O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A Força das Religiões da LitFan.
O PHANTASTICUS vai retornar com um tema tido como excepcional por muitos leitores. A religião.
Já falamos, consideravelmente, no post de 24/02/2019. Caso queira relembrar, veja o link abaixo:
jotacortizo.wordpress.com/2017/02/24/as-muitas-religioes-das-cronicas-de-gelo-e-fogo/
No post acima, explicamos – um pouco – a religião dos SETE e falamos um pouco da religião antiga, ambas de “Crônicas de Gelo e Fogo”, a incrível obra (ainda inacabada) que deu origem a sensacional a série televisiva “Game of Thrones” exibida pela HBO.
Nesta primeira parte do post, vamos aproveitar a própria série. Então, “vamos dar a partida” … Vamos lá!
Em contraste com Westeros, no continente oriental de Essos através do Mar Estreito há um grande número de religiões locais, mas poucas religiões que estão espalhadas por grandes áreas geográficas. Mesmo assim, cada uma das “Cidades Livres” (cidades da Baía dos Escravos) pode conter adoradores de várias religiões locais diferentes que não podem ser encontradas em qualquer outro lugar do mundo. A Cidade Livre de Braavos tem uma composição religiosa muito diversa e cosmopolita. A única grande exceção a esta é a religião do Senhor da Luz, que é muito difundida, desde as Cidades Livres no Ocidente até Asshai, em Mais a Leste. De fato, nas cidades livres do sul, como Volantis, Lys e Myr, o Senhor da Luz é a religião majoritária, e tem pelo menos uma pluralidade em muitas outras grandes cidades do continente. Ainda assim, ao contrário de Westeros, onde a Fé dos Sete é (frequentemente) a religião exclusiva, em muitas cidades em Essos, onde a fé do Senhor da Luz é a religião majoritária, ainda existem minorias substanciais que adoram outras religiões.
O Senhor da Luz concentra-se na adoração do “um verdadeiro deus”, um deus de fogo conhecido como o Senhor da Luz. Essa religião se baseia na existência de R’hllor, O Senhor da Luz, que é o deus da chama e da sombra, representante de tudo que é bom, a vida, o calor. Seu símbolo é um coração em chamas e ele luta contra a escuridão, o frio e a morte, representados pelo Grande Outro, o Senhor das Trevas.
Os chamados sacerdotes vermelhos, como Melisandre e Thoros de Myr, são membros do clero do Senhor da Luz, e são assim chamados porque usam vestes dessa cor. Em templos eles costumam acender fogueiras todas as noites e pedir a R’hllor para que amanheça novamente. Muito do que se pratica tem relação com fogo, desde encarar uma fogueira para ter visões até o ato de queimar alguém em forma de sacrifício. Eles acreditam que um grande poder exige um grande sacrifício. Isso está conectado com a profecia sobre o Azor Ahai, o herói que reforjará a espada Luminífera, acordará dragões de pedra e salvará o mundo.
Azor Ahai – Existe uma história famosa – em alguns lugares ela tem outros nomes, como o Príncipe que foi Prometido – sobre o herói que salvou o mundo da escuridão. Ele forjou uma espada chamada “Luminífera” eguiu com que ela fosse efetiva contra os Outros. A Batalha de Aurora ocorreu quando a Patrulha da Noite se uniu a esse herói e, com a ajuda dos Filhos da Floresta, conseguiram mandar Os Outros de volta ao Norte. Depois, a Muralha foi erguida, supostamente para mantê-los afastados.
Julgamentos por combate são uma prática aceita na fé de R’hllor; orações antes do combate pedem forças à R’hllor e pedem que ele escolha o vencedor com justiça. “A noite é escura e cheia de terrores”, é uma frase comum em orações para R’hllor.
Como outros tipos de magia, a magia do R’hllor parece ter desaparecido após a morte do último dragão Targaryen, mas com o regresso dos dragões no leste, as habilidades dos sacerdotes de R’hllor têm se fortalecido. Thoros, enquanto servia no templo de Myr, não descobriu nenhum tipo de novos poderes. No entanto, desde o retorno dos dragões, ele conseguiu ressuscitar Beric Dondarrion inúmeras vezes durante um ritual. Os poderes de Melisandre também foram aumentados desde a sua chegada à Muralha.
