Tags
Caçador de Andróides, distopia, Fantasia, Fantasia futurista, Ficção Científica, Futuro, hg well, julio verne, Robô, Subgêneros da ficção
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A ficção tem vários caminhos mas apenas um destino.
Olá, para todxs! Estão bem? Assim espero.
O nosso post de hoje vai explorar os diversos subgêneros de ficção científica. Mas, antes disso, vamos escrever um pouco sobre a extensa gama de subcategorias que fazem parte da Literatura Fantástica. Importante frisar que a LitFan tem como característica nata a possibilidade de liberação do imaginário, elemento que dá asas aos escritores e permite a continua expansão desse estilo literário. Sendo assim, podemos dizer que a literatura fantástica “refere-se ao que é criado pela imaginação, o que não existe na realidade. É aplicável a um objeto como a literatura, pois neste universo, por mais que se tente aproximá-la do real, está limitado ao fantasioso e ao ficcional”. Em suma, essa classe literária comumente é dividida em: Ficção Científica, que em geral narra sobre o impacto da ciência na sociedade literária criada; Terror, que se utiliza dos elementos próprios da literatura fantástica para criar o sentimento de medo; e a categoria Fantasia, que faz forte uso de magia e elementos sobrenaturais em sua narrativa. Contudo, existem vários subgêneros inclusos entre essas três categorias, fator que não só expande consideravelmente o nível de categorização da literatura fantástica, com também a classifica de forma mais completa.
Voltando ao tema principal. Quando falamos de ficção científica geralmente pensamos em robôs ou naves espaciais, este estereótipo construído pela sociedade, mas existem diversos subgêneros de ficção que fogem “um pouco” deste padrão. Vamos fazer um resumo de cada um:
- HARD SCI-FI – Este gênero consiste em uma ficção onde a ciência é explicada em detalhes e na precisão científica. Existe um esforço de verossimilhança. Na ficção científica ‘hard’, os personagens principais são geralmente cientistas práticos, engenheiros ou astronautas.
O desenvolvimento dos personagens é frequentemente colocado em segundo plano, relativamente a exploração de fenômenos astronômicos ou físicos, mas alguns autores antecipam a condição humana ou a ideia de que os indivíduos terão valores e modos de vida diferentes nas sociedades futuras, onde as circunstâncias tecnológicas e econômicas mudaram.
Arthur C. Clarke, Isaac Asimov e Júlio Verne são autores famosos de HSF.
- MILITARY SCI-FI – É um subgênero da ficção científica que apresenta o uso de tecnologia de ficção científica, principalmente armas, para fins militares e geralmente personagens principais que são membros de uma organização militar envolvida em atividade militar, geralmente durante uma guerra; ocorrendo às vezes no espaço sideral ou em um ou mais planetas diferentes. Ele existe na literatura, nos quadrinhos, no cinema e nos videogames.
Uma descrição detalhada do conflito, as táticas e armas usadas nele, e o papel de um serviço militar e dos membros individuais dessa organização militar formam a base para um trabalho típico de ficção científica militar. As histórias costumam usar características de conflitos reais da Terra passados ou atuais, com países sendo substituídos por planetas ou galáxias de características semelhantes, navios de guerra substituídos por navios de guerra espaciais e certos eventos mudados para que o autor possa extrapolar o que poderia ter ocorrido.
HG Wells e seu “The War of the Worlds” (A Guerra dos Mundos) é um grande escritor e sua obra deste subgênero.
- ROBOT SCI-FI – O gênero robô foi cunhado pelo gigante Izaac Azimov e tudo que se conhece e que se inventou sobre robôs hoje deriva do seu trabalho. Vários filmes foram adaptados das obras dele como Eu, Robô e O Homem Bicentenário. Outros filmes representam muito bem o gênero como Inteligência Artificial.
Azimov é o gênio/criador que nos envolve fortemente neste subgênero com seu “I, Robot”. Temos, também, PK Dick com seu “Blade Runner”.
- SOCIAL SCI-FI – É um gênero de ficção científica onde a sociedade humana é extrapolada e criticada e a ficção científica serve mais de pano de fundo. Este subgênero “absorve e discute a antropologia” e especula sobre o comportamento e as interações humanas. Muitas vezes é chamado de “DISTOPIA” por alguns críticos e autores. Mas em minha simples opinião, sigo com o subgênero que abre o tópico. E para distopia, trago a descrição da boa Wikipedia:
Distopia, cacotopia ou antiutopia é qualquer representação ou descrição, organizacional ou social, cujo valor representa a antítese da utopia ou promove a vivência em uma “utopia negativa”. O termo também se refere a um lugar, época ou estado imaginário em que se vive sob condições de extrema opressão, desespero ou privação. As distopias são geralmente caracterizadas por totalitarismo ou autoritarismo (controle opressivo de toda uma sociedade), por anarquia (desagregação social), ou por condições econômicas, populacionais ou ambientais degradadas ou levadas a um extremo ou outro. A tecnologia se insere nesse contexto como ferramenta de controle, por parte do estado ou de instituições ou corporações, ou ainda, como ferramenta de opressão, por ter escapado ao controle humano.
“Nineteen Eighty-Four” de George Orwell é um ótimo exemplo se enquadra, muito bem, tanto no subgênero quanto no termo (aproveitem e leiam esta obra. É importante para entendermos – por incrível que possa parecer – nosso mundo atual).
- SPACE OPERA – É um gênero mal definido. Geralmente envolve viagens interplanetárias, vários romances/filmes sequenciais, personagens recorrentes, guerras e temas épicos. Star Wars é o clássico space opera – tanto cinema quanto nos livros.
- STEAMPUNK – Nos mundos steam punk a tecnologia evoluiu de forma diferente do nosso mundo. Diversas máquinas movidas principalmente à vapor dominam o cenário. Tem como inspiração trabalhos de Júlio Verne e H. G. Wells.
Frankenstein de Mary Shelley; Vinte Mil Léguas Submarinas de Jules Verne e A Máquina do Tempo de H.G. Wells, são bons exemplos de ficção Steampunk.
- CYBERPUNK – É uma das minhas paixões, um gênero de ficção que reúne os temas de fusão homem-máquina, trans humanismo, fraude eletrônica, realidade virtual e a decadência da sociedade entre outros.
Blade Runner é o clássico absoluto do cinema e seu livro “Do Androids Dream of Electric Sheep?” (Androides sonham com ovelhas elétricas). Além deste, muitos outros romances de Phillip K. Dick são cyberpunk na essência e no contexto de cada linha. Neuromancer de William Gibson também deve ser considerado leitura obrigatória.
- BIOPUNK – Pura combinação de “biotecnologia” e “punk” É uma variação do cyberpunk onde o foco é na engenharia genética, biologia sintética e biotecnologia ao invés de cyber implantes. Também estão presentes temas de eugenia, repressão política e declínio social.
“Wind-Up Girl” de Paolo Bacigalupi é uma boa escolha de leitura do subgênero.
- SUPERHERO – Ainda existe algum debate se o gênero de super-heróis pertence à ficção ou fantasia. O fato é que muitas histórias de super-heróis misturam vários gêneros completamente diferentes como por exemplo em dois opostos as histórias de detetive do Batman e a escala absurda de poder das histórias do Beyonder, Tanus ou Galactus. Todo mundo conhece pelo menos um pouco deste gênero e hoje o cinema é assoberbado em filmes de super-heróis.
Apesar de originalmente ser advindo das HQ’s, o subgênero “superhero” tem começado a se lançar nos romances. Mas há uma forte polêmica na avaliação deste subgênero. Diversos críticos (e autores) não aceitam o subgênero como ficção científica. Há uma citação de Orson Scott Card em seu livro “How to Write Science Fiction and Fantasy” que diz: “A ficção científica é sobre o que poderia e não é, enquanto a fantasia é sobre o que não poderia ser”.
- VIAGENS EXTRAORDINÁRIAS – Praticamente baseado nos livros de Júlio Verne, são viagens mirabolantes tais como: “Da Terra à Lua”, “A ilha misteriosa”, “Cinco semanas em um balão”, “Vinte Mil Léguas Submarinas”, “A Volta ao Mundo em 80 Dias” e “Viagem ao Centro da Terra”.
É um gênero que mistura ficção com aventura. Verne, por exemplo, teve “sua ficção” ancorada no presente. Embora tenha tratado do passado histórico e pré-histórico, e escrito umas poucas narrativas ambientadas no futuro, Verne referia-se ao agora, ao conhecimento fixado pelo homem do século 19. Não importava que falasse de dinossauros ou da Atlântida submersa, sua ficção destilava uma forte sensação do contemporâneo.
- FANTASY SCIENCE – É mais um cross over de gêneros, onde existem elementos sci-fi misturados com fantasia como mitologia, magias, etc. Podemos citar “A Princess of Mars” e seu protagonista John Carter como representante desta categoria.
Vale, também, uma leitura de “As Crônicas Marcianas” de Ray Bradbury. É uma coleção de histórias de ficção vagamente relacionadas retratando a humanidade lutando para fugir de uma potencial guerra nuclear na Terra para tentar encontrar refúgio no planeta vermelho. Muitas das ideias de Bradbury postas adiante nos livros pareciam fantásticas naquela época, mas nos dias modernos os esforços de um dia explorar Marte tapam a visão dos escritores de ficção científica de como seria visitar lá.
- APOCALYPTIC SCI-FI – Estas histórias são sobre o fim da terra ou da raça humana. É um gênero muito explorado hoje em dia e pode ser pré ou pós apocalíptico. O motivo do apocalipse pode ser ambiental, guerra, invasão alienígena, pandemias, revolta das máquinas, cósmico, entre outros. Alguns exemplos: O livro de Eli, Presságio, Matrix, O Dia em que a Terra Parou, Eu Sou a Lenda, 2012, Exterminador do Futuro, etc.
Não colocamos todos os subgêneros, para não tornar o post maçante. Temos ainda muitos subgêneros – alguns nem considerados desta forma – que, inclusive, são conflitantes. E ensejam discussões infinitas. Muitas obras são extremamente difíceis de serem enquadradas/classificadas. A ideia do post, foi clarear a visão de – alguns – leitores. É muito importante, este mergulho nas várias formas de ler/escrever/entender de ficção científica.
E desta forma, fechamos o post com uma frase – muito especial – de um dos gênios da ficção.
“Estamos saindo a cada instante do momento presente. Nossa existência mental, que é imaterial e não tem dimensões, desloca-se ao longo da Dimensão-Tempo com uma velocidade uniforme, do berço ao túmulo. Da mesma forma que viajaríamos para baixo se começássemos nossa existência cinquenta milhas acima da superfície da terra.
(A máquina do tempo).” HG Wells
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La ficción tiene varios caminos pero un solo destino.
¡Hola a todos! ¿Están bien? Eso espero.
Nuestro post de hoy explorará los diferentes subgéneros de ciencia ficción. Pero antes de eso, escribamos un poco sobre la amplia gama de subcategorías que forman parte de Literatura fantástica. Es importante señalar que LitFan tiene como característica natural la posibilidad de liberar lo imaginario, elemento que da alas a los escritores y permite la expansión continua de este estilo literario. Así, podemos decir que la literatura fantástica “se refiere a lo creado por la imaginación, lo que no existe en la realidad. Es aplicable a un objeto como la literatura, porque en este universo, por más que se intente acercarlo a lo real, se limita a lo fantástico y lo ficcional”. En resumen, esta clase literaria se divide comúnmente en: Ciencia Ficción, que en general narra el impacto de la ciencia en la sociedad literaria creada; Terror, que utiliza elementos de la literatura fantástica para crear el sentimiento de miedo; y la categoría Fantasía, que hace un fuerte uso de elementos mágicos y sobrenaturales en su narrativa. Sin embargo, hay varios subgéneros incluidos entre estas tres categorías, factor que no solo amplía considerablemente el nivel de categorización de la literatura fantástica, sino que también la clasifica de manera más completa.
Volviendo al tema principal. Cuando hablamos de ciencia ficción solemos pensar en robots o naves espaciales, este estereotipo construido por la sociedad, pero hay varios subgéneros de ficción que escapan “levemente” a este patrón. Resumamos cada uno:
- HARD SCI-FI: este género consiste en una ficción donde la ciencia se explica en detalle y con precisión científica. Hay un esfuerzo de verosimilitud. En la ciencia ficción dura, los personajes principales suelen ser científicos, ingenieros o astronautas prácticos.
El desarrollo de los personajes suele situarse en un segundo plano, en relación a la exploración de fenómenos astronómicos o físicos, pero algunos autores anticipan la condición humana o la idea de que los individuos tendrán diferentes valores y formas de vida en sociedades futuras, donde Circunstancias tecnológicas y tecnológicas Los cambios económicos han cambiado.
Arthur C. Clarke, Isaac Asimov y Jules Verne son autores famosos de HSF.
- SCI-FI MILITAR – Es un subgénero de la ciencia ficción que presenta el uso de tecnología de ciencia ficción, principalmente armas, con fines militares y generalmente personajes principales que son miembros de una organización militar involucrada en actividades militares, generalmente durante una guerra; a veces ocurre en el espacio exterior o en uno o más planetas diferentes. Existe en la literatura, el cómic, el cine y los videojuegos.
Una descripción detallada del conflicto, las tácticas y las armas utilizadas en él, y el papel de un servicio militar y los miembros individuales de esa organización militar forman la base del trabajo típico de ciencia ficción militar. Las historias a menudo usan características de conflictos terrestres actuales o pasados, con países reemplazados por planetas o galaxias de características similares, buques de guerra reemplazados por buques de guerra espaciales y ciertos eventos cambiados para que el autor pueda extrapolar lo que podría haber sucedido.
HG Wells y su “La guerra de los mundos” es un gran escritor y su trabajo en este subgénero.
- ROBOT SCI-FI – El género de los robots fue acuñado por el gigante Izaac Azimov y todo lo que se sabe y se inventó sobre los robots hoy se deriva de su trabajo. Varias películas han sido adaptadas de sus obras como Me, Robot y The Bicentennial Man. Otras películas representan muy bien el género como Inteligencia Artificial.
Azimov es el genio / creador que nos involucra fuertemente en este subgénero con su “Yo, Robot”. También tenemos a PK Dick con su “Blade Runner”.
- SCI-FI SOCIAL – Es un género de ciencia ficción donde la sociedad humana es extrapolada y criticada y la ciencia ficción sirve más como fondo. Este subgénero “absorbe y discute la antropología” y especula sobre el comportamiento y las interacciones humanas. A menudo, algunos críticos y autores la llaman “distopía”. Pero en mi simple opinión, sigo con el subgénero que abre el tema. Y para la distopía, les traigo la descripción de la buena Wikipedia:
Distopía, cacotopía o antiutopía es cualquier representación o descripción, organizativa o social, cuyo valor represente la antítesis de la utopía o promueva vivir en una “utopía negativa”. El término también se refiere a un lugar, tiempo o estado imaginario en el que uno vive en condiciones de extrema opresión, desesperación o privación. Las distopías se caracterizan generalmente por el totalitarismo o autoritarismo (control opresivo de toda una sociedad), por la anarquía (ruptura social), o por condiciones económicas, poblacionales o ambientales degradadas o empujadas a un extremo u otro. La tecnología se inserta en este contexto como una herramienta de control, por parte del Estado o de las instituciones o corporaciones, o incluso, como una herramienta de opresión. o, por haber escapado al control humano.
“Nineteen Eighty-Four” de George Orwell es un gran ejemplo si encaja muy bien, tanto en el subgénero como en el término (disfruta y lee este trabajo. Es importante que entendamos, por increíble que parezca, nuestro mundo actual).
- SPACE OPERA – Es un género mal definido. Por lo general, implica viajes interplanetarios, varias novelas / películas secuenciales, personajes recurrentes, guerras y temas épicos. Star Wars es la clásica ópera espacial, tanto en el cine como en los libros.
- STEAMPUNK: en los mundos de steam punk, la tecnología ha evolucionado de manera diferente a nuestro mundo. Varias máquinas accionadas principalmente por vapor dominan la escena. Inspirado en obras de Jules Verne y H. G. Wells.
Frankenstein de Mary Shelley; Twenty Thousand Leagues Underwater de Julio Verne y Time Machine de H.G. Wells son buenos ejemplos de ficción Steampunk.
- CYBERPUNK – Es una de mis pasiones, un género de ficción que reúne los temas de fusión hombre-máquina, transhumanismo, fraude electrónico, realidad virtual y el declive de la sociedad, entre otros.
Blade Runner es el clásico absoluto del cine y su libro “¿Sueñan los androides con ovejas eléctricas?” (Los androides sueñan con ovejas eléctricas). Además de esto, muchas otras novelas de Phillip K. Dick son cyberpunk en esencia y en el contexto de cada línea. El neuromante de William Gibson también debe considerarse lectura obligatoria.
- BIOPUNK – Combinación pura de “biotecnología” y “punk”. Es una variación del cyberpunk donde el enfoque está en la ingeniería genética, la biología sintética y la biotecnología en lugar de los ciberimplantes. También hay temas de eugenesia, represión política y decadencia social.
“Wind-Up Girl” de Paolo Bacigalupi es una buena opción para leer el subgénero.
- SUPERHÉROE – Todavía hay cierto debate sobre si el género de superhéroes pertenece a la ficción o la fantasía. El hecho es que muchas historias de superhéroes mezclan varios géneros completamente diferentes, como las historias de detectives de Batman en dos opuestos y la absurda escala de poder de las historias de Beyonder, Tanus o Galactus. Todo el mundo conoce al menos un poco de este género y hoy el cine está desbordado de películas de superhéroes.
Aunque originalmente provenía de las oficinas centrales, el subgénero “superhéroe” ha comenzado a lanzarse en las novelas. Pero existe una fuerte controversia en la evaluación de este subgénero. Varios críticos (y autores) no aceptan el subgénero como ciencia ficción. Hay una cita de Orson Scott Card en su libro “Cómo escribir ciencia ficción y fantasía” que dice: “La ciencia ficción trata sobre lo que podría y no es, mientras que la fantasía trata sobre lo que no podría ser”.
- EXTRAORDINARIOS VIAJES – Prácticamente basados en los libros de Julio Verne, son viajes increíbles como: “De la Tierra a la Luna”, “La isla misteriosa”, “Cinco semanas en un globo”, “Veinte mil leguas de viaje submarino”, “Alrededor del mundo en 80 días” y “Viaje al centro de la tierra”.
Es un género que mezcla ficción con aventura. Verne, por ejemplo, tenía “su ficción” anclada en el presente. Aunque se ocupó del pasado histórico y prehistórico, y escribió algunas narraciones ambientadas en el futuro, Verne se refirió al ahora, al conocimiento fijado por el hombre del siglo XIX, un fuerte sentimiento contemporáneo.
- FANTASY SCIENCE – Es más un cruce de géneros, donde hay elementos de ciencia ficción mezclados con fantasía como mitología, magia, etc. Podemos mencionar a “Una princesa de Marte” y su protagonista John Carter como representante de esta categoría.
También vale la pena leer “The Martian Chronicles” de Ray Bradbury. Es una colección de historias de ficción vagamente relacionadas que representan a la humanidad luchando por escapar de una posible guerra nuclear en la Tierra para tratar de encontrar refugio en el planeta rojo. Muchas de las ideas de Bradbury expuestas en los libros parecían fantásticas en ese momento, pero los esfuerzos de hoy en día por explorar Marte oscurecen la visión de los escritores de ciencia ficción sobre cómo sería visitar allí.
- APOCALYPTIC SCI-FI – Estas historias tratan sobre el fin de la tierra o la raza humana. Es un género muy explorado en la actualidad y puede ser pre o post apocalíptico. La razón del apocalipsis puede ser ambiental, guerra, invasión alienígena, pandemias, revuelta de máquinas, cósmica, entre otras. Algunos ejemplos: el libro de Eli, Omen, Matrix, The Day the Earth Stood Still, I Am the Legend, 2012, Terminator, etc.
No ponemos todos los subgéneros, para no aburrir la publicación. Todavía tenemos muchos subgéneros, algunos ni siquiera considerados de esta manera, que incluso son conflictivos. Y dar lugar a interminables discusiones. Muchas obras son extremadamente difíciles de clasificar. La idea de la publicación era aclarar la visión de algunos lectores. Es muy importante sumergirse en las diversas formas de leer / escribir / entender la ciencia ficción.
Y de esta forma cerramos el post con una frase -muy especial- de uno de los genios de la ficción.
“Estamos dejando cada momento del momento presente. Nuestra existencia mental, que es inmaterial y no tiene dimensiones, se mueve a lo largo de la Dimensión-Tiempo con velocidad uniforme, desde la cuna hasta la tumba. De la misma manera que viajaríamos hacia abajo si comenzáramos nuestra existencia a cincuenta millas sobre la superficie de la tierra.
(La máquina del tiempo). ” HG Wells
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
Capa: literaturaemartes.files.wordpress.com/2015/05/dystopia-cyberpunk_00353178.jpg
livrosefuxicos.com/2013/01/literatura-fantastica-e-seus-subgeneros-2.html
antided.com/2013/08/os-diversos-tipos-de-ficcao-parte-1.html
pt.wikipedia.org/wiki/Fic%C3%A7%C3%A3o_cient%C3%ADfica_hard
antided.com/2013/08/os-diversos-tipos-de-ficcao-parte-2.html
lirp-cdn.multiscreensite.com/174487e2/dms3rep/multi/opt/2001-600w.jpg
images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51UKhbKk9OL._SX300_BO1,204,203,200_.jpg
images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/712rSbBlD5L.jpg
en.wikipedia.org/wiki/Military_science_fiction
images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/41Pj1UfmHWL._SX328_BO1,204,203,200_.jpg
images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51i+E7GXYSL._SX331_BO1,204,203,200_.jpg
cabaltc.com/superheroes-ciencia-ficcion-o-fantasia/
images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/716aS+Vb1rL.jpg
suprimatec.com/livros-que-mudaram-a-ficcao-cientifica-e-a-fantasia-4/
pt.wikipedia.org/wiki/Distopia
bpp.pr.gov.br/Candido/Pagina/Capa-Subgeneros-da-Ficcao-Cientifica
leitoraviciada.com/2011/12/especial-subgeneros-e-categorias-da.html
literaturaemartes.files.wordpress.com/2015/05/fantasia-cientifica.jpg
plataoplomo.com.br/wp-content/uploads/2020/04/livros-de-ficcao-cientifica.jpg
images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/91EESK6cAZL.jpg