Tags
distopia, Ditadura, Empatia, ficção, Ficção Científica, ficção fantástica, Futuro distópico, livros, Ruptura, sci fi, Utopia
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A energia conduzida nos sonhos elétricos do genial PKD.
Olá, para meus caríssimxs amigxs!! O PHANTASTICUS traz hoje mais um post do brilhante escritor Philip K. Dick, que foi um dos autores de ficção científica mais prolíficos e aclamados do século XX (e XXI, em minha opinião), tendo parte de sua obra literária adaptada para o cinema e a televisão, tais como em “Blade Runner: O Caçador de Androides” e “O Homem do Castelo Alto”.
O PHANTASTICUS já escreveu vários posts sobre Dick. Se você quiser relembrar, aí vão alguns dos links:
jotacortizo.wordpress.com/2018/12/23/o-profeta-da-ficcao-cientifica/
jotacortizo.wordpress.com/2020/02/02/a-volta-do-homem-do-castelo-alto/
jotacortizo.wordpress.com/2015/09/27/a-assustadora-visao-do-futuro-de-philip-k-dick-la-aterradora-vision-del-futuro-de-philip-k-dick/
jotacortizo.wordpress.com/2017/10/08/o-futuro-nas-linhas-avassaladoras-de-pkd-e-blade-runner/
Bem, hoje vou trazer um pouco sobre os contos de PK Dick “Electric Dreams” que foram adaptados para mais uma série – “Philip K. Dick’s Electric Dreams” – que teve sua estreia no canal de televisão britânica “Channel 4” em 17 de Setembro de 2017. Aqui, no Brasil, você consegue assistir na plataforma da Amazon. Mas vamos ao livro.
O livro, é dividido em dez contos que abordam diversos aspectos de vidas em futuros distantes, na própria terra ou em outras dimensões, mas ainda assim facilmente comparáveis com os dias atuais.
Os contos, que foram publicados originalmente entre os anos de 1953 e 1955, retratam uma visão de futuro pensada na década de 1950. E são geniais justamente por conta disso. O autor navega por temas (que hoje parecem ultrapassados), mas que fomentam questionamentos universais e atemporais. São ótimos de ler, são ágeis e divertidos, apesar da visão pessimista característica do gênero. Realmente dá para imaginar (e desejar ver) cada conto como um curta-metragem. Segue a ordem (de exibição na adaptação) dos contos:
“Exhibit Piece”, de 1954
“Autofac”, de 1955
“Human Is”, de 1955
“Sales Pitch”, de1954
“The Hood Maker”, de 1955
“Foster, You’re Dead”, de 1955
“The Father Thing”, de 1954
“Impossible Planet”, de 1953
‘The Commuter”, de 1953
“The Hanging Stranger”, de 1953
Os contos, assim como boa parte da obra do gênio PKD, traz (em geral) um mundo pós-apocalíptico ou dominado por máquinas. Desta forma, as chances de uma pessoa perder-se em si mesma, esquecendo a própria essência, é enorme. Ao passo que todos os fatores externos colaboram para o medo das populações, seja por doenças, dominações de governos ditatoriais ou pelos próprios robôs, uma ou outra pessoa consegue despertar de determinadas situações hostis e passam a apegar-se ao que é mais vital em momentos difíceis: a esperança de uma realidade melhor.
Philip K. Dick cria mundos muito distintos, mas que se aproximam quando comparados seus protagonistas e suas respectivas vontades. Em sua maioria, homens e mulheres precisam lutar para restabelecerem-se em meio ao caos e, de alguma forma, anseiam para não esquecerem aquilo que são em seu íntimo ou ideais que carregam há muito tempo. O amor, a nostalgia, a paz interior, o sentimento de pertencimento a um grupo, a saudade de um ente querido, dentre outras, são questões abstratas que, na obra do autor, tornam-se o centro das discussões filosóficas das personagens, pontos marcantes e importantíssimos para o enriquecer da narrativa e da própria construção psicológica delas.
Os contos, também, colocam em debate o consumismo e a importância exacerbada dos bens materiais e ainda a barbárie tida como algo normal. E conseguem trazer perspectivas diferentes, de crianças a idosos, seus anseios e angústias, nos fazendo refletir muito sobre o que é realmente ser humano.