Atualmente existe a formação de dois novos círculos de culto em Westeros, seguindo um sacerdote vermelho de R’hllor. Thoros e Beric, juntos, fundaram a Irmandade Sem Bandeiras, uma organização criminosa ligada em parte pela sua adoração a R’hllor. Em Pedra do Dragão, Melisandre convenceu Stannis Baratheon para reivindicar o manto de Azor Ahai com sua magia de fogo. No entanto, após a morte final de Beric e a derrota de Stannis na Baía de Água Negra, a influência de Thoros e Melisandre sobre suas congregações diminuiu.
Outras religiões das “Crônicas”:
Os Sacerdotes Barbudos de Norvos – uma ordem de sacerdotes guerreiros que governam a Cidade Livre de Norvos como uma teocracia.
A Cabra Negra de Qohor – uma deidade sombria que exige sacrifícios diários de sangue, adorado como a principal religião na Cidade Livre de Qohor.
O Deus de Muitas Faces – uma religião menor em Braavos adorado pelo culto misterioso de assassinos conhecidos como os Homens Sem Rosto.
Cantoras da Lua – uma das religiões mais proeminentes em Braavos.
A Religião valiriana – a religião da antiga Terra Valíria, pouco praticada após a Perdição destruir sua civilização há quatrocentos anos. Os Targaryens nomearam vários de seus dragões em homenagem aos deuses da antiga Valíria.
A religião Ghiscari – a religião principal seguida na Baía dos Escravos.
Grande Garanhão – os guerreiros nômades Dothraki das planícies centrais conhecidas como o Mar Dothraki possuem suas próprias crenças e costumes religiosos e adoram uma deidade conhecida como o Grande Garanhão.
Grande Pastor – uma divindade local dos Lhazareenos, um povo pacífico que habita a região de Lhazar, a nordeste da Baía dos Escravos e a sul do Mar de Dothraki. Esta religião sustenta que todos os homens são parte de um rebanho.
O Leão da Noite e a Donzela-Feita-de-Luz – deidades principais na religião de Yi Ti, no extremo leste de Essos.
Bem, das “Crônicas” para “The Wheel of Time” (A Roda do Tempo). Aqui, na obra de Robert Jordan (e posteriormente Brandon Sanderson, que a assumiu a obra após a morte do autor original), temos uma divindade conhecida apenas como o Criador, que criou o universo e a Roda do Tempo. A Roda não tem fins nem começos, ela apenas existe, e tece os dias na Terra. Ela roda graças ao “Poder Único”, obtido da “Fonte Verdadeira”, composta da energia de metades masculinas e femininas (Saidin e Saidar, respectivamente).
Humanos que conseguem manipular essa força são chamados de canalizadores, e a principal organização (mencionada nos livros) capaz disso são as Aes Sedai, composta majoritariamente por mulheres e divididas em 7 Ajahs (além de uma “inclinada” para o mal – a Ajah Negra).
O Criador aprisionara Shai’tan no momento da criação, mas um experimento malsucedido de Aes Sedai acidentalmente liberou sua energia maligna no mundo. Este é, portanto, o principal antagonista da série, prometendo poder e imortalidade para aqueles que aceitam se juntar a ele (conhecidos como Amigos das Trevas). Um século depois da quebra inicial da prisão do Tenebroso, iniciam-se guerras abertas entre as forças Tenebroso e os seguidores da Luz, tendo estas como seu líder Lews Therin Telamon, “o Dragão”. Lews Therin lidera um grupo de canalizadores homens e consegue selar novamente a prisão do Tenebroso, mas não sem efeitos colaterais, sendo saidin maculado pelo Shai’Than. Maculados, os Aes Sedai masculinos enlouquecem e causam a ruptura do mundo dando fim a era das lendas. As profecias dizem que um dia “O Sangue do Dragão Renascido sobre as pedras de Shayol Ghul libertará a humanidade da sombra”.
A religião da “Roda” não é formalizada em instituições, mas embasada nas crenças. A mente criativa de R. Jordan nos põe em situações incríveis. Nossa mente se transporta para as linhas brilhantemente escritas e sente cada momento. Se quiser relembrar e conhecer um pouco mais desta obra, veja o post de 07/08/2016. Vale a pena. Aqui embaixo o link:
jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/um-mundo-de-luz-e-sombra-onde-o-bem-e-o-mal-travam-uma-batalha-eterna/
Falando diretamente sobre religião, Jordan explorou a o conceito encontrado em várias tradições e filosofias religiosas de origem indiana, como hinduísmo, sikhismo e budismo, que consideram o tempo como cíclico e consistindo de idades repetidas. Uma roda que não para. Construiu sua obra deste raciocínio, mas incrementou com influências de outras religiões orientais e ocidentais. Por vezes você não percebe, mas a religião é o que todos realmente sabem. O Criador e o Escuro, a Roda, o Padrão, a Sombra, a Luz. Em vez de orar, as pessoas de Randland sussurram fervorosamente “sob a Luz” ou “o Criador o protege”. A vida após a morte é até mesmo “conhecida”, que a Roda produz almas para renascer. E que os dignos vivem no Mundo dos Sonhos depois de morrerem.
Deixando um pouco as linhas acima, mas mantendo a linha sobre religião, recomendamos o britânico Neil Gaiman. Com seu “American Gods” (Deuses Americanos), que é um romance que mistura fantasia e várias vertentes da mitologia antiga e moderna, tudo centralizado em um misterioso e quieto protagonista de nome “Shadow”. Neil começou fazendo muito sucesso com “Sandman” mas deu o tom perfeito em “American Gods”.
Gaiman expõe em seu livro seguindo uma premissa central que os deuses e as criaturas mitológicas só existem porque as pessoas acreditam neles. Desta forma, estes (os deuses) chegaram aos Estados Unidos junto com os imigrantes, que os trouxeram, assim como seus rituais e tradições. Porém, o poder destes seres mitológicos foi diminuindo à medida que as crenças das pessoas foram desaparecendo. Mas, de uma certa forma, a queda de uns possibilitou a chegada de outros. Surgiram novos deuses, que refletem as obsessões dos americanos como a mídia, as celebridades, a tecnologia e as drogas, entre outros. O apogeu do livro se dá com o conflito entre deuses antigos e novos. Um livro incrível.
Mais detalhes deste livro você tem no post de 10/01/2015. Neste momento, o blog “engatinhava”. Relembre:
jotacortizo.wordpress.com/2015/01/10/neil-gaiman-de-sandman-a-saga-dos-deuses-americanos/
Ahh! Vele lembrar que este livro foi adaptado e virou série, que é exibida pelo canal Starz (EUA).
Bem, encerramos por aqui, mas voltaremos ao tema religião na LitFan. Vale reforçar um conceito: RESPEITO. Respeito a todo credo – e até a ausência dele. A diversidade de nosso planeta nos possibilita uma gama incrível de religiões, seitas e crenças. E respeitar esta diversidade TEM DE SER nossa missão. Independentemente do que acreditamos, respeitar o pensamento alheio é o nosso maior desígnio. Fica o recado.
E aí!! Gostou? Aproveite e entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. É muito importante. Se preferir, deixe uma sugestão. Te vejo no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La Fuerza de las Religiones de LitFan.
El PHANTASTICUS volverá con un tema considerado excepcional por muchos lectores. La religión.
Ya hemos hablado, considerablemente, en el post de 24/02/2019. Si desea recordar, vea el enlace abajo:
jotacortizo.wordpress.com/2017/02/24/as-muitas-religioes-das-cronicas-de-gelo-e-fogo/
En el post anterior, explicamos – un poco – la religión de los SIETE y hablamos un poco de la religión antigua, ambas de “Crónicas de Hielo y Fuego”, la increíble obra (aún inacabada) que dio origen a sensacional la serie televisiva “Game of Thrones” exhibida por HBO.
En esta primera parte del post, vamos a aprovechar la propia serie. Entonces, “vamos a dar el partido” … ¡Vamos!
En contraste con Westeros, en el continente oriental de Essos a través del Mar del Estrecho hay un gran número de religiones locales, pero pocas religiones que se extienden por grandes áreas geográficas. Sin embargo, cada una de las “Ciudades Libres” (ciudades de la Bahía de los Esclavos) puede contener adoradores de varias religiones locales diferentes que no pueden encontrarse en ningún otro lugar del mundo. La Ciudad Libre de Bravos tiene una composición religiosa muy diversa y cosmopolita. La única gran excepción a esta es la religión del Señor de la Luz, que es muy difundida, desde las ciudades libres en Occidente hasta Asshai, en el más al este. De hecho, en las ciudades libres del sur, como Volantis, Lys y Myr, el Señor de la Luz es la religión mayoritaria, y tiene al menos una pluralidad en muchas otras grandes ciudades del continente. Sin embargo, a diferencia de Westeros, donde la Fe de los Siete es (a menudo) la religión exclusiva, en muchas ciudades en Essos, donde la fe del Señor de la Luz es la religión mayoritaria, todavía existen minorías sustanciales que adoran a otras religiones.
El Señor de la Luz se concentra en la adoración del “un verdadero dios”, un dios de fuego conocido como el Señor de la Luz. Esta religión se basa en la existencia de R’hllor, el Señor de la Luz, que es el dios de la llama y, de la sombra, representante de todo lo que es bueno, la vida, el calor. Su símbolo es un corazón en llamas y él lucha contra la oscuridad, el frío y la muerte, representados por el Gran Otro, el Señor de las Tinieblas.
Los llamados sacerdotes rojos, como Melisandre y Thoros de Myr, son miembros del clero del Señor de la Luz, y son así llamados porque usan vestiduras de ese color. En los templos se suelen encender las hogueras todas las noches y pedir a R’hllor para que amanezca de nuevo. Mucho de lo que se practica tiene relación con el fuego, desde encarar una hoguera para tener visiones hasta el acto de quemar a alguien en forma de sacrificio. Ellos creen que un gran poder exige un gran sacrificio. Esto está conectado con la profecía sobre el Azor Ahai, el héroe que reforzará la espada Luminífera, despertará a los dragones de piedra y salvará al mundo.
Azor Ahai – Hay una historia famosa – en algunos lugares ella tiene otros nombres, como el Príncipe que fue Prometido – sobre el héroe que salvó al mundo de la oscuridad. Él forjó una espada llamada “Luminífera” echó con que ella fuera efectiva contra los Otros. La Batalla de Aurora ocurrió cuando la Patrulla de la Noche se unió a ese héroe y, con la ayuda de los Hijos del Bosque, consiguieron mandar Los Otros de vuelta al Norte. Después, la Muralla fue erguida, supuestamente para mantenerlos alejados.
Los juicios por combate son una práctica aceptada en la fe de R’hllor; las oraciones antes del combate piden fuerzas a R’hllor y piden que elija el vencedor con justicia. “La noche es oscura y llena de terrores”, es una frase común en oraciones para R’hllor.
Como otros tipos de magia, la magia del R’hllor parece haber desaparecido después de la muerte del último dragón Targaryen, pero con el regreso de los dragones en el este, las habilidades de los sacerdotes de R’hllor se han fortalecido. Thoros, mientras servía en el templo de Myr, no descubrió ningún tipo de nuevos poderes. Sin embargo, desde el regreso de los dragones, él consiguió resucitar a Beric Dondarrion innumerables veces durante un ritual. Los poderes de Melisandre también fueron aumentados desde su llegada a la Muralla.
Actualmente existe la formación de dos nuevos círculos de culto en Westeros, siguiendo un sacerdote rojo de R’hllor. Thoros y Beric, juntos, fundaron la Hermandad Sin Banderas, una organización criminal ligada en parte por su adoración a R’hllor. En Piedra del Dragón, Melisandre convenció a Stannis Baratheon para reclamar el manto de Azor Ahai con su magia de fuego. Sin embargo, tras la muerte final de Beric y la derrota de Stannis en la Bahía de Agua Negra, la influencia de Thoros y Melisandre sobre sus congregaciones disminuyó.
Otras religiones de las “Crónicas”:
Los Sacerdotes Barbados de Norvos – una orden de sacerdotes guerreros que gobiernan la Ciudad Libre de Norvos como una teocracia.
La Cabra Negra de Qohor – una deidad sombría que exige sacrificios diarios de sangre, adorado como la principal religión en la Ciudad Libre de Qohor.
El Dios de muchas caras – una religión menor en Bravos adorado por el culto misterioso de asesinos conocidos como los hombres sin rostro.
Cantantes de la Luna – una de las religiones más prominentes en Bravos.
La Religión Valiriana – la religión de la antigua Tierra Valíria, poco practicada después de la Perdición destruir su civilización hace cuatrocientos años. Los Targaryens nombraron a varios de sus dragones en homenaje a los dioses de la antigua Valíria.
La religión Ghiscari – la religión principal seguida en la Bahía de los Esclavos.
Gran Semental – los guerreros nómadas Dothraki de las planicies centrales conocidas como el Mar Dothraki poseen sus propias creencias y costumbres religiosas y adoran una deidad conocida como el Gran Sementão.
Gran Pastor – una divinidad local de los Lhazareenos, un pueblo pacífico que habita la región de Lhazar, al noreste de la Bahía de los Esclavos y al sur del Mar de Dothraki. Esta religión sostiene que todos los hombres son parte de un rebaño.
El León de la Noche y la Doncella-Hecho de Luz – deidades principales en la religión de Yi Ti, en el extremo oriental de Essos.
Bueno, de las “Crónicas” a “The Wheel of Time” (La Rueda del Tiempo). En la obra de Robert Jordan (y posteriormente Brandon Sanderson, que la asumió la obra tras la muerte del autor original), tenemos una divinidad conocida apenas como el Creador, que creó el universo y la Rueda del Tiempo. La Rueda no tiene fines ni comienzos, sólo existe, y teje los días en la Tierra. En el caso de que se trate de una “fuente verdadera”, compuesta de la energía de mitades masculinas y femeninas (Saidin y Saidar, respectivamente). Los humanos que logran manipular esa fuerza son llamados canalizadores, y la principal organización (mencionada en los libros) capaz de eso son las Aes Sedai, compuesta mayoritariamente por mujeres y divididas en 7 Ajahs (además de una “inclinada” para el mal, la Ajah Negra).
El Creador aprisionó a Shai’tan en el momento de la creación, pero un experimento erróneo de Aes Sedai accidentalmente liberó su energía maligna en el mundo. Este es, por lo tanto, el principal antagonista de la serie, prometiendo poder e inmortalidad para aquellos que aceptan unirse a él (conocidos como Amigos de las tinieblas). Un siglo después de la ruptura inicial de la prisión del Tenebroso, se inician guerras abiertas entre las fuerzas Tenebroso y los seguidores de la Luz, teniendo éstas como su líder Lews Therin Telamon, “el Dragón”. Lews Therin lidera un grupo de canalizadores hombres y consigue sellar nuevamente la prisión del Tenebroso, pero no sin efectos colaterales, siendo saidin maculado por el Shai’Than. Maculados, los Aes Sedai masculinos enloquecen y causan la ruptura del mundo dando fin a la era de las leyendas. Las profecías dicen que un día “La Sangre del Dragón Renacido sobre las piedras de Shayol Ghul liberará a la humanidad de la sombra”.
La religión de la “Rueda” no es formalizada en instituciones, sino basada en las creencias. La mente creativa de R. Jordan nos pone en situaciones increíbles. Nuestra mente se transporta a las líneas brillantemente escritas y se siente cada momento. Si desea recordar y conocer un poco más de esta obra, vea el post de 07/08/2016. Vale la pena. Aquí abajo el enlace:
jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/um-mundo-de-luz-e-sombra-onde-o-bem-e-o-mal-travam-uma-batalha-eterna/
Hablando directamente sobre la religión, Jordan exploró el concepto encontrado en varias tradiciones y filosofías religiosas de origen indio, como el hinduismo, sikhismo y el budismo, que consideran el tiempo como cíclico y consistentes de edades repetidas. Una rueda que no para. Construyó su obra de este raciocinio, pero se incrementó con influencias de otras religiones orientales y occidentales. A veces no te das cuenta, pero la religión es lo que realmente saben. El Creador y el Oscuro, la Rueda, el Patrón, la Sombra, la Luz. En vez de orar, las personas de Randland susurran fervorosamente “bajo la Luz” o “el Creador lo protege”. La vida después de la muerte es incluso “conocida”, que la Rueda produce almas para renacer. Y que los dignos viven en el mundo de los sueños después de morir.
