O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O estranho e o bizarro da New Weird.
Olá para todos. Hoje o PHANTASTICUS busca dar um pouco mais de luz para uma das variações, ou melhor, de um subgênero da Fantasia/Ficção. Vamos falar um pouco de (ou da) “New Weird” (que na tradução literal pode ser entendida como “Novo Estranho”). Me assustei no início – e depois lendo – mais ainda. Há uma grande evolução na formatação dos subgêneros da Ficção. Se pensarmos bem, desde que o mundo é mundo, o ser humano se esforça (muito) para determinar caixinhas para seus “assuntos”. Classificar está em nosso DNA. Gostamos de ter controle sobre o que algo é (ou significa) e sobre o que ele não é, na ideia de formar um sentimento de segurança e previsibilidade.
Sou do tempo em que estávamos restritos ao um gênero literário (o Fantástico) e seus três gêneros – fantasia, ficção científica e terror. Mas, estes tempos já se foram. O mercado se segmentou, e com isso “fraturou” a literatura, que se enclausura nos três conjuntos citados: FC (espaçonaves, alienígenas, viagens no tempo), fantasia (castelos, dragões, magia) e horror (vampiros, monstros, criaturas malignas em geral). Busquei me aprofundar – um pouco – no assunto e encontrei mais de vinte subgêneros apenas para a SciFi (Ficção Científica – FC). Vou listá-los agora. Prestem atenção, pois há algumas similaridades e muitas diferenças entre eles:
AFROFUTURISTA – Narrativa que combina ficção científica e cosmologia africana;
CIBERPUNK – Ficção que mescla ciência e tecnologia avançadas (cibernética, informática, neuro próteses, realidade virtual) e um certo grau de desordem social. Diversos derivados estão “nascendo” e aí vão alguns deles:
NANOPUNK – Descreve um mundo em que os nanites são amplamente utilizados e as nanotecnologias são as forças tecnológicas predominantes na sociedade.
BIOPUNK – Se concentra nas implicações da biotecnologia e não na tecnologia da informação. O biopunk está preocupado com a biologia sintética. Ele é derivado do cyberpunk envolvendo hackers, megaempresas de biotecnologia e agências governamentais opressivas que manipulam o DNA humano.
STEAMPUNK – Ficção ambientada numa Era Vitoriana (meados do século XIX) alternativa, tecnologicamente avançada, em que máquinas complexas são movidas não pela eletricidade, mas pelo vapor.
DIESELPUNK – É um derivado do subgênero que apresenta um estilo de arte baseado na estética popular entre a Primeira Guerra Mundial e o final da Segunda Guerra Mundial. O estilo combina as influências artísticas e de gênero do período (incluindo revistas de celulose, filmes seriados, filmes noir, art deco e pin-ups em tempos de guerra) com tecnologia retro futurista e sensibilidades pós-modernas.
STONEPUNK – Refere-se a trabalhos realizados aproximadamente durante a Idade da Pedra, nos quais os personagens utilizam a Revolução Neolítica – uma tecnologia construída a partir de materiais mais ou menos consistentes com o período, mas possuindo complexidade e função anacrônicas.
Temos ainda mais um punhado de termos divergentes com base nos conceitos gerais de ciber e steampunk. Estes são tipicamente considerados não oficiais – mas, ainda estamos buscando as caixinhas para enquadrar os estilos e formatos.
DISTOPIA – Ramo da FC ambientado em um Estado futuro totalitário, em que há um opressivo controle da sociedade;
ESOTÉRICA – Narrativa que aproxima o conhecimento mensurável (ciência) do conhecimento paranormal (ocultismo);
EXOBIOLÓGICA – Ramo da FC que trata das excêntricas formas de vida alienígena;
FC HARD – Subgênero caracterizado por seu interesse nas leis da biologia, da química e da física, no detalhe tecnológico e na absoluta precisão científica;
FC SOFT (também chamada de new wave) – Subgênero cujas tramas tendem a privilegiar os dramas humanos, os relacionamentos e sentimentos, deixando em segundo plano os detalhes do instrumental tecnológico e das leis físicas;
FEMINISTA – Narrativa que veicula a crítica feminista contra a opressão machista e patriarcal;
HISTÓRIA ALTERNATIVA – Ficção cuja trama transcorre num mundo em que a História possui um ponto de divergência em relação à História como nós a conhecemos;
IMORTALIDADE – Narrativa em que a biotecnologia investiga certos meios de neutralizar o processo de envelhecimento, com o objetivo de aumentar indefinidamente a expectativa de vida;
IMPÉRIO GALÁCTICO – Narrativa sobre um império disseminado por toda uma galáxia, conectando milhares de planetas e milhões de civilizações;
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – Subgênero que trata de softwares, robôs e androides tão ou mais inteligentes do que os seres humanos que os criaram;
INVASÃO ALIENÍGENA – Subgênero no qual uma sociedade extraterrestre tecnologicamente superior invade a Terra com o intuito de tomar o lugar da espécie humana ou de escravizá-la ou, em alguns casos, para usar os humanos como alimento;
PÓS-APOCALIPSE – Narrativa ambientada em um mundo quase sem ninguém, devastado por uma guerra ou uma pandemia;
PRIMEIRO CONTATO – Narrativa sobre o primeiro encontro entre humanos e alienígenas;
REALIDADE PARALELA – Subgênero que trata das outras realidades que coexistem e se comunicam com a nossa, podendo ser acessadas por meio de portais físicos ou mentais;
SATÍRICA – Ficção que se apropria dos principais elementos dos outros subgêneros, exagerando-os ou distorcendo-os;
SPACE OPERA – Ramo da FC que enfatiza a aventura heroica, a ação interplanetária, os cenários exóticos e o enfrentamento épico;
UFOLÓGICA – Narrativa sobre o fenômeno dos discos voadores, normalmente avistados em condições imprecisas, podendo ou não ocorrer uma abdução alienígena;
UNIVERSO PARALELO – Subgênero sobre outro(s) universo(s), separado(s) de nosso próprio universo, mas com pontos de contato, em certos casos formando um multiverso;
VIAGEM NO TEMPO – Ficção baseada no conceito de mover-se para trás e para frente na linha do tempo, de um modo análogo à mobilidade no espaço;
VIDA EXTRATERRESTRE – Narrativa sobre a viagem a outros planetas, e sobre os seres vivos, inteligentes ou não, que vivem lá;
E por último o subgênero escolhido para o post de hoje:
NEW WEIRD – (Novo Estranho/Esquisito) Ficção que mistura os três gêneros da literatura especulativa: ficção científica, horror e fantasia, não raro absorvendo elementos também da ficção policial. Começou nos anos 90 (tendo seu epicentro em Londres) e se desenvolveu em uma série de romances e histórias publicados de 2001 a 2005. M. John Harrison é creditado com a criação do termo na introdução da novela de China Miéville – “The Tain” (2002). “Weird” (estranho, insólito, bizarro) é um termo frequente na literatura fantástica, principalmente através da revista “Weird Tales” (na tradução literal “Contos Estranhos”), que revelou H. P. Lovecraft e outros grandes autores. Os escritores envolvidos, no subgênero, são principalmente romancistas que são considerados parte dos gêneros de terror ou ficção especulativa, mas que frequentemente cruzam as fronteiras de gênero. Autores notáveis incluem Becky Chambers, KJ Bishop, Steve Cockayne, Paul Di Filippo, M. John Harrison, Thomas Ligotti, Ian R. MacLeod, China Miéville, Alastair Reynolds, Justina Robson, Oh Seong-dae, Steph Swainston e Jeff VanderMeer, entre muitos outros.
De B. Chambers temos o romance “The Long Way to a Small, Angry Planet” (O longo caminho para um planeta pequeno e irritado) publicado em 2014.
Fugindo de sua antiga vida, Rosemary Harper se junta à tripulação multiespécies do “Wayfarer” como atendente de arquivos e os segue em suas várias missões em toda a galáxia. O romance se preocupa mais com o desenvolvimento do personagem do que com a aventura. Cada membro da equipe tem uma história que se desenrola ou uma crise a enfrentar. Eles encontram vários ambientes alienígenas no caminho lento para o seu destino.
Foi selecionado para o Prêmio Arthur C. Clarke de 2016, e ganhou uma indicação para o ” Sydney James Bounds Award” de 2016 do “British Fantasy Awards” de Melhor Escritor Iniciante em 2016.
E um outro ótimo romance do subgênero é do escritor norte americano Jeff VanderMeer. “Annihilation” (Aniquilação) foi publicado em 2014 e ganhou o prêmio “Nebula” 2015 de melhor romance e o prêmio “Shirley Jackson” 2014 de melhor romance – o primeiro volume da trilogia “Southern Reach” (Comando Sul). O livro descreve uma equipe de quatro mulheres (bióloga, antropóloga, psicóloga e agrimensora – é a ciência, que se utiliza de conhecimentos da geomática, como ferramenta para a aquisição e gerenciamento de dados espaciais necessários como parte de operações científicas, administrativas, legais e técnicas, envolvidas no processo de produção e gerenciamento de informação espacial, notadamente de campos ou propriedades rurais) que partiram para uma área conhecida como Área X. A área é abandonada e isolada do resto da civilização. Eles são a 12ª expedição. As outras expedições foram repletas de desaparecimentos, suicídios, cânceres agressivos e traumas mentais. Os demais livros da trilogia – também publicados em 2014 – são “Authority” (Autoridade) e “Acceptance” (Aceitação).
Bem, voltando ao subgênero, tentamos “sair da caixa” e pensar. Os muitos críticos do movimento acabam errando quando pensam que “new weird” é só uma reunião de jovens iconoclastas (membro do movimento de contestação à veneração de ícones). Os que defendem o “rótulo” vão buscar sua origem na primeira metade do século passado, nos livros do americano H.P. Lovecraft (1890-1937). Ele, de forma genial, misturou ficção científica, horror e fantasia numa “pulp fiction” em que aliens são deuses e monstros são anjos caídos.
Assim sendo, tentar entender este movimento de ruptura – de fragmentação – é uma das missões do blog. O PHANTASTICUS não se prende a estruturas pré-definidas e tampouco se junto a grupinhos para rotular coisas. O blog se atualiza a cada segundo, buscando entender os rumos da LitFan. O que nos caracteriza é entender e aplicar (já que também sou escritor) a mistura ilimitada de gêneros.
Fecho o post aqui, com um pequeno texto de Henri Bergson, que foi um filósofo e diplomata francês, laureado com o Nobel de Literatura de 1927.
“De um mal-entendido sobre isso é que nasceu a celeuma entre o realismo e o idealismo na arte. Sem dúvida, a arte nada mais é que uma visão mais direta da realidade. Mas essa pureza de percepção implica uma ruptura com a convenção utilitária, um desprendimento inato e especificamente localizado do sentido ou da consciência, enfim, certa imaterialidade de vida, que vem a ser o que sempre se chamou de idealismo. Por conseguinte, pode-se afirmar, sem jogar de modo algum com o sentido das palavras, que o realismo está na obra quando o idealismo está na alma, e que só à força de idealidade se toma contato com a realidade.”
Até logo. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: El extraño New Weird.
Hola para todos. Hoy PHANTASTICUS busca arrojar algo de luz sobre una de las variaciones, o más bien de un subgénero de fantasía / ficción. Hablemos un poco sobre (o) “New Weird” (que en la traducción literal se puede entender como “New Weird”). Al principio me sorprendió, y luego leí, aún más. Hay una gran evolución en el formato de los subgéneros de ficción. Si lo pensamos bien, dado que el mundo es mundo, el ser humano se esfuerza (difícilmente) por determinar las cajas para sus “asuntos”. La clasificación está en nuestro ADN. Nos gusta tener control sobre qué es algo (o qué significa) y qué no es, con la idea de formar una sensación de seguridad y previsibilidad.