Abaixo, deixo como lembrança para cada leitor, duas “construções” de Philip K. Dick. Que elas sirvam de reflexão – para todos nós.
“A verdadeira medida de um homem não é sua inteligência ou quão alto ele sobe neste sistema esquisito. Não, a verdadeira medida de um homem é esta: com que rapidez ele consegue responder às necessidades dos outros e quanto de si mesmo ele consegue dar.” e “A ferramenta básica para a manipulação da realidade é a manipulação das palavras. Se você puder controlar o significado das palavras, poderá controlar as pessoas que devem usá-las.”
Gênio! E perdemos ele tão cedo. PKD nos deixou com apenas 53 anos, em março de 1982, vindo a falecer, vítima de uma série de AVC’s.
As questões levantadas por Dick (em toda a sua obra), ainda nos anos 50, hoje se fazem mais necessárias, pois com a tecnologia atual, estamos muito próximos da realidade virtual e da inteligência artificial, que, segundo ele, mudaram para sempre as nossas relações pessoais. A empatia foi levantada como uma necessidade atual para os seres humanos, pois é ela que nos diferencia de qualquer outra forma de inteligência e pode nos proporcionar uma melhor qualidade de vida.
Esta empatia pode ser disposta na tecnologia, pois uma inteligência artificial moldada na empatia, é essencial para que carros autônomos ou sistemas de saúde possam tratar as pessoas com mais cuidado, respeito e, de fato, oferecer a melhoria proposta, além do campo tecnológico. Porém, um perigo nos cerca, que são as bolhas sociais que podem moldar a nossa realidade, utilizando redes sociais ou alguma força específica para apresentar cenários e influenciar nossas mentes para vários interesses, tais quais nos acostumamos a assistir em várias produções no cinema e na TV, pelos últimos anos.
Recado dado. Post encerrado. Gostou? Mande suas sugestões. Até o próximo post do PHANTASTICUS.
Jota Cortizo
Versión española: La energía conducida en los sueños eléctricos del brillante PKD.
¡¡Hola a mis amigos caríssimxs!! PHANTASTICUS trae hoy otro post del genial escritor Philip K. Dick, quien fue uno de los autores de ciencia ficción más prolíficos y aclamados del siglo XX (y del XXI, en mi opinión), habiendo adaptado parte de su obra literaria al cine y televisión, como en “Blade Runner: El cazador de androides” y “El hombre del castillo alto”.
PHANTASTICUS ya ha escrito varios artículos sobre Dick. Si quieres recordar, aquí tienes algunos de los enlaces:
jotacortizo.wordpress.com/2018/12/23/o-prophet-da-scientific-fiction/
jotacortizo.wordpress.com/2020/02/02/a-volta-do-homem-do-castelo-alto/
jotacortizo.wordpress.com/2015/09/27/a-scary-vision-of-the-future-of-philip-k-dick-la-terradora-vision-del-futuro-de-philip-k-dick/
jotacortizo.wordpress.com/2017/10/08/the-future-nas-overwhelming-lines-of-pkd-e-blade-runner/
Bueno, hoy les voy a contar un poco sobre las historias de “Electric Dreams” de PK Dick que se han adaptado a otra serie, “Philip K. Dick’s Electric Dreams”, que se estrenó en el canal de televisión británico “Channel 4”. el 17 de septiembre de 2017. Aquí en Brasil, puedes verlo en la plataforma de Amazon. Pero vayamos al libro.
El libro está dividido en diez cuentos que cubren diferentes aspectos de la vida en futuros distantes, en la tierra misma o en otras dimensiones, pero aun fácilmente comparables a la actualidad.
Los cuentos, que se publicaron originalmente entre 1953 y 1955, retratan una visión del futuro concebida en la década de 1950. Y son brillantes precisamente por eso. El autor navega por temas (que hoy parecen obsoletos), pero que incitan a preguntas universales y atemporales. Son geniales para leer, ágiles y divertidos, a pesar del punto de vista pesimista característico del género. Realmente puedes imaginar (y querer ver) cada historia como un cortometraje. Aquí está el orden (de exhibición en la adaptación) de las historias:
“Pieza de exhibición”, 1954
“Autofac”, 1955
“Human Is”, 1955
“Sales Pitch”, 1954
“The Hood Maker”, 1955
“Foster, estás muerto”, 1