Dejando un poco las líneas arriba, pero manteniendo la línea sobre religión, recomendamos el británico Neil Gaiman. Con su “American Gods” (Dioses Americanos), que es una novela que mezcla fantasía y varias vertientes de la mitología antigua y moderna, todo centralizado en un misterioso y quieto protagonista de nombre “Shadow”. Neil empezó haciendo mucho éxito con “Sandman” pero dio el tono perfecto en “American Gods”.
Gaiman expone en su libro siguiendo una premisa central que los dioses y las criaturas mitológicas sólo existen porque la gente cree en ellos. De esta forma, estos (los dioses) llegaron a Estados Unidos junto a los inmigrantes, que los trajeron, así como sus rituales y tradiciones. Pero el poder de estos seres mitológicos fue disminuyendo a medida que las creencias de las personas desaparecieron. Pero, de cierta manera, la caída de unos posibilitó la llegada de otros. Se han surgido nuevos dioses, que reflejan las obsesiones de los estadounidenses como los medios, las celebridades, la tecnología y las drogas, entre otros. El apogeo del libro se da con el conflicto entre dioses antiguos y nuevos. Un libro increíble.
Más detalles de este libro tienes en el post de 10/01/2015. En este momento, el blog “enganchaba”. Recuerde:
jotacortizo.wordpress.com/2015/01/10/ne il-Gaiman-de-la-sandman-saga-la-dioses-americano /
Ahh! Ve a recordar que este libro fue adaptado y se convirtió en serie, que es exhibida por el canal Starz (EE.UU.).
Bien, cerramos por aquí, pero volveremos al tema religión en LitFan. Es importante reforzar un concepto: RESPETO. Respeto a todo credo – y hasta la ausencia de él. La diversidad de nuestro planeta nos permite una gama increíble de religiones, sectas y creencias. Y respetar esta diversidad TIENE DE SER nuestra misión. Independientemente de lo que creemos, respetar el pensamiento ajeno es nuestro mayor plan. Se queda el recado.
¡¡Y ahí!! ¿Te gusta? Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Y deje su comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te veo en el próximo post..
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
Capa:vignette.wikia.nocookie.net/gameofthrones/images/0/0e/Black_and_White_Lord_of_Light.jpg/revision/latest?cb=20150608200849
gameofthrones.fandom.com/pt-br/wiki/Religião
i.ytimg.com/vi/VxZdgv9WmnE/maxresdefault.jpg
omelete.com.br/game-thrones/game-of-thrones/game-of-thrones-os-outros-e-azor-ahai
gameofthrones.fandom.com/pt-br/wiki/R%27hllor
omelete.com.br/game-thrones/game-of-thrones/quem-e-o-deus-de-melisandre
pt.wikipedia.org/wiki/The_Wheel_of_Time
vignette.wikia.nocookie.net/wot/images/7/7f/Yellow_Aes_Sedai.jpg/revision/latest?cb=20131116115724
s.aficionados.com.br/imagens/azorahai.jpg
worldofcovers.files.wordpress.com/2011/05/robertjordanbs_wheeloftime1.jpg
3.bp.blogspot.com/-nmCgnssrv7g/XBUs2tuVd5I/AAAAAAAAXD8/uz51Yai67-MSRnkCqlUpZPEhLcXwUgKCACLcBGAs/s1600/Sofia%2BAugusto%2BSEven%2BAjahs.jpg
wot.fandom.com/wiki/Ajah
fangirlquest.com/wp-content/uploads/2016/12/american-gods-cover-art.jpg
comicsbeat.com/wp-content/uploads/2017/04/7b71c25e-b5a3-4da9-9dae-c8d6ce2fbcfa.jpg?w=640
pm1.narvii.com/6149/2b887c96393bffe1f5d506a7c2b0725dd36fe266_hq.jpg
1.bp.blogspot.com/-NRhaW1YvdOA/UwNG66AASnI/AAAAAAAAJ-4/uazehU7ET1Y/s1600/ASoIaF+New.jpg
i.pinimg.com/originals/e4/a0/80/e4a080c42ca47783744f597463810e10.gif