Soy de la época en que estábamos restringidos a un género literario (el Fantástico) y sus tres géneros: fantasía, ciencia ficción y horror. Pero, estos tiempos se han ido. El mercado fue segmentado, y por lo tanto “fracturó” la literatura, que se incluye en los tres conjuntos mencionados: FC (naves espaciales, extraterrestres, viajes en el tiempo), fantasía (castillos, dragones, magia) y horror (vampiros, monstruos, criaturas malvadas). en general). Traté de profundizar en el tema y encontré más de veinte subgéneros solo para SciFi (Science Fiction – FC). Los enumeraré ahora. Presta atención, ya que hay algunas similitudes y muchas diferencias entre ellas:
AFROFUTURISTA – Narrativa que combina ciencia ficción y cosmología africana;
CIBERPUNK – Ficción que combina ciencia y tecnología avanzadas (cibernética, informática, neuroprótesis, realidad virtual) y cierto grado de desorden social. Varios derivados están “naciendo” y estos son algunos de ellos:
NANOPUNK – Describe un mundo donde los nanitos son ampliamente utilizados y las nanotecnologías son las fuerzas tecnológicas predominantes en la sociedad.
BIOPUNK: se centra en las implicaciones de la biotecnología en lugar de la tecnología de la información. Biopunk se preocupa por la biología sintética. Se deriva del ciberpunk que involucra piratas informáticos, megaempresas de biotecnología y agencias gubernamentales opresivas que manipulan el ADN humano.
STEAMPUNK – Ficción ambientada en una era victoriana tecnológicamente avanzada alternativa (mediados del siglo XIX), en la que las máquinas complejas no funcionan con electricidad sino con vapor.
DIESELPUNK: es un derivado de subgénero que presenta un estilo de arte basado en la estética popular entre la Primera Guerra Mundial y el final de la Segunda Guerra Mundial. El estilo combina las influencias artísticas y de género de la época (incluidas revistas de pulpa, seriales, películas noir, art deco y pin-ups de guerra) con tecnología retro futurista y sensibilidades posmodernas.
STONEPUNK: se refiere a trabajos realizados aproximadamente durante la Edad de Piedra, en los que los personajes usan la Revolución Neolítica, una tecnología construida a partir de materiales más o menos consistentes con el período, pero con una complejidad y función anacrónicas.
Todavía tenemos un puñado de términos divergentes basados en los conceptos generales de ciber y steampunk. Por lo general, se consideran no oficiales, pero todavía estamos buscando las cajas para enmarcar los estilos y las formas.
DISTOPIA – Sede de FC ubicada en un estado futuro totalitario, donde existe un control opresivo de la sociedad;
ESOTÉRICA – Narrativa que aproxima el conocimiento medible (ciencia) al conocimiento paranormal (ocultismo);
EXOBIOLÓGICO: rama CF que se ocupa de formas de vida extrañas excéntricas;
FC HARD – Subgénero caracterizado por su interés en las leyes de biología, química y física, detalles tecnológicos y precisión científica absoluta;
FC SOFT (también llamada nueva ola): subgénero cuyas tramas tienden a favorecer los dramas, las relaciones y los sentimientos humanos, dejando atrás los detalles de los instrumentos tecnológicos y las leyes físicas;
FEMINISTA – Narrativa que transmite la crítica feminista contra la opresión machista y patriarcal;
HISTORIA ALTERNATIVA – Ficción cuya trama tiene lugar en un mundo donde la historia tiene un punto de divergencia de la historia tal como la conocemos;
Inmortalidad: narrativa en la que la biotecnología investiga ciertos medios para contrarrestar el proceso de envejecimiento con el objetivo de aumentar indefinidamente la esperanza de vida;
IMPERIO GALÁCTICO: narración sobre un imperio diseminado por una galaxia que conecta miles de planetas y millones de civilizaciones;
INTELIGENCIA ARTIFICIAL: un subgénero que se ocupa de software, robots y androides como o más inteligentes que los humanos que los crearon;
INVASIÓN EXTRANJERA – Un subgénero en el que una sociedad extraterrestre tecnológicamente superior invade la Tierra para tomar el lugar de la especie humana o esclavizarla o, en algunos casos, utilizar a los humanos como alimento;
POST-APOCALIPSIS: narrativa ambientada en un mundo sin casi nadie, devastada por la guerra o la pandemia;
PRIMER CONTACTO – Narrativa sobre el primer encuentro entre humanos y extraterrestres;
REALIDAD PARALELO – Subgénero que trata con otras realidades que coexisten y se comunican con la nuestra, y se puede acceder a través de portales físicos o mentales;
SATIR – Ficción que se apropia de los elementos principales de otros subgéneros, exagerándolos o distorsionándolos;
OPERA ESPACIAL – rama de FC que enfatiza la aventura heroica, la acción interplanetaria, el paisaje exótico y la confrontación épica;
UFOLÓGICO: narración sobre el fenómeno de los platillos voladores, generalmente visto en condiciones inexactas, y puede o no ocurrir una abducción extraterrestre;
UNIVERSO PARALELO – Subgénero sobre otros universos, separados de nuestro propio universo, pero con puntos de contacto, en algunos casos formando un multiverso;
VIAJE EN EL TIEMPO – Ficción basada en el concepto de moverse hacia adelante y hacia atrás en la línea de tiempo de una manera análoga a la movilidad espacial;
EXTRATEREST LIFE: narración sobre viajar a otros planetas y sobre seres vivos, inteligentes o no, que viven allí;
Y, por último, el subgénero elegido para la publicación de hoy:
NEW WEIRD – (New Strange / Bizarre) Ficción que mezcla los tres géneros de literatura especulativa: ciencia ficción, horror y fantasía, que a menudo absorbe elementos también de la ficción policial. Comenzó en la década de 1990 (teniendo su epicentro en Londres) y se ha convertido en una serie de novelas e historias publicadas de 2001 a 2005. Se le atribuye a M. John Harrison la creación del término en la introducción de la novela de China Miéville “The Tain”. (2002) “Extraño” (extraño, inusual, extraño) es un término frecuente en la literatura fantástica, principalmente a través de la revista “Weird Tales” (en la traducción literal “Strange Tales”), que reveló H. P. Lovecraft y otros grandes autores. Los escritores involucrados en el subgénero son principalmente novelistas que se consideran parte de los géneros del horror o la ficción especulativa, pero a menudo cruzan los límites de género. Autores notables incluyen Becky Chambers, KJ Bishop, Steve Cockayne, Paul Di Filippo, M. John Harrison, Thomas Ligotti, Ian R. MacLeod, China Miéville, Alastair Reynolds, Justina Robson, Oh Seong-dae, Steph Swainston y Jeff VanderMeer. muchos otros.
De B. Chambers tenemos la novela “El largo camino hacia un planeta pequeño y enojado”, publicada en 2014.
Escapándose de su vida anterior, Rosemary Harper se une al equipo de multiespecies Wayfarer como asistente de archivos y los sigue en sus diversas misiones en la galaxia. La novela trata más sobre el desarrollo del personaje que sobre la aventura. Cada miembro del equipo tiene que enfrentar una historia o crisis en desarrollo. Se encuentran con varios entornos alienígenas en el camino lento hacia su destino.
Fue seleccionado para el Premio Arthur C. Clarke 2016 y obtuvo una nominación para el “Premio Sydney James Bounds 2016” de los “British Fantasy Awards” al Mejor Escritor Principiante en 2016.
Y otra gran novela de subgénero es del escritor estadounidense Jeff VanderMeer. Annihilation se publicó en 2014 y ganó el Premio Nebula 2015 al Mejor Romance y el Premio Shirley Jackson 2014 al Mejor Romance, el primer volumen de la trilogía Southern Reach. El libro describe un equipo de cuatro mujeres (bióloga, antropóloga, psicóloga y agrimensora) que utilizan el conocimiento de la geomática como herramienta para adquirir y administrar los datos espaciales necesarios como parte de las operaciones científicas, administrativas, legales y científicas. técnicas, involucradas en el proceso de producción y gestión de información espacial, especialmente de campos o granjas) que han partido hacia un área conocida como Área X. El área está abandonada y aislada del resto de la civilización. Son la duodécima expedición. Las otras expediciones estuvieron plagadas de desapariciones, suicidios, cánceres agresivos y traumas mentales. Los otros libros de la trilogía, también publicados en 2014, son “Autoridad” y “Aceptación”.
Bueno, volviendo al subgénero, tratamos de salir de la caja y pensar. Los muchos críticos del movimiento salen mal cuando piensan que “nuevo extraño” es solo una reunión de jóvenes iconoclastas (un miembro del movimiento de veneración de iconos). Los defensores de la “etiqueta” encontrarán su origen en la primera mitad del siglo pasado en los libros del estadounidense H.P. Lovecraft (1890-1937). Él ingeniosamente mezcló la ciencia ficción, el horror y la fantasía en una pulp fiction donde los extraterrestres son dioses y los monstruos son ángeles caídos.
Por lo tanto, tratar de entender este movimiento de ruptura, de fragmentación, es una de las misiones del blog. PHANTASTICUS no está vinculado a estructuras predefinidas, ni se aferra a grupos para etiquetar cosas. El blog se actualiza cada segundo, buscando entender las instrucciones de LitFan. Lo que nos caracteriza es comprender y aplicar (como también soy escritor) la mezcla ilimitada de géneros.
Cierro la publicación aquí, con un breve texto de Henri Bergson, que era una f Filósofo y diplomático francés, galardonado con el Premio Nobel de Literatura de 1927.
“Es por un malentendido sobre esto que nació el caos entre el realismo y el idealismo en el arte. Sin lugar a duda, el arte no es más que una visión más directa de la realidad. Pero esta pureza de percepción implica una ruptura con la convención utilitaria, un desapego innato y específicamente localizado de significado o conciencia, en resumen, una cierta inmaterialidad de la vida, que siempre se ha llamado idealismo. Por lo tanto, se puede decir, sin jugar en absoluto con el significado de las palabras, que el realismo está en el trabajo cuando el idealismo está en el alma, y que solo por la fuerza de la idealidad tiene lugar el contacto con la realidad “.
Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
Capa: xxxxxx
bookwormscientist.com/wp-content/uploads/2017/10/21231240_228328871027927_6122995312564596985_n.jpg
bookwormscientist.com/e-esse-tal-de-new-weird-relato-de-uma-leitora-de-fantasia/
en.m.wikipedia.org/wiki/New_weird
candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1452
en.m.wikipedia.org/wiki/Nanopunk
pbs.twimg.com/media/EG_v7c-XYAAB6YH?format=png&name=small
en.m.wikipedia.org/wiki/Decopunk
rodadalei.com.br/wp-content/uploads/2017/07/bergson-960×1024.jpg
en.wikipedia.org/wiki/Annihilation_(VanderMeer_novel)
universofantastico.wordpress.com/2010/03/08/o-new-weird/
1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1803200617.htm
citacoes.in/citacoes/945905-henri-bergson-de-um-mal-entendido-sobre-isso-e-que-nasceu-a-cele/
pbs.twimg.com/media/EHJjwLFWwAEqlXH?format=jpg&name=small
fantasticursos.com/wp-content/uploads/2017/03/Insol-Imagem-destacada-2.jpg
pbs.twimg.com/media/EHUtZ67W4Ac4q6P?format=jpg&name=900×900
i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1405532474l/22733729.jpg
statelegitimacy.files.wordpress.com/2017/11/nrm_1409683091-southern-reach.jpg
i.correiobraziliense.com.br/nVzkBRgMSndIFfGJwmkqfLQP4QE=/675x/smart/imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/04/08/671842/20180407155704923325a.jpg
images.gr-assets.com/authors/1562580587p8/8389735.jpg
researchgrantservices.com/wp-content/uploads/2011/07/weirdtales.gif