempestade).

Seja nos contos, romances ou adaptações, “The Witcher” gira em torno de Geralt de Rivia. O protagonista é um bruxo – ou witcher, no original -, humanos que, quando jovens, passam por rigorosos e sofridos testes químicos que elevam suas capacidades. O processo, chamado de “Teste das Ervas”, é tão doloroso que apenas três entre dez aprendizes sobrevivem. Os que vivem, porém, tornam-se altamente treinados no combate de espadas, agilidade e conhecimento dos vários monstros que habitam esse universo. Com todas essas habilidades, os witchers são especialistas em matar monstros, prestando seus serviços a quem necessita (e claro, paga). Dessa forma, Geralt pode tanto transitar entre os plebeus, como aldeias atacadas por criaturas, ou entre a realeza, para solucionar problemas mais extremos.

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É bom ressaltar que bruxos são mercenários. Eles seguem um código de honra, que dita tanto quanto cobrar pelos serviços, como impõem limites às tarefas. Um Witcher, por exemplo, não pode ser pago para assassinar outro humano. Isso, é claro, não significa que todos seguem isso estritamente, nem que as pessoas não tentam se aproveitar dos profissionais. Por conta disso, Geralt frequentemente se vê em situações em que seus contratantes esperam que ele suje as mãos por eles.

O autor, utilizou muitas informações relacionadas a mitologia eslava.

De acordo com o Livro de Veles, a religião eslava reconhece três reinos, que possuem ênfase particularmente dos neopaganistas que se baseiam no Livro de Veles. O principal símbolo das ideias cosmogônicas dos eslavos era a Árvore do Mundo, ou Yggdrasil como era também conhecida pelos escandinavos. Os eslavos imaginavam que todos os três reinos eram situados verticalmente numa gigantesca árvore de carvalho, que segura todo o universo. Em sua copa estava o céu/paraíso eslavo, conhecido como Svarga, residência de Svarog ou Iriy. Nas raízes do carvalho estava o inferno, residência de Chernobog, Morana e Zmey. Os três reinos são:

 

Yav, o mundo material; está no tronco da Árvore do Mundo, é onde estão as criaturas vivas, etc.;

Nav, o mundo imaterial;

Prav, são as leis que governam os outros dois mundos.

Hoje, sucesso mundial, há poucos anos os livros eram um sucesso restrito a Polônia.  A série literária só ficou conhecida ao redor do mundo por causa dos games.  Isso mesmo. Em 2007, com o lançamento do primeiro jogo de “The Witcher” pela “CD Projekt Red”, os Estados Unidos e o Reino Unido começaram a despertar o interesse pela franquia. A popularidade estourou com o lançamento de “The Witcher 3: Wild Hunt”, o que fez com que os livros fossem traduzidos para diversos idiomas.  Daí para a “explosão” mundial foi um “pulo”.

Os livros podem ser divididos em dois grupos: Um grupo – As histórias curtas originais, coletadas em duas antologias. E outro grupo – Os romances que são conhecidos internacionalmente como “A Saga do Sangue dos Elfos”.

Andrzej Sapkowski conseguiu reunir bem o estilo russo/polonês (o estilo mais teatral e da tradição do conto russo) e as tiradas clássicas da literatura de fantasia, criando algo bem original e interessante.  O mundo de Geralt de Rívia é nebuloso e por vezes é chamado de Terra Média da cultura polonesa.  Geralt é um bruxo de humor ácido e sarcástico até o último fio de cabelo.  Um lobo solitário.  Vale ressaltar que ele não é um herói. Segue um código pessoal de justiça.  Nas linhas de “The Witcher” não há uma linha nítida entre o bem e o mal. Aqui tudo se mistura numa complicada esfera social. Neste mundo há um punhado de raças não humanas, e nem todas desfrutam do glamour de serem diferentes, muito pelo contrário, sofrem preconceito e indiferença da sociedade preponderante – um pequeno exemplo, é que onde os elfos de Tolkien eram símbolos de luz e sabedoria, no mundo de Geralt são tratados com desprezo e arrogância, quase que marginalizados, vivendo às margens da sociedade ou em reservas.

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Bem.  Vamos encerrar por hoje.   Gostaria de lembrar que no próximo dia 27 de dezembro o blog completa 5 anos.  São muitas emoções.  Visite o blog e leia muito.  Se gostou, curta.  Se não, sua crítica sempre será válida.  E deixe, também, sugestões.

Até logo.  Vejo todos vocês no próximo post.

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Jota Cortizo

Versión española: Geralt de Rivia y Netflix.

Hola a todos PHANTASTICUS ya había escrito (un poco y después de un consejo de un lector) sobre Geralt de Rivia y la saga “Wiedźmin” (en polaco) “The Witcher”. Fue el 18 de febrero de 2017 en el post “La Bruja Geralt de Rivia y su creador Andrzej Sapkowski”.

jotacortizo.wordpress.com/2017/02/18/o-bruxo-geralt-de-rivia-and-your-creator-andrzej-sapkowski/

Fue un hallazgo tener contacto con el trabajo del polaco Andrzej Sapkowski, muy poco publicitado en Brasil. Y aquí Netflix cierra el año con un último gran lanzamiento: The Witcher. La serie está protagonizada por Henry Cavill (este es Superman). Muchos ya dicen que será el nuevo “Juego de Tronos”. Pero necesitamos verlo para creerlo. Pero volvamos a los libros de Sapkowski.

“Wiedźmin” es una serie de libros de fantasía que surgieron durante la década de 1980 en Polonia. En 1986, el autor envió una historia corta llamada “La bruja” a un concurso en la revista “Fantastyka”.

33 años después, la revista ahora llamada “Nowa Fantastyka” viene con un número especial y una serie de historias y entrevistas sobre la serie de Netflix.

Bueno, hablando de la historia, la historia sigue a un asesino de monstruos mutantes contratado por un rey para revertir una maldición. El cuento no ganó la disputa, quedó en tercer lugar, pero tuvo una respuesta muy positiva, suficiente para que Sapkowski continúe escribiendo historias usando este mutante, llamado Geralt de Rivia. Por lo tanto, durante el resto de la década de 1980, el autor continuó expandiendo este universo con varios cuentos aislados, más tarde reunidos en dos colecciones, “Ostanie życzenie” (El último deseo) y “Miecz przeznaczenia” (La espada del destino). Ya en 1994, Sapkowski elevó su creación con “Krew elfów” (The Elf Blood), el comienzo de una saga de cinco novelas protagonizadas por Geralt y otros personajes recurrentes de cuentos.

Los siguientes libros fueron: “Czas pogardy” (Tiempo de desprecio), “Chrzest ognia” (Bautismo de fuego), “Wieża Jaskółk” (La torre Swallow), “Pani Jeziora” (La dama del lago) y “Sezon burz” “(Tiempo de tormenta).

Ya sea en cuentos, novelas o adaptaciones, “The Witcher” gira en torno a Geralt de Rivia. El protagonista es un mago, o brujo en el original, humanos que, cuando son jóvenes, se someten a pruebas químicas rigurosas y rigurosas que mejoran sus habilidades. El proceso, llamado “Prueba de hierbas”, es tan doloroso que solo tres de cada diez estudiantes sobreviven. Sin embargo, los que viven se vuelven altamente entrenados en la lucha con espadas, la agilidad y el conocimiento de los diversos monstruos que habitan este universo. Con todas estas habilidades, los brujos son expertos en matar monstruos, prestando sus servicios a los necesitados (y, por supuesto, a pagar). De esta manera, Geralt puede moverse entre plebeyos, como pueblos atacados por criaturas, o entre realeza, para resolver problemas más extremos.

Es bueno señalar que las brujas son mercenarias. Siguen un código de honor, que dicta tanto como cobrar por los servicios, ya que imponen límites a las tareas. A Witcher, por ejemplo, no se le puede pagar por asesinar a otro humano. Esto, por supuesto, no significa que todos sigan esto estrictamente, ni que las personas no traten de aprovecharse de los profesionales. Debido a esto, Geralt a menudo se encuentra en situaciones en las que sus contratistas esperan que se ensucie las manos por ellos.

El autor utilizó mucha información relacionada con la mitología eslava.

Según el Libro de Veles, la religión eslava reconoce tres reinos, que son particularmente enfatizados por los neopaganistas que confían en el Libro de Veles. El símbolo principal de las ideas cosmogónicas eslavas era el Árbol del Mundo, o Yggdrasil, como también lo conocían los escandinavos. Los eslavos imaginaron que los tres reinos estaban situados verticalmente en un gigantesco roble que sostiene todo el universo. En su corona estaba el cielo / paraíso eslavo, conocido como Svarga, residencia de Svarog o Iriy. En las raíces del roble estaba el infierno, hogar de Chernobog, Morana y Zmey. Los tres reinos son:

 

Yav, el mundo material; está en el tronco del Árbol del Mundo, es donde están las criaturas vivientes, etc.

Nav, el mundo inmaterial;

Prav, son las leyes las que gobiernan los otros dos mundos.

Hoy, un éxito mundial, hace unos años los libros fueron un éxito restringido a Polonia. La serie literaria solo se conocía en todo el mundo debido a los juegos. Eso mismo. En 2007, con el lanzamiento del primer juego de “The Witcher” por “CD Projekt Red”, los Estados Unidos y el Reino Unido comenzaron a despertar interés en la franquicia. La popularidad estalló con el lanzamiento de “The Witcher 3: Wild Hunt”, que llevó a la traducción de los libros a varios idiomas. Por lo tanto, la “explosión” mundial fue un “salto”.

Los libros se pueden dividir en dos grupos: un grupo: los cuentos originales, recopilados en dos antologías. Y otro grupo: las novelas que se conocen internacionalmente como “The Elf Blood Saga”.

Andrzej Sapkowski pudo reunir bien el estilo ruso / polaco (el estilo más teatral y la tradición del cuento ruso) y los contornos clásicos de la literatura fantástica, creando algo muy original e interesante. El mundo de Rivia de Geralt es nebuloso y a veces se le llama la Tierra Media de la cultura polaca. Geralt es un mago agrio y sarcástico hasta el último pelo. Un lobo solitario Es de destacar que él no es un héroe. Sigue un código personal de justicia. En las líneas de “The Witcher” no hay una línea clara entre el bien y el mal. Aquí todo se funde en una complicada esfera social. En este mundo hay un puñado de razas no humanas, y no todas disfrutan del glamour de ser diferentes, por el contrario, sufren prejuicios e indiferencia de la sociedad con sobrepeso: un pequeño ejemplo es donde los elfos de Tolkien eran símbolos de luz y sabiduría, En el mundo de Geralt son tratados con desprecio y arrogancia, casi marginados, viviendo al margen de la sociedad o en reserva.

Bueno, terminemos por hoy. Me gustaría recordarles que el 27 de diciembre el blog tendrá 5 años. Hay muchas emociones Visita el blog y lee mucho. Si te gusta, disfrútalo. Si no, su crítica siempre será válida. Y deja también sugerencias.

Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: xxxxxx

valedopontar.com.br/wp-content/uploads/2019/11/the-witcher-fantastyka.jpg

omelete.com.br/netflix/the-witcher-tudo-que-voce-precisa-saber-entenda#5

pt.wikipedia.org/wiki/Wiedźmin

salaodejogos.net/wp-content/uploads/2018/09/Henry-Cavill-Witcher-Geralt.jpg

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ovicio.com.br/guia-introdutorio-para-os-livros-e-quadrinhos-de-the-witcher/

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