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O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: “EPIDEMIAS” na LitFan, volume I.
Algumas linhas nos contam da tentativa falha do governo de tentar abafar o surto. Mesmo com todas evidências e com a rapidez com que essa ameaça se espalha. Autoridades completamente despreparadas tentam passar a imagem de que a infecção está controlada e que a população não tem nada a temer. Rapidamente esse surto toma conta do mundo.
Bem, desculpe a entrada sem muitas delongas, mas o momento que vivemos é ríspido e amedrontador. Mas, estávamos falando do livro “World War Z: An Oral History of the Zombie War” (Guerra Mundial Z), apesar de “algumas” comparações com o nosso momento atual.
O texto de abertura faz parte de uma das muitas resenhas que li sobre o livro que escolhemos para o post. E se assemelha – e muito – a realidade de nosso mundo. É a Litfan que imita a vida ou o inverso? Bem, vamos seguir.
O livro, é uma história de terror aprofundada no tema “Apocalipse zumbi”, e foi escrita por Max Brooks e lançada em 2006. É uma continuação do livro lançado em 2003 “The Zombie Survival Guide” (Zumbis O guia de Sobrevivência). Porém, ao invés de trazer uma narrativa ou visão geral do assunto, “World War Z” é uma compilação de notas pessoais na forma de um conto em primeira pessoa. Brooks relata o papel de um agente da Comissão Pós-Guerra proveniente dos Estados Unidos que publica seu relatório uma década após a guerra da humanidade contra os zumbis. As Nações Unidas, no intuito de focar o documento oficial nos fatos da guerra e suas figuras mais importantes, decidiu deixar de fora histórias e relatos pessoais colhidos pelo narrador, conteúdo que compunha a maior parte de seu material. As entrevistas listam a guerra de 10 anos de duração sob os pontos de vista de diversas pessoas provenientes de várias nacionalidades distintas. Os relatos também descrevem as severas e radicais mudanças nos aspectos religioso, geopolítico e ambiental no mundo após a “Guerra Mundial Z”.
“World War Z” foi inspirado na história retratada na obra “The Good War”, livro sobre a Segunda Guerra Mundial, de autoria de Studs Terkel, bem como no diretor de filmes do gênero “apocalipse zumbi” George A. Romero. Brooks usou a Guerra Mundial Z para comentar questões sociais, como a inaptidão do governo e o isolacionismo americano, isto enquanto examina temas como o sobrevivencialismo e a incerteza humana. Críticos da área elogiaram a obra por reinventar o gênero “zumbi”.
A obra foi adaptada em 2013 em um filme homônimo dirigido por Marc Forster e estrelando Brad Pitt.
O livro é narrado em primeira pessoa por um locutor que não conhecemos. Em nenhum momento ele apresenta sua verdadeira identidade, sabemos muito pouco sobre ele. Fica a critério do leitor imaginar quem é e qual o seu papel nessa história, achei esse detalhe maravilhoso e instigante.
WWZ nos traz o encontro com sobreviventes 12 anos depois da grande Guerra dos Zumbis e reúne seus relatos para contar a história da chegada desse surto, seu impacto na mundo, sua destruição e seu fim. Um mundo praticamente destruído e com quase toda a população dizimada.
Nota: Não temos apenas uma história se desenrolando, mas um compilado de várias entrevistas, feitas pelo nosso narrador. E é entrevistando esses sobreviventes que ele transforma suas anotações em um livro. Sempre dando voz aqueles que estão compartilhando suas lembranças.
ALERTA: Ignore as eventuais coincidências.
É nesse cenário que ele encontra o médico Kwang Jingshu, na Federação Unida da China, que conta sobre como aconteceu o primeiro caso, na remota aldeia chamada “Nova Dachang”. O paciente zero, uma criança de aproximadamente 12 anos apresentou sintomas jamais vistos antes. E logo o pânico foi instaurado entre os moradores que não sabiam o que estava acontecendo. O corpo do menino apresentava mordidas humanas, febre alta e tremores violentos. Ninguém sabia explicar o que ou quem o mordeu.
Os zumbis presentes no “The Zombie Survival Guide” eram humanos mortos-vivos reanimados pelo vírus incurável, Solanum. Eram desprovidos de inteligência e movidos puramente pelo desejo de consumir carne humana viva. A única maneira de exterminá-los era destruindo seu cérebro, isso sendo de qualquer forma possível. Mesmo zumbis tendo grande força física (como humanos sob efeito de fortes narcóticos) e não sintam qualquer dor ou fadiga, eles são lentos e incapazes de planejarem ou cooperarem em seus ataques. Zumbis normalmente acusam sua presença através de seu gemidos.
WWZ nos traz pessoas desesperadas para escaparem e que em meio a essas investidas acabam esquecendo do seu lado humano. O que os separa dos inimigos é a sua consciência que acaba por ser deixada de lado na hora do desespero. Situações precárias para sobrevivência e o medo constante, esses elementos estão presentes a todo instante no livro. A mudança em uma sociedade pós-guerra. Patrões estão virando empregados. Uma inversão de papéis, pois a necessidade maior agora é reconstruir suas cidades e vidas.
E… Após o desespero e destruição, finalmente avistamos a esperança. Uma população unida para se reerguer.
Nota: A história parece sempre muito real. É quase como se ela fosse palpável e pudéssemos visualizar esses zumbis. Sentimos o desespero junto com os sobreviventes, sofremos com suas perdas e incertezas, buscamos a esperança em um final que apesar de não ser feliz, foi o mais próximo de felicidade que encontramos.
Brooks faz da leitura de “Guerra Mundial Z” algo único. A quantidade de detalhes na história é surpreendente. O autor não deixa passar nada. Não mostra a você apenas as batalhas (tão gigantescas que são dignas de uma Terceira Guerra Mundial) que o homem enfrenta ao lutar contra uma infestação zumbi em proporções mundiais. Vai muito além disso. O livro mostra impecavelmente o psicológico mundial diante da extinção: como o homem luta com unhas e dentes para sobreviver à extinção e como a humanidade tropeça em seu caminho para fora da lama, tentando se restabelecer como a espécie dominante do planeta.
Brooks pensou em tudo o que poderia acontecer durante um apocalipse zumbi. Desde como o exército responderia à ameaça de um interminável exército de mortos vivos, até como os cachorros (sim, ele pensou no papel dos cachorros) seriam essenciais para a raça humana. São mostradas com maestria as diversas formas que os governos dos países responderiam, quais seriam as táticas de batalha, como a sociedade se modificaria durante e após a Guerra. Embora seja difícil formar um elo emocional concreto com os diversos personagens – uma vez que você é apresentado a um personagem diferente a cada capítulo – isso acaba não afetando o incrível resultado. O personagem principal de Guerra Mundial Z é a raça humana: e, levando por este aspecto, você se identifica com o ser humano a cada página.
Maximillian Michael “Max” Brooks é um escritor americano, com 47 anos, que acaba se notabilizando por ser o autor destes dois significativos livros sobre zumbis. É filho do ator, diretor, escritor e produtor Mel Brooks (genial em minha opinião) com a também atriz Anne Bancroft.
Vamos concluir o post com uma frase do escritor do livro abordado neste post: “A maioria das pessoas não acredita que algo possa acontecer até que já tenha acontecido. Isso não é estupidez ou fraqueza, é apenas a natureza humana.”
E agora sim. Espero que tenham gostado do post. Vejo todos vocês no próximo.
Jota Cortizo
“É genial festejar o sucesso, mas é mais importante aprender com as lições do fracasso.”
Versión española: “EPIDEMIAS” en LitFan, volumen I.
Algunas líneas nos hablan del intento fallido del gobierno de tratar de sofocar el brote. Incluso con toda la evidencia y con qué rapidez se propaga esta amenaza. Las autoridades completamente no preparadas intentan transmitir la impresión de que la infección está bajo control y que la población no tiene nada que temer. Este brote se apodera rápidamente del mundo.
Bueno, disculpe la entrada sin mucho retraso, pero el momento en que vivimos es duro y aterrador. Pero, estábamos hablando sobre el libro “Guerra mundial Z: una historia oral de la guerra zombi” (Guerra mundial Z), a pesar de “algunas” comparaciones con nuestro momento actual.
El texto de apertura es parte de una de las muchas críticas que leí sobre el libro que elegimos para la publicación. Y se parece mucho a la realidad de nuestro mundo. ¿Es Litfan el que imita la vida o al revés? Bueno, sigamos adelante.
El libro, es una historia de terror en profundidad sobre el tema “Apocalipsis zombi”, y fue escrito por Max Brooks y lanzado en 2006. Es una continuación del libro lanzado en 2003 “La guía de supervivencia de zombis”. Sin embargo, en lugar de traer una narrativa o una visión general del tema, “World War Z” es una recopilación de notas personales en forma de una historia en primera persona. Brooks relata el papel de un agente de la comisión de posguerra de los Estados Unidos que publica su informe una década después de la guerra de la humanidad contra los zombis. Las Naciones Unidas, para enfocar el documento oficial en los hechos de la guerra y sus figuras más importantes, decidieron dejar de lado las historias personales y los informes recopilados por el narrador, contenido que comprendía la mayor parte de su material. Las entrevistas enumeran la guerra de 10 años desde el punto de vista de diferentes personas de diferentes nacionalidades. Los informes también describen los cambios severos y radicales en los aspectos religiosos, geopolíticos y ambientales del mundo después de la “Guerra Mundial Z”.
“World War Z” se inspiró en la historia retratada en la obra “The Good War”, un libro sobre la Segunda Guerra Mundial, escrito por Studs Terkel, así como en el director de películas del género “apocalipsis zombie” George A. Romero. Brooks utilizó la Guerra Mundial Z para comentar cuestiones sociales, como la ineptitud del gobierno y el aislacionismo estadounidense, mientras examinaba cuestiones como la supervivencia y la incertidumbre humana. Los críticos en el campo elogiaron el trabajo por reinventar el género “zombie”.
El trabajo fue adaptado en 2013 en una película homónima dirigida por Marc Forster y protagonizada por Brad Pitt.
El libro está narrado en primera persona por un locutor que no conocemos. En ningún momento presenta su verdadera identidad, sabemos muy poco sobre él. Depende del lector imaginar quién es y cuál es su papel en esta historia, este detalle me pareció maravilloso y estimulante.
WWZ nos trae el encuentro con los sobrevivientes 12 años después de la gran Guerra Zombie y reúne sus historias para contar la historia de la llegada de este brote, su impacto en el mundo, su destrucción y su final. Un mundo prácticamente destruido y con casi toda la población diezmada.
Nota: No solo tenemos una historia en desarrollo, sino una recopilación de varias entrevistas, realizadas por nuestro narrador. Y es al entrevistar a estos sobrevivientes que convierte sus notas en un libro. Siempre dando voz a quienes comparten sus recuerdos.
ADVERTENCIA: ignore cualquier coincidencia.
En este escenario, se encuentra con el doctor Kwang Jingshu, en la Federación Unida de China, quien le cuenta cómo sucedió el primer caso, en la remota aldea llamada “Nova Dachang”. El paciente cero, un niño de aproximadamente 12 años, tenía síntomas nunca antes vistos. Y pronto estalló el pánico entre los residentes que no sabían lo que estaba pasando. El cuerpo del niño tenía mordeduras humanas, fiebre alta y temblores violentos. Nadie sabía cómo explicar qué o quién lo mordió.
Los zombies en The Zombie Survival Guide eran humanos no muertos revividos por el incurable virus Solanum. Estaban desprovistos de inteligencia y se movían puramente por el deseo de consumir carne humana viva. La única forma de eliminarlos era destruyendo tu cerebro, si eso era posible de todos modos. Aunque los zombis tienen una gran fuerza física (como los humanos bajo narcóticos pesados) y no experimentan ningún dolor o fatiga, son lentos e incapaces de planificar o cooperar en sus ataques. Los zombis generalmente reconocen tu presencia a través de sus gemidos.
WWZ nos trae personas desesperadas por escapar y quienes en medio de estos ataques terminan olvidando su lado humano. Lo que los separa de los enemigos es su conciencia que termina siendo dejada de lado en la hora de la desesperación. Situaciones precarias para la supervivencia y el miedo constante, estos elementos están presentes en todo momento en el libro. El cambio en una sociedad de posguerra. Los jefes se están convirtiendo en empleados. Un cambio de roles, ya que la mayor necesidad ahora es reconstruir sus ciudades y vidas.
Y … Después de la desesperación y la destrucción, finalmente vimos la espera. niño Una población unida para crecer.
Nota: La historia siempre parece muy real. Es casi como si fuera palpable y pudiéramos ver a estos zombis. Sentimos desesperación con los sobrevivientes, sufrimos con sus pérdidas e incertidumbres, buscamos esperanza en un final que, a pesar de no ser feliz, fue lo más cercano a la felicidad que encontramos.
Brooks hace que la lectura “Guerra Mundial Z” sea única. La cantidad de detalles en la historia es asombrosa. El autor no pierde nada. No muestra solo las batallas (tan gigantescas que son dignas de una Tercera Guerra Mundial) a las que se enfrenta el hombre cuando lucha contra una infestación de zombis en proporciones mundiales. Va mucho más allá de eso. El libro muestra impecablemente el mundo psicológico frente a la extinción: cómo el hombre lucha con uñas y dientes para sobrevivir a la extinción y cómo la humanidad tropieza al salir del barro, tratando de restablecerse como la especie dominante en el planeta.
Brooks pensó en todo lo que podría pasar durante un apocalipsis zombie. Desde cómo respondería el ejército a la amenaza de un ejército interminable de muertos vivientes, hasta cómo los perros (sí, pensó en el papel de los perros) serían esenciales para la raza humana. Las diversas formas a las que los gobiernos de los países responderían, cuáles serían las tácticas de batalla, cómo cambiaría la sociedad durante y después de la guerra, se muestran con gran dominio. Aunque es difícil formar un vínculo emocional concreto con los diferentes personajes, una vez que te presentan a un personaje diferente en cada capítulo, no termina afectando el increíble resultado. El personaje principal de la Guerra Mundial Z es la raza humana: y, tomando este aspecto, te identificas con el ser humano en cada página.
Maximillian Michael “Max” Brooks es un escritor estadounidense de 47 años que termina destacando por ser el autor de estos dos importantes libros de zombis. Es hijo del actor, director, escritor y productor Mel Brooks (brillante en mi opinión) con también la actriz Anne Bancroft.
Concluiremos la publicación con una cita del escritor del libro cubierto en esta publicación: “La mayoría de la gente no cree que algo pueda pasar hasta que ya haya sucedido. Esto no es estupidez o debilidad, es solo la naturaleza humana “.
Y ahora sí. Espero que hayas disfrutado la publicación. Hasta la próxima.
Jota Cortizo
“Es genial celebrar el éxito, pero es más importante aprender de las lecciones del fracaso”.
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
Capa:4.bp.blogspot.com/_j-5I3lmxH0Y/TIjY_8rOJ0I/AAAAAAAACbc/2gg1fnsoUo8/s1600/World+War+Z+concept+art+por+Daniel+LuVisi.jpg
pt.wikipedia.org/wiki/World_War_Z:_An_Oral_History_of_the_Zombie_War
resenhandosonhos.com/guerra-mundial-z-max-brooks/
livrosemserie.com.br/2013/08/08/resenha-guerra-mundial-z-de-max-brooks/
pt.wikipedia.org/wiki/Max_Brooks
maxbrookszombieworld.com/
cdn.cnn.com/cnnnext/dam/assets/200316131426-max-brooks-exlarge-169.jpg
leitorcabuloso.com.br/wp-content/uploads/2013/06/guerra-mundial-z-max-brooks-horz.jpg
wikimedia.org/wikipedia/pt/0/0a/Word_WarZ.jpg
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