• Sobre

PHANTASTICUS

~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.

PHANTASTICUS

Arquivos da Tag: Futuro

O estranho e o bizarro da New Weird

21 segunda-feira out 2019

Posted by jotacortizo in Aliens, Androides, Anjos, apocalipse, best sellers, Cinema, Clássicos, distopia, Feministas, Ficção Científica, Ficção Horror, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, H. P. Lovecraft, horror, Inteligência Artificial, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Mestres do terror, Mochileiro da Galáxia, Monstros, Mundos paralelos, nonsense, prêmio nebula, Sem categoria, Steampunk, stephen king, Terror, Vampirismo, Vampiros, Viagem Fantástica, Vilões, Visão de futuro

≈ 1 comentário

Tags

Ação, Aliens, crime, Ficção Científica, Futuro, horror, sci fi, Steampunk, Terror

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: O estranho e o bizarro da New Weird.

EHJjwLFWwAEqlXH

Olá para todos.  Hoje o PHANTASTICUS busca dar um pouco mais de luz para uma das variações, ou melhor, de um subgênero da Fantasia/Ficção.  Vamos falar um pouco de (ou da) “New Weird” (que na tradução literal pode ser entendida como “Novo Estranho”).  Me assustei no início – e depois lendo – mais ainda.  Há uma grande evolução na formatação dos subgêneros da Ficção.  Se pensarmos bem, desde que o mundo é mundo, o ser humano se esforça (muito) para determinar caixinhas para seus “assuntos”. Classificar está em nosso DNA. Gostamos de ter controle sobre o que algo é (ou significa) e sobre o que ele não é, na ideia de formar um sentimento de segurança e previsibilidade.

EG_v7c-XYAAB6YH

Sou do tempo em que estávamos restritos ao um gênero literário (o Fantástico) e seus três gêneros – fantasia, ficção científica e terror.  Mas, estes tempos já se foram.  O mercado se segmentou, e com isso “fraturou” a literatura, que se enclausura nos três conjuntos citados: FC (espaçonaves, alienígenas, viagens no tempo), fantasia (castelos, dragões, magia) e horror (vampiros, monstros, criaturas malignas em geral). Busquei me aprofundar – um pouco – no assunto e encontrei mais de vinte subgêneros apenas para a SciFi (Ficção Científica – FC).  Vou listá-los agora.  Prestem atenção, pois há algumas similaridades e muitas diferenças entre eles:

AFROFUTURISTA – Narrativa que combina ficção científica e cosmologia africana;

CIBERPUNK – Ficção que mescla ciência e tecnologia avançadas (cibernética, informática, neuro próteses, realidade virtual) e um certo grau de desordem social.  Diversos derivados estão “nascendo” e aí vão alguns deles:

NANOPUNK – Descreve um mundo em que os nanites são amplamente utilizados e as nanotecnologias são as forças tecnológicas predominantes na sociedade.

BIOPUNK – Se concentra nas implicações da biotecnologia e não na tecnologia da informação. O biopunk está preocupado com a biologia sintética. Ele é derivado do cyberpunk envolvendo hackers, megaempresas de biotecnologia e agências governamentais opressivas que manipulam o DNA humano.

STEAMPUNK – Ficção ambientada numa Era Vitoriana (meados do século XIX) alternativa, tecnologicamente avançada, em que máquinas complexas são movidas não pela eletricidade, mas pelo vapor.

DIESELPUNK – É um derivado do subgênero que apresenta um estilo de arte baseado na estética popular entre a Primeira Guerra Mundial e o final da Segunda Guerra Mundial. O estilo combina as influências artísticas e de gênero do período (incluindo revistas de celulose, filmes seriados, filmes noir, art deco e pin-ups em tempos de guerra) com tecnologia retro futurista e sensibilidades pós-modernas.

STONEPUNK – Refere-se a trabalhos realizados aproximadamente durante a Idade da Pedra, nos quais os personagens utilizam a Revolução Neolítica – uma tecnologia construída a partir de materiais mais ou menos consistentes com o período, mas possuindo complexidade e função anacrônicas.

Temos ainda mais um punhado de termos divergentes com base nos conceitos gerais de ciber e steampunk. Estes são tipicamente considerados não oficiais – mas, ainda estamos buscando as caixinhas para enquadrar os estilos e formatos.

DISTOPIA – Ramo da FC ambientado em um Estado futuro totalitário, em que há um opressivo controle da sociedade;

ESOTÉRICA – Narrativa que aproxima o conhecimento mensurável (ciência) do conhecimento paranormal (ocultismo);

EXOBIOLÓGICA – Ramo da FC que trata das excêntricas formas de vida alienígena;

FC HARD – Subgênero caracterizado por seu interesse nas leis da biologia, da química e da física, no detalhe tecnológico e na absoluta precisão científica;

FC SOFT (também chamada de new wave) – Subgênero cujas tramas tendem a privilegiar os dramas humanos, os relacionamentos e sentimentos, deixando em segundo plano os detalhes do instrumental tecnológico e das leis físicas;

FEMINISTA – Narrativa que veicula a crítica feminista contra a opressão machista e patriarcal;

HISTÓRIA ALTERNATIVA – Ficção cuja trama transcorre num mundo em que a História possui um ponto de divergência em relação à História como nós a conhecemos;

IMORTALIDADE – Narrativa em que a biotecnologia investiga certos meios de neutralizar o processo de envelhecimento, com o objetivo de aumentar indefinidamente a expectativa de vida;

IMPÉRIO GALÁCTICO – Narrativa sobre um império disseminado por toda uma galáxia, conectando milhares de planetas e milhões de civilizações;

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – Subgênero que trata de softwares, robôs e androides tão ou mais inteligentes do que os seres humanos que os criaram;

INVASÃO ALIENÍGENA – Subgênero no qual uma sociedade extraterrestre tecnologicamente superior invade a Terra com o intuito de tomar o lugar da espécie humana ou de escravizá-la ou, em alguns casos, para usar os humanos como alimento;

PÓS-APOCALIPSE – Narrativa ambientada em um mundo quase sem ninguém, devastado por uma guerra ou uma pandemia;

PRIMEIRO CONTATO – Narrativa sobre o primeiro encontro entre humanos e alienígenas;

REALIDADE PARALELA – Subgênero que trata das outras realidades que coexistem e se comunicam com a nossa, podendo ser acessadas por meio de portais físicos ou mentais;

SATÍRICA – Ficção que se apropria dos principais elementos dos outros subgêneros, exagerando-os ou distorcendo-os;

SPACE OPERA – Ramo da FC que enfatiza a aventura heroica, a ação interplanetária, os cenários exóticos e o enfrentamento épico;

UFOLÓGICA – Narrativa sobre o fenômeno dos discos voadores, normalmente avistados em condições imprecisas, podendo ou não ocorrer uma abdução alienígena;

UNIVERSO PARALELO – Subgênero sobre outro(s) universo(s), separado(s) de nosso próprio universo, mas com pontos de contato, em certos casos formando um multiverso;

VIAGEM NO TEMPO – Ficção baseada no conceito de mover-se para trás e para frente na linha do tempo, de um modo análogo à mobilidade no espaço;

VIDA EXTRATERRESTRE – Narrativa sobre a viagem a outros planetas, e sobre os seres vivos, inteligentes ou não, que vivem lá;

E por último o subgênero escolhido para o post de hoje:

EHUtZ67W4Ac4q6P

weirdtales

NEW WEIRD – (Novo Estranho/Esquisito) Ficção que mistura os três gêneros da literatura especulativa: ficção científica, horror e fantasia, não raro absorvendo elementos também da ficção policial. Começou nos anos 90 (tendo seu epicentro em Londres) e se desenvolveu em uma série de romances e histórias publicados de 2001 a 2005. M. John Harrison é creditado com a criação do termo na introdução da novela de China Miéville – “The Tain” (2002). “Weird” (estranho, insólito, bizarro) é um termo frequente na literatura fantástica, principalmente através da revista “Weird Tales” (na tradução literal “Contos Estranhos”), que revelou H. P. Lovecraft e outros grandes autores. Os escritores envolvidos, no subgênero, são principalmente romancistas que são considerados parte dos gêneros de terror ou ficção especulativa, mas que frequentemente cruzam as fronteiras de gênero. Autores notáveis ​​incluem Becky Chambers, KJ Bishop, Steve Cockayne, Paul Di Filippo, M. John Harrison, Thomas Ligotti, Ian R. MacLeod, China Miéville, Alastair Reynolds, Justina Robson, Oh Seong-dae, Steph Swainston e Jeff VanderMeer, entre muitos outros.

Becky
The Long Way to a Small, Angry Planet

De B. Chambers temos o romance “The Long Way to a Small, Angry Planet” (O longo caminho para um planeta pequeno e irritado) publicado em 2014.

Fugindo de sua antiga vida, Rosemary Harper se junta à tripulação multiespécies do “Wayfarer” como atendente de arquivos e os segue em suas várias missões em toda a galáxia. O romance se preocupa mais com o desenvolvimento do personagem do que com a aventura. Cada membro da equipe tem uma história que se desenrola ou uma crise a enfrentar. Eles encontram vários ambientes alienígenas no caminho lento para o seu destino.

Foi selecionado para o Prêmio Arthur C. Clarke de 2016, e ganhou uma indicação para o ” Sydney James Bounds Award” de 2016 do “British Fantasy Awards” de Melhor Escritor Iniciante em 2016.

Jeff
Southern Reach

E um outro ótimo romance do subgênero é do escritor norte americano Jeff VanderMeer.  “Annihilation” (Aniquilação) foi publicado em 2014 e ganhou o prêmio “Nebula” 2015 de melhor romance e o prêmio “Shirley Jackson” 2014 de melhor romance – o primeiro volume da trilogia “Southern Reach” (Comando Sul).  O livro descreve uma equipe de quatro mulheres (bióloga, antropóloga, psicóloga e agrimensora – é a ciência, que se utiliza de conhecimentos da geomática, como ferramenta para a aquisição e gerenciamento de dados espaciais necessários como parte de operações científicas, administrativas, legais e técnicas, envolvidas no processo de produção e gerenciamento de informação espacial, notadamente de campos ou propriedades rurais) que partiram para uma área conhecida como Área X. A área é abandonada e isolada do resto da civilização. Eles são a 12ª expedição. As outras expedições foram repletas de desaparecimentos, suicídios, cânceres agressivos e traumas mentais.  Os demais livros da trilogia – também publicados em 2014 – são “Authority” (Autoridade) e “Acceptance” (Aceitação).

Bem, voltando ao subgênero, tentamos “sair da caixa” e pensar.  Os muitos críticos do movimento acabam errando quando pensam que “new weird” é só uma reunião de jovens iconoclastas (membro do movimento de contestação à veneração de ícones). Os que defendem o “rótulo” vão buscar sua origem na primeira metade do século passado, nos livros do americano H.P. Lovecraft (1890-1937).  Ele, de forma genial, misturou ficção científica, horror e fantasia numa “pulp fiction” em que aliens são deuses e monstros são anjos caídos.

Assim sendo, tentar entender este movimento de ruptura – de fragmentação – é uma das missões do blog.  O PHANTASTICUS não se prende a estruturas pré-definidas e tampouco se junto a grupinhos para rotular coisas.  O blog se atualiza a cada segundo, buscando entender os rumos da LitFan.  O que nos caracteriza é entender e aplicar (já que também sou escritor) a mistura ilimitada de gêneros.

bergson-960x1024

Fecho o post aqui, com um pequeno texto de Henri Bergson, que foi um filósofo e diplomata francês, laureado com o Nobel de Literatura de 1927.

“De um mal-entendido sobre isso é que nasceu a celeuma entre o realismo e o idealismo na arte. Sem dúvida, a arte nada mais é que uma visão mais direta da realidade. Mas essa pureza de percepção implica uma ruptura com a convenção utilitária, um desprendimento inato e especificamente localizado do sentido ou da consciência, enfim, certa imaterialidade de vida, que vem a ser o que sempre se chamou de idealismo. Por conseguinte, pode-se afirmar, sem jogar de modo algum com o sentido das palavras, que o realismo está na obra quando o idealismo está na alma, e que só à força de idealidade se toma contato com a realidade.”

Até logo.  Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: El extraño New Weird.

Hola para todos. Hoy PHANTASTICUS busca arrojar algo de luz sobre una de las variaciones, o más bien de un subgénero de fantasía / ficción. Hablemos un poco sobre (o) “New Weird” (que en la traducción literal se puede entender como “New Weird”). Al principio me sorprendió, y luego leí, aún más. Hay una gran evolución en el formato de los subgéneros de ficción. Si lo pensamos bien, dado que el mundo es mundo, el ser humano se esfuerza (difícilmente) por determinar las cajas para sus “asuntos”. La clasificación está en nuestro ADN. Nos gusta tener control sobre qué es algo (o qué significa) y qué no es, con la idea de formar una sensación de seguridad y previsibilidad.

Soy de la época en que estábamos restringidos a un género literario (el Fantástico) y sus tres géneros: fantasía, ciencia ficción y horror. Pero, estos tiempos se han ido. El mercado fue segmentado, y por lo tanto “fracturó” la literatura, que se incluye en los tres conjuntos mencionados: FC (naves espaciales, extraterrestres, viajes en el tiempo), fantasía (castillos, dragones, magia) y horror (vampiros, monstruos, criaturas malvadas). en general). Traté de profundizar en el tema y encontré más de veinte subgéneros solo para SciFi (Science Fiction – FC). Los enumeraré ahora. Presta atención, ya que hay algunas similitudes y muchas diferencias entre ellas:

AFROFUTURISTA – Narrativa que combina ciencia ficción y cosmología africana;

CIBERPUNK – Ficción que combina ciencia y tecnología avanzadas (cibernética, informática, neuroprótesis, realidad virtual) y cierto grado de desorden social. Varios derivados están “naciendo” y estos son algunos de ellos:

NANOPUNK – Describe un mundo donde los nanitos son ampliamente utilizados y las nanotecnologías son las fuerzas tecnológicas predominantes en la sociedad.

BIOPUNK: se centra en las implicaciones de la biotecnología en lugar de la tecnología de la información. Biopunk se preocupa por la biología sintética. Se deriva del ciberpunk que involucra piratas informáticos, megaempresas de biotecnología y agencias gubernamentales opresivas que manipulan el ADN humano.

STEAMPUNK – Ficción ambientada en una era victoriana tecnológicamente avanzada alternativa (mediados del siglo XIX), en la que las máquinas complejas no funcionan con electricidad sino con vapor.

DIESELPUNK: es un derivado de subgénero que presenta un estilo de arte basado en la estética popular entre la Primera Guerra Mundial y el final de la Segunda Guerra Mundial. El estilo combina las influencias artísticas y de género de la época (incluidas revistas de pulpa, seriales, películas noir, art deco y pin-ups de guerra) con tecnología retro futurista y sensibilidades posmodernas.

STONEPUNK: se refiere a trabajos realizados aproximadamente durante la Edad de Piedra, en los que los personajes usan la Revolución Neolítica, una tecnología construida a partir de materiales más o menos consistentes con el período, pero con una complejidad y función anacrónicas.

Todavía tenemos un puñado de términos divergentes basados ​​en los conceptos generales de ciber y steampunk. Por lo general, se consideran no oficiales, pero todavía estamos buscando las cajas para enmarcar los estilos y las formas.

DISTOPIA – Sede de FC ubicada en un estado futuro totalitario, donde existe un control opresivo de la sociedad;

ESOTÉRICA – Narrativa que aproxima el conocimiento medible (ciencia) al conocimiento paranormal (ocultismo);

EXOBIOLÓGICO: rama CF que se ocupa de formas de vida extrañas excéntricas;

FC HARD – Subgénero caracterizado por su interés en las leyes de biología, química y física, detalles tecnológicos y precisión científica absoluta;

FC SOFT (también llamada nueva ola): subgénero cuyas tramas tienden a favorecer los dramas, las relaciones y los sentimientos humanos, dejando atrás los detalles de los instrumentos tecnológicos y las leyes físicas;

FEMINISTA – Narrativa que transmite la crítica feminista contra la opresión machista y patriarcal;

HISTORIA ALTERNATIVA – Ficción cuya trama tiene lugar en un mundo donde la historia tiene un punto de divergencia de la historia tal como la conocemos;

Inmortalidad: narrativa en la que la biotecnología investiga ciertos medios para contrarrestar el proceso de envejecimiento con el objetivo de aumentar indefinidamente la esperanza de vida;

IMPERIO GALÁCTICO: narración sobre un imperio diseminado por una galaxia que conecta miles de planetas y millones de civilizaciones;

INTELIGENCIA ARTIFICIAL: un subgénero que se ocupa de software, robots y androides como o más inteligentes que los humanos que los crearon;

INVASIÓN EXTRANJERA – Un subgénero en el que una sociedad extraterrestre tecnológicamente superior invade la Tierra para tomar el lugar de la especie humana o esclavizarla o, en algunos casos, utilizar a los humanos como alimento;

POST-APOCALIPSIS: narrativa ambientada en un mundo sin casi nadie, devastada por la guerra o la pandemia;

PRIMER CONTACTO – Narrativa sobre el primer encuentro entre humanos y extraterrestres;

REALIDAD PARALELO – Subgénero que trata con otras realidades que coexisten y se comunican con la nuestra, y se puede acceder a través de portales físicos o mentales;

SATIR – Ficción que se apropia de los elementos principales de otros subgéneros, exagerándolos o distorsionándolos;

OPERA ESPACIAL – rama de FC que enfatiza la aventura heroica, la acción interplanetaria, el paisaje exótico y la confrontación épica;

UFOLÓGICO: narración sobre el fenómeno de los platillos voladores, generalmente visto en condiciones inexactas, y puede o no ocurrir una abducción extraterrestre;

UNIVERSO PARALELO – Subgénero sobre otros universos, separados de nuestro propio universo, pero con puntos de contacto, en algunos casos formando un multiverso;

VIAJE EN EL TIEMPO – Ficción basada en el concepto de moverse hacia adelante y hacia atrás en la línea de tiempo de una manera análoga a la movilidad espacial;

EXTRATEREST LIFE: narración sobre viajar a otros planetas y sobre seres vivos, inteligentes o no, que viven allí;

Y, por último, el subgénero elegido para la publicación de hoy:

NEW WEIRD – (New Strange / Bizarre) Ficción que mezcla los tres géneros de literatura especulativa: ciencia ficción, horror y fantasía, que a menudo absorbe elementos también de la ficción policial. Comenzó en la década de 1990 (teniendo su epicentro en Londres) y se ha convertido en una serie de novelas e historias publicadas de 2001 a 2005. Se le atribuye a M. John Harrison la creación del término en la introducción de la novela de China Miéville “The Tain”. (2002) “Extraño” (extraño, inusual, extraño) es un término frecuente en la literatura fantástica, principalmente a través de la revista “Weird Tales” (en la traducción literal “Strange Tales”), que reveló H. P. Lovecraft y otros grandes autores. Los escritores involucrados en el subgénero son principalmente novelistas que se consideran parte de los géneros del horror o la ficción especulativa, pero a menudo cruzan los límites de género. Autores notables incluyen Becky Chambers, KJ Bishop, Steve Cockayne, Paul Di Filippo, M. John Harrison, Thomas Ligotti, Ian R. MacLeod, China Miéville, Alastair Reynolds, Justina Robson, Oh Seong-dae, Steph Swainston y Jeff VanderMeer. muchos otros.

De B. Chambers tenemos la novela “El largo camino hacia un planeta pequeño y enojado”, publicada en 2014.

Escapándose de su vida anterior, Rosemary Harper se une al equipo de multiespecies Wayfarer como asistente de archivos y los sigue en sus diversas misiones en la galaxia. La novela trata más sobre el desarrollo del personaje que sobre la aventura. Cada miembro del equipo tiene que enfrentar una historia o crisis en desarrollo. Se encuentran con varios entornos alienígenas en el camino lento hacia su destino.

Fue seleccionado para el Premio Arthur C. Clarke 2016 y obtuvo una nominación para el “Premio Sydney James Bounds 2016” de los “British Fantasy Awards” al Mejor Escritor Principiante en 2016.

Y otra gran novela de subgénero es del escritor estadounidense Jeff VanderMeer. Annihilation se publicó en 2014 y ganó el Premio Nebula 2015 al Mejor Romance y el Premio Shirley Jackson 2014 al Mejor Romance, el primer volumen de la trilogía Southern Reach. El libro describe un equipo de cuatro mujeres (bióloga, antropóloga, psicóloga y agrimensora) que utilizan el conocimiento de la geomática como herramienta para adquirir y administrar los datos espaciales necesarios como parte de las operaciones científicas, administrativas, legales y científicas. técnicas, involucradas en el proceso de producción y gestión de información espacial, especialmente de campos o granjas) que han partido hacia un área conocida como Área X. El área está abandonada y aislada del resto de la civilización. Son la duodécima expedición. Las otras expediciones estuvieron plagadas de desapariciones, suicidios, cánceres agresivos y traumas mentales. Los otros libros de la trilogía, también publicados en 2014, son “Autoridad” y “Aceptación”.

Bueno, volviendo al subgénero, tratamos de salir de la caja y pensar. Los muchos críticos del movimiento salen mal cuando piensan que “nuevo extraño” es solo una reunión de jóvenes iconoclastas (un miembro del movimiento de veneración de iconos). Los defensores de la “etiqueta” encontrarán su origen en la primera mitad del siglo pasado en los libros del estadounidense H.P. Lovecraft (1890-1937). Él ingeniosamente mezcló la ciencia ficción, el horror y la fantasía en una pulp fiction donde los extraterrestres son dioses y los monstruos son ángeles caídos.

Por lo tanto, tratar de entender este movimiento de ruptura, de fragmentación, es una de las misiones del blog. PHANTASTICUS no está vinculado a estructuras predefinidas, ni se aferra a grupos para etiquetar cosas. El blog se actualiza cada segundo, buscando entender las instrucciones de LitFan. Lo que nos caracteriza es comprender y aplicar (como también soy escritor) la mezcla ilimitada de géneros.

Cierro la publicación aquí, con un breve texto de Henri Bergson, que era una f Filósofo y diplomático francés, galardonado con el Premio Nobel de Literatura de 1927.

“Es por un malentendido sobre esto que nació el caos entre el realismo y el idealismo en el arte. Sin lugar a duda, el arte no es más que una visión más directa de la realidad. Pero esta pureza de percepción implica una ruptura con la convención utilitaria, un desapego innato y específicamente localizado de significado o conciencia, en resumen, una cierta inmaterialidad de la vida, que siempre se ha llamado idealismo. Por lo tanto, se puede decir, sin jugar en absoluto con el significado de las palabras, que el realismo está en el trabajo cuando el idealismo está en el alma, y que solo por la fuerza de la idealidad tiene lugar el contacto con la realidad “.

Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: xxxxxx

bookwormscientist.com/wp-content/uploads/2017/10/21231240_228328871027927_6122995312564596985_n.jpg

bookwormscientist.com/e-esse-tal-de-new-weird-relato-de-uma-leitora-de-fantasia/

en.m.wikipedia.org/wiki/New_weird

candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1452

en.m.wikipedia.org/wiki/Nanopunk

pbs.twimg.com/media/EG_v7c-XYAAB6YH?format=png&name=small

en.m.wikipedia.org/wiki/Decopunk

rodadalei.com.br/wp-content/uploads/2017/07/bergson-960×1024.jpg

en.wikipedia.org/wiki/Annihilation_(VanderMeer_novel)

universofantastico.wordpress.com/2010/03/08/o-new-weird/

1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1803200617.htm

citacoes.in/citacoes/945905-henri-bergson-de-um-mal-entendido-sobre-isso-e-que-nasceu-a-cele/

pbs.twimg.com/media/EHJjwLFWwAEqlXH?format=jpg&name=small

fantasticursos.com/wp-content/uploads/2017/03/Insol-Imagem-destacada-2.jpg

pbs.twimg.com/media/EHUtZ67W4Ac4q6P?format=jpg&name=900×900

i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1405532474l/22733729.jpg

statelegitimacy.files.wordpress.com/2017/11/nrm_1409683091-southern-reach.jpg

i.correiobraziliense.com.br/nVzkBRgMSndIFfGJwmkqfLQP4QE=/675x/smart/imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/04/08/671842/20180407155704923325a.jpg

images.gr-assets.com/authors/1562580587p8/8389735.jpg

researchgrantservices.com/wp-content/uploads/2011/07/weirdtales.gif

E voltamos a falar de futuro e de previsões

06 domingo out 2019

Posted by jotacortizo in Androides, best sellers, Big Brother, Clássicos, distopia, Drones, Escravidão, Espionagem, Ficção Científica, Fortalezas, futurologia, Grandes mestre da literatura, Guerra, Inteligência Artificial, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, Sem categoria

≈ 1 comentário

Tags

Ação, China, crime, Espionagem, Ficção Científica, Futuro, George Orwell, livros, sci fi, SciFi

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Logo PHANTASTICUS 1

Versão em português: E voltamos a falar de futuro e de previsões.

Lady and gentleman, com vocês ….. Vamos deixar de pompas e seguir.  O PHANTASTICUS volta a falar um pouco mais sobre o futuro.  Sobre as previsões que a LitFan e seus autores geniais fazem (ou já fizeram).

Já postamos várias vezes sobre este tipo de tema, mas ainda é muito pouco pelo potencial que ele (o tema) apresenta.

Quer relembrar alguns dos posts? Veja só:

jotacortizo.wordpress.com/2015/09/27/a-assustadora-visao-do-futuro-de-philip-k-dick-la-aterradora-vision-del-futuro-de-philip-k-dick/ (A Assustadora Visão do Futuro de Philip K Dick – post de 27 de setembro de 2015);

jotacortizo.wordpress.com/2017/10/08/o-futuro-nas-linhas-avassaladoras-de-pkd-e-blade-runner/ (O Futuro nas linhas avassaladoras de PKD e Blade Runner – post de 08 de outubro de 2017);

jotacortizo.wordpress.com/2018/12/16/visao-futuristica-i/ (Visão Futurística I – post de 16 de dezembro de 2018);

jotacortizo.wordpress.com/2018/12/23/o-profeta-da-ficcao-cientifica/ (O Profeta da Ficção Científica – post de 23 de dezembro de 2018);

jotacortizo.wordpress.com/2019/03/09/e-seguimos-com-visao-futuristica-volume-ii/ (E seguimos com “Visão Futurística” volume II – post de 09 de março de 2019).

Chega de relembrar (e isto é só uma amostra do que o blog já pontuou sobre a visão de futuro dos muitos autores que por aqui já “desfilaram”).  Vamos a ação!

1984bksb1984-Citizens1984-Eyes-Collage-1

Hoje, vamos do livro (e das previsões) que é considerado, até hoje, como uma das mais importantes e assustadoras distopias da literatura.  Nineteen Eighty-Four (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro – 1984), do gênio George Orwell. Na obra, o Partido liderado pelo “Grande Irmão” vigia a rotina, os comportamentos e as relações interpessoais de sua população. A principal tecnologia usada para esse monitoramento são as “teletelas”, que se parecem grandes televisores e estão obrigatoriamente presentes em todas as casas. Também há microfones e câmeras nas ruas e pequenos helicópteros (quase semelhantes a drones) que filmam dentro das casas.  Em 10 de abril de 2016 o PHANTASTICUS postou sobre a esta obra.  Veja:

jotacortizo.wordpress.com/2016/04/10/o-ultimo-romance-de-george-orwell-e-o-surgimento-do-grande-irmao-la-ultima-novela-de-george-orwell-y-la-aparicion-de-gran-hermano/

Hoje, temos diversas tecnologias capazes de monitorar cada instante de nossa vida e as utilizamos todos os dias, sem nos importar muito se alguém está nos espionando ou não. As telas e microfones estão sempre conosco.  Temos os smartphones e seus apps, computadores e alto-falantes de assistentes digitais, que são capazes de capturar informações a nosso respeito por todo o tempo. Em troca de segurança, adotamos tecnologias de vigilância, implementamos sistemas inteligentes em nossas casas, e não nos importamos em ceder os dados coletados para empresas privadas ou para o governo. Pode ser que não exista um “Grande Irmão” usando essas ferramentas para nos vigiar e punir, como acontece no livro, mas o diabo se esconde nos pequenos detalhes.

Conheça um pouco a obra:

O romance é ambientado na “Pista de Pouso Número 1” (anteriormente conhecida como Grã-Bretanha), uma província do superestado da Oceania, em um mundo de guerra perpétua, vigilância governamental onipresente e manipulação pública e histórica. Os habitantes deste superestado são ditados por um regime político totalitário eufemisticamente chamado de “Socialismo Inglês”, encurtado para “Ingsoc”.

ingsoc

O superestado está sob o controle da elite privilegiada do Partido Interno, um partido e um governo que persegue o individualismo e a liberdade de expressão como “crime de pensamento”, que é aplicado pela “Polícia do Pensamento”. Winston, o protagonista, vive um eterno questionamento sobre governo totalitário do Partido que comanda sua nação e sobre seu líder, o “Grande Irmão”, a figura onisciente e onipresente que está sempre te vigiando. E ele sente-se solitário, porque todos os cidadãos são doutrinados pelo Partido a obedecer, a aceitar o que o Partido determina como verdade, a detestar as coisas do mundo antigo (como o diário que ele mantém e mesmo sem escrever já seria um criminoso, porque pensar um crime é o mesmo que cometê-lo).

map oceania

Curiosidade: No livro as nações se dividem em três grandes impérios modernos, que são grandes potências:

Oceania – o maior dos impérios, governa toda a Oceania, América, Islândia, Reino Unido, Irlanda e grande parte do sul da África.

Eurásia – o segundo maior império, governa toda a Europa (exceto Islândia, Reino Unido e Irlanda), quase toda a Rússia e pequena parte do resto da Ásia.

Lestásia – o menor império, governa países orientais como China, Japão, Coreia, parte da Índia e algumas nações vizinhas.

Territórios sob disputa: Outros territórios, como o norte da África, o centro e o Sudeste da Ásia (quadrilátero formado entre as cidades de Brazzaville, Darwin, Hong Kong e Tânger), além de todo o território da Antártica.

A Oceania é dividida em três camadas: o Núcleo do Partido, onde estão as pessoas poderosas, os “Proletas”, o grupo à margem da sociedade, o povo com o qual o Partido não se importa e o Partido Externo, um espaço intermediário que contém os Ministérios:  do Amor, que é responsável por torturar os inimigos do Partido; da Paz, que é responsável por manter a guerra contra a Eurásia ou Lestásia, as outras duas nações; e da Verdade: responsável por falsificar o passado. Fazendo com que as previsões do “Grande Irmão” sempre estejam corretas e removendo as pessoas que não são mais pessoas, que deixaram de fazer parte da história; da Fartura que é responsável pela economia e por divulgar dados astronômicos de produção, que não correspondem à realidade, que acabam gerando fome e escassez.

Winston trabalha no Ministério da Verdade (Miniver, em novafala, um novo idioma que objetiva encurtar os vocabulários, controlando ainda mais o pensamento das pessoas), e se apaixona por Júlia, uma colega de trabalho, e aí começa uma trama perigosa.  Na Oceania se apaixonar é errado, relações entre homens e mulheres devem servir apenas para a procriação. Assim acompanhamos um romance proibido entre pessoas que deveriam obedecer ao Partido e acabam acreditando em uma sociedade secreta de insurgentes que derrubarão o governo, possivelmente junto a O’Brien, um personagem misterioso e membro do Núcleo do Partido.

espionagem_topo

Bem, e agora alguns exemplos da predição de G. Orwell:

Em 2013, o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, vazou informações sigilosas dos Estados Unidos. Assim, o mundo ficou sabendo sobre o PRISM, um programa de vigilância de agências governamentais para monitorar pessoas em vários países do mundo. Os documentos revelaram que o governo dos Estados Unidos tinha o poder de coletar vários tipos de dados de cidadãos, como histórico de pesquisas, conteúdo de e-mails, transferências de arquivos, vídeos, fotos, chamadas de voz e vídeo, e muito mais. Hoje, os sistemas e aplicativos instalados em dispositivos móveis controlam todo tipo de atividade, como viagens, lojas que visitamos, compras online, questões tributárias, movimentações bancárias, viagens. Imagine, apenas imagine, se uma pessoa, empresa ou governo mal-intencionado colocasse as mãos em tanta informação?

Isolated monitoring cameras on blue sky
Isolated monitoring cameras on blue sky
PrismSkylabs-Pathmap

Na China as coisas estão um pouco mais, digamos, “orwellianas”. No final de 2018, o país, que já era bastante criticado por usar tecnologias invasivas de vigilância e monitoramento, inaugurou mais um sistema de câmeras inteligentes incrivelmente poderoso. Desenvolvido pela empresa Watrix, ele pode identificar uma pessoa apenas pela forma como ela caminha e formato do corpo. A identificação pode ser feita a até 50 metros de distância, sem precisar analisar o rosto.

Em julho deste ano, a organização Human Rights Watch descobriu que a polícia em Xinjiang utiliza um aplicativo conectado a uma base de dados com uma quantidade assustadora de informações pessoais da população. Com o aplicativo, as autoridades podem acessar detalhes como cor de cabelo e a altura precisa de uma pessoa, além de dados comportamentais, como consumo de energia, sociabilidade, e até uso de softwares considerados suspeitos.

Bem, Orwell escreveu esta brilhante obra em antes de 1950 – para ser exato, o livro foi publicado em 8 de junho de 1949, um pouco antes da morte do autor que ocorreu em 21 de janeiro de 1950.  George Orwell era um dos pseudônimos de Eric Arthur Blair.  Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo.  Muitos anos (mas muitos anos mesmo) das tecnologias “assumirem” parte da nossa vida, George Orwell transformou seu livro em uma obra de alerta.  Escreveu-o animado por um sentido de urgência, para avisar os seus contemporâneos e as gerações futuras do perigo que corriam, e lutou desesperadamente contra a morte – sofria de tuberculose – para poder acabá-lo.

george-orwell-fascismo

Stalin, também Hitler e Churchill foram algumas das figuras que inspiraram Orwell a escrever o romance.  No livro, Orwell expõe uma teoria da Guerra. Segundo ele, o objetivo da guerra não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa. O objetivo da guerra é manter o poder das classes altas, limitando o acesso à educação, à cultura e aos bens materiais das classes baixas. A guerra serve para destruir os bens materiais produzidos pelos pobres e para impedir que eles acumulem cultura e riqueza e se tornem uma ameaça aos poderosos. Assim, um dos lemas do Partido, “guerra é paz”, é explicado no livro de Emmanuel Goldstein: “Uma paz verdadeiramente permanente seria o mesmo que a guerra permanente”.

Emmanuel Goldstein é um personagem fictício do romance distópico de George Orwell, Mil novecentos e oitenta e quatro. Ele é o principal inimigo do estado, de acordo com o Partido da Oceania totalitária. Ele é descrito como o chefe de uma organização dissidente misteriosa e possivelmente fictícia chamada “A Irmandade” e como tendo escrito o livro A teoria e a prática do coletivismo oligárquico. Ele é visto e ouvido apenas em telão e pode ser uma invenção do Ministério da Verdade, o departamento de propaganda do Estado.  Segundo rumores, é um ex-membro do Partido e um dos primeiros associados de seu líder, ” Big Brother “, mas que se separou no início do movimento e iniciou “The Brotherhood” (A Irmandade). Aparentemente, “A Irmandade” é organizada em células, sendo que cada membro deve ler o Livro, supostamente escrito por Goldstein, “A Teoria e Prática do Coletivismo Oligárquico”. Goldstein é sempre o tema do “Dois Minutos de Ódio”, um programa – do governo – diário que começa às 11:00 da manhã, no qual uma imagem de Goldstein é mostrada na tela de televisão e sujeita a extremo desprezo por parte dos espectadores.

Leon Trotsky pode ter sido a inspiração para George Orwell.

(Infelizmente sem a legenda)

O autor de ficção científica David Brin costuma dizer que o grande mérito da ficção científica não é prever o futuro, mas pintar um futuro tão horrível que as pessoas vão lutar para que ele não aconteça. Neste sentido, 1984 é talvez o livro mais importante dos séculos (considerando o XX e o XXI), porque, a qualquer sinal de tirania, a sociedade lembra (ou deveria) do livro e luta para impedi-la (ou deveria).

Bem, espero que tenham gostado e se servir de alguma coisa, aqui vai um último alerta – dado por nosso autor escolhido:

e50c547d7734478c8ea0bce1ea3fc5b6

“If liberty means anything at all, it means the right to tell people what they do not want to hear” (Se liberdade significa alguma coisa, significa o direito de dizer às pessoas o que elas não querem ouvir).

Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Y hablamos nuevamente sobre el futuro y mostramos.

Señora y caballero, con ustedes … Detengamos la pompa y sigamos adelante. PHANTASTICUS hablará un poco más sobre el futuro. Sobre las predicciones que LitFan y sus genios autores hacen (o han hecho).

Hemos publicado varias veces sobre este tipo de tema, pero todavía es muy poco por el potencial que presenta (el tema).

¿Quieres recordar algunas de las publicaciones? Compruébalo:

jotacortizo.wordpress.com/2015/09/27/a-sustadora-vision-of-filuro-de-philip-k-dick-la-aterradora-vision-del-futuro-de-philip-k-dick/ (A Scary Future Vision por Philip K Dick – posterior al 27 de septiembre de 2015);

jotacortizo.wordpress.com/2017/10/08/o-futuro-on-pkd-e-blade-runner-runner-rates/ (El futuro en las líneas abrumadoras de PKD y Blade Runner – 8 de octubre de 2007 2017);

jotacortizo.wordpress.com/2018/12/16/vision-futuristica-i/ (Visión futurista I – publicación del 16 de diciembre de 2018);

jotacortizo.wordpress.com/2018/12/23/o-profeta-da-ficcao-cientifica/ (El profeta de la ciencia ficción – publicación del 23 de diciembre de 2018);

jotacortizo.wordpress.com/2019/03/09/e-follow-with-vision-futuristica-volume-ii/ (Y seguimos con el volumen II de “Visión futurista” – publicación del 9 de marzo de 2019).

Lo suficiente para recordar (y esto es solo una muestra de lo que el blog ya ha puntuado sobre la visión futura de los muchos autores que han “desfilado” aquí). ¡Vamos a la acción!

Hoy, veamos el libro (y las predicciones) que se considera, hasta hoy, como una de las distopías más importantes y aterradoras de la literatura. Mil novecientos ochenta y cuatro (Mil novecientos ochenta y cuatro – 1984), por el genio George Orwell. En este trabajo, el Partido dirigido por “Gran Hermano” supervisa la rutina, el comportamiento y las relaciones interpersonales de su población. La tecnología principal utilizada para este monitoreo son las “pantallas pequeñas”, que parecen televisores grandes y están necesariamente presentes en cada hogar. También hay micrófonos y cámaras en las calles, y pequeños helicópteros (casi como drones) filmando dentro de las casas. El 10 de abril de 2016, PHANTASTICUS publicó sobre este trabajo. Ver:

jotacortizo.wordpress.com/2016/04/10/the-great-romance-de-george-orwell-and-surgence-of-bigger-irmao-la-ultima-novela-de-george-orwell-y-la- grand herman apparicion /

Hoy, tenemos una variedad de tecnologías que pueden monitorear cada momento de nuestras vidas y usarlas todos los días, independientemente de si alguien nos está espiando o no. Las pantallas y los micrófonos siempre están con nosotros. Tenemos teléfonos inteligentes y sus aplicaciones, computadoras y altavoces asistentes digitales, que pueden capturar información sobre nosotros todo el tiempo. A cambio de seguridad, adoptamos tecnologías de vigilancia, implementamos sistemas inteligentes en nuestros hogares y no nos importa entregar los datos recopilados a empresas privadas o al gobierno. Puede que no haya un “Gran Hermano” usando estas herramientas para mirarnos y castigarnos, como en el libro, pero el diablo acecha en los pequeños detalles.

Conozca un poco sobre el trabajo:

La novela está ambientada en la “Pista # 1” (anteriormente conocida como Gran Bretaña), una provincia del superestado de Oceanía, en un mundo de guerra perpetua, vigilancia ubicua del gobierno y manipulación pública e histórica. Los habitantes de este superestado están dictados por un régimen político totalitario eufemísticamente llamado “socialismo inglés”, abreviado a “Ingsoc”.

El superestado está bajo el control de la élite privilegiada del Partido Interno, un partido y un gobierno que persigue el individualismo y la libertad de expresión como un “crimen de pensamiento”, que es aplicado por la “Policía del Pensamiento”. Winston, el protagonista, vive una eterna pregunta sobre el gobierno totalitario del partido gobernante y su líder, “Gran Hermano”, la figura omnisciente y omnipresente que siempre te está cuidando. Y se siente solo, porque todos los ciudadanos están adoctrinados por el Partido para obedecer, para aceptar lo que el Partido determina que es verdad, para odiar las cosas del mundo antiguo (como el diario que lleva e incluso sin escribir ya sería un criminal porque pensar en un crimen es lo mismo que cometerlo).

Curiosidad: en el libro las naciones se dividen en tres grandes imperios modernos, que son grandes poderes:

Oceanía: el imperio más grande, gobierna toda Oceanía, América, Islandia, el Reino Unido, Irlanda y gran parte del sur de África.

Eurasia: el segundo imperio más grande, gobierna toda Europa (excepto Islandia, el Reino Unido e Irlanda), casi toda Rusia y una pequeña parte del resto de Asia.

Lestasia: el imperio más pequeño, gobierna países del este como China, Japón, Corea, parte de la India y algunas naciones vecinas.

Territorios en disputa: Otros territorios, como el norte de África, Asia central y sudoriental (cuadrilátero formado entre las ciudades de Brazzaville, Darwin, Hong Kong y Tánger), así como todo el territorio antártico.

Oceanía se divide en tres capas: el núcleo del partido, donde están las personas poderosas, las “proletas”, la periferia de la sociedad, la gente que al Partido no le importa y el Partido Externo, un espacio intermedio que contiene los Ministerios de Amor, que es responsable de torturar a los enemigos del Partido; Paz, que es responsable de mantener la guerra contra Eurasia o Lestasia, las otras dos naciones; y Verdad: responsable de falsificar el pasado. Hacer que las predicciones de Big Brother siempre sean correctas y eliminar a las personas que ya no son personas, que ya no son parte de la historia; da Fartura, responsable de la economía y de la difusión de datos astronómicos de producción, que no se corresponden con la realidad, que terminan causando hambre y escasez.

Winston trabaja en el Ministerio de la Verdad (Miniver, en novafala, un nuevo lenguaje que tiene como objetivo acortar el vocabulario, controlando aún más el pensamiento de las personas), y se enamora de Julia, una compañera de trabajo, y luego comienza una trama peligrosa. En Oceanía enamorarse está mal, las relaciones entre hombres y mujeres deberían ser solo para la procreación. Por lo tanto, seguimos un romance prohibido entre personas que deberían obedecer al Partido y terminar creyendo en una sociedad secreta de insurgentes que derrocará al gobierno, posiblemente junto a O’Brien, un personaje misterioso y miembro del Núcleo del Partido.

Bueno, y ahora algunos ejemplos de la predicción de G. Orwell:

En 2013, el ex técnico de la CIA Edward Snowden filtró información clasificada de los Estados Unidos. Entonces, el mundo aprendió sobre PRISM, un programa de vigilancia de agencias gubernamentales para monitorear personas en varios países del mundo. Los documentos revelaron que el gobierno de EE. UU. Tenía el poder de recopilar varios tipos de datos ciudadanos, como el historial de búsqueda, el contenido del correo electrónico, la transferencia de archivos, videos, fotos, llamadas de voz y video, y más. Hoy en día, los sistemas y aplicaciones basados ​​en dispositivos móviles controlan todo tipo de actividad, como viajes, tiendas que visitamos, compras en línea, asuntos fiscales, banca, viajes. Imagínense, imagínense, si una persona, compañía o gobierno malintencionado obtuviera tanta información.

En China las cosas son un poco más, digamos “orwellianos”. A fines de 2018, el país, que ya era muy criticado por usar tecnologías invasivas de vigilancia y monitoreo, inauguró otro sistema de cámara inteligente increíblemente potente. Desarrollado por la compañía Watrix, puede identificar a una persona solo por la forma en que camina y la forma del cuerpo. La identificación se puede hacer hasta a 50 metros de distancia sin tener que analizar la cara.

En julio de este año, Human Rights Watch descubrió que la policía en Xinjiang está utilizando una aplicación conectada a la base de datos con una cantidad aterradora de información personal de la población. Con la aplicación, las autoridades pueden acceder a detalles como el color y la altura del cabello de una persona, así como a datos de comportamiento como el consumo de energía, la sociabilidad e incluso el uso de software sospechoso.

Bueno, Orwell escribió este brillante trabajo antes de 1950; para ser exactos, el libro fue publicado el 8 de junio de 1949, poco antes de la muerte del autor el 21 de enero de 1950. George Orwell fue uno de los seudónimos de Eric Arthur Blair. Nombrado como simpatizante de la propuesta anarquista, el escritor defiende la autogestión o el autonomismo. Muchos años (pero incluso muchos años) de tecnologías que “se apoderan” de parte de nuestras vidas, George Orwell ha convertido su libro en un trabajo de advertencia. Lo escribió con un sentido de urgencia, para advertir a sus contemporáneos y a las generaciones futuras del peligro en el que se encontraban, y luchó desesperadamente contra la muerte, que sufría de tuberculosis, para ponerle fin.

Stalin, también Hitler y Churchill fueron algunas de las figuras que inspiraron a Orwell a escribir la novela. En el libro, Orwell expone una teoría de la guerra. Según él, el propósito de la guerra no es derrotar al enemigo o luchar por una causa. El propósito de la guerra es mantener el poder de las clases altas limitando el acceso a la educación, la cultura y los bienes materiales de las clases bajas. La guerra sirve para destruir los bienes materiales producidos por los pobres y evitar que acumulen cultura y riqueza y se conviertan en una amenaza para los poderosos. Así, una de las consignas del partido, “la guerra es la paz”, se explica en el libro de Emmanuel Goldstein: “Una paz verdaderamente permanente sería lo mismo que una guerra permanente”.

Emmanuel Goldstein es un personaje ficticio de la novela distópica de George Orwell, Mil novecientos ochenta y cuatro. Es el principal enemigo del estado, según el Partido totalitario de Oceanía. Se lo describe como el jefe de una organización disidente misteriosa y posiblemente ficticia llamada “La Hermandad” y por haber escrito el libro Teoría y práctica del colectivismo oligárquico. Se ve y se escucha solo en la pantalla grande y puede ser una invención del Ministerio de la Verdad, el departamento de propaganda del estado. Segundo curso res, es un ex miembro del Partido y uno de los primeros asociados de su líder, “Gran Hermano”, pero que se separó al comienzo del movimiento y comenzó “La Hermandad”. Aparentemente, “The Brotherhood” está organizada en celdas, y cada miembro lee el Libro, supuestamente escrito por Goldstein, “The Theory and Practice of Oligarchic Collectivism”. Goldstein es siempre el tema de “Dos minutos de odio”, un programa diario del gobierno que comienza a las 11:00 a.m., en el que se muestra una imagen de Goldstein en la televisión y está sujeta al desprecio extremo de los espectadores.

Leon Trotsky puede haber sido la inspiración para George Orwell.

(Desafortunadamente sin el subtítulo)

El autor de ciencia ficción David Brin a menudo dice que el gran mérito de la ciencia ficción no es predecir el futuro, sino pintar un futuro tan horrible que la gente luchará para evitar que suceda. En este sentido, 1984 es quizás el libro más importante de los siglos (considerando los siglos XX y XXI), porque, ante cualquier signo de tiranía, la sociedad recuerda (o debería) el libro y lucha por evitarlo (o debería).

Bueno, espero que lo hayas disfrutado y si usas algo, aquí hay una advertencia final, dada por nuestro autor elegido:

“If liberty means anything at all, it means the right to tell people what they do not want to hear” (Si la libertad significa algo, significa el derecho a decirle a la gente lo que no quiere escuchar).

Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: forte.jor.br/wp-content/uploads/2013/10/nsa_the_world_by_kelevra2k9.jpg

canaltech.com.br/entretenimento/ficcao-cientifica-novas-tecnologias-e-o-futuro-incerto-da-humanidade-parte-1-150233/

namecheap.com/blog/wp-content/uploads/2016/10/surveillance-cctv-security-cameras-96612.jpeg

ifsecglobal.com/wp-content/uploads/2015/03/PrismSkylabs-Pathmap.jpg

literalmenteuai.com.br/resenha-1984-george-orwell/

pt.wikipedia.org/wiki/1984_(livro)

momentumsaga.com/2015/01/resenha-1984-de-george-orwell.html

pt.wikipedia.org/wiki/George_Orwell

s2982.pcdn.co/wp-content/uploads/2017/02/1984-Citizens.png

s2982.pcdn.co/wp-content/uploads/2017/02/1984-Eyes-Collage-1.png

orwelltoday.com/1984bksb.jpg

en.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Goldstein

cdn11.bigcommerce.com/s-y3dqjref7c/images/stencil/1000×1000/products/178/2346/tea-towel-george-orwell__17222.1549291108.jpg?c=2

nyc3.digitaloceanspaces.com/institutoliberal/2017/08/18/blog/politica/george-orwell-fascismo.png

abrilsuperinteressante.files.wordpress.com/2018/05/espionagem_topo.jpg

blogs.iac.gatech.edu/1102dystopia/files/2016/02/ingsoc.jpg

majorcommand.com/blog/wp-content/uploads/2017/08/map.jpg

theverge.com/2013/7/17/4517480/nsa-spying-prism-surveillance-cheat-sheet

i.pinimg.com/originals/e5/0c/54/e50c547d7734478c8ea0bce1ea3fc5b6.jpg

A Devastação do planeta Terra, ficção ou uma realidade

31 sábado ago 2019

Posted by jotacortizo in apocalipse, best sellers, Clássicos, Efeitos especiais, Feministas, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, nonsense, Planetas, prêmio hugo, prêmio nebula, Preconceito, Racismo, Sem categoria, Viagem Fantástica, viagens espaciais

≈ 1 comentário

Tags

Ação, Astronauta, espaço, Ficção Científica, Futuro, livros, mulheres, sci fi, SciFi, universo

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A Devastação do planeta Terra, ficção ou uma realidade.

Olá para todos.  Bem, temos acompanhado, no noticiário de todo o planeta, os incêndios que estão consumindo muitos hectares da floresta amazônica.  Há suspeitas de que um dos muitos atos, que estão sendo investigados no âmbito do MPF, é o “Dia do Fogo”, um evento organizado por produtores rurais, sindicalistas, grileiros e comerciantes com objetivo de derrubar parte da floresta e plantar pasto (conforme notícia de diversos jornais).  Bem, apesar de você estar lendo um post do PHANTASTICUS, infelizmente, não é ficção.

Tudo tem de ser investigado e os criminosos julgados e punidos – independente de quem seja.  E que todos estes episódios sirvam como lição e que o povo pressione o(s) governante(s) a mudarem o curso desta trágica história e reverter a situação climática de nosso planeta.

Kowal1-500x496

Mas, seguindo nesta linha e mergulhando na ficção – que é o que efetivamente tratamos aqui – encontramos uma grande obra de uma sensacional autora surgida em 2004 e, finalmente, “catapultada” ao estrelato.  “The Calculating Stars” é um romance de ficção científica da escritora americana Mary Robinette Kowal. O livro foi publicado em 3 de julho de 2018.

Nota: É o primeiro livro da série “Lady Astronaut” e um prequel de seu conto de 2012 “The Lady Astronaut of Mars” (um conto de história alternativa/ficção científica).

Abertura

No romance, logo após o presidente Thomas Dewey levar os Estados Unidos à vitória na corrida espacial em 1952, um meteorito atinge a baía de Chesapeake, destruindo a maior parte da costa leste. Na sequência, a matemática e ex-piloto do WASP, Elma York, calcula que a mudança climática resultante tornará o planeta inabitável dentro de 50 anos. A humanidade precisa deixar o planeta.  Essa ameaça acelera os esforços para colonizar o espaço e leva Elma a ingressar na Coalizão Internacional Aeroespacial em sua tentativa de alcançar, primeiro a Lua, depois Marte.

A narrativa é mais complexa do que parece. M. R. Kowal foca principalmente no papel das mulheres, com Elma lutando contra o machismo para ter uma chance de se tornar astronauta. Lida também com o racismo (na vida real, só em 1978 um cubano foi ao espaço a convite dos soviéticos; o primeiro afro-americano só em 1983), preconceitos por conta de saúde mental (Elma sofre de ansiedade), a politicagem no programa espacial, e a descrença de alguns nas mudanças climáticas (reais) que o planeta atravessa – todos temas que infelizmente continuam atuais.

The Calculating Stars

Capa

Sinopse: Em uma noite fria de verão de 1952, um enorme meteorito caiu na Terra e obliterou a maior parte da costa leste dos Estados Unidos, incluindo Washington D.C. O cataclismo climático que se sucedeu irá logo tornar a Terra inabitável para a humanidade, assim como o último meteorito fez com os dinossauros. Esta ameaça que paira no ar obriga um esforço radicalmente acelerado para colonizar o espaço, e faz com que a maior parte da humanidade tome parte no processo.

A experiência de Elma York como uma piloto WASP e como matemática fornece a ela um lugar nos esforços da Coalização Aeroespacial Internacional para levar o homem à lua, como uma calculadora. Mas com tantas pilotos mulheres habilidosas e experientes e cientistas envolvidas com o programa, não leva muito tempo até que Elma comece a se questionar por que elas também não podem ir ao espaço.

A necessidade de Elma em se tornar a primeira Dama Astronauta é tão forte que mesmo as convenções mais comuns da sociedade não terão uma chance contra ela.

prc3aamios-nc3a9bula-e-hugolocusawards2019sliderflatNebula 1

A recepção de “The Calculating Stars” foi excepcional e o livro ganhou os Prêmios Nebula e Hugo 2019 de Melhor Romance e o Locus de 2019 de Melhor Romance de Ficção Científica.  Além disso, foi indicado ao Prêmio Sidewise de 2019 de Alternativa História e foi finalista no John W. Campbell Memorial Award de 2019 pelo melhor romance de ficção científica do ano.

A Publishers Weekly considerou a obra “excepcional”, com a vida pessoal de Elma “fornecendo um centro humano cativante para os antecedentes apocalípticos”.  James Nicoll elogiou M.R. Kowal por estar disposta a incluir questões raciais e de gênero historicamente precisas.

A autora soube, como ninguém, narrar a jornada de superação de um grupo de mulheres que sofrem todo o tipo de preconceitos para se tornarem astronautas. É uma ficção alternativa, mas totalmente baseada em preconceitos reais.  Seguir a narrativa de Elma é acompanhar uma verdadeira montanha-russa de emoções. Elma não é a personagem perfeita; longe disso. É introvertida, porém fala demais. Sofre com transtorno de ansiedade, muito por causa do preconceito de gênero que sofreu por toda a sua vida. É obcecada, e comete muitos erros ao longo do processo. É uma personagem falha, porém é tão humana que chega a doer.  Muitas de suas falas são poderosas e carregadas de emoção. A obsessão de Elma é algo saudável e é o que a guia por todas as suas conquistas. Mesmo que algumas delas ela não se dê conta até que alguém aponte a ela o que ela foi capaz de fazer.

Kowal tem a capacidade de imbuir suas histórias de uma vida rica, de puxar o coração empático do leitor, enquanto ainda os desafia a considerar os muitos temas que correm como tentáculos nas entrelinhas da narrativa. Sua obra é ao mesmo tempo encantadora e comovente, trágica e esperançosa. As maiores histórias são estratificadas e diferenciadas, e Kowal continua a provar que é mestre em pintar a vida nas telas ilimitadas da ficção científica e em criar universos que imploram para serem explorados – tudo dentro das rígidas limitações da ficção Seus livros nos trazem uma rica experiência que implora para ser lida repetidamente.

The Fated Sky
space-walk

Kowal começou essa história de trás para a frente, inclusive antes mesmo da publicação de Estrelas Além do Tempo. Em 2012 lançou em audiolivro (e depois online em texto) o conto “The Lady Astronaut of Mars”, em que uma veterana astronauta contempla uma última viagem espacial. Daí resolveu voltar ao começo. Já publicou a continuação de “The Calculating Stars”, “The Fated Sky”, em que expande alguns dos temas do primeiro, principalmente o racismo e os conflitos políticos em torno do programa espacial e do ceticismo quanto ao aquecimento global. Também lançou alguns contos intermediários, e já tem mais dois volumes a caminho previstos para 2020 e 2021. “The Calculating Stars” é um grande livro de Ficção Científica, não tanto pela inovação ou originalidade, mas pelo extremo detalhamento com que Kowal imagina e desenvolve a história.

Em resumo, é um livro imperdível!!!

Chegamos ao fim do post. Espero que todos vocês tenham gostado.    Aproveitem e entrem mais vezes no blog.  Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião.  É muito importante.

Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Devastación del planeta tierra, ficción o realidad.

Hola para todos. Bueno, hemos estado siguiendo, en las noticias de todo el planeta, los incendios que están consumiendo muchas hectáreas de la selva amazónica. Se sospecha que uno de los muchos actos que se investigan bajo el MPF es el “Día del fuego”, un evento organizado por agricultores, sindicalistas, acaparadores de tierras y comerciantes con el objetivo de limpiar parte del bosque y plantar pastos (como noticias de varios periódicos). Bueno, aunque estás leyendo una publicación de PHANTASTICUS, desafortunadamente, no es ficción.

Todo tiene que ser investigado y los criminales juzgados y castigados, independientemente de quiénes sean. Y que todos estos episodios sirvan como una lección y que la gente presione a las reglas para cambiar el curso de esta trágica historia y revertir la situación climática de nuestro planeta.

Pero siguiendo esta línea y profundizando en la ficción, que es con lo que realmente estamos tratando aquí, encontramos un gran trabajo de un autor sensacional que surgió en 2004 y finalmente “catapultó” al estrellato. “The Calculating Stars” es una novela de ciencia ficción de la escritora estadounidense Mary Robinette Kowal. El libro fue publicado el 3 de julio de 2018.

Nota: Es el primer libro de la serie “Lady Astronaut” y una precuela de su cuento de 2012 “The Lady Astronaut of Mars” (un cuento alternativo de historia / ciencia ficción).

En la novela, poco después de que el presidente Thomas Dewey condujera a Estados Unidos a la victoria en la carrera espacial de 1952, un meteorito golpea la bahía de Chesapeake, destruyendo la mayor parte de la costa este. A continuación, las matemáticas y el ex piloto de WASP Elma York estiman que el cambio climático resultante hará que el planeta sea inhabitable dentro de 50 años. La humanidad necesita abandonar el planeta. Esta amenaza acelera los esfuerzos para colonizar el espacio y hace que Elma se una a la Coalición Internacional Aeroespacial en su intento de llegar primero a la luna, luego a Marte.

La narrativa es más compleja de lo que parece. M. R. Kowal se centra en el papel de la mujer, con Elma luchando contra el machismo para tener la oportunidad de convertirse en astronauta. También trata el racismo (en la vida real, solo en 1978 un cubano fue al espacio por invitación de los soviéticos; el primer afroamericano solo en 1983), prejuicios debido a la salud mental (Elma sufre de ansiedad), politiqueando en el programa espacio, y la incredulidad de algunos de los cambios (reales) climáticos por los que atraviesa el planeta, todos los temas que desafortunadamente siguen siendo actuales.

Sinopsis: en una fría noche de verano de 1952, un enorme meteorito se estrelló contra la Tierra y destruyó la mayor parte de la costa este de los EE. UU., Incluido Washington DC. El consiguiente cataclismo climático hará que la Tierra sea inhabitable para la humanidad, así como El último meteorito hecho con los dinosaurios. Esta amenaza en el aire obliga a un esfuerzo radicalmente acelerado para colonizar el espacio y hace que la mayoría de la humanidad participe en el proceso.

La experiencia de Elma York como piloto de WASP y matemática le proporciona un lugar en los esfuerzos de la Coalición Internacional Aeroespacial para llevar al hombre a la luna como una calculadora. Pero con tantas pilotos y científicas calificadas y experimentadas involucradas en el programa, no pasa mucho tiempo antes de que Elma comience a preguntarse por qué tampoco pueden ir al espacio.

La necesidad de Elma de convertirse en la primera Lady Astronauta es tan fuerte que incluso las convenciones más comunes de la sociedad no tendrán una oportunidad contra ella.

La recepción de “The Calculating Stars” fue excepcional y el libro ganó los Premios Nebula y Hugo 2019 al Mejor Romance y el Locus 2019 al Mejor Romance de Ciencia Ficción. Además, fue nominado para el Premio Sidewise 2019 de Historia Alternativa y fue finalista del Premio John W. Campbell Memorial 2019 a la mejor novela de ciencia ficción del año.

Publishers Weekly calificó el trabajo de “excepcional”, con la vida personal de Elma “proporcionando un centro humano cautivador para los antecedentes apocalípticos”. James Nicoll elogió al Sr. Kowal por estar dispuesto a incluir cuestiones raciales y de género históricamente precisas.

El autor sabía, como nadie, narrar el viaje para superar a un grupo de mujeres que sufren todo tipo de prejuicios para convertirse en astronautas. Es una ficción alternativa, pero totalmente basada en prejuicios reales. Seguir la narrativa de Elma es seguir una verdadera montaña rusa de emociones. Elma no es el personaje perfecto; lejos de eso. Ella es introvertida, pero habla demasiado. Sufre de trastorno de ansiedad, en gran parte debido al sesgo de género que ha sufrido a lo largo de su vida. Está obsesionado y comete muchos errores durante todo el proceso. Es un personaje defectuoso, pero es tan humano que duele. Muchas de sus líneas son poderosas y cargadas de emoción. La obsesión de Elma es saludable y es lo que la guía a través de todos sus logros. A pesar de que algunos de ellos no se dan cuenta hasta que alguien le señala lo que pudo hacer.

Kowal tiene la capacidad de imbuir sus historias con y una vida rica que atrae el corazón empático del lector, mientras los desafía a considerar los muchos temas que se ejecutan como tentáculos entre las líneas de la narración. Su trabajo es encantador y conmovedor, trágico y esperanzador. Las mejores historias están estratificadas y diferenciadas, y Kowal continúa demostrando que es maestro en pintar la vida en los lienzos ilimitados de la ciencia ficción y en crear universos que piden ser explorados, todo dentro de las rígidas limitaciones de la ficción. Sus libros nos traen una experiencia rica. eso pide ser leído repetidamente.

Kowal comenzó esta historia al revés, incluso antes de la publicación de Stars Beyond Time. En 2012 lanzó en audiolibro (y luego en línea en texto) el cuento “La dama astronauta de Marte”, en el que un astronauta veterano contempla un último viaje espacial. Luego decidió volver al principio. Ha publicado la secuela de “The Calculating Stars”, “The Fated Sky”, que amplía algunos de los temas de la primera, en particular el racismo y el conflicto político sobre el programa espacial y el escepticismo sobre el calentamiento global. También ha lanzado algunos cuentos intermedios, y tiene dos volúmenes más en camino en 2020 y 2021. The Calculating Stars es un gran libro de ciencia ficción, no tanto por su innovación u originalidad, sino por los detalles extremos con los que Kowal imagina y se desarrolla la historia.

¡En resumen, es un libro imperdible!

Hemos llegado al final del post. Espero que todos lo hayan disfrutado. Disfruta e ingresa al blog con más frecuencia. Lee todas las publicaciones que quieras y deja tu opinión. Es muy importante.

Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

brasil.elpais.com/brasil/2019/08/27/politica/1566864699_526443.html

en.wikipedia.org/wiki/Mary_Robinette_Kowal

maryrobinettekowal.com/wp-content/uploads/2013/03/Kowal1-500×496.jpg

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRxxYzit7O9rvRrfg5UESFsVh_Bca1-oBqq2ZiwVCOncKYu_VZt

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSbvkFUw1XVRofD48ZoZ1bS0bUCT-VgtLVvqZoyZvUhu8A5tXzE9A

ficcoeshumanas.com/fantasia–ficcao-cientifica/resenha-the-calculating-stars-the-lady-astronaut-series-vol-1-de-mary-robinette-kowal

tor.com/2018/07/03/book-reviews-the-calculating-stars-by-mary-robinette-kowal/

cheirodelivro.com/the-calculating-stars-de-mary-robinette-kowal/

entrenosmundosblog.files.wordpress.com/2018/11/prc3aamios-nc3a9bula-e-hugo.jpg?w=592

img1.od-cdn.com/ImageType-400/2390-1/CCA/FE6/C7/%7BCCAFE6C7-CDA3-47AB-BBB8-7B4AE2959E64%7DImg400.jpg

maryrobinettekowal.com/wp-content/uploads/2019/05/1-1-2-3-5-500×500.jpg

i2.wp.com/viajandosobrelibros.com/wp-content/uploads/2019/07/locusawards2019sliderflat.jpg?w=723&ssl=1

syfy.com/sites/syfy/files/styles/1200×680/public/2018/08/space-walk.jpg

ciberia.com.br/wp-content/uploads/2017/05/268c1026c2ca509e139dbe2752526370.gif

s2.glbimg.com/Ux3BwbROv6I0Vc_3ak3GJywS5Do=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/06/29/apocalipse.jpg

O Visionário – da Literatura Fantástica para a vida real

29 sábado jun 2019

Posted by jotacortizo in Aliens, Androides, apocalipse, best sellers, Clássicos, Clones, distopia, Efeitos especiais, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Guerra, Halloween, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, máquina do tempo, Mundos paralelos, Sem categoria

≈ 1 comentário

Tags

Aliens, Ficção Científica, Futuro, Guerra, Guerra dos Mundos, Halloween, hg well, livros, sci fi, SciFi, universo

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: O Visionário – da Literatura Fantástica para a vida real.

Olá a todos! Hoje o PHANTASTICUS volta a falar de um visionário. Um dos grandes mestres da Ficção Científica e que tem suas linhas tais como predições do futuro (tecnológico).  E o futuro é sempre um mistério para todos nós e, sempre, desperta muito nossa curiosidade. Hoje, por mais que a tecnologia avance freneticamente a cada dia, ainda não somos capazes de prever, com precisão, os acontecimentos que ocorrerão no dia seguinte, tudo que podemos fazer é tentar imaginar algo ou… Ler algumas linhas deste autor. Desta forma, enxergamos o futuro com uma nitidez ímpar. E falando diretamente nisto, ninguém havia pensado na possibilidade de viajar no tempo, até que HG Wells citou algo semelhante em um de seus livros – “The Time Machine” (A Máquina do Tempo), com a primeira edição sendo publicada em 189 – e atualmente, existem muitas especulações sobre o assunto.

Wells, Herbert George 21.09.1866 Bromley / London – 13.08.1946 London. English author, published “The Time Machine” in 1895. Portrait photo, c. 1925. Digitally coloured.
Wells, Herbert George 21.09.1866 Bromley / London – 13.08.1946 London. English author, published “The Time Machine” in 1895. Portrait photo, c. 1925. Digitally coloured.
herbert_george_wells_258965

O PHANTASTICUS já falou consideravelmente sobre a obra HGW, mas tudo que falarmos é pouco para o merecimento dele.  Se quiser recordar, em nosso post de 22 de março de 2015 falamos sobre sua obra.  Que tal revisitar o post?

jotacortizo.wordpress.com/2015/03/22/h-g-wells-volta-no-tempo-e-muitas-transformacoes-volver-en-el-tiempo-y-muchos-cambios/

TheWorldSetFreeHGWells 1
TheWorldSetFreeHGWells 2
TheWorldSetFreeHGWells 3

Hoje, vamos dar mais passos nas visões do britânico Herbert George Wells.  Primeiro, que tal se dissermos que HG descreve bombas atômicas que alimentavam uma devastadora guerra.  Surpreso!! “The World Set Free” (traduzindo literalmente, “O Mundo Liberado”) é um romance escrito em 1913 e publicado em 1914 que é baseado na previsão de um tipo de arma mais destrutivo e incontrolável que o mundo já havia visto. Ele apareceu primeiro em forma serializada com um final diferente como “Uma Trilogia Profética”, consistindo em três livros: “A Trap to Catch the Sun” (Uma Armadilha para Pegar o Sol), “The Last War in the World” (A Última Guerra no Mundo) e “The World Set Free” (O Mundo Liberado).

This is the type of atomic bomb exploded over Nagasaki, Japan, in World War II, the Atomic Energy Commission and Defense Department said in releasing this photo is Washington, December 6, 1960. The weapon known as the "Fat Han" type is 60 inches in diameter and 128 inches long. The second nuclear weapon to be detonated, it weighed about 10,000 pounds and had a yield equivalent to approximately 20,000 tons of high explosive. The bombing of Nagasaki on August 9, 1945 was the last major act of World War II. (AP Photo)
This is the type of atomic bomb exploded over Nagasaki, Japan, in World War II, the Atomic Energy Commission and Defense Department said in releasing this photo is Washington, December 6, 1960. The weapon known as the “Fat Han” type is 60 inches in diameter and 128 inches long. The second nuclear weapon to be detonated, it weighed about 10,000 pounds and had a yield equivalent to approximately 20,000 tons of high explosive. The bombing of Nagasaki on August 9, 1945 was the last major act of World War II. (AP Photo)
Little Boy

Fat Boy (lançada sobre Nagasaki)            Little Boy (lançada sobre Hiroshima)

Um tema frequente da obra de Wells, foi a história do domínio humano do poder e da energia através do avanço tecnológico, visto como um determinante do progresso humano. O romance começa assim: “A história da humanidade é a história da obtenção do poder externo. O homem é o animal que faz uso de ferramentas e que fabrica incêndios… Sempre com um recorde prolongado, salvo por um contratempo de vez em quando. ele está fazendo mais. ”

Muitas das ideias que Wells desenvolve em “The World Set Free” encontraram um desenvolvimento mais completo quando escreveu The Outline of History em 1918-1919.  O romance é dedicado “À interpretação de Radium de Frederick Soddy”, um volume publicado em 1909.  Os cientistas da época estavam bem conscientes de que a lenta decadência radioativa natural de elementos como o rádio continua por milhares de anos, e que enquanto a taxa de liberação de energia é insignificante, a quantidade total liberada é enorme. Wells usou isso como base para sua história.

As bombas de Wells não funcionavam com o mesmo mecanismo da bomba do “Projeto Manhattan”. No livro de Wells, as bombas por divisão atômica explodiam de forma contínua e duradora, espalhando energia destrutiva por muitos dias.  Enquanto a bomba atômica (da realidade da Segunda Guerra) tem um único momento de explosão, com a reação em cadeia causada pela divisão do átomo, criando uma grande explosão de energia devastadora.

Neste livro, Wells descreve, também, o movimento que obriga a humanidade sobrevivente a criar um governo único, que viesse a evitar conflitos futuros – amigos, está é a lógica da existência e funcionalidade da ONU – mais uma predição?

Capa 1

Outro livro, mais predições.  As armas usadas pelos marcianos em “The War of the Worlds” (Guerra dos Mundos) – publicado pela primeira vez em 1897 pela “Pearson’s Magazine” no Reino Unido e pela revista “Cosmopolitan” nos EUA, acontecendo a primeira aparição do romance em capa dura em 1898 – na invasão do planeta Terra foram chamadas de Raios de Calor, uma arma superpoderosa de incineração a partir de um flash concentrado de luz sem ruídos.

Pearson's Magazine 1
Pearson's Magazine 2
cosmo-april-1897-1

Livro The War of Worlds

A arma alienígena se tornou uma realidade em 1960, quando Theodore Maiman lançou o primeiro laser operacional criado em laboratório, nos EUA. Claro que a descrição da obra de Wells não era precisa o suficiente para se estabelecer um laser de luz de verdade, mas possui o mesmo mecanismo dessas armas que apareceram nos EUA. Que funcionam através da concentração de energia dirigida, como ocorre em micro-ondas, radiação eletromagnética, rádio e armas desenvolvidas pelas forças armadas estadunidenses.

The-War-of-the-Worlds-LVandamme-edition-announcement-poster-1906

O romance, escrito entre 1895 e 1897, é uma das primeiras histórias a detalhar um conflito entre a humanidade e uma raça extraterrestre. E a edição foi brilhantemente ilustrada por Henrique Alvim Corrêa, um artista brasileiro que viveu uma vida curta, mas intensa e produtiva (nascendo em 1876 e vindo a falecer em 1910, com 34 anos).

Orson Welles

Mas este livro de Wells deixou uma grande marca décadas depois.  Foi em um Halloween. Em 30 de outubro de 1938 o gênio Orson Welles, até então um competente radialista, dramatiza (de forma exuberante – e extremamente convincente) uma invasão marciana – toda baseada no livro de HG. Neste Halloween, por volta das 20 horas, na Rádio CBS, O.Welles durante seu programa “The Mercury Theatre on the Air” performou a história de “A Guerra dos Mundos”.  E foi tão convincente que milhares de americanos entraram em pânico acreditando na invasão.  Durante uma hora, trechos de músicas eram interrompidos por inserções de notícias extraordinárias relatando a evolução da invasão.  Tudo isto, feito por um ofegante jornalista que, direto do front, falava sobre o que via e a aniquilação que estava por vir.  Em determinado momento, chegou a noticiar que 7.000 pessoas foram obliteradas por uma única nave marciana.

Algumas partes da encenação traziam declarações oficiais do governo, que afirmavam a veracidade da invasão alienígena e pediam que a população não entrasse em pânico.

Observação: O problema maior, foi causado por milhares de pessoas que sintonizaram a rádio após a introdução que anunciava a dramatização.

Quando o pânico e o caos estavam instaurados, a CBS emitiu alertas de que tudo não passava de uma dramatização (mas isto só ocorreu 40 minutos após o seu início).

Os números sobre esta transmissão são assombrosos: 6 milhões de pessoas ouviram o programa, sendo que cerca de 28% acreditaram na invasão.

war-of-the-worlds-by-orson-welles-boa-para-o-site
Daily-News_Orson-Welles

Uma coisa é certa.  Quando Welles encerrou a dramatização e se despediu dos ouvintes disparou “Se ele não podia ir à casa de cada um comemorando o Halloween, ele acabara de destruir o mundo aos seus ouvidos”.

Um fato importante: Orson Welles, querendo ou não, mostrou ao mundo o poder mobilizador de uma informação catastrófica.  Olha a FAKE NEWS!!

Voltando a obra de HG, poderíamos falar mais e mais.  Tipo: Em “When the Sleeper Wakes”, publicado em 1899, um homem desperta de um sono profundo depois de dois séculos. Ele acorda numa Londres distópica em que os cidadãos são controlados pelo sistema, através de tecnologias de entretenimento, como os atuais audiobooks e a televisão.  Ou talvez, sobre a obra “The Island of Dr. Moreau” (A Ilha do Dr. Moreau), que foi publicada em 1896, onde diversos visitantes se deparam com uma série de experimentos do doutor, uma coleção de criaturas bizarras e híbridas de animais, como o Urso-raposa ou o Homem-leopardo.  Eles são resultados de experiências de hibridismo realizadas por um médico maluco, que queria juntar características animais em corpos humanos, de uma maneira análoga ao que é hoje a engenharia genética.

Mas, vamos encerrar com este gostinho de quero mais.  É provável (muito provável) que o blog volte a falar desde “monstro” da LitFan.  Nossos aplausos ao autor e sua brilhante obra.

giphy

Bem, espero que todos vocês tenham gostado do post. Aproveitem e entrem no blog e leiam quantos posts quiserem.

Vejo vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: El visionario – de la literatura fantástica para la vida real.

¡Hola a todos! Hoy el PHANTASTICUS vuelve a hablar de un visionario. Uno de los grandes maestros de la Ficción Científica y que tiene sus líneas tales como predicciones del futuro (tecnológico). Y el futuro es siempre un misterio para todos nosotros y, siempre, despierta mucho nuestra curiosidad. Hoy, por más que la tecnología avance frenéticamente cada día, todavía no somos capaces de predecir con precisión los acontecimientos que ocurrir al día siguiente, todo lo que podemos hacer es intentar imaginar algo o … Leer algunas líneas de este autor. De esta forma, vemos el futuro con una nitidez impar. Y hablando directamente en esto, nadie había pensado en la posibilidad de viajar en el tiempo, hasta que HG Wells citó algo similar en uno de sus libros – “The Time Machine” (La máquina del tiempo), con la primera edición siendo publicada en 189 – y en la actualidad, hay muchas especulaciones sobre el tema.

El PHANTASTICUS ya habló considerablemente sobre la obra HGW, pero todo lo que hablamos es poco para el merecimiento de él. Si desea recordar, en nuestro post de 22 de marzo de 2015 hablamos sobre su obra. ¿Qué tal revisar el post?

jotacortizo.wordpress.com/2015/03/22/h-g-wells-volta-no-tempo-e-muitas-transformacoes-volver-en-el-tiempo-y-muchos-cambios/

Hoy, vamos a dar más pasos en las visiones del británico Herbert George Wells. Primero, que tal si decimos que HG describe bombas atómicas que alimentaban una devastadora guerra. ¡¡Sorprende!! “The World Set Free” (traduciendo literalmente, “El mundo liberado”) es una novela escrita en 1913 y publicada en 1914 que se basa en la predicción de un tipo de arma más destructiva e incontrolable que el mundo ya había visto. En el caso de que se trate de una trilogía profética, se compone de tres libros: “A Trap to Catch the Sun” (Una trampa para tomar el sol), “The Last War in the World” (La última guerra en el mundo) (“El mundo libre”).

Un tema frecuente de la obra de Wells, fue la historia del dominio humano del poder y de la energía a través del avance tecnológico, visto como un determinante del progreso humano. La historia de la humanidad es la historia de la obtención del poder externo. El hombre es el animal que hace uso de herramientas y que fabrica incendios … Siempre con un récord prolongado, salvo por un contratiempo de vez en cuando “Él está haciendo más.”

Muchas de las ideas que Wells desarrolla en “The World Set Free” encontraron un desarrollo más completo cuando escribió The Outline of History en 1918-1919. La novela es dedicada a la interpretación de Radium de Frederick Soddy, un volumen publicado en 1909. Los científicos de la época eran muy conscientes de que la lenta decadencia radiactiva natural de elementos como la radio continúa por miles de años, y que mientras la tasa de liberación de energía es insignificante, la cantidad total liberada es enorme. Wells lo usó como base para su historia.

Las bombas de Wells no funcionaban con el mismo mecanismo de la bomba del “Proyecto Manhattan”. En el libro de Wells, las bombas por división atómica explotan de forma continua y duradera, esparciendo energía destructiva por muchos días. Mientras la bomba atómica (de la realidad de la Segunda Guerra) tiene un único momento de explosión, con la reacción en cadena causada por la división del átomo, creando una gran explosión de energía devastadora.

En este libro, Wells describe, también, el movimiento que obliga a la humanidad sobreviviente a crear un gobierno único, que venga a evitar conflictos futuros – amigos, ¿está es la lógica de la existencia y funcionalidad de la ONU – más una predicción?

Otro libro, más predicciones. Las armas usadas por los marcianos en “The War of the Worlds” – publicado por primera vez en 1897 por la “Pearson’s Magazine” en el Reino Unido y la revista “Cosmopolitan” en los Estados Unidos, pasando la primera aparición de la novela en portada en la invasión del planeta Tierra fueron llamadas Rayos de Calor, un arma superpoderosa de incineración a partir de un flash concentrado de luz sin ruidos.

El arma alienígena se convirtió en una realidad en 1960, cuando Theodore Maiman lanzó el primer láser operativo creado en un laboratorio estadounidense. Por supuesto, la descripción de la obra de Wells no era lo suficientemente precisa para establecer un láser de luz de verdad, pero tiene el mismo mecanismo de esas armas que aparecieron en los Estados Unidos. Que funcionan a través de la concentración de energía dirigida, como ocurre en microondas, radiación electromagnética, radio y armas desarrolladas por las fuerzas armadas estadounidenses.

La novela, escrita entre 1895 y 1897, es una de las primeras historias a detallar un conflicto entre la humanidad y una raza extraterrestre. Y la edición fue brillantemente ilustrada por Henrique Alvim Corrêa, un artista brasileño que vivió una vida corta, pero intensa y productiva (naciendo en 1876 y falleciendo en 1910, con 34 años).

Pero este libro de Wells dejó una gran marca décadas después. Fue en un Halloween. El 30 de octubre de 1938 el genio Orson Welles, hasta entonces un competente radialista, dramatiza (de forma exuberante – y extremadamente convincente) una invasión marciana – toda basada en el libro de HG. En este Halloween, alrededor de las 20 horas, en la Radio CBS, O.Welles durante su programa “The Mercury Theatre on the Air” interpretó la historia de “La guerra de los mundos”. Y fue tan convincente que miles de estadounidenses entraron en pánico creyendo en la invasión. Durante una hora, los fragmentos de canciones se interrumpían por inserciones de noticias extraordinarias relatando la evolución de la invasión. Todo esto, hecho por un ofegante periodista que, directamente del frente, hablaba sobre lo que veía y la aniquilación que estaba por venir. En determinado momento, llegó a informar que 7.000 personas fueron obliteradas por una única nave marciana.

Algunas partes de la escena traían declaraciones oficiales del gobierno, que afirmaban la veracidad de la invasión alienígena y pedían que la población no entrar en pánico.

Nota: El problema mayor, fue causado por miles de personas que sintonizaron la radio después de la introducción que anunciaba la dramatización.

Cuando el pánico y el caos estaban instaurados, la CBS emitió alertas de que todo no pasaba de una dramatización (pero esto sólo ocurrió 40 minutos después de su inicio).

Los números sobre esta transmisión son asombrosos: 6 millones de personas oyeron el programa, siendo que cerca del 28% creyó en la invasión.

Una cosa es cierta. Cuando Welles terminó la dramatización y se despidió de los oyentes disparó “Si él no podía ir a la casa de cada uno conmemorando Halloween, acababa de destruir el mundo a sus oídos”.

Un hecho importante: Orson Welles, queriendo o no, mostró al mundo el poder movilizador de una información catastrófica. ¡Mira a FAKE NEWS !!

Volviendo la obra de HG, podríamos hablar más y más. Tipo: En “When the Sleeper Wakes”, publicado en 1899, un hombre despierta de un sueño profundo después de dos siglos. Se despierta en un Londres distópico en el que los ciudadanos son controlados por el sistema, a través de tecnologías de entretenimiento, como los actuales audiobooks y la televisión. O quizás, sobre la obra “The Island of Dr. Moreau”, que fue publicada en 1896, donde varios visitantes se enfrentan a una serie de experimentos del doctor, una colección de criaturas extrañas y híbridas animales, como el Oso-zorro o el Hombre-leopardo. Los resultados de las experiencias de hibridismo realizadas por un médico loco, que quería juntar características animales en cuerpos humanos, de una manera análoga a lo que es hoy la ingeniería genética.

Pero, vamos a terminar con este gusto de quiero más. Es probable (muy probable) que el blog vuelva a hablar desde “monstruo” de LitFan. Nuestros aplausos al autor y su brillante obra.

humor

Bueno, espero que todos ustedes hayan disfrutado del post. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.

Los veo en el próximo post.

).

¡Bien, tchau!! Espero que les haya gustado el post. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.

Te veo en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ad/Celia-hovering-airship_mango_concept-art_02.png

fatosdesconhecidos.com.br/7-livros-que-acertaram-em-cheio-ao-prever-o-futuro/

wikimedia.org/wikipedia/en/5/54/TheWorldSetFreeHGWells.jpg

pictures.abebooks.com/GYANBOOK/22401092481.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/41ysnuaOiKL._SX331_BO1,204,203,200_.jpg

thewaroftheworlds.com/archive/img/cosmo-april-1897-1.jpg

pictures.abebooks.com/CATSCURIOSITIES/15787608383.jpg

thehistoryblog.com/wp-content/uploads/2015/05/Martians-Blast-House.jpg

thehistoryblog.com/wp-content/uploads/2015/05/The-War-of-the-Worlds-LVandamme-edition-announcement-poster-1906.jpg

toonpool.com/user/856/files/herbert_george_wells_258965.jpg

newstatesman.com/sites/default/files/Longreads_2019/05/2019_22_hg_wells.jpg

gavetadebaguncas.com.br/wells-welles-e-a-invasao-marciana-de-1938/

i2.wp.com/forademim.com.br/wp-content/uploads/2012/01/war-of-the-worlds-by-orson-welles-boa-para-o-site.jpg?fit=624%2C368&ssl=1

i2.wp.com/www.claudiosuenaga.com.br/wp-content/uploads/2018/10/Daily-News_Orson-Welles.jpg?resize=800%2C1128

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQfjXhpCfJuFjWuPVDlwkc0-88M4UOk9NzIOUc83d4MhPLG8RYS

media0.giphy.com/media/l9Tllo1thElT5gvVOU/giphy.gif

 

Rocketman, da ficção ao dia-a-dia

09 domingo jun 2019

Posted by jotacortizo in Aliens, Androides, best sellers, cidades perdidas, Cinema, Clássicos, Efeitos especiais, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Histórias infantis, Inteligência Artificial, Júlio Verne, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, Novos Mundos, Planetas, saga espacial, Sem categoria, Viagem Fantástica, viagens espaciais, Visão de futuro

≈ 1 comentário

Tags

Aliens, Ficção Científica, Futuro, livros, Naves espaciais, sci fi, SciFi, universo, Viagem ao espaço, Visão de futuro

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: Rocketman, da ficção ao dia-a-dia.

Olá!! Esta semana, o post do PHANTASTICUS vai buscar inspiração no lançamento do filme “Rocketman” cinebiografia do grande Sir Elton John.  Alguns dirão: O que isto tem a ver com um blog de literatura? Bem, muito.  Como? Neste caso, a inspiração se dá pelo título do filme.

“Rocketman” (Astronauta).  Ao que nos remete? Ora! Ficção Cientifica, é claro!

Temos toda realidade que nos cerca sobre o tema desde a “Vostok I” – nave russa que levou, pela primeira vez, um ser humano ao espaço exterior.  Isto em abril de 1961.  Seu tripulante: o astronauta (a melhor definição é cosmonauta, mas para não fugir ao post …) Yuri Gagarin.

51L22wJxZQL._SX331_BO1,204,203,200_
5943556-M

Mas na SciFi, temos muito a falar.  Começamos com um dos nossos mestres: Jules Gabriel Verne (conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne).  O francês nos agraciou com sua obra “De la Terre à la Lune, trajet direct en 97 heures 20 minutes” (Da Terra à Lua), publicado em … 1865.  Nele, Verne convida o leitor a uma viagem fantástica por aquilo que se entendia, em 1865, como um planeta vizinho e abundante em vida. Para realizar a viagem, um grupo de homens faz meticulosos cálculos de balística, levando em consideração o movimento relativo do planeta e seu satélite. Mais que isso, os personagens calculam a atração gravitacional dos dois corpos e descobrem que a melhor maneira de realizar a viagem é construir um tipo de projétil, posicioná-lo no rumo para a Lua e realizar uma detonação de enormes proporções, para que a força da explosão direcione o lançamento do projétil no caminho para o satélite.  Literalmente, uma loucura!  Para que este empreendimento se realizasse, foram construídos um canhão, uma bala oca, e um telescópio, todos de dimensões impensáveis, a quantidade de pólvora usada também era de volumes inimagináveis.

FETMlaunch

Depois de disparada, a bala quando se aproximou da Lua, em vez de alunissar (pousar em solo lunar), entrou em órbita da própria lua. Os três passageiros apenas tinham mantimentos para 2 meses, ficando a saga em aberto.

First-Men-in-the-Moon

Vamos a outro mostro da LitFan: Herbert George Wells, conhecido como H. G. Wells.  O inglês nos agraciou com grandes obras de ficção científica (“A Máquina do Tempo”, “A Guerra dos Mundos” e tantos outros títulos), mas “The First Men in the Moon” (O Primeiro Homem na Lua) tem tudo a ver com o post de hoje.  O livro foi publicado em 1901 e nos trazia uma narrativa toda especial.  O narrador é um homem de negócios de Londres chamado Bedford, que se retira para o campo para escrever uma peça, com a qual espera aliviar seus problemas financeiros. Bedford aluga uma pequena casa rural em Lympne, em Kent, onde ele quer trabalhar em paz. Ele é incomodado todas as tardes, no entanto, precisamente ao mesmo tempo, por um transeunte fazendo barulhos estranhos. Depois de duas semanas, Bedford aborda o homem, que se mostra um físico recluso chamado Sr. Cavor. Bedford fica amigo de Cavor quando ele descobre que está desenvolvendo um novo material, “cavorita”, que pode anular a força da gravidade.

First-Men-in-the-Moon 2

Quando uma folha de “cavorita” é prematuramente processada, ela faz com que o ar fique acima do peso e atinja o espaço. Bedford vê na produção comercial de “cavorita” uma possível fonte de “riqueza suficiente para trabalhar qualquer tipo de revolução social que imaginamos; poderíamos possuir e ordenar o mundo inteiro”. Cavor acredita na ideia de uma espaçonave esférica feita de “aço, revestida de vidro” e com “janelas ou persianas” deslizantes feitas de cipreste para que possa ser dirigida, e convence um relutante Bedford a empreender uma viagem à Lua; Cavor tem certeza de que não há vida lá. No caminho para a Lua, eles experimentam a ausência de peso, que Bedford considera “extremamente tranquila”.  Na superfície da Lua, os dois homens descobrem uma paisagem desolada, mas à medida que o Sol nasce, a atmosfera fina e congelada vaporiza e plantas estranhas começam a crescer com extraordinária rapidez. Bedford e Cavor deixam a cápsula, mas se perdem na selva, que estava em rápido crescimento. Eles ouvem pela primeira vez uma explosão misteriosa vinda de baixo de seus pés. E eis que encontram “grandes bestas”, “monstros de mera gordura”, que eles chamam de “Mooncalves”, e “Selenites” de um metro de altura. A princípio, eles se escondem e se arrastam, mas os ficam tontos sob o efeito de fungos que agora proliferavam. Eles vagueiam meio que bêbados, até encontrarem um grupo de seis extraterrestres, que os capturam.  Os insetos lunares nativos (referidos como “Selenites”, depois de Selene, a deusa da lua) fazem parte de uma sociedade complexa e tecnologicamente sofisticada que vive no subsolo, mas isso só é revelado em comunicações de rádio recebidas de Cavor após o retorno de Bedford à Terra.  E… Bem, chega de spoilers (para quem ainda não leu).

220px-2001_A_Space_Odyssey-Arthur_C._Clarke

E, por último, vamos falar de um dos mais notáveis autores do gênero. Meus queridos, com vocês…. Arthur C. Clarke.  Este inglês (que depois se radicou no Sri Lanka – antigo Ceilão) se dedicou a escrever histórias fascinantes sobre viagens humanas ao espaço. Entre seus grandes trabalhos, está a série iniciada com “2001: A Space Odyssey” (2001: Uma Odisseia no Espaço), que se tornou um clássico também na sua adaptação para o cinema – o livro foi desenvolvido conjuntamente com sua versão cinematográfica, dirigida por Stanley Kubrick e publicado após o filme, em 1968.  Tudo começa …

2001-uma-odisseia-no-espac3a7o1

Com uma raça alienígena antiga e invisível, que usa um dispositivo com a aparência de um grande monólito cristalino para investigar mundos através da galáxia e, se possível, encorajar o desenvolvimento da vida inteligente. O livro mostra um desses monólitos aparecendo na África antiga, 3 milhões de anos aC. (no filme, 4 milhões de anos), onde inspira um grupo faminto de hominídeos para desenvolver ferramentas.

ODISSEIA NO ESPAÇO GIF ORIGINAL

Os homens-macaco usam suas ferramentas para matar animais e comer carne, acabando com a fome. Eles então usam as ferramentas para matar um leopardo, que os ameaçava; no dia seguinte, o personagem principal dos macacos, Moon-Watcher, usa um porrete (feito de um osso) para matar o líder de uma tribo rival. O livro sugere que o monólito foi fundamental para despertar a inteligência nos hominídeos.

O livro salta e em 1999, Dr. Heywood Floyd viaja para a Base Clavius ​​da Lua, onde um cientista explica que eles encontraram um distúrbio magnético, chamado Tycho Magnetic Anomaly One (ou TMA-1), na cratera Tycho. A escavação revelou uma grande placa preta, precisamente moldada a uma proporção de 1: 4: 9 (ou 12:22:32) e, portanto, acreditava no trabalho da inteligência. Visitar o TMA-1, Floyd e outros chegam exatamente quando a luz do sol cai sobre ele pela primeira vez desde que foi descoberto; emite uma transmissão de rádio penetrante que os cientistas determinam é dirigida a uma das luas de Saturno, Japetus (Iapetus).

Uma missão, a “Discovery One”, é enviada para Saturno. No caminho, o Dr. David Bowman e o Dr. Frank Poole são os únicos humanos conscientes a bordo; seus três colegas estão em animação suspensa, para serem despertados perto de Saturno. O HAL 9000, um computador artificialmente inteligente, endereçado como “Hal”, mantém a nave. Enquanto Poole está recebendo uma mensagem de aniversário de sua família na Terra, Hal diz a Bowman que a unidade de comunicação AE-35 da nave vai funcionar mal. Poole pega um dos pods extra-veiculares e troca a unidade AE-35; mas quando Bowman conduz testes na unidade AE-35 removida, ele determina que nunca houve nada de errado com isso. Poole e Bowman ficam desconfiados com a recusa de Hal em admitir que seu diagnóstico estava equivocado; Hal então afirma que a unidade AE-35 de substituição irá falhar. Ao se comunicar com a Terra, Poole e Bowman são direcionados a desconectar Hal para análise. Essas instruções são interrompidas quando perdem o sinal, e Hal informa que a unidade AE-35 está com defeito. E … Mais uma vez, paramos para te dar chance de ler o livro.  Vale a pena! O livro tem continuações intituladas “2010: Odyssey Two” (2010: Uma Odisseia no Espaço II); “2061: Odyssey Three” (2061: Uma Odisseia no Espaço III) e 3001: The Final Odyssey (3001: A Odisseia Final).

3 autores

Lua-sendo-atingida

O homem sonha e anseia com sua ida ao espaço e hoje isto não é mais ficção.  Pisamos na Lua em julho de 1969 e fazemos várias incursões ao espaço.  Verne, Wells e Clarke são grandes mentes que tiveram visões e transformaram-nas em páginas maravilhosas.  Quando as lemos, deixamos nos levar pelo sonho de Ícaro, que era alcançar o espaço e as estrelas, e voamos em nossa imaginação.

Ellon

SpaceX
Illustration of a cartoon science fiction comic book cover template, with rocket ship flying into space landscape
Illustration of a cartoon science fiction comic book cover template, with rocket ship flying into space landscape

E … A vida imita a arte. Elon Musk (Ele é o fundador, CEO e CTO da SpaceX; CEO da Tesla Motors; vice-presidente da OpenAI; fundador e CEO da Neuralink; e co-fundador e presidente da SolarCity. Até outubro de 2018 a fortuna de Musk é estimada em 22,1 bilhões de dólares, o que o posiciona como a 36ª pessoa mais rica do mundo segundo a Forbes) divulgou em janeiro uma foto do protótipo da nova espaçonave da sua companhia, a SpaceX – um protótipo descaradamente inspirado nos foguetes de desenhos animados e de filmes de ficção científica dos anos 1950.  A nave possui 9 metros de largura e está sendo construída em uma base no Texas, nos EUA.  Vale lembrar que, em setembro do ano passado, Musk anunciou o primeiro passageiro que irá para a Lua com a SpaceX. O empresário japonês Yasaku Maezawa comprou o pacote de viagem mais exótico que existe e irá para o nosso satélite natural em 2023.  Incrível!!

20190602-sir-elton-john-o-cinebiografado-do-momento-se-encontra-com-taron-egerton-o-ator-da-hora

E, para terminar, uma palhinha sobre “Rocketman” inspiração do post e cinebiografia de um dos meus cantores favoritos.  Sir Elton John.  Elton (que nasceu como Reginald Kenneth Dwight) já vendeu mais de 300 milhões de discos e emplacou dezenas de grandes sucessos.  Seu primeiro álbum, lançado em 1969, foi “Empty Sky” e nele encontramos um dos seus grandes hits “Skyline Pigeon”.  O sucesso “Rocketman” estava no álbum “Honky Château”, que foi lançado em 1972.  Mas minha música preferida é “Goodbye Yellow Brick Road” que deu o nome ao álbum lançado em 1973.  Então, o recado do blog é: Vejam o filme (que é ótimo), escutem as músicas com o coração e leiam os livros – com ardorosa paixão.

Tchau!! Espero que tenham gostado. Aproveitem e entrem no blog e leiam quantos posts quiserem.

Te vejo no próximo post.

Jota Cortizo

Versión española: Rocketman, de la ficción al día a día.

¡¡Hola!! Esta semana, el post de PHANTASTICUS va a buscar inspiración en el lanzamiento de la película “Rocketman” cine biografía del gran Sir Elton John. Algunos dirán: ¿Qué tiene que ver con un blog de literatura? Bueno, mucho. ¿Cómo? En este caso, la inspiración se da por el título de la película.

“Rocketman” (Astronauta). ¿A qué nos remite? ¡Ahora! La película se estrenará el próximo mes.

Tenemos toda la realidad que nos rodea sobre el tema desde la “Vostok I” – nave rusa que llevó por primera vez a un ser humano al espacio exterior. Esto en abril de 1961. Su tripulante: el astronauta (la mejor definición es cosmonauta, pero para no huir al post …) Yuri Gagarin.

Pero en SciFi, tenemos mucho que hablar. Empezamos con uno de nuestros maestros: Jules Gabriel Verne (conocido en los países de habla portuguesa de Julio Verne). El francés nos agració con su obra “De la Terre à la Lune, trayecto directo en 97 heures 20 minutes” (De la Tierra a la Luna), publicado en … 1865. En él, Verne invita al lector a un viaje fantástico por aquello que se entendía, en 1865, como un planeta vecino y abundante en vida. Para realizar el viaje, un grupo de hombres hace meticulosos cálculos de balística, teniendo en cuenta el movimiento relativo del planeta y su satélite. Más que eso, los personajes calculan la atracción gravitacional de los dos cuerpos y descubren que la mejor manera de realizar el viaje es construir un tipo de proyectil, posicionarlo en el rumbo hacia la Luna y realizar una detonación de enormes proporciones, para que la fuerza de la explosión dirija el lanzamiento del proyectil en el camino hacia el satélite. ¡Literalmente, una locura! Para que este emprendimiento se realizara, se construyeron un cañón, una bala hueca, y un telescopio, todos de dimensiones impensables, la cantidad de pólvora usada también era de volúmenes inimaginables.

Después de disparada, la bala cuando se acercó a la Luna, en vez de alunizarse (aterrizaje en suelo lunar), entró en órbita de la propia luna. Los tres pasajeros sólo tenían víveres para 2 meses, quedando la saga en abierto.

Vamos a otro ejemplo de LitFan: Herbert George Wells, conocido como H. G. Wells. El inglés nos agració con grandes obras de ciencia ficción (“La máquina del tiempo”, “La guerra de los mundos” y tantos otros títulos), pero “The First Men in the Moon” (El primer hombre en la luna) tiene todo a ver con el post de hoy. El libro fue publicado en 1901 y nos traía una narrativa especial. El narrador es un hombre de negocios de Londres llamado Bedford, que se retira al campo para escribir una pieza, con la que espera aliviar sus problemas financieros. Bedford alquila una pequeña casa rural en Lympne, en Kent, donde quiere trabajar en paz. Él es incomodado todas las tardes, sin embargo, precisamente al mismo tiempo, por un transeúnte haciendo ruidos extraños. Después de dos semanas, Bedford aborda al hombre, que se muestra un físico recluido llamado Sr. Cavor. Bedford se hace amigo de Cavor cuando descubre que está desarrollando un nuevo material, “cavorita”, que puede anular la fuerza de la gravedad.

Cuando una hoja de “cavorita” es prematuramente procesada, hace que el aire quede por encima del peso y alcance el espacio. Bedford ve en la producción comercial de “cavorita” una posible fuente de “riqueza suficiente para trabajar cualquier tipo de revolución social que imaginamos, podríamos poseer y ordenar el mundo entero”. Cavor cree en la idea de una nave espacial esférica hecha de “acero, revestida de vidrio” y con “ventanas o persianas” deslizantes hechas de ciprés para que pueda ser dirigida, y convence a un renuente Bedford a emprender un viaje a la Luna; El miedo está seguro de que no hay vida allí. En el camino hacia la Luna, experimentan la ausencia de peso, que Bedford considera “extremadamente tranquila”. En la superficie de la Luna, los dos hombres descubren un paisaje desolado, pero a medida que el Sol nace, la atmósfera fina y congelada vaporiza y las plantas extrañas comienzan a crecer con extraordinaria rapidez. Bedford y Cavor dejan la cápsula, pero se pierden en la selva, que estaba en rápido crecimiento. Ellos oyen por primera vez una explosión misteriosa desde abajo de sus pies. Y he aquí que encuentran “grandes bestias”, “monstruos de mera grasa”, que ellos llaman “Mooncalves”, y “Selenites” de un metro de altura. Al principio, ellos se esconden y se arrastran, pero los quedan tontos bajo el efecto de hongos que ahora proliferaban. Ellos vagaban medio que borracho, hasta encontrar un grupo de seis extraterrestres, que los capturan. Los insectos lunares nativos (denominados “Selenites”, después de Selene, la diosa de la luna) forman parte de una sociedad compleja y tecnológicamente sofisticada que vive en el subsuelo, pero eso sólo es revelado en comunicaciones de radio recibidas de Cavor después del retorno de Bedford a la Tierra. Y … Bueno, llega de spoilers (para quien aún no ha leído).

Y, por último, vamos a hablar de uno de los más notable autores del género. Mis queridos, con ustedes …. Arthur C. Clarke. Este inglés (que luego se radicó en Sri Lanka – antiguo Ceilán) se dedicó a escribir historias fascina sobre viajes humanos al espacio. Entre sus grandes trabajos, está la serie iniciada con “2001: A Space Odyssey” (2001: Una Odisea en el espacio), que se convirtió en un clásico también en su adaptación al cine – el libro fue desarrollado juntamente con su versión cinematográfica, dirigida por Stanley Kubrick y publicado después de la película, en 1968. Todo comienza …

Con una raza alienígena antigua e invisible, que utiliza un dispositivo con la apariencia de un gran monolito cristalino para investigar mundos a través de la galaxia y, si es posible, alentar el desarrollo de la vida inteligente. El libro muestra uno de esos monolitos apareciendo en el África antigua, 3 millones de años aC. (en la película, 4 millones de años), donde inspira un grupo hambriento de homínidos para desarrollar herramientas.

Los hombres-mono usan sus herramientas para matar animales y comer carne, acabando con el hambre. Ellos entonces usan las herramientas para matar un leopardo, que los amenazaba; al día siguiente, el personaje principal de los monos, Moon-Watcher, usa un palo (hecho de un hueso) para matar al líder de una tribu rival. El libro sugiere que el monolito fue fundamental para despertar la inteligencia en los homínidos.

El libro salta y en 1999, el Dr. Heywood Floyd viaja a la Base Clavius ​​de la Luna, donde un científico explica que encontraron un disturbio magnético, llamado Tycho Magnetic Anomaly One (o TMA-1), en el cráter Tycho. La excavación reveló una gran placa negra, precisamente moldeada a una proporción de 1: 4: 9 (o 12:22:32) y, por lo tanto, creía en el trabajo de la inteligencia. Visitar el TMA-1, Floyd y otros llegan exactamente cuando la luz del sol cae sobre él por primera vez desde que fue descubierto; emite una transmisión de radio penetrante que los científicos determinan está dirigida a una de las lunas de Saturno, Japetus (Iapetus).

Una misión, el “Discovery One”, es enviada a Saturno. En el camino, el Dr. David Bowman y el Dr. Frank Poole son los únicos humanos conscientes a bordo; sus tres colegas están en animación suspendida, para ser despertados cerca de Saturno. El HAL 9000, un ordenador artificialmente inteligente, dirigido como “Hal”, mantiene la nave. Mientras Poole está recibiendo un mensaje de cumpleaños de su familia en la Tierra, Hal le dice a Bowman que la unidad de comunicación AE-35 de la nave va a funcionar mal. Poole toma uno de los pods extra-vehiculares y cambia la unidad AE-35; pero cuando Bowman conduce pruebas en la unidad AE-35 removida, él determina que nunca ha habido nada malo con eso. Poole y Bowman se desconfían con la negativa de Hal a admitir que su diagnóstico estaba equivocado; Hal entonces afirma que la unidad AE-35 de reemplazo fallará. Al comunicarse con la Tierra, Poole y Bowman se dirigen a desconectar Hal para el análisis. Estas instrucciones se interrumpen cuando pierden la señal, y Hal indica que la unidad AE-35 está defectuosa. Y … Una vez más, paramos para darle oportunidad de leer el libro. ¡Vale la pena! El libro tiene continuaciones tituladas “2010: Odyssey Two” (2010: Una Odisea en el espacio II); “2061: Odisea Tres” (2061: Una Odisea en el espacio III) y 3001: The Final Odisea (3001: La Odisea Final).

El hombre sueña y anhela con su ida al espacio y hoy esto no es más ficción. Pisamos en la Luna en julio de 1969 y hacemos varias incursiones al espacio. Verne, Wells y Clarke son grandes mentes que tuvieron visiones y las convirtieron en páginas maravillosas. Cuando las leemos, dejamos llevar por el sueño de Ícaro, que era alcanzar el espacio y las estrellas, y volar en nuestra imaginación.

Y … La vida imita el arte. Elon Musk (el fundador, CEO y CTO de SpaceX, CEO de Tesla Motors, vicepresidente de OpenAI, fundador y CEO de Neuralink, y co-fundador y presidente de SolarCity, hasta octubre de 2018 se estima la fortuna de Musk en 22.100 millones de dólares, lo que lo posiciona como la 36ª persona más rica del mundo según Forbes) divulgó en enero una foto del prototipo de la nueva nave espacial de su compañía, SpaceX – un prototipo descaradamente inspirado en los cohetes de dibujos animados y de películas de ciencia ficción de los años 1950. La nave tiene 9 metros de ancho y está siendo construida sobre una base en Texas, en Estados Unidos. Vale recordar que, en septiembre del año pasado, Musk anunció el primer pasajero que irá a la Luna con SpaceX. El empresario japonés Yasaku Maezawa compró el paquete de viaje más exótico que existe y va a nuestro satélite natural en 2023. ¡¡Increíble!!

Y, para terminar, una pajita sobre “Rocketman” inspiración del post y cinebiografía de uno de mis cantantes favoritos. Sir Elton John. Elton (que nació como Reginald Kenneth Dwight) ya vendió más de 300 millones de discos y emplazó decenas de grandes éxitos. Su primer álbum, lanzado en 1969, fue “Empty Sky” y en él encontramos uno de sus grandes éxitos “Skyline Pigeon”. El éxito “Rocketman” estaba en el álbum “Honky Château”, que fue lanzado en 1972. Pero mi música preferida es “Goodbye Yellow Brick Road” que dio el nombre al álbum lanzado en 1973. Entonces, el recado del blog es: Vean la película (que es genial), escuchen las canciones con el corazón y lean los libros – con ardorosa pasión.

Bye!! Espero que les haya gustado. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.

Te veo en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: pxhere.com/pt/photo/1586271

pt.wikipedia.org/wiki/Vostok_1

techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/08/grandes-previsoes-tecnologicas-da-literatura-de-ficcao-cientifica.html

pt.wikipedia.org/wiki/De_la_Terre_à_la_Lune

pt.wikipedia.org/wiki/H._G._Wells

en.wikipedia.org/wiki/The_First_Men_in_the_Moon

en.wikipedia.org/wiki/2001:_A_Space_Odyssey_(novel)

msn.com/pt-br/viagem/noticias/novo-foguete-da-spacex-parece-ter-saído-de-um-filme-de-ficção-cientifíca/ar-BBS7QXq

wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/7/77/2001_A_Space_Odyssey-Arthur_C._Clarke.jpg/220px-2001_A_Space_Odyssey-Arthur_C._Clarke.jpg

st3.depositphotos.com/1302980/17149/v/1600/depositphotos_171497784-stock-illustration-cartoon-science-fiction-comic-book.jpg

abrilsuperinteressante.files.wordpress.com/2019/01/elon-musk-facebook.jpg?quality=70&strip=info&resize=680,453

i.pinimg.com/originals/3e/37/a6/3e37a6ff0deefa2175ae73d25cde8a66.jpg

loyalbooks.com/image/detail/First-Men-in-the-Moon.jpg

1.bp.blogspot.com/-EJqJ605DoiE/V_FLYsgOlcI/AAAAAAAABIc/ymvKIq6Thp8p95pmGts7dAzhAwdOZzHhwCLcB/s1600/ODISSEIA%2BNO%2BESPA%25C3%2587O%2BGIF%2BORIGINAL.gif

covers.openlibrary.org/b/id/5943556-M.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51L22wJxZQL._SX331_BO1,204,203,200_.jpg

blog.locaweb.com.br/wp-content/uploads/2016/07/Lua-sendo-atingida.gif

lh3.googleusercontent.com/-oRus5buxgDE/Wun2bN-iCEI/AAAAAAACMaQ/33W-_GUnIzM3wKNnmC8Pp-7yTGiA_GDEwCHMYCw/Extraterrestres%2Best%25C3%25A3o%2Baqui%252C%2Bna%2BTerra%252C%2Bna%2BLua%2Be%2Bno%2Bnosso%2BSistema%2BSolar%2B01_thumb%255B1%255D?imgmax=800

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTFPFvrEeSsE5J-dVWfQvYhLO9jN8RVysz5CfQC4NEsB83iWa5j

st2.depositphotos.com/1864489/8804/v/950/depositphotos_88044876-stock-illustration-cartoon-rocket-flying-to-pluto.jpg

palavrasdecinema.files.wordpress.com/2018/04/2001-uma-odisseia-no-espac3a7o1.jpg

heloisatolipan.com.br/imagens/2019/06/20190602-sir-elton-john-o-cinebiografado-do-momento-se-encontra-com-taron-egerton-o-ator-da-hora.jpg

Todos os Mundos da Torre Negra

26 domingo maio 2019

Posted by jotacortizo in apocalipse, Assassinos, best sellers, Caminhantes, cidades perdidas, Cinema, Clássicos, Dune, Dupla personalidade, Efeitos especiais, Fantasia Épica, Fantasia Heroica, faroeste, Ficção Científica, Ficção Horror, fim da humanidade, Grandes mestre da literatura, horror, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, medo, Mestres do terror, Morte, Mundos paralelos, Novos Mundos, Paradoxo do Tempo, Sem categoria, stephen king, Terror, Vilões, Vingança, Violência, Visão de futuro

≈ Deixe um comentário

Tags

Ação, crime, Dark Tower, Ficção Científica, Futuro, Guerra, literatura fantástica, livros, sci fi, SciFi, stephen king, Terror, torre negra

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: Todos os Mundos da Torre Negra.

Passavam das 16 horas do dia 19 de junho de 1999, quando o homem foi atropelado.  O carro, dirigido por Bryan Edwin Smith, atirou a vítima a cerca de quatro metros.  Os paramédicos atenderam e o quadro da vítima era muito sério: pulmão perfurado, várias fraturas sérias a ponto de haver a intenção de amputação da perna direita.  Mas, não foi preciso.  Após cinco cirurgias e muita terapia, o homem se recupera.  Seu primeiro desejo, solicitar a seus advogados que comprassem o carro que o atropelou.  E foi feito.  Por um pouco mais de dois mil dólares, a compra foi feita.  E logo que pode, a vítima – que em seu íntimo imaginava-se a destruí-la com as próprias mãos – encaminhou o carro para a um ferro velho, onde lá, o veículo foi esmagado.  Que loucura!!

Bem, o homem que protagonizou esta breve história real, foi o ninguém mais, ninguém menos que o escritor norte-americano, de terror, ficção sobrenatural, suspense, ficção científica e fantasia, Stephen King.  Sim!! O próprio!

stephen_king 1stephen_king 2

E este acidente quase (eu disse quase) levou o escritor a abandonar a carreira porque se sentia frustrado em relação às suas sequelas e não aguentava estar sentado de forma desconfortável. Depois melhorou e, assim, reconsiderou a decisão.

E o mundo perderia este gênio da LitFan.  Mas não perdeu!!!

Logo PHANTASTICUS 1

O PHANTASTICUS já escreveu diversos post que falavam ou envolviam S. King.  O mais detalhado foi “O gênio do horror e do medo Stephen King” postado em 25/07/2015.  Quer rever, olha o link:  jotacortizo.wordpress.com/2015/07/25/o-genio-do-horror-e-do-medo-stephen-king-el-genio-del-horror-y-el-miedo-stephen-king/.

O autor, que este ano completa 72 anos, já publicou 51 romance de ficção e mais 9 romances que compõem ou complementam a famosa série “Dark Tower” (Torre Negra).  Além disto, ainda publicou 8 livros com o pseudônimo Richard Bachman.

Books

Mas, vamos nos ater a Torre Negra.  Considerada pelo próprio King como sua obra mais ambiciosa, este livro, e seus subsequentes, foram inspirados no poema “Childe Roland to the Dark Tower Came”( poema épico escrito por Robert Browning em 1855, onde o título corresponde às últimas palavras do poema, e é uma passagem da peça Rei Lear de William Shakespeare), além de conterem inúmeras referências, como por exemplo, às lendas arthunianas e diversos elementos da cultura pop.

Thomas_Moran_Childe_Roland_to_the_Dark_Tower_Came_1859

Childe Roland to the Dark Tower Came – pintado por Thomas Moran em 1859

Em março de 1970, King começou a escrever “Dark Tower” quando tinha apenas 19 anos, e muita da sua inspiração veio dos livros de J. R. R. Tolkien e de filmes de caubóis do Velho Oeste.

FSFOCT78
51NXG3v3XcL._SX337_BO1,204,203,200_
1156873869.0.m
51dmyocFt7L._SY344_BO1,204,203,200_
5189DzMiPYL._SX331_BO1,204,203,200_

Os cinco capítulos do livro foram primeiramente publicados na revista “The Magazine of Fantasy & Science Fiction”:

“The Gunslinger” (Outubro de 1978)

“The Way Station” (Abril de 1980)

“The Oracle and the Mountains” (Fevereiro de 1981)

“The Slow Mutants” (Julho de 1981)

“The Gunslinger and the Dark Man” (Novembro de 1981)

Thedarktower1
Thedarktower1.1

A primeira publicação do texto integral ocorreu em 1982, como uma edição limitada, tendo sua publicação em massa ocorrido apenas em 1988. Desde então o livro foi lançado em vários formatos diferentes, incluindo caixas contendo os demais volumes da série. Em 2003, King revisou a versão original de “The Gunslinger” (O Pistoleiro), acrescentando ou retirando algumas passagens, com o objetivo de manter o primeiro volume coerente com o restante da série.

A história principal ocorre em um mundo que é, de alguma forma, semelhante ao Velho Oeste, mas existe em um tempo alternativo ou universo paralelo ao nosso. Roland Deschain de Gilead existe neste lugar, onde “o mundo mudou”. No entanto, este mundo tem algumas coisas em comum com o nosso, incluindo memórias da música “Hey Jude” e rima infantil que começa “feijão, feijão, a fruta musical” (em inglês “feijão, feijão, a fruta musical”). Também aparecem vestígios negligenciados ou distorcidos de versões de tecnologia do mundo real, como a referência a uma bomba de gás que é adorada como um deus chamado “Amoco” e uma estação de passagem abandonada com uma bomba de água que recebe energia de uma “pilha atômica”.

Guns

Enquanto Roland viaja pelo deserto com sua mula em busca do homem de preto, ele conhece Brown, um fazendeiro, e Zoltan, seu corvo, que voluntariamente oferece proteção à noite. Enquanto lá, aprendemos sobre o tempo que ele passou em Tull através de um flashback. Tull era uma cidade pequena à qual Roland chegou pouco antes de começar este romance. O homem de preto já havia passado pela cidade; Ele trouxe um homem morto de volta à vida e deixou uma armadilha para Roland: as próprias pessoas. Depois de Roland passar algum tempo lá, o líder da igreja local revela que o homem de preto a engravidou e virou-a contra ele. Ela também coloca toda a cidade contra Roland; homens, mulheres e crianças. Para escapar vivo, Roland é forçado a matar todos os residentes da aldeia, incluindo Allie, sua amante. Contar esta história funciona para Roland como uma catarse. Quando ele se levanta no dia seguinte, sua mula está morta, obrigando-o a continuar a pé. Antes de sair, Brown pede permissão para comer a mula.

Na estação de passagem, Roland é o primeiro com Jake Chambers, que morreu em seu próprio universo quando foi empurrado na frente de um carro enquanto caminhava para a escola. Roland está quase morto quando chega à estação, e Jake traz água e carne seca enquanto ele se recupera. Jake não sabe há quanto tempo ele está na estação de travessia, ou como ele chegou lá exatamente. Ele se escondeu quando o homem de preto passou pelo lugar. Roland o hipnotiza para obter detalhes de sua morte, mas faz com que ele os esqueça antes de acordar (já que a morte de Jake foi extremamente violenta e dolorosa). Antes de deixar a estação de trânsito, eles encontram um demônio no porão, enquanto procuravam por comida. Depois de sua palestra, Roland arrebata a queixada do esqueleto no buraco, através do qual o demônio falou.

Em um flashback, aprendemos sobre uma reunião casual de Roland em uma cozinha que leva ao enforcamento de Hax, a cozinheira. Os aprendizes de pistoleiros são autorizados a testemunhar o enforcamento, com a permissão de seus pais. Roland revela como ele foi enganado antes de gritar com Cort, seu professor, pela traição de Marten. Ele conseguiu derrotar Cort em batalha, graças a sua engenhosa seleção de armas: David, seu falcão.

Depois de deixar a estação, Jake e Roland finalmente deixam o deserto e se mudam para terras mais acolhedoras. Roland resgata Jake de um encontro com um oráculo, e então copula com o próprio oráculo para aprender mais sobre seu destino e seu caminho para a Torre Negra. Roland entrega a mandíbula da estação que passa, de modo que o tempo passa enquanto ele sai. Depois que Roland retorna, Jake puxa sua mandíbula. Enquanto o casal continua seu caminho, aproximando-se de uma montanha, Jake começa a temer pelo que ele será de si mesmo.

Jake e Roland caminham até os túneis tortuosos sob a montanha, impulsionados por um velho carro de mineração. Durante a viagem, eles são atacados pelos “mutantes lentos”, monstruosas criaturas subterrâneas. Roland consegue derrotá-los e seguir seu caminho. Finalmente, eles encontram o Homem de Preto e, quando Jake se pendura perigosamente nos trilhos, Roland se depara com uma escolha decisiva: salvar Jake ou perseguir o Homem de Preto. É decidido pelo segundo. Jake diz para Roland, quando ele desliga: “Vá, então, há outros mundos além destes”. Então ele solta a borda e cai sem gritar.

Depois de sacrificar Jake na montanha, Roland consegue falar com o homem de preto. Este lê o destino de Roland de um pacote de cartas, incluindo “o marinheiro” (Jake), “o prisioneiro” (Eddie Dean), “a Senhora das Sombras” (Odetta Holmes), “morte” (embora não para Roland) e a própria Torre, como o centro de tudo. O homem de preto alega que ele é apenas um peão do verdadeiro inimigo de Roland, que agora controla a própria Torre Negra.

O homem de preto cria uma representação do universo, tentando assustar Roland, mostrando-lhe o que é realmente insignificante no grande esquema das coisas, e pede que ele desista de sua busca. Roland se recusa e o homem de preto o faz cair no sono. Quando ele acorda, dez anos Eles passaram e há um esqueleto ao lado deles, que eles assumem ser este homem. Roland, em seguida, senta-se na beira do Mar Ocidental, pensando nas três pessoas que ele foi contratado para trazer para todo o mundo: o prisioneiro, a senhora das sombras e “aquele que empurra”.

dark-tower-poster

Nas telonas, em agosto de 2017, tivemos o lançamento da adaptação.  Stephen King e Nikolaj Arcel confirmaram que o filme é uma continuação dos eventos da série de livros, seguindo Roland Deschain em sua “última rodada” equipado com o Horn of Eld. O filme foi indicado para ser uma combinação dos eventos de “The Gunslinger” (O Pistoleiro) volume I da série (1982), e do terceiro romance “The Waste Lands” (As Terras Devastadas) (1991), ao mesmo tempo, incorporando pontos de história significativos do “The Wind Through the Keyhole” (O Vento pela Fechadura) – publicado em 2012, mas que se posiciona entre os volumes IV e V.

s-l300

A série é composta dos seguintes livros:

1982 – A Torre Negra Vol. I – O Pistoleiro (publicado originalmente como cinco histórias separadas entre 1978 e 1981; edição revista e expandida publicada em 2003.) (The Gunslinger);

1987 – A Torre Negra Vol. II – A Escolha dos Três (The Drawing of the Three);

1991 – A Torre Negra Vol. III – As Terras Devastadas (The Waste Lands);

1997 – A Torre Negra Vol. IV – Mago e Vidro (Wizard and Glass);

2003 – A Torre Negra Vol. V – Lobos de Calla (2003; originalmente anunciado com o título A Sombra Rastejante.) (Wolves of the Calla);

2004 – A Torre Negra Vol. VI – Canção de Susannah (Song of Susannah);

2004 – A Torre Negra Vol. VII – A Torre Negra (The Dark Tower);

2012 – A Torre Negra – O Vento pela Fechadura (The Wind Through the Keyhole) (Esse livro, segundo o King, se encaixaria entre o 4 e o 5);

2016 – Charlie, The Choo-Choo – Livro ilustrado, aparece no livro As Terras Devastada;

SK

Desprezado por críticos literários e acadêmicos por ser considerado um autor “comercial”, seu trabalho gerou mais atenção desde os anos 90, embora alguns desses círculos continuem a rejeitar seus livros. Ele é regularmente criticado por seu estilo familiar em suas obras. histórias e a extensão excessiva de alguns de seus romances. Pelo contrário, seu senso de narração, seus personagens animados e coloridos e sua capacidade de brincar com os medos dos leitores têm sido alvo de elogios. Embora na maioria de suas histórias ele use o recurso do terror, ele também aborda regularmente tópicos como infância, racismo e guerra, fornecendo um retrato social muito realista dos Estados Unidos.

Stephen-King-autographed-8x10-photo-RP

Para nos despedir, segue uma frase de S. King, bem ao seu estilo:

“As pessoas me perguntam por que eu escrevo coisas tão brutas.  Gosto de dizer que tenho um coração de menino – está guardado num vidro em cima da minha escrivaninha.”

Meus queridos, que tal?  Espero que tenham gostado. Aproveitem e entrem no blog e leiam quantos posts quiserem.

Te vejo no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Todos los Mundos de la Torre Negra.

Pasaban de las 16 horas del 19 de junio de 1999, cuando el hombre fue atropellado. El coche, dirigido por Bryan Edwin Smith, disparó a la víctima a unos cuatro metros. Los paramédicos atendieron y el cuadro de la víctima era muy serio: pulmón perforado, varias fracturas serias al punto de haber la intención de amputación de la pierna derecha. Pero no fue necesario. Después de cinco cirugías y mucha terapia, el hombre se recupera. Su primer deseo, pedir a sus abogados que comprar el carro que lo atropelló. Y fue hecho. Por un poco más de dos mil dólares, la compra fue hecha. Y luego que puede, la víctima -que en su interior se imaginaba a destruirla con sus propias manos- encaminó el carro a un tren viejo, donde allí, el vehículo fue aplastado. ¡¡Que locura!!

Bueno, el hombre que protagonizó esta breve historia real, fue nadie más, nadie menos que el escritor norteamericano, de terror, ficción sobrenatural, suspenso, ciencia ficción y fantasía, Stephen King. Sí !! ¡El propio!

Y este accidente casi (dije casi) llevó al escritor a abandonar la carrera porque se sentía frustrado en relación a sus secuelas y no aguantaba estar sentado de forma incómoda. Después mejoró y, así, reconsideró la decisión.

Y el mundo perdería este genio de LitFan. ¡Pero no perdió!

El PHANTASTICUS ya escribió varios post que hablaban o envolvían a S. King. El más detallado fue “El genio del horror y del miedo Stephen King” publicado el 25/07/2015. ¿Quieres revisar, mira el enlace:  jotacortizo.wordpress.com/2015/07/25/-genio-do-horror-e-do-medo-stephen-king-el-genio-del-horror-y-el-miedo -Stephen-Lg /.

El autor, que este año cumple 72 años, ya ha publicado 51 novelas de ficción y más 9 novelas que componen o complementan la famosa serie “Dark Tower” (Torre Negra). Además, todavía publicó 8 libros con el seudónimo Richard Bachman.

Pero nos vamos a la Torre Negra. En el poema épico escrito por Robert Browning en 1855, en el que el título corresponde a las últimas palabras del poema, considerado el mismo King como su obra más ambiciosa, este libro, y sus subsiguientes, fueron inspirados en el poema “Childe Roland to the Dark Tower Came” y es un pasaje de la pieza Rey Lear de William Shakespeare), además de contener innumerables referencias, como por ejemplo, a las leyendas arthunianas y diversos elementos de la cultura pop.

 

Childe Roland to the Dark Tower Came – pintado por Thomas Moran en 1859

En marzo de 1970, King comenzó a escribir “Dark Tower” cuando tenía sólo 19 años, y mucha de su inspiración vino de los libros de J. R. R. Tolkien y de las películas de los vaqueros del Viejo Oeste. Los cinco capítulos del libro fueron publicados primero en la revista “The Magazine of Fantasy & Science Fiction”:

“The Gunslinger” (octubre de 1978)

“The Way Station” (abril de 1980)

“The Oracle and the Mountains” (febrero de 1981)

“The Slow Mutants” (julio de 1981)

“The Gunslinger and the Dark Man” (noviembre de 1981)

La primera publicación del texto completo ocurrió en 1982, como una edición limitada, teniendo su publicación masiva ocurrida sólo en 1988. Desde entonces el libro fue lanzado en varios formatos diferentes, incluyendo cajas conteniendo los demás volúmenes de la serie. En 2003, King revisó la versión original de “The Gunslinger”, añadiendo o retirando algunos pasajes, con el objetivo de mantener el primer volumen coherente con el resto de la serie.

La historia principal ocurre en un mundo que es, de alguna forma, semejante al Viejo Oeste, pero existe en un tiempo alternativo o un universo paralelo al nuestro. Roland Deschain de Gilead existe en este lugar, donde “el mundo ha cambiado”. Sin embargo, este mundo tiene algunas cosas en común con el nuestro, incluyendo memorias de la música “Hey Jude” y rima infantil que comienza “frijoles, frijoles, la fruta musical” (en inglés “frijoles, frijoles, la fruta musical”). También aparecen vestigios descuidados o distorsionados de versiones de tecnología del mundo real, como la referencia a una bomba de gas que es adorada como un dios llamado “Amoco” y una estación de paso abandonada con una bomba de agua que recibe energía de una “pila atómica”.

Mientras Roland viaja por el desierto con su mula en busca del hombre de negro, él conoce a Brown, un granjero, y Zoltan, su cuervo, que voluntariamente ofrece protección por la noche. Mientras tanto, aprendemos sobre el tiempo que pasó en Tull a través de un flashback. Tull era una ciudad pequeña a la que Roland llegó poco antes de comenzar este romance. El hombre de negro ya había pasado por la ciudad; Él trajo a un hombre muerto de vuelta a la vida y dejó una trampa para Roland: las propias personas. Después de que Roland pasara algún tiempo allí, el líder de la iglesia local revela que el hombre de negro la embarazó y la volvió contra él. También coloca a toda la ciudad contra Roland; hombres, mujeres y niños. Para escapar vivo, Roland es obligado a matar a todos los residentes de la aldea, incluyendo a Allie, su amante. Contar esta historia funciona para Roland como una catarsis. Cuando él se levanta al día siguiente, su mula está muerta, obligándolo a contin a pie. Antes de salir, Brown le pide permiso para comer la mula.

En la estación de paso, Roland es el primero con Jake Chambers, que murió en su propio universo cuando fue empujado frente a un coche mientras caminaba a la escuela. Roland está casi muerto cuando llega a la estación, y Jake trae agua y carne seca mientras se recupera. Jake no sabe cuánto tiempo está en la estación de travesía, o cómo llegó allí exactamente. Él se escondió cuando el hombre de negro pasó por el lugar. Roland lo hipnotiza para obtener detalles de su muerte, pero les hace olvidar antes de despertar (ya que la muerte de Jake fue extremadamente violenta y dolorosa). Antes de dejar la estación de tránsito, encuentran a un demonio en el sótano mientras buscaban comida. Después de su conferencia, Roland arrebata la queja del esqueleto en el agujero, a través del cual el demonio habló.

En un flashback, aprendemos sobre una reunión casual de Roland en una cocina que lleva al ahorcamiento de Hax, la cocinera. Los aprendices de pistoleros están autorizados a testificar el ahorcamiento, con el permiso de sus padres. Roland revela cómo fue engañado antes de gritar con Cort, su profesor, por la traición de Marten. Él consiguió derrotar a Cort en batalla, gracias a su ingeniosa selección de armas: David, su halcón.

Después de dejar la estación, Jake y Roland finalmente dejan el desierto y se mudan a tierras más acogedoras. Roland rescata a Jake de un encuentro con un oráculo, y luego copula con el propio oráculo para aprender más sobre su destino y su camino hacia la Torre Negra. Roland entrega la mandíbula de la estación que pasa, de modo que el tiempo pasa mientras él sale. Después de que Roland regrese, Jake tira de su mandíbula. Mientras la pareja continúa su camino, acercándose a una montaña, Jake comienza a temer por lo que será de sí mismo.

Jake y Roland caminan hasta los túneles tortuosos bajo la montaña, impulsados ​​por un viejo carro de minería. Durante el viaje, ellos son atacados por los “mutantes lentos”, monstruosas criaturas subterráneas. Roland consigue derrotarlos y seguir su camino. Finalmente, encuentran al Hombre de Negro y, cuando Jake se cuelga peligrosamente en los carriles, Roland se enfrenta a una elección decisiva: salvar a Jake o perseguir al Hombre de Negro. Es decidido por el segundo. Jake dice a Roland, cuando se apaga: “Ve, entonces, hay otros mundos más allá de estos”. Entonces él suelta el borde y cae sin gritar.

Después de sacrificar a Jake en la montaña, Roland consigue hablar con el hombre de negro. “Lea el destino de Roland de un paquete de cartas, incluyendo” el marinero “(Jake),” el prisionero “(Eddie Dean),” la señora de las sombras “(Odetta Holmes),” muerte “(aunque no para Roland) y la propia Torre, como el centro de todo. El hombre de negro alega que él es sólo un peón del verdadero enemigo de Roland, que ahora controla la propia Torre Negra.

El hombre de negro crea una representación del universo, tratando de asustar a Roland, mostrándole lo que es realmente insignificante en el gran esquema de las cosas, y le pide que se desista de su búsqueda. Roland se niega y el hombre de negro lo hace caer en el sueño. Cuando se despierta, diez años pasaron y hay un esqueleto al lado de ellos, que ellos asumen ser este hombre. Roland, a continuación, se sentó a la orilla del Mar Occidental, pensando en las tres personas que fue contratado para traer a todo el mundo: el prisionero, la señora de las sombras y el que empuja.

En las pantallas, en agosto de 2017, tuvimos el lanzamiento de la adaptación. Stephen King y Nikolaj Arcel confirmaron que la película es una continuación de los eventos de la serie de libros, siguiendo a Roland Deschain en su “última jornada” equipada con el Horn of Eld. La película fue nominada para ser una combinación de los eventos de “The Gunslinger” (El Pistolero) volumen I de la serie (1982), y de la tercera novela “The Waste Lands” (1991), al mismo tiempo, incorporando los puntos de historia significativos del “The Wind Through the Keyhole” (El viento por la cerradura) – publicado en 2012, pero que se posiciona entre los volúmenes IV y V.

La serie se compone de los siguientes libros:

(1982) – La Torre Negra Vol. I – El Pistolero (publicado originalmente como cinco historias separadas entre 1978 y 1981, edición revisada y ampliada publicada en 2003.) (The Gunslinger);

1987 – La Torre Negra Vol. II – La elección de los tres (The Drawing of the Three);

1991 – La Torre Negra Vol. III – Las Tierras devastadas (The Waste Lands);

1997 – La Torre Negra Vol. IV – Mago y Vidrio (Wizard and Glass);

(2003) – La Torre Negra Vol. V – Lobos de Calla (2003, originalmente anunciado con el título La Sombra Arrastra.) (Wolves of the Calla);

2004 – La Torre Negra Vol. VI – Canción de Susannah (Song of Susannah);

2004 – La Torre Negra Vol. VII – La Torre Negra (The Dark Tower);

2012 – La Torre Negra – El Viento por la Cerradura (Este libro, según el King, encajaría entre el 4 y el 5);

2016 – Charlie, The Choo-Choo – Libro ilustrado, aparece en el libro Las Tierras devastada;

 

Despreciado p o críticos literarios y académicos por ser considerado un autor “comercial”, su trabajo generó más atención desde los años 90, aunque algunos de esos círculos continúan rechazando sus libros. Él es regularmente criticado por su estilo familiar en sus obras. las historias y la extensión excesiva de algunos de sus romances. Por el contrario, su sentido de narración, sus personajes animados y coloridos y su capacidad de jugar con los miedos de los lectores han sido objeto de elogios. Aunque en la mayoría de sus historias utiliza el recurso del terror, él también aborda regularmente temas como la infancia, el racismo y la guerra, proporcionando un retrato social muy realista de los Estados Unidos.

Para despedirnos, sigue una frase de S. King, bien a su estilo:

“La gente me pregunta por qué escribo cosas tan brutas. Me gusta decir que tengo un corazón de niño – está guardado en un cristal encima de mi escritorio.

Mis queridos, ¿qué tal? Espero que les haya gustado. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.

Te veo en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: getwallpapers.com/wallpaper/full/d/3/4/986634-the-dark-tower-wallpapers-2560×1600-for-android-tablet.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51dmyocFt7L._SY344_BO1,204,203,200_.jpg

nit.pt/coolt/livros/incrivel-vida-stephen-king/attachment/103521

previewsworld.com/SiteImage/CatalogImage/STK468211?type=

wikimedia.org/wikipedia/en/5/54/Thedarktower7.jpg

pt.wikipedia.org/wiki/Childe_Roland_%C3%A0_Torre_Negra_Chegou

wikimedia.org/wikipedia/commons/0/00/Thomas_Moran_Childe_Roland_to_the_Dark_Tower_Came_1859.jpg

pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_King

miro.medium.com/max/854/1*zbW6nYHMMET86Y3yNYhrww.jpeg

aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/11/stephen_king.jpg

isfdb.org/wiki/images/0/02/FSFOCT78.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51NXG3v3XcL._SX337_BO1,204,203,200_.jpg

d3525k1ryd2155.cloudfront.net/h/869/873/1156873869.0.m.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/5189DzMiPYL._SX331_BO1,204,203,200_.jpg

sites.psu.edu/mghpassionblog/files/2019/01/gun-1dz6u3q.jpg

starloggers.files.wordpress.com/2017/08/dark-tower-poster.jpg

assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1481416723i/12274389._UY630_SR1200,630_.jpg

Tudo acontece as “Oito horas da manhã”.

07 domingo abr 2019

Posted by jotacortizo in Aliens, Androides, apocalipse, best sellers, distopia, Edgar Allan Poe, Ficção Científica, Ficção Horror, fim da humanidade, futurologia, Guerra, horror, Inteligência Artificial, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Matrix, Monstros, nonsense, Planetas, Sem categoria, seres fantásticos, Vilões, Vingança, Visão de futuro

≈ 2 Comentários

Tags

Aliens, crime, Ficção Científica, Futuro, Halloween, horror, livros, sci fi, SciFi, Terror

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Logo PHANTASTICUS 1

Versão em português: Tudo acontece as “Oito horas da manhã”.

O PHANTASTICUS vai falar hoje sobre um conto de SciFi que é impressionante e ao mesmo tempo pouco difundido.  A história em que foi baseado na sociedade da década de 60, época de muitas mudanças – de costumes na sociedade e de comportamentos – e o conto nos mostra exatamente esse sentimento de desconforto com relação ao mundo – tal qual o livro “Laranja Mecânica” romance distópico de Anthony Burgess publicado em 1962.  Bem, estamos falando do conto “Eight O’Clock in the Morning” do autor e cartunista Radell Faraday “Ray” Nelson.  Ray teve seu conto publicado em novembro de 1963, na revista “The Magazine of Fantasy & Science Fiction”.  A obra foi amplamente aceita e foi adaptada para o cinema por John Carpenter (Halloween / Christine / The Fog e muitos outros) e o filme foi para as telonas no ano de 1988 com o título de “They Live” (Eles Vivem).

Capa revista Ray Nelson

RODDY-PIPER-THEY-LIVE-4

A história é basicamente de uma rapaz chamado George Nada (isto mesmo), que um dia “acorda” e vê que a sociedade está dominada por seres alienígenas que controlam  população por meio de mensagens subliminares, sendo no caso do conto após ir a um mágico e no filme ele encontra uns óculos especiais que quando colocados, o faz ver os alienígenas e as mensagens –  por exemplo em um outdoor, após colocar óculos a propaganda se torna uma frase dando ordens, ditando regras e ações, tais como ter filhos, trabalhar, casar, etc… As criaturas (chamadas de Fascinadores) hipnotizam a humanidade, a fim de literalmente consumi-las. Isto mesmo, a população era utilizada como alimento para estes aliens.  Então após acordar para a verdadeira realidade ele parte para acabar com essa invasão, que tem como ponto de irradiação das mensagens uma rede de TV.  Nada não sobrevive a revolução que provocou.

they_live_maske-sie_leben_maske-trick_or_treat_maske-john_carpenter_maske-front-21663-01

Um Fascinador, disfarçado de policial, disse que seu coração pararia exatamente às oito da manhã, e é exatamente isso o que acontece.

A história nos traz a uma “realidade”.  Somos uma sociedade de dominadores e dominados.  O sentimento de estarmos sendo manipulados por alguma força, sobre não termos opções, sobre o novo homem que nasce após enxergar a realidade, a ideia da TV (e quem sabe agora as Redes Sociais”) como o centro de controle, além, claro, do nome do protagonista: “Nada”. Tudo, absolutamente tudo, parece uma metáfora de nossas vidas, de muitas vezes fazermos algo sem saber direito o porquê e quando percebemos e questionamos o que está a nossa volta acabamos nos revoltando, mas também ficamos sozinhos.  O conto passa uma mensagem de uma forma “menos hard” em elementos de ficção científica, mas passada melhor que outros livros/filmes, tais como Matrix, por exemplo. Um questionamento da TV (e seus anúncios) que nos levam a um consumo irresponsável.  Enfim, para pensar!

nada-comic-ray-nelson-bill-wray-page-1

Ray Nelson, junto com o artista Bill Wray, adaptaram o conto a uma história em quadrinhos com o título de “Nada”, publicada em abril de 1986 na revista “Alien Encounters” (tradução literal “Encontros Alienígenas”).

Ray Nelson 2
they-live-landscape_opt

Aos que se interessarem, segue o conto de Ray Nelson:

No final da exibição o hipnotizador disse aos seus subordinados, “Acordem”.

Algo inusitado aconteceu.

Um dos subordinados acordou completamente. Isso nunca tinha acontecido antes. Seu nome era George Nada e ele piscou para o mar de gente no anfiteatro, a princípio sem notar qualquer coisa fora do comum. Então ele notou, pontos aqui e ali na multidão, rostos não-humanos, os rostos dos Fascinadores. Eles tinham estado lá durante todo o tempo, claro, mas somente George estava realmente acordado, portanto somente George os reconheceu pelo que eles eram. Ele compreendeu tudo em um instante, incluindo o fato de que se ele estivesse a dar qualquer sinal aparente, os Fascinadores instantaneamente lhe ordenariam retornar ao seu estado anterior, e ele obedeceria.

Ele deixou o anfiteatro, trespassando para fora na noite iluminada, evitando cuidadosamente qualquer indicação de que ele viu a carne verde e reptliana ou os múltiplos olhos amarelos dos governantes da Terra. Um deles perguntou-lhe, “Tem fogo, amigo?” George deu o isqueiro, então saiu andando.

Nas pausas ao longo da rua, George viu os anúncios suspensos com fotografias dos múltiplos olhos dos Fascinadores e vários comandos impressos sobre eles, tais como “Trabalhe oito horas, goze oito horas, durma oito horas” e “Case e Reproduza”. Um aparelho de TV na vitrine de uma loja atraiu a atenção de George, mas ele desviou o olhar em cima da hora. Enquanto ele não olhava o Fascinador na tela, ele poderia resistir o comando, “Permaneça sintonizado neste canal.”

George vivia sozinho em um pequeno quarto de dormir, e assim que ele chegou em casa, a primeira coisa que ele fez foi desconectar o aparelho de TV. Embora em outros quartos ele pudesse ouvir os aparelhos de TV dos vizinhos dele. Na maior parte do tempo as vozes eram humanas, mas de vez em quando ele ouvia os crocitos de pássaros arrogantes e estranhos dos alienígenas. “Obedeça ao governo”, disse um crocito. “Nós somos o governo”, disse outro. “Nós somos seus amigos. Você faria qualquer coisa por um amigo, não faria?”

“Obedeça!”

“Trabalhe!”

De repente, o telefone tocou.  George atendeu. Era um dos Fascinadores.

“Alô”, ele grasniu. “Aqui é a sua supervisão, Chefe de Polícia Robinson. Você é um homem velho, George Nada. Amanhã de manhã, às oito horas da manhã, o seu coração vai parar. Por favor, repita.”

“Eu sou um homem velho”, disse George. “Amanhã de manhã, às oito horas da manhã, o meu coração vai parar”.

A supervisão desligou.

“Não, não vai”, sussurrou George. Ele se perguntou por que eles o queriam morto. Eles suspeitaram de que ele estava acordado? Provavelmente. Alguém poderia ter lhe detectado, notado que ele não respondia do modo que os outros respondiam. Se George estiver vivo no minuto após às oito de amanhã de manhã, então eles estariam certos.

“Não adianta esperar aqui pelo fim”, ele pensou.

Ele saiu de novo. Os anúncios, a TV, os comandos ocasionais dos alienígenas transitórios não pareciam ter poder absoluto sobre ele, embora ele ainda se sentia fortemente tentado a obedecer, para ver as coisas do modo que o seu dominador quisesse que ele os visse. Ele passou por um beco e parou. Um dos alienígenas estava sozinho ali, inclinado contra a parede. George se aproximou dele.

“Vai andando”, grunhiu a coisa focando seus olhos mortais em George.

George sentiu vacilar o seu domínio sobre a consciência. Por um momento, a cabeça do reptiliano se desfez na face de um simpático bêbado velho. Claro, o bêbado seria simpático. George pegou um bloco e o botou em pedaços na cabeça do bêbado velho com toda a sua força. Por um momento, a imagem se ofuscou, então o sangue verde azulado escoou do rosto e o lagarto caiu, se contraindo e contorcendo. Depois de um momento ele estava morto.

George arrastou o corpo para as sombras e o examinou. Havia um rádio muito pequeno em seu bolso e uma faca e um garfo curiosamente moldados no outro. O rádio minúsculo disse algo em uma língua incompreensível. George o pôs ao lado do corpo, mas guardou os utensílios de comer.

“Talvez, eu não consigo fugir,” pensou George. “Por que lutar contra eles?”

Contudo, talvez ele conseguisse.

E se ele conseguisse acordar os outros? Isso poderia valer a pena tentar.

Ele caminhou vinte quarteirões até o apartamento de sua namorada, Lil, e bateu na porta dela. Ela veio até a porta em seu roupão de banho.

“Eu quero que você acorde,” disse ele.

“Eu estou acordada,” ela disse. “Vamos, entre.”

Ele entrou. A TV estava ligada. Ele desligou-a.

“Não,” ele disse. “Quero dizer, acorde de verdade.” Ela olhou para ele sem compreensão, então ele estalou seus dedos e gritou, “Acorde! Os dominadores ordenam que você acorde!”

“Você está com um parafuso a menos, George?” ela perguntou suspeitosamente. “Com certeza você está agindo de forma engraçada.” Ele deu um tapa no rosto dela. “Deixa disso!”, ela exclamou, “Que diabos você está querendo fazer?”

“Nada”, disse George, frustrado. “Eu só estava brincando.”

“Dar tapa em meu rosto não foi apenas brincar!”, ela bradou.

Houve uma batida na porta.

George a abriu.

Era um dos alienígenas.

“Você não pode diminuir o barulho e discutir em silêncio?”, ele disse.

Os olhos e a carne reptiliana desvaneceram um pouco e George viu a imagem oscilante de um homem gordo de meia idade de camisa. Era ainda um homem quando George cortou-lhe a garganta com a faca de comer, mas era um alienígena antes dele atingir o chão. Ele o arrastou até o apartamento e chutou a porta fechada. “O que você lá?”, ele perguntou para Lil, apontando para a coisa de cobra de muitos olhos no chão.

“Senhor… senhor Coney,” ela murmurou, seus olhos arregalados de terror. “Você… acabou de matá-lo, como se não fosse nada.”

“Não grite,” avisou George, aproximando-se dela.

Eu não vou, George. Eu juro que não vou. Só que por favor, pelo amor de Deus, abaixe essa faca.” Ela recuou até que ela tivesse suas omoplatas pressionadas à parede.

George percebeu que isso era inútil.

“Eu vou te amarrar,” disse George. “Primeiramente, conte-me em qual quarto o senhor Coney vivia.”

“A primeira porta à sua esquerda como indo em direção às escadas,” ela disse. “Georgie… Georgie. Não me torture. Se você vai me matar, faça de modo honesto. Por favor Georgie, por favor.”

Ele amarrou-a com lençóis e a amordaçou, então examinou o corpo do Fascinador. Havia um outro dos pequenos rádios que falava uma língua estrangeira, outro conjunto de utensílios de comer e nada mais.

George foi para a próxima porta.

Quando ele bateu na porta, uma daquelas coisas-cobra respondeu, “Quem está aí?”.

“Amigo do senhor Coney. Eu quero vê-lo,” disse George.

“Ele saiu por um instante, mas ele estará de volta.” A porta abriu uma fresta e quatro olhos amarelos espiaram. “Você quer entrar e esperar?”

“Certo,” disse George, sem olhar nos olhos.

“Você está sozinho aí?”, ele respondeu conforme fechava a porta, de costas para George.

“Sim, por quê?”

Ele cortou-lhe a garganta por detrás, então examinou o apartamento.

Encontrou ossos e crânios humanos, uma metade de uma mão comida.

Encontrou tanques com enormes lesmas gordas flutuando neles.

“Os filhos,” ele pensou, e matou todas eles.

Havia armas também, de um tipo que ele nunca tinha visto antes. Ele descarregou uma por acidente, mas felizmente era silencioso. Parecia atirar pequenos dardos envenenados.

Ele embolsou a arma assim como muitas das caixas de dardos ele que pôde e retornou para a casa de Lil. Quando ela o viu, se contorceu em pavor desamparado.

“Relaxa, docinho,” ele disse, abrindo a bolsa dela. “Eu só quero pegar emprestado as chaves do seu carro.”

Ele pegou as chaves e saiu escada abaixo para a rua.

O carro dela ainda estava estacionado na mesma área usual em que ela sempre estacionava. Ele reconheceu pelo chanfro no para-lama direito. Ele entrou, ligou e começou a dirigir sem rumo. Ele dirigiu por horas, pensando – desesperadamente buscando por alguma saída. Ele ligou o rádio do carro para ver se poderia ouvir alguma música, mas não havia nada senão notícias e era tudo sobre ele, George Nada, o maníaco homicida. O locutor era um dos dominadores, mas ele parecia um pouco assustado. Por que ele deveria estar? O que um homem poderia fazer?

George não estava surpreso quando viu o bloqueio na estrada, e desligou o rádio em uma rua lateral antes dele chegar no bloqueio. Nenhum passeio pelo país para ti, jovem Georgie, ele pensou para si.

Eles já tinham descobertos o que ele tinha feito lá atrás na casa de Lil, então eles provavelmente estariam procurando pelo carro dela. Ele o estacionou em um beco e pegou o metrô. Não havia alienígenas no metrô, por alguma razão. Talvez eles fossem bons demais para tal coisa, ou talvez fosse apenas porque era muito tarde da noite.

Quando um finalmente entrou, George saiu.

Ele subiu para a rua e entrou em um bar. Um dos Fascinadores estava na TV falando e falando novamente, “Nós somos seus amigos. Nós somos seus amigos. Nós somos seus amigos.” O lagarto estúpido parecia assustado. Por quê? O que um homem poderia fazer contra todos eles?

George pediu uma cerveja, então, de repente, ele deu por si de que o Fascinador na TV não parecia mais ter qualquer poder sobre ele. Ele olhou novamente para ele e pensou, “Ele tem que acreditar que pode me controlar a fazer isso. A menor insinuação de medo nesta parte e o poder de hipnotizar está perdido.” Eles mostraram rapidamente a foto de George na tela da TV e ele se refugiou para a cabine telefônica. Ligou para a sua supervisão, o Chefe de Polícia.

“Alô, Robinson?”, ele perguntou.

“É ele.”

“Aqui é George Nada. Eu descobri como acordar as pessoas.”

“O que? George, espere. Onde você está?” Robinson soava quase histérico.

Ele desligou, pagou e deixou o bar. Eles provavelmente iriam rastrear sua ligação.

Pegou outro metrô e foi para o centro da cidade.

Era de madrugada quando ele entrou no edifício que abrigava os maiores estúdios de TV da cidade. Ele consultou o diretor do edifício e então subiu no elevador. A polícia em frente do estúdio o reconheceu. “Ora, você é Nada!”, ele arfou.

George não desejava atirar nele com a arma de dardo venenoso, mas ele tinha que atirar.

Ele teve que matar vários outros antes que ele entrasse no próprio estúdio, incluindo todos os engenheiros de plantão. Havia muitas sirenes de polícia do lado de fora, gritos agitados, e marcha de passos nas escadas. O alienígena estava sentado diante da câmera de TV e dizendo, “Nós somos seus amigos. Nós somos seus amigos,” e não viu George entrar. Quando George atirou nele com a arma de agulha, ele simplesmente parou no meio da frase e sentou-se ali, morto. George chegou perto dele e disse, imitando o crocito alienígena, “Acordem. Acordem. Vejam-nos como nós somos e matem-nos!”

Era a voz de George que a cidade ouvia naquela manhã, mas era a imagem do Fascinador, e a cidade acordou pela primeiríssima vez e a guerra se iniciou.

George não viveu para ver a vitória que finalmente chegou. Ele morreu de um ataque de coração exatamente às oito horas.

giphy

E aí!! Gostou? Aproveite e entre no blog e leia quantos posts você quiser.  E deixe seu comentário. É muito importante.  Se preferir, deixe uma sugestão. Te vejo no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Todo sucede a las “Ocho horas de la mañana”.

El PHANTASTICUS va a hablar hoy sobre un cuento de SciFi que es impresionante y al mismo tiempo poco difundido. La historia en que se basó en la sociedad de la década de los 60, época de muchos cambios – de costumbres en la sociedad y de comportamientos – y el cuento nos muestra exactamente ese sentimiento de incomodidad con relación al mundo – tal cual el libro “Naranja Mecánica” romance, que se estrenó en 1962. Bueno, estamos hablando del cuento “Eight O’Clock in the Morning” del autor y dibujante Radell Faraday “Ray” Nelson. Ray tuvo su cuento publicado en noviembre de 1963, en la revista “The Magazine of Fantasy & Science Fiction”. La obra fue ampliamente aceptada y fue adaptada para el cine por John Carpenter (Halloween / Christine / The Fog y muchos otros) y la película fue para las pantallas en el año 1988 con el título de “They Live” (Ellos viven).

La historia es básicamente de un chico llamado George Nada (esto mismo), que un día “despierta” y ve que la sociedad está dominada por seres alienígenas que controlan población por medio de mensajes subliminales, siendo en el caso del cuento después de ir a un mago y en la película él encuentra unas gafas especiales que cuando están colocadas, lo hace ver los alienígenas y los mensajes – por ejemplo en un outdoor, después de colocar gafas la propaganda se convierte en una frase dando órdenes, dictando reglas y acciones, tales como tener hijos, trabajar , casar, etc … Las criaturas (llamadas de Fascinadores) hipnotizan a la humanidad, a fin de literalmente consumirlas. Esto mismo, la población era utilizada como alimento para estos aliens. Entonces después de despertar a la verdadera realidad él parte para acabar con esa invasión, que tiene como punto de irradiación de los mensajes una red de televisión. Nada no sobrevive la revolución que provocó. Un Fascinador, disfrazado de policía, dijo que su corazón pararía exactamente a las ocho de la mañana, y eso es exactamente lo que pasa.

La historia nos trae a una “realidad”. Somos una sociedad de dominadores y dominados. El sentimiento de estar siendo manipulados por alguna fuerza, sobre no tener opciones, sobre el nuevo hombre que nace después de ver la realidad, la idea de la TV (y quién sabe ahora las Redes Sociales “) como el centro de control, además, por supuesto, del nombre del protagonista: “Nada”. Todo, absolutamente todo, parece una metáfora de nuestras vidas, de muchas veces hacer algo sin saber derecho por qué y cuando percibimos y cuestionamos lo que está a nuestro alrededor nos acabamos revoltando, pero también nos quedamos solos. El cuento pasa un mensaje de una forma “menos duro” en elementos de ciencia ficción, pero pasada mejor que otros libros / películas, como Matrix, por ejemplo. Un cuestionamiento de la televisión (y sus anuncios) que nos llevan a un consumo irresponsable. ¡En fin, para pensar!

Ray Nelson, junto con el artista Bill Wray, adaptaron el cuento a un cómic con el título de “Nada”, publicada en abril de 1986 en la revista “Alien Encounters” (traducción literal “Encuentros Alienígenas”).

A los que se interesen, sigue el cuento de Ray Nelson:

Al final de la exhibición el hipnotizador dijo a sus subordinados, “Acorda”.

Algo inusitado sucedió.

Uno de los subordinados se despertó completamente. Eso nunca había ocurrido antes. Su nombre era George Nada y él parpadeó al mar de gente en el anfiteatro, al principio sin notar cualquier cosa fuera de lo común. Entonces él notó, puntos aquí y allá en la multitud, rostros no humanos, los rostros de los Fascinadores. Ellos habían estado allí durante todo el tiempo, claro, pero sólo George estaba realmente despierto, así que George los reconoció por lo que eran. Él comprendió todo en un instante, incluyendo el hecho de que, si él estaba dando cualquier señal aparente, los Fascinadores instantáneamente le ordenar regresar a su estado anterior, y él obedecer.

Él dejó el anfiteatro, traspasando hacia fuera en la noche iluminada, evitando cuidadosamente cualquier indicación de que él vio la carne verde y reptliana o los múltiples ojos amarillos de los gobernantes de la Tierra. Uno de ellos le preguntó, “¿Tiene fuego, amigo?” George dio el encendedor, entonces salió caminando.

En las pausas a lo largo de la calle, George vio los anuncios suspendidos con fotografías de los múltiples ojos de los Fascinadores y varios comandos impresos sobre ellos, tales como “Trabajar ocho horas, goce ocho horas, duerme ocho horas” y “Case y Reproduzca”. Un aparato de TV en la vitrina de una tienda atrajo la atención de George, pero él desvió la mirada sobre la hora. Mientras él no miraba al Fascinador en la pantalla, él podría resistir el mando, “Permanezca sintonizado en este canal.”

George vivía solo en un pequeño cuarto de dormir, y tan pronto como llegó a casa, lo primero que hizo fue desconectar el televisor. Aunque en otras habitaciones podía escuchar los aparatos de televisión de sus vecinos. En la mayor parte del tiempo las voces eran humanas, pero de vez en cuando oía los crocitos de pájaros arrogantes y extraños de los alienígenas. “Obedezca al gobierno”, dijo un croito. “Nosotros somos el gobierno”, dijo otro. “Nosotros somos sus amigos. ¿Usted haría cualquier cosa por un amigo, no haría? “

“Obedecen?”

“El trabajo!”

De repente, el teléfono tocó. George respondió. Era uno de los Fascinadores.

“Aló”, él gruñó. “Aquí es su supervisión, Jefe de Policía Robinson. Usted es un hombre viejo, George Nada. Mañana por la mañana, a las ocho de la mañana, su corazón se detendrá. Por favor, repita.

“Soy un hombre viejo”, dijo George. “Mañana por la mañana, a las ocho de la mañana, mi corazón se detendrá”.

La supervisión se apagó.

“No, no va”, susurró George. Él se preguntó por qué lo querían muerto. ¿Ellos sospechar que estaba despierto? Probablemente. Alguien podría haberle detectado, notado que él no respondía de la manera que los demás respondían. Si George está vivo en el minuto después de las ocho de mañana por la mañana, entonces ellos estarían seguros.

“No hay que esperar aquí por el final”, pensó.

Él salió de nuevo. Los anuncios, la televisión, los comandos ocasionales de los alienígenas transitorios no parecían tener poder absoluto sobre él, aunque él todavía se sentía fuertemente tentado a obedecer, para ver las cosas de la manera que su dominador quisiera que él los viera. Él pasó por un callejón y se detuvo. Uno de los alienígenas estaba solo allí, inclinado contra la pared. George se acercó a él.

“Va caminando”, gruñó la cosa enfocando sus ojos mortales en George.

George sintió vacilar su dominio sobre la conciencia. Por un momento, la cabeza del reptiliano se deshizo en la cara de un simpático borracho viejo. Por supuesto, el borracho sería simpático. George cogió un bloque y lo puso en pedazos en la cabeza del borracho viejo con toda su fuerza. Por un momento, la imagen se oscureció, entonces la sangre verde azulada se despojó de la cara y el lagarto cayó, se contrayendo y contorsionando. Después de un momento estaba muerto.

George arrastró el cuerpo a las sombras y lo examinó. Había una radio muy pequeña en su bolsillo y un cuchillo y un tenedor curiosamente moldeados en el otro. La radio minúscula dijo algo en una lengua incomprensible. George lo puso al lado del cuerpo, pero guardó los utensilios de comer.

“Tal vez, no puedo huir,” pensó George. “¿Por qué luchar contra ellos?”

Sin embargo, tal vez lo consiguiera.

¿Y si consiguiera despertar a los demás? Esto podría valer la pena intentarlo.

Él caminó veinte cuadras hasta el apartamento de su novia, Lil, y golpeó su puerta. Ella vino a la puerta en su bata de baño.

“Quiero que usted despierte,” él dijo.

“Estoy despierta,” ella dijo. “Vamos, entre.”

Él entró. El televisor estaba encendido. Se apagó.

“No,” él dijo. “Quiero decir, despierta de verdad.” Ella le miró sin entender, entonces él chasqueó sus dedos y gritó, “¡Despierta! ¡Los dominadores ordenan que usted despierte! “

“¿Estás con un tornillo menos, George?” Ella preguntó sospechosamente. “Seguro que estás actuando de forma divertida.” Él dio una palmada en la cara de ella. “¡Deja de eso!”, Ella exclamó, “¿Qué diablos estás queriendo hacer?”

“Nada”, dijo George, frustrado. “Yo sólo estaba bromeando.”

“¡Dar tapa en mi cara no fue sólo jugar!”, Ella gritó.

Hubo un golpe en la puerta.

George la abrió.

Era uno de los alienígenas.

“¿No puedes disminuir el ruido y discutir en silencio?”, Dijo.

Los ojos y la carne reptiliana se desvanecieron un poco y George vio la imagen oscilante de un hombre gordo de media edad de camisa. Era aún un hombre cuando George le cortó la garganta con el cuchillo de comer, pero era un alienígena antes de llegar al suelo. Él lo arrastró hasta el apartamento y pateó la puerta cerrada. “¿Qué estás ahí?”, Preguntó a Lil, apuntando a la cosa de serpiente de muchos ojos en el suelo.

“Señor … señor Coney,” murmuró, sus ojos abrumados de terror. “Usted … acabó de matarlo, como si no fuera nada.”

“No grite,” avisó George, acercándose a ella.

No voy, George. Yo juro que no voy. Sólo que, por favor, por el amor de Dios, baje ese cuchillo. “Ella retrocedió hasta que ella tenía sus omoplatos presionados a la pared.

George se dio cuenta de que eso era inútil.

“Te voy a atar,” dijo George. “Primero, cuéntame en qué habitación el señor Coney vivía.”

“La primera puerta a su izquierda como hacia las escaleras,” ella dijo. “Georgie … Georgie. No me torture. Si usted me va a matar, haga de modo honesto. Por favor, Georgie, por favor. “

Él la amarró con sábanas y la amordazó, entonces examinó el cuerpo del Fascinador. Había otro de los pequeños radios que hablaba una lengua extranjera, otro conjunto de utensilios de comer y nada más.

George fue a la siguiente puerta.

Cuando él golpeó la puerta, una de esas cosas-serpiente respondió, “¿Quién está ahí?”.

“Amigo del señor Coney. Quiero verlo, “dijo George.

“Él salió por un instante, pero él estará de vuelta.” La puerta abrió una ranura y cuatro ojos amarillos espiaron. “¿Quieres entrar y esperar?”

“Cierto,” dijo George, sin mirar a los ojos.

“¿Está usted solo ahí?”, Respondió conforme cerraba la puerta, de espaldas a George.

“¿Si por qué?”

Él le cortó la garganta por detrás, entonces examinó el apartamento.

Encontró huesos y cráneos humanos, una m de la mano de la comida.

Encontró tanques con enormes babosas gordas flotando en ellos.

“Los hijos,” él pensó, y mató a todos ellos.

Había armas también, de un tipo que él nunca había visto antes. Él descargó una por accidente, pero afortunadamente era silencioso. Parecía disparar pequeños dardos envenenados.

Él embolsó el arma, así como muchas de las cajas de dardos él que pudo y regresó a la casa de Lil. Cuando ella lo vio, se contorsionó en pavor desamparado.

“Relájate, dulce,” él dijo, abriendo la bolsa de ella. “Sólo quiero tomar prestado las llaves de su coche.”

Él tomó las llaves y salió escalera abajo a la calle.

Su carro todavía estaba estacionado en la misma área usual en la que siempre estacionaba. Él reconoció por el bisel en el para-lama derecho. Él entró, llamó y comenzó a conducir sin rumbo. Él dirigió por horas, pensando – desesperadamente buscando por alguna salida. Él llamó la radio del coche para ver si podía oír alguna canción, pero no había nada más que noticias y era todo sobre él, George Nada, el maníaco homicida. El locutor era uno de los dominadores, pero parecía un poco asustado. ¿Por qué debería estar? ¿Qué podría hacer un hombre?

George no estaba sorprendido cuando vio el bloqueo en la carretera, y apagó la radio en una calle lateral antes de llegar al bloqueo. Ningún paseo por el país para ti, joven Georgie, pensó para ti.

Ellos ya habían descubierto lo que había hecho allá atrás en la casa de Lil, entonces ellos probablemente estar en busca de su coche. Él lo estacionó en un callejón y tomó el metro. No había alienígenas en el metro, por alguna razón. Tal vez ellos fueran demasiado buenos para tal cosa, o tal vez era sólo porque era muy tarde de noche.

Cuando uno finalmente entró, George salió.

Él subió a la calle y entró en un bar. Uno de los Fascinadores estaba en la TV hablando y hablando nuevamente, “Somos sus amigos. Nosotros somos sus amigos. Nosotros somos sus amigos. “El lagarto estúpido parecía asustado. ¿Por qué? ¿Qué un hombre podría hacer contra todos ellos?

George pidió una cerveza, entonces, de repente, él dio por sí de que el Fascinador en la TV ya no parecía tener ningún poder sobre él. Él miró de nuevo a él y pensó, “Él tiene que creer que puede controlarme a hacer eso. La menor insinuación de miedo en esta parte y el poder de hipnotizar está perdido. “Ellos mostraron rápidamente la foto de George en la pantalla de la televisión y se refugió en la cabina telefónica. El Jefe de Policía se dirigió a su supervisión.

“¿Aló, Robinson?”, Preguntó.

“Es el.”

“Aquí es George Nada. Descubrí cómo despertar a la gente.

“¿Qué? George, espera. ¿Dónde estás? “Robinson sonaba casi histérico.

Él apagó, pagó y dejó el bar. Ellos probablemente rastrear su conexión.

Tomó otro metro y se dirigió al centro de la ciudad.

Era de madrugada cuando entró en el edificio que albergaba los mayores estudios de TV de la ciudad. Él consultó al director del edificio y luego subió al ascensor. La policía frente al estudio lo reconoció. “¡Oh, tú eres nada!”, Él arde.

George no deseaba dispararle con el arma de dardo venenoso, pero él tenía que disparar.

Él tuvo que matar a varios otros antes de que entrar en el estudio, incluyendo todos los ingenieros de turno. Había muchas sirenas de policía en el exterior, gritos agitados, y marcha de pasos en las escaleras. El alienígena estaba sentado delante de la cámara de televisión y diciendo, “Somos sus amigos. Somos sus amigos, “y no vio a George entrar. Cuando George le disparó con el arma de aguja, simplemente se detuvo en medio de la frase y se sentó allí, muerto. George llegó cerca de él y dijo, imitando al crochet alienígena, “Acordes. Despertar. ¡Vean cómo somos y nos matan! “

Era la voz de George que la ciudad oía aquella mañana, pero era la imagen del Fascinador, y la ciudad se despertó por la primera vez y la guerra se inició.

George no vivió para ver la victoria que finalmente llegó. Él murió de un ataque de corazón exactamente a las ocho horas.

¡¡Y ahí!! ¿Te gusta? Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Y deje su comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te veo en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/ encrypted-

Capa: cdn.vox-cdn.com/uploads/chorus_image/image/61640193/the_ringer_final_standard.0.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/518KbWFH79L.jpg

litreactor.com/columns/book-vs-comic-vs-film-eight-oclock-in-the-morning-vs-nada-vs-they-live

fiquelouco.blogspot.com/2007/12/uma-resenha-de-eles-vivem-ou-histria-do.html

bp1.blogger.com/_p-ade-mmrsg/R17pXDe1q1I/AAAAAAAAAFU/2MsKawS9ICM/s1600/theylive.jpg

wfdefenders.files.wordpress.com/2017/04/nada-comic-ray-nelson-bill-wray-page-1.jpg?w=237&h=360

images.gr-assets.com/authors/1363382977p5/38506.jpg

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRPlvwaAoqPY8sim88TyMNBc1o3s4wNpxxJixk7izHpGNfDStZ8

inst-2.cdn.shockers.de/hs_cdn/out/pictures//master/product/1/they_live_maske-sie_leben_maske-trick_or_treat_maske-john_carpenter_maske-front-21663-01.jpg

canseidomainstream.com.br/wp-content/uploads/2016/03/they-live-landscape_opt.jpg

media.giphy.com/media/q16O6MnjHYUAU/giphy.gif

nightflight.com/wp-content/uploads/RODDY-PIPER-THEY-LIVE-4.jpg

E seguimos com “Visão Futurística” volume II

09 sábado mar 2019

Posted by jotacortizo in Androides, apocalipse, best sellers, Big Brother, Clássicos, Efeitos especiais, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Inteligência Artificial, Júlio Verne, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, máquina do tempo, nonsense, Novos Mundos, Paradoxo do Tempo, prêmio hugo, Sem categoria, Viagem Fantástica, viagens espaciais, Visão de futuro

≈ 1 comentário

Tags

Ficção Científica, Futuro, Inovações, invenções, livros, sci fi, SciFi, Visão

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

phant 200 posts

Versão em português: E seguimos com “Visão Futurística” volume II.

Opa!! Demorou um pouco, mas o PHANTASTICUS vai com outro post que apresenta livros de ficção científica (ou seus autores) que nos trouxeram (e acertaram) em suas linhas diversas previsões futurísticas.   Vale ressaltar que, sou de um tempo em que boa parte da minha geração conviveu com romances que nos traziam uma visão de futuro. – De Verne a, sei lá, escolha George Orwell ou Aldous Huxley. Todos nos mostravam inovações que – muitas vezes – não tínhamos a mínima ideia que iriamos conhecer em pessoa.  Gosto de ressaltar que não me considero uma pessoa velha.  Sou da geração que nasceu um pouco antes do golpe em nosso país – assim, faltam alguns anos para chegar aos 60 de idade.  Gosto também de destacar que: O corpo pode até envelhecer, mas a mente tem de manter uma jovialidade, quase de adolescência.  A mente tem de manter um frescor para ver, ler e aceitar diversos prismas e inovações – sejam na escrita como tecnológicas.  Bem, hoje vamos falar de um autor (e seu livro) que em 1911, nos mostrou dispositivos que eram capazes de enxergar por ondas de rádio (o que hoje conhecemos por radares). No mesmo livro, o protagonista usa um dispositivo portátil chamado de “telephot” que permite que o mesmo se comunique por vídeo-chamada com outras pessoas, como fazemos hoje com Skype e outros tipos de mensageiros/aplicativos.

Sem mais enrolação.  Com vocês……

Ralph 1
Ralph 2
Ralph 3

“Ralph 124C 41+” e o escritor, nascido em Luxemburgo, Hugo Gernsback.

Antes de desenvolvermos o post, vale reforçar que o blog já trouxe Hugo de diversas formas.  Uma delas (a que mais aprecio) foi da paternidade, compartilhada com Julio Verne, da Ficção Científica (SciFi).  Se quiser relembrar, veja o caminho para o post feito no dia 21/04/2018.

//jotacortizo.wordpress.com/2018/04/21/a-paternidade-da-ficcao-cientifica-paternidade-compartilhada/

hugo-gernsback-sci-fi

Vamos lá.  Hugo era inventor e imigrou para os Estados Unidos no ano de 1905 (com cerca de 20 anos).  Trazia, na bagagem, algumas invenções para tentar comercializar, já que não conseguira convencer ninguém a compra-las em seu país.

ModernElectrics1912-02
ModernElectrics1912-03
ModernElectrics1912-04
ModernElectrics1912-10

A partir de 1908 publicou a revista “Modern Electrics” que em poucos anos evoluiu para a primeira revista do mundo exclusivamente dedicada à ficção científica, “Amazing Stories”, em 1926.

Amazing_stories_192802
amazing_stories_192807
amazing-stories-magazine-covers-enter-a-huge-archive-of-amazing-stories-the-worlds-first-science-ideas

É nesta revista que inventou nos anos 20 o termo “cientificção” antes de se decidir pelo definitivo: “ficção científica”.  Em 1929, depois de perder o controle de “Amazing Stories”, Gernsback fundou duas novas revistas de ficção científica, a “Science Wonder Stories” e a “Histórias de Maravilhas Aéreas”.

Wonder Stories 1
Wonder Stories 2
Wonder Stories 3

Um ano depois, devido a problemas financeiros decorrentes ao período de depressão financeira, as duas foram fundidas e daí surgiu a “Wonder Stories”, que Gernsback continuou a publicar até 1936, quando foi vendido para a Thrilling Publications e renomeado para Thrilling Wonder Stories.

Antes disto tudo, Hugo publicou em 1925 um livro que compilava doze partes veiculadas em sua na revista “Modern Electrics”. O livro: “Ralph 124C 41+”.

frank-r-paul-ralph-124c41-resurrection
writing5

No ano de 2660, a ciência transformou e conquistou o mundo, resgatando a humanidade de si mesma. Inovações espetaculares dos confins do espaço e das profundezas da terra estão disponíveis para atender a todas as necessidades, fornecendo antídotos para problemas individuais e males sociais. Os inventores são altamente valorizados e respeitados, e são zelosamente protegidos e generosamente tratados pelos governos mundiais. Esse apoio e aclamação, no entanto – como descobre o mais brilhante dos cientistas, Ralph 124C 41+ – não é sem seu preço.  Algumas previsões bem-sucedidas deste romance incluem televisão (e canal de surf), transmissão de controle remoto, videofone, serviço aéreo transcontinental, energia solar em uso prático, filmes sonoros, leite e outros alimentos sintéticos, tecido artificial, impressão de voz, gravadores e voo espacial. Ele também contém a primeira descrição precisa do radar, completa e com diagrama.

Entretanto, há muitos críticos.  Enquanto uns dizem: “certamente o pior romance de ficção científica já escrito”, outros falam: “O tratamento literário está em um nível muito baixo, mas Ralph 124C41 + é conhecido por suas projeções técnicas altamente imaginativas.”

Para muitos, o romance merece atenção por causa das maneiras como Gernsback misturou incansavelmente vários modelos genéricos – melodrama, o conto de viagem, Utopia, até toques de gótico e sátira – em um esforço para conseguir um veículo viável para uma história enfatizando fatos científicos e previsões.

writing9

Vejam algumas das invenções e dispositivos contidos no livro:

Fazendas de crescimento acelerado de plantas: Fazendas com enormes estufas usadas para alimentar a população da Terra. Nelas podem crescer cinco colheitas por ano, em oposição às colheitas normais de dois em 1911.

Aeroflyer: Um pequeno transporte voador que pode atingir velocidades de até 600 mph.

Appetizer: Uma grande sala de espera em restaurantes mais avançados cientificamente. A sala é inundada com gases que aumentam o apetite / fome antes de comer.

Máquinas de embalagem automáticas e elétricas

Electromobiles: Basicamente um carro elétrico que recebe energia através de um mastro coletor de geradores de cidade.

Helio-Dynamophores: Basicamente painéis solares. Para minimizar a interferência atmosférica, as Torres Meteoro são usadas.

Hipnotobioscópio: um dispositivo de aprendizagem durante o sono. As informações são gravadas em filme preto como uma linha branca ondulada que é transmitida para o dormente por meio de fios em uma faixa de cabeça com placas de metal.

Retificador de Linguagem: Um tradutor em tempo real embutido no Telephot (veja abaixo).

Meteoro-Towers :Torres meteoro são estações de controle meteorológico.

Phonolphabet Machine: Um gravador de voz que grava a fala graficamente usando uma linguagem phonolphabet. Pode-se ler a gravação ou reproduzi-la como uma gravação de áudio.

Telautograph: Um dispositivo para transferir manuscrito através de um Telephot (telefone com foto). Basicamente, um aparelho de fax, exceto as transferências de manuscrito, conforme a pessoa escreve.

Telephot: Este é basicamente um telefone com foto. Também inclui um tradutor universal, onde a tradução de idiomas pode ser feita usando um controle de discagem.

Tele-Theater: Isto é como uma televisão, mas com diferenças. É realmente uma série de telephots que quase se combinam para formar uma imagem grande. Eventos ao vivo, como uma ópera ou uma peça, podem ser vistos na casa de alguém com esse dispositivo. As comunicações podem ser feitas em ambas as direções enquanto o dispositivo está transmitindo. Não é mencionado se pode ser usado para mostrar entretenimento gravado anteriormente.

DEMAIS!!!!!! Isto tudo escrito entre 1911 e 1923. Vejam a imaginação (e a visão) do nosso querido Hugo.  Reforçando: O autor é tão importante para a literatura SciFi que em sua homenagem, os prêmios anuais apresentados na Convenção Mundial de Ficção Científica são denominados “Hugos” (Hugo Awards).

Prêmio-HUGO-2b-1
hugo06-small

Bem, terminamos. Gostou do post, mande suas sugestões.  Até o próximo.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española Y seguimos con “Visión Futurística” volumen II.

Oops!! Se tardó un poco, pero el PHANTASTICUS va con otro post que presenta libros de ciencia ficción (o sus autores) que nos trajeron (y acertaron) en sus líneas diversas previsiones futurísticas. Vale resaltar que, soy de un tiempo en que buena parte de mi generación convivió con romances que nos traían una visión de futuro. – De Verne a, sé, elige George Orwell o Aldous Huxley. Todos nos mostraban innovaciones que, muchas veces, no teníamos la mínima idea de que conocíamos en persona. Me gusta resaltar que no me considero una persona vieja. Soy de la generación que nació un poco antes del golpe en nuestro país – así, faltan algunos años para llegar a los 60 de edad. Me gusta también destacar que: El cuerpo puede incluso envejecer, pero la mente tiene que mantener una jovialidad, casi de adolescencia. La mente tiene que mantener una frescura para ver, leer y aceptar diversos prismas e innovaciones – sean en la escritura como tecnológicas. Bueno, hoy vamos a hablar de un autor (y su libro) que, en 1911, nos mostró dispositivos que eran capaces de ver por ondas de radio (lo que hoy conocemos por radares). En el mismo libro, el protagonista utiliza un dispositivo portátil llamado “telephot” que permite que el mismo se comunique por videollamada con otras personas, como lo hacemos hoy con Skype y otros tipos de mensajeros / aplicaciones.

Sin más enrollamiento. Con ustedes……

“Ralph 124C 41+” y el escritor, nacido en Luxemburgo, Hugo Gernsback.

Antes de desarrollar el post, vale reforzar que el blog ya trajo a Hugo de diversas formas. Una de ellas (la que más aprecio) fue de la paternidad, compartida con Julio Verne, de la Ficción Científica (SciFi). Si desea recordar, vea el camino para el post hecho el día 21/04/2018.

//jotacortizo.wordpress.com/2018/04/21/a-paternidade-da-ficcao-cientifica-paternidade-compartilhada/

Vamos allá. Hugo fue inventor e inmigró a Estados Unidos en el año 1905 (con cerca de 20 años). Traía, en el equipaje, algunas invenciones para intentar comercializar, ya que no había podido convencer a nadie a comprarlas en su país.

A partir de 1908 publicó la revista “Modern Electrics” que en pocos años evolucionó a la primera revista del mundo dedicada exclusivamente a la ficción científica, “Amazing Stories”, en 1926. Es en esta revista que inventó en los años 20 el término “ciencia” de decidir por el definitivo: “ciencia ficción”. En 1929, después de perder el control de “Amazing Stories”, Gernsback fundó dos nuevas revistas de ciencia ficción, la “Science Wonder Stories” y la “Historias de Maravillas Aéreas”. Un año después, debido a problemas financieros derivados del período de depresión financiera, las dos fueron fusionadas y de ahí surgió la “Wonder Stories”, que Gernsback continuó publicando hasta 1936, cuando fue vendido a Thrilling Publications y renombrado para Thrilling Wonder Stories.

Antes de todo esto, Hugo publicó en 1925 un libro que compilaba doce partes publicadas en su revista “Modern Electrics”. El libro: “Ralph 124C 41+”.

En el año 2660, la ciencia transformó y conquistó el mundo, rescatando a la humanidad de sí misma. Las innovaciones espectaculares de los confines del espacio y de las profundidades de la tierra están disponibles para atender a todas las necesidades, proporcionando antídotos para problemas individuales y males sociales. Los inventores son altamente valorados y respetados, y son celosamente protegidos y generosamente tratados por los gobiernos mundiales. Este apoyo y aclamación, sin embargo – como descubre el más brillante de los científicos, Ralph 124C 41+ – no es sin su precio. Algunas predicciones exitosas de este romance incluyen televisión (y canal de surf), transmisión de control remoto, videofonía, servicio aéreo transcontinental, energía solar en uso práctico, películas sonoras, leche y otros alimentos sintéticos, tejido artificial, impresión de voz, grabadoras y el vuelo espacial. También contiene la primera descripción precisa del radar, completa y con diagrama.

Sin embargo, hay muchos críticos. Mientras unos dicen: “ciertamente el peor romance de ciencia ficción ya escrito”, otros hablan: “El tratamiento literario está en un nivel muy bajo, pero Ralph 124C41 + es conocido por sus proyecciones técnicas altamente imaginativas.”

Para muchos, el romance merece atención debido a las maneras como Gernsback mezcló incansablemente varios modelos genéricos – melodrama, el cuento de viaje, Utopía, hasta toques de gótico y sátira – en un esfuerzo por conseguir un vehículo viable para una historia enfatizando hechos científicos y pronósticos.

Vean algunas de las invenciones y dispositivos contenidos en el libro:

Haciendas de crecimiento acelerado de plantas: Haciendas con enormes invernaderos usados ​​para alimentar a la población de la Tierra. En ellas pueden crecer cinco cosechas al año, en oposición a las cosechas normales de dos en 1911.

Aeroflyer: Un pequeño transporte volador que puede alcanzar velocidades de hasta 600 mph.

Appetizer: Una gran sala de espera en restaurantes más avanzados científicamente. La sala está inundada con gases que aumentan el apetito / hambre antes de comer.

Máquinas de embalaje automáticas y eléctricas

Electromobiles: Básicamente un coche eléctrico que recibe energía a través de un mástil colector de generadores de ciudad.

Helio-Dynamophores: Básicamente paneles solares. Para minimizar la interferencia atmosférica, se utilizan las Torres Meteoro.

Hipnotobioscopio: un dispositivo de aprendizaje durante el sueño. La información se graba en película negra como una línea blanca ondulada que se transmite al dorado a través de hilos en una banda de cabeza con placas de metal.

Rectificador de Lenguaje: Un traductor en tiempo real incrustado en el Telephot (ver abajo).

Meteoro-Towers: Torres meteoro son estaciones de control meteorológico.

Phonolphabet Machine: Una grabadora de voz que graba el habla gráficamente usando un lenguaje phonolphabet. Se puede leer la grabación o reproducirla como una grabación de audio.

Pantalla: Un dispositivo para transferir manuscrito a través de un Telephot (teléfono con foto). Básicamente, un aparato de fax, excepto las transferencias de manuscrito, según la persona escribe.

Telephot: Este es básicamente un teléfono con foto. También incluye un traductor universal, donde la traducción de idiomas se puede hacer usando un control de marcado.

Tele-teatro: Esto es como una televisión, pero con diferencias. Es realmente una serie de telephots que casi se combinan para formar una gran imagen. Los eventos en vivo, como una ópera o una pieza, se pueden ver en la casa de alguien con este dispositivo. Las comunicaciones se pueden realizar en ambas direcciones mientras el dispositivo está transmitiendo. No se menciona si se puede utilizar para mostrar el entretenimiento grabado anteriormente.

¡¡Muy bien!! Esto todo escrito entre 1911 y 1923. Vean la imaginación (y la visión) de nuestro querido Hugo. Reforzando: El autor es tan importante para la literatura SciFi que, en su homenaje, los premios anuales presentados en la Convención Mundial de Ficción Científica se denominan “Hugos” (Hugo Awards).

Bien, terminamos. Gustado el post, envíe sus sugerencias. Hasta el próximo.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

encrypted-

Capa: png.pngtree.com/back_origin_pic/04/25/23/3fdbc1bf4da9334f05c5b925c868efe8.jpg

wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0a/Amazing_stories_192802.jpg

en.wikipedia.org/wiki/Hugo_Gernsback

magazineart.org/main.php?g2_view=core.DownloadItem&g2_itemId=4115&g2_serialNumber=1

wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e1/ModernElectrics1912-02.jpg/220px-ModernElectrics1912-02.jpg

philsp.com/data/images/m/modern_electrics_191211.jpg

i.pinimg.com/236x/f9/de/95/f9de956cf08dac29eaba77a3441a5ebc–magazine-art-electric.jpg

lizannebertrand.com/wp-content/uploads/2018/10/amazing-stories-magazine-covers-enter-a-huge-archive-of-amazing-stories-the-worlds-first-science-ideas.jpg

philsp.com/data/images/a/amazing_stories_192807.jpg

i.pinimg.com/originals/0e/d0/06/0ed0063113459c03bad9708edfeec77b.jpg

i.pinimg.com/236x/54/28/f9/5428f9ae6a8daecbe10eba077d8b6a4b.jpg

parigibooks.com/pictures/medium/27442.jpg

statics.livrariacultura.net.br/products/capas_lg/081/42375081.jpg

statics.livrariacultura.net.br/products/capas_lg/059/1335059.jpg

statics.livrariacultura.net.br/products/capas_lg/925/29034925.jpg

i2.wp.com/imagens.formigaeletrica.com.br/2017/06/hugo-gernsback-sci-fi.jpg?resize=720%2C400

neil-clarke.com/wp-content/uploads/2013/09/hugo06-small.jpg

markbould.files.wordpress.com/2015/05/frank-r-paul-ralph-124c41-resurrection.jpg

markbould.files.wordpress.com/2015/05/writing5.jpg

academic.depauw.edu/aevans_web/HONR101-02/WebPages/Fall2008/KaraBischak/writing9.jpg

Quem e o que são os STORMTROOPERS?

16 sábado fev 2019

Posted by jotacortizo in Androides, best sellers, Cinema, Clássicos, Clones, Efeitos especiais, Exército de clones, Fantasia Épica, Ficção Científica, Fortalezas, futurologia, Grandes mestre da literatura, Guerra nas estrelas, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, Novos Mundos, Planetas, saga espacial, Símbolos, Sem categoria, Skywalker, Star Wars, Viagem Fantástica, viagens espaciais, Visão de futuro

≈ 1 comentário

Tags

Ação, Ficção Científica, Futuro, livros, sci fi, Star Wars, Stormtroopers, universo

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

phant 200 posts

Versão em português: Quem e o que são os STORMTROOPERS?

Olá meus queridos amigos.  Antes de começar o post de hoje, vou realizar um pequeno anseio.  Acompanho a LitFan por muito tempo e percebo o quanto – em alguns momentos – somos tidos como “sonhadores”, “avoados” e “lunáticos”.  Somos tidos como pessoas peculiares ou excêntricas.  Alguns são chamados de “nerds” e outros de “geeks”.  Bem, gostaria de dizer apenas uma coisa:

E daí!!!

Cada ser humano tem o livre arbítrio de buscar e tentar encontrar o caminho que lhe traz felicidade.  A LitFan proporciona isto para muitos.  Nestes 4 anos, aqui no blog, tenho a oportunidade de trocar impressões com algumas pessoas.  E isto é que vale. Isto preenche.  Isto nos torna mais …

HUMANOS

Seja um adolescente, um jovem ou que tenha um caminho percorrido a um pouco mais de tempo, suas opções têm de ser respeitadas.  Há um mundo…, espere! Temos muitos mundos dentro do nosso mundo.  Seguir o caminho que nos deixe feliz é nossa primazia.  Independente de ter 10, 20, 30, 40, 50 ou mais anos, sua mente tem de ser jovem e aberta.  A diversidade tem de ser aceita, EM TODO E QUALQUER MOMENTO.

Bem, chega de divagação.  Vamos ao post.

Hoje o PHANTASTICUS irá tratar sobre um tema que sempre povoou minha imaginação.  Apesar de ser uma história oriunda do cinema, gerou (e gera) muita literatura.  São livros e mais livros sobre a saga.

3589178_orig

E agora, direto da saga STAR WARS … nos encontramos com os stormtroopers.

Um mergulho profundo na evolução dos personagens mais icônicos – eles e Darth Vader são os símbolos mais facilmente reconhecíveis de Star Wars. Das versões sem nome e rosto do Star Wars original de 1977 ao Finn de John Boyega em “Star Wars: The Last Jedi”, há muito mais coisa sob o capacete do que até os mais fervorosos fãs podem esperar.

Nos primeiros rascunhos dos projetos-conceito de Star Wars e Ralph McQuarrie, os stormtroopers deviam usar sabre de luz e escudos de mão como armas comuns não limitadas ao Jedi ou Sith. George Lucas, ao compor informações básicas em 1977, afirmou que as mulheres existiam no Corpo de Stormtroopers.  Os primeiros stormtroopers eram os clonetroopers sobreviventes às Guerras Clônicas. Eles foram renomeados depois da Declaração de uma Nova Ordem de Palpatine, estes clones de Jango Fett foram imediatamente complementados por três novos lotes de Stormtroopers vindos da Orla Exterior após a batalha de Kamino.

A intenção original de George Lucas para o Império e seu exército é que eles eram os vilões. Eles não são tolerantes, eles são opressores. Todos os imperiais seriam homens brancos com um tipo bem característicos dos ingleses. Acho que, artisticamente, era uma tentativa de mostrar que eles eram muito imperialistas e intolerantes – talvez até, com uma forte inspiração nos soldados nazistas.

clone-trooper-stormtrooper

CLONETROOPERS: O BRAÇO ARMADO DA VELHA REPÚBLICA – A técnica de clonagem já era conhecida na Galáxia de Star Wars há muito tempo, e os habitantes do planeta Kamino se orgulhavam de ter excelência para realizá-la. Assim, clones idênticos a Jango Fett deram a Velha República um mega exército.  A técnica declonagem do povo de Kamino era tão apurada que conseguiam modificar o desenvolvimento metabólico dos clones, de forma que seu processo de crescimento fosse acelerado, e recebessem todas as habilidades do indivíduo que servira de matriz para a clonagem, tornando-se, assim, produtivos de forma muito mais rápida do que se fossem clonados com crescimento natural e precisassem desenvolver as habilidades desejadas individualmente.  Os clones recebiam alterações genéticas que os tornavam 100% obedientes a quem os encomendara, de forma que eram muito eficientes, não questionando as ordens recebidas e cumprindo-as fielmente, traço de grande valor para quem os comprava para usar em guerras. Diferentemente dos droides, porém, era mantida certa autonomia de comportamento, que os permitia tomar decisões próprias e rápidas quando necessário.

Jango Fett

Jango Fett

            Curiosidade: Jango Fett era um humano caçador de recompensas, amplamente considerado como o melhor da galáxia, nos anos que antecederam as Guerras Clônicas. Embora Fett usasse um conjunto de armadura Mandaloriana durante seu tempo como caçador de recompensas, o governo de Mandalore o considerava um renegado. Recrutado pelo Lorde Sith Darth Tyranus, Fett serviu como modelo genético das tropas clone do Grande Exército da República. Ao contrário de Fett, seus clones não tinham muito de sua independência, pois foram projetados para serem inteiramente leais à maligna República Galáctica. Fett tinha apenas um pedido para os Kaminoanos: a criação de Boba Fett, um clone inalterado que ele criaria como seu próprio “filho”. Fett foi assassinado mais tarde por Mace Windu durante a primeira batalha de Geonosis.  A morte de Fett incutiu um desejo de vingança em Boba, que inicialmente buscou uma vingança contra Windu antes de se concentrar em sua carreira como aspirante a caçador de recompensas. Com o tempo, Boba foi considerado como um dos mercenários mais mortais da história galáctica, como seu “pai” antes dele. Seu legado também foi preservado nos milhões de clones criados a partir de seu código genético. Compelido por sua programação para executar a Ordem 66 contra os Jedi, os clonetroopers revelaram-se como a arma secreta dos Sith, permitindo a Darth Sidious se proclamar Imperador do Império Galáctico. A progênie de Fett serviu como a primeira geração de stormtroopers; no entanto, as fileiras logo foram preenchidas não por clones, mas por recrutas e recrutas humanos.

adesivo-star-wars-velha-republica-notebook
adesivo-star-wars-republica-galactica-wars
adesivo-star-wars-nova-republica-ordem-jedi

A atuação dos CloneTroopers na guerra da República contra os separatistas foi muito importante, e a capacidade física das duplicatas, aliada ao comando de Cavaleiros Jedi, foi fundamental para o avanço republicano nos tempos conturbados mostrados nos Episódios II e III, tanto que o período foi denominado como Guerras Clônicas, um grande conflito que envolveria toda a galáxia e culminaria na ascensão de Palpatine ao poder.  Os clones, porém, haviam tido também a inserção de um chip em seu cérebro, pela República, ativado quando Palpatine se tornou Chanceler Supremo e promulgou a Ordem 66, que determinou o extermínio dos Jedi. Assim, os fiéis servidores dos Cavaleiros até aquele momento não tiveram como evitar se voltar contra eles, e muitos Jedi foram mortos por suas mãos.

Troopers

Suas armaduras podem ser separadas em duas fases:

Fase I: A armadura clone foi usada por muito tempo pelos soldados da República Galáctica como armadura padrão. Essa armadura era pesada, desconfortável e não muito aprovada entre os clones.  As armaduras não tinham muita distinção de patente em seus estágios iniciais. Por isso, implementaram o sistema de patentes através de cores na armadura, sendo Amarelo = Comandante; Vermelho = Capitão; Azul = Tenente e Verde = Sargento. Contudo, com o passar das Guerras Clônicas, alguns clones pintavam suas armaduras da forma que queriam, personalizando-a de acordo com unidades específicas como, por exemplo, representando seus batalhões.

Curiosidade:  As armaduras eram brancas, pois os Kaminoanos enxergavam apenas em ultravioleta.

Fase II: A armadura aprimorada, tendo sua resistência melhorada e lentes polarizadas. A Armadura Fase II foi introduzida em 21 ABY — o segundo ano de guerra —, sendo a base para a futura armadura Stormtrooper.  Foram implementados nessas armaduras novos filtradores de ar, sistema de oxigênio e botas magnéticas. Essas armaduras possibilitavam a pressurização, podendo lutar por mais tempo no vácuo.  Muitos clones personalizavam suas armaduras da forma que lhe agradavam, com pinturas das quais os caracterizavam/diferenciavam.

STORMTROOPERS: O BRAÇO ARMADO DO IMPÉRIO – Com o envelhecimento precoce dos CloneTroopers, foi necessário instituir uma nova força militar para defender os interesses de Palpatine, e isso foi alcançado pela construção de uma rede de academias de formação militar, que captavam jovens de toda a galáxia para o trabalho para o Império. Muitos CloneTroopers mais velhos se tornaram instrutores dos jovens soldados, servindo ao Imperador de uma última forma.

adesivo-star-wars-imperio-galactico-nova-republica

Death Trooper

Assim, durante os anos subsequentes à queda dos Jedi e da República, foi construído um aparato militar que retirava jovens humanoides de suas famílias (muitas vezes de forma violenta, outras vezes de forma mais tranquila) e os treinava para se tornarem soldados de Palpatine, responsáveis por trabalhar na submissão dos povos subjugados pelo imperador. De certa forma, funcionava como uma espécie de serviço militar obrigatório, e aqueles que se destacavam podiam ascender na hierarquia. Todo um corpo militar se constituiu, com hierarquização e elaboração de vários postos de comando. Havia toda uma linha de comando, que ascendia até o cargo de Moff, do qual Tarkin é apenas um dos representantes. Cargos específicos de comando de bases militares, grandes projetos militares ou mesmo de planetas inteiros de trabalho forçado também existiam, de forma que toda uma rede burocrática permitia o fiel cumprimento das ordens do Imperador.

kisspng-ottoman-empire-bashi-bazouk-fall-of-constantinople-artillery-5abab4ba4dd108.9139183015221854023187

Curiosidade: Uma possível inspiração seria a história da tropa de elite do exército otomano nos séculos XIX e XX. Os janízaros constituíram a elite do exército dos sultões otomanos. A força, criada pelo sultão Murade I, era constituída de crianças cristãs capturadas em batalha, levadas como escravas e convertidas ao Islã. Seu código de conduta era rigoroso e obrigava a obediência absoluta aos oficiais e outros pontos que denotavam obediência e servidão.  Os jovens eram educados na lei islâmica e na língua turca, ao mesmo tempo que aprendiam a manejar armas e instruídos em artes militares. Os jovens cresciam tendo o próprio sultão como uma figura paterna, por quem estariam dispostos a defender até a morte mesmo contra seu próprio povo de origem. A justificativa para a adoção de um corpo de soldados convertidos em vez de turcos nativos era que os turcos deviam lealdade ao seu povo e às suas famílias, e poderiam tornar-se rebeldes em caso de uma ação do sultão contra outros turcos. Já os jovens cristãos só deviam lealdade ao sultão, e lutariam contra qualquer inimigo por ele.  Observação:  Este comentário é uma opinião pessoal.

Troopers 2

Dentro das tropas, havia destacamentos especializados de Troopers (alguns existentes desde os exércitos de clones), que recebiam treinamento e denominações específicas conforme sua área de atuação: Snowtroopers (especializados em batalha em locais gelados), Sandtroopers (especializados em batalha em locais desérticos), Shocktroopers (usados como força policial e guarda costas de figuras importantes), Deathtroopers (aqueles de armadura escura que apareceram em Rogue One, com treinamento mais especializado), Shadowtroopers (também de armadura negra, se distinguiam pelo armamento pesado), Scouttrooper (com armadura mais leve, eram mais ágeis e apareceram no Retorno de Jedi, na superfície de Endor).  Existiam ainda os Magmatroopers (especializados no trabalho em locais vulcânicos), Seatrooper (especializados em trabalhos aquáticos), Spacetroopers (especializados no trabalho em ambientes com gravidade zero, cujo trabalho notável era a patrulha do lado de fora da Estrela da Morte), Heavy Stormtrooper (equipados com armamento muito pesado), Purge Trooper (possuindo grandes e pesadas armaduras e armamento de grosso calibre), Flametrooper (equipados com lança chamas, similares aos que apareceram em O Despertar da Força), Stormtrooper grenadier (equipados com lançadores de granadas), Snipertrooper (equipado com rifles de longo alcance)…

evolucao-troopers-1
evolucao-troopers-2

RESUMINDO: A diferença básica dos dois grupamentos militares envolve, portanto, sua constituição. No caso dos CloneTroopers, foi formado um corpo militar de clones idênticos a Jango Fett, com metabolismo acelerado, restrição de obediência e características físicas e habilidades idênticas ao seu modelo. Foram utilizados principalmente pela República na luta contra os separatistas, e serviram a Palpatine no extermínio dos Jedi e expansão inicial do Império.  Já os Stormtroopers, por outro lado, foram formados a partir de academias militares que captavam jovens humanoides de toda a galáxia para o serviço do Imperador, cada jovem tendo características físicas, habilidades e graus variáveis de obediência. Foram utilizados pelo Império durante todo o período de sua dominação, até a morte de Palpatine, na segunda Estrela da Morte. Posteriormente o grupamento teve mudanças com a ascensão de Snoke e a formação dos Cavaleiros de Ren, a Primeira Ordem e muito mais.  Fica para um próximo post.

Gostou? Te vejo no próximo post.  E mande suas sugestões.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: ¿Quién y cuáles son los STORMTROOPERS?

Hola mis queridos amigos. Antes de comenzar el post de hoy, voy a realizar un pequeño anhelo. Acompaño a LitFan por mucho tiempo y percibo cuánto-en algunos momentos – somos tenidos como “soñadores”, “avoados” y “lunáticos”. Somos tenidos como personas peculiares o excéntricas. Algunos se llaman “nerds” y otros de “geeks”. Bueno, me gustaría decir sólo una cosa:

¡Y DAÍ !!!

Cada ser humano tiene el libre albedrío de buscar e intentar encontrar el camino que le trae felicidad. LitFan proporciona esto para muchos. En estos 4 años, aquí en el blog, tengo la oportunidad de intercambiar impresiones con algunas personas. Y eso es lo que vale. Esto se relaciona. Esto nos hace más …

HUMANO

Sea un adolescente, un joven o que tenga un camino recorrido a un poco más de tiempo, sus opciones tienen que ser respetadas. Hay un mundo …, espere! Tenemos muchos mundos dentro de nuestro mundo. Seguir el camino que nos deja feliz es nuestra primacía. Independiente de tener 10, 20, 30, 40, 50 o más años, su mente tiene que ser joven y abierta. La diversidad tiene que ser aceptada, EN TODO Y CUALQUIER MOMENTO.

Bien, llega de divagación. Vamos al post.

Hoy el PHANTASTICUS tratar sobre un tema que siempre pobló mi imaginación. A pesar de ser una historia oriunda del cine, generó (y genera) mucha literatura. Son libros y más libros sobre la saga.

Y ahora, directo de la saga STAR WARS … nos encontramos con los STORMTROOPERS.

Una inmersión profunda en la evolución de los personajes más icónicos – ellos y Darth Vader son los símbolos más fácilmente reconocibles de Star Wars. De las versiones sin nombre y rostro de la Star Wars original de 1977 al Finn de John Boyega en “Star Wars: The Last Jedi”, hay mucho más bajo el casco de lo que hasta los más fervorosos pueden esperar.

En los primeros borradores de los proyectos-concepto de Star Wars y Ralph McQuarrie, los stormtroopers debían usar sable de luz y escudos de mano como armas comunes no limitadas al Jedi o Sith. George Lucas, al componer informaciones básicas en 1977, afirmó que las mujeres existían en el Cuerpo de Stormtroopers. Los primeros stormtroopers eran los clonetroopers sobrevivientes a las Guerras Clónicas. Ellos fueron renombrados después de la Declaración de una Nueva Orden de Palpatine, estos clones de Jango Fett fueron inmediatamente complementados por tres nuevos lotes de Stormtroopers venidos de la Orla Exterior después de la batalla de Kamino.

La intención original de George Lucas para el Imperio y su ejército es que ellos eran los villanos. Ellos no son tolerantes, ellos son opresores. Todos los imperios serían hombres blancos con un tipo bien característicos de los ingleses. Creo que, artísticamente, era un intento de mostrar que eran muy imperialistas e intolerantes-tal vez incluso con una fuerte inspiración en los soldados nazis.

CLONETROOPERS: La técnica de clonación ya era conocida en la Galaxia de Star Wars hace mucho tiempo, y los habitantes del planeta Kamino se enorgullecían de tener excelencia para realizarla. Así, clones idénticos a Jango Fett dieron la Antigua República un mega ejército. La técnica declinación del pueblo de Kamino era tan apurada que podían modificar el desarrollo metabólico de los clones, de forma que su proceso de crecimiento fuera acelerado, y recibieran todas las habilidades del individuo que sirvió de matriz para la clonación, productivos de forma mucho más rápida que si se clonan con crecimiento natural y necesitaban desarrollar las habilidades deseadas individualmente. Los clones recibían cambios genéticos que los hacían 100% obedientes a quien los había encargado, de forma que eran muy eficientes, no cuestionando las órdenes recibidas y cumpliéndolas fielmente, traza de gran valor para quien los compraba para usar en guerras. A diferencia de los droides, sin embargo, se mantenía cierta autonomía de comportamiento, que les permitía tomar decisiones propias y rápidas cuando era necesario.

Curiosidad: Jango Fett era un humano cazador de recompensas, ampliamente considerado como el mejor de la galaxia, en los años que precedieron a las Guerras Clónicas. Aunque Fett usaba un conjunto de armadura Mandaloriana durante su tiempo como cazador de recompensas, el gobierno de Mandalore lo consideraba un renegado. Reclutado por el señor Sith Darth Tyranus, Fett sirvió como modelo genético de las tropas clon del Gran Ejército de la República. A diferencia de Fett, sus clones no tenían mucho de su independencia, pues fueron proyectados para ser enteramente leales a la maligna República Galáctica. Fett tenía sólo un pedido para los Kaminoanos: la creación de Boba Fett, un clon inalterado que él creería como su propio “hijo”. Fett fue asesinado más tarde por Mace Windu durante la primera batalla de Geonosis.  La muerte de Fett incutió un deseo de venganza en Boba, que inicialmente buscó una venganza contra Windu antes de concentrarse en su carrera como aspirante a cazador de recompensas. Con el tiempo, Boba fue considerado como uno de los mercenarios más mortales de la historia galáctica, al sultán, y luchar contra cualquier enemigo por él. Nota: Este comentario es una opinión personal.

En las tropas, había destacamentos especializados de Troopers (algunos existentes desde los ejércitos de clones), que recibían entrenamiento y denominaciones específicas según su área de actuación: Snowtroopers (especializados en batalla en locales helados), Sandreros (especializados en batalla en lugares desérticos) , Shocktroopers (usados ​​como fuerza policial y guardia de figuras importantes), Deathtroopers (aquellos de armadura oscura que aparecieron en Rogue One, con entrenamiento más especializado), Shadowtroopers (también de armadura negra, se distinguían por el armamento pesado), Scouttrooper la armadura más ligera, eran más ágiles y aparecieron en el Retorno de Jedi, en la superficie de Endor). En el caso de los Magmatroopers (especializados en el trabajo en lugares volcánicos), Seatrooper (especializados en trabajos acuáticos), Spacetroopers (especializados en el trabajo en ambientes con gravedad cero, cuyo trabajo notable era la patrulla del lado de fuera de la Estrella de la Muerte), Heavy Stormtrooper (con armamento muy pesado), Purge Trooper (poseedor de grandes y pesadas armaduras de grueso calibre), Flametrooper (equipados con lanza llamas, similares a los que aparecieron en El Despertar de la Fuerza), Stormtrooper grenadier (equipados con lanzadores de granadas) , Snipertrooper (equipado con rifles de largo alcance) …

RESUMEN: La diferencia básica de los dos grupos militares involucra, por lo tanto, su constitución. En el caso de los CloneTroopers, se formó un cuerpo militar de clones idénticos a Jango Fett, con metabolismo acelerado, restricción de obediencia y características físicas y habilidades idénticas a su modelo. Fueron utilizados principalmente por la República en la lucha contra los separatistas, y sirvieron a Palpatine en el exterminio de los Jedi y expansión inicial del Imperio. Los Stormtroopers, por otro lado, fueron formados a partir de academias militares que captaban jóvenes humanoides de toda la galaxia para el servicio del Emperador, cada joven teniendo características físicas, habilidades y grados variables de obediencia. Fueron utilizados por el Imperio durante todo el período de su dominación, hasta la muerte de Palpatine, en la segunda Estrella de la Muerte. Posteriormente el grupaje tuvo cambios con la ascensión de Snoke y la formación de los Caballeros de Ren, la Primera Orden y mucho más. Se queda para un próximo post.

¿Te gusta? Te veo en el próximo post. Y mande sus sugerencias.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

encrypted-

Capa: wallpaperplay.com/walls/full/8/1/9/54212.jpg

vice.com/pt_br/article/3kpkx8/tudo-que-voce-sempre-quis-saber-sobre-os-stormtroopers

pt.wikipedia.org/wiki/Stormtrooper_(Star_Wars)

habbo-sw.weebly.com/uploads/9/7/2/0/9720581/3589178_orig.jpg

ataberna.net/filmes/a-diferenca-entre-stormtroopers-e-clone-troopers-em-star-wars/

i.pinimg.com/564x/57/62/36/5762363f71618a3b9b017536681e6a3b.jpg

failwars.blog.br/starwars/toda-evoluo-dos-storm-troopers-de-star-wars/

ataberna.net/wp-content/uploads/2016/12/clone-trooper-stormtrooper.jpg

img.elo7.com.br/product/zoom/F9DF49/adesivo-star-wars-velha-republica-notebook.jpg

img.elo7.com.br/product/zoom/F740DF/adesivo-star-wars-republica-galactica-wars.jpg

img.elo7.com.br/product/zoom/F7407A/adesivo-star-wars-nova-republica-ordem-jedi.jpg

img.elo7.com.br/product/original/F73FF9/adesivo-star-wars-imperio-galactico-nova-republica.jpg

vignette.wikia.nocookie.net/battle-droids/images/e/e1/Jango_OS_TPB.jpg

i.redd.it/izpmxlf06wq01.png

aa1a5178aef33568e9c4-a77ea51e8d8892c1eb8348eb6b3663f6.ssl.cf5.rackcdn.com/p/full/f4561a62-01c1-4dd1-be93-ac4c3c18f9f7.jpg

 

 

A LitFan da China muito bem representada

03 domingo fev 2019

Posted by jotacortizo in Androides, apocalipse, best sellers, Cinema, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Guerra, Guerra nas estrelas, Júlio Verne, Jornada nas estrelas, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Novos Mundos, Planetas, prêmio hugo, saga espacial, Sem categoria, star trek, Star Wars, viagens espaciais, Visão de futuro

≈ 1 comentário

Tags

China, espaço, Ficção Científica, Futuro, Guerra, livros, sci fi, Star Wars, universo

phant 200 posts

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A LitFan da China muito bem representada.

Olá, meus caríssimos amigos.  Hoje o blog vai falar um pouco sobre a um dos principais escritores chineses de LitFan.  O homem que está mobilizando um grande público (e muitas opiniões) e que terá a sua primeira adaptação para o cinema.  Quero apresenta-los: Liu Cixin.

liu-cixin

Cixin, nascido em junho de 1963 é um engenheiro e um dos principais autores de ficção científica do país que tem cerca de 1/5 da população do planeta (bem próximo dos dois bilhões de habitantes). Ele foi ganhou nove vezes o Prêmio Galaxy (o de maior prestígio literário de ficção científica da China) e vencedor do Prémio Hugo (foi o primeiro autor asiático a receber esta premiação) em 2015.

trilogia

Sua obra principal é “The Three-body Problem“(O problema dos três corpos) (三体) – primeiro volume de sua trilogia “Lembrança da Terra do Passado”, publicado – na China – em 2007 e traduzido para o inglês em 2014.  Nesta trilogia, Liu apresenta o povo chinês e contatos e guerras seculares contra uma civilização alienígena. Imagine civilizações espalhadas por toda a galáxia com um sistema de “lei da selva”, embora a distância entre civilizações evite encontros indesejados, gerando a crença de que todo estranho é um risco. Todas as civilizações escondem sua localização e atacam qualquer um que exponha sua posição.

Neste primeiro livro, um cientista chinês sofrendo de depressão envia uma mensagem para um planeta em um sistema estelar triplo durante a Revolução Cultural. Trinta anos depois, outro cientista descobre uma civilização no planeta, que sofre efeitos negativos por causa dos três sóis – Trissolaris.  A civilização despachou uma frota de navios para conquistar a terra, cuja chegada é esperada em quatro séculos.

200px-Leonhard_Euler_2

O_PROBLEMA_DOS_TRES_CORPOS_1474223375596455SK1474223375B

Quando você vê o título do primeiro livro, pensa logo em um romance policial.  Doce engano.  “O problema dos três corpos” foi sugerido pelo físico suíço Leonhard Euler (1707-1783), onde ele estuda como três corpos podem orbitar entre si, segundo suas forças gravitacionais (ou perto disso). Esse é o mote do livro e, embora não pareça muito óbvio desde o começo, vai exercer enorme importância ao longo da história.  Cixin caminha pelos classicismos da ficção científica, na melhor escola de Arthur C. Clarke, usando como gatilho uma decisão científica que colocará, cinquenta anos depois, o planeta Terra às portas de uma invasão alienígena por uma civilização à beira do colapso.

1

Sinopse do livro: China, final dos anos 1960. Enquanto o país inteiro está sendo devastado pela violência da Revolução Cultural, um pequeno grupo de astrofísicos, militares e engenheiros começa um projeto ultrassecreto envolvendo ondas sonoras e seres extraterrestres. Uma decisão tomada por um desses cientistas mudará para sempre o destino da humanidade e, cinquenta anos depois, uma civilização alienígena a beira do colapso planeja uma invasão. O problema dos três corpos é uma crônica da marcha humana em direção aos confins do universo. Um jogo envolvente em que a humanidade tem tudo a perder.

A trilogia tem sequência com “The Dark Forest” (A floresta escura) (黑暗森林) publicado em 2008 e “Death’s End” (O fim da morte) (死神永生) publicado em 2010.

919

Floresta Negra começa com o conhecimento da invasão se espalhando pelo mundo. Porque não chegará por gerações, a reação da humanidade é silenciada no início, com uma espécie de espírito capaz de emergir entre as disputas internacionais esperadas. Um plano para lançar navios de geração como forma de salvar alguns remanescentes da humanidade é descartado como antiético e um dreno arriscado de recursos. Todos vamos enfrentar isso juntos. Mas assim que o Conselho de Defesa Planetária for formado e o otimismo inicial do pânico acabar, a humanidade se empenhará em um longo e escuro caminho em direção ao que parece ser uma certa aniquilação. Os Trisolarus foram monitorando nossas comunicações e interferindo na capacidade dos físicos de realizar medições precisas. Sem experimentação, a ciência não avançará, garantindo que nunca fecharemos a lacuna tecnológica antes que a frota alienígena conquistadora chegue. As coisas parecem muito ruins – além de se preparar para uma guerra quente, os personagens também devem combater o desespero global.  E… Chega!! No more spoilers!!

wandering

Bem, vamos voltar a temas mais amenos.  Agora, o principal autor sci-fi chinês da atualidade teve um conto adaptado para o cinema e a obra promete ser uma das principais realizações cinematográficas do país nos últimos anos. “The Wandering Earth” (A Terra Nômade), baseado no conto homônimo, mostra o potencial criativo de Cixin, e como sua formação como engenheiro agregou valor a sua escrita.

abertura

A história é ambientada em um futuro distante, quando o sol começa a entrar em colapso e se tornar uma gigante vermelha. Sabemos hoje que o sol produz sua energia a partir da fusão nuclear de hidrogênio. Com o fim do estoque desse elemento químico dentro da estrela, o processo passa a acontecer nas camadas mais externas do astro e seu diâmetro aumenta, o que pode causar desequilíbrio nas órbitas dos planetas ao redor. Os planetas com menos sorte podem ser engolidos nessa brincadeira.

É desse material que nasce a história de “Wandering Earth” e a solução apontada por Cixin é um dos ápices da inventividade do escritor. Uma série de engrenagens imensas, instaladas para regularizar o movimento de rotação da terra que já vinha apresentando falhas, vai ser usada para fazer o planeta sair voando por aí até achar um lugar mais agradável no espaço.

O conto foi publicado no ano 2000 e sua adaptação chegas as telonas neste ano de 2019 de parte do planeta em 2019.

The Wandering Earth foi exibido no final do ano passado na Space City em Pequim e foi muito elogiado por astronautas, cientistas e engenheiros ligados ao Programa Espacial da China. Depois da exibição, o autor e produtor executivo do filme, Cixin foi reconhecido como Embaixador Cultural Espacial da China.

Sobre novas adaptações dos livros e contos de Cixin, existem rumores de que a Amazon estaria interessada em produzir uma série de TV inspirada na trilogia “Lembrança da Terra do Passado”, mas até agora ainda não tem nada confirmado.

capa

Liu Cixin, em diversas entrevistas, fala que a ficção ajuda as jovens gerações a ter uma visão de longo prazo sobre o futuro da humanidade. Disse ainda que “os jovens da China, influenciados pela ficção científica, veem além das suas vidas diárias e se preocupam mais com o caminho que a humanidade irá trilhar”.

Curiosidade: Quando ele era um estudante, o livro favorito de Liu Cixin era “Jornada ao Centro da Terra”, de Júlio Verne. Isso pode parecer uma introdução bastante normal à ficção científica, mas Liu a leu em circunstâncias excepcionais; isso aconteceu quando estavam no auge da Revolução Cultural, em sua China natal, e toda a literatura ocidental era estritamente proibida.

E para terminar, fechamos com uma frase, do autor escolhido, que nos impacta fortemente: “Fraqueza e ignorância não são barreiras para a sobrevivência, mas a arrogância é”.

Gostou? Te vejo no próximo post.

Ah! E mande suas sugestões.

Jota Cortizo

Versión española: La LitFan de China muy bien representada.

Hola, mis queridos amigos. Hoy el blog va a hablar un poco sobre uno de los principales escritores chinos de LitFan. El hombre que está movilizando un gran público (y muchas opiniones) y que tendrá su primera adaptación para el cine. Quiero presentarlos: Liu Cixin.

Cixin, nacido en junio de 1963, es un ingeniero y uno de los principales autores de ciencia ficción del país que tiene cerca de 1/5 de la población del planeta (muy cerca de los dos mil millones de habitantes). Él fue ganó nueve veces el Premio Galaxy (el de mayor prestigio literario de ciencia ficción de China) y ganador del Premio Hugo (fue el primer autor asiático en recibir esta premiación) en 2015.

Su obra principal es “The Three-body Problem” (el problema de los tres cuerpos) – primer volumen de su trilogía “Recuerdo de la Tierra del Pasado”, publicado – en China – en 2007 y traducido al inglés en 2014 En esta trilogía, Liu presenta al pueblo chino y contactos y guerras seculares contra una civilización alienígena. Imagine civilizaciones dispersas por toda la galaxia con un sistema de “ley de la selva”, aunque la distancia entre civilizaciones evite encuentros indeseados, generando la creencia de que todo extraño es un riesgo. Todas las civilizaciones ocultan su ubicación y atacan a cualquier persona que exponga su posición.

En este primer libro, un científico chino que sufre de depresión envía un mensaje a un planeta en un sistema estelar triple durante la Revolución Cultural. Treinta años después, otro científico descubre una civilización en el planeta, que sufre efectos negativos a causa de los tres soles – Trisolaris. La civilización envió una flota de barcos para conquistar la tierra, cuya llegada se espera en cuatro siglos.

Cuando usted ve el título del primer libro, piensa pronto en una novela policial. Dulce engaño. “El problema de los tres cuerpos” fue sugerido por el físico suizo Leonhard Euler (1707-1783), donde estudia cómo tres cuerpos pueden orbitar entre sí, según sus fuerzas gravitacionales (o cerca de eso). Este es el mote del libro y, aunque no parece muy obvio desde el principio, va a ejercer una enorme importancia a lo largo de la historia. Cixin camina por los clasicismos de la ficción científica, en la mejor escuela de Arthur C. Clarke, usando como gatillo una decisión científica que colocará, cincuenta años después, el planeta Tierra a las puertas de una invasión alienígena por una civilización al borde del colapso.

En el país entero está siendo devastado por la violencia de la Revolución Cultural, un pequeño grupo de astrofísicos, militares e ingenieros comienza un proyecto ultrasecreto envolviendo ondas sonoras y seres extraterrestres. Una decisión tomada por uno de estos científicos cambiará para siempre el destino de la humanidad y, cincuenta años después, una civilización alienígena al borde del colapso planea una invasión. El problema de los tres cuerpos es una crónica de la marcha humana hacia los confines del universo. Un juego envolvente en el que la humanidad tiene todo que perder.

La trilogía tiene secuencia con “El bosque oscuro” (黑暗 森林) publicado en 2008 y “Death’s End” (El fin de la muerte) (死神 永生) publicado en 2010.

La Selva Negra comienza con el conocimiento de la invasión que se extiende por el mundo. Porque no llegará por generaciones, la reacción de la humanidad se silencia al principio, con una especie de espíritu capaz de emerger entre las disputas internacionales esperadas. Un plan para lanzar barcos de generación como forma de salvar algunos remanentes de la humanidad es descartado como antiético y un drenaje arriesgado de recursos. Todos vamos a enfrentarlo juntos. Pero una vez que el Consejo de Defensa Planetaria se formó y el optimismo inicial del pánico terminará, la humanidad se empeñará en un largo y oscuro camino hacia lo que parece ser una cierta aniquilación. Los Trisolarus fueron monitoreando nuestras comunicaciones e interfiriendo en la capacidad de los físicos de realizar mediciones precisas. Sin experimentación, la ciencia no avanzará, asegurando que nunca cerraremos la brecha tecnológica antes de que la flota alienígena conquistadora llegue. Las cosas parecen muy malas – además de prepararse para una guerra caliente, los personajes también deben combatir la desesperación global. Y … ¡Llega! No más spoilers !!

Bueno, vamos a volver a temas más agradables. Ahora, el principal autor sci-fi chino de la actualidad ha tenido un cuento adaptado al cine y la obra promete ser una de las principales realizaciones cinematográficas del país en los últimos años. “The Wandering Earth”, basada en el cuento homónimo, muestra el potencial creativo de Cixin, y cómo su formación como ingeniero agregó valor a su escritura.

La historia está ambientada en un futuro lejano, cuando el sol empieza a colapsar y convertirse en un gigante rojo. Sabemos hoy que el sol produce su energía a partir de la fusión nuclear de hidrógeno. Con el fin de la acción de ese elemento químico dentro de la estrella, el proceso pasa a ocurrir en las capas más externas del astro y su diámetro aumenta, lo que puede causar desequilibrio en las órbitas de los planetas alrededor. Los planetas con menos suerte pueden ser tragados en esta broma.

Es de ese material que nace la historia de “Wandering Earth” y la solución apuntada por Cixin es uno de los ápices de la inventiva del escritor. Una serie de engranajes inmensos, instalados para regularizar el movimiento de rotación de la tierra que ya venía presentando fallas, va a ser usada para hacer el planeta salir volando por ahí hasta encontrar un lugar más agradable en el espacio.

El cuento fue publicado en el año 2000 y su adaptación llega a las pantallas de este año de 2019 de parte del planeta en 2019.

The Wandering Earth fue exhibido a finales del año pasado en Space City en Pekín y fue muy elogiado por astronautas, científicos e ingenieros vinculados al Programa Espacial de China. Después de la exhibición, el autor y productor ejecutivo de la película, Cixin fue reconocido como Embajador Cultural Espacial de China.

Sobre nuevas adaptaciones de los libros y cuentos de Cixin, hay rumores de que Amazon estaría interesada en producir una serie de TV inspirada en la trilogía “Recuerdo de la Tierra del Pasado”, pero hasta ahora aún no ha confirmado nada.

Liu Cixin, en varias entrevistas, dice que la ficción ayuda a las jóvenes generaciones a tener una visión a largo plazo sobre el futuro de la humanidad. “Los jóvenes de China, influenciados por la ciencia ficción, ven más allá de sus vidas diarias y se preocupan más por el camino que la humanidad va a recorrer”.

Curiosidad: Cuando él era un estudiante, el libro favorito de Liu Cixin era “Jornada al Centro de la Tierra”, de Julio Verne. Esto puede parecer una introducción bastante normal a la ciencia ficción, pero Liu la leyó en circunstancias excepcionales; esto sucedió cuando estaban en el auge de la Revolución Cultural, en su China natal, y toda la literatura occidental estaba estrictamente prohibida.

Y, para terminar, cerramos con una frase, del autor escogido, que nos impacta fuertemente: “Debilidad e ignorancia no son barreras para la supervivencia, pero la arrogancia es”.

¿Te gusta? Te veo en el próximo post.

¡Ah! Y mande sus sugerencias.

Hasta el próximo post.

¿Te gustó el post? Envíe sus sugerencias.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

encrypted-

Capa: brasil247.com/images/e/08/e08f88ac5a4a801bee0f64b0343bee449b3222be.jpg

pt.wikipedia.org/wiki/Liu_Cixin

nasa.gov/sites/default/files/images/670221main_PIA14739_full.jpg

gavetadebaguncas.com.br/problema-dos-tres-corpos-cixin-liu/

es.wikipedia.org/wiki/Liu_Cixin

scifi.blogfolha.uol.com.br/2019/01/31/principal-escritor-chines-de-ficcao-cientifica-chega-aos-cinemas-veja-trailer/

meiobit.com/wp-content/uploads/2019/01/20190128the_wandering_earth_poster2-680×952.jpg

youtu.be/c8LAwozrXPo

chinahoje.net/wp-content/uploads/2018/09/liu-cixin.jpg

t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQYR-laaHaHC-WrNuaeU7_SXyaKuzBwKAVVDLk5ZdwaGMKqv9X_

static01.nyt.com/images/2014/05/27/t-magazine/tc27liucixin-2/tc27liucixin-2-jumbo.jpg

5b0988e595225.cdn.sohucs.com/images/20181012/420206c0c89244eeb7d0bf06b98dd0d6.jpeg

5b0988e595225.cdn.sohucs.com/images/20181012/fee7c52927764013928f3cb5f3ce1c44.jpeg

sohu.com/a/259045364_539430

image5.sixthtone.com/image/5/11/919.jpg

i0.wp.com/imagens.formigaeletrica.com.br/2016/09/o-problema-dos-tres-corpos-trilogia.jpg

barnesandnoble.com/blog/sci-fi-fantasy/the-dark-forest-is-another-engrossing-blend-of-splashy-sf-and-serious-science/

upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/60/Leonhard_Euler_2.jpg/200px-Leonhard_Euler_2.jpg

← Posts mais Antigos

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014

Categorias

  • Aliens
  • Androides
  • Anjos
  • apocalipse
  • Assassinos
  • best sellers
  • Bestsellers
  • Big Brother
  • Caminhantes
  • Castelos
  • Celtas
  • cidades perdidas
  • Cinema
  • Clássicos
  • Clones
  • Conan
  • contos de fadas
  • Crise nos livros
  • D & D
  • Dan Brown
  • deuses
  • Dinossauros
  • distopia
  • Doppelgänger
  • Dragões
  • Drones
  • Duelos mágicos
  • Dune
  • Dupla personalidade
  • Edgar Allan Poe
  • Efeitos especiais
  • Escolas de Magia
  • Escravidão
  • Espionagem
  • Exército de clones
  • Fantasia Épica
  • Fantasia Heroica
  • Fantasia Histórica
  • Fantasia Medieval
  • Fantasmas
  • faroeste
  • Feiticeira
  • Feministas
  • Ficção Científica
  • Ficção Horror
  • fim da humanidade
  • Fortalezas
  • Futuro dos livros
  • futurologia
  • Game of Thrones
  • Gangues
  • george martin
  • Gigantes
  • Grandes mestre da literatura
  • Guerra
  • Guerra nas estrelas
  • Guerreiros
  • Gulliver
  • H. P. Lovecraft
  • Halloween
  • harry potter
  • HBO
  • Heráldica
  • Histórias infantis
  • Horcrux
  • horror
  • Idealismo transcendental
  • Inteligência Artificial
  • Irmãos Grimm
  • Júlio Verne
  • JK Rowling
  • Jornada nas estrelas
  • Ladrões
  • Lista de futuros alternativos na ficção
  • Literatura Fantástica
  • Livros de fantasia
  • magia
  • Matrix
  • máquina do tempo
  • medo
  • Mercado Editorial
  • Mestres do terror
  • mitologia
  • mitologia celta
  • mitologia nórdica
  • Mitologia oriental
  • Mochileiro da Galáxia
  • Monstros
  • Monteiro Lobato
  • Morte
  • Mulheres fortes
  • Mundos paralelos
  • Natal
  • neil gaiman
  • nonsense
  • Novos Mundos
  • Paradoxo do Tempo
  • Pesquisa de leitura no Brasil
  • Piratas
  • Planetas
  • Policial sobrenatural
  • prêmio hugo
  • prêmio nebula
  • Preconceito
  • Racismo
  • Reality Shows
  • Recuperação Judiacial
  • Reis e rainhas
  • Religião
  • Religiões antigas
  • saga espacial
  • Símbolos
  • Sem categoria
  • seres fantásticos
  • Skywalker
  • Soldados prisioneiros
  • star trek
  • Star Wars
  • Steampunk
  • stephen king
  • Templários
  • Terror
  • Tesouro
  • tolkien
  • Tradição oral das histórias
  • Unicórnio
  • Vampirismo
  • Vampiros
  • Viagem Fantástica
  • viagem no tempo
  • viagens espaciais
  • viagens no tempo
  • Vilões
  • Vingança
  • Violência
  • Visão de futuro

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Blog no WordPress.com.

Cancelar
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies