~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Foi dia de ler Tolkien, não!! Sempre será dia de ler Tolkien.
Olá, para meus caríssimxs amigxs!! No dia 25 de março (na última sexta-feira), foi dia de ler Tolkien!
Como alguns devem saber, se tornou uma tradição entre os fãs de J.R.R.Tolkien ler trechos ou capítulos de sua obra em comemoração no dia 25 de março. Essa iniciativa começou em 2003, pela sociedade Tolkien Inglesa (que passou a ser internacional), a famosa Tolkien Society, e segue firme ao longo de quase duas décadas.
E é fato! Devemos – e muito – cultivar a memória e a obra de John Ronald Reuel Tolkien, que foi um dos escritores mais importantes e influentes do século XX (e em minha opinião, XXI, XXII,.). Conhecido por ter escrito “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”, sua obra é bastante vasta e conta com mais de 50 títulos — sendo uma grande parte lançada após a sua morte – pelas mãos do seu principal entusiasta: Christopher John Reuel Tolkien. O terceiro filho de J. R. R. Tolkien, e o editor de muitos trabalhos postumamente publicados.
Nota: Foi Christopher quem desenhou o mapa original para “O Senhor dos Anéis” de seu pai.
Voltamos ao grande gênio. Tolkien, nascido na África do Sul, se mudou para a Inglaterra com a mãe e o irmão aos 3 anos de idade e sempre gostou de brincar inventando criaturas fantásticas. Durante a adolescência, ele já começou a se interessar por criar línguas também e, em pouco tempo, misturou tudo dando origem à Terra-média — o cenário das suas principais obras.
E assim, sem nem imaginar, Tolkien estava mudando o rumo da literatura fantástica para sempre. Hoje, quase 50 anos após sua morte, o universo que ele criou está mais vivo do que nunca, seja nas páginas dos seus livros, nas telonas, nas telinhas e, também, na influência sobre inúmeros autores.
Mas por que o dia 25 de março? Primeiro, não tem nada a ver com a rua de São Paulo, considerada como o maior centro comercial da América Latina, e um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade. Foi exatamente neste dia que ocorreu a derrota de Sauron, na guerra do anel. É fantástico! É neste momento que o Exército do Oeste é cercado nas Colinas da Lava. É neste momento que Frodo e Sam chegam às Sammath Naur e em um confronto épico Gollum agarra o Anel e cai nas Fendas da Perdição. Assim, ocorre a Queda de Barad-dûr e o desaparecimento de Sauron. O grande acontecimento da ficção migra para a vida real para eternizar J.R.R.Tolkien e toda sua obra. A criação dele, nos deixa – como legado – uma mitologia completa, mudou o mundo na forma de escrever sobre fantasia e, até os dias atuais, serve de guia para diversos autores, músicos, cineastas, pintores etc.
Através do sucesso literário de “O Senhor dos Anéis”, o mundo começou a admirar a literatura de fantasia e um novo estilo de literatura começou a se formar. Praticamente se tornou obrigatório entre os bons escritores de fantasia, a leitura de “O Senhor dos Anéis” e outras obras de Tolkien. Nisso, muitos reconhecem na figura de Tolkien como sendo o PAI DA FANTASIA MODERNA.
Frase para finalizar o post, extraída do romance tema de hoje:
“Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento e nem liberdade sem sacrifício. A vitória pertence àquele que acredita nela por mais tempo. Cada minuto que passa é uma nova chance para mudar tudo para sempre. Lembre-se que o mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de viver seus sonhos. Cada vez que vencemos um obstáculo, descobrimos que valeu a pena. Não há nada impossível, porque os sonhos de ontem são as esperanças de hoje e podem converter- se em realidade amanhã. Alcançar o sucesso na vida é a capacidade de enfrentar o fracasso sem perder o entusiasmo. Existe tempo para tudo, só basta acreditar que podemos ser capazes!”.
A frase destacada foi criada por Tolkien e utilizada em sua obra “O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei” (o terceiro volume da obra). O complemento, foi criado por alguém desconhecido (pelo menos não consegui identificar). Mas se encaixa perfeitamente na vida de qualquer ser humano.
Papo finalizado. Post encerrado. Gostou? Mande suas sugestões. Até a próxima aqui no “O PHANTASTICUS”.
Jota Cortizo
Versión española:Era el día de la lectura de Tolkien. Pero cada día es un día para leer a Tolkien..
¡¡Hola a mis queridos amigos!! ¡El 25 de marzo (último viernes) fue el día de lectura de Tolkien!
Como algunos sabrán, se ha convertido en una tradición entre los fans de J.R.R.Tolkien leer extractos o capítulos de su obra en celebración del 25 de marzo. Esta iniciativa comenzó en 2003, de la mano de la English Tolkien Society (que se hizo internacional), la famosa Tolkien Society, y ha continuado durante casi dos décadas.
¡Y es un hecho! Debemos -y mucho- cultivar la memoria y la obra de John Ronald Reuel Tolkien, quien fue uno de los escritores más importantes e influyentes del siglo XX (y en mi opinión, XXI, XXI,). Conocido por haber escrito “El Hobbit” y “El Señor de los Anillos”, su obra es bastante amplia y cuenta con más de 50 títulos -con gran parte estrenados tras su muerte- de la mano de su principal entusiasta: Christopher John Reuel Tolkien. El tercer hijo de J. R. R. Tolkien y editor de muchas obras publicadas póstumamente.
Nota: Fue Christopher quien dibujó el mapa original de “El Señor de los Anillos” de su padre.
Volvemos al gran genio. Tolkien, nacido en Sudáfrica, se mudó a Inglaterra con su madre y su hermano a la edad de 3 años y siempre ha disfrutado jugando a inventar criaturas fantásticas. Durante su adolescencia, ya comenzó a interesarse también por la creación de lenguajes y, en poco tiempo, mezcló todo dando lugar a la Tierra Media, escenario de sus principales obras.
Y así, sin siquiera darse cuenta, Tolkien estaba cambiando el curso de la literatura fantástica para siempre. Hoy, casi 50 años después de su muerte, el universo que creó está más vivo que nunca, ya sea en las páginas de sus libros, en la pantalla grande, en la pantalla chica, y también en la influencia de innumerables autores.
¿Pero por qué el 25 de marzo? Primero, no tiene nada que ver con la calle de São Paulo, considerado el centro comercial más grande de América Latina, y uno de los centros comerciales minoristas y mayoristas más concurridos de la ciudad. Fue en este mismo día que tuvo lugar la derrota de Sauron en la Guerra del Anillo. ¡Es fantastico! Es en este momento que el Ejército del Oeste está rodeado en Lava Hills. Es en este momento que Frodo y Sam llegan a Sammath Naur y en un enfrentamiento épico Gollum agarra el Anillo y cae en las Grietas de la Perdición. Así, ocurre la Caída de Barad-dûr y la desaparición de Sauron. El gran acontecimiento de la ficción migra a la vida real para inmortalizar a J.R.R.Tolkien y toda su obra. Su creación nos deja -como legado- una mitología completa, cambió el mundo en la forma de escribir sobre la fantasía y, hasta el día de hoy, sirve de guía a varios autores, músicos, cineastas, pintores, etc.
A través del éxito literario de “El Señor de los Anillos”, el mundo comenzó a admirar la literatura fantástica y comenzó a formarse un nuevo estilo de literatura. Prácticamente se hizo obligatorio entre los buenos escritores de fantasía leer “El Señor de los Anillos” y otras obras de Tolkien. En esto, muchos reconocen la figura de Tolkien como el PADRE DE LA FANTASÍA MODERNA.
Frase para terminar el post, extraída de la novela temática de hoy:
“No hay triunfo sin pérdida, no hay victoria sin sufrimiento, y no hay libertad sin sacrificio. La victoria pertenece al que cree en ella por más tiempo. Cada minuto que pasa es una nueva oportunidad de cambiarlo todo para siempre. Recuerda que el mundo está en manos de aquellos que tienen el coraje de vivir sus sueños. Cada vez que superamos un obstáculo, encontramos que valió la pena. Nada es imposible, porque los sueños de ayer son las esperanzas de hoy y pueden convertirse en la realidad de mañana. Alcanzar el éxito en la vida es la capacidad de afrontar el fracaso sin perder el entusiasmo. Hay tiempo para todo, ¡solo crea que podemos hacerlo!”.
La frase resaltada fue creada por Tolkien y utilizada en su obra “El Señor de los Anillos – El Retorno del Rey” (el tercer volumen de la obra). El complemento, fue creado por alguien desconocido (al menos no pude identificar). Pero encaja perfectamente en la vida de cualquier ser humano.
Charla finalizada. Publicación cerrada. ¿Te gustó? Envíe sus sugerencias. Hasta la próxima aquí en “THE PHANTASTICUS”.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: E a roda continua a tecer seus fios.
Olá, para meus caríssimxs amigxs!! Demorei bastante para voltar a postar. Esse tempo todo (já se vão mais de dois meses do meu último post) e vai ficando um sentimento estranho. Uma ausência. Mesmo muito agitada, a vida fica diferente sem poder teclar por aqui pelo “O PHANTASTICUS”. Afinal, são mais de sete anos de blog e… Então, deu saudades e voltei!
Hoje, trago um tema o qual já fiz algumas postagens diretas e indiretas. A série de livros do americano Robert Jordan – The Wheel of Time (A Roda do Tempo).
Se quiser relembrar o post “Um mundo de Luz e Sombra onde o Bem e o Mal travam uma batalha eterna”, basta usar o link abaixo:
Nota: Não posso negar que a minha predisposição para postar este tema veio atrelada, a série exibida recentemente homônima na Amazon Prime. Vale ressaltar o excelente desempenho de Rosamund Pike como Moiraine Damodred e Zoë Robins como Nynaeve al’Meara.
Curta o teaser da série com o vídeo abaixo:
Mas… Por que a Roda? Misteriosa, complexa, literalmente fantástica. A complexidade da história escrita por Jordan está na mitologia criada que compõe esse cenário fantástico. E…
Parte-se do princípio de que o Criador deu origem ao universo e criou a Roda do Tempo para regê-lo – o primeiro fio? A Roda tece o destino de todas as pessoas seguindo determinados padrões em cada Era até que um dia tudo recomeça. Em todo ciclo uma catástrofe conhecida como a Ruptura do Mundo é um ponto fixo causado por um homem conhecido como o Dragão. Todo esse mundo foi construído com base em filosofias, conceitos e religiões como o budismo, a metafísica e até mesmo o cristianismo ao apresentar as ideias de equilíbrio, destino e duas forças opostas.
A Roda tem algumas similaridades com “Lord of the Rings” de Tolkien. O ritmo dos primeiros capítulos é lento, pela construção dos personagens, mas depois… fica alucinante. As duas obras trazem um mundo cheio de fantasia, personagens complexos, paisagens estonteantes e batalhas épicas. Mas uma das grandes diferenças das duas obras é o que “The Wheel of Time” traz um universo tão único, onde as mulheres assumem não só o protagonismo, como também os poderes mágicos. Há que se fazer algumas ressalvas, por conta da peculiaridade do perfil masculino da obra de Tolkien e do perfil feminino da obra de Jordan – “Lord of the Rings” escrita em 1929 enquanto “The Wheel of Time” começou a ser escrita em 1984. Nas cinco décadas e meia que separam as duas obras, as mulheres conquistaram – com muita justiça – um grande espaço. Isso se percebe claramente quando se comparam as linhas dos dois escritores.
A Roda do Tempo é notável por sua extensão, mundo imaginário detalhado e sistema mágico, e um grande elenco de personagens. Do oitavo ao décimo quarto livro, cada volume um alcançou o primeiro lugar na lista dos mais vendidos do New York Times. Após sua conclusão, a série foi nomeada para o Prêmio Hugo. Em 2021, a série vendeu mais de 90 milhões de cópias em todo o mundo, tornando-se uma das séries de fantasia épica mais vendidas desde O Senhor dos Anéis.
A série de livros elevou Jordan a uma das grandes estrelas da Literatura Fantástica.
Robert Jordan é o pseudônimo de James Oliver Rigney Jr que nasceu em Charleston – na Carolina do Sul, em outubro de 1948 e veio a falecer em setembro de 2007 (com apenas 59 anos). E uma obra sensacional ficaria inacabada. Jordan “parou” no 11º volume (Knife of Dreams). Mas… Ainda havia muito material para fechar as obras. E assim, a roda seguia tecendo seus fios e a viúva de Jordan, Harriet McDougal, e o editor Tom Doherty se encarregaram de escolher Brandon Sanderson para continuar o trabalho. Sanderson se notabilizou pela trilogia Mistborn Publicada entre 2006 e 2008.
Fazendo uso das extensas notas de Jordan, Sanderson completou os três últimos romances da série: “The Gathering Storm” publicado em 2009, “Towers of Midnight” publicado em 2010 e “A Memory of Light” publicado em 2013.
A Roda do Tempo é venerada por uma gigantesca base de fãs, é por isso que em 2007 surgiu uma convenção anual chamada JordanCon, que acontece nos Estados Unidos e recebe centenas de participantes de todo o mundo, inclusive do Brasil.
A roda do tempo tece (e sempre tecerá) o padrão de uma era (quem sabe a nossa) usando a vida das pessoas como fio.
E para concluir o post, fecho com a sinopse do livro 1 “The Eye of the World” (O Olho do Mundo): Um dia houve uma guerra tão definitiva que rompeu o mundo, e no girar da Roda do Tempo o que ficou na memória dos homens virou esteio das lendas. Como a que diz que, quando as forças tenebrosas se reerguerem, o poder de combatê-las renascerá em um único homem, o Dragão, que trará de volta a guerra e, de novo, tudo se fragmentará. Nesse cenário em que trevas e redenção são igualmente temidas, vive Rand al’Thor, um jovem de uma vila pacata na região dos Dois Rios. É a época dos festejos de final de inverno — o mais rigoroso das últimas décadas —, e mesmo na agitação que antecipa o festival, chama a atenção a chegada de uma misteriosa forasteira. Quando a vila é invadida por Trollocs, bestas que para a maioria dos homens pertenciam apenas ao universo das lendas, a mulher não só ajuda Rand a escapar, como o apresenta àquela que será a maior de todas as jornadas: ela é uma Aes Sedai, artífice do poder que move a Roda do Tempo, e acredita que Rand seja o profético Dragão Renascido. Aquele que poderá salvar ou destruir o mundo.
Frase para finalizar o post, extraída do romance tema de hoje:
“O poder que há dentro de você não é sua maior força. Sua mente e como você a utiliza serão muito mais importantes nas batalhas que virão”.
Papo finalizado. Post encerrado. Gostou? Mande suas sugestões. Até a próxima aqui no “O PHANTASTICUS”.
Jota Cortizo
Versión española:Y la rueda sigue tejiendo sus hilos.
¡¡Hola a mis queridos amigos!! Me tomó un tiempo volver a publicar. Todo este tiempo (han pasado más de dos meses desde mi última publicación) y se está volviendo una sensación extraña. Una ausencia. Incluso muy ocupada, la vida es diferente sin poder escribir aquí “O PHANTASTICUS”. Después de todo, han sido más de siete años de blogs y… ¡Así que los extrañé y estoy de vuelta!
Hoy les traigo un tema que ya he hecho algunos post directos e indirectos. La serie de libros del estadounidense Robert Jordan – La rueda del tiempo.
Si quieres recordar el post “Un mundo de luces y sombras donde el bien y el mal libran una eterna batalla”, solo usa el siguiente enlace:
Nota: No puedo negar que mi predisposición a publicar este tema vino ligada a la serie del mismo nombre recientemente emitida en Amazon Prime. Cabe destacar la excelente actuación de Rosamund Pike como Moraine Damodred y Zoë Robins como Nynaeve al’Meara.
Disfruta del teaser de la serie con el siguiente video:
Pero… ¿Por qué la rueda? Misteriosa, compleja, literalmente fantástica. La complejidad de la historia escrita por Jordan radica en la mitología creada que conforma este fantástico escenario. Y…
¿Se supone que el Creador dio origen al universo y creó la Rueda del Tiempo para gobernarlo, el primer hilo? La Rueda teje el destino de todas las personas siguiendo ciertos patrones en cada Era hasta que un día todo vuelve a empezar. En cada ciclo, una catástrofe conocida como la Ruptura del Mundo es un punto fijo causado por un hombre conocido como el Dragón. Todo este mundo se construyó sobre filosofías, conceptos y religiones como el budismo, la metafísica e incluso el cristianismo al presentar las ideas de equilibrio, destino y dos fuerzas opuestas.
La rueda tiene algunas similitudes con “El señor de los anillos” de Tolkien. El ritmo de los primeros capítulos es lento, debido a la construcción de los personajes, pero luego… se vuelve alucinante. Las dos obras traen un mundo lleno de fantasía, personajes complejos, paisajes impresionantes y batallas épicas. Pero una de las grandes diferencias entre las dos obras es que “La Rueda del Tiempo” trae un universo tan único, donde las mujeres no solo asumen el rol, sino también los poderes mágicos. Es necesario hacer algunas reservas, debido a la peculiaridad del perfil masculino de la obra de Tolkien y el perfil femenino de la obra de Jordan -“El señor de los anillos” escrita en 1929 mientras que “La rueda del tiempo” comenzó a escribirse en 1984. En las cinco décadas y media que separan las dos obras, la mujer ha conquistado –con razón– un amplio espacio. Esto se ve claramente al comparar las líneas de los dos escritores.
La Rueda del Tiempo se destaca por su extensión, mundo imaginario detallado y sistema mágico, y un gran elenco de personajes. Desde el octavo hasta el decimocuarto libro, cada volumen uno alcanzó el número uno en la lista de libros más vendidos del New York Times. Una vez finalizada, la serie fue nominada a un premio Hugo. A partir de 2021, la serie ha vendido más de 90 millones de copias en todo el mundo, lo que la convierte en una de las series de fantasía épica más vendidas desde El Señor de los Anillos.
La serie de libros elevó a Jordan a una de las grandes estrellas de la literatura fantástica.
Robert Jordan es el seudónimo de James Oliver Rigney Jr. Nació en Charleston, Carolina del Sur, en octubre de 1948 y murió en septiembre de 2007 (solo 59 años). Y una obra sensacional quedaría inacabada. Jordan “se detuvo” en el volumen 11 (Knife of Dreams). Pero… Aún quedaba mucho material para completar las obras. Y así, la rueda continuó tejiendo sus hilos, y la viuda de Jordan, Harriet McDougal, y el editor Tom Doherty se encargaron de elegir a Brandon Sanderson para continuar con el trabajo. Sanderson se hizo famoso por la trilogía Mistborn, publicada entre 2006 y 2008.
Haciendo uso de las extensas notas de Jordan, Sanderson completó las últimas tres novelas de la serie: “The Gathering Storm” publicada en 2009, “Towers of Midnight” publicada en 2010 y “A Memory of Light” publicada en 2013.
La Rueda del Tiempo es adorada por una gran base de fanáticos, por lo que en 2007 se creó una convención anual llamada JordanCon, que se realiza en Estados Unidos y recibe a cientos de participantes de todo el mundo, incluido Brasil.
La rueda del tiempo teje (y tejerá siempre) el patrón de una época (quizás la nuestra) utilizando como hilo conductor la vida de las personas.
Y para concluir el post, cierro con la sinopsis del libro 1 “El Ojo del Mundo”: Un día hubo una guerra tan definitiva que partió al mundo, y en el giro de la Rueda del Tiempo lo que quedó en la memoria de los hombres se convirtió en el pilar de las leyendas. Como el que dice que cuando las fuerzas oscuras se levanten, el poder para combatirlas renacerá en un solo hombre, el Dragón, quien traerá de vuelta la guerra y, una vez más, todo se derrumbará. En este escenario donde la oscuridad y la redención son temidas por igual, vive Rand al’Thor, un j proviene de un pueblo tranquilo en la región de Dois Rios. Es el momento del fin de las festividades de invierno —las más rigurosas en décadas— y aún en el ajetreo que anticipa la festividad, llama la atención la llegada de un misterioso extranjero. Cuando el pueblo es invadido por trollocs, bestias que para la mayoría de los hombres pertenecen solo al universo de las leyendas, la mujer no solo ayuda a Rand a escapar, sino que lo introduce en el que será el mayor viaje de todos: ella es una Aes Sedai, artífice del poder que mueve la Rueda del Tiempo, y cree que Rand es el profético Dragón Renacido. El que puede salvar o destruir el mundo.
Frase para terminar el post, extraída de la novela temática de hoy:
“El poder dentro de ti no es tu mayor fortaleza. Tu mente y cómo la uses será mucho más importante en las batallas por venir”.
Charla finalizada. Publicación cerrada. ¿Gustó? Envíe sus sugerencias. Hasta la próxima aquí en “O PHANTASTICUS”.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Mais gênios da LitFan ao longo dos séculos, post II.
Olá, para todxs meus amigxs! Bem pertinho do sexto aniversário do blog, o PHANTASTICUS continua a homenagear algumas das principais mentes das últimas décadas (e séculos). Importante sempre ressaltar as características da literatura fantástica: A LitFan traz elementos que contrariam a noção de realidade, mas por vezes a vida imita a fantasia – ou se inspira. No post de hoje, trazemos duas feras da LitFan.
Vamos começar com o britânico Herbert George Wells, mais conhecido como H. G. Wells.
Wells é frequentemente referido como o “pai da ficção científica” ao lado de Júlio Verne. Ele escreveu em muitos gêneros e, como muitos outros grandes autores, foi um crítico social e escreveu sobre política. Futurista renomado e “visionário”, Wells previu o advento de aeronaves, tanques, viagens espaciais, armas nucleares, televisão por satélite e algo parecido com a World Wide Web (nossa tão conhecida “internet’).
Desde muito cedo na sua carreira, Wells sentiu que devia haver uma maneira melhor de organizar a sociedade, e escreveu alguns romances utópicos. Começavam em geral com o mundo a caminhar inexoravelmente em direção de uma catástrofe, até que as pessoas se apercebiam da existência de uma maneira melhor para viver: ou através dos gases misteriosos de um cometa, que fariam com que as pessoas começassem subitamente a comportar-se racionalmente “In the Days of the Comet” (Os Dias do Cometa) (1906), ou pela tomada do poder por um conselho mundial de cientistas, como em “The Shape of Things to Come” (A forma das Coisas por vir ) (1933) – livro que o próprio Wells adaptou mais tarde para o filme de Alexander Korda – “Things to Come” (1936). Neste livro, Wells descrevia os eventos no período de 1933 até o ano de 2106, com demasiada exatidão, inclusive a guerra que estava a chegar, com cidades a serem destruídas por bombardeamentos aéreos.
Nota: A ficção científica contida em “Things To Come” previu várias inovações tecnológicas que eram impossíveis de serem construídas em 1936.
Helicóptero: as cenas finais mostram pela primeira vez o uso do helicóptero para transporte civil, embora ainda estivesse em estudos na época.
TV HD: há uma cena na qual um avô liga um aparelho de TV HD de tela plana e assiste com sua netinha um documentário sobre a era anterior a Everytown.
Tela de LCD: há um aparelho de comunicação na mesa de Oswald que é filmado por trás, mostrando ser de tela plana do tipo LCD. Noutra cena, aparece um casal assistindo por uma tela plana de LCD o discurso do líder dissidente.
Projeção holográfica: uma das imagens mostra uma projeção holográfica do líder dissidente, enquanto ele incita a multidão a destruir a nave espacial.
Celular de pulso: outra cena mostra Oswald conversando com outro cidadão usando um celular de pulso.
Temos um post do PHANTASTICUS que traz Wells como o grande visionário, vale a pena rever: jotacortizo.wordpress.com/2019/06/29/o-visionario-da-literatura-fantastica-para-a-vida-real/
Bem, seguindo, seu primeiro romance foi “The Time Machine” (A Máquina do Tempo) (1895), um conto de ficção científica sobre um inventor que vive na Inglaterra, que atravessa primeiro milhares de anos e depois milhões no futuro, antes de trazer de volta o conhecimento da grave degeneração da raça humana e do planeta. Mais de um século depois de serem escritos, os livros de HG Wells ainda são recentes e fortes o suficiente para serem transformados em filmes de Hollywood. Wells definiu o padrão para todos os outros escritores e lançou as bases para garantir que a ficção científica estaria muito viva e bem no século XX e muito além.
Uma das maiores contribuições de Wells para o gênero de ficção científica foi sua abordagem, que ele chamou de seu “novo sistema de ideias”. O autor deve sempre se empenhar em tornar a história o mais crível possível, mesmo que tanto o escritor quanto o leitor soubessem que certos elementos são impossíveis, permitindo ao leitor aceitar as ideias como algo que realmente poderia acontecer, hoje referido como “o plausível impossível” e “suspensão da descrença”. Embora nem a invisibilidade nem a viagem no tempo fossem novidades na ficção especulativa, Wells acrescentou um senso de realismo aos conceitos com os quais os leitores não estavam familiarizados. Ele concebeu a ideia de usar um veículo que permite a um operador viajar propositalmente e seletivamente para a frente ou para trás no tempo. O termo “máquina do tempo”, cunhado por Wells, é agora quase universalmente usado para se referir a tal veículo. Ele explicou que, ao escrever “The Time Machine”, percebeu que “quanto mais impossível a história que eu tinha para contar, mais comum deve ser o cenário, e as circunstâncias em que agora coloco o Viajante do Tempo eram tudo o que eu poderia imaginar de sólido confortos da classe alta. “Na” Lei de Wells “, uma história de ficção científica deveria conter apenas uma única suposição extraordinária. Portanto, como justificativa para o impossível, ele empregou ideias e teorias científicas. A declaração mais conhecida de Wells sobre a “lei” aparece em sua introdução a uma coleção de suas obras publicada em 1934: Assim que o truque de mágica for feito, todo o trabalho do escritor de fantasia é manter tudo o mais humano e real. Toques de detalhes prosaicos são imperativos e uma aderência rigorosa à hipótese. Qualquer fantasia extra fora da suposição cardinal imediatamente dá um toque de tolice irresponsável à invenção.
Antes de começarmos o século XX, Wells escreveu: “The Time Machine” (A Máquina do Tempo) publicado em 1895; “The Island of Dr. Moreau” (A Ilha do Dr. Moreau) publicado em 1896; “The Invisible Man” (O Homem Invisível) publicado em 1897 e “The War of the Worlds” (A Guerra dos Mundos) publicado em 1898. Quatro grande livros que marcaram toda a LitFan e o subgênero Ficção Científica.
Bem, teríamos material suficiente para escrever por muitos dias. Mas …. Vamos trazer o segundo nome do post de hoje. E é o genial o irlandês Clive Staples Lewis, comumente referido como C. S. Lewis. A grande obra de Lewis foi “The Chronicles of Narnia” (As Crônicas de Nárnia), escrita entre 1949 e 1954, adaptadas diversas vezes, inteiramente ou parcialmente, para a rádio, televisão, teatro e cinema. Além dos tradicionais temas cristãos, a série usa elementos da mitologia grega e nórdica, bem como os tradicionais contos de fadas e atingiu sucesso mundial.
As Crônicas de Nárnia apresentam, geralmente, as aventuras de crianças que desempenham um papel central e descobrem o ficcional Reino de Nárnia, um lugar onde a magia é corriqueira, os animais falam, e ocorrem batalhas entre o bem e o mal. Em todos os livros (com exceção de “O Cavalo e seu Menino”) os personagens principais são crianças de nosso mundo, que são magicamente transportadas para Nárnia a fim de serem ajudadas e instruídas pelo Grande Leão conhecido como Aslam.
Em diversas ocasiões nos romances da série, Lewis transformou alguns fatos e acontecimentos históricos mundiais em ficção; geralmente o autor usava esses exemplos como crítica ao comportamento da humanidade e aos atos praticados pelo homem. No romance O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, Jadis, a Feiticeira Branca (representada como uma ímpia, tirana, corrupta e falsa-rainha), alega ser “a governanta serva do Imperador de Além Mar”, já que supostamente foi enviada por tal. O Imperador de Além Mar é uma divindade no mundo de Nárnia; um deus. Muitos fãs, leitores e críticos acreditam que Lewis esteja lembrando sobre acontecimentos ocorridos durante a Idade Média na Europa, onde Reis e Rainhas alegavam ser enviados de Deus para possuírem “poderes” sobre o reino, episódio conhecido como Absolutismo. Na Irlanda Medieval, havia uma tradição na qual os ‘Grandes Reis’ governavam sobre os reis, rainhas ou príncipes “menores”, assim como o Reinado dos Pevensie. Em um certo capítulo no livro O Sobrinho do Mago, novamente a personagem Jadis destrói o seu mundo natural, conhecido como Charn, através de uma magia conhecida como Palavra Execrável. Muitos leitores acreditam que ao escrever isso, Lewis teria criticado a manipulação e o uso de armas nucleares, pois o livro foi concluído no período da Guerra Fria.
Nota: A origem do nome “Nárnia” é incerta, uma vez que nem o próprio C. S. Lewis, em vida, deu informações sobre a fonte de inspiração que o levou a criar tal nome. Segundo o livro Pul Ford’s Companion to Narnia, o nome do país ficcional não é uma alusão à antiga cidade de Narni, localizada onde hoje está a Itália, que foi conquistada em 299 a.C. pelo Império Romano e renomeada como ‘Narnia’ pelos romanos. Contudo, Lewis havia estudado clássicos em Oxford, onde possivelmente encontrou algumas referências sobre a cidadela de Narni na literatura latina. Existe também a possibilidade de que Lewis pudesse ter usado como referência para criação do nome “Nárnia” o texto alemão datado de 1501, Lucy von Narnia (“Lúcia de Nárnia”, em tradução literal para o português), escrito por Ercole d’Este. É muito provável que Lewis tivesse tido acesso a esse texto no original durante seus estudos sobre literatura medieval e renascentista. Tal explicação também pode mostrar de onde o autor retirou a inspiração para batizar uma das principais personagens da série, a doce Lúcia Pevensie (no original “Lucy Pevensie”), que tem papel fundamental no primeiro volume de As Crônicas de Nárnia, tal qual a personagem homônima do texto alemão. Entretanto, mesmo assim, é mais provável que Lewis tenha batizado a personagem como “Lucy” com a finalidade de homenagear sua sobrinha, Lucy Barfield (1934-2003), a quem o autor dedica O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa e que seria, inclusive, a personificação real da personagem.
Outra provável origem, talvez, possa ser uma palavra da língua fictícia sindarin, desenvolvida pelo professor e filólogo J. R. R. Tolkien, autor de O Senhor dos Anéis e amigo íntimo de Lewis, onde a palavra “Narn-îa” significaria algo semelhante à “profundeza dos contos”. Esse teoria é amparada não só pelo fato da forte amizade de Lewis e Tolkien, e por conseguinte, no fato da probabilidade de que o primeiro tivesse livre acesso aos manuscritos desse último. Inevitavelmente, também, pelo fato de que Lewis foi uma das principais pessoas (se não a principal) a ajudar Tolkien na criação de seu universo fantástico, lendo manuscritos originais e dando sua opinião sobre a história e o desenvolvimento de sua mitologia, incluindo a língua. Então, é bem provável que, ao longo desse processo, Lewis tivesse lido tal termo — e com a concessão ou não de Tolkien — e o usado como base para a criação do nome do reino fantástico de suas histórias, que, por sinal, foram escritas posteriormente às de O Senhor dos Anéis.
Quer relembrar a relação entre Tolkien e Lewis, leia o post: jotacortizo.wordpress.com/2015/01/02/c-s-lewis-e-j-r-r-tolkien-as-cronicas-da-terra-media-ou-o-senhor-de-narnia/
Lewis e Tolkien foram grandes amigos durante décadas; contudo, seu relacionamento com Joy Davidman (foi uma poeta e escritora americana) o fez se afastar aos poucos de Tolkien. Tolkien relata em uma de suas cartas que só descobriu que seu amigo Lewis havia se casado, com a escritora, um ano depois do ocorrido. Por fim, quando Lewis morre em 1963, aos 64 anos, quase dez anos antes da morte do próprio Tolkien, ele relata como era a amizade dos dois. Essa amizade foi explorada no livro “O Dom da Amizade: Tolkien e C. S. Lewis”. De fato, Lewis contribuiu para a existência de O Senhor dos Anéis, sendo um dos primeiros a ler O Hobbit; Tolkien jamais deixou de admirar a grande inteligência e criatividade de Lewis, e vice-versa.
Nota: Um dado de extrema importância sobre a vida e a relação de Lewis e Tolkien é sua participação na Primeira Guerra Mundial. Ambos foram para o front de batalha quando a guerra já estava em processo avançado no ano de 1916. Uma coincidência é que ambos estiveram presentes lutaram na Batalha de Somme (considerada uma das batalhas mais sangrentas da Primeira Grande Guerra). As impressões dessa batalha povoaram a imaginação dos escritores por muitos anos e influenciaram fortemente os escritos futuros.
Bem, gostaria de passar o dia inteiro escrevendo, mas não será possível. O PHANTASTICUS se despede do post de hoje com uma frase de HG Wells.
“Se você caiu ontem, fique de pé hoje.”
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:Más genios de LitFan a lo largo de los siglos, post II.
¡Hola a todos mis amigos! Muy cerca del sexto aniversario del blog, PHANTASTICUS continúa honrando a algunas de las mentes principales de las últimas décadas (y siglos). Siempre es importante enfatizar las características de la literatura fantástica: LitFan trae elementos que contradicen la noción de realidad, pero a veces la vida imita la fantasía, o está inspirada. En la publicación de hoy, traemos dos bestias de LitFan.
Empecemos por el británico Herbert George Wells, más conocido como H. G. Wells.
Wells a menudo se conoce como el “padre de la ciencia ficción” junto con Jules Verne. Escribió en muchos géneros y, como muchos otros grandes autores, fue crítico social y escribió sobre política. Futurista de renombre y “visionario”, Wells predijo la llegada de aviones, tanques, viajes espaciales, armas nucleares, televisión por satélite y algo así como la World Wide Web (nuestra llamada “Internet”).
Al principio de su carrera, Wells sintió que debía haber una mejor manera de organizar la sociedad y escribió algunas novelas utópicas. Por lo general, comenzaron con el mundo a caminar inexorablemente hacia la catástrofe, hasta que la gente se dio cuenta de que había una forma mejor de vivir: o a través de los misteriosos gases de un cometa, que harían que la gente comenzara a comportarse de repente. ya sea racionalmente “En los días del cometa” (1906), o por la toma del poder por un consejo mundial de científicos, como en “La forma de las cosas por venir” (La forma de las cosas por venir) (1933) – libro que luego el propio Wells adaptó para la película de Alexander Korda – “Cosas por venir” (1936). En este libro, Wells describió los eventos de 1933 a 2106 con demasiada precisión, incluida la guerra que se avecinaba, con ciudades destruidas por bombardeos aéreos.
Nota: La ciencia ficción contenida en “Cosas por venir” predijo varias innovaciones tecnológicas que eran imposibles de construir en 1936.
Helicóptero: las escenas finales muestran por primera vez el uso del helicóptero para el transporte civil, aunque todavía estaba en estudio en ese momento.
HD TV: hay una escena en la que un abuelo enciende un televisor HD de pantalla plana y mira con su nieta un documental sobre la época anterior a Everytown.
Pantalla LCD: hay un dispositivo de comunicación en la mesa de Oswald que está filmado desde atrás, mostrando que es del tipo LCD de pantalla plana. En otra escena, una pareja aparece viendo el discurso del líder disidente en una pantalla plana LCD.
Proyección holográfica: una de las imágenes muestra una proyección holográfica del líder disidente, mientras incita a la multitud a destruir la nave espacial.
Teléfono celular de muñeca: otra escena muestra a Oswald hablando con otro ciudadano usando un teléfono celular de muñeca.
Tenemos un post de PHANTASTICUS que trae a Wells como el gran visionario, digno de revisar: jotacortizo.wordpress.com/2019/06/29/o-visionario-da-literatura-fantastica-para-a-vida-real/
Bueno, a continuación, su primera novela fue “La máquina del tiempo” (1895), un cuento de ciencia ficción sobre un inventor que vive en Inglaterra, que abarca miles de años y luego millones en el futuro, antes traer de vuelta el conocimiento de la grave degeneración de la raza humana y el planeta. Más de un siglo después de haber sido escritos, los libros de HG Wells aún son recientes y lo suficientemente fuertes como para convertirse en películas de Hollywood. Wells estableció el estándar para todos los demás escritores y sentó las bases para garantizar que la ciencia ficción estaría muy viva y bien en el siglo XX y más allá.
Una de las mayores contribuciones de Wells al género de la ciencia ficción fue su enfoque, al que llamó su “nuevo sistema de ideas”. El autor siempre debe esforzarse por hacer que la historia sea lo más creíble posible, incluso si tanto el escritor como el lector sabían que ciertos elementos son imposibles, permitiendo que el lector acepte las ideas como algo que realmente podría suceder, hoy referido como “lo imposible plausible Y “suspensión de la incredulidad”. Aunque ni la invisibilidad ni los viajes en el tiempo eran nuevos en la ficción especulativa, Wells añadió un sentido de realismo a conceptos con los que los lectores no estaban familiarizados. Se le ocurrió la idea de utilizar un vehículo que le permita al operador viajar con determinación y selectivamente hacia adelante o hacia atrás en el tiempo. El término “máquina del tiempo”, acuñado por Wells, se utiliza ahora casi universalmente para referirse a un vehículo de este tipo. Explicó que, al escribir “La máquina del tiempo”, se dio cuenta de que “cuanto más imposible era la historia que tenía que contar, más común debía ser el escenario, y las circunstancias en las que ahora coloco al Viajero del tiempo eran todo lo que podía imagina las sólidas comodidades de la clase alta “. En la” Ley de Wells “, una historia de ciencia ficción debería contener sólo una suposición extraordinaria. Por tanto, como justificación de lo imposible, empleó ideas y t historias científicas. La declaración más conocida de Wells sobre la “ley” aparece en la introducción a una colección de sus obras publicada en 1934: Una vez que se realiza el truco de magia, todo el trabajo del escritor de fantasía es mantener todo más humano y real. Los toques de detalles prosaicos son imperativos y un estricto apego a la hipótesis. Cualquier fantasía adicional fuera de la suposición cardinal agrega inmediatamente un toque de tontería irresponsable a la invención.
Antes de que comenzara el siglo XX, Wells escribió: “La máquina del tiempo” publicada en 1895; “La isla del Dr. Moreau” (La isla del Dr. Moreau) publicado en 1896; “El hombre invisible” publicado en 1897 y “La guerra de los mundos” publicado en 1898. Cuatro grandes libros que marcaron todo el subgénero LitFan y la ciencia ficción.
Bueno, tendríamos suficiente material para escribir durante muchos días. Pero …. Traemos el segundo nombre del post de hoy. Y el brillante irlandés es Clive Staples Lewis, comúnmente conocido como C. S. Lewis. La gran obra de Lewis fue “Las Crónicas de Narnia”, escrita entre 1949 y 1954, adaptada varias veces, total o parcialmente, para radio, televisión, teatro y cine. Además de los temas cristianos tradicionales, la serie utiliza elementos de la mitología griega y nórdica, así como cuentos de hadas tradicionales y ha logrado un éxito mundial.
Las Crónicas de Narnia suelen presentar las aventuras de los niños que juegan un papel central y descubren el Reino ficticio de Narnia, un lugar donde la magia es un lugar común, los animales hablan y ocurren batallas entre el bien y el mal. En todos los libros (con la excepción de “El caballo y su niño”) los personajes principales son niños de nuestro mundo, quienes son transportados mágicamente a Narnia para ser ayudados e instruidos por el Gran León conocido como Aslam.
En varias ocasiones en las novelas de la serie, Lewis convirtió algunos hechos y eventos históricos mundiales en ficción; En general, el autor utilizó estos ejemplos como crítica del comportamiento de la humanidad y de los actos practicados por el hombre. En la novela El león, la bruja y el armario, Jadis, la Bruja Blanca (representada como una reina impía, tirana, corrupta y falsa), afirma ser “la institutriz sirviente del Emperador del Más Allá del Mar”, ya que supuestamente era enviado por tales. El Emperador de Ultramar es una deidad en el mundo de Narnia; un Dios. Muchos fanáticos, lectores y críticos creen que Lewis está recordando eventos que tuvieron lugar durante la Edad Media en Europa, donde reyes y reinas afirmaron haber sido enviados por Dios para poseer “poderes” sobre el reino, un episodio conocido como absolutismo. En la Irlanda medieval, existía una tradición en la que los “grandes reyes” gobernaban sobre reyes, reinas o príncipes “menores”, así como sobre el reino de Pevensie. En cierto capítulo del libro The Wizard’s Nephew, nuevamente el personaje Jadis destruye su mundo natural, conocido como Charn, a través de una magia conocida como Crushing Word. Muchos lectores creen que al escribir esto, Lewis habría criticado la manipulación y el uso de armas nucleares, ya que el libro se completó en el período de la Guerra Fría.
Nota: El origen del nombre “Narnia” es incierto, ya que ni el propio C. S. Lewis, en vida, dio información sobre la fuente de inspiración que lo llevó a crear tal nombre. Según Companion to Narnia de Pul Ford, el nombre del país ficticio no es una alusión a la antigua ciudad de Narni, ubicada donde hoy se encuentra Italia, que fue conquistada en 299 a. C. por el Imperio Romano y rebautizada como ‘Narnia’ por los romanos. Sin embargo, Lewis había estudiado clásicos en Oxford, donde posiblemente encontró algunas referencias a la ciudadela de Narni en la literatura latina. También existe la posibilidad de que Lewis pudiera haber usado el texto alemán de 1501, Lucy von Narnia (“Lucia de Narnia”, en traducción literal al portugués) como referencia para la creación del nombre “Narnia”, escrito por Ercole d’Este. . Es muy probable que Lewis tuviera acceso a este texto en el original durante sus estudios de literatura medieval y renacentista. Tal explicación también puede mostrar de dónde se inspiró el autor para nombrar a uno de los personajes principales de la serie, la dulce Lúcia Pevensie (en el original “Lucy Pevensie”), quien juega un papel fundamental en el primer volumen de Las Crónicas de Narnia, al igual que el carácter homónimo del texto alemán. Sin embargo, aun así, es más probable que Lewis haya nombrado al personaje “Lucy” para honrar a su sobrina, Lucy Barfield (1934-2003), a quien el autor dedica El león, la bruja y el armario y que incluso sería la personificación real del personaje.
Otro origen probable, quizás, podría ser una palabra del lenguaje ficticio sindarin, desarrollado por el profesor y filólogo JRR Tolkien, autor de El señor de los anillos y amigo cercano de Lewis, donde la palabra “Narn-îa” significaría algo similar a la “profundidad de Cuentos”. Este contenido ia está respaldada no solo por el hecho de la fuerte amistad de Lewis y Tolkien, y por lo tanto por el hecho de que el primero tenía libre acceso a los manuscritos del segundo. Inevitablemente, también, porque Lewis fue una de las personas principales (si no la principal) para ayudar a Tolkien a crear su universo fantástico, leyendo manuscritos originales y dando su opinión sobre la historia y el desarrollo de su mitología, incluido el idioma. . Entonces, es muy probable que, a lo largo de este proceso, Lewis haya leído ese término, y con la concesión de Tolkien o no, y lo haya usado como base para crear el nombre del reino fantástico de sus historias, que, por cierto, fueron escrito después de los de El señor de los anillos.
Quieres recordar la relación entre Tolkien y Lewis, lee el post: jotacortizo.wordpress.com/2015/01/02/cs-lewis-ejrr-tolkien-as-cronicas-da-terra-media-ou-o-senhor-de -narnia /
Lewis y Tolkien han sido amigos cercanos durante décadas; sin embargo, su relación con Joy Davidman (era un poeta y escritor estadounidense) lo alejó lentamente de Tolkien. Tolkien informa en una de sus cartas que solo descubrió que su amigo Lewis se había casado con el escritor un año después del evento. Finalmente, cuando Lewis muere en 1963, a la edad de 64 años, casi diez años antes de la propia muerte de Tolkien, relata cómo fue su amistad. Esta amistad se exploró en el libro “El regalo de la amistad: Tolkien y C. S. Lewis”. De hecho, Lewis contribuyó a la existencia de El señor de los anillos, siendo uno de los primeros en leer El Hobbit; Tolkien nunca dejó de admirar la gran inteligencia y creatividad de Lewis, y viceversa.
Nota: Un hecho extremadamente importante sobre la vida y la relación de Lewis y Tolkien es su participación en la Primera Guerra Mundial. Ambos fueron al frente de batalla cuando la guerra estaba en marcha en 1916. Una coincidencia es que ambos estuvieron presentes y lucharon en la Batalla de Somme (considerada una de las batallas más sangrientas de la Primera Guerra Mundial). Las impresiones de esta batalla llenaron la imaginación de los escritores durante muchos años e influyeron fuertemente en los escritos futuros.
Bueno, me gustaría pasarme todo el día escribiendo, pero no será posible. PHANTASTICUS se despide de la publicación de hoy con una cita de HG Wells.
“Si te caíste ayer, ponte de pie hoy”.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Os gênios da LitFan ao longo dos séculos post I.
Olá! Todxs bem? Bem perto de terminar este ano de 2020, muito difícil diga-se de passagem, o PHANTASTICUS resolveu homenagear algumas das principais mentes das últimas décadas (e séculos). A literatura fantástica traz elementos que contrariam a noção de realidade. Portanto, apresenta personagens e/ou fatos impossíveis, isto é, que se encontram em desacordo com as leis que comandam os fenômenos naturais. O termo fantástico vem do latim phantasticus cuja etimologia tem sua origem no grego “phantastikós” que significa fantasia. A Idade Média com suas narrativas míticas e fantásticas é solo fértil para o desenvolvimento e a difusão do gênero. A configuração geográfica da Europa do século XVIII com seus castelos góticos e sombrios e a vegetação gélida e escura cria um cenário narrativo ideal para as histórias fantásticas.
Para o filósofo Tzvetan Todorov, na literatura fantástica, “é necessário que o texto obrigue o leitor a considerar o mundo dos personagens como um mundo de pessoas reais, e a vacilar entre uma explicação natural e uma explicação sobrenatural dos acontecimentos evocados”. Essa vacilação pode permanecer ou ser eliminada quando o leitor decide que os acontecimentos têm relação com a realidade ou são ilusões.
Não há concordância sobre quando surgiu a literatura fantástica. A maioria dos estudiosos defende que seu surgimento ocorreu entre os séculos XVIII e XIX. Há estudos que informam: “O fantástico teve suas origens em romances que exploravam o medo, o susto, porém, ao longo dos séculos, foi se transformando até chegar ao século XX como uma narrativa mais sutil”. Motivadas pela perseguição cristã aos hereges e às bruxas, as lendas começam a expandir suas histórias para além das temáticas sagradas e religiosas e são alimentadas com a criação de inúmeros personagens: demônios, bruxas, dragões, monstros, objetos mágicos, animais encantados, vampiros, seres fantasmagóricos, dentre outros.
Essa transposição entre o sagrado e o profano cria gêneros vinculados ao fantástico. Os famosos contos de fadas, as figuras folclóricas, os romances de horror, os romances góticos e os contos maravilhosos, histórias que abordam os elementos sobrenaturais como se fossem naturais e, portanto, não são questionados na trama pelos personagens e nem pelo leitor.
Bem, no post de hoje, vamos começar um pequeno desfile de gênios de LitFan – este post será a primeira de muitas partes. Começaremos com o francês Jules Gabriel Verne, conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne. É considerado por críticos literários o inventor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, as máquinas voadoras e a viagem à Lua. Até hoje, Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian. Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. Essa história continha detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa. A parceria entre Verne e Hetzel duraria por 20 anos. Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873. Um dos seus livros foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não o publicar na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois. O seu último livro publicado foi O senhor do mundo, no ano de 1904.
Nota do blog: Verne é um dos meus autores prediletos. Sua visão de futuro e criatividade chegam a assombrar. Temos que lembrar que suas obras foram escritas na segunda metade do século XIX (19).
Seguem dois links para relembrar posts sobre Verne.
Outra fera da LitFan, tido como o (ou pelo menos um deles) pai da fantasia. Estamos falando do britânico John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Tolkien ficou conhecido como o “pai da moderna literatura fantástica” e é amplamente considerado como um dos maiores e sem dúvida o mais bem sucedido autor da literatura fantástica de todos os tempos. Tolkien foi indicado duas vezes ao prêmio Nobel da literatura, a primeira vez em 1961, pelo seu amigo C.S.Lewis, e a segunda em 1967, pelo sueco Gösta Holm no qual não ganhou nenhuma das vezes. As suas obras foram traduzidas para mais de cinquenta idiomas, vendendo mais de 200 milhões de cópias e influenciando continuadamente gerações e gerações. Em 2008, The Times listou Tolkien como o sexto entre os maiores escritores britânicos desde 1945. Em 2009, a revista Forbes listou as 13 celebridades mortas que mais lucraram no respectivo ano. Tolkien alcançou a quinta posição, com ganhos estimados em 50 milhões de dólares.
Apesar de ter dado início em 1937 com O Hobbit, o livro infanto-juvenil, foi somente após o lançamento da trilogia de “O Senhor dos Anéis” (1954-1955) que Tolkien passou a ser conceituado por milhões de fãs. Em 1996, uma pesquisa feita pela livraria londrina Waterstone’s, que conta com mais de 200 lojas em toda Grã-Bretanha, em parceria com o canal de televisão Channel 4, elegeu “O Senhor dos Anéis” como o melhor livro do século e “O Hobbit” entre os vinte melhores. Uma outra pesquisa mais recente, datada de 2003, feita pela BBC, perguntando às pessoas qual o livro favorito delas, “O Senhor dos Anéis” ficou em primeiro, e “O Hobbit” em vigésimo quinto. O mundo artístico também foi muito influenciado por Tolkien. O cinema (principalmente a trilogia “O Senhor dos Anéis”), a música, o RPG (liderado pelo D&D), os desenhos animados, a literatura, as histórias em quadrinhos, os jogos de computador e até mesmo a Internet, com milhares de websites dedicados a sua obra sofreram inúmeras influências do escritor frequentemente aclamado como o maior autor do século XX em pesquisas de opinião. A atividade de J. R. R. Tolkien como novelista é inseparável da de filólogo. Sua paixão por línguas antigas, como o grego, o anglo-saxão, o inglês medieval, o galês, o gótico, o finlandês, o islandês e o norueguês antigos, o levaram a criar sons e inventar uma linguagem, seguindo um método rigorosamente filológico. Em Senhor dos Anéis, Tolkien criou um reino de fantasia com diversos seres (saídos de sua imaginação, somada ao conhecimento de muitas mitologias) que possuem uma língua própria com uma gramática perfeitamente desenvolvida.
Nota do blog: A invenção de línguas foi por sua própria admissão “o seu vício oculto”, onde desde a mais tenra infância mostrou seu amor pelas palavras, criando para seu lazer cerca de cinquenta línguas imaginárias.
As guerras o influenciaram drasticamente. Tolkien lutou na Primeira Guerra Mundial em uma das batalhas mais intensas e agressivas desse período, conhecida como Batalha de Somme. Muitas das privações que Frodo e Sam passaram no caminho até Mordor refletem um pouco dos horrores que Tolkien viveu nos confrontos reais nas trincheiras. Vários de seus amigos morreram na época ao seu lado, o que fez com que essas tragédias inspirassem algumas das coisas que vemos em “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit” e “O Silmarillion”.
Já os trabalhos de Tolkien na reconstrução do Nórdico Antigo e das lendas germânicas eram extremamente populares entre os nazistas, que tentavam recuperar parte da cultura germânica durante o período de Hitler. Entretanto, o escritor disse publicamente ter aversão aos nazistas e à Hitler, inclusive considerando proibir a tradução de “O Hobbit” para o alemão depois que o editor pediu para ele certificar que era um “homem ariano”. Em uma carta que Tolkien escreveu ao seu filho, ele comentou: “Eu tenho nessa Segunda Guerra um rancor que provavelmente me faria um melhor soldado aos 49 anos do que fui aos 22. Aquele pequeno ignorante Adolf Hitler… Arruinando, pervertendo, aplicando de modo errado o nobre espírito do norte, uma contribuição suprema para a Europa que eu sempre amei e tentei apresentar na sua verdadeira luz”.
Tolkien foi membro da direção do New English Dictionary (1918-1920), professor de Língua Inglesa na Universidade de Leeds, na cátedra Rawlinson & Bosworth, posto ligado à Faculdade Pembroke (em Oxford) (1920-1925), professor de anglo-saxão (inglês arcaico) em Oxford (1925-1945) e professor de Língua e Literatura Inglesa em Merton (1945-1959), o que caracteriza um jeito próprio de lidar com os livros e a mitologia sempre presente em seus livros.
Seguem dois links para relembrar posts sobre Tolkien.
Bem, o PHANTASTICUS se despede do post de hoje com um pensamento que reflete o refúgio que a LitFan pode se mostrar.
“A fantasia dar asas e umas mil possibilidades; A imaginação transcende a mil realidades… A gente respira e sobrevive experimentando um pouco de cada coisa. De uma certa forma sabemos a verdade, mas preferimos viver na fantasia porque a realidade é arduamente severa para ser concebida pela mente humana.” Por Oséias Gulart.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Versión española:Los genios de LitFan a lo largo de los siglos post I.
¡Hola! Todxs bien? Muy cerca de finalizar este año de 2020, muy difícil de decir de pasada, PHANTASTICUS decidió honrar a algunas de las principales mentes de las últimas décadas (y siglos). La literatura fantástica aporta elementos que contradicen la noción de realidad. Por tanto, presenta personajes y / o hechos imposibles, es decir, que se contraponen a las leyes que rigen los fenómenos naturales. El término fantástico proviene del latín phantasticus cuya etimología tiene su origen en el griego “phantastikós” que significa fantasía. La Edad Media con sus narrativas míticas y fantásticas es un terreno fértil para el desarrollo y difusión del género. La configuración geográfica de la Europa del siglo XVIII con sus castillos oscuros y góticos y su vegetación oscura y helada crea un escenario narrativo ideal para historias fantásticas.
Para el filósofo Tzvetan Todorov, en la literatura fantástica, “es necesario que el texto obligue al lector a considerar el mundo de los personajes como un mundo de personas reales, ya oscilar entre una explicación natural y una explicación sobrenatural de los hechos evocados”. Esta vacilación puede permanecer o eliminarse cuando el lector decide que los hechos están relacionados con la realidad o son ilusiones.
No hay acuerdo sobre cuándo surgió la literatura fantástica. La mayoría de los estudiosos argumentan que su aparición se produjo entre los siglos XVIII y XIX. Hay estudios que relatan: “Lo fantástico tuvo su origen en novelas que exploraban el miedo, pero el miedo, sin embargo, a lo largo de los siglos, se ha ido transformando hasta llegar al siglo XX como una narrativa más sutil”. Motivados por la persecución cristiana de herejes y brujas, las leyendas comienzan a expandir sus historias más allá de los temas sagrados y religiosos y se alimentan de la creación de innumerables personajes: demonios, brujas, dragones, monstruos, objetos mágicos, animales encantados, vampiros, seres fantasmales, entre otros.
Esta transposición entre lo sagrado y lo profano crea géneros ligados a lo fantástico. Los famosos cuentos de hadas, personajes populares, novelas de terror, novelas góticas y cuentos maravillosos, relatos que abordan los elementos sobrenaturales como si fueran naturales y, por tanto, no son cuestionados en la trama por los personajes ni por el lector.
Bueno, en la publicación de hoy, vamos a comenzar un pequeño desfile de genios de LitFan; esta publicación será la primera de muchas partes. Empezaremos por el francés Jules Gabriel Verne, conocido en los países de habla portuguesa por Jules Verne. Es considerado por la crítica literaria como el inventor del género de ciencia ficción, habiendo hecho predicciones en sus libros sobre la aparición de nuevos avances científicos, como los submarinos, las máquinas voladoras y el viaje a la Luna. Hasta el día de hoy, Jules Verne es uno de los escritores cuyo El trabajo se ha traducido más a lo largo de la historia, con traducciones a 148 idiomas, según las estadísticas de la UNESCO, habiendo escrito más de 100 libros.
Fuente de la imagen: cdn.universoracionalista.org/wp-content/uploads/2020/10/verne-e1603255173164.png
La carrera literaria de Jules Verne comenzó a destacarse cuando se unió a Pierre-Jules Hetzel, un editor experimentado que trabajó con grandes nombres de la época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand y Erckmann-Chatrian. Hetzel publicó la primera gran novela exitosa de Julio Verne en 1862, el relato de un viaje a África en un globo, titulado Cinco semanas en un globo. Esta historia contenía detalles de coordenadas geográficas, culturas, animales, etc., que los lectores se preguntaban si era ficción o un relato verdadero. De hecho, Jules Verne nunca había viajado en globo ni viajado a África. Toda la información sobre la historia provino de su imaginación y capacidad de investigación. La asociación entre Verne y Hetzel duraría 20 años. Hetzel presentó a Verne a Félix Nadar, un científico interesado en la navegación aérea y los globos aerostáticos, de quien se hizo amigo íntimo y que presentó a Verne a su círculo de amigos científicos, de cuyas conversaciones el autor probablemente extrajo algunas de sus ideas.
El éxito de cinco semanas en un globo le valió fama y dinero. Su producción literaria continuó a un ritmo acelerado. Casi todos los años, Hetzel publica nuevos libros de Verne, casi todos grandes éxitos. Entre ellos están: Voyage to the Center of the Earth (Voyage au centre de la Terre), 1864, Twenty Thousand Leagues Under the Sea (Vingt mille lieues sous les mers), 1870 y La vuelta al mundo en ochenta días (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873. Uno de sus libros fue París en el siglo XX. Escrito en 1863, publicado solo en 1989, cuando el bisnieto de Verne encontró el manuscrito. Un libro de contenido depresivo, fue rechazado por Hetzel, quien recomendó a Verne no publicarlo en su momento, por escapar a la fórmula del éxito de libros ya escritos, que hablaban de aventuras extraordinarias. Verne siguió su consejo y guardó el manuscrito en una caja fuerte, solo para ser encontrado más de un siglo después. Su último libro publicado fue O Senhor del mundo en 1904.
Nota del blog: Verne es uno de mis autores favoritos. Su visión del futuro y la creatividad vienen a acechar. Hay que recordar que sus obras fueron escritas en la segunda mitad del siglo XIX (19).
Aquí hay dos enlaces para recordar publicaciones sobre Verne.
Otra bestia de LitFan, considerado (o al menos uno de ellos) el padre de la fantasía. Estamos hablando del británico John Ronald Reuel Tolkien, conocido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Tolkien se hizo conocido como el “padre de la literatura fantástica moderna” y es ampliamente considerado como uno de los más grandes y posiblemente el más exitoso autor de literatura fantástica de todos los tiempos. Tolkien fue nominado dos veces al Premio Nobel de Literatura, la primera vez en 1961 por su amigo CS Lewis y la segunda vez en 1967 por el sueco Gösta Holm en la que no ganó ninguna de las dos. Sus obras han sido traducidas a más de cincuenta idiomas, vendiendo más de 200 millones de copias e influyendo continuamente en generaciones y generaciones. En 2008, The Times enumeró a Tolkien como el sexto entre los mejores escritores británicos desde 1945. En 2009, la revista Forbes enumeró las 13 celebridades muertas que más se beneficiaron en el año respectivo. Tolkien alcanzó el quinto lugar, con ganancias estimadas en 50 millones de dólares.
Fuente de la imagen: valeursactuelles.com/sites/default/files/styles/970×470/public/2019-12/GRK_GAS2146752_009.jpg?itok=z0AoAW0e
A pesar de haber comenzado en 1937 con El Hobbit, el libro para niños fue solo después del lanzamiento de la trilogía de “El Señor de los Anillos” (1954-1955) que Tolkien se hizo conocido por millones de fanáticos. En 1996, una encuesta de la librería londinense Waterstone’s, que cuenta con más de 200 tiendas en Gran Bretaña, en asociación con el canal de televisión Channel 4, eligió “El señor de los anillos” como el mejor libro del siglo y “El Hobbit” entre los veinte primeros. Otra encuesta más reciente, fechada en 2003, llevada a cabo por la BBC, preguntaba a la gente cuál era su libro favorito, “El señor de los anillos”, y “El hobbit”, el vigésimo quinto. El mundo artístico también estuvo fuertemente influenciado por Tolkien. Cine (principalmente la trilogía “El señor de los anillos”), música, juegos de rol (liderados por D&D), dibujos animados, literatura, cómics, juegos de computadora e incluso Internet, con miles de Los sitios web dedicados a su obra han sufrido numerosas influencias por parte del escritor a menudo aclamado como el mayor autor del siglo XX en las encuestas de opinión. La actividad de J. R. R. Tolkien como novelista es inseparable de la de un filólogo. Su pasión por las lenguas antiguas, como el griego, el anglosajón, el inglés medieval, el galés, el gótico, el finlandés, el islandés y el noruego antiguo, lo llevaron a crear sonidos e inventar un idioma, siguiendo un método estrictamente filológico. . En El señor de los anillos, Tolkien creó un reino de fantasía con varios seres (fuera de su imaginación, sumados al conocimiento de muchas mitologías) que tienen su propio lenguaje con una gramática perfectamente desarrollada.
Nota del blog: La invención de los lenguajes fue por su propia admisión “su adicción oculta”, donde desde muy joven demostró su amor por las palabras, creando para su ocio unos cincuenta lenguajes imaginarios.
Las guerras lo influyeron drásticamente. Tolkien luchó en la Primera Guerra Mundial en una de las batallas más intensas y agresivas de ese período, conocida como la Batalla de Somme. Muchas de las privaciones por las que pasaron Frodo y Sam de camino a Mordor reflejan algunos de los horrores que Tolkien experimentó en los enfrentamientos reales en las trincheras. Varios de sus amigos murieron en ese momento a su lado, lo que provocó que estas tragedias inspiraran algunas de las cosas que vemos en “El señor de los anillos”, “El Hobbit” y “El Silmarillion”.
Las obras de Tolkien en la reconstrucción de leyendas nórdicas antiguas y germánicas fueron extremadamente populares entre los nazis, que intentaron recuperar parte de la cultura germánica durante el período de Hitler. Sin embargo, el escritor dijo públicamente que sentía aversión por los nazis y Hitler, incluso considerando prohibir la traducción al alemán de “El Hobbit” después de que el editor le pidió que certificara que era un “hombre ario”. En una carta que Tolkien le escribió a su hijo, comentó: “Tengo un rencor en esta Segunda Guerra que probablemente me convertiría en un mejor soldado a los 49 que a los 22. Ese pequeño e ignorante Adolf Hitler … Arruinando, pervirtiendo, aplicando equivocadamente el noble espíritu del norte, una contribución suprema a Europa que siempre he amado y he tratado de presentar en su verdadera luz”.
Tolkien fue miembro de la junta del New English Dictionary (1918-1920), profesor de inglés en la Universidad de Leeds, en la cátedra Rawlinson & Bosworth, puesto vinculado al Pembroke College (en Oxford) (1920-1925), profesor deAnglosajón (inglés antiguo) en Oxford (1925-1945) y profesor de Lengua y Literatura Inglesas en Merton (1945-1959), lo que caracteriza su propia manera de abordar los libros y la mitología siempre presente en sus libros.
Aquí hay dos enlaces para recordar publicaciones sobre Tolkien.
Pues bien, PHANTASTICUS se despide del post de hoy con un pensamiento que refleja el refugio que LitFan puede mostrarse.
“La fantasía de dar alas y mil posibilidades; La imaginación trasciende mil realidades … La gente respira y sobrevive experimentando un poco de cada cosa. “Conocemos la verdad de alguna manera, pero preferimos vivir en la fantasía porque la realidad es demasiado severa para ser concebida por la mente humana”. Por Hosea Gulart.
Espero que hayas disfrutado del post. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O Território de Lovecraft.
Olá para todxs. Espero que estejam bem e que tenham uma ótima semana. Comecei a acompanhar a nova série da HBO “Lovecraft Country” e muitas coisas me vieram a cabeça. Howard Phillips Lovecraft é um dos autores mais cultuados de todos os tempos, e nesta década, o escritor de Providence, nos Estados Unidos, passou a ser mais revisitado, por todas as gerações. Seu terror cósmico tem influenciado cada vez mais filmes. E agora temos a série. E com ela, passou do tempo de falarmos sobre algo que incomoda a grande maioria dos fãs: o racismo e a xenofobia nada discretos na obra e na vida de H.P. Lovecraft.
O blog já fez vários posts sobre Lovecraft e abaixo coloco o link do mais importante, que escrevi em 10 de outubro de 2015:
Nota: A série é uma adaptação do livro homônimo – de Matt Ruff. O romancista cult aclamado pela crítica torna visceral os terrores da vida na América da década de 50, ainda sob os efeitos das racistas leis Jim Crow neste trabalho brilhante e maravilhoso da imaginação que mistura ficção histórica, pulp noir e horror e fantasia de Lovecraft, Chicago, 1954.
Seu livro vem em contos que, denunciam e condenam o racismo de H.P. Lovecraft, mas ao mesmo tempo traz muitas referências a obra deste, o que agradará aos conhecedores de contos como “Call of Chtulhu” e “Dreams of the Witch House”, entre outros.
A série e o livro retratam o jovem Atticus Turner, ex-soldado de 22 anos veterano da Guerra da Coréia, deixa a Flórida para retornar para sua casa em Chicago, nos Estados Unidos segregacionistas da década de 1950. Ele decide voltar ao receber uma carta misteriosa de seu pai, que teria ido para Ardham, região mais racista e perigosa para negros do interior de Massachusetts, tentando descobrir um segredo de família.
Atticus é muito fã de literatura pulp, especialmente H. P. Lovecraft.
A história se passa enquanto as leis de Jim Crow ainda estavam em vigor nos Estados Unidos. Criadas para segregar a população afro-americana, elas começaram a surgir após a Guerra Civil e a abolição da escravidão no país, assinada em 1863. A partir desse marco, leis estaduais e locais passaram a ser instituídas para separar negros e brancos em estabelecimentos, escolas, transportes, banheiros e até bebedouros. As leis Jim Crow foram adotadas principalmente no Sul dos Estados Unidos e ficaram vigentes até a aprovação da Lei dos Direitos Civis de 1964. Ou seja, um século após o fim da escravidão no país. Bem, e o livro (e a série)…
Ao chegar em Chicago, Atticus reencontra a amiga de infância Letitia Lewis e seu tio, George o editor do “The Safe Negro Travel Guide”, um guia de viagens para negros com os locais perigosos e amigáveis das cidades no sul dos EUA. O trio parte em uma viagem para Ardham e, ao longo do caminho, uma escalada de ódio e violência em meio à opressão racial, enquanto estranhas mortes acontecem na calada da noite, envolvendo relatos de criaturas nos cantos mais escuros das florestas.
O livro e a série (principalmente a última) são como um soco no estômago da América racista. Busca ressaltar os pontos positivos da obra de Lovecraft, com mistério e ficção científica, e destaca os “podres” do racismo, machismo e opressão social existentes na obra e na vida real.
Lovecraft era extremamente racista, reproduziu a visão colonial dos povos “selvagens” em sua obra, também odiava judeus. Ele era um racista virulento. A xenofobia e o supremacismo branco que borbulham sob sua ficção (e que passariam em branco se ele tivesse ficado no anonimato) são incomodamente explícitas em suas cartas. Folheie algumas delas e você vai encontrar um escritor reclamando de judeus como “aliens de nariz aquilino, trigueiros, de vozes guturais” cuja “companhia (…) era intolerável”; da Nova York de “pretos molengas, pungentes, sorridentes e palradores” e da Nova Inglaterra tomada por “latinos indesejáveis — italianos do sul e portugueses da mais baixa espécie e a praga clamorosa dos franco-canadenses”. Mas a obra nos faz, por um momento, esquecer e lembrar destes detalhes. “Lovecraft Country” é uma experiência única e é o fato de ela subverter o racismo do próprio escritor a seu favor, transformando, ironicamente, esse elemento no âmago do terror lovecraftiano.
Por mais vergonhoso que seja, o racismo de Lovecraft também é uma das melhores lentes para ler sua obra. Em março de 2015, Leslie Klinger apresentou uma aula sobre Lovecraft na Biblioteca Hay, da Brown University, lar da maior coleção mundial de papéis e outros materiais lovecraftianos. No fim de sua apresentação, Klinger — sem buscar se desculpar ou defender o racismo de Lovecraft — recusou-se a separá-lo das realizações do autor. Lovecraft “desprezava pessoas que não eram brancos anglo-saxões e protestantes”, disse o palestrante. “Mas é isso que dá força às suas histórias… essa sensação de que ele está sozinho, que está cercado de inimigos e que tudo lhe é hostil. Acho que se tirássemos esse aspecto do caráter dele, ele poderia ser uma pessoa muito mais legal mas isso destruiria seus contos.”
Vamos nos despedindo com uma frase do autor do livro “Lovecraft Country”, Matt Ruff: “Histórias são como pessoas. Nós até podemos amá-las, mas não podemos alegar que são perfeitas. Sempre tentamos enaltecer suas virtudes e relevar seus defeitos, mas isso não faz os defeitos desaparecerem”.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam o livro. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:El territorio de Lovecraft.
Hola a todos. Espero que estés bien y que tengas una gran semana. Empecé a seguir la nueva serie de HBO “Lovecraft Country” y me vinieron muchas cosas a la mente. Howard Phillips Lovecraft es uno de los autores más cultos de todos los tiempos, y en esta década, el escritor de Providence, en Estados Unidos, ha sido más revisado por todas las generaciones. Su terror cósmico ha influido cada vez más en las películas. Y ahora tenemos la serie. Y con él, llegó el momento de hablar de algo que molesta a la gran mayoría de fans: el racismo y la xenofobia no son discretos en la obra y la vida de H.P. Lovecraft.
El blog ya ha realizado varios posts sobre Lovecraft y debajo pongo el enlace de los más importantes, que escribí el 10 de octubre de 2015:
Nota: La serie es una adaptación del libro del mismo nombre, de Matt Ruff. El novelista de culto aclamado por la crítica vuelve viscerales los terrores de la vida en los Estados Unidos de la década de 1950, aún bajo los efectos de las leyes racistas de Jim Crow en esta brillante y maravillosa obra de imaginación que mezcla ficción histórica, pulp noir y horror y fantasía de Lovecraft, Chicago. 1954.
Su libro viene en cuentos que denuncian y condenan el racismo de HP Lovecraft, pero al mismo tiempo trae muchas referencias a su obra, que agradarán a los conocedores de cuentos como “La llamada de Chtulhu” y “Sueños de la casa de la bruja”, entre otros.
La serie y el libro retratan al joven Atticus Turner, un soldado veterano de la Guerra de Corea de 22 años, que sale de Florida para regresar a su casa en Chicago, en los Estados Unidos segregacionistas de la década de 1950. Decide regresar cuando recibe una carta misterio de su padre, quien habría ido a Ardham, la región más racista y peligrosa para los negros en el interior de Massachusetts, tratando de descubrir un secreto familiar.
Atticus es un gran admirador de la literatura pulp, especialmente H. P. Lovecraft.
La historia tiene lugar mientras las leyes de Jim Crow todavía estaban vigentes en los Estados Unidos. Creadas para segregar a la población afroamericana, comenzaron a surgir luego de la Guerra Civil y la abolición de la esclavitud en el país, firmada en 1863. A partir de este marco, se comenzaron a instituir leyes estatales y locales para separar a negros y blancos en los establecimientos, escuelas, transporte, baños e incluso bebederos. Las leyes de Jim Crow se adoptaron principalmente en el sur de los Estados Unidos y permanecieron en vigor hasta la aprobación de la Ley de Derechos Civiles de 1964. Es decir, un siglo después del fin de la esclavitud en el país. Bueno, y el libro (y la serie) …
Al llegar a Chicago, Atticus se encuentra con su amiga de la infancia Letitia Lewis y su tío, George, el editor de “The Safe Negro Travel Guide”, una guía de viajes para negros con las ubicaciones peligrosas y amigables de las ciudades del sur de los Estados Unidos. El trío emprende un viaje a Ardham y, en el camino, una escalada de odio y violencia en medio de la opresión racial, mientras se producen extrañas muertes en la oscuridad de la noche, que involucran informes de criaturas en los rincones más oscuros de los bosques.
El libro y la serie (especialmente la última) son como un puñetazo en el estómago de la América racista. Busca resaltar los puntos positivos del trabajo de Lovecraft, con misterio y ciencia ficción, y resalta los “podridos” del racismo, machismo y opresión social existentes en el trabajo y en la vida real.
Lovecraft era extremadamente racista, reproducía la visión colonial de los pueblos “salvajes” en su trabajo, también odiaba a los judíos. Era un racista virulento. La xenofobia y el supremacismo blanco que burbujea bajo su ficción (y que se habría quedado en blanco si hubiera permanecido en el anonimato) son incómodamente explícitos en sus cartas. Hojee algunos de ellos y encontrará un escritor que se queja de los judíos como “extraterrestres con narices aguileñas, morenas, con voces guturales” cuya “compañía (…) era intolerable”; Los “negros suaves, conmovedores, sonrientes y conversadores” de Nueva York y Nueva Inglaterra tomada por “latinos indeseables: italianos del sur y portugueses de las especies más bajas y la flagrante plaga de los canadienses franceses”. Pero el trabajo nos hace, por un momento, olvidar y recordar estos detalles. “Lovecraft Country” es una experiencia única y es el hecho de que subvierte el propio racismo del escritor a su favor, transformando irónicamente este elemento en el corazón del terror lovecraftiano.
Por vergonzoso que sea, el racismo de Lovecraft es también una de las mejores lentes para leer su trabajo. En marzo de 2015, Leslie Klinger presentó una clase sobre Lovecraft en la Biblioteca Hay de la Universidad de Brown, hogar de la colección más grande del mundo de documentos y otros materiales Lovecraftianos. Al final de su presentación, Klinger, sin buscar disculpas ni defender el racismo de Lovecraft, se negó a separarlo de los logros del autor. Lovecraft “despreciaba a las personas que no eran anglosajones y protestantes blancos”, dijo el orador. “Pero esto es lo que da fuerza a sus historias… este sentimiento de que está solo, rodeado de enemigos y todo le es hostil. Creo que, si eliminamos ese aspecto de su personaje, podría ser una persona mucho más amable, pero eso destruiría sus historias “.
Nos despedimos con una cita del autor del libro “Lovecraft Country”, Matt Ruff: “Las historias son como personas. Incluso podemos amarlos, pero no podemos afirmar que sean perfectos. Siempre tratamos de elogiar tus virtudes y revelar tus defectos, pero eso no hace que los defectos desaparezcan”
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea el libro. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O grande Tolkien será sempre “O Grande Tolkien.
Um grande olá para todxs. Antes de começar o post, gostaria de descrever o assunto que me levou a escolher o tema e escrever. Nesta semana, subiu uma hashtag (#) no Twitter que apresentava o tema de que Tolkien se inspirou na obra de J.K.Rowling (que andou se envolvendo em temas polêmicos com seus fãs (e não muito fãs). Em conversa pelo Instagram, a dona de uma página de literatura, numa conversa sobre o escritor de Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, tentou convencer uma internauta de que ele é “o pai da fantasia”. A resposta, a internauta, afirmou que o autor “se inspirou na J.K.Rowling”, que escreveu Harry Potter (como falamos acima).
Por questões lógicas (e matemáticas), irei mostrar alguns números.
O primeiro livro da saga Harry Potter foi lançado em 1997. O grande Tolkien morreu em 1973, a primeira edição de “The Lord of the Rings” (O Senhor dos Anéis) é de 1954. “The Hobbitt” (O Hobbit) que “deu início” a saga, foi publicado em 1937.
Então, me faço uma pergunta: O que as pessoas “sabem” quando escrevem em suas redes sociais? Qual o ponto e conhecimento existe para denegrir uma pessoa?
Sempre escrevi muito sobre Tolkien. O primeiro post do PHANTASTICUS foi sobre o grande escritor. Se quiser relembrar, seguem alguns:
Voltando, John Ronald Reuel Tolkien – filho de pais britânicos – nasceu em 1892, na África do Sul (que foi colônia britânica). Lutou na Primeira Grande Guerra Mundial.
Uma das batalhas mais intensas e agressivas, conhecida como Batalha de Somme, acabou servindo de inspiração para Tolkien. Muitas das privações que Frodo e Sam passaram no caminho até Mordor refletem um pouco dos horrores que Tolkien viveu nos confrontos reais nas trincheiras. Vários de seus amigos morreram na época ao seu lado, o que fez com que essas tragédias o inspirassem nas obras “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit” e “O Silmarillion”.
E Tolkien escreveu. E escreveu muito. Muito e com qualidade. Foram 13 livros publicados em vida e dezenas de livros póstumos (fruto de seus inscritos que foram administrados pelo seu filho Christopher Tolkien – que acabou falecendo em janeiro deste ano).
Tolkien é considerado o pai da alta fantasia moderna.
Nota: Alta fantasia é um subgênero da fantasia, definido pela sua configuração em um mundo imaginário, universo paralelo ou pela estatura épica de seus personagens, temas e enredo.
Tolkien desenvolveu uma síntese pessoal baseado em mitos escandinavos e anglo-saxões em sua obra-prima, “O Senhor dos Anéis”, publicada durante o período pós-guerra (1954-1955). Ele criou um universo de consistência sem precedentes com mitologia própria, lendas, história, geografia, povos e seus costumes, línguas e escrita. Em “O Hobbit”, nas aventuras do Bilbo, e a luta contra o poderoso Mordor, constituíram apenas o preâmbulo de uma aventura ainda maior, apresentada na trilogia “O Senhor dos Anéis”. O autor era um grande conhecedor das lendas celtas e nórdicas – conforme já falamos e com esta base criou um mitologia. Com uma aventura enigmática e acelerada, que atravessa mais de mil páginas. Para que o leitor não perdesse o contexto e o fio da meada de sua narrativa, Tolkien fez de seus livros quase uma enciclopédia, com quadro de letras para ajudar na tradução dos idiomas criados para a história, com comentários sobre os mitos que inspiraram seus personagens, com complicadas árvores genealógicas, linha do tempo da Terra Média e vários mapas de todo esse mundo fantástico. Tolkien criou várias línguas (como o Khûzdul e o Valarin), mas nenhuma tão complexa e elaborada quanto as élficas. Também desenvolveu alguns sistemas de escrita, os sistema de runas angerthas e as tengwar. Sua obra foi de um gigantismo incrível.
Podemos dizer, com absoluta certeza, que Tolkien influenciou a maioria dos autores de fantasia que se seguiram – inclusive J.K.Rowling (criadora da saga Harry Potter). Ele sim a inspirou e não o contrário.
O grande autor recebeu o diploma de Doutorado Honorário em Letras da Universidade de Oxford em 1972, e, posteriormente, conseguiu seu último e mais respeitável título: o da Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth, se tornando, então Sir John Ronald Reuel Tolkien.
Bem, chegamos ao fim do post. Encerro o post com a frase do autor:” Um único sonho é mais poderoso do que mil realidades”.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam o livro. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:El gran Tolkien siempre será “El gran Tolkien”.
Un gran saludo a todxs. Antes de comenzar el post, me gustaría describir el tema que me llevó a elegir el tema y escribir. Esta semana, subió una “hashtag” (#) en Twitter que presentaba el tema de que Tolkien se inspiró en el trabajo de JKRowling (quien ha estado involucrado en temas controvertidos con sus fanáticos (y no muchos fanáticos). En una conversación en Instagram, el propietario de una página de literatura, en una conversación sobre el escritor de El señor de los anillos, JRR Tolkien, trató de convencer a un internauta de que él es “el padre de la fantasía”. La respuesta, el internauta, afirmó que el autor “se inspiró en JK Rowling”, Quien escribió Harry Potter (como mencionamos anteriormente).
Por razones lógicas (y matemáticas), mostraré algunos números.
El primer libro de la saga de Harry Potter se publicó en 1997. El gran Tolkien murió en 1973, la primera edición de “El señor de los anillos” es de 1954. “El Hobbitt” (El Hobbit) que ” Comenzó la saga, se publicó en 1937.
Entonces, me hago una pregunta: ¿Qué “sabe” la gente cuando escribe en sus redes sociales? ¿Qué sentido y conocimiento hay para denigrar a una persona?
Siempre he escrito mucho sobre Tolkien. La primera publicación de PHANTASTICUS fue sobre el gran escritor. Si quieres recordar, aquí tienes algunos:
Al regresar, John Ronald Reuel Tolkien, hijo de padres británicos, nació en 1892, en Sudáfrica (que era una colonia británica). Luchó en la Primera Guerra Mundial.
Una de las batallas más intensas y agresivas, conocida como la Batalla de Somme, terminó sirviendo de inspiración para Tolkien. Muchas de las privaciones por las que pasaron Frodo y Sam de camino a Mordor reflejan algunos de los horrores que Tolkien experimentó en los enfrentamientos reales en las trincheras. Varios de sus amigos murieron en ese momento a su lado, lo que provocó que estas tragedias lo inspiraran en las obras “El señor de los anillos”, “El Hobbit” y “El Silmarillion”.
Y Tolkien escribió. Y escribió mucho. Mucho y con calidad. Fueron 13 libros publicados en vida y decenas de libros póstumos (resultado de sus suscriptores que fueron administrados por su hijo Christopher Tolkien – quien terminó muriendo en enero de este año).
Tolkien es considerado el padre de la alta fantasía moderna.
Nota: La alta fantasía es un subgénero de la fantasía, definida por su configuración en un mundo imaginario, universo paralelo o por la estatura épica de sus personajes, temas y trama.
Tolkien desarrolló una síntesis personal basada en los mitos escandinavos y anglosajones en su obra maestra, “El señor de los anillos”, publicada durante el período de posguerra (1954-1955). Creó un universo de coherencia sin precedentes con su propia mitología, leyendas, historia, geografía, pueblos y sus costumbres, idiomas y escritura. En “El Hobbit”, en las aventuras de Bilbo y la lucha contra el poderoso Mordor, fueron solo el preámbulo de una aventura aún mayor, presentada en la trilogía “El señor de los anillos”. El autor era un gran conocedor de las leyendas celtas y nórdicas, como ya hemos hablado y sobre esta base creó una mitología. Con una aventura enigmática y vertiginosa, de más de mil páginas. Para que el lector no perdiera el contexto y el hilo conductor de su narrativa, Tolkien hizo de sus libros casi una enciclopedia, con letras para ayudar a traducir los lenguajes creados para la historia, con comentarios sobre los mitos que inspiraban a sus personajes. , con árboles genealógicos complicados, una línea de tiempo de la Tierra Media y varios mapas de este mundo fantástico. Tolkien creó varios lenguajes (como Khûzdul y Valarin), pero ninguno tan complejo y elaborado como los élficos. También desarrolló algunos sistemas de escritura, las runas angerthas y tengwar. Su obra fue un gigantismo increíble.
Podemos decir, con absoluta certeza, que Tolkien influyó en la mayoría de los autores de fantasía que siguieron, incluido JK Rowling (creador de la saga de Harry Potter). Él la inspiró, no al revés.
El gran autor recibió un doctorado honoris causa en letras de la Universidad de Oxford en 1972, y posteriormente obtuvo su último y más respetable título: el de la Orden del Imperio Británico de la reina Isabel, convirtiéndose entonces en Sir John Ronald Reuel Tolkien.
Bueno, hemos llegado al final del post. Termino el post con la frase del autor: “Un solo sueño es más poderoso que mil realidades”.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea el libro. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Muitas Aventuras pelo Disco de Pratchett.
Olá para todxs! Hoje vamos explorar um pouco da obra do britânico Terence David John Pratchett, mais conhecido como Terry Pratchett.
Pratchett com mais de 85 milhões de livros vendidos em todo o mundo em 37 idiomas, foi o autor mais vendido do Reino Unido nos anos 90. Ele foi nomeado oficial da Ordem do Império Britânico em 1998 e foi cavaleiro por serviços de literatura no Ano Novo de 2009.
O primeiro romance de Pratchett, “The Carpet People”, foi publicado em 1971. Mas é sobre a grande obra de Terry que falaremos. “Discworld”.
“Discworld” é uma série de livros de fantasia cômica, ambientada no planeta Discworld – um planeta plano, equilibrado nas costas de quatro elefantes que por sua vez ficam nas costas de uma tartaruga gigante.
O primeiro romance da série, “The Color of Magic” (A Cor da Magia), foi publicado em 1983. Já o romance final do Discworld, “The Shepherd’s Crown” (A Coroa do Pastor), foi publicado em agosto de 2015, cinco meses após sua morte.
Os livros frequentemente parodiam ou inspiram-se em J. R. R. Tolkien, Robert E. Howard, H. P. Lovecraft, Charles Dickens e William Shakespeare, assim como mitologia, histórias de bruxas e vampiros, folclore e contos de fada, frequentemente usando-os para paralelos satíricos com questões culturais, políticas e científicas. Analogias de questões do mundo real, como a religião, o fundamentalismo e a tensão interna da cidade, negócios e política, preconceito racial e exploração são temas recorrentes, assim como aspectos da cultura e do entretenimento, como a ópera, rock, cinema e até o futebol. Paródias de ficção não-Discworld também ocorrem com frequência, incluindo Shakespeare, Beatrix Potter e vários filmes. Grandes eventos históricos, especialmente batalhas, são às vezes usados como base para eventos triviais e importantes em histórias de Discworld, assim como as tendências em ciência, tecnologia, cultura pop e arte moderna. Há também temas humanistas em muitos dos romances de Discworld e um foco nas habilidades de pensamento crítico nas séries Witches e Tiffany Aching.
Quarenta e um romances de Discworld foram publicados. As edições britânicas originais dos primeiros 26 romances, até Thief of Time (2001), tinham arte de capa de Josh Kirby. Desde a morte de Kirby em 2001, as capas foram projetadas por Paul Kidby. As publicações complementares incluem contos (alguns vagamente relacionadas ao Discworld), quatro livros científicos populares, vários livros complementares e guias de referência. A série foi adaptada para histórias em quadrinhos, teatro, computador e jogos de tabuleiro e televisão.
Falando um pouco de “The Color of Magic” (A Cor da Magia), tudo está normal na cidade de Ankh-Morpork até a chegada de um estranho turista do Império. É a partir desse momento que todos os fatos começam a se desenrolar e uma quantidade infinita de coisas acontece ao mesmo tempo. Pessoas querendo se aproveitar do estrangeiro, teorias conspiratórias tomando forma e assassinos sendo contratados. E com isto tudo acontecendo, nos deparamos com a figura do mago Rincewind, que fora expulso da Universidade Invisível sem nunca ter conseguido realizar um mísero feitiço, mas que ainda assim teve um deles “aprisionado” na sua mente após tentar roubar um livro sagrado. Que feitiço seria esse? Ninguém tem a menor ideia.
“The Color of Magic” é um livro com uma construção muito bem estruturada, tem brigas de taverna, tem cidades sendo incendiadas, criaturas extremamente poderosas e que habitam covis sombrios, dragões em seu habitat natural (e fora dele também), além de uma viagem até a famosa “Borda do Mundo”, onde é possível ter vislumbres da Grande A’Tuin, a tartaruga que move o Disco pelo espaço enquanto carrega quatro elefantes gigantes. Então, não espere mais!
O autor sofria de Alzheimer e acabou falecendo em 12 de março de 2015, com 66 anos. A seu pedido, o seu disco rígido que continha todas as obras não terminadas foi destruído por um rolo compressor chamado “Lord Jericho” na Great Dorset Steam Fair.
Vamos terminar o post com uma das muitas (e geniais) frases de Terry:
“A maioria dos deuses joga dados, mas o destino joga xadrez, e você não descobre até que seja tarde demais que ele estava jogando com duas rainhas o tempo todo.”
E agora sim. Espero que tenham gostado do post. Vejo todos vocês no próximo.
Jota Cortizo
“Ideias não são só carne e osso. Ideias são aprova de balas.”
Versión española:Muchas aventuras en el disco de Pratchett.
¡Hola a todxs! Hoy vamos a explorar un poco del trabajo del británico Terence David John Pratchett, mejor conocido como Terry Pratchett.
Pratchett, con más de 85 millones de libros vendidos en todo el mundo en 37 idiomas, fue el autor más vendido del Reino Unido en la década de 1990. Fue nombrado oficial de la Orden del Imperio Británico en 1998 y fue nombrado caballero por los servicios de literatura en el Año Nuevo. 2009
La primera novela de Pratchett, “The Carpet People”, se publicó en 1971. Pero hablaremos del gran trabajo de Terry. “Mundodisco”.
“Discworld” es una serie de cómics de fantasía, ambientada en el planeta Discworld, un planeta plano, equilibrado en la espalda de cuatro elefantes que a su vez están en la espalda de una tortuga gigante.
La primera novela de la serie, “The Color of Magic”, se publicó en 1983. La novela final de Discworld, “The Shepherd’s Crown”, se publicó en agosto de 2015, cinco meses después de su muerte.
Los libros a menudo parodian o se inspiran en JRR Tolkien, Robert E. Howard, HP Lovecraft, Charles Dickens y William Shakespeare, así como en historias de mitología, brujas y vampiros, folklore y cuentos de hadas, usándolos a menudo para paralelos satíricos con cuestiones culturales, políticas y científicas. Las analogías de los problemas del mundo real, como la religión, el fundamentalismo y la tensión interna de la ciudad, los negocios y la política, los prejuicios raciales y la explotación son temas recurrentes, al igual que los aspectos de la cultura y el entretenimiento, como la ópera, el rock, el cine e incluso el fútbol. Las parodias de ficción que no son de Discworld también ocurren con frecuencia, incluidas Shakespeare, Beatrix Potter y varias películas. Los eventos históricos importantes, especialmente las batallas, a veces se usan como base para eventos triviales e importantes en las historias de Discworld, así como las tendencias en ciencia, tecnología, cultura pop y arte moderno. También hay temas humanistas en muchas de las novelas de Discworld y un enfoque en las habilidades de pensamiento crítico en las series Witches y Tiffany Aching.
Cuarenta y una novelas de Discworld han sido publicadas. Las ediciones británicas originales de las primeras 26 novelas, hasta Thief of Time (2001), tenían una portada de Josh Kirby. Desde la muerte de Kirby en 2001, las portadas han sido diseñadas por Paul Kidby. Las publicaciones complementarias incluyen historias cortas (algunas relacionadas con Discworld), cuatro libros científicos populares, varios libros complementarios y guías de referencia. La serie fue adaptada para cómics, teatro, computadora y juegos de mesa y televisión.
Hablando un poco sobre “El color de la magia”, todo es normal en la ciudad de Ankh-Morpork hasta la llegada de un extraño turista del Imperio. Es a partir de ese momento que todos los hechos comienzan a desarrollarse y una cantidad infinita de cosas suceden al mismo tiempo. Las personas que quieren aprovecharse del extranjero, las teorías de la conspiración toman forma y los asesinos son contratados. Y con todo esto sucediendo, nos encontramos con la figura del mago Rincewind, quien fue expulsado de la Universidad Invisible sin poder realizar un hechizo miserable, pero que todavía tenía a uno de ellos “atrapado” en su mente después de intentar robar un libro sagrado. ¿Qué hechizo sería ese? Nadie tiene ni idea.
“El color de la magia” es un libro con una construcción muy bien estructurada, tiene peleas de taberna, se incendian ciudades, criaturas extremadamente poderosas que habitan guaridas oscuras, dragones en su hábitat natural (y también fuera de él), además de un viaja al famoso “Edge of the World”, donde puedes echar un vistazo al Gran A’Tuin, la tortuga que mueve el Disco por el espacio mientras lleva cuatro elefantes gigantes. ¡Así que no esperes más!
El autor sufría de Alzheimer y terminó muriendo el 12 de marzo de 2015, a la edad de 66 años. A petición suya, su disco duro que contenía todas las obras sin terminar fue destruido por una apisonadora llamada “Lord Jericho” en la Gran Feria de Vapor Dorset.
Terminemos la publicación con una de las muchas (y brillantes) frases de Terry:
“La mayoría de los dioses juegan a los dados, pero el destino juega al ajedrez, y no te das cuenta hasta que es demasiado tarde que estuvo jugando con dos reinas todo el tiempo”.
Y ahora sí. Espero que hayas disfrutado la publicación. Hasta la próxima.
Jota Cortizo
“Las ideas no son solo carne y hueso. Las ideas son aprobadas por balas”
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Claire, a viajante no tempo direto de Outlander (post II).
Olá para todxs. Viagens no tempo sempre encantaram toda a humanidade. Desde o mais humilde até o mais arrogante, quem nunca sonhou com uma volta no relógio para consertar algo feito ou para testemunhar um fato a acontecer.
Bem, seguindo este tema, não temos como deixar de lado Outlander. Estrela da grade da Netflix, nos remete as linhas da americana Diana Jacqueline Gabaldon. Sua obra mescla diversos gêneros, com elementos de ficção histórica, romance, ficção de aventura, ficção científica e fantasia. Em 26 de março de 2017 o PHANTASTICUS postou sobre a obra da autora.
Se quiser dar uma relembrada (ou conhecer) veja o link abaixo:
Voltando, D. Gabaldon iniciou sua carreira em 1991 – sem apelar para a influência de seu pai Tony Gabaldon (1931–1998) que foi senador do estado do Arizona por dezesseis anos.
O livro emplacou e seguiu o rumo com outras publicações.
Depois de “Outlander” No Brasil “A Viajante do Tempo” ou “Nas Asas do Tempo”, em Portugal (1991 – publicado no Reino Unido e na Austrália como “Cross Stitch”) vieram: “Dragonfly in Amber” “A Libélula no Âmbar”, no Brasil ou “A Libélula Presa no Âmbar”, em Portugal (1992); “Voyager” “O Resgate no Mar”, no Brasil ou “A Viajante”, em Portugal (1993); “Drums of Autumn” “Os Tambores de Outono” (1996); “The Fiery Cross” “A Cruz de Fogo” (2001); “A Breath of Snow and Ashes” “Um Sopro de Neve e Cinzas” (2005); “An Echo in the Bone” (2009) “Ecos do Futuro”; “Written in My Own Heart’s Blood” – ainda sem tradução mas literalmente seria “Escrito no sangue do meu coração”(2014). Ainda sem data de publicação, a autora já tem “Go Tell the Bees That I Am Gone” que em tradução literal seria “Vá dizer às abelhas que eu fui embora”.
Com livros muito bem recebidos pela crítica e pelo público, em 2014 a série foi adaptada (e muito bem) e é exibida no Starz (que já prepara a exibição da quinta temporada) e na Netflix (3 temporadas).
Na série, vale a pena acompanhar pelo desempenho sensacional da irlandesa Caitriona Balfe que interpreta Claire Randall, a enfermeira durante a Segunda Guerra Mundial, que viaja com seu marido Frank à Escócia para uma reaproximação após cinco anos separados pela guerra. Mas, um feitiço (deixado por um culto celta) faz com que Claire volte 200 anos no tempo e se descobre sozinha no ano 1743. O escocês Sam Heughan, que interpreta Jamie Fraser também não decepciona. E muitos outros atores agregam muito a série.
Mas, faço uma pergunta. Melhor ler ou ver a série? Bem, eu sou suspeito para responder. Minha preferência recai completamente pelas páginas de um livro. Mas há quem prefira os caminhos mais práticos. Então, por que não combinar os dois? Bem, os livros envolvem um romance com fatos históricos, muita aventura, guerra, intrigas, sexo, honra, cultura das terras altas escocesas, e muita violência. A história vai além disso ao mostrar Claire como uma personagem forte, determinada e que desafia o machismo em pleno século XVIII e que ao mesmo tempo se adapta para sobreviver em uma época tão difícil para as mulheres. Fora isto, todos os comentários recaem sobre os protagonistas da literatura (e da série). Claire e Jamie tem química entre eles e isto passa para cada linha, cada página.
Mas (e são tantos) vale a pena ler o livro e ver a série e conhecer um pouco da organização de Clãs na Escócia. A história deste povo está escrita com base em muitos conflitos, principalmente por causa de terras autônomas. Por volta do século XII, foram identificados os primeiros registros de uniformidade nas vestes de lã com padrão xadrez (tartan) de um grupo de escoceses, vinculados a um “senhor”, que era o dono das terras. Este lord (senhor) também conhecido como “Chief”, era o patriarca do clã, responsável por várias atribuições, dentre elas a de julgar e comandar as guerras/conflitos e contava com a total fidelidade de seus homens, que na maioria das vezes não eram membros da família, mas, sim, pessoal que trocava o serviço militar por proteção e um pedaço de terra. O mais curioso era que mesmo sem pertencer à família, os “protegidos” tinham que usar o nome do Chief em seus nomes, configurando, assim, a nomenclatura que persiste até hoje.
Os conflitos com os ingleses eram constantes. O ponto que os ingleses achavam intransponível eram os clãs. Porém, após a batalha de “Culloden”, o sistema de clãs sofreu um duro golpe. O uso do KILT (famosa “saia” escocesa) foi proibido por 100 anos e o sistema de clãs quase desapareceu.
O tecido xadrez típico da Escócia é chamado de “Tartan” e cada clã tem o seu. A relação de um clã com um tartan determinado iniciou-se em 1700. Há uma grande variedade de cores e desenhos e, fundamentalmente, têm que ver com o artesanato local e os recursos naturais de cada área.
Os donos das terras se viram numa situação tão difícil que passaram a cobrar uma taxa dos arrendatários. O clima ficou ainda pior quando fazendeiros ingleses compraram as terras para criação de gado. No ano denominado o “ano do carneiro” (1792), milhares de arrendatários foram expulsos de suas terras. Muitos deles foram para a Austrália, América e Canadá.
De volta a nossa escritora, a genética parece agir. Sam Sykes, filho de Diana, também é escritor – do gênero de fantasia épica – e começa a trilhar um caminho de sucesso. Estrou em 2010 com a série “Aeons’ Gate” (tradução literal “Portão dos Aeons”). Hoje já tem cerca de dez livros publicados – já sua mãe tem vinte e seis livros no mercado.
Assim, entender o passado é uma das maiores virtudes da raça humana. Visitar a história nos faz compreender nosso presente e antecipar nosso futuro.
Espero que tenham gostado do post. Até logo. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:Claire, la viajera en el tiempo, directamente desde Outlander (post II).
¡Hola a todos! Los viajes en el tiempo siempre han encantado a toda la humanidad. Desde el más humilde hasta el más arrogante, que nunca ha soñado con girar el reloj para arreglar algo o para presenciar un hecho.
Bueno, siguiendo este tema, no tenemos forma de dejar a Outlander. Estrella de la red de Netflix, nos trae las líneas de la estadounidense Diana Jacqueline Gabaldon. Su trabajo combina diversos géneros con elementos de ficción histórica, romance, ficción de aventura, ciencia ficción y fantasía. El 26 de marzo de 2017, PHANTASTICUS publicó sobre el trabajo del autor.
Si desea dar un recordatorio (o saber), consulte el siguiente enlace:
Al regresar, D. Gabaldon comenzó su carrera en 1991, sin apelar a la influencia de su padre Tony Gabaldon (1931-1998), quien fue senador del estado de Arizona durante dieciséis años.
El libro fue directo y siguió el curso con otras publicaciones.
Después de “Outlander” en Brasil, “The Time Traveler” o “On the Wings of Time” en Portugal (1991 – publicado en el Reino Unido y Australia como “Cross Stitch”) vino: “Dragonfly in Amber” “The Dragonfly in Amber “en Brasil o” The Dragonfly Stuck in the Amber “en Portugal (1992); “Voyager” “El rescate del mar” en Brasil o “El viajero” en Portugal (1993); “Tambores de otoño” “Los tambores de otoño” (1996); “La cruz ardiente” “La cruz del fuego” (2001); “Un soplo de nieve y cenizas” “Un soplo de nieve y cenizas” (2005); “Un eco en el hueso” (2009) “Ecos del futuro”; “Escrito en la sangre de mi propio corazón” – aún no traducido pero literalmente sería “Escrito en la sangre de mi corazón” (2014). Aún no publicado, el autor ya tiene “Ve a decirle a las abejas que me he ido”, que en traducción literal sería “Ve a decirle a las abejas que me he ido”.
Con libros muy bien recibidos por la crítica y el público, en 2014 la serie se adaptó (y muy bien) y se muestra en Starz (que ya se está preparando para la quinta temporada) y en Netflix (3 temporadas).
En la serie, vale la pena ver la sensacional actuación de la irlandesa Caitriona Balfe, que interpreta a Claire Randall, la enfermera de la Segunda Guerra Mundial, que viaja con su esposo Frank a Escocia para un acercamiento después de cinco años separados por la guerra. Pero un hechizo (dejado por un culto celta) hace que Claire retroceda 200 años en el tiempo y se encuentre sola en el año 1743. La escocesa Sam Heughan, que interpreta a Jamie Fraser, tampoco decepciona. Y muchos otros actores agregan mucho a la serie.
Pero, te hago una pregunta. ¿Mejor leer o ver la serie? Bueno, sospecho que responda. Mi preferencia es completamente por las páginas de un libro. Pero hay quienes prefieren las formas más prácticas. Entonces, ¿por qué no combinar los dos? Bueno, los libros involucran un romance con hechos históricos, mucha aventura, guerra, intriga, sexo, honor, cultura escocesa de las tierras altas y mucha violencia. La historia va más allá al mostrar a Claire como un personaje fuerte y decidido que desafía el machismo en el siglo XVIII y que al mismo tiempo se adapta para sobrevivir en un momento tan difícil para las mujeres. Aparte de eso, todos los comentarios recaen en los protagonistas de la literatura (y la serie). Claire y Jamie tienen química entre ellos y esto va para cada línea, cada página.
Pero (y tantos) vale la pena leer el libro y ver la serie y conocer un poco sobre la organización de los clanes en Escocia. La historia de este pueblo está escrita en base a muchos conflictos, principalmente debido a tierras autónomas. En el siglo XII, se identificaron los primeros registros de uniformidad en la túnica con estampado de tartán de un grupo de escoceses, vinculados a un “señor”, que poseía la tierra. Este señor (señor) también conocido como “Jefe”, era el patriarca del clan, responsable de varias atribuciones, incluyendo juzgar y comandar las guerras / conflictos y tenía la plena fidelidad de sus hombres, que la mayoría de las veces Eran miembros de la familia, pero personas que intercambiaban el servicio militar por protección y un pedazo de tierra. Lo más curioso fue que incluso sin pertenecer a la familia, los “protegidos” tuvieron que usar el nombre del Jefe en sus nombres, configurando así la nomenclatura que persiste hasta nuestros días.
Los conflictos con los ingleses fueron constantes. El punto que los ingleses encontraron insuperable fueron los clanes. Sin embargo, después de la batalla de “Culloden”, el sistema de clanes sufrió un duro golpe. El uso de KILT (famosa “falda” escocesa) ha estado prohibido durante 100 años y el sistema de clanes casi ha desaparecido.
La típica tela escocesa escocesa se llama “Tartán” y cada clan tiene el suyo. La relación de un clan con un tartán en particular comenzó en la década de 1700. Hay una gran variedad de colores y diseños, y fundamentalmente tienen que ver con la artesanía local y los recursos naturales de cada área.
Los terratenientes se encontraron en tal situación que comenzaron a cobrarle a los inquilinos una tarifa. El clima empeoró cuando los granjeros ingleses compraron la tierra para criar ganadería. En el año llamado “año del carnero” (1792), miles de inquilinos fueron expulsados de sus tierras. Muchos de ellos fueron a Australia, América y Canadá.
Volviendo a nuestro escritor, la genética parece actuar. Sam Sykes, el hijo de Diana también es escritor, del género de fantasía épica, y comienza a recorrer un camino de éxito. Debutó en 2010 con la serie “Puerta de los Eones” (traducción literal “Puerta de los Eones”). Hoy tiene unos diez libros publicados: su madre ya tiene veintiséis libros en el mercado.
Por lo tanto, comprender el pasado es una de las mayores virtudes de la raza humana. Visitar la historia nos hace comprender nuestro presente y anticipar nuestro futuro.
Espero que hayas disfrutado el post. Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Geralt de Rívia, The Witcher e a Netflix.
Olá para todxs. O PHANTASTICUS já havia escrito (um pouco e após uma dica de um leitor) sobre Geralt de Rívia e a saga “Wiedźmin” (em polônes) “The Witcher” (em inglês). Foi em 18 de fevereiro de 2017 no post “O Bruxo Geralt de Rívia e seu criador Andrzej Sapkowski”.
Foi um achado, ter contato com a obra do polonês Andrzej Sapkowski – muito pouco divulgado no Brasil. E eis que a Netflix fecha o ano com um último grande lançamento:
The Witcher. A série é estrelada por Henry Cavill (isto mesmo, o Superman). Muitos já falam que será a nova “Game of Thrones”. Mas, precisamos ver para crer. Mas, vamos voltar aos livros de Sapkowski.
“Wiedźmin” é uma série de livros de fantasia, que surgiu durante a década de 1980, na Polônia. Em 1986, o autor enviou um conto chamado “O Bruxo” para um concurso da revista “Fantastyka”.
33 anos depois a revista agora chamada “Nowa Fantastyka” vem com uma edição especial e uma série de matérias e entrevistas sobre a série da Netflix.
Bem, falando do conto, a história acompanha um mutante matador de monstros, contratado por um rei para reverter uma maldição. O conto não venceu a disputa – ficou em terceiro lugar -, mas teve resposta muito positiva – o bastante para que Sapkowski continuasse a escrever histórias utilizando o tal mutante, chamado de Geralt de Rivia. Assim, durante o restante dos anos 80, o autor continuou expandindo esse universo com vários contos isolados – mais tarde reunidos em duas coletâneas, “Ostanie życzenie” (O Último Desejo) e “Miecz przeznaczenia” (A Espada do Destino). Já em 1994, Sapkowski elevou sua criação com “Krew elfów” (O Sangue dos Elfos), início de uma saga de cinco romances estrelados por Geralt e outras personagens recorrentes dos contos.
Os livros seguintes foram: “Czas pogardy” (Tempo do Desprezo), “Chrzest ognia” (Batismo de Fogo), “Wieża Jaskółk” (A Torre da Andorinha), “Pani Jeziora” (A Senhora do Lago) e “Sezon burz” (Tempo de Tempestade).
Seja nos contos, romances ou adaptações, “The Witcher” gira em torno de Geralt de Rivia. O protagonista é um bruxo – ou witcher, no original -, humanos que, quando jovens, passam por rigorosos e sofridos testes químicos que elevam suas capacidades. O processo, chamado de “Teste das Ervas”, é tão doloroso que apenas três entre dez aprendizes sobrevivem. Os que vivem, porém, tornam-se altamente treinados no combate de espadas, agilidade e conhecimento dos vários monstros que habitam esse universo. Com todas essas habilidades, os witchers são especialistas em matar monstros, prestando seus serviços a quem necessita (e claro, paga). Dessa forma, Geralt pode tanto transitar entre os plebeus, como aldeias atacadas por criaturas, ou entre a realeza, para solucionar problemas mais extremos.
É bom ressaltar que bruxos são mercenários. Eles seguem um código de honra, que dita tanto quanto cobrar pelos serviços, como impõem limites às tarefas. Um Witcher, por exemplo, não pode ser pago para assassinar outro humano. Isso, é claro, não significa que todos seguem isso estritamente, nem que as pessoas não tentam se aproveitar dos profissionais. Por conta disso, Geralt frequentemente se vê em situações em que seus contratantes esperam que ele suje as mãos por eles.
O autor, utilizou muitas informações relacionadas a mitologia eslava.
De acordo com o Livro de Veles, a religião eslava reconhece três reinos, que possuem ênfase particularmente dos neopaganistas que se baseiam no Livro de Veles. O principal símbolo das ideias cosmogônicas dos eslavos era a Árvore do Mundo, ou Yggdrasil como era também conhecida pelos escandinavos. Os eslavos imaginavam que todos os três reinos eram situados verticalmente numa gigantesca árvore de carvalho, que segura todo o universo. Em sua copa estava o céu/paraíso eslavo, conhecido como Svarga, residência de Svarog ou Iriy. Nas raízes do carvalho estava o inferno, residência de Chernobog, Morana e Zmey. Os três reinos são:
Yav, o mundo material; está no tronco da Árvore do Mundo, é onde estão as criaturas vivas, etc.;
Nav, o mundo imaterial;
Prav, são as leis que governam os outros dois mundos.
Hoje, sucesso mundial, há poucos anos os livros eram um sucesso restrito a Polônia. A série literária só ficou conhecida ao redor do mundo por causa dos games. Isso mesmo. Em 2007, com o lançamento do primeiro jogo de “The Witcher” pela “CD Projekt Red”, os Estados Unidos e o Reino Unido começaram a despertar o interesse pela franquia. A popularidade estourou com o lançamento de “The Witcher 3: Wild Hunt”, o que fez com que os livros fossem traduzidos para diversos idiomas. Daí para a “explosão” mundial foi um “pulo”.
Os livros podem ser divididos em dois grupos: Um grupo – As histórias curtas originais, coletadas em duas antologias. E outro grupo – Os romances que são conhecidos internacionalmente como “A Saga do Sangue dos Elfos”.
Andrzej Sapkowski conseguiu reunir bem o estilo russo/polonês (o estilo mais teatral e da tradição do conto russo) e as tiradas clássicas da literatura de fantasia, criando algo bem original e interessante. O mundo de Geralt de Rívia é nebuloso e por vezes é chamado de Terra Média da cultura polonesa. Geralt é um bruxo de humor ácido e sarcástico até o último fio de cabelo. Um lobo solitário. Vale ressaltar que ele não é um herói. Segue um código pessoal de justiça. Nas linhas de “The Witcher” não há uma linha nítida entre o bem e o mal. Aqui tudo se mistura numa complicada esfera social. Neste mundo há um punhado de raças não humanas, e nem todas desfrutam do glamour de serem diferentes, muito pelo contrário, sofrem preconceito e indiferença da sociedade preponderante – um pequeno exemplo, é que onde os elfos de Tolkien eram símbolos de luz e sabedoria, no mundo de Geralt são tratados com desprezo e arrogância, quase que marginalizados, vivendo às margens da sociedade ou em reservas.
Bem. Vamos encerrar por hoje. Gostaria de lembrar que no próximo dia 27 de dezembro o blog completa 5 anos. São muitas emoções. Visite o blog e leia muito. Se gostou, curta. Se não, sua crítica sempre será válida. E deixe, também, sugestões.
Até logo. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:Geralt de Rivia y Netflix.
Hola a todos PHANTASTICUS ya había escrito (un poco y después de un consejo de un lector) sobre Geralt de Rivia y la saga “Wiedźmin” (en polaco) “The Witcher”. Fue el 18 de febrero de 2017 en el post “La Bruja Geralt de Rivia y su creador Andrzej Sapkowski”.
Fue un hallazgo tener contacto con el trabajo del polaco Andrzej Sapkowski, muy poco publicitado en Brasil. Y aquí Netflix cierra el año con un último gran lanzamiento: The Witcher. La serie está protagonizada por Henry Cavill (este es Superman). Muchos ya dicen que será el nuevo “Juego de Tronos”. Pero necesitamos verlo para creerlo. Pero volvamos a los libros de Sapkowski.
“Wiedźmin” es una serie de libros de fantasía que surgieron durante la década de 1980 en Polonia. En 1986, el autor envió una historia corta llamada “La bruja” a un concurso en la revista “Fantastyka”.
33 años después, la revista ahora llamada “Nowa Fantastyka” viene con un número especial y una serie de historias y entrevistas sobre la serie de Netflix.
Bueno, hablando de la historia, la historia sigue a un asesino de monstruos mutantes contratado por un rey para revertir una maldición. El cuento no ganó la disputa, quedó en tercer lugar, pero tuvo una respuesta muy positiva, suficiente para que Sapkowski continúe escribiendo historias usando este mutante, llamado Geralt de Rivia. Por lo tanto, durante el resto de la década de 1980, el autor continuó expandiendo este universo con varios cuentos aislados, más tarde reunidos en dos colecciones, “Ostanie życzenie” (El último deseo) y “Miecz przeznaczenia” (La espada del destino). Ya en 1994, Sapkowski elevó su creación con “Krew elfów” (The Elf Blood), el comienzo de una saga de cinco novelas protagonizadas por Geralt y otros personajes recurrentes de cuentos.
Los siguientes libros fueron: “Czas pogardy” (Tiempo de desprecio), “Chrzest ognia” (Bautismo de fuego), “Wieża Jaskółk” (La torre Swallow), “Pani Jeziora” (La dama del lago) y “Sezon burz” “(Tiempo de tormenta).
Ya sea en cuentos, novelas o adaptaciones, “The Witcher” gira en torno a Geralt de Rivia. El protagonista es un mago, o brujo en el original, humanos que, cuando son jóvenes, se someten a pruebas químicas rigurosas y rigurosas que mejoran sus habilidades. El proceso, llamado “Prueba de hierbas”, es tan doloroso que solo tres de cada diez estudiantes sobreviven. Sin embargo, los que viven se vuelven altamente entrenados en la lucha con espadas, la agilidad y el conocimiento de los diversos monstruos que habitan este universo. Con todas estas habilidades, los brujos son expertos en matar monstruos, prestando sus servicios a los necesitados (y, por supuesto, a pagar). De esta manera, Geralt puede moverse entre plebeyos, como pueblos atacados por criaturas, o entre realeza, para resolver problemas más extremos.
Es bueno señalar que las brujas son mercenarias. Siguen un código de honor, que dicta tanto como cobrar por los servicios, ya que imponen límites a las tareas. A Witcher, por ejemplo, no se le puede pagar por asesinar a otro humano. Esto, por supuesto, no significa que todos sigan esto estrictamente, ni que las personas no traten de aprovecharse de los profesionales. Debido a esto, Geralt a menudo se encuentra en situaciones en las que sus contratistas esperan que se ensucie las manos por ellos.
El autor utilizó mucha información relacionada con la mitología eslava.
Según el Libro de Veles, la religión eslava reconoce tres reinos, que son particularmente enfatizados por los neopaganistas que confían en el Libro de Veles. El símbolo principal de las ideas cosmogónicas eslavas era el Árbol del Mundo, o Yggdrasil, como también lo conocían los escandinavos. Los eslavos imaginaron que los tres reinos estaban situados verticalmente en un gigantesco roble que sostiene todo el universo. En su corona estaba el cielo / paraíso eslavo, conocido como Svarga, residencia de Svarog o Iriy. En las raíces del roble estaba el infierno, hogar de Chernobog, Morana y Zmey. Los tres reinos son:
Yav, el mundo material; está en el tronco del Árbol del Mundo, es donde están las criaturas vivientes, etc.
Nav, el mundo inmaterial;
Prav, son las leyes las que gobiernan los otros dos mundos.
Hoy, un éxito mundial, hace unos años los libros fueron un éxito restringido a Polonia. La serie literaria solo se conocía en todo el mundo debido a los juegos. Eso mismo. En 2007, con el lanzamiento del primer juego de “The Witcher” por “CD Projekt Red”, los Estados Unidos y el Reino Unido comenzaron a despertar interés en la franquicia. La popularidad estalló con el lanzamiento de “The Witcher 3: Wild Hunt”, que llevó a la traducción de los libros a varios idiomas. Por lo tanto, la “explosión” mundial fue un “salto”.
Los libros se pueden dividir en dos grupos: un grupo: los cuentos originales, recopilados en dos antologías. Y otro grupo: las novelas que se conocen internacionalmente como “The Elf Blood Saga”.
Andrzej Sapkowski pudo reunir bien el estilo ruso / polaco (el estilo más teatral y la tradición del cuento ruso) y los contornos clásicos de la literatura fantástica, creando algo muy original e interesante. El mundo de Rivia de Geralt es nebuloso y a veces se le llama la Tierra Media de la cultura polaca. Geralt es un mago agrio y sarcástico hasta el último pelo. Un lobo solitario Es de destacar que él no es un héroe. Sigue un código personal de justicia. En las líneas de “The Witcher” no hay una línea clara entre el bien y el mal. Aquí todo se funde en una complicada esfera social. En este mundo hay un puñado de razas no humanas, y no todas disfrutan del glamour de ser diferentes, por el contrario, sufren prejuicios e indiferencia de la sociedad con sobrepeso: un pequeño ejemplo es donde los elfos de Tolkien eran símbolos de luz y sabiduría, En el mundo de Geralt son tratados con desprecio y arrogancia, casi marginados, viviendo al margen de la sociedad o en reserva.
Bueno, terminemos por hoy. Me gustaría recordarles que el 27 de diciembre el blog tendrá 5 años. Hay muchas emociones Visita el blog y lee mucho. Si te gusta, disfrútalo. Si no, su crítica siempre será válida. Y deja también sugerencias.
Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A grande estrela de Neil Gaiman.
What’s up? Como vão todxs? O post do PHANTASTICUS, de hoje, traz mais uma vez, um dos melhores autores de ficção que temos no mercado da LitFan. Neil Gaiman.
Britânico, que no último dia 10 de novembro completou 59 anos de idade. Tem entre suas obras “American Gods” e “Good Omens”. Duas grandes obras e que estão na ponta do iceberg de grandiosidades escritas por Gaiman.
No post do blog “Neil Gaiman – De Sandman a saga dos Deuses Americanos” – de 10/01/2015, fazíamos uma pequena introdução da arte do britânico – que começou a se destacar com o HQ “Sandman” (que hoje podemos acompanhar através de uma adaptação televisiva na HBO). Se quiser matar as saudades, segue o caminho:
No mesmo ano de 2015, o PHANTASTICUS falava um pouco mais sobre Gaiman. No post “O oceano de memórias de Neil Gaiman” (postado em 03/10/2015) o blog dá uma grande “pincelada” na obra do britânico. Fala-se um pouco de cada um dos principais livros, tais como: “Good Omens” (Belas Maldições), uma comédia fantástica acerca do polémico tema do Armagedon e “Neverwhere”, que vem ao mercado como série de televisão (BBC Two) e como romance, tudo acontecendo no ano de 1996 – a ação de “Neverwhere” se dá em um mundo fictício chamado Londres de Baixo. Quer relembrar? Olha o link: jotacortizo.wordpress.com/2015/10/03/o-oceano-de-memorias-de-neil-gaiman-el-oceano-de-recuerdos-de-neil-gaiman/
Mas hoje… hoje vamos falar de “Stardust” traduzido como “O Mistério da Estrela”. O livro é escrito de um jeito um pouco diferente do estilo habitual de Neil. Nele, o autor foi mais descritivo e linear na narrativa, usando um tom mais épico do que o normal, focando nas aventuras de Tristran Thorn.
A estória começa no ano de 1839, em uma cidade chamada Muralha. Neste povoado, próximo a Londres, nada é muito excêntrico ou extraordinário. As pessoas são simples e comuns. As casas são normais e sem cores. O que diferencia o lugar de qualquer outro é o muro que cerca o lugarejo. Lá não é permitida a entrada de ninguém e por isso, toda dia a abertura do muro é vigiada por pelo menos dois guardas para impedir que ninguém ouse passar para o outro lado. Mas… bem, o muro é um portal para uma dimensão mágica, para onde ninguém pode ir, uma terra encantada chamada “Stormhold”. Entretanto, a cada nove anos, a abertura é liberada para os moradores de Muralha para a feira que é realizada na terra encantada
No início, o livro explora a vida do pai de Tristran, Dunstan. Assim, quando Tristran aparece, nós já sabemos todo o background da estória dele e temos informações de quem é sua mãe, seu pai, sua família, rotina, e assim por diante.
Com dezoito anos, ele se apaixona pela moça mais bonita de Muralha, Victoria. Ele vê uma estrela caindo atrás da Muralha e se arrisca a ir até lá buscá-la como presente, para provar seu amor a Victoria. No meio do caminho, ele se depara com uma bruxa, que tenta ajudá-lo a encontrar a estrela, fingindo não ser interesse próprio na questão e, também, encontra um pequeno homem que o ajuda a encontrar a cidade mágica atrás da Muralha.
Chegando no local onde caiu a estrela, ele … não sabia que a linda estrela tinha a forma de uma linda mulher: Yvaine. Assim que a encontra, quer levá-la até Victoria – para o aniversário dela e para poder se casar com ela. Mas, sempre um mas, Yvaine está mais em perigo do que pensa. Pois todos a querem. Todos querem o seu poder. Um deles, o rei de “Stormhold” declarou para seus filhos – que deveriam ter se matado até sobrar um como a tradição, mas não deu certo – que quem recuperasse a estrela seria o rei. Um trio de bruxas velhas querem a estrela para arrancar seu coração e comê-lo, para poder viver por mais quatrocentos (ou mais) anos e voltarem à juventude e beleza.
De todos os que buscam por Yvaine, somente Tristran parece ser capaz de realmente cuidar de sua segurança, embora … estivesse arrastando-a por aí para dá-la de presente pra alguém.
No meio de toda a sua jornada o vemos descobrindo sua verdadeira história, suas origens. Vemos como a própria “Stomhold” reage com ele ao reconhecê-lo como um verdadeiro habitante de seu terreno. É uma história deliciosa e mágica.
Muito bom!! Vale a pena ler a obra. Bem, o romance teve duas versões: uma normal, publicada em 1999 e uma ilustrada. E foi adaptado para o cinema em 2007, com Robert De Niro e Michelle Pfeiffer no elenco.
Gaiman afirma que alguns dos livros que o marcaram mais, durante a infância, foram “The Ka of Gifford Hillary” e “The Haunting of Toby Jugg” de Dennis Wheatley, “The Lord of the Rings” de J. R. R. Tolkien e “The Chronicles of Narnia” de C. S. Lewis. Neil também já afirmou que “Alice no País das Maravilhas” vai ser sempre um dos seus livros preferidos e que em criança o leu várias vezes, ao ponto de o saber de cor.
Fecho o post com uma frase de Neil Gaiman que remete um pouco da nossa vida:
“As pessoas pensam que sonhos não são reais apenas porque não são feitos de matéria, de partículas. Sonhos são reais. Mas eles são feitos de pontos de vista, de imagens, de memórias e trocadilhos, e de esperanças perdidas.”
Bem. Terminou. Gostou? Se gostou do post, curta. Se não, sua crítica sempre será válida. E deixe, também, sugestões para novos posts.
Até logo. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Harry Potter – LA GRAN ESTRELLA DE NEIL GAIMAN.
¿Qué pasa? ¿Como te va? La publicación de PHANTASTICUS de hoy presenta una vez más a uno de los mejores escritores de ficción que tenemos en el mercado de LitFan. Neil Gaiman.
Británico, que el último día del 10 de noviembre cumplió 59 años. Entre sus obras se encuentran “American Gods” y “Good Omens”. Dos grandes obras sobre la punta del iceberg de grandeza escritas por Gaiman.
En la publicación del blog “Neil Gaiman – De Sandman, la saga de los Dioses Americanos” – del 10/01/2015, hicimos una breve introducción al arte de los británicos – que comenzó a destacar con el cómic “Sandman” (que podemos seguir hoy a través de de una adaptación televisiva en HBO). Si te lo quieres perder, sigue el camino:
En el mismo año 2015, PHANTASTICUS habló un poco más sobre Gaiman. En la publicación “El océano de los recuerdos de Neil Gaiman” (publicado el 10/03/2015), el blog da una gran “pincelada” en el trabajo de los británicos. Se habla un poco sobre cada uno de los principales libros, como “Good Omens”, una comedia fantástica sobre el controvertido tema de Armageddon y “Neverwhere”, que llega al mercado como una serie de televisión de la BBC Two. y como novela, todo sucediendo en 1996: la acción de “Neverwhere” tiene lugar en un mundo ficticio llamado London from Below. ¿Quieres recordar? Mira el enlace: jotacortizo.wordpress.com/2015/10/03/o-ceano-de-memorias-de-neil-gaiman-el-oceano-de-recuerdos-de-neil-gaiman/
Pero hoy … hoy hablaremos de “Stardust” traducido como “El misterio de la estrella”. El libro está escrito un poco diferente del estilo habitual de Neil. En él, el autor fue más descriptivo y lineal en la narrativa, utilizando un tono más épico de lo habitual, centrándose en las aventuras de Tristran Thorn.
La historia comienza en el año 1839 en una ciudad llamada Muro. En este pueblo cerca de Londres, nada es demasiado excéntrico o extraordinario. Las personas son simples y ordinarias. Las casas son normales e incoloras. Lo que distingue al lugar de cualquier otro es el muro que rodea el pueblo. No se permite la entrada de nadie, por lo que todos los días la apertura de la pared está protegida por al menos dos guardias para evitar que alguien se atreva a cruzar. Pero … bueno, el muro es una puerta de entrada a una dimensión mágica a la que nadie puede ir, una tierra encantada llamada “Stormhold”. Sin embargo, cada nueve años, se abre la apertura a los habitantes del Muro para la feria celebrada en la tierra encantada.
Al principio, el libro explora la vida del padre de Tristran, Dunstan. Entonces, cuando Tristran aparece, ya conocemos todos los antecedentes de su historia y tenemos información sobre quién es su madre, su padre, su familia, la rutina, etc.
A los dieciocho años, se enamora de la chica más bonita del Muro, Victoria. Él ve una estrella que cae detrás del Muro y corre el riesgo de ir a buscarla como un regalo para demostrar su amor por Victoria. A mitad de camino, se encuentra con una bruja que trata de ayudarlo a encontrar la estrella, pretendiendo no interesarse en el asunto, y también conoce a un hombre pequeño que lo ayuda a encontrar la ciudad mágica detrás del Muro.
Al llegar donde cayó la estrella, él … no sabía que la hermosa estrella tenía la forma de una mujer hermosa: Yvaine. Una vez que la encuentres, querrás llevarla a Victoria, para su cumpleaños y para poder casarte con ella. Pero, siempre un, pero, Yvaine está más en peligro de lo que piensa. Porque todos lo quieren. Todos quieren tu poder. Uno de ellos, el rey de “Stormhold”, declaró a sus hijos, que deberían haberse matado entre ellos hasta que la tradición se fue, pero no funcionó, que la estrella sería recuperada. Un trío de brujas viejas quiere que la estrella se rompa el corazón y se la coma para poder vivir durante cuatrocientos (o más) años y volver a la juventud y la belleza.
De todos los buscadores de Yvaine, solo Tristran parece ser capaz de cuidar realmente su seguridad, a pesar de que … la estaba arrastrando para dársela a alguien.
En medio de su viaje, lo vemos descubriendo su verdadera historia, sus orígenes. Vemos cómo Stomhold reacciona con él al reconocerlo como un verdadero habitante de su tierra. Es una historia deliciosa y mágica.
¡¡Muy bien!! Vale la pena leer el trabajo. Bueno, la novela tenía dos versiones: una normal, publicada en 1999, y otra ilustrada. Fue adaptada para el cine en 2007 con Robert De Niro y Michelle Pfeiffer en el reparto.
Gaiman afirma que algunos de los libros que más lo marcaron durante la infancia fueron “The Ka of Gifford Hillary” y “The Haunting of Toby Jugg” de Dennis Wheatley, “El señor de los anillos” de JRR Tolkien y “The Chronicles of Narnia” por CS Lewis. Neil también ha declarado que “Alicia en el país de las maravillas” siempre será uno de sus libros favoritos y que de niña lo ha leído muchas veces, hasta el punto de saberlo de memoria.
Cierro la publicación con una oración de N. Gaiman que hace referencia a un poco de nuestra vida:
“La gente piensa que los sueños no son reales solo porque y no están hechos de materia, de partículas. Los sueños son reales. Pero están formados por puntos de vista, imágenes, recuerdos y juegos de palabras, y esperanzas perdidas “.
Bueno, se acabó. Te gustó Si te gustó la publicación, dale me gusta. Si no, su crítica siempre será válida. Y también dejar sugerencias para nuevas publicaciones.
Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png