• Sobre

PHANTASTICUS

~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.

PHANTASTICUS

Arquivos de Categoria: prêmio nebula

O estranho e o bizarro da New Weird

21 segunda-feira out 2019

Posted by jotacortizo in Aliens, Androides, Anjos, apocalipse, best sellers, Cinema, Clássicos, distopia, Feministas, Ficção Científica, Ficção Horror, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, H. P. Lovecraft, horror, Inteligência Artificial, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Mestres do terror, Mochileiro da Galáxia, Monstros, Mundos paralelos, nonsense, prêmio nebula, Sem categoria, Steampunk, stephen king, Terror, Vampirismo, Vampiros, Viagem Fantástica, Vilões, Visão de futuro

≈ 1 comentário

Tags

Ação, Aliens, crime, Ficção Científica, Futuro, horror, sci fi, Steampunk, Terror

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: O estranho e o bizarro da New Weird.

EHJjwLFWwAEqlXH

Olá para todos.  Hoje o PHANTASTICUS busca dar um pouco mais de luz para uma das variações, ou melhor, de um subgênero da Fantasia/Ficção.  Vamos falar um pouco de (ou da) “New Weird” (que na tradução literal pode ser entendida como “Novo Estranho”).  Me assustei no início – e depois lendo – mais ainda.  Há uma grande evolução na formatação dos subgêneros da Ficção.  Se pensarmos bem, desde que o mundo é mundo, o ser humano se esforça (muito) para determinar caixinhas para seus “assuntos”. Classificar está em nosso DNA. Gostamos de ter controle sobre o que algo é (ou significa) e sobre o que ele não é, na ideia de formar um sentimento de segurança e previsibilidade.

EG_v7c-XYAAB6YH

Sou do tempo em que estávamos restritos ao um gênero literário (o Fantástico) e seus três gêneros – fantasia, ficção científica e terror.  Mas, estes tempos já se foram.  O mercado se segmentou, e com isso “fraturou” a literatura, que se enclausura nos três conjuntos citados: FC (espaçonaves, alienígenas, viagens no tempo), fantasia (castelos, dragões, magia) e horror (vampiros, monstros, criaturas malignas em geral). Busquei me aprofundar – um pouco – no assunto e encontrei mais de vinte subgêneros apenas para a SciFi (Ficção Científica – FC).  Vou listá-los agora.  Prestem atenção, pois há algumas similaridades e muitas diferenças entre eles:

AFROFUTURISTA – Narrativa que combina ficção científica e cosmologia africana;

CIBERPUNK – Ficção que mescla ciência e tecnologia avançadas (cibernética, informática, neuro próteses, realidade virtual) e um certo grau de desordem social.  Diversos derivados estão “nascendo” e aí vão alguns deles:

NANOPUNK – Descreve um mundo em que os nanites são amplamente utilizados e as nanotecnologias são as forças tecnológicas predominantes na sociedade.

BIOPUNK – Se concentra nas implicações da biotecnologia e não na tecnologia da informação. O biopunk está preocupado com a biologia sintética. Ele é derivado do cyberpunk envolvendo hackers, megaempresas de biotecnologia e agências governamentais opressivas que manipulam o DNA humano.

STEAMPUNK – Ficção ambientada numa Era Vitoriana (meados do século XIX) alternativa, tecnologicamente avançada, em que máquinas complexas são movidas não pela eletricidade, mas pelo vapor.

DIESELPUNK – É um derivado do subgênero que apresenta um estilo de arte baseado na estética popular entre a Primeira Guerra Mundial e o final da Segunda Guerra Mundial. O estilo combina as influências artísticas e de gênero do período (incluindo revistas de celulose, filmes seriados, filmes noir, art deco e pin-ups em tempos de guerra) com tecnologia retro futurista e sensibilidades pós-modernas.

STONEPUNK – Refere-se a trabalhos realizados aproximadamente durante a Idade da Pedra, nos quais os personagens utilizam a Revolução Neolítica – uma tecnologia construída a partir de materiais mais ou menos consistentes com o período, mas possuindo complexidade e função anacrônicas.

Temos ainda mais um punhado de termos divergentes com base nos conceitos gerais de ciber e steampunk. Estes são tipicamente considerados não oficiais – mas, ainda estamos buscando as caixinhas para enquadrar os estilos e formatos.

DISTOPIA – Ramo da FC ambientado em um Estado futuro totalitário, em que há um opressivo controle da sociedade;

ESOTÉRICA – Narrativa que aproxima o conhecimento mensurável (ciência) do conhecimento paranormal (ocultismo);

EXOBIOLÓGICA – Ramo da FC que trata das excêntricas formas de vida alienígena;

FC HARD – Subgênero caracterizado por seu interesse nas leis da biologia, da química e da física, no detalhe tecnológico e na absoluta precisão científica;

FC SOFT (também chamada de new wave) – Subgênero cujas tramas tendem a privilegiar os dramas humanos, os relacionamentos e sentimentos, deixando em segundo plano os detalhes do instrumental tecnológico e das leis físicas;

FEMINISTA – Narrativa que veicula a crítica feminista contra a opressão machista e patriarcal;

HISTÓRIA ALTERNATIVA – Ficção cuja trama transcorre num mundo em que a História possui um ponto de divergência em relação à História como nós a conhecemos;

IMORTALIDADE – Narrativa em que a biotecnologia investiga certos meios de neutralizar o processo de envelhecimento, com o objetivo de aumentar indefinidamente a expectativa de vida;

IMPÉRIO GALÁCTICO – Narrativa sobre um império disseminado por toda uma galáxia, conectando milhares de planetas e milhões de civilizações;

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – Subgênero que trata de softwares, robôs e androides tão ou mais inteligentes do que os seres humanos que os criaram;

INVASÃO ALIENÍGENA – Subgênero no qual uma sociedade extraterrestre tecnologicamente superior invade a Terra com o intuito de tomar o lugar da espécie humana ou de escravizá-la ou, em alguns casos, para usar os humanos como alimento;

PÓS-APOCALIPSE – Narrativa ambientada em um mundo quase sem ninguém, devastado por uma guerra ou uma pandemia;

PRIMEIRO CONTATO – Narrativa sobre o primeiro encontro entre humanos e alienígenas;

REALIDADE PARALELA – Subgênero que trata das outras realidades que coexistem e se comunicam com a nossa, podendo ser acessadas por meio de portais físicos ou mentais;

SATÍRICA – Ficção que se apropria dos principais elementos dos outros subgêneros, exagerando-os ou distorcendo-os;

SPACE OPERA – Ramo da FC que enfatiza a aventura heroica, a ação interplanetária, os cenários exóticos e o enfrentamento épico;

UFOLÓGICA – Narrativa sobre o fenômeno dos discos voadores, normalmente avistados em condições imprecisas, podendo ou não ocorrer uma abdução alienígena;

UNIVERSO PARALELO – Subgênero sobre outro(s) universo(s), separado(s) de nosso próprio universo, mas com pontos de contato, em certos casos formando um multiverso;

VIAGEM NO TEMPO – Ficção baseada no conceito de mover-se para trás e para frente na linha do tempo, de um modo análogo à mobilidade no espaço;

VIDA EXTRATERRESTRE – Narrativa sobre a viagem a outros planetas, e sobre os seres vivos, inteligentes ou não, que vivem lá;

E por último o subgênero escolhido para o post de hoje:

EHUtZ67W4Ac4q6P

weirdtales

NEW WEIRD – (Novo Estranho/Esquisito) Ficção que mistura os três gêneros da literatura especulativa: ficção científica, horror e fantasia, não raro absorvendo elementos também da ficção policial. Começou nos anos 90 (tendo seu epicentro em Londres) e se desenvolveu em uma série de romances e histórias publicados de 2001 a 2005. M. John Harrison é creditado com a criação do termo na introdução da novela de China Miéville – “The Tain” (2002). “Weird” (estranho, insólito, bizarro) é um termo frequente na literatura fantástica, principalmente através da revista “Weird Tales” (na tradução literal “Contos Estranhos”), que revelou H. P. Lovecraft e outros grandes autores. Os escritores envolvidos, no subgênero, são principalmente romancistas que são considerados parte dos gêneros de terror ou ficção especulativa, mas que frequentemente cruzam as fronteiras de gênero. Autores notáveis ​​incluem Becky Chambers, KJ Bishop, Steve Cockayne, Paul Di Filippo, M. John Harrison, Thomas Ligotti, Ian R. MacLeod, China Miéville, Alastair Reynolds, Justina Robson, Oh Seong-dae, Steph Swainston e Jeff VanderMeer, entre muitos outros.

Becky
The Long Way to a Small, Angry Planet

De B. Chambers temos o romance “The Long Way to a Small, Angry Planet” (O longo caminho para um planeta pequeno e irritado) publicado em 2014.

Fugindo de sua antiga vida, Rosemary Harper se junta à tripulação multiespécies do “Wayfarer” como atendente de arquivos e os segue em suas várias missões em toda a galáxia. O romance se preocupa mais com o desenvolvimento do personagem do que com a aventura. Cada membro da equipe tem uma história que se desenrola ou uma crise a enfrentar. Eles encontram vários ambientes alienígenas no caminho lento para o seu destino.

Foi selecionado para o Prêmio Arthur C. Clarke de 2016, e ganhou uma indicação para o ” Sydney James Bounds Award” de 2016 do “British Fantasy Awards” de Melhor Escritor Iniciante em 2016.

Jeff
Southern Reach

E um outro ótimo romance do subgênero é do escritor norte americano Jeff VanderMeer.  “Annihilation” (Aniquilação) foi publicado em 2014 e ganhou o prêmio “Nebula” 2015 de melhor romance e o prêmio “Shirley Jackson” 2014 de melhor romance – o primeiro volume da trilogia “Southern Reach” (Comando Sul).  O livro descreve uma equipe de quatro mulheres (bióloga, antropóloga, psicóloga e agrimensora – é a ciência, que se utiliza de conhecimentos da geomática, como ferramenta para a aquisição e gerenciamento de dados espaciais necessários como parte de operações científicas, administrativas, legais e técnicas, envolvidas no processo de produção e gerenciamento de informação espacial, notadamente de campos ou propriedades rurais) que partiram para uma área conhecida como Área X. A área é abandonada e isolada do resto da civilização. Eles são a 12ª expedição. As outras expedições foram repletas de desaparecimentos, suicídios, cânceres agressivos e traumas mentais.  Os demais livros da trilogia – também publicados em 2014 – são “Authority” (Autoridade) e “Acceptance” (Aceitação).

Bem, voltando ao subgênero, tentamos “sair da caixa” e pensar.  Os muitos críticos do movimento acabam errando quando pensam que “new weird” é só uma reunião de jovens iconoclastas (membro do movimento de contestação à veneração de ícones). Os que defendem o “rótulo” vão buscar sua origem na primeira metade do século passado, nos livros do americano H.P. Lovecraft (1890-1937).  Ele, de forma genial, misturou ficção científica, horror e fantasia numa “pulp fiction” em que aliens são deuses e monstros são anjos caídos.

Assim sendo, tentar entender este movimento de ruptura – de fragmentação – é uma das missões do blog.  O PHANTASTICUS não se prende a estruturas pré-definidas e tampouco se junto a grupinhos para rotular coisas.  O blog se atualiza a cada segundo, buscando entender os rumos da LitFan.  O que nos caracteriza é entender e aplicar (já que também sou escritor) a mistura ilimitada de gêneros.

bergson-960x1024

Fecho o post aqui, com um pequeno texto de Henri Bergson, que foi um filósofo e diplomata francês, laureado com o Nobel de Literatura de 1927.

“De um mal-entendido sobre isso é que nasceu a celeuma entre o realismo e o idealismo na arte. Sem dúvida, a arte nada mais é que uma visão mais direta da realidade. Mas essa pureza de percepção implica uma ruptura com a convenção utilitária, um desprendimento inato e especificamente localizado do sentido ou da consciência, enfim, certa imaterialidade de vida, que vem a ser o que sempre se chamou de idealismo. Por conseguinte, pode-se afirmar, sem jogar de modo algum com o sentido das palavras, que o realismo está na obra quando o idealismo está na alma, e que só à força de idealidade se toma contato com a realidade.”

Até logo.  Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: El extraño New Weird.

Hola para todos. Hoy PHANTASTICUS busca arrojar algo de luz sobre una de las variaciones, o más bien de un subgénero de fantasía / ficción. Hablemos un poco sobre (o) “New Weird” (que en la traducción literal se puede entender como “New Weird”). Al principio me sorprendió, y luego leí, aún más. Hay una gran evolución en el formato de los subgéneros de ficción. Si lo pensamos bien, dado que el mundo es mundo, el ser humano se esfuerza (difícilmente) por determinar las cajas para sus “asuntos”. La clasificación está en nuestro ADN. Nos gusta tener control sobre qué es algo (o qué significa) y qué no es, con la idea de formar una sensación de seguridad y previsibilidad.

Soy de la época en que estábamos restringidos a un género literario (el Fantástico) y sus tres géneros: fantasía, ciencia ficción y horror. Pero, estos tiempos se han ido. El mercado fue segmentado, y por lo tanto “fracturó” la literatura, que se incluye en los tres conjuntos mencionados: FC (naves espaciales, extraterrestres, viajes en el tiempo), fantasía (castillos, dragones, magia) y horror (vampiros, monstruos, criaturas malvadas). en general). Traté de profundizar en el tema y encontré más de veinte subgéneros solo para SciFi (Science Fiction – FC). Los enumeraré ahora. Presta atención, ya que hay algunas similitudes y muchas diferencias entre ellas:

AFROFUTURISTA – Narrativa que combina ciencia ficción y cosmología africana;

CIBERPUNK – Ficción que combina ciencia y tecnología avanzadas (cibernética, informática, neuroprótesis, realidad virtual) y cierto grado de desorden social. Varios derivados están “naciendo” y estos son algunos de ellos:

NANOPUNK – Describe un mundo donde los nanitos son ampliamente utilizados y las nanotecnologías son las fuerzas tecnológicas predominantes en la sociedad.

BIOPUNK: se centra en las implicaciones de la biotecnología en lugar de la tecnología de la información. Biopunk se preocupa por la biología sintética. Se deriva del ciberpunk que involucra piratas informáticos, megaempresas de biotecnología y agencias gubernamentales opresivas que manipulan el ADN humano.

STEAMPUNK – Ficción ambientada en una era victoriana tecnológicamente avanzada alternativa (mediados del siglo XIX), en la que las máquinas complejas no funcionan con electricidad sino con vapor.

DIESELPUNK: es un derivado de subgénero que presenta un estilo de arte basado en la estética popular entre la Primera Guerra Mundial y el final de la Segunda Guerra Mundial. El estilo combina las influencias artísticas y de género de la época (incluidas revistas de pulpa, seriales, películas noir, art deco y pin-ups de guerra) con tecnología retro futurista y sensibilidades posmodernas.

STONEPUNK: se refiere a trabajos realizados aproximadamente durante la Edad de Piedra, en los que los personajes usan la Revolución Neolítica, una tecnología construida a partir de materiales más o menos consistentes con el período, pero con una complejidad y función anacrónicas.

Todavía tenemos un puñado de términos divergentes basados ​​en los conceptos generales de ciber y steampunk. Por lo general, se consideran no oficiales, pero todavía estamos buscando las cajas para enmarcar los estilos y las formas.

DISTOPIA – Sede de FC ubicada en un estado futuro totalitario, donde existe un control opresivo de la sociedad;

ESOTÉRICA – Narrativa que aproxima el conocimiento medible (ciencia) al conocimiento paranormal (ocultismo);

EXOBIOLÓGICO: rama CF que se ocupa de formas de vida extrañas excéntricas;

FC HARD – Subgénero caracterizado por su interés en las leyes de biología, química y física, detalles tecnológicos y precisión científica absoluta;

FC SOFT (también llamada nueva ola): subgénero cuyas tramas tienden a favorecer los dramas, las relaciones y los sentimientos humanos, dejando atrás los detalles de los instrumentos tecnológicos y las leyes físicas;

FEMINISTA – Narrativa que transmite la crítica feminista contra la opresión machista y patriarcal;

HISTORIA ALTERNATIVA – Ficción cuya trama tiene lugar en un mundo donde la historia tiene un punto de divergencia de la historia tal como la conocemos;

Inmortalidad: narrativa en la que la biotecnología investiga ciertos medios para contrarrestar el proceso de envejecimiento con el objetivo de aumentar indefinidamente la esperanza de vida;

IMPERIO GALÁCTICO: narración sobre un imperio diseminado por una galaxia que conecta miles de planetas y millones de civilizaciones;

INTELIGENCIA ARTIFICIAL: un subgénero que se ocupa de software, robots y androides como o más inteligentes que los humanos que los crearon;

INVASIÓN EXTRANJERA – Un subgénero en el que una sociedad extraterrestre tecnológicamente superior invade la Tierra para tomar el lugar de la especie humana o esclavizarla o, en algunos casos, utilizar a los humanos como alimento;

POST-APOCALIPSIS: narrativa ambientada en un mundo sin casi nadie, devastada por la guerra o la pandemia;

PRIMER CONTACTO – Narrativa sobre el primer encuentro entre humanos y extraterrestres;

REALIDAD PARALELO – Subgénero que trata con otras realidades que coexisten y se comunican con la nuestra, y se puede acceder a través de portales físicos o mentales;

SATIR – Ficción que se apropia de los elementos principales de otros subgéneros, exagerándolos o distorsionándolos;

OPERA ESPACIAL – rama de FC que enfatiza la aventura heroica, la acción interplanetaria, el paisaje exótico y la confrontación épica;

UFOLÓGICO: narración sobre el fenómeno de los platillos voladores, generalmente visto en condiciones inexactas, y puede o no ocurrir una abducción extraterrestre;

UNIVERSO PARALELO – Subgénero sobre otros universos, separados de nuestro propio universo, pero con puntos de contacto, en algunos casos formando un multiverso;

VIAJE EN EL TIEMPO – Ficción basada en el concepto de moverse hacia adelante y hacia atrás en la línea de tiempo de una manera análoga a la movilidad espacial;

EXTRATEREST LIFE: narración sobre viajar a otros planetas y sobre seres vivos, inteligentes o no, que viven allí;

Y, por último, el subgénero elegido para la publicación de hoy:

NEW WEIRD – (New Strange / Bizarre) Ficción que mezcla los tres géneros de literatura especulativa: ciencia ficción, horror y fantasía, que a menudo absorbe elementos también de la ficción policial. Comenzó en la década de 1990 (teniendo su epicentro en Londres) y se ha convertido en una serie de novelas e historias publicadas de 2001 a 2005. Se le atribuye a M. John Harrison la creación del término en la introducción de la novela de China Miéville “The Tain”. (2002) “Extraño” (extraño, inusual, extraño) es un término frecuente en la literatura fantástica, principalmente a través de la revista “Weird Tales” (en la traducción literal “Strange Tales”), que reveló H. P. Lovecraft y otros grandes autores. Los escritores involucrados en el subgénero son principalmente novelistas que se consideran parte de los géneros del horror o la ficción especulativa, pero a menudo cruzan los límites de género. Autores notables incluyen Becky Chambers, KJ Bishop, Steve Cockayne, Paul Di Filippo, M. John Harrison, Thomas Ligotti, Ian R. MacLeod, China Miéville, Alastair Reynolds, Justina Robson, Oh Seong-dae, Steph Swainston y Jeff VanderMeer. muchos otros.

De B. Chambers tenemos la novela “El largo camino hacia un planeta pequeño y enojado”, publicada en 2014.

Escapándose de su vida anterior, Rosemary Harper se une al equipo de multiespecies Wayfarer como asistente de archivos y los sigue en sus diversas misiones en la galaxia. La novela trata más sobre el desarrollo del personaje que sobre la aventura. Cada miembro del equipo tiene que enfrentar una historia o crisis en desarrollo. Se encuentran con varios entornos alienígenas en el camino lento hacia su destino.

Fue seleccionado para el Premio Arthur C. Clarke 2016 y obtuvo una nominación para el “Premio Sydney James Bounds 2016” de los “British Fantasy Awards” al Mejor Escritor Principiante en 2016.

Y otra gran novela de subgénero es del escritor estadounidense Jeff VanderMeer. Annihilation se publicó en 2014 y ganó el Premio Nebula 2015 al Mejor Romance y el Premio Shirley Jackson 2014 al Mejor Romance, el primer volumen de la trilogía Southern Reach. El libro describe un equipo de cuatro mujeres (bióloga, antropóloga, psicóloga y agrimensora) que utilizan el conocimiento de la geomática como herramienta para adquirir y administrar los datos espaciales necesarios como parte de las operaciones científicas, administrativas, legales y científicas. técnicas, involucradas en el proceso de producción y gestión de información espacial, especialmente de campos o granjas) que han partido hacia un área conocida como Área X. El área está abandonada y aislada del resto de la civilización. Son la duodécima expedición. Las otras expediciones estuvieron plagadas de desapariciones, suicidios, cánceres agresivos y traumas mentales. Los otros libros de la trilogía, también publicados en 2014, son “Autoridad” y “Aceptación”.

Bueno, volviendo al subgénero, tratamos de salir de la caja y pensar. Los muchos críticos del movimiento salen mal cuando piensan que “nuevo extraño” es solo una reunión de jóvenes iconoclastas (un miembro del movimiento de veneración de iconos). Los defensores de la “etiqueta” encontrarán su origen en la primera mitad del siglo pasado en los libros del estadounidense H.P. Lovecraft (1890-1937). Él ingeniosamente mezcló la ciencia ficción, el horror y la fantasía en una pulp fiction donde los extraterrestres son dioses y los monstruos son ángeles caídos.

Por lo tanto, tratar de entender este movimiento de ruptura, de fragmentación, es una de las misiones del blog. PHANTASTICUS no está vinculado a estructuras predefinidas, ni se aferra a grupos para etiquetar cosas. El blog se actualiza cada segundo, buscando entender las instrucciones de LitFan. Lo que nos caracteriza es comprender y aplicar (como también soy escritor) la mezcla ilimitada de géneros.

Cierro la publicación aquí, con un breve texto de Henri Bergson, que era una f Filósofo y diplomático francés, galardonado con el Premio Nobel de Literatura de 1927.

“Es por un malentendido sobre esto que nació el caos entre el realismo y el idealismo en el arte. Sin lugar a duda, el arte no es más que una visión más directa de la realidad. Pero esta pureza de percepción implica una ruptura con la convención utilitaria, un desapego innato y específicamente localizado de significado o conciencia, en resumen, una cierta inmaterialidad de la vida, que siempre se ha llamado idealismo. Por lo tanto, se puede decir, sin jugar en absoluto con el significado de las palabras, que el realismo está en el trabajo cuando el idealismo está en el alma, y que solo por la fuerza de la idealidad tiene lugar el contacto con la realidad “.

Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: xxxxxx

bookwormscientist.com/wp-content/uploads/2017/10/21231240_228328871027927_6122995312564596985_n.jpg

bookwormscientist.com/e-esse-tal-de-new-weird-relato-de-uma-leitora-de-fantasia/

en.m.wikipedia.org/wiki/New_weird

candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1452

en.m.wikipedia.org/wiki/Nanopunk

pbs.twimg.com/media/EG_v7c-XYAAB6YH?format=png&name=small

en.m.wikipedia.org/wiki/Decopunk

rodadalei.com.br/wp-content/uploads/2017/07/bergson-960×1024.jpg

en.wikipedia.org/wiki/Annihilation_(VanderMeer_novel)

universofantastico.wordpress.com/2010/03/08/o-new-weird/

1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1803200617.htm

citacoes.in/citacoes/945905-henri-bergson-de-um-mal-entendido-sobre-isso-e-que-nasceu-a-cele/

pbs.twimg.com/media/EHJjwLFWwAEqlXH?format=jpg&name=small

fantasticursos.com/wp-content/uploads/2017/03/Insol-Imagem-destacada-2.jpg

pbs.twimg.com/media/EHUtZ67W4Ac4q6P?format=jpg&name=900×900

i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1405532474l/22733729.jpg

statelegitimacy.files.wordpress.com/2017/11/nrm_1409683091-southern-reach.jpg

i.correiobraziliense.com.br/nVzkBRgMSndIFfGJwmkqfLQP4QE=/675x/smart/imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/04/08/671842/20180407155704923325a.jpg

images.gr-assets.com/authors/1562580587p8/8389735.jpg

researchgrantservices.com/wp-content/uploads/2011/07/weirdtales.gif

A Devastação do planeta Terra, ficção ou uma realidade

31 sábado ago 2019

Posted by jotacortizo in apocalipse, best sellers, Clássicos, Efeitos especiais, Feministas, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, nonsense, Planetas, prêmio hugo, prêmio nebula, Preconceito, Racismo, Sem categoria, Viagem Fantástica, viagens espaciais

≈ 1 comentário

Tags

Ação, Astronauta, espaço, Ficção Científica, Futuro, livros, mulheres, sci fi, SciFi, universo

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A Devastação do planeta Terra, ficção ou uma realidade.

Olá para todos.  Bem, temos acompanhado, no noticiário de todo o planeta, os incêndios que estão consumindo muitos hectares da floresta amazônica.  Há suspeitas de que um dos muitos atos, que estão sendo investigados no âmbito do MPF, é o “Dia do Fogo”, um evento organizado por produtores rurais, sindicalistas, grileiros e comerciantes com objetivo de derrubar parte da floresta e plantar pasto (conforme notícia de diversos jornais).  Bem, apesar de você estar lendo um post do PHANTASTICUS, infelizmente, não é ficção.

Tudo tem de ser investigado e os criminosos julgados e punidos – independente de quem seja.  E que todos estes episódios sirvam como lição e que o povo pressione o(s) governante(s) a mudarem o curso desta trágica história e reverter a situação climática de nosso planeta.

Kowal1-500x496

Mas, seguindo nesta linha e mergulhando na ficção – que é o que efetivamente tratamos aqui – encontramos uma grande obra de uma sensacional autora surgida em 2004 e, finalmente, “catapultada” ao estrelato.  “The Calculating Stars” é um romance de ficção científica da escritora americana Mary Robinette Kowal. O livro foi publicado em 3 de julho de 2018.

Nota: É o primeiro livro da série “Lady Astronaut” e um prequel de seu conto de 2012 “The Lady Astronaut of Mars” (um conto de história alternativa/ficção científica).

Abertura

No romance, logo após o presidente Thomas Dewey levar os Estados Unidos à vitória na corrida espacial em 1952, um meteorito atinge a baía de Chesapeake, destruindo a maior parte da costa leste. Na sequência, a matemática e ex-piloto do WASP, Elma York, calcula que a mudança climática resultante tornará o planeta inabitável dentro de 50 anos. A humanidade precisa deixar o planeta.  Essa ameaça acelera os esforços para colonizar o espaço e leva Elma a ingressar na Coalizão Internacional Aeroespacial em sua tentativa de alcançar, primeiro a Lua, depois Marte.

A narrativa é mais complexa do que parece. M. R. Kowal foca principalmente no papel das mulheres, com Elma lutando contra o machismo para ter uma chance de se tornar astronauta. Lida também com o racismo (na vida real, só em 1978 um cubano foi ao espaço a convite dos soviéticos; o primeiro afro-americano só em 1983), preconceitos por conta de saúde mental (Elma sofre de ansiedade), a politicagem no programa espacial, e a descrença de alguns nas mudanças climáticas (reais) que o planeta atravessa – todos temas que infelizmente continuam atuais.

The Calculating Stars

Capa

Sinopse: Em uma noite fria de verão de 1952, um enorme meteorito caiu na Terra e obliterou a maior parte da costa leste dos Estados Unidos, incluindo Washington D.C. O cataclismo climático que se sucedeu irá logo tornar a Terra inabitável para a humanidade, assim como o último meteorito fez com os dinossauros. Esta ameaça que paira no ar obriga um esforço radicalmente acelerado para colonizar o espaço, e faz com que a maior parte da humanidade tome parte no processo.

A experiência de Elma York como uma piloto WASP e como matemática fornece a ela um lugar nos esforços da Coalização Aeroespacial Internacional para levar o homem à lua, como uma calculadora. Mas com tantas pilotos mulheres habilidosas e experientes e cientistas envolvidas com o programa, não leva muito tempo até que Elma comece a se questionar por que elas também não podem ir ao espaço.

A necessidade de Elma em se tornar a primeira Dama Astronauta é tão forte que mesmo as convenções mais comuns da sociedade não terão uma chance contra ela.

prc3aamios-nc3a9bula-e-hugolocusawards2019sliderflatNebula 1

A recepção de “The Calculating Stars” foi excepcional e o livro ganhou os Prêmios Nebula e Hugo 2019 de Melhor Romance e o Locus de 2019 de Melhor Romance de Ficção Científica.  Além disso, foi indicado ao Prêmio Sidewise de 2019 de Alternativa História e foi finalista no John W. Campbell Memorial Award de 2019 pelo melhor romance de ficção científica do ano.

A Publishers Weekly considerou a obra “excepcional”, com a vida pessoal de Elma “fornecendo um centro humano cativante para os antecedentes apocalípticos”.  James Nicoll elogiou M.R. Kowal por estar disposta a incluir questões raciais e de gênero historicamente precisas.

A autora soube, como ninguém, narrar a jornada de superação de um grupo de mulheres que sofrem todo o tipo de preconceitos para se tornarem astronautas. É uma ficção alternativa, mas totalmente baseada em preconceitos reais.  Seguir a narrativa de Elma é acompanhar uma verdadeira montanha-russa de emoções. Elma não é a personagem perfeita; longe disso. É introvertida, porém fala demais. Sofre com transtorno de ansiedade, muito por causa do preconceito de gênero que sofreu por toda a sua vida. É obcecada, e comete muitos erros ao longo do processo. É uma personagem falha, porém é tão humana que chega a doer.  Muitas de suas falas são poderosas e carregadas de emoção. A obsessão de Elma é algo saudável e é o que a guia por todas as suas conquistas. Mesmo que algumas delas ela não se dê conta até que alguém aponte a ela o que ela foi capaz de fazer.

Kowal tem a capacidade de imbuir suas histórias de uma vida rica, de puxar o coração empático do leitor, enquanto ainda os desafia a considerar os muitos temas que correm como tentáculos nas entrelinhas da narrativa. Sua obra é ao mesmo tempo encantadora e comovente, trágica e esperançosa. As maiores histórias são estratificadas e diferenciadas, e Kowal continua a provar que é mestre em pintar a vida nas telas ilimitadas da ficção científica e em criar universos que imploram para serem explorados – tudo dentro das rígidas limitações da ficção Seus livros nos trazem uma rica experiência que implora para ser lida repetidamente.

The Fated Sky
space-walk

Kowal começou essa história de trás para a frente, inclusive antes mesmo da publicação de Estrelas Além do Tempo. Em 2012 lançou em audiolivro (e depois online em texto) o conto “The Lady Astronaut of Mars”, em que uma veterana astronauta contempla uma última viagem espacial. Daí resolveu voltar ao começo. Já publicou a continuação de “The Calculating Stars”, “The Fated Sky”, em que expande alguns dos temas do primeiro, principalmente o racismo e os conflitos políticos em torno do programa espacial e do ceticismo quanto ao aquecimento global. Também lançou alguns contos intermediários, e já tem mais dois volumes a caminho previstos para 2020 e 2021. “The Calculating Stars” é um grande livro de Ficção Científica, não tanto pela inovação ou originalidade, mas pelo extremo detalhamento com que Kowal imagina e desenvolve a história.

Em resumo, é um livro imperdível!!!

Chegamos ao fim do post. Espero que todos vocês tenham gostado.    Aproveitem e entrem mais vezes no blog.  Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião.  É muito importante.

Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Devastación del planeta tierra, ficción o realidad.

Hola para todos. Bueno, hemos estado siguiendo, en las noticias de todo el planeta, los incendios que están consumiendo muchas hectáreas de la selva amazónica. Se sospecha que uno de los muchos actos que se investigan bajo el MPF es el “Día del fuego”, un evento organizado por agricultores, sindicalistas, acaparadores de tierras y comerciantes con el objetivo de limpiar parte del bosque y plantar pastos (como noticias de varios periódicos). Bueno, aunque estás leyendo una publicación de PHANTASTICUS, desafortunadamente, no es ficción.

Todo tiene que ser investigado y los criminales juzgados y castigados, independientemente de quiénes sean. Y que todos estos episodios sirvan como una lección y que la gente presione a las reglas para cambiar el curso de esta trágica historia y revertir la situación climática de nuestro planeta.

Pero siguiendo esta línea y profundizando en la ficción, que es con lo que realmente estamos tratando aquí, encontramos un gran trabajo de un autor sensacional que surgió en 2004 y finalmente “catapultó” al estrellato. “The Calculating Stars” es una novela de ciencia ficción de la escritora estadounidense Mary Robinette Kowal. El libro fue publicado el 3 de julio de 2018.

Nota: Es el primer libro de la serie “Lady Astronaut” y una precuela de su cuento de 2012 “The Lady Astronaut of Mars” (un cuento alternativo de historia / ciencia ficción).

En la novela, poco después de que el presidente Thomas Dewey condujera a Estados Unidos a la victoria en la carrera espacial de 1952, un meteorito golpea la bahía de Chesapeake, destruyendo la mayor parte de la costa este. A continuación, las matemáticas y el ex piloto de WASP Elma York estiman que el cambio climático resultante hará que el planeta sea inhabitable dentro de 50 años. La humanidad necesita abandonar el planeta. Esta amenaza acelera los esfuerzos para colonizar el espacio y hace que Elma se una a la Coalición Internacional Aeroespacial en su intento de llegar primero a la luna, luego a Marte.

La narrativa es más compleja de lo que parece. M. R. Kowal se centra en el papel de la mujer, con Elma luchando contra el machismo para tener la oportunidad de convertirse en astronauta. También trata el racismo (en la vida real, solo en 1978 un cubano fue al espacio por invitación de los soviéticos; el primer afroamericano solo en 1983), prejuicios debido a la salud mental (Elma sufre de ansiedad), politiqueando en el programa espacio, y la incredulidad de algunos de los cambios (reales) climáticos por los que atraviesa el planeta, todos los temas que desafortunadamente siguen siendo actuales.

Sinopsis: en una fría noche de verano de 1952, un enorme meteorito se estrelló contra la Tierra y destruyó la mayor parte de la costa este de los EE. UU., Incluido Washington DC. El consiguiente cataclismo climático hará que la Tierra sea inhabitable para la humanidad, así como El último meteorito hecho con los dinosaurios. Esta amenaza en el aire obliga a un esfuerzo radicalmente acelerado para colonizar el espacio y hace que la mayoría de la humanidad participe en el proceso.

La experiencia de Elma York como piloto de WASP y matemática le proporciona un lugar en los esfuerzos de la Coalición Internacional Aeroespacial para llevar al hombre a la luna como una calculadora. Pero con tantas pilotos y científicas calificadas y experimentadas involucradas en el programa, no pasa mucho tiempo antes de que Elma comience a preguntarse por qué tampoco pueden ir al espacio.

La necesidad de Elma de convertirse en la primera Lady Astronauta es tan fuerte que incluso las convenciones más comunes de la sociedad no tendrán una oportunidad contra ella.

La recepción de “The Calculating Stars” fue excepcional y el libro ganó los Premios Nebula y Hugo 2019 al Mejor Romance y el Locus 2019 al Mejor Romance de Ciencia Ficción. Además, fue nominado para el Premio Sidewise 2019 de Historia Alternativa y fue finalista del Premio John W. Campbell Memorial 2019 a la mejor novela de ciencia ficción del año.

Publishers Weekly calificó el trabajo de “excepcional”, con la vida personal de Elma “proporcionando un centro humano cautivador para los antecedentes apocalípticos”. James Nicoll elogió al Sr. Kowal por estar dispuesto a incluir cuestiones raciales y de género históricamente precisas.

El autor sabía, como nadie, narrar el viaje para superar a un grupo de mujeres que sufren todo tipo de prejuicios para convertirse en astronautas. Es una ficción alternativa, pero totalmente basada en prejuicios reales. Seguir la narrativa de Elma es seguir una verdadera montaña rusa de emociones. Elma no es el personaje perfecto; lejos de eso. Ella es introvertida, pero habla demasiado. Sufre de trastorno de ansiedad, en gran parte debido al sesgo de género que ha sufrido a lo largo de su vida. Está obsesionado y comete muchos errores durante todo el proceso. Es un personaje defectuoso, pero es tan humano que duele. Muchas de sus líneas son poderosas y cargadas de emoción. La obsesión de Elma es saludable y es lo que la guía a través de todos sus logros. A pesar de que algunos de ellos no se dan cuenta hasta que alguien le señala lo que pudo hacer.

Kowal tiene la capacidad de imbuir sus historias con y una vida rica que atrae el corazón empático del lector, mientras los desafía a considerar los muchos temas que se ejecutan como tentáculos entre las líneas de la narración. Su trabajo es encantador y conmovedor, trágico y esperanzador. Las mejores historias están estratificadas y diferenciadas, y Kowal continúa demostrando que es maestro en pintar la vida en los lienzos ilimitados de la ciencia ficción y en crear universos que piden ser explorados, todo dentro de las rígidas limitaciones de la ficción. Sus libros nos traen una experiencia rica. eso pide ser leído repetidamente.

Kowal comenzó esta historia al revés, incluso antes de la publicación de Stars Beyond Time. En 2012 lanzó en audiolibro (y luego en línea en texto) el cuento “La dama astronauta de Marte”, en el que un astronauta veterano contempla un último viaje espacial. Luego decidió volver al principio. Ha publicado la secuela de “The Calculating Stars”, “The Fated Sky”, que amplía algunos de los temas de la primera, en particular el racismo y el conflicto político sobre el programa espacial y el escepticismo sobre el calentamiento global. También ha lanzado algunos cuentos intermedios, y tiene dos volúmenes más en camino en 2020 y 2021. The Calculating Stars es un gran libro de ciencia ficción, no tanto por su innovación u originalidad, sino por los detalles extremos con los que Kowal imagina y se desarrolla la historia.

¡En resumen, es un libro imperdible!

Hemos llegado al final del post. Espero que todos lo hayan disfrutado. Disfruta e ingresa al blog con más frecuencia. Lee todas las publicaciones que quieras y deja tu opinión. Es muy importante.

Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

brasil.elpais.com/brasil/2019/08/27/politica/1566864699_526443.html

en.wikipedia.org/wiki/Mary_Robinette_Kowal

maryrobinettekowal.com/wp-content/uploads/2013/03/Kowal1-500×496.jpg

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRxxYzit7O9rvRrfg5UESFsVh_Bca1-oBqq2ZiwVCOncKYu_VZt

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSbvkFUw1XVRofD48ZoZ1bS0bUCT-VgtLVvqZoyZvUhu8A5tXzE9A

ficcoeshumanas.com/fantasia–ficcao-cientifica/resenha-the-calculating-stars-the-lady-astronaut-series-vol-1-de-mary-robinette-kowal

tor.com/2018/07/03/book-reviews-the-calculating-stars-by-mary-robinette-kowal/

cheirodelivro.com/the-calculating-stars-de-mary-robinette-kowal/

entrenosmundosblog.files.wordpress.com/2018/11/prc3aamios-nc3a9bula-e-hugo.jpg?w=592

img1.od-cdn.com/ImageType-400/2390-1/CCA/FE6/C7/%7BCCAFE6C7-CDA3-47AB-BBB8-7B4AE2959E64%7DImg400.jpg

maryrobinettekowal.com/wp-content/uploads/2019/05/1-1-2-3-5-500×500.jpg

i2.wp.com/viajandosobrelibros.com/wp-content/uploads/2019/07/locusawards2019sliderflat.jpg?w=723&ssl=1

syfy.com/sites/syfy/files/styles/1200×680/public/2018/08/space-walk.jpg

ciberia.com.br/wp-content/uploads/2017/05/268c1026c2ca509e139dbe2752526370.gif

s2.glbimg.com/Ux3BwbROv6I0Vc_3ak3GJywS5Do=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/06/29/apocalipse.jpg

Uma justa homenagem

15 domingo abr 2018

Posted by jotacortizo in apocalipse, best sellers, Castelos, cidades perdidas, contos de fadas, D & D, Dragões, Duelos mágicos, Escolas de Magia, Fantasia Épica, Fantasia Heroica, Fantasia Histórica, Fantasia Medieval, Feiticeira, Feministas, Ficção Científica, Fortalezas, Grandes mestre da literatura, Guerra, Guerreiros, Idealismo transcendental, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, magia, medo, mitologia, Mulheres fortes, neil gaiman, nonsense, prêmio hugo, prêmio nebula, Símbolos, Viagem Fantástica

≈ 2 Comentários

Tags

crime, Fantasia, ficção, Futuro, Guerra, livros, magia, medieval, mulheres, sci fi, sonhos, universo

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: Uma justa homenagem.

O PHANTASTICUS, hoje, pretende render uma justa homenagem a um grande autor que perdemos neste ano de 2018.

Em junho de 2016 o blog fez um post sobre o autor e quando releio o post, acho que faltou algo – dada a grandeza do nosso “homenageado”.

Ursula 3

Vamos falar um pouco sobre Ursula K. Le Guin, escritora americana, que veio a falecer em janeiro deste ano.  Como disse, em junho de 2016 fizemos uma postagem sobre a obra de Le Guin.  No post, falamos um pouco sobre Earthsea (Terramar) – a terra criada pela escritora.  Caso você queira reler o post segue o link:

//jotacortizo.wordpress.com/2016/06/11/o-descobrimento-de-terramar-e-a-genialidade-de-ursula-k-le-guin/

Ursula K. Le Guin tem um cartel de prêmios invejável.  Vejam só:

Margaret Edwards Award, Prêmio Prometheus na categoria Hall of Fame, Grand Prix de l’Imaginaire, Anexo:Prêmio Hugo de Melhor Conto, Hugo Award for Best Novelette, Janet Heidinger Kafka Prize, Prêmio Prometheus, Prémio PEN/Malamud, James Tiptree Jr. Award, Locus Award for Best Short Story, James Tiptree Jr. Award, Locus Award for Best Short Story, Locus Award for Best Short Story, Anexo:Prêmio Hugo de Melhor Romance, Anexo:Prêmio Hugo de Melhor Romance, Locus Award for Best Science Fiction Novel, Prêmio Nebula de Melhor Romance, Prêmio Nebula de Melhor Romance, Prêmio Nebula de Melhor Romance, Pilgrim Award, World Fantasy Award for Life Achievement, Prêmio Nebula de Melhor Romance, World Fantasy Award for Best Novella, Hugo Award for Best Novella, Endeavour Award, Endeavour Award, Locus Award for Best Novel, Locus Award for Best Novel, Damon Knight Memorial Grand Master Award, Nebula Award for Best Novelette, Locus Award for Best Fantasy Novel, Prêmio Nebula de Melhor Conto, Medalha Newbery, Locus Award for Best Fantasy Novel, World Fantasy Award for Best Novel, Library of Congress Living Legend, Programa Fulbright, James Tiptree Jr. Award

Literalmente, FANTÁSTICO!

Ursula 2

Ursula era considerada por muitos como a rainha da Literatura Fantástica e serviu de inspiração para diversos autores de LitFan, dentre eles, alguns medalhões da fantasia atual, tais como: George R. R. Martin, Joe Abercrombie e Neil Gaiman.  Foi uma escritora que seguiu nas corredeiras da contracultura (jornal “O Globo).

Nascida em 1929, viveu muitos momentos de nossa história e sentiu na pele seus efeitos.  Tudo lhe dizia respeito: paz, armas químicas, vida das mulheres, formas de organização social, descobertas de planetas, possibilidades de vida e muito, muito mais.

Ficção

Compreendia perfeitamente o que era ser uma mulher no meio literário – principalmente na LitFan. Acompanhou a própria mãe, Theodora Kroeber, tornar-se escritora somente depois dos 60 anos pois mesmo que sempre quisesse escrever, esperou os filhos crescerem para então se dedicar à escrita, fato que marcou a jovem Le Guin. Ursula então, escreve obras que colocam o feminismo no centro das indagações, como em “The Left Hand of Darkness” (A Mão Esquerda da Escuridão e “The Dispossessed: An Ambiguous Utopia” (Os Despossuídos).

Livros

Tehanu
tales-from-earthsea-capa
Shore

Os livros de Le Guin são incríveis.  Os enredos são cativantes e nos fazem refletir – por vezes, muito tempo depois da leitura.  Ursula K. Le Guin nos apresentou “Earthsea” em livros curtos, por vezes com poucos detalhes e nem tão repletos de personagens épicos, mas que fazem o leitor pensar.  Pensar muito!

Le Guin desbravou o mundo da LitFan de muitas formas.  Um dos grandes momentos foi na noite de 19 de abril de 2003, num salão de festas do Radisson-Warwick Plaza Hotel, na Filadélfia, uma dúzia de convidados aguardava o sinal com máscaras na mão – cada um deles havia se infiltrado numa das mesas da cerimônia de entrega do Prêmio Nebula daquele ano, repleta de membros desavisados da Science Fiction and Fantasy Writers of America (SFWA), a organização que reúne os escritores de ficção científica dos Estados Unidos. Naquela noite, a grande Ursula K. Le Guin, embora ausente, seria homenageada como a segunda mulher a receber o título de Grande Mestre, concedido anualmente (com poucas exceções) pela SFWA desde 1975.

Os intrusos tinham um plano, mas deviam esperar secretamente pelo anúncio do título de Grande Mestre antes de levantarem as máscaras – que reproduziam o rosto da autora – para produzir algo especial: Ursula K. Le Guin estaria em todas as partes do recinto.

Eileen Gunn, amiga de Le Guin e também escritora de ficção, receberia o prêmio em nome dela. O sinal para que os divertidos intrusos entrassem em ação seria uma frase do discurso de Gunn (“Você pode pedir qualquer coisa a Ursula”). Logo em seguida, eles deveriam puxar conversa com os convidados, fazendo o papel da escritora. Era como se mais de dez Le Guins fossem homenageadas, em vez de apenas uma. Mais de dez mulheres. Como se a própria ficção científica estivesse dialogando com todas elas. Aquela noite, com sua generosidade e provocação, foi a síntese de uma carreira que misturou esses dois aspectos de forma brilhante.  A ausência de Le Guin não foi uma forma de protesto, embora tenhamos motivos para pensar o contrário.

Le Guin não tinha meias-palavras para mostrar o que pensava, especialmente quando o assunto era seu trabalho. A autora era conhecida por esbravejar quando sentia que a queriam enquadrar em determinado gênero. “Não quero ser reduzida a ‘escritora de ficção científica'”, disse ao The New York Times, em 2016. “As pessoas sempre tentam me tirar da cena literária, e estou de saco cheio disso.” Ela também era plenamente consciente da desigualdade de gênero num campo como a ficção científica. Em 1987, Le Guin se recusou a apoiar uma antologia toda de homens, escrevendo: “Não posso me imaginar ajudando a promover um livro… que, além de não conter nenhum texto de mulheres, possui um tom tão autocomplacente e exclusivamente masculino quanto o de um clube ou vestiário.”

Ursula

RIP

Enfim, Le Guin era Le Guin.  Sua mensagem ficará para sempre em suas linhas e em nossas mentes.  Sempre será lembrada e reverenciada.  Sempre será a desbravadora.  “God save the queen Le Guin”.

Que tal, gostou do post? Leia, leia, leia muito.

Te encontro no próximo post.

Cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Un justo homenaje.

El PHANTASTICUS, hoy, pretende rendir un justo homenaje a un gran autor que perdimos en este año de 2018.

En junio de 2016 el blog hizo un post sobre el autor y cuando reí el post, creo que faltó algo – dada la grandeza de nuestro “homenajeado”.

Vamos a hablar un poco sobre Ursula K. Le Guin, escritora estadounidense, que falleció en enero de este año. Como dije, en junio de 2016 hicimos un post sobre la obra de Le Guin. En el post, hablamos un poco sobre Earthsea (Tierramar) – la tierra creada por la escritora. En el caso de que usted quiera releer el post sigue el enlace:

//jotacortizo.wordpress.com/2016/06/11/o-descobrimento-de-terramar-e-a-genialidade-de-ursula-k-le-guin/

Ursula K. Le Guin tiene un cartel de premios envidiable. Ver sólo:

En la categoría de Salón de la Fama, Grand Prix de l’Imaginaire, Anexo: Premio Hugo de Mejor Cuento, Hugo Award para Best Novelette, Janet Heidinger Kafka Prize, Premio Prometheus, Premio PEN / Malamud, James Tiptree Jr. La película se estrenará en el mes de mayo de este año, en la que participará en el Festival Internacional de Cine de Cannes. La película se estrenará en el mes de mayo de este año, en la que participará en el Festival Internacional de Cine de Cannes. , El Premio de la premiere, el Premio de la premiere, el Premio del Premio para la mejor novela, el premio al mejor álbum, el premio al mejor álbum, La Medalla de Newbery, el Premio de los premios para la mejor película de la fantasía, el premio de los premios de la historia de Hollywood, Biblioteca del Congreso de la Vida, Programa Fulbright, James Tiptree Jr. Award

¡Literalmente, FANTÁSTICO!

En los últimos años, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, Fue una escritora que siguió en las correderas de la contracultura (diario “O Globo).

Nacida en 1929, vivió muchos momentos de nuestra historia y sintió en la piel sus efectos. Todo le decía: paz, armas químicas, vida de las mujeres, formas de organización social, descubrimientos de planetas, posibilidades de vida y mucho, mucho más.

Comprendía perfectamente lo que era ser una mujer en el medio literario – principalmente en LitFan. En el caso de que se trate de una persona que no sea su padre, su madre, Theodora Kroeber, se convertirá en escritora sólo después de los 60 años, aunque siempre quisiera escribir, esperó a los hijos a crecer para entonces dedicarse a la escritura, hecho que marcó a la joven Le Guin. En el caso de las mujeres, en el caso de las mujeres, se trata de una de las más antiguas del mundo.

Los libros de Le Guin son increíbles. Los enredos son cautivantes y nos hacen reflexionar – a veces, mucho tiempo después de la lectura. Ursula K. Le Guin nos presentó “Earthsea” en libros cortos, a veces con pocos detalles y ni tan repletos de personajes épicos, pero que hacen pensar al lector. ¡Pensar mucho!

Le Guin desbravó el mundo de LitFan de muchas maneras. Uno de los grandes momentos fue la noche del 19 de abril de 2003, en un salón de fiestas del Radisson-Warwick Plaza Hotel, en Filadelfia, una docena de invitados aguardaba la señal con máscaras en la mano – cada uno de ellos se había infiltrado en una de las mesas la ceremonia de entrega del Premio Nebula de aquel año, repleta de miembros desaventados de la ciencia ficción y los escritores de América (SFWA), la organización que reúne a los escritores de ciencia ficción de Estados Unidos. En aquella noche, la gran Ursula K. Le Guin, aunque ausente, sería homenajeada como la segunda mujer a recibir el título de Gran Maestro, concedido anualmente (con pocas excepciones) por la SFWA desde 1975.

Los intrusos tenían un plan, pero debían esperar secretamente por el anuncio del título de Gran Maestro antes de levantar las máscaras – que reproducían el rostro de la autora – para producir algo especial: Ursula K. Le Guin estaría en todas partes del recinto.

Eileen Gunn, amiga de Le Guin y también escritora de ficción, recibiría el premio en su nombre. La señal para que los divertidos intrusos entrar en acción sería una frase del discurso de Gunn (“Usted puede pedir cualquier cosa a la Ursula”). Luego, ellos debían tirar conversación con los invitados, haciendo el papel de la escritora. Era como si más de diez Le Guins fueran homenajeados, en vez de una sola. Más de diez mujeres. Como si la propia ficción científica estuviera dialogando con todas ellas. Aquella noche, con su generosidad y provocación, fue la síntesis de una carrera que mezcló esos dos aspectos de forma brillante. La ausencia de Le Guin no fue una forma de protesta, aunque teníamos motivos para pensar lo contrario.

Le Guin no tenía medias palabras para mostrar lo que pensaba, especialmente cuando el asunto era su trabajo. La autora era conocida por romperse cuando sentía que la querían encuadrar en determinado género. “No quiero ser reducida a la escritora de ciencia ficción”, dijo a The New York Times en 2016. “La gente siempre intenta sacarme de la escena literaria, y estoy de saco lleno de eso. También era plenamente consciente de la desigualdad de género en un campo como la ciencia ficción. En 1987, Le Guin se negó a apoyar una antología de hombres, escribiendo: “No puedo imaginarme ayudando a promover un libro … que, además de no contener ningún texto de mujeres, tiene un tono tan autocomplacente y exclusivamente masculino, el de un club o un vestuario.

En fin, Le Guin era Le Guin. Su mensaje quedará para siempre en sus líneas y en nuestras mentes. Siempre será recordada y reverenciada. Siempre será la conquista. “God save the Queen Le Guin”.

¿Qué tal, le gustó el post? Lea, lea, lea mucho.

Te encuentro en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/8d/Ursula_K._Le_Guin_signature.svg/1896px-Ursula_K._Le_Guin_signature.svg.png

s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/f5/1c/b0/f51cb026ff5c14260d88d6ecd5802b64.jpg

static.wixstatic.com/media/5c28e4_9a72d30868ae42ef8e4997b40de13324~mv2.jpg/v1/fill/w_305,h_230,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01/5c28e4_9a72d30868ae42ef8e4997b40de13324~mv2.webp

garotasgeeks.com/morre-autora-ursula-k-le-guin-aos-88-anos/

oglobo.globo.com/cultura/livros/artigo-ursula-le-guin-nos-deixou-tarefa-de-sonhar-22326163

huffpostbrasil.com/2018/02/02/a-noite-em-que-ursula-k-le-guin-pregou-uma-peca-no-patriarcado_a_23350531/

dragonmountbooks.wordpress.com/2015/11/29/resenha-tales-from-earthsea/#jp-carousel-5304

d28hgpri8am2if.cloudfront.net/book_images/cvr9781442459953_9781442459953_hr.jpg

d28hgpri8am2if.cloudfront.net/book_images/cvr9781442459922_9781442459922_hr.jpg

i.vimeocdn.com/video/497698498.jpg?mw=500&mh=281

images.vice.com/motherboard/content-images/contentimage/no-id/1410468564130154.jpg

grosenberg.files.wordpress.com/2014/04/strange-observers.jpg

media.newyorker.com/photos/59097aa01c7a8e33fb39004a/master/w_727,c_limit/161017_r28846.jpg

img.nemicind.com/upload/9/03/9036aecfc32ad3777e0a71892ab2bd65.jpg

Game of Thrones supera Crônicas de Gelo e Fogo?

15 sábado jul 2017

Posted by jotacortizo in best sellers, Castelos, Dragões, Fantasia Épica, Fantasia Heroica, Fantasia Histórica, Fantasia Medieval, Game of Thrones, george martin, Grandes mestre da literatura, Guerra, Guerreiros, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, prêmio hugo, prêmio nebula, Sem categoria, seres fantásticos

≈ 1 comentário

Tags

Fantasia, ficção, George R.R. Martin, GOT, horror, livros, medieval, sci fi

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: Game of Thrones supera Crônicas de Gelo e Fogo?

Bem, não é a primeira vez que vou postar algo sobre “A Song of Ice and Fire” (As Crônicas de Gelo e Fogo).  Foram mais de dez posts diretos e alguns sobre temas que envolveram, de alguma forma, os livros de George R R Martin.

George Martin

A história escrita por Martin foi para a TV através do canal de televisão por assinatura norte-americano HBO, de propriedade da Time Warner.  Ganhou notoriedade e premiações – só do Emmy, o principal prêmio da televisão americana, a série foi recordista de indicações em 2016, com 23. “Game of Thrones” ganhou 16 Emmys na noite da 68ª edição do prêmio, tornando-se a série mais vencedora da história desta premiação, com 38 estatuetas acumuladas.  Tem, também, um título insólito: É a série mais pirateada do mundo. Segundo o site de compartilhamento de arquivos TorrentFreak, mais pessoas estão baixando ilegalmente Game of Thrones que qualquer outra série do mundo. Em 2012, os rackers de BitTorrent públicas mostraram que um episódio foi baixado ilegalmente cerca de 4.280.000 vezes. Em 2015, surgiram novos estudos que sugerem que a pirataria da série tinha aumentado em 45% em todo o mundo, em comparação com 2014.  Em 2016 a história se repetiu e “Game of Thrones” sustenta por metade de uma década o título.

A-Game-of-Thrones-Mountain

Quanto aos livros, George Martin é hoje um dos grandes vendedores de ficção fantástica de todos os tempos.  Sabe-se que as vendas de seus livros da série (hoje são cinco volumes), impulsionadas pela série da HBO, vendeu nos últimos 12 anos uma média de 86 mil cópias semanais.  Isto representa quase 5 milhões de livros por ano.  Assim, chegamos número de cerca de 56 milhões de unidades no período.  Assombroso.

itpg_song_ice_fire_leather_boxed_set

Recordar é viver! Para quem quer relembrar alguns dos posts do PHANTASTICUS seguem os links.:

jotacortizo.wordpress.com/2016/05/28/uma-viagem-incrivel-a-westeros-e-outras-terras-criadas-por-george-r-r-martin-un-viaje-increible-a-westeros-y-otras-tierras-creadas-por-george-r-r-martin/

jotacortizo.wordpress.com/2015/04/12/got-game-of-thrones-o-mundo-fantastico-de-westeros-el-fantastico-mundo-de-westeros/

Bem, não tem como não comparar.  Enquanto aguardamos – ansiosamente – “Winds of winter” (“Os Ventos do Inverno”, o sexto livro das crônicas), nos regalamos com a série – que amanhã (16/07/2017) terá estreia mundial de sua sétima temporada.  A série ultrapassou, na história, os acontecimentos dos livros.  Já na quinta temporada a séria começava a decolar com relação aos livros – começaram a surgir diferenças na adaptação e diversos acontecimentos – não mencionados no romance – srugiam.  Por exemplo, nos livros Tyrion – em sua fuga de Porto Real – viaja com Aegon Targaryen, sobrinho de Daenerys.  Já na série, o pequeno estrategista viaja com Varys e depois Sor Jorah.  Isto é pouco.  Sensíveis diferenças foram acontecendo e a série televisa escolheu alguns caminhos diferentes ou antecipação dos livros vindouros.  Um exemplo de antecipação se dá com a morte de Jon Snow – acontecimento relatado no 5º livro e na 5ª temporada.  Existem diferenças – sim, detalhes importantes no livro não seguem na série.  Mas o retorno de Jon na 6ª temporada? Sim! Não temos como balizar as histórias a partir deste momento.

Lady Stoneheart

Outro ponto importante: A ausência (até o momento) de um importante personagem dos livros na série da HBO.  E que venha Lady Stoneheart!  Catelyn Stark morreu no “Casamento Vermelho” – até aí tudo igual livros e TV.  Aconteceu na terceira temporada e no terceiro livro, um ataque arquitetado pela família Frey, pelos Lannister e pelos Bolton para a derrubada de Robb Stark e da própria família Stark como Reis do Norte e conquista de suas terras. No episódio, Catelyn machucou sua própria face com as unhas, quando viu Robb ser morto, e teve sua garganta cortada “de orelha a orelha” por um dos filhos de Walder Frey.  Como um ato de zombaria aos ritos fúnebres dos Tully, os Frey apenas atiraram o corpo da Lady Stark no rio.  No livro, o corpo de Catelyn ficou no rio por três dias até que Nymeria, a loba da Arya, que foi forçada a fugir no começo da história para não ser morta, depois que atacou o Joffrey, a encontra e leva para a margem.  Por fim, Catelyn é encontrada pela Irmandade Sem Bandeiras e esse é o ponto onde as coisas mudam. A Irmandade, até aquele momento, era liderada pelo Senhor Relâmpago, Beric Dondarrion, e seguiam uma espécie de “código Robin Hood”.  Beric é conhecido por ter morrido várias vezes e voltar a vida com a ajuda de outro membro do grupo, Thoros de Myr, um Sacerdote Vermelho da religião que cultua o deus R’hllor, como a Melissandre.  Beric doa sua própria vida para trazer a Lady Catelyn de volta, sua sétima e última morte. Parece não ter sido o melhor plano de todos, quando muito pouco de Catelyn Stark voltou àquele corpo.  Eis que surge a Lady Stoneheart, ou Senhora Coração de Pedra. Catelyn volta à vida, porém já estava morta há muito tempo. Seguindo a história de Beric e suas seis mortes, cada vez que ele voltava do pós-vida, ele ia perdendo um pouco de si mesmo no caminho. Isso porque ele não se demorava tanto nos reinos sem Sol.  Catelyn voltou e, como estava no rio há três dias, seu corpo não se recuperou muito bem. Sua pele ficou extremamente branca, ela tinha pouco cabelo e os restantes tinham ficado brancos, vários machucados pelo corpo, as marcas de suas unhas continuavam em seu rosto e o corte em sua garganta, feito pelo Frey, continuava aberto. Assim, para aumentar mais a imagem aterrorizante da Lady Stark, ela não fala mais, apenas sussurros quando tapa o corte na garganta.  Além da aparência, toda a gentileza e honra de Catelyn se perderam no caminho de volta à vida. Ela voltou fria e apenas direcionada para vingança contra os Frey e todos aqueles que traíram os Starks no passado.  E muito mais…. Vamos torcer para que a série traga – de alguma forma – esta personagem tão importante.

thewindsofwinter1

Voltando as publicações dos livros, muitos (mais muitos) fãs cobram o escritor quanto a morosidade na publicação do 6º livro.  Seria uma luz importante no comparativo com a série e, também, o detalhamento de uma série de personagens.  Mas G.R.R. Martin é assim.  Basta fazer uma linha do tempo do desenvolvimento e da publicação de seus livros.  Vamos lá? Bem, Martin começou a desenvolver “A Game of Thrones” (“A Guerra dos Tronos” primeiro livro – com 704 páginas) em 1991 e o publicou em agosto de 1996.  Depois, com “A Clash of Kings”   (“A Fúria dos Reis”, com 784 páginas) e publicou em novembro de 1998.  No terceiro livro “A Storm of Swords” (“A Tormenta de Espadas” com 992 páginas) e publicou em agosto de 2000.  O quarto livro “A Feast for Crows” (“O Festim de Corvos”) saiu em 2005.  E o quinto livro “A Dance with Dragons” (A Dança dos Dragões) publicado em 2011.  Bem, Martin precisou de um grande tempo do desenvolvimento a publicação de seu primeiro livro – cerca de 5 anos.  Normal, para o primeiro livro de um escritor.  Depois, “embalou” na sequência, mas teve um grande espaço na publicação do quarto para o quinto livro – seis anos.  Um dos motivos é que “As Crônicas de Gelo e Fogo” foi concebida, originalmente, para ser uma trilogia.  Na ideia de Martin a trilogia seria composta dos livros pelos livros “A Game of Thrones”, “A Dance with Dragons” e “The Winds of Winter”.  Vários fatores foram influenciando a decisão do autor que, hoje, é de concluir a saga no sétimo livro (entretanto, há indícios de que ele já aceita um oitavo volume).  O, porém é … Quando teremos “Winds of winter”?  Já se vão 6 anos e muitos acreditam em pelo menos mais um para que o livro seja publicado.  E depois? O autor já definiu o nome do sétimo livro que será “A Dream of Spring” (tradução literal “Um Sonho de Primavera”).  Ainda assim, o tempo que Martin leva para escrever preocupa os fãs.  Quanto tempo levaria aguardando o desfecho – literário – da obra de Martin? Quanto a obra televisiva, já podemos nos preparar para ter saudades.  David Benioff e D. B. Weiss, produtores executivos, definiram a oitava como sendo a última temporada.

O coração bate forte quando se pensa nisto.  O PHANTASTICUS aborda em seus posts, tudo com relação a Literatura Fantástica, mas não tem como deixar passar está obra prima na televisão.  Ou tem?  E em sua opinião, quem é melhor – Game of Thrones ou Crônicas de Gelo e Fogo?

A-Game-of-Thrones-Mountain
got-spoiler-season-7-399x500

Em minha singela opinião, os livros são muito superiores a série.  Principalmente, pela riqueza de detalhes (assim como qualquer comparação de livros x filmes/séries).  Mas não tenho como dizer que não sou um grande fã da série.  Sou! Sou um apaixonado pela série, porque ela nos transporta para um mundo incrível e, assim como nos livros, vivemos as emoções de seus personagens.

b04675d34ea44b7d695d5c8c3197cd099e691789_hq

Os romances também foram nomeados a uma série de prêmios literários desde o lançamento de “A Game of Thrones”. Os três primeiros volumes foram ganhadores do Prêmio Locus — em 1997, 1999 e 2001 —, sendo também indicados ao Prêmio Nebula. “A Storm of Swords” foi o primeiro volume da saga a ser nomeado também ao Prêmio Hugo, apesar de tê-lo perdido para “Harry Potter e o Cálice de Fogo”, da escritora britânica J. K. Rowling. Finalmente, “A Feast for Crows” e “A Dance with Dragons” foram indicados ao Locus, ao Hugo e ao British Fantasy de 2006 e 2012, respectivamente, porém ambos não converteram nenhuma das nomeações.

_WDSTAR

Sobre o autor, nosso querido George Martin, uma das muitas “curiosidades” sobre ele (e já explorada em muitos blogs) é o fato de, mesmo com todos os avanços tecnológicos nos últimos anos, ele ainda prefere escrever seus livros e contos em um Wordstar 4.0, um processador de texto que funciona em PCs com sistema operacional DOS.

Então, gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser.  E deixe seu comentário. É muito importante.  Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.

Valar Morghulis é um termo do alto valiriano que significa, na língua comum “todos os homens devem morrer”.  Serve como resposta ou contra-resposta a “Valar Dohaeris”, que significa “todos os homens devem servir”

avatar-jota-cortizo
Vallar

Jota Cortizo

Versión española: ¿Juego de Tronos supera Crónicas de Gelo e Fogo?

Bueno, no es la primera vez que voy a publicar algo sobre “A Song of Ice and Fire” (Las Crónicas de Hielo y Fuego). Los más de diez puestos directos y algunos sobre temas que involucraron de alguna manera los libros de George R R Martin.

La historia escrita por Martin fue a la televisión a través del canal de televisión por suscripción estadounidense HBO, propiedad de Time Warner. En el año 2016, con 23 “Game of Thrones” ganó 16 Emmys en la noche de la 68ª edición del premio, convirtiéndose en la serie más exitosa Ganadora de la historia de esta premiación, con 38 estatuillas acumuladas. También tiene un título insólito: Es la serie más pirata del mundo. Según el sitio de intercambio de archivos TorrentFreak, más gente está descargando ilegalmente Game of Thrones que cualquier otra serie del mundo. En 2012, los rackers de BitTorrent públicos mostraron que un episodio fue descargado ilegalmente cerca de 4.280.000 veces. En 2015, surgieron nuevos estudios que sugieren que la piratería de la serie había aumentado en un 45% en todo el mundo, en comparación con 2014. En 2016 la historia se repitió y “Game of Thrones” sostiene por mitad de una década el título.

En cuanto a los libros, George Martin es hoy uno de los grandes vendedores de ficción fantástica de todos los tiempos. Se sabe que las ventas de sus libros de la serie (hoy son cinco volúmenes), impulsadas por la serie de HBO, vendió en los últimos 12 años una media de 86 mil copias semanales. Esto representa casi 5 millones de libros al año. Así, llegamos el número de cerca de 56 millones de unidades en el período. Asombroso.

¡Recordar es vivir! Para quien quiera recordar algunos de los posts de PHANTASTICUS siguen los links:

jotacortizo.wordpress.com/2016/05/28/uma-viagem-incrivel-a-westeros-e-outras-terras-criadas-por-george-r-r-martin-un-viaje-increible-a-westeros-y-otras-tierras-creadas-por-george-r-r-martin/

jotacortizo.wordpress.com/2015/04/12/got-game-of-thrones-o-mundo-fantastico-de-westeros-el-fantastico-mundo-de-westeros/

Bueno, no tiene como no comparar. Mientras esperamos – ansiosamente – “Winds of winter” (“Los vientos del invierno”, el sexto libro de las crónicas), nos regalamos con la serie – que mañana (16/07/2017) tendrá estreno mundial de su séptima temporada. La serie sobrepasó, en la historia, los acontecimientos de los libros. En la quinta temporada la seria empezaba a despegar con relación a los libros – comenzaron a surgir diferencias en la adaptación y diversos acontecimientos – no mencionados en la novela – srugiam. Por ejemplo, en los libros Tyrion – en su huida de Puerto Real – viaja con Aegon Targaryen, sobrino de Daenerys. En la serie, el pequeño estratega viaja con Varys y luego Sor Jorah. Esto es poco. Las sensibles diferencias se produjeron y la serie televisiva escogió algunos caminos diferentes o anticipación de los libros venideros. Un ejemplo de anticipación se da con la muerte de Jon Snow – acontecimiento relatado en el 5º libro y en la 5ª temporada. Hay diferencias – sí, los detalles importantes en el libro no siguen en la serie. Pero el regreso de Jon en la 6ª temporada? ¡Sí! No tenemos como balizar las historias a partir de este momento.

Otro punto importante: La ausencia (hasta el momento) de un importante personaje de los libros en la serie de HBO. ¡Y que venga a Lady Stoneheart! Catelyn Stark murió en el “matrimonio rojo” – hasta ahí todo igual libros y TV. En la tercera temporada y en el tercer libro, un ataque arquitectado por la familia Frey, los Lannister y los Bolton para el derrocamiento de Robb Stark y la propia familia Stark como Reyes del Norte y conquista de sus tierras. En el episodio, Catelyn lastimó su propia cara con las uñas, cuando vio a Robb ser muerto, y tuvo su garganta cortada “de oreja a oreja” por uno de los hijos de Walder Frey. Como un acto de burla a los ritos fúnebres de los Tully, los Frey sólo dispararon el cuerpo de Lady Stark en el río. En el libro, el cuerpo de Catelyn se quedó en el río por tres días hasta que Nymeria, la loba de Arya, que fue forzada a huir al comienzo de la historia para no ser muerta, después de que atacó a Joffrey, la encuentra y se lleva a la orilla. Por fin, Catelyn es encontrada por la Hermandad Sin Banderas y ese es el punto donde las cosas cambian. La Hermandad, hasta ese momento, estaba encabezada por el Señor Relámpago, Beric Dondarrion, y seguían una especie de “código Robin Hood”. Beric es conocido por haber muerto varias veces y volver a la vida con la ayuda de otro miembro del grupo, Thoros de Myr, un Sacerdote Rojo de la religión que cultiva al dios R’hllor, como Melissandre. Beric dona su propia vida para traer a Lady Catelyn de vuelta, su séptima y última muerte. Parece no haber sido el mejor plan de todos, cuando muy poco de Catelyn Stark volvió a aquel cuerpo. Aquí viene la Lady Stoneheart, o Señora Corazón de Piedra. Catelyn vuelve a la vida, pero ya estaba muerta hace mucho tiempo. Siguiendo la historia de Beric y sus seis muertes, cada vez que regresaba de la vida después, se iba perdiendo un poco de sí mismo en el camino. Porque no se tardaba tanto en los reinos sin Sol. Catelyn volvió y, como estaba en el río hace tres días, su cuerpo no se recuperó muy bien. Su piel quedó extremadamente blanca, tenía poco pelo y los demás se quedaron blancos, varios heridos por el cuerpo, las marcas de sus uñas continuaban en su cara y el corte en su garganta, hecho por Frey, seguía abierto. Así, para aumentar más la imagen aterradora de Lady Stark, ella no habla más, sólo susurros cuando tapa el corte en la garganta. Además de la apariencia, toda la gentileza y el honor de Catelyn se perdieron en el camino de vuelta a la vida. Ella se volvió fría y sólo dirigió a la venganza contra los Frey y todos aquellos que traicionaron a los Starks en el pasado. Y mucho más …. Vamos a torcer para que la serie traiga – de alguna manera – este personaje tan importante.

Volviendo las publicaciones de los libros, muchos (muchos más) fans cobran al escritor como la morosidad en la publicación del 6º libro. Sería una luz importante en el comparativo con la serie y, también, el detalle de una serie de personajes. Pero G.R.R. Martin es así. Basta con hacer una línea del tiempo del desarrollo y de la publicación de sus libros. ¿Vamos allá? Bueno, Martin empezó a desarrollar “A Game of Thrones” (“La Guerra de los Tronos” primer libro – con 704 páginas) en 1991 y lo publicó en agosto de 1996. Después, con “A Clash of Kings” (“La furia de los reyes” Reyes “, con 784 páginas) y publicó en noviembre de 1998. En el tercer libro” A Storm of Swords “(” La Tormenta de Espadas “con 992 páginas) y publicó en agosto de 2000. El cuarto libro” A Feast for Crows ” (“El Festín de Corvos”) salió en 2005. Y el quinto libro “A Dance with Dragons” publicado en 2011. Bien, Martin necesitó un gran tiempo del desarrollo la publicación de su primer libro – cerca De 5 años. Normal, para el primer libro de un escritor. Después, “embaló” en la secuencia, pero tuvo un gran espacio en la publicación del cuarto para el quinto libro – seis años. Uno de los motivos es que “Las Crónicas de Hielo y Fuego” fue concebida originalmente para ser una trilogía. En la idea de Martin la trilogía sería compuesta de los libros por los libros “A Game of Thrones”, “A Dance with Dragons” y “The Winds of Winter”. Varios factores fueron influenciando la decisión del autor que, hoy, es de concluir la saga en el séptimo libro (sin embargo, hay indicios de que él ya acepta un octavo volumen). Pero, ¿es … cuando tendremos “Winds of winter”? Ya se van 6 años y muchos creen en por lo menos uno más para que el libro sea publicado. ¿Y después? El autor ya definió el nombre del séptimo libro que será “A Dream of Spring” (traducción literal “Un sueño de primavera”). Sin embargo, el tiempo que Martin lleva a escribir preocupa a los fans. ¿Cuánto tiempo tardaría el desenlace – literario – de la obra de Martin? En cuanto a la obra televisiva, ya podemos prepararnos para extrañarnos. David Benioff y D. B. Weiss, productores ejecutivos, definieron la octava como la última temporada.

El corazón late fuerte cuando se piensa en esto. El PHANTASTICUS aborda en sus posts, todo con relación a Literatura Fantástica, pero no tiene como dejar pasar está obra maestra en la televisión. ¿O tienes? En su opinión, ¿quién es mejor – Game of Thrones o Crónicas de Hielo y Fuego?

En mi sencilla opinión, los libros son muy superiores a la serie. Principalmente, por la riqueza de detalles (así como cualquier comparación de libros x películas / series). Pero no puedo decir que no soy un gran fan de la serie. ¡Soy! Soy un apasionado por la serie, porque nos transporta a un mundo increíble y, al igual que en los libros, vivimos las emociones de sus personajes.

Los romances también fueron nominados a una serie de premios literarios desde el lanzamiento de “A Game of Thrones”. Los tres primeros volúmenes fueron ganadores del Premio Locus – en 1997, 1999 y 2001 -, siendo también indicados al Premio Nebula. “Storm of Swords” fue el primer volumen de la saga a ser nominado también al Premio Hugo, a pesar de haber perdido para “Harry Potter y el Cáliz de Fuego”, de la escritora británica J. K. Rowling. Finalmente, “Feast for Crows” y “A Dance with Dragons” fueron nominados al Locus, al Hugo y al British Fantasy de 2006 y 2012, respectivamente, pero ambos no convirtieron ninguna de las nominaciones.

Sobre el autor, nuestro querido George Martin, una de las muchas “curiosidades” sobre él (y ya explorada en muchos blogs) es el hecho de que, incluso con todos los avances tecnológicos en los últimos años, todavía prefiere escribir sus libros y cuentos en un libro Wordstar 4.0, un procesador de textos que funciona en PC con sistema operativo DOS.

Entonces, ¿le gustó el post? En el blog y lee cuántos posts quieres. Y deje su comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te encuentro en el próximo post.

Valar Morghulis es un término del alto valiriano que significa, en la lengua común “todos los hombres deben morir”. Sirve como respuesta o contra-respuesta a “Valar Dohaeris”, que significa “todos los hombres deben servir”

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

fatosdesconhecidos.com.br/15-curiosidades-intrigantes-sobre-game-of-thrones-que-voce-nao-sabia/

gameofthronesbr.com/2016/12/game-of-thrones-e-a-serie-mais-pirateada-de-2016.html

diariodebarrelas.com.br/game-of-thrones-supera-biblia-na-lista-de-livros-de-fantasia-mais-vendidos-do-seculo/

pt.wikipedia.org/wiki/Game_of_Thrones

noticias.bol.uol.com.br/bol-listas/os-23-livros-de-ficcao-mais-vendidos-da-historia.htm

br.vida-estilo.yahoo.com/10-curiosidades-sobre-george-r-114138660/photo-martin-%C3%A9-dono-de-um-1474376921972.html

aminoapps.com/page/game-of-thrones-br/6922400/curiosidades-sobre-george-r-r-martin

jogos.uol.com.br/listas/9-maiores-esquisitices-e-curiosidades-do-autor-de-game-of-thrones.htm

cf.ydcdn.net/1.0.1.80/images/computer/_WDSTAR.GIF

i.imgur.com/K5gGWKa.jpg

images.moviepilot.com/image/upload/c_fill,h_470,q_auto:good,w_620/x1donmzlppideoyfjfww.jpg

legiaodosherois.uol.com.br/lista/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-lady-stoneheart-de-game-thrones.html

thinkgeek.com/images/products/zoom/itpg_song_ice_fire_leather_boxed_set.jpg

fantasy-faction.com/wp-content/uploads/2014/02/A-Game-of-Thrones-Mountain.jpg

hugogloss.com/wp-content/uploads/2016/10/got-spoiler-season-7-399×500.jpg

vokpodcast.files.wordpress.com/2014/02/thewindsofwinter1.jpg

s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/0c/aa/40/0caa4073c8f798b6430819bb451ab2f7–morghulis-valar-valar-dohaeris.jpg

O Ciberespaço e a Matrix de William Gibson

11 domingo jun 2017

Posted by jotacortizo in best sellers, Big Brother, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Inteligência Artificial, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, Matrix, nonsense, prêmio hugo, prêmio nebula, Reality Shows, Sem categoria

≈ 1 comentário

Tags

Fantasia, ficção, Inteligência Artificial, Matrix, sci fi, sonhos

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: O Ciberespaço e a Matrix de William Gibson.

tumblr_n7up8vvakG1r83cqho1_r1_500

Você já ouviu falar de “Ficção especulativa”? Não! Bem, é um termo que tem sido usado para classificar um gênero de ficção que especula sobre mundos que diferem do mundo real de várias e importantes maneiras. Neste gênero, são geralmente incluídas a ficção científica, a fantasia e o horror. Há, também, quem inclua o gênero “História Alternativa” como integrante deste termo. Bem, dentro deste termo, no gênero “Ficção Científica” encontramos o subgênero “Cyberpunk” onde o ponto forte é o enfoque na “Alta tecnologia e baixa qualidade de vida” (“High tech, Low life”) e toma seu nome da combinação de cibernética e punk. Mescla ciência avançada, como as tecnologias de informação e a cibernética junto com algum grau de desintegração ou mudança radical na ordem social. E falamos isto tudo para chegar no autor escolhido para o post de hoje.

william-gibson

Com vocês….. William Gibson chamado de “profeta noir” do cyberpunk.  Foi ele que lançou o termo “ciberespaço”.  Gibson cunhou o termo em seu conto “Burning Chrome” e posteriormente popularizou o conceito em seu romance de estréia e obra mais conhecida, Neuromancer, de 1984, primeiro volume da aclamada trilogia “Sprawl”.  Gibson revolucionou o gênero ficção científica, tirando as viagens espaciais e a descoberta de novos planetas do foco e colocando a própria sociedade em seu lugar.

Gibson teve sua primeira grande influência literária sólida quando comprou, escondido de sua mãe, uma antologia de literatura beatnik (movimento ligado aos hippies e a contracultura). Se encantou com os personagens transgressores e marginalizados, vivendo vidas alheias à opressora e complexa sociedade capitalista, retratados por grandes autores como Jack Kerouac, Allen Ginzberg e William Burroughs.  Assim começou.

Sprawl trilogy

Sobre “Sprawl” podemos falar que é uma leitura delirante – um marco do revigoramento da ficção científica na era da informação.  A série foi aberta pelo conceituado “Neuromancer”, publicado em 1984, e que se tornou o primeiro romance a ganhar a “tríplice coroa” da ficção científica (os prêmios Nebula, Hugo e Philip K. Dick).  O livro introduzia novos conceitos para a época, como inteligências artificiais avançadas e um cyberespaço quase que “físico”, conceitos que mais tarde foram explorados por Masamune Shirow em seu mangá “Ghost in the Shell” e no filme homônimo (no Brasil, “O Fantasma do Futuro”), dirigido por Mamoru Oshii, este serviu de inspiração às irmãs Wachowski (Lilly Wachowski – nascida com o nome Andrew Paul “Andy” Wachowski em 29 de dezembro de 1967 – e Lana Wachowski – nascida com o nome Laurence “Larry” Wachowski em 21 de junho de 1965 – irmãs transgênero coletivamente conhecidas como “The Wachowskis” são cineastas, produtoras e roteiristas dos EUA) na criação da trilogia Matrix.

O PHANTASTICUS já fez uma postagem que possuia um breve comentário sobre o livro.  Foi em 20/09/2015 no post “O Admirável Mundo criado por Aldous Huxley” que citamos a obra de Gibson.  Se quiser segue o link para uma (re)leitura:

https://jotacortizo.wordpress.com/2015/09/20/o-admiravel-mundo-criado-por-aldous-huxley-el-mundo-feliz-creado-por-aldous-huxley/.

Neuromancer 1
Neuromancer 2
Neuromancer 3

Voltando a “Neuromancer” o livro conta a história de Case, um ex-hacker (cowboy, como são chamados os hackers em Neuromancer) que foi impossibilitado de exercer sua profissão, graças a um erro que cometeu ao tentar roubar seus patrões. Eles então envenenaram Case com uma micotoxina (substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos), que danificou seu sistema neural e o impossibilitou de se conectar à Matrix. Antes deixaram uma quantia de dinheiro com ele, pois “iria precisar dele”. Case então procura as clínicas clandestinas de medicina de Chiba City, onde gasta todo seu dinheiro com exames, sem conseguir encontrar uma cura. Drogado, sem dinheiro, desempregado – é nessa condição que Molly o encontra e a trama se inicia com uma cura para os danos de Case à vista.  Diversos personagens interessantes são introduzidos durante a trama (Molly, Armitage, Wintermute) e vai se descobrindo o passado obscuro de cada um deles no desenrolar da história, que possui um final surpreendente.

Count zero 1
Count zero 2

Em 1986, foi publicado “Count Zero” (tradução literal “Contagem Zero”) que nos mostra que no futuro, passados oito anos após os eventos de Neuromancer, existe a matrix – uma espécie de alucinação coletiva digital na qual a humanidade se conecta para, virtualmente, saber de tudo sobre tudo. Mas algo estranho está acontecendo. Pelo ciberespaço se espalham agora diversas novas vidas artificiais. Por isso, as grandes corporações do planeta precisam se mobilizar, cada vez mais e a qualquer custo, para proteger suas informações e obter outras. A bola da vez é o biochip, tecnologia capaz de oferecer grandes vantagens à empresa que dele se apossar. Envolvido por esse cenário, Bobby Newmark acaba entrando de gaiato nessa história. E por causa disso, Bobby – o “Count Zero” – se torna uma pessoa valiosa. É quando a caçada começa.

MonaLisaOverdrive(1stEd)
MonaLisaOverdrive(1stEd)1

Em 1988 nos brinda com a derradeira história, que fecha a trilogia. “Mona Lisa Overdrive” ocorre oito anos após os eventos de “Count Zero”.  O livro é formado a partir de interconexões diversas, e também possui personagens de obras anteriores (como Molly Millions, a mercenária com dedos de navalha de Neuromancer).  Uma das conexões nos traz Mona, uma prostituta adolescente que tem uma semelhança física bastante notável com a famosa superstar de Simstim Angie Mitchell. Mona é contratada por indivíduos ocultos para um “trabalho”, que mais tarde descobre ser parte de uma conspiração para sequestrar Angie.  Uma outra conexão, tem foco em uma jovem garota japonesa  chamada Kumiko, filha de um chefe da Yakuza,  enviada para Londres para permanecer em segurança enquanto seu pai se envolve em uma guerra de gangues com demais líderes da máfia. Em Londres, ela é protegida por um dos capangas de seu pai, que é também um poderoso membro da Máfia londrina. Ela conhece Molly Millions (que mudou de aparência e adotou o nome “Sally Shears” para ocultar sua identidade de teceiros que a perseguem), que decide proteger a jovem garota.  Já a terceira conexão segue um recluso artista chamado Slick Henry, que vive em um lugar chamado Fábrica; uma grande e envenenada vastidão deserta de fábricas e aterros, talvez em Nova Jersey. Slick Henry é um ladrão de carros condenado. Como resultado das repetidas lavagem cerebral que compõem sua punição, ele passa seus dias criando grandes esculturas robóticas e, periodicamente, sofre de episódios de perda de memória, retornando à consciência depois com nenhuma lembrança do que fez durante o apagão. Ele é contratado por um conhecido para cuidar de um “Count” comatoso (Bobby Newmark que, a partir do segundo romance, Count zero, ligou a si mesmo em um cyber-disco rígido de alta capacidade chamado Aleph). Um “Aleph” teórico teria a capacidade de memória RAM suficiente, literalmente, para conter toda a realidade, o bastante para que uma memória do constructo de uma pessoa pudesse conter também a personalidade do indivíduo e permitir que ele continue a aprender, crescer e agir de forma independente.

O final do enredo segue Angela Mitchell, estrela de Simstim e personagem principal do livro Count Zero. Angie, graças às manipulações cerebrais realizadas por seu pai quando ela era criança, sempre teve a capacidade de acessar o ciberespaço diretamente (sem utilizar um deck como interface), mas as drogas fornecidas por sua empresa de produção Sense/Net diminuíram severamente essa capacidade.

Demais! Muito bom.  Genial.  Gibson criou uma “realidade” impressionante. O Sprawl que nomeia a trilogia, também chamado às vezes de BAMA, é uma mega cidade que abrange a área de Boston a Atlanta, incluindo os territórios de Washington e Nova York. A história dos livros, entretanto, não fica restrita àquilo que conhecemos como EUA. A trama se expande para Tóquio, Londres, Rio de Janeiro, Nova Deli, Bruxelas, Paris, Istambul, Malibu, Hamburgo, México, Panamá, passando por estações espaciais e cidades em órbita (cuidado com a SAE – Síndrome de Adaptação Espacial – o jet lag em gravidade zero, o mal-estar do viajante do futuro).

william_gibson_cover

Embora grande parte da reputação de Gibson permanecer associada com Neuromancer, seu trabalho continuou a evoluir. Após a da distópica trilogia Sprawl, Gibson se tornou um importante autor de outro subgênero da ficção científica, o steampunk, com o romance de história alternativa “The Difference Engine” (A Máquina Diferencial) em 1990, escrita com Bruce Sterling. Na década de 1990, ele compôs a trilogia Bridge, que se concentrou em observações sociológicas de um futuro próximo de ambientes urbanos e capitalismo tardio. Seus mais recentes romances, “Pattern Recognition” (Reconhecimento de Padrões) (2003), “Spook Country” (2007) e “Zero History” (2010) são definidos em um mundo contemporâneo e o colocaram pela primeira vez nas listas mainstream (cultura da massa) dos mais vendidos.

No quesito premiações, Gibson é “figurinha” fácil em diversos grandes prêmios. Ganhou o Nebula e o Hugo com Neuromancer e teve mais de trinta nomeações aos prêmios já citados e outros como o John W. Campbell Memorial Award, o Philip K. Dick Award, Arthur C. Clarke Award e mais outros tantos.

O legado de Gibson é a grande influência que exerceu e tem exercido.  Veja três obras de ficção científica influenciadas por William Gibson:

280_feed_papo_02

Bem, espero que tenham gostado do post.  Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser.  E deixe seu comentário.  Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.

avatar-jota-cortizo

Jota Cortizo

Versión española: El Ciberespacio y la Matriz de William Gibson.

¿Has oído hablar de “Ficción especulativa”? ¡No! Bueno, es un término que ha sido usado para clasificar un género de ficción que especula sobre mundos que difieren del mundo real de varias e importantes maneras. En este género, se incluyen generalmente la ficción científica, la fantasía y el horror. Hay, también, quien incluya el género “Historia Alternativa” como integrante de este término. En el término “Ficción Científica” encontramos el subgénero “Cyberpunk” donde el punto fuerte es el enfoque en la “Alta tecnología y baja calidad de vida” (“High Tech, Low life”) y toma su nombre de la combinación De cibernética y punk. Combina ciencia avanzada, como las tecnologías de información y la cibernética junto con algún grado de desintegración o cambio radical en el orden social. Y hablamos todo esto para llegar al autor elegido para el post de hoy. Con ustedes … William Gibson llamado “profeta noir” del cyberpunk. Fue él quien lanzó el término “ciberespacio”. Gibson acuñó el término en su cuento “Burning Chrome” y posteriormente popularizó el concepto en su novela de estreno y obra más conocida, Neuromancer, de 1984, primer volumen de la aclamada trilogía “Sprawl”. Gibson revolucionó el género ficción científica, sacando los viajes espaciales y el descubrimiento de nuevos planetas del foco y colocando a la propia sociedad en su lugar.

Gibson tuvo su primera gran influencia literaria sólida cuando compró, escondido de su madre, una antología de literatura beatnik (movimiento ligado a los hippies y la contracultura). Se encantó con los personajes transgresores y marginados, viviendo vidas ajenas a la opresora y compleja sociedad capitalista, retratados por grandes autores como Jack Kerouac, Allen Ginzberg y William Burroughs. Así comenzó.

Sobre “Sprawl” podemos hablar de que es una lectura delirante – un marco de la revitalización de la ciencia ficción en la era de la información. La serie fue abierta por el conceptuado “Neuromancer”, publicado en 1984, y que se convirtió en el primer romance en ganar la “triple corona” de la ciencia ficción (los premios Nebula, Hugo y Philip K. Dick). El libro introducía nuevos conceptos para la época, como inteligencias artificiales avanzadas y un ciberespacio casi que “físico”, conceptos que más tarde fueron explorados por Masamune Shirow en su manga “Ghost in the Shell” y en la película homónima (en Brasil, “O , Que fue inspirado por las hermanas Wachowski (Lilly Wachowski), nacida con el nombre de Andrew Paul “Andy” Wachowski el 29 de diciembre de 1967 – y Lana Wachowski – nacida con el nombre Laurence “Larry “Wachowski el 21 de junio de 1965 – hermanas transgénero colectivamente conocidas como “The Wachowskis” son cineastas, productoras y guionistas de EEUU) en la creación de la trilogía Matrix.

El PHANTASTICUS ya hizo un post que tenía un breve comentario sobre el libro. En el post “El Admirable Mundo creado por Aldous Huxley” que citamos la obra de Gibson. Si desea seguir el enlace a una (re) lectura: jotacortizo.wordpress.com/2015/09/20/o-admiravel-mundo-criado-por-aldous-huxley-el-mundo-feliz-creado- Por-aldous-huxley /.

En el caso de “Neuromancer”, el libro cuenta la historia de Case, un ex hacker (cowboy, como se llaman los hackers en Neuromancer) que no pudo ejercer su profesión, gracias a un error que cometió al intentar robar a sus patrones. Entonces envenenaron a Case con una micotoxina (sustancias químicas tóxicas producidas por hongos), que dañó su sistema neural y lo imposibilitó de conectarse a Matrix. Antes dejaron una cantidad de dinero con él, pues “lo necesitaría”. Después, busca las clínicas clandestinas de medicina de Chiba City, donde gasta todo su dinero con exámenes, sin conseguir encontrar una cura. Drogado, sin dinero, desempleado – es en esa condición que Molly lo encuentra y la trama se inicia con una cura para los daños de Case a la vista. Varios personajes interesantes son introducidos durante la trama (Molly, Armitage, Wintermute) y se va descubriendo el pasado oscuro de cada uno de ellos en el desarrollo de la historia, que tiene un final sorprendente.

En 1986, se publicó “Count Zero”, que nos muestra que en el futuro, pasados ​​ocho años después de los eventos de Neuromancer, existe la matriz – una especie de alucinación colectiva digital en la que la humanidad se conecta a la humanidad , Virtualmente, saber de todo sobre todo. Pero algo extraño está sucediendo. Por el ciberespacio se extienden ahora diversas nuevas vidas artificiales. Por eso, las grandes corporaciones del planeta necesitan movilizarse cada vez más a cualquier costo, para proteger su información y obtener otras. La pelota de la vez es el biochip, tecnología capaz de ofrecer grandes ventajas a la empresa que de él se apoder. En este contexto, Bobby Newmark acaba entrando de gaiato en esa historia. Y a causa de eso, Bobby – el “Count Cero” – se convierte en una persona valiosa. Es cuando la caza comienza.

En 1988 nos brinda la última historia, que cierra la trilogía. “Mona Lisa Overdrive” ocurre ocho años después de los eventos de “Count Cero”. El libro está formado a partir de interconexiones diversas, y también posee personajes de obras anteriores (como Molly Millions, la mercenaria con dedos de navaja de Neuromancer). Una de las conexiones nos trae a Mona, una prostituta adolescente que tiene una similitud física bastante notable con la famosa superestrella de Simstim Angie Mitchell. Mona es contratada por individuos ocultos para un “trabajo”, que más tarde descubre ser parte de una conspiración para secuestrar a Angie. Otra conexión, se centra en una joven japonesa llamada Kumiko, hija de un jefe de Yakuza, enviada a Londres para permanecer en seguridad mientras su padre se involucra en una guerra de pandillas con demasiados líderes de la mafia. En Londres, ella está protegida por uno de los capataces de su padre, que es también un poderoso miembro de la mafia londinense. Ella conoce a Molly Millions (que cambió de aspecto y adoptó el nombre “Sally Shears” para ocultar su identidad de tereiros que la persiguen), que decide proteger a la joven chica. La tercera conexión sigue a un recluso artista llamado Slick Henry, que vive en un lugar llamado Fábrica; Una gran y envenenada amplitud desierta de fábricas y vertederos, tal vez en Nueva Jersey. Slick Henry es un ladrón de coches condenado. Como resultado de las repetidas blanqueamientos de cerebro que componen su castigo, pasa sus días creando grandes esculturas robóticas y, periódicamente, sufre de episodios de pérdida de memoria, retornando a la conciencia después con ningún recuerdo de lo que hizo durante el apagón. Él es contratado por un conocido para cuidar de un “Count” comatoso (Bobby Newmark que, a partir de la segunda novela, Count cero, se ligó a sí mismo en un cyber-disco duro de alta capacidad llamado Aleph). Un “aleph” teórico tendría la capacidad de memoria RAM suficiente, literalmente, para contener toda la realidad, suficiente para que una memoria del constructo de una persona pudiera contener también la personalidad del individuo y permitirle seguir aprendiendo, crecer y actuar De forma independiente.

El final de la trama sigue a Angela Mitchell, estrella de Simstim y personaje principal del libro Count Cero. Angie, gracias a las manipulaciones cerebrales realizadas por su padre cuando era niño, siempre tuvo la capacidad de acceder al ciberespacio directamente (sin utilizar un deck como interfaz), pero las drogas suministradas por su empresa de producción Sense / Net disminuyeron severamente esa capacidad.

¡Más! Muy bien. Genial. Gibson creó una “realidad” impresionante. El Sprawl que nombra la trilogía, también llamado a veces de BAMA, es una mega ciudad que abarca el área de Boston a Atlanta, incluyendo los territorios de Washington y Nueva York. La historia de los libros, sin embargo, no queda restringida a lo que conocemos como EEUU. La trama se expande a Tokio, Londres, Río de Janeiro, Nueva Delhi, Bruselas, París, Estambul, Malibu, Hamburgo, México, Panamá, pasando por estaciones espaciales y ciudades en órbita (cuidado con la SAE – Síndrome de Adaptación Espacial – Jet lag en gravedad cero, el malestar del viajero del futuro).

Aunque gran parte de la reputación de Gibson permanece asociada con Neuromancer, su trabajo continuó evolucionando. Después de la distópica trilogía Sprawl, Gibson se convirtió en un importante autor de otro subgénero de la ciencia ficción, el steampunk, con la novela de historia alternativa “The Difference Engine” (1990), escrita con Bruce Sterling. En la década de 1990, compuso la trilogía Bridge, que se concentró en observaciones sociológicas de un futuro próximo de ambientes urbanos y capitalismo tardío. Sus más recientes novelas, “Patrón de reconocimiento” (2003), “Spook Country” (2007) y “Zero History (2010) se definen en un mundo contemporáneo y lo colocaron por primera vez en las listas de corriente (cultura De la masa) de los más vendidos.

En los premios, Gibson es “figurita” fácil en varios grandes premios. Y en el caso de que no se conozca el nombre de la persona que se encuentra en la lista.

El legado de Gibson es la gran influencia que ha ejercido y ha ejercido. Ver tres obras de ciencia ficción influenciadas por William Gibson:

Bueno, espero que les haya gustado el post. En el blog y lee cuántos posts quieres. Y deje su comentario. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te encuentro en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

pt.wikipedia.org/wiki/Ficção_especulativa

pt.wikipedia.org/wiki/Cyberpunk

terra.com.br/noticias/tecnologia/internet/obra-que-inspirou-matrix-completa-25-anos,2ca8887dc5aea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

blog.estantevirtual.com.br/2017/03/17/william-gibson-o-profeta-noir-ciberespaco/

pt.wikipedia.org/wiki/William_Gibson

lounge.obviousmag.org/sandalias_magneticas/2012/07/a-trilogia-do-sprawl-de-william-gibson.html

pt.wikipedia.org/wiki/Lilly_e_Lana_Wachowski

pt.wikipedia.org/wiki/Neuromancer

68.media.tumblr.com/tumblr_m56oh4JIpl1qbaom0.jpg

greatcaesarspost.com/wp-content/uploads/2012/06/Neuromancer_cover.jpg

s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/e3/4b/70/e34b7052b6481cde55a76e6b3962cada.jpg

imgur.com/9M8O4KH

isfdb.org/wiki/images/1/11/CNTZRKKNCW0000.jpg

antonraubenweiss.com/gibson/gallery/count_zero/count_zero.jpg

mlb-s1-p.mlstatic.com/22107-MLB20223849907_012015-F.jpg

pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa_Overdrive

wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/d/dd/MonaLisaOverdrive%281stEd%29.jpg/220px-MonaLisaOverdrive%281stEd%29.jpg

project.cyberpunk.ru/lib/mona_lisa_overdrive/mona_lisa_overdrive_cover.gif

media.giphy.com/media/S4HKH9KgRGMdq/giphy.gif

en.wikipedia.org/wiki/List_of_awards_and_nominations_received_by_William_Gibson

famousauthors.org/famous-authors/william-gibson.jpg

revistagalileu.globo.com/Revista/noticia/2015/03/entrevistamos-william-gibson-o-pai-do-ciberpunk.html

68.media.tumblr.com/dad81b4e3748edf3af4ca547e3873fd1/tumblr_n7up8vvakG1r83cqho1_r1_500.gif

Contra tudo e contra todos – A força da Quinta Estação de N. K. Jemisin

22 sábado abr 2017

Posted by jotacortizo in best sellers, contos de fadas, Fantasia Épica, Fantasia Heroica, Feiticeira, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Guerra, Guerreiros, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, magia, Morte, nonsense, Novos Mundos, prêmio hugo, prêmio nebula, Racismo, Religião

≈ Deixe um comentário

Tags

Fantasia, ficção, Futurismo, horror, livros, magia, Mágica, mulheres, Racismo, sci fi, Sexismo, sonhos

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Contra tudo e contra todos – A força da Quinta Estação de N. K. Jemisin.
Livro 1
Quando decidi escrever sobre a obra “The Fifth Season” tinha pouca ideia do quanto iria ficar interessado. Sua autora, NK Jemisin, nasceu em Iowa City e cresceu em Nova York e Mobile, Alabama. Ela viveu em Massachusetts por dez anos e depois se mudou para Nova York. The Fifth Season obteve a grande vitória na premiação do Hugo de 2016 como a melhor romance de ficção e “de quebra” recebeu a nomeação para outros 3 grandes prêmios do mundo da LitFan – o Nebula Award , o World Fantasy Award e o Locus Award.

nkjemisin

Em seu site, Jemisin, descarrega toda a tensão (e a raiva) que se deu com a premiação do “Hugo” extremamente questionada pelos acontecimentos do ano anterior (2-15) onde um grupo de votantes da World Science Fiction Society, denominado “Sad Puppies” (tradução literal ”filhotes tristes”) tentou influenciar resultados e promover visões sexistas, racistas e homófobas. Em 2016, contra tudo e contra todos a americana Jemisin faturou o prêmio principal.
         Obs.: NK Jemisin, já sofreu ataque racista do autor (e músico) Vox Day – um dos “Sad Puppies”, e antes de faturar o prêmio de 2016 já havia sido indicada em outras três oportunidades para o Hugo.
Premio Hugo 1
Premio Hugo
The Guardian
A premiação (e a luta) de NK foi muito difundida pela imprensa internacional. O “The Guardian” (jornal inglês) noticiou “NK Jemisin: the fantasy writer upending the ‘racist and sexist status quo’” – tradução literal: NK Jemisin: a escritora da fantasia encolhendo o status quo “racista e sexista”.

Planeta

Voltando ao romance “The Fifth Season” (ainda sem versão traduzida, mas se avaliarmos a tradução literal mais o conteúdo do livro seria “A Quinta Estação” – estação esta relacionada a verão, inverno, primavera …) primeiro livro da série “The Broken Earth” relata um mundo em estado terminal. Em função vários movimentos violentos nas placas tectônicas do planeta, a natureza acaba provocando calamidades geológicas de tempos em tempos. A Quinta Estação nada mais é do que um (ou uma série) de fenômenos tais como uma erupção vulcânica, um tsunami que varre várias regiões costeiras, ilhas que aparecem e desaparecem subitamente ou jorros de ácido, expelidos pela terra, que destroem plantações. Começa com a grande fenda vermelha no único continente do mundo, um mega vulcão, do qual a cinza suficiente para escurecer o céu por muitos e muitos anos. Talvez séculos. O livro também nos mostra um “começo” de história com a morte. Um drama de uma das personagens com um filho assassinado e uma filha desaparecida, que sai em busca de salvação e … vingança. E nos apresenta os orogenos, que exercem o poder da terra como uma arma e são temidos muito mais do que a longa noite fria. Não há misericórdia.
Jemisin soube, através de suas linhas, representar a forma odiosa como as pessoas se relacionam com os orogenes. Suas descrições são tão vívidas que se consegue imaginar uma pessoa comum olhando torto para um rogga (forma pejorativa de se referir a um orogene). O ódio transborda dessas pessoas. Esse preconceito transborda mais claramente nas histórias de Damaya e Essun em que as pessoas chegam até a atacar fisicamente e tentar linchar os orogenes. As cenas em que isso acontece são claras e deixam o leitor horrorizado com o que acontece. Provavelmente a autora consegue este efeito por ela mesma sofrer preconceito por ser uma mulher, negra e parte de um nicho literário ainda repleto de machismo por todos os lados. Essa experiência de vida é que faz as descrições da autora serem tão reais.
Venha conhecer:
Damaya – Uma criança que é dada a um Guardião depois que ela é descoberta para ser um orogene;
Syenite – Também conhecido como Syen, uma ambiciosa orogene de quatro níveis do Fulcrum, que é instruída a ir em uma missão com um orogene de nível mais alto chamado Alabaster.
Alabastro – Um orogene de dez anéis (nível mais alto), capaz de sufocar super-vulcões e de usar o poder de outros orogenes para complementar o seu próprio.
Essun – Uma mãe de dois orogênios, que deixa sua pequena cidade de Tirimo para perseguir seu marido.
Muito bom! A autora americana, já foi indicada a mais de quinze prêmios (Hugo, Nebula, WFA e Locus). Vale a pena conhecer o trabalho desta lutadora.
      Importante: Minha opinião, na LitFan não cabe qualquer atitude racista ou sexista. Na fantasia, não cabe qualquer reserva de espaço – NOSSO ESPAÇO É DE TODOS.
Jemisin_ObeliskGate_TP
jemisin-trilogy
Livro 2
Para fechar o post de hoje, a declaração da nossa autora: “As a black woman I have no particular interest in maintaining the status quo. Why would I?” – Tradução literal: “Como uma mulher negra eu não tenho nenhum interesse particular em manter o status quo. Por que eu deveria?”
E então? Gostou do post? Aproveite, entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. É muito importante. Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.

avatar-jota-cortizo

Jota Cortizo
Versión española: Contra todo y todos – La fuerza de la Quinta Estación de N. K. Jemisin.
Cuando decidí escribir sobre “La Quinta Estación” trabajo tenía poca idea de lo mucho que estaría interesado. Su autor, N. K. Jemisin, nació en Iowa City y creció en Nueva York y Mobile, Alabama. Ella vivía en Massachusetts durante diez años y luego se trasladó a Nueva York. La Quinta Estación ganó la gran victoria en el premio Hugo 2016 como la mejor novela de ficción y “ruptura” recibió una nominación por otros 3 grandes premios en el mundo de la LitFan – la concesión de la nebulosa, el Premio Mundial de Fantasía y el Premio Locus.
En su página web, Jemisin, descargar toda la tensión (y la ira) que se produjo con la adjudicación de “Hugo” muy cuestionado por los acontecimientos del año anterior (2-15) donde un grupo de votantes de la Sociedad de ciencia ficción del mundo, llamado ” tristes cachorros “(traducción literal” el perrito triste “) trataron de influir en los resultados y promover puntos de vista sexistas, racistas y homofóbicos. En el año 2016, contra todo y contra todos los Jemisin estadounidense ganó el premio principal.
     Obs:. N. K. Jemisin, ha sufrido un ataque racista del autor (y músico) Vox Day – uno de los “perritos tristes” y antes de facturar el premio 2016 ya había sido dicho en otras tres oportunidades a Hugo.
El premio (y lucha) NK fue difundida en la prensa internacional. El “Guardian” (diario británico) informó “N. K. Jemisin: el escritor de fantasía volcar el ‘status quo racista y sexista” – Traducción literal: N. K. Jemisin: escritor de fantasía encoge el status quo ‘racista y sexista’
Volviendo a la novela “The Fifth Season” (versión aún traducidas, pero si evaluamos la traducción literal sobre el contenido del libro es “La Quinta Estación” – la estación está relacionado con el verano, invierno, primavera …) primer libro de la serie ” la Tierra rota “describe un mundo en estado terminal. Debido a que varios movimientos violentos en las placas tectónicas del planeta, naturaleza termina causando desastres geológicos de vez en cuando. La Quinta Estación no es más que uno (o serie) de fenómenos tales como una erupción volcánica, un tsunami que arrasa varias regiones costeras, islas que aparecen y desaparecen de repente o ácido chorros expulsados de la tierra, la destrucción de los cultivos. Se inicia con la gran hendidura roja en el único continente en el mundo, un volcán de mega, que el gris suficiente para oscurecer el cielo durante muchos años. Tal vez siglos. El libro también nos muestra un “comienzo” de la historia con la muerte. Un drama de uno de los personajes con un hijo asesinado y una hija desaparecida, que va en busca de la salvación y la venganza …. Y presenta los orógenos, ejerciendo el poder de la tierra como un arma y se teme mucho más que la larga noche fría. No hay piedad.
Jemisin conocer a través de sus líneas representan la forma odiosa gente se relaciona con orogenes. Sus descripciones son tan vívidas que uno se puede imaginar que la persona promedio en busca de Rogga torcida (forma despectiva de referirse a un orogene). El desborde odio estas personas. Este prejuicio se desborda con mayor claridad las historias de Damaya y Essun donde la gente viene a atacar físicamente y tratar de linchar a los orogenes. Las escenas en las que esto sucede son claras y dejan al lector con el horror lo que sucede. Probablemente el autor logra este efecto por sí sufren perjuicio por ser mujer negro y parte de un nicho literario todavía lleno de machismo en todas partes. Esta experiencia de la vida es lo que hace que las descripciones del autor son tan reales.
Venir a ver:
Damaya – Un niño que se da un tutor después de que ella se descubre que es un orogene;
Sienita – También conocido como Syen un ambicioso orogene cuatro niveles de Fulcrum, que se encargó de ir a una misión con un mayor nivel de orogene llamada alabastro.
Alabastro – A orogene diez anillos (nivel superior), capaces de sofocar súper volcanes y utilizar el poder de otros orogenes para complementar el suyo propio.
Essun – Una madre de dos orogênios, que deja a su pequeña ciudad de Tirimo para perseguir su marido.
¡Muy bien! La autora estadounidense, ha sido nominada a más de quince premios (Hugo, Nebula y Locus WFA). Vale la pena conocer la obra de esta luchadora.
     Importante: Mi opinión sobre LitFan no encaja en ningún racista o sexista actitud. En la fantasía, no es ninguna reserva de espacio – nuestro espacio es todo.
Para cerrar el post de hoy, una declaración de nuestro autor: “Como mujer negro no tengo ningún interés especial en mantener el status quo. ¿Por qué habría de hacerlo “- Traducción literal:” Como mujer negro no tengo ningún interés especial en mantener el status quo. ¿Por qué? “
¿Y entonces? Te gustó el post? Disfruta entre el blog y lee la cantidad de posts que desea. Y deja tu comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, dejar una sugerencia. Nos veremos en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:
https://en.wikipedia.org/wiki/N._K._Jemisin
http://nkjemisin.com/
http://escambau.org/2016/08/21/n-k-jemisin-vence-o-hugo-2016-de-melhor-romance-conheca-os-vencedores/
http://www.ficcoeshumanas.com/fantasia–ficcao-cientifica/resenha-the-fifth-season-the-broken-earth-vol-1-de-n-k-jemisin
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2015/08/1675129-premio-hugo-dominado-por-controversia-e-por-categorias-sem-premiados.shtml
http://www.sfwa.org/wp-content/uploads/2011/06/nkjemisin.jpg
http://www.goodreads.com/book/show/19161852-the-fifth-season
https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/61EwRzbMAqL._SX325_BO1,204,203,200_.jpg
https://en.wikipedia.org/wiki/The_Fifth_Season_(novel)#Characters
http://buzzerg.com/223152-vulcano-id-116385.htm
https://www.theguardian.com/books/2015/jul/27/nk-jemisin-interview-fantasy-science-fiction-writing-racism-sexism
https://sffbookreview.files.wordpress.com/2012/07/jemisin-trilogy.jpg
http://images.gr-assets.com/books/1409756495l/22026166.jpg
http://nkjemisin.com/wp-content/uploads/2015/09/Jemisin_ObeliskGate_TP.jpg
https://br.pinterest.com/pin/246712885816177558/

A Distopia de Duna por Frank Herbert

02 domingo abr 2017

Posted by jotacortizo in apocalipse, best sellers, contos de fadas, Dune, Fantasia Épica, Ficção Científica, Ficção Horror, futurologia, Game of Thrones, Guerra, Guerreiros, Idealismo transcendental, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, nonsense, Novos Mundos, prêmio hugo, prêmio nebula, Religião, saga espacial, Sem categoria, Viagem Fantástica, viagens espaciais

≈ Deixe um comentário

Tags

Big Bang, Fantasia, ficção, Futurismo, horror, magia, Marte, medieval, mulheres, sci fi, sonhos, star trek, tempo

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A Distopia de Duna por Frank Herbert.

Em outubro de 1920 nascia o americano Frank Patrick Herbert Jr. Seria mais um entre muitos a nascerem no pós-guerra (1º Guerra Mundial). Seria mais um entre muitos que nasceram em famílias de baixa renda e tiveram de fazer imensos sacrifícios. Mas ele tinha um sonho, melhor, tinha uma convicção. Seria escritor.

Dragon

E com luta e persistência aconteceu. Em 1956, lançou seu primeiro romance – “The Dragon in the Sea”. Sim, mas ainda assim, muitos o fizeram e não seguiram a carreira. E eis que em 1965, Frank Herbert publica a sua “obra prima”. “Dune” (Duna). A obra é considerada como o livro, de ficção científica, mais vendido de todos os tempos. “Duna” é continuadamente apontada como uma das mais renomadas obras de ficção e fantasia já lançadas, e um dos pilares da ficção científica moderna. Ao lado das trilogias “Fundação”, de Isaac Asimov, e “O Senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien, “Duna” é considerada uma das maiores obras de fantasia e ficção científica de todos os tempos.
Este romance de 1965 acaba se tornando o início de uma série, tendo sua estória expandida em outros cinco livros e um conto, todos escritos por Herbert, além de mais de uma dúzia de outros livros, escritos pelo filho do autor, Brian Herbert, em parceria com o também escritor americano Kevin J. Anderson (todos eles desenvolvidos e publicados posteriormente a morte de Frank Herbert).

Dune 1
Dune 2,5
Dune 2
Dune 3
Dune 0

“Duna” (o primeiro livro) se passa em um futuro distante no meio de um império intergaláctico feudal em expansão, onde feudos planetários são controlados por Casas nobres que devem aliança à casta imperial da Casa Corrino. O livro conta a história do jovem Paul Atreides, herdeiro do Duque Leto Atreides e da respectiva Casa Atreides, na ocasião da transferência de sua família para o planeta Arrakis (também chamado de Duna), a única fonte no universo da especiaria melange – uma especiaria retirada das areias que aumenta o tempo de vida de uma pessoa. Arrakis é a única produtora da especiaria no universo, e não é possível sintetizá-la. Em uma história que explora as complexas interações entre política, religião, ecologia, tecnologia e escolhas e consequências em alicerce às emoções humanas, o destino de Paul, sua família, seu novo planeta e seus habitantes nativos, os subestimados Fremen, assim como o destino do Imperador Padishah, da poderosa Corporação Espacial a seu serviço e da misteriosa ordem feminina das Bene Gesserit (as mulheres da ordem recebem treinamento, que confere a elas habilidades tão impressionantes que por muitos são consideradas sobrenaturais), acabam todos interligados em um confronto que mudará o curso da humanidade.

SISTERHOOD-OF-DUNE.art_
Sobre a irmandade feminina, vale ressaltar que ela tem papel primordial na obra, pois o protagonista é filho de uma integrante desta e contra tudo e contra todos recebe treinamento. Em determinado momento, quando Paul tinha quinze anos, a líder da Bene Gesserit, chega até ele e o intima a participar de um teste. Paul teria de passar por um teste que até então somente mulheres haviam conseguido, o teste do Gon Jabbar. A líder lhe mostra uma caixa onde ele deveria introduzir sua mão, e em seguida o ameaça com o Gon Jabbar, uma agulha contendo um veneno altamente mortal. Então a caixa produz uma dor descomunal na mão de Paul, que deve resistir a dor ou… Morrer. Surpreendendo a todas as expectativas, Paul passa no teste, sendo o primeiro homem a sobreviver a ele.
O enredo nos remete “As Crônicas de Gelo e Fogo” (mas como antiguidade é posto, o correto é o contrário) quando duas poderosas casas se envolvem em um conflito – Os Atreides e os Harkonnen.

dfc7465f2022947b5641699e8bf04257
spacing_guild_by_darkness84-d4bb8xn

O Duque Leto, que governa um planeta denominado Caladan (que nos lembra bastante nosso planeta, pois sua grande riqueza é a água). Em dado momento, o imperador pede para que o duque assuma o poder em Duna, o que certamente não agrada os Harkonnen. O planeta Arrakis (Duna) é onde vive o povo Fremen, que sofre com a escassez de água (o planeta nos lembra um deserto do Saara em nível global) e que buscam maneiras de sobreviverem com o que têm. Esse povo acredita na volta de um “messias” que acabaria com esse problema e traria a paz. E a partir daí a história se desenvolve.

the_great_houses_by_babymordred121-d9xa4k6
Algumas das casas de “Duna”: A casa Atreides é uma das grandes casas do império interestelar feudal conhecido como o Imperium. A casa Boro é o sobrenome de Camie Boro, o último descendente do último Imperador. Casa Corrino é a Grande Casa cujos membros governam o Universo Conhecido como Padishah Imperadores por 10.000 anos até Shaddam IV. A casa Harkonnens é formada por antigos inimigos da Casa Atreides, e conspiram com Saddam contra eles.
Herbert, nosso autor, relatou certa vez que uma das inspirações, para o livro foi a história de Thomas Edward Lawrence, mais conhecido como “Lawrence da Arábia”, além disso, as dunas de Florence, no estado do Oregon, também serviram de inspiração primordial para o autor compor as bases de Duna e suas características geográficas.
Duna foi premiado com o “Nebula Awards”em 1965 e com o “Hugo” em 1966 como o melhor livro do ano. Duna foi o primeiro romance de ficção científica ecológico, contendo uma grande quantidade de temas inter-relacionados e diferentes pontos de vista de seus personagens – uma característica presente em todo o trabalho. Outro ponto importante no trabalho de Herbert foi a preocupação com liderança. Ele explorava especialmente a tendência humana de seguir líderes carismáticos de maneira praticamente escrava. Ele lidava profundamente com as fraquezas e potenciais da burocracia e do governo.

Saga Dune
Após o best seller “Dune”, seguiram-se “Dune Messiah” (O Messias de Duna), “Children of Dune” (Os Filhos de Duna), “God Emperor of Dune” (O Imperador-Deus de Duna), “Heretics of Dune” e “Chapterhouse: Dune” (As Herdeiras de Duna), completando a saga a que o Chicago Tribune chamaria “um dos monumentos da moderna ficção científica”. Herbert também é autor de cerca de vinte outros livros, entre eles “The Jesus Incident”, “The Dosadi Experiment” e “Destination: Void”.

Dune film
Dune film 2
dune--mini.13574

Voltando a “Duna”, o livro foi adaptado para o cinema e foi dirigido por David Lynch em 1984. Embora não tenha agradado nem aos críticos nem ao público, Frank Herbert gostou do filme. O filme teve em seu elenco Kyle MacLachlan, Sting (isto mesmo – o cantor pop), Max von Sydow, Patrick Stewart, Linda Hunt, Virginia Madsen, Silvana Mangano e outros. Duna foi transformado em uma mini-série de TV pelo Sci Fi Channel em 2000 – no elenco William Hurt, Alec Newman e Giancarlo Giannini. Foi um sucesso comercial e o Sci-Fi Channel continuou a saga com outras minisséries em 2003, intituladas Filhos de Duna que misturas partes dos livros “O Messias de Duna” e “Os Filhos de Duna”.

Frank
Enfim, Frank realizou seu sonho. SE tornou um dos grandes escritores da LitFan mundial. O autor nos deixou em 1986 mas o seu legado nos acompanha.
Até o próximo post. Abraços!!

avatar-jota-cortizo
Jota Cortizo
Versión española: La Distopía Dune de Frank Herbert.

En octubre de 1920 eran nacido el estadounidense Frank Patrick Herbert Jr. Sería uno de los muchos a nacer después de la guerra (Primera Guerra Mundial). Sería uno de los muchos que han nacido en familias de bajos ingresos y tuvo que hacer grandes sacrificios. Pero él tenía un sueño, mejor, tenía una condena. Sería un escritor.
Y con la lucha y la persistencia de que ocurriera. En 1956, lanzó su primera novela – “El dragón en el mar”. Sí, pero aún así, muchos no han seguido su carrera. Y luego, en 1965, Frank Herbert publicó su “obra maestra”. “Dune” (Duna). El trabajo es considerado como el libro de ciencia ficción, de mayor venta de todos los tiempos. “Duna” se cita continuamente como una de las obras más famosas de la ficción y la fantasía ya lanzados, y uno de los pilares de la ciencia ficción moderna. Al lado de las trilogías “Fundación” de Isaac Asimov, y “El señor de los anillos” de J. R. R. Tolkien, “Dune” es considerada una de las más grandes obras de fantasía y ciencia ficción de todos los tiempos.
Esta novela 1965 resulta ser el comienzo de una serie, y su historia se expandió a otros cinco libros y una historia corta, todos escritos por Herbert, además de más de una docena de otros libros escritos por el hijo del autor, Brian Herbert, en colaboración con el también escritor estadounidense Kevin J. Anderson (todos ellos desarrollados y publicados después de la muerte de Frank Herbert).
“Dune” (el primer libro) se establece en un futuro lejano en medio de un imperio en expansión feudal intergaláctico donde feudos planetarios son controlados por las casas nobles que deben timbrar la casta imperial Casa Corrino. El libro cuenta la historia del joven Paul Atreides, heredero del Duke Leto Atreides y la respectiva casa Atreides, el momento de la transferencia de su familia en el planeta Arrakis (también llamado Duna), la única fuente en el mundo de la especia melange – una especia extracción de arena que aumenta la vida de una persona. Arrakis es el único productor de la especia en el universo, y no puede sintetizarlo. En una historia que explora las complejas interacciones entre la política, la religión, la ecología, la tecnología y las opciones y consecuencias fundamento a las emociones humanas, el destino de Pablo, su familia, su nuevo planeta y sus habitantes nativos, los Fremen subestimados, así como el destino Padishah emperador, el poderoso gremio del espaciamiento a su servicio y el orden misteriosa femenina de la Bene Gesserit (mujeres de la orden recibir formación, lo que les da habilidades tan impresionantes que muchos se consideran sobrenatural) terminan todos interconectados en una confrontación que va a cambiar el curso de la humanidad.
Acerca de hermandad, hay que destacar que se ha protagonismo en la obra, ya que el protagonista es el hijo de un miembro de éste y contra todo y todos reciben la formación. En un momento dado, cuando Pablo tenía quince años, el líder de la Bene Gesserit, viene a él y le pide a unirse a una prueba. Paul tendría que pasar una prueba que hasta entonces había logrado sólo a las mujeres, la prueba Gon Jabbar. El líder muestra un cuadro donde debe poner su mano, y luego la amenaza con Gon Jabbar, una aguja que contiene veneno altamente letal. A continuación, el cuadro produce un dolor colosal en la mano de Pablo, que debe soportar el dolor … o morir. Sorprendiendo a todas las expectativas, Paul pasa la prueba, el primer hombre para sobrevivir.
La trama nos lleva “Canción de Hielo y Fuego” (pero, ¿cómo se presenta la antigüedad, es correcto de lo contrario) cuando dos casas poderosas están implicados en un conflicto – El Atreides y Harkonnen.
El Duque Leto, que gobierna un planeta llamado Caladan (que nos recuerda bastante a nuestro planeta, debido a su riqueza es el agua). En un momento dado, el emperador le pide al Duque de tomar el poder en Duna, que ciertamente no les gusta el Harkonnen. El planeta Arrakis (Dune) es donde los Fremen viven las personas que sufren de escasez de agua (el planeta nos recuerda un desierto del Sahara a nivel mundial) y la búsqueda de formas de sobrevivir con lo que tienen. Estas personas creen en el regreso de un “mesías” que pondría fin a este problema y llevar la paz. Y a partir de ahí se desarrolla la historia.
Algunas de las casas “Dune”: La casa Atreides es una de las grandes casas de imperio interestelar feudal conocido como el Imperio. La casa Boro es el apellido de Camie Boro, el último descendiente del último emperador. Casa Corrino es la Casa Grande cuyos miembros gobernar el universo conocido como Padishah emperadores de 10.000 años hasta Shaddam IV. La casa Harkonnen se compone de antiguos enemigos de la Casa Atreides, y conspiran con Saddam contra ellos.
Herbert, nuestro autor, una vez contó que una de las fuentes de inspiración para el libro fue la historia de Thomas Edward Lawrence, más conocido como “Lawrence de Arabia”, por otra parte, las dunas de Florencia, en el estado de Oregon, también sirvieron como fuente de inspiración esencial para el autor para componer la base de la duna y sus características geográficas.
Duna fue galardonado con el “Premio Nébula” en 1965 y “Hugo” en 1966 como el mejor libro del año. Duna fue la primera novela de ciencia ficción ecológica, que contiene una gran cantidad de cuestiones relacionadas entre sí y diferentes puntos de vista de sus personajes – una característica que está presente en toda la obra. Otro punto importante en la obra de Herbert fue la preocupación con el liderazgo. Asimismo, se exploró en especial la tendencia humana a seguir a los líderes carismáticos de forma prácticamente esclavo. Se trató profundamente las debilidades y potencialidades de la burocracia y el gobierno.
Después del éxito de ventas “Duna”, seguido de “Dune Messiah” (El Messias de Duna), “Children of Dune” (Hijos de Dune), “Dios Emperador de Dune” (El emperador Duna-Dios), ” herejes de Dune “y” Capitular: duna “(los herederos de dunas), completando la saga que el Chicago Tribune llamaría” uno de los monumentos de la ciencia ficción moderna “. Herbert es también el autor de una veintena de otros libros, incluyendo “El Jesús incidente”, “El Experimento Dosadi” y “Destino: Vacío”.
Volviendo a “Dune”, el libro fue adaptado para la pantalla y dirigida por David Lynch en 1984. A pesar de que no ha satisfecho ni críticos ni al público, Frank Herbert le gusta la película. La película tuvo en su elenco Kyle MacLachlan, Sting (es decir lo mismo – el cantante de pop), Max von Sydow, Patrick Stewart, Linda Hunt, Virginia Madsen, Silvana Mangano y otros. Duna se convirtió en una mini-serie de televisión del canal Sci Fi en 2000 – en el reparto William Hurt, Alec Newman y Giancarlo Giannini. Fue un éxito comercial y el canal Sci-Fi continuaron la saga con otras miniserie en 2003 titulado Los niños de la duna que mezcla partes de los libros “Dune Messiah” y “Children of Dune”.
De todos modos, Frank se dio cuenta de su sueño. SE convertirse en uno de los grandes escritores del mundo LitFan. El autor nos dejó en 1986, pero su legado queda con nosotros.
Hasta el próximo post. Abrazos !!
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
https://suprimatec.com/2016/05/03/21-livros-que-mudaram-a-ficcao-cientifica-e-a-fantasia-para-sempre-16-21/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Duna_(livro)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Frank_Herbert
http://sobresagas.com/resenha-duna-de-frank-herbert/
https://www.blahcultural.com/wp-content/uploads/2014/07/wallpaper-ambrosia-literatura-duna.jpg
http://tediosoc.blogspot.com.br/2016/02/hora-de-ler-duna-duna-1-frank-herbert.html
https://en.wikipedia.org/wiki/Frank_Herbert
http://kjablog.com/wp-content/uploads/2011/06/SISTERHOOD-OF-DUNE.art_.jpg
http://terradasfabulas.blogspot.com.br/2014/01/duna-o-livro.html
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/df/c7/46/dfc7465f2022947b5641699e8bf04257.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/2f/c4/12/2fc412768accba692b7696257938285b.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/61/a9/9d/61a99db686d93d26c250b1302190ad59.jpg
http://www.hodderscape.co.uk/wp-content/uploads/2015/05/dune-cover.jpg
https://cdn.bleedingcool.net/wp-content/uploads/2012/02/dune-book-cover.jpg
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/3/3b/Dune-CardGameCover.jpg
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Dune_Houses#House_Atreides
http://dune.wikia.com/wiki/House_Atreides
https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_Dune_Houses
http://www.saidadeemergencia.com/autor/frank-herbert/
http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRDMp59rGfOgGBLYnMBh1kfqHDL1m6lNXvJBjMGvdV0qgFNCWhe
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/01/fd/ae/01fdae887ed5edc8940bead69efb2424.jpg
http://www.giantfreakinrobot.com/wp-content/uploads/2013/06/1qjqrv.St_.5.jpg
https://imagens.papodecinema.com.br/file/papocine/2015/01/20150120-dvd-filme-duna-legendado-14486-mlb210058056_7433-f.jpg
https://imagens.papodecinema.com.br/file/papocine/2015/01/20150123-duna-02.jpg
https://i.jeded.com/i/dune–mini.13574.jpg
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/f9/fb/4c/f9fb4c295600eafef0ae4f5d4a70f267.jpg

A Fantasia do Oriente nas linhas de Saladin Ahmed

01 sábado out 2016

Posted by jotacortizo in best sellers, contos de fadas, Fantasia Medieval, Feiticeira, Ficção Científica, Guerra, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, Mitologia oriental, prêmio hugo, prêmio nebula

≈ 2 Comentários

Tags

Fantasia, medieval, mil e uma noites, oriente

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A Fantasia do Oriente nas linhas de Saladin Ahmed.

Hoje o post vai te levar a um mundo inspirado no Oriente Médio medieval.  Hoje você vai visitar a cidade de Dhamsawaat.

mapa-reino

A cidade é um lugar pulsante, com muitas cores, aromas e seus palácios reluzem ao sol, enquanto milhares de pessoas percorrem suas ruas estreitas e confusas.  Parece saída das “Mil e uma noites”.  Mas…

Mas, existe um grande problema: Dhamsawaat está à beira de uma guerra civil entre os partidários de Pharaad al Hammaz, o Príncipe Falcão, um fora-da-lei (no melhor estilo Robin Hood), e as forças do Khalif (califa) Jabbari akh-Khaddari, o governante de Dhamsawaat, cuja tirania e as medidas egoístas e injustas estão levando o povo à miséria.

final

A trama tem como protagonista o Doutor Adoulla Makhslood, um gordo sexagenário que também é o último caçador real de ghuls vivos, no mundo – ghuls são criaturas criadas através de rituais de magia negra por pessoas malignas para fazerem o seu trabalho sujo. O doutor, muito cansado, quer apenas um canto onde possa sorver – bem quietamente – uma xicara de chá.  Mas um crime o faz voltar ao caminho de caçador.  Para ajudá-lo nesse trabalho, o Doutor conta com o jovem Raseedbas Raseed, seu assistente, um jovem espadachim de uma ordem religiosa que prega o recato e a devoção. Adoulla e Raseed tem uma boa relação, apesar de se posicionarem em lados opostos à religião. Enquanto o velho se preocupa com a religiosidade do garoto e com o fato de que ele não esteja aproveitando a sua juventude, Raseed se incomoda com a melancolia e a ânsia por se aposentar que se torna cada vez mais forte na mente do Doutor.

1throne-of-crescent-moon-0
throne-of-crescent-moon-0
throne-of-crescent-moon-1

Tudo isto, encontrado nas 274 páginas de “Throne of the Crescent Moon” (Trono da Lua Crescente, na tradução literal, já que ainda não temos uma tradução para português).  O autor do livro é o americano Saladin Ahmed, nascido em Detroit (Michigan, Estados Unidos) com uma descendência de libaneses, egípcios, irlandeses e poloneses.  Está mescla cultural, moldou Saladin e suas linhas explicitam isto.

Quando O velho Adoulla e o jovem Raseed partem para a caça de ghuls, a eles se junta a jovem Zamia Badu.  Zamia é uma garota que veio de uma tribo do deserto, e tem a habilidade de mudar de forma (ela vira uma leoa), mas tem pouca paciência para planos.  Sua meta é vingar a morte da família, e ela está disposta a morrer por isso. Esse espírito forte e determinado é uma das motivações da forte atração que Raseed terá por ela (da mesma forma que o jovem espadachim também atrai a garota).

Os três se unem para descobrir a identidade do poderoso mago que invocou os ghuls, mas acabam descobrindo, da pior maneira, que estão lidando com um adversário muito mais poderoso, e são atacados por uma sombra praticamente indestrutível em forma de Homem-Chacal. Quando ficam sabendo da ameaça que paira sobre toda a cidade de Dhamsawaat, os antigos companheiros do Doutor, o mago Dawoud e a alquimista Litaz, se unem ao grupo para desvendar esse mistério.

Um dos destaques do livro, é que Saladin conseguiu algo muito difícil: Tornar seus vilões macabros, e faz isso em grande parte apoiado na magia. Mas, não existe um sistema de magia muito bem estabelecido no mundo que ele criou. As possibilidades ficam em aberto, o que reduz um pouco a tensão ao longo do livro. Outro destaque interessante de “Throne of the Crescent Moon”, é que pouquíssimos autores teriam coragem para que um de seus protagonistas fosse um “velho homem, cansado da vida”.

nebula-awards-logo
hugo_award

O livro foi publicado em fevereiro de 2012 e foi indicado aos prêmios “Hugo Award” 2013 – melhor romance de 2012, “Goodreads Choice Awards” – Melhor Fantasia e “Nebula Award” – melhor romance. Além disto, ganho o “Locus Award” para Melhor Primeiro Romance.

Escrever é muitas vezes solitário. É um esforço de isolamento, mas uma de suas maiores recompensas é que permite ao autor explorar as profundezas de sua imaginação e trazer leitores para um mundo novo e excitante.  O autor de hoje, Saladin Ahmed sabe bem disso, pois passou os últimos anos ganhando a vida desta forma.  Escrevendo contos, poesias e pequenas estórias de ficção.  E todo talento, se revelou em seu primeiro romance – que é o primeiro de uma trilogia.

saladin

Saladin diz sobre seu romance: “A premissa principal é muito diferente da maioria dos romances de fantasia.  Ainda há muita magia e combates de espada acontecendo, mas ao invés de uma história sobre um jovem protagonista em um cenário europeu, esta é uma história sobre um protagonista de idade em um cenário do Oriente Médio. Eu acho que realmente isto distingue o romance de muitos outros”

Enfim, se você gosta de: Fantasia; Fantasia sem violência gratuita; Personagens complexos; Excelente construção de mundos e algumas piadas inesperadas. Não espere!  Leia o livro do post de hoje.

Então, gostou do post?  Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser.  E deixe seu comentário. É muito importante.  E se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.

avatar-jota-cortizo

Jota Cortizo

Versión española: La fantasía de Oriente en las líneas de Saladin Ahmed.

El post de hoy le llevará a un mundo inspirado en el Oriente Medio medieval. Hoy en día se visitará la ciudad de Dhamsawaat.

La ciudad es un lugar vibrante, con muchos colores, olores y sus palacios brillan bajo el sol, mientras que miles de personas viajan a través de las calles estrechas y confusas. Parece fuera de las “mil y una noches”. Pero …

Pero hay un gran problema: Dhamsawaat está al borde de una guerra civil entre los partidarios de Pharaad al Hammaz, el Príncipe Falcon, un Jabbari fuera de la ley (al estilo de Robin Hood), y las fuerzas del califa (califa) AKH-Khaddari, el gobernante de Dhamsawaat cuya tiranía y medidas egoístas e injustos están llevando a la gente a la miseria.

La trama tiene como protagonista al médico anaghim Makhslood, un sexagenario gordo que es también el último verdadero cazador Ghuls vivir en el mundo – Ghuls son criaturas creadas a través de rituales de magia negra por la gente del mal para hacer el trabajo sucio. El médico, muy cansado, sólo quiero un rincón donde se puede disfrutar – y en silencio – una taza de té. Pero el crimen no volver a la senda del cazador. Para ayudarle en este trabajo, el doctor tiene el joven Raseedbas Raseed, su ayudante, un joven espadachín de una orden religiosa que predica la modestia y devoción. Anaghim Raseed y tienen una buena relación, a pesar de estar situados en lados opuestos de la religión. A medida que las viejas preocupaciones sobre la religiosidad del niño y el hecho de que no se está aprovechando de su juventud, Raseed moleste con melancolía y anhelo de retirarse que se hace más fuerte en la mente del doctor.

Todo esto, que se encuentra en las 274 páginas de “Trono de la media luna” (Trono de la media luna, en traducción literal, ya que no tenemos todavía una traducción en portugués). El autor del libro es la American Saladino Ahmed, nacido en Detroit (Michigan, Estados Unidos) con una semilla de Líbano, Egipto, irlandesa y polaca. Es mezcla cultural, en forma de Saladino y sus líneas explican esto.

Cuando Antiguo anaghim y jóvenes Raseed salen de Ghuls de la caza, se unen a los jóvenes Zamia Badu. Zamia es una chica que venía de una tribu del desierto, y tiene la capacidad de cambiar de forma (que había visto un león), pero tiene poca paciencia con los planes. Su objetivo es vengar la muerte de la familia, y ella está dispuesta a morir por ella. Este carácter fuerte y decidido es una de las motivaciones de la fuerte atracción que Raseed para él (al igual que el joven espadachín también atrae a la chica).

El tres se reúnen para descubrir la identidad del poderoso mago que invoca el Ghuls, pero terminan por descubrir, de la manera difícil, que están tratando con un oponente mucho más potente, y son atacados por una sombra con forma prácticamente indestructible-Man Coyote. Cuando se enteran de la amenaza a toda la ciudad de Dhamsawaat, viejos compañeros del doctor Dawoud mago y alquimista Litaz, se unen al grupo para desentrañar este misterio.

Uno de los aspectos más destacados del libro, es que Saladin logró algo muy difícil: Haga sus villanos macabros, y lo hace en gran medida apoyada en la magia. Pero hay un sistema muy bien establecida de la magia en el mundo que él creó. Las posibilidades están abiertas, lo que reduce ligeramente el voltaje a través del libro. Otro punto a destacar interesante de “trono de la media luna”, es que muy pocos autores tienen el valor de uno de sus protagonistas eran un “hombre viejo y cansado de la vida”

El libro fue publicado en febrero de 2012 y fue nominado para los premios “Hugo Award” 2013 – mejor novela de 2012, “Goodreads Choice Awards” – Mejor Fantasía y “Premio Nebula” – mejor novela. Además, ganó el “Premio Locus” a la mejor primera novela.

La escritura es a menudo solo. Es un esfuerzo aislado, sino uno de sus mayores recompensas es que permite al autor para explorar las profundidades de su imaginación y llevar a los lectores a un mundo nuevo y excitante. El autor de hoy, Saladin Ahmed lo sabe bien, después de haber pasado los últimos años ganarse la vida de esta manera. Escribir cuentos, poesía y relatos cortos de ficción. Y cada talento, demostró en su primera novela – que es el primero de una trilogía.

Saladin dice acerca de su novela: “La premisa principal es muy diferente de la mayoría de las novelas de fantasía Todavía hay una gran cantidad de magia y la lucha contra la espada pasando, pero en lugar de una historia sobre un joven protagonista en un entorno europeo, esta es una historia sobre. un protagonista mayor en un entorno de Oriente Medio. creo que realmente distingue a la novela muchos otros ”

De todos modos, si te gusta: la fantasía; Fantasía y sin violencia gratuita; personajes complejos; Excelentes mundos de construcción y algunos chistes inesperados. ¡No espere! Leer el post libro hoy.

Entonces, te gusto post? Aproveche el blog y va a leer la cantidad de mensajes que desea. Y deja tu comentario. Es muy importante. Y si lo prefiere dejar una sugerencia.

Veremos en el post cercano.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

http://livrosmuitomaneiros.blogspot.com.br/2013/05/o-trono-da-lua-crescente.html

https://blogsemserifa.com/2014/07/02/resenha-throne-of-the-crescent-moon/

https://en.wikipedia.org/wiki/Saladin_Ahmed

http://www.intocados.com/index.php/literatura/fique-de-olho/674-fique-de-olho-throne-of-the-crescent-moon-the-crescent-moon-kingdoms-1-saladin-ahmed

https://en.wikipedia.org/wiki/Throne_of_the_Crescent_Moon

http://saladinahmed.com/

http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ9xV5Bw_U82EmxcoKWknYMZIj0AKG2jFGCGqnOKnpm2SsU0Eh2

http://aidanmoher.com/blog/tag/throne-of-the-crescent-moon/

http://aidanmoher.com/blog/review/2013/01/review-of-throne-of-the-crescent-moon-by-saladin-ahmed/#more-11218

http://aidanmoher.com/blog/wp-content/uploads/2012/06/barbarian.jpg

http://www.candgnews.com/sites/default/files/images/global/stories/cache/Crescent-Moon-full-800×600.jpg

https://tionitroblog.wordpress.com/2013/11/25/throne-of-the-crescent-moon-de-saladin-ahmed-fantasia-de-inspiracao-arabe-resenha/

https://images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/518Z-JkMHnL._SX308_BO1,204,203,200_.jpg

http://www.juancole.com/2013/12/american-tolkiens-crescent.html

http://priscellie.com/art/saladin.jpg

http://fantasybookcritic.blogspot.com.br/2012/01/throne-of-crescent-moon-by-saladin.html

https://jotacortizo.files.wordpress.com/2016/10/7af88-throne2bof2bthe2bcrescent2bmoon2buk.jpg

http://osilenciodoscarneiros.blogspot.com.br/2014/03/throne-of-crescent-moon-saladin-ahmed.html

https://es.wikipedia.org/wiki/El_Trono_de_la_Luna_Creciente

https://thestrangersbookshelf.wordpress.com/2014/07/24/throne-of-the-crescent-moon-by-saladin-ahmed-a-new-arabesque-fantasy-of-high-adventure-and-grand-magic-a-review/

https://thestrangersbookshelf.files.wordpress.com/2013/06/323860-2763×2020.jpg

http://www.candgnews.com/news/woods-author%E2%80%99s-debut-novel-nominated-nebula-award

https://thestrangersbookshelf.files.wordpress.com/2014/07/45379_1362459600.jpg

https://thebookwars.wordpress.com/2015/05/29/review-throne-of-the-crescent-moon-by-saladin-ahmed/?iframe=true&preview=true/feed/

 

O tempo que o mundo parou, e viu o futuro. Flashfoward de R.J. Sawyer

28 domingo ago 2016

Posted by jotacortizo in apocalipse, best sellers, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Lista de futuros alternativos na ficção, máquina do tempo, prêmio hugo, prêmio nebula, viagens no tempo

≈ Deixe um comentário

Tags

avanços tecnológicos, Big Bang, CERN, Fantasia, ficção, Ficção científica soft, ficção fantástica, Partícula de Deus

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: O tempo que o mundo parou, e viu o futuro. Flashfoward de R.J. Sawyer

Qual seria sua atitude se você tivesse um vislumbre trágico do seu próprio futuro? Você aceitaria que o futuro deve ser preservado? Ou????

cern

Durante um experimento na central da CERN (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire – Conselho Europeeu para a Pesquisa Nuclear) em Genebra, algo acontece e o consciente da população mundial é levado a 21 anos no futuro. Sem aviso, toda a população da Terra apaga por 137 segundos (2 minutos e 17segundos). Todos perderam a consciência no presente.  Vários acidentes ocorreram.  Milhares morrem quando aviões caem do céu, outras se machucam gravemente ao rolar escadas ou em batidas de carros. Uma verdadeira catástrofe mundial. Mas o caos e a confusão que se seguem é o menor dos problemas. Durante o blackout, todos tiveram um vislumbre do próprio futuro. Depois que tudo terminou, a prioridade era cuidar dos desastres e descobrir como aquilo pode ter acontecido. As visões eram realmente do futuro? Várias teorias começam a surgir sobre o fenômeno que passou a ser chamado de Flash Forward.

E aí? Sensacional! E você? O que faria se soubesse como será seu futuro? Ou melhor: o que você faria se pudesse ver um pouco mais de dois minutos da sua vida daqui a 21 anos?  Como você acha que reagiria?

flashforward_cover1
flashforward_cover2
flashforward_cover3

É desta forma que Robert James Sawyer, escritor canadense, nos faz pensar com relação ao seu livro “Flash Forward”.  Publicado em 1999, o livro de Sawyer intenso e, em alguns momentos, complexo (o livro traz muita informação sobre teorias físicas).  Sua proposta “inusitada” é algo palpável se pensarmos nas pesquisas científicas que já podem ser observadas na atualidade e que de alguma forma dão suporte aos argumentos utilizados por ele durante o decorrer da narrativa. Ainda mais quando sabemos que as “previsões” do autor não podiam estar mais certas, visto que em 2012 o CERN anunciou a descoberta do bóson de Higgs e em 2013 os teóricos François Englert e Peter Higgs ganharam o Nobel de Física após quase 50 anos de debates sobre a existência da denominada “partícula de Deus”.

“Flashforward” começa em 21 de abril de 2009, no CERN, localizado em Genebra, quando dois de seus cientistas estão prestes a conseguir reproduzir o Bóson de Higgs (uma partícula elementar bosônica, teoricamente surgida logo após ao Big Bang – também conhecida como “partícula de Deus”). O eles que não esperavam é que no momento exato do seu experimento toda a população mundial (eu disse toda) caísse desacordada e a consciência do agora fosse transplantada para 21 anos no futuro, mais especificamente, 23 de outubro de 2030.

Lloyd Simcoe, chefe do experimento, visualizou a si mesmo bem mais velho, casado com uma total desconhecida, que não a sua noiva Michiko. Ela, por sua vez, viu a si mesma no Japão, conversando com a filha de apenas 7 anos de idade e que obviamente ainda não foi gerada. Já Theo Procopides, o jovem grego que era o segundo cientista responsável pelo experimento, não teve visão alguma, o que levou a conclusão natural de que ele não estaria vivo em outubro de 2030.

Depois de checarem com outros grandes centros de pesquisas do mundo, o CERN chegou a conclusão de que foi o seu experimento que causou o apagão. Como não havia qualquer tipo de gravação feito no momento, já que todos os instrumentos de gravação pararam de funcionar, não tinha como afirmarem com certeza de que eram o motivo, mas as probabilidades eram muitas e por isso Lloyd veio à público. Lloyd crê na teoria de que que o passado, presente e futuro fazem todos partes do agora e que não há como qualquer presciência influenciar nos acontecimentos, e portanto tem dificuldades em avançar no seu relacionamento com Michiko, pois sabe que um dia estará casado com outra. Já Theo entende a ilusão do livre arbítrio, mas precisa acreditar que pode alterar o futuro para prevenir a própria morte. E tantos outros discutem quais as atitudes corretas a tomarem agora que conhecem o futuro. E não são apenas as decisões pessoais, mas também as negociações empresariais, a economia dos países e por aí afora.  Milhares de pessoas relatam que viram uma tela preta em seus FlashForwards, e conclui-se que seria assim porque elas teriam morrido antes de 2030. Aterrador!?

Outro ponto relevante e intenso do livro é o caos que o planeta se torna, durante e depois das visões.  Assim a humanidade inteira desmaia. Inúmeros acidentes de trânsito, afogamentos, quedas de avião e muitos grandes e pequenos machucados são relatados. De um segundo para o outro, tudo muda.  O mundo muda.  Só aí, percebemos as limitações humanas e como as superamos. Quando a gente se depara com grandes tragédias, sejam elas pessoais ou globais, é que realmente vemos a força que temos.

flash-forward-TV

O livro influenciou a criação de uma série de televisão, que foi ao ar na ABC entre 24 de setembro de 2009 e 27 de maio de 2010. Sawyer foi consultor da emissora, com relação a elaboração de roteiro.  A direção coube a David S. Goyer.  A série difere do livro, pois acompanha personagens que não são cientistas, incluindo o agente especial do FBI, Mark Benford (interpretado por Joseph Fiennes), agente especial Demetri Noh (John Cho), e uma equipe do FBI investigando o Flashforward. A adaptação também altera o tempo de escurecimento de menos de dois minutos a dois minutos e dezessete segundos, bem como o movimento flashforward a consciência de todos seja lançada seis meses para frente, e não vinte e um anos;. O personagem Lloyd Simcoe não aparece. No entanto, ele só parcialmente se assemelha ao personagem do romance.  Mark Benford tenta descobrir o que exatamente aconteceu e por que aconteceu, através do Mosaico, um banco de dados que reúne e conecta os flashforwards das pessoas, para que, assim, consigam resolver esse mistério.

Na série, o local dos eventos foi alterado mudando de Genebra, Suíça, para os Estados Unidos, principalmente Los Angeles, Califórnia. Além disso, o evento flashforward foi retratado como um ataque terrorista, em oposição ao resultado de circunstâncias imprevistas.

FlashForward teve 22 episódios cronológicos e 1 especial, feito para recapitular a série, após a pausa que ocorreu depois do 10° episódio, para novas gravações (Em decorrência dessa pausa, que durou 3 meses, a série perdeu audiência e acabou cancelada). E como já tinha sido revelado pelo produtor executivo da série David S. Goyer durante a San Diego Comic-Con de 2009, o escritor Robert J. Sawyer escreveu um episódio da temporada (o episódio 19 “Course Correction”).

R Sawyer

Robert J. Sawyer é uma sumidade no universo literário da ficção científica. Já ganhou alguns prêmios “Hugo”, “Nebula”, “Aurora” e teve um sem número de livros que foram finalistas destas premiações.

E você? O que acha? O futuro pode ser alterado?

Gostaram do post de hoje? Leia e deixe seu comentário. Até o próximo post.

Avatar Jota Cortizo

Jota Cortizo

Versión española: El momento en que el mundo se detuvo, y vio el futuro. Flashfoward de R.J. Sawyer

¿Cuál sería su actitud si has tenido una trágica visión de su propio futuro? ¿Aceptaría que el futuro debe ser preservado? O ????

Durante un experimento en el CERN central (Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire – Consejo Europeeu para la Investigación Nuclear) en Ginebra, algo sucede y consciente de la población mundial se toma a 21 años en el futuro. Sin previo aviso, toda la población de la Tierra sale por 137 segundos (2 minutos y 17segundos). Todos perdieron el conocimiento en el presente. Varios accidentes se produjeron. Miles mueren cuando los aviones caen del cielo, otros fueron gravemente heridos cuando escaleras rodantes o automóviles latidos. Una verdadera catástrofe mundial. Pero el caos y la confusión que sigue es el más pequeño de los problemas. Durante el apagón, todo el mundo tenía una visión del futuro en sí. Después de que todo había terminado, la prioridad era cuidar el desastre y averiguar cómo pudo haber sucedido. Las vistas eran realmente el futuro? Varias teorías comienzan a emerger sobre el fenómeno que llegó a ser llamado Flash Forward.

¿Y ahí? Sensacional! ¿Y tu? ¿Qué harías si supieras cómo será su futuro? O mejor dicho: ¿qué hacer si se podía ver un poco más de dos minutos de su vida aquí 21 años? ¿Cómo cree que reaccionaría?

Así es como Robert James Sawyer, escritor canadiense, nos hace pensar en su libro “Flash Forward”. Publicado en 1999, Sawyer intensa libro y, a veces, complejo (el libro contiene mucha información acerca de las teorías físicas). Su propuesta “inusual” es algo tangible, si pensamos que la investigación científica que ya se pueden observar hoy en día y que de alguna manera apoyan los argumentos utilizados por él durante el curso de la narración. Sobre todo cuando se sabe que las “predicciones” del autor no podían estar más seguro, ya que en 2012, el CERN anunció el descubrimiento del bosón de Higgs y el 2013 el teórico François Englert y Peter Higgs ganó el Premio Nobel de Física tras casi 50 años los debates acerca de la existencia de la llamada “partícula de Dios”.

“FlashForward” comienza el 21 de abril de 2009, en el CERN, ubicado en Ginebra, cuando dos de sus científicos están a punto de ser capaz de jugar el bosón de Higgs (uno de Higgs teoría de partículas elementales que surgió poco después del Big Bang – también conocido como ” partícula de Dios “). Los chicos no esperamos es que la hora exacta de toda experimento de la población mundial (I dijo todo) perdió el conocimiento y la conciencia de ahora se trasplantaron a 21 años en el futuro, en concreto 23 de octubre, el año 2030.

Lloyd Simcoe, jefe del experimento, visto sí mismo mucho mayor, casada con un desconocido, no su novia total de Michiko. Ella, a su vez, vio a sí misma en Japón, conversando con su hija sólo 7 años de edad y que era obviamente todavía no se ha generado. Theo ya Procopides, la joven griego que era la segunda científico responsable para el experimento tenía ninguna visión en absoluto, lo que llevó a la conclusión natural de que no iba a estar vivo en octubre el año 2030.

A instancias de otros importantes centros de investigación del mundo, el CERN llegó a la conclusión que fue el experimento que provocó el apagón. Como no había ninguna grabación hecha en el momento, ya que todos los instrumentos de registro dejó de funcionar, no podían afirmar a ciencia cierta que fue la razón, pero las probabilidades eran muchos y así llegaron a Lloyd pública. Lloyd cree que la teoría de que el pasado, presente y futuro son todos parte de ahora y no hay manera alguna influencia conocimiento previo de los hechos, y por lo tanto tienen dificultades para avanzar en su relación con Michiko, sabiendo que un día se casará con otra . Theo ya entienden la ilusión del libre albedrío, sino creer que puede cambiar el futuro para evitar la muerte misma. Y tantos otros argumentan que los acciones correctas para tomar ahora que conocen el futuro. Y no sólo son decisiones personales, sino también las negociaciones comerciales, la economía del país y aparte de allí. Miles de personas dicen que vieron a una pantalla en negro en sus visiones del futuro, y llegaron a la conclusión de que era tan porque habrían muerto antes de 2030. Aterrador!?

Otro punto importante del libro y fuerte es el caos que el planeta se convierte, durante y después de puntos de vista. Así que toda la humanidad se desmaya. se reportan numerosos accidentes de tráfico, ahogamientos, accidentes de avión y muchas lesiones grandes y pequeñas. Un segundo a otro, todo cambia. El mundo cambia. Sólo entonces, nos dimos cuenta de las limitaciones humanas y cómo superarlos. Cuando nos enfrentamos a grandes tragedias, ya sea personal o global, es que vemos realmente la fuerza que tenemos.

El libro influyó en la creación de una serie de televisión que se transmitió por ABC del 24 de septiembre de 2009 y el 27 de mayo de 2010. Sawyer fue consultor del emisor con respecto a la preparación de la secuencia de comandos. La dirección se redujo a David S. Goyer. La serie se diferencia del libro, de la siguiente manera caracteres que no son científicos, incluyendo agente especial del FBI Marca Benford (interpretado por Joseph Fiennes), el agente especial Demetri Noh (John Cho), y un equipo del FBI que investiga el salto al futuro. El ajuste también cambia el tiempo de oscurecimiento de menos de dos minutos a dos minutos y diecisiete segundos y el movimiento FlashForward la conciencia de que todo se haya lanzado seis meses hacia adelante, no veintiún años,. El carácter Lloyd Simcoe no aparece. Sin embargo, se parece sólo parcialmente el personaje de la novela. Marca Benford trata de averiguar qué es exactamente lo que pasó y por qué pasó, a través del Mosaic, una base de datos que reúne y conecta flashforwards personas, por lo tanto, puede resolver este misterio.

En la serie, la localización del evento ha cambiado pasando de Ginebra, Suiza a los Estados Unidos, sobre todo Los Angeles, California. Además, el evento flashforward fue interpretado como un ataque terrorista, en comparación con el resultado de circunstancias imprevistas.

FlashForward tuvo 22 episodios cronológicos y uno especial, hecho de recapitular la serie después de la ruptura que se produjo después de que el episodio 10, para los nuevos registros (Debido a esta ruptura, que duró 3 meses, perdió espectadores y fue cancelada). Y como ya se ha puesto de manifiesto por el productor ejecutivo de la serie David S. Goyer en San Diego Comic-Con International 2009, el escritor Robert J. Sawyer escribió un episodio de la temporada (episodio 19 de “corrección de rumbo”).

Robert J. Sawyer es una autoridad en el universo literario de la ciencia ficción. Ha ganado algunos premios “Hugo”, “nebulosa”, “Aurora” y tenía un número de libros que fueron finalistas de estos premios.

¿Y tu? ¿Que crees? El futuro puede ser cambiado?

¿Te gustó el post de hoy? Lee y deja tu comentario. Hasta el próximo post

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

http://one.elpais.com/robert-j-sawyer-la-ciencia-ficcion-la-literatura-del-futuro/

http://leitorcabuloso.com.br/2014/02/sabia-que-tem-livro-flashforward-robert-j-sawyer/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Organiza%C3%A7%C3%A3o_Europeia_para_a_Pesquisa_Nuclear

http://www.fomedelivros.com/2014/04/resenha-flash-forward.html

http://www.literar.com.br/flash-forward/

http://esperandooesperado.blogspot.com.br/2011/02/desafio-de-ferias-20102011-flashforward.html

http://www.mundodoslivros.com/2014/08/resenha-flash-forward-por-robert-j.html

http://www.rederpg.com.br/2010/06/22/flashforward-o-livro/

https://en.wikipedia.org/wiki/Robert_J._Sawyer

http://www.lost.com/images/flashforward_cover1.jpg

http://www.sfwriter.com/flashforward.jpg

https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/f6/e1/ba/f6e1baa965df2de13ad28fe0141c4072.jpg

http://www.iamag.co/features/flashforward/fwd_1.0010_LUT.jpg

http://a395.idata.over-blog.com/640×339/0/19/24/98/2011/Video/flash-forward-streaming-saison-1-copie-1.jpg

https://pt.wikipedia.org/wiki/FlashForward

https://pbs.twimg.com/media/Cqm3ysgWIAACi62.jpg

https://marcozonka.files.wordpress.com/2015/04/20110822cms.jpg

O Voo dos Dragões de Anne Mccaffrey

21 domingo ago 2016

Posted by jotacortizo in best sellers, Dragões, Fantasia Épica, Fantasia Histórica, Fantasia Medieval, Ficção Científica, fim da humanidade, Guerra, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, máquina do tempo, nonsense, Novos Mundos, prêmio hugo, prêmio nebula, Sem categoria, viagens no tempo

≈ 4 Comentários

Tags

Anne Mccaffrey, Dragões, Fantasia, ficção, Ficção científica soft, ficção fantástica

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: O Voo dos Dragões de Anne Mccaffrey

No distante planeta Pern, colonizado por terráqueos, a única ameaça ao desenvolvimento são os Threads, um parasita que cai do céu quando uma estrela vermelha passa perto do planeta. Esses parasitas consomem qualquer vegetação que exista à sua volta e impossibilitam qualquer forma de vida depois.  Para lidar com esses vermes, os colonizadores resolvem modificar artificialmente uma das espécies nativas do planeta – grandes lagartos voadores que são chamados de dragões pela semelhança com a lenda terráquea – e criar uma raça diferente de humanos, que consegue se comunicar telepaticamente com os dragões. Juntos, cavaleiros e dragões sobrevoam os céus de Pern para manter o planeta vivo, pois uma das poucas coisas que destrói os threads é o fogo expelido pelos lagartos alados.

Dragonflight 00
Dragonflight 02
Dragonflight 03
Dragonflight 01

Assim começa “Dragonflight”, uma maravilhosa ficção da escritora americana-irlandesa Anne McCaffrey. Nascida em abril de 1926 no estado de americano de Massachusetts, Anne era a segunda de três filhos.  Iniciou sua carreira de escritora nos anos 1950, quando publicou dois contos: o primeiro e mais conhecido deles, “Freedom of the Race”, era sobre uma mulher que era engravidada por alienígenas em um experimento científico destes. O conto foi publicado em 1954 na famosa revista americana Science-Fiction Plus.

Anne_McCafferey_Dragon_Con_(cropped)

Anne McCaffrey escreveu o primeiro esboço de “Dragonflight” entre o final de 1965 e início de 1966, quando já tinha finalizado seu primeiro romance, “Restoree”, e estava apenas à espera de uma editora que o publicasse. O primeiro volume da série Dragonriders of Pern foi inspirado em um conto que McCaffrey havia escrito na primavera de 1965, “Weyr Search”, que apresenta aos leitores o mundo de Pern. Este volume ganhou o prêmio “Hugo” em 1966.  Em 1968, “Dragonrider” recebeu o prêmio Nebula.  “Dragonflight” foi um divisor de águas na carreira de Anne, sucesso estrondoso de vendas tanto nos Estados Unidos como na Europa. Foi logo trazido, em 1971, para o francês, e até 1976 para o norueguês, o sueco, o alemão, o holandês e o dinamarquês.

isaacasimov-annemccaffrey-judylynndelrey

Foi uma das grandes autoras de LitFan, assim como Isaac Asimov e outros. Na foto, encontramo-la (a moça da esquerda), além de Asimov e Judy-Lynn del Rey que foi editora de livros.

Em 1970, Anne e sua família se mudaram dos Estados Unidos para a Irlanda. Na época, ela já havia escrito boa parte do esboço de “Dragonquest”, segundo volume da saga, e terminou o restante quando já estava instalada em Dublin. O livro foi publicado no final daquele ano.

Anne_McCafferey_Dragon_Con_11(cropped)

Dragonflight narra a história de Lessa, a única sobrevivente da nobre família governante de Ruatha Segure no norte de Pern. Quando o resto de sua família é morta por um usurpador cruel, Fax , ela sobrevive, disfarçando-se como um servo, em parte por simplesmente adotar uma aparência desleixada, mas também usando suas habilidades telepáticas de fazer os outros vê-la mais velha e menos atraente do que ela realmente é.  Lessa é a protagonista que tem uma personalidade pouco comum.  Intempestiva, sem paciência e com que pode por tudo a perder.

Em “Dragonflight” a cada duzentos anos a estrela vermelha passa perto do planeta e deixa os Threads; a cada duzentos anos os cavaleiros e seus dragões salvam a vida de todos os habitantes de Pern. Em agradecimento, os outros habitantes doam uma parte da comida e dos mantimentos que produzem para que os dragões e os cavaleiros possam se alimentar. Além disso, as cidades também oferecem jovens garotos e garotas para que sejam transformados em cavaleiros e cavaleiras.  Mas…

Há quatrocentos anos não há threads caindo sobre Pern. Os dragões não são mais úteis e estão causando discórdia entre os reinos do planeta, pois só servem para consumir comida de que todos precisam.  Com medo da represália de tais líderes, a rainha e o primeiro-cavaleiro têm tomado atitudes para minimizar o impacto que os dragões têm no restante da população, ao permitir que sejam colocados menos ovos de dragão e ao impedir que os dragões sejam vistos revoando por aí.  Até que a rainha morre e uma nova deve ser escolhida.

Em “Dragonflight”, Pern pedeu cinco de seus cavaleiros e agora a estrela vermelha traz a grande ameaça. O que fazer??  Daí para frente, temos até uma volta no tempo para… NÃO! SEM SPOILERS!

Leia e apaixonei-se por Lessa – a determinada cavaleira de Ramoth e F’la’r – o salvador de Pern, Bekka, a meiga e doce Brekke, e F’nor o corajoso e fiel irmão, Ramoth, Mnementh e Cant. E claro, do pequeno dragão branco Ruth.

Anne McCaffrey veio a falecer no dia 21 de novembro de 2011, mas nos deixou um grande legado.  Uma rica obra com alguns dos romances mais incríveis da LitFan.

Anne-McCaffrey-ebook-release-2

Veja alguns títulos da série – Cavaleiros de Pern: “Weyr Search” (1967) e “Dragonrider” (1967/68); “Dragonflight” (1968); “Dragonquest” (1971); “The Smallest Dragonboy”(1973); “A Time When”(1975); “Dragonsong” (1976); Dragonsinger (1977); “The White Dragon” (1978); “Dragondrums” (1979);  “Moreta: Dragonlady of Pern” (1983);            “Nerilka’s Story” (1986); “Dragonsdawn” (1988); e muitos outros.

Gostaram do post de hoje? Leia e deixe seu comentário. Até o próximo post.

Avatar Jota Cortizo

Jota Cortizo

Versión española: El vuelo de los dragones de Anne McCaffrey

En el lejano planeta Pern, colonizado por los terrestres, la única amenaza para el desarrollo son los hilos, un parásito que cae del cielo cuando una estrella roja pasa muy cerca del planeta. Estos parásitos se alimentan de cualquier tipo de vegetación que existe alrededor y hacen imposible cualquier forma de vida después. Para hacer frente a estos gusanos, los colonos deciden modificar artificialmente una de las especies nativas en el planeta – grandes lagartos voladores que se llaman dragones por el parecido con la leyenda Terran – y crear una raza diferente de humano que puede comunicarse telepáticamente con los dragones. Juntos, los caballeros y los dragones vuelan sobre el cielo de Pern para mantener el planeta con vida, como una de las pocas cosas que destruye los hilos es el fuego vomitado por los lagartos alados.

Así comienza “Vuelo”, una maravillosa ficción del escritor estadounidense-irlandesa Anne McCaffrey. Nacido en abril de 1926 en el estado norteamericano de Massachusetts, Anne era el segundo de tres hijos. Comenzó su carrera de escritor en la década de 1950, cuando publicó dos historias: la primera y más conocida de ellas, “La libertad de la Raza” era sobre una mujer que fue impregnada por los extranjeros en un experimento de ciencia éstos. El artículo fue publicado en 1954 en la famosa revista Ciencia-ficción estadounidense Plus.

Anne McCaffrey escribió el primer borrador del “Vuelo” entre finales de 1965 y principios de 1966, cuando terminó su primera novela, “Restoree” y estaba a la espera de un editor para publicarlo. El primer volumen de la serie de Dragonriders Pern se inspiró en un cuento que McCaffrey había escrito en la primavera de 1965, “weyr Búsqueda”, que presenta a los lectores al mundo de Pern. Este volumen ganó el “Hugo” en 1966. En 1968, “Dragontinos” recibió el premio Nebula. “Vuelo” fue un momento decisivo en el éxito de ventas rotundo carrera de Anne, tanto en los EE.UU. y en Europa. Pronto se hizo en 1971 por los franceses, y hasta 1976 para noruego, sueco, alemán, holandés y danés.

Fue uno de los principales autores de LitFan, como Asimov y otros. En la imagen, lo encontramos (de izquierda a niña), y Asimov y Judy-Lynn del Rey, que fue editor de libros.

En 1970, Ana y su familia se mudaron de los EE.UU. a Irlanda. En ese momento, ella ya había escrito la mayor parte del proyecto “Dragonquest”, el segundo volumen de la saga, y terminó el resto cuando se instaló en Dublín. El libro fue publicado ese mismo año.

Vuelo cuenta la historia de Lessa, el único sobreviviente de la familia gobernante noble de Ruatha Sostenga el norte de Pern. Cuando el resto de su familia es asesinada por un usurpador crueles, Fax, ella sobrevive haciéndose pasar por un sirviente, en parte, por la simple adopción de un aspecto desaliñado, sino también el uso de sus habilidades telepáticas para que otros ven su mayor y menos atractivo de lo que realmente es. Lessa es el protagonista que tiene una personalidad inusual. Destemplado, impaciente y puede por todo que perder.

En “Vuelo” cada doscientos años, la estrella roja pasa cerca del planeta y dejar que los hilos; cada doscientos años, los caballeros y sus dragones salvar las vidas de todos los habitantes de Pern. En agradecimiento, las otras personas donan una porción de la comida y suministros que producen para los dragones y caballeros pueden alimentar. Además, las ciudades también ofrecen niños y niñas que se transformaron en caballeros y jinetes femeninos. Pero …

Hace cuatrocientos años sin hilos que cae sobre Pern. Dragones ya no son útiles y están causando discordia entre los reinos del mundo, porque sólo sirven para consumir alimentos que cada uno necesita. Por temor a represalias tales líderes, la Reina y el Primer Caballero han tomado medidas para minimizar el impacto que los dragones tienen el resto de la población, permitiendo menos huevos de dragón y se colocan para evitar que los dragones se ven revolotear a través allí. Hasta la reina muere y una nueva debe ser elegido.

En pedeu “Vuelo” Pern cinco de sus caballeros y ahora la estrella roja lleva la amenaza. ¿¿Que hacer?? A partir de entonces, incluso tenemos una vuelta a tiempo para … NO! Sin spoilers!

Leer y cayó por Lessa – un cierto caballero de Ramot y F’la’r – el salvador de Pern, Bekka, el Brekke dulce y lo dulce y F’nor el hermano valiente y fiel, Ramot, Mnementh y canto. Por supuesto, el pequeño dragón blanco Ruth.

Anne McCaffrey murió el 21 de noviembre de 2011, pero nos dejó un gran legado. Un rico trabajo con algunas de las novelas más sorprendentes LitFan

Aquí están algunos títulos de la serie – Jinetes de Pern, “Weyr de búsqueda” (1967) y “Dragontinos” (1967-1968); “Vuelo” (1968); “Dragonquest” (1971); “El dragonboy más pequeño” (1973); “Cuando el tiempo” (1975); “Dragonsong” (1976); Dragonsinger (1977); “El Dragón Blanco” (1978); “Dragondrums” (1979); “Moreta: Dragonlady de Pern” (1983); “La historia de Nerilka” (1986); “Dragonsdawn” (1988); y muchos otros.¿Te gustó el post de hoy? Lee y deja tu comentario. Hasta el próximo post

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/23/da/e1/23dae1c553dd7e6db3a3c668c220e9a2.jpg

https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/76/9b/07/769b07e471d9cd520b4b4c14dfc9a653.jpg

https://w-dog.net/wallpaper/art-dragon-flight-view-face-horn-wings-sky-clouds/id/359448/

http://cdn.paper4pc.com/images/dragon-flight-wallpaper-1.jpg

http://adevoradoradelivros.com/dragonflight/

https://en.wikipedia.org/wiki/Dragonflight

http://www.intocados.com/index.php/literatura/artigos/560-mulheres-escritoras-minha-lista-de-leitura

https://pt.wikipedia.org/wiki/Anne_McCaffrey

https://plus.google.com/photos/114382411147673536523/albums/5677254800899621185/5677254801563918402

http://almadegolfinho.blogspot.com.br/2011/12/os-dragoes-de-anne-mccaffrey.html

http://pern.wikia.com/wiki/F’lar

http://www.transworldbooks.co.uk/static/Search?searchTerm=anne+mccaffrey&view=books

http://pernhome.com/aim/

https://en.wikipedia.org/wiki/Anne_McCaffrey#/media/File:Anne_McCafferey_Dragon_Con_(cropped).jpg

http://www.agriphoto.nl/pma/Art/eicher001a.jpg

http://www.estantedelivros.com/autores/anne-mccaffrey

https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/5e/4f/eb/5e4feb7c97c5850c2427bd0f94fa8d1f.jpg

 

← Posts mais Antigos

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014

Categorias

  • Aliens
  • Androides
  • Anjos
  • apocalipse
  • Assassinos
  • best sellers
  • Bestsellers
  • Big Brother
  • Caminhantes
  • Castelos
  • Celtas
  • cidades perdidas
  • Cinema
  • Clássicos
  • Clones
  • Conan
  • contos de fadas
  • Crise nos livros
  • D & D
  • Dan Brown
  • deuses
  • Dinossauros
  • distopia
  • Doppelgänger
  • Dragões
  • Drones
  • Duelos mágicos
  • Dune
  • Dupla personalidade
  • Edgar Allan Poe
  • Efeitos especiais
  • Escolas de Magia
  • Escravidão
  • Espionagem
  • Exército de clones
  • Fantasia Épica
  • Fantasia Heroica
  • Fantasia Histórica
  • Fantasia Medieval
  • Fantasmas
  • faroeste
  • Feiticeira
  • Feministas
  • Ficção Científica
  • Ficção Horror
  • fim da humanidade
  • Fortalezas
  • Futuro dos livros
  • futurologia
  • Game of Thrones
  • Gangues
  • george martin
  • Gigantes
  • Grandes mestre da literatura
  • Guerra
  • Guerra nas estrelas
  • Guerreiros
  • Gulliver
  • H. P. Lovecraft
  • Halloween
  • harry potter
  • HBO
  • Heráldica
  • Histórias infantis
  • Horcrux
  • horror
  • Idealismo transcendental
  • Inteligência Artificial
  • Irmãos Grimm
  • Júlio Verne
  • JK Rowling
  • Jornada nas estrelas
  • Ladrões
  • Lista de futuros alternativos na ficção
  • Literatura Fantástica
  • Livros de fantasia
  • magia
  • Matrix
  • máquina do tempo
  • medo
  • Mercado Editorial
  • Mestres do terror
  • mitologia
  • mitologia celta
  • mitologia nórdica
  • Mitologia oriental
  • Mochileiro da Galáxia
  • Monstros
  • Monteiro Lobato
  • Morte
  • Mulheres fortes
  • Mundos paralelos
  • Natal
  • neil gaiman
  • nonsense
  • Novos Mundos
  • Paradoxo do Tempo
  • Pesquisa de leitura no Brasil
  • Piratas
  • Planetas
  • Policial sobrenatural
  • prêmio hugo
  • prêmio nebula
  • Preconceito
  • Racismo
  • Reality Shows
  • Recuperação Judiacial
  • Reis e rainhas
  • Religião
  • Religiões antigas
  • saga espacial
  • Símbolos
  • Sem categoria
  • seres fantásticos
  • Skywalker
  • Soldados prisioneiros
  • star trek
  • Star Wars
  • Steampunk
  • stephen king
  • Templários
  • Terror
  • Tesouro
  • tolkien
  • Tradição oral das histórias
  • Unicórnio
  • Vampirismo
  • Vampiros
  • Viagem Fantástica
  • viagem no tempo
  • viagens espaciais
  • viagens no tempo
  • Vilões
  • Vingança
  • Violência
  • Visão de futuro

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Blog no WordPress.com.

Cancelar
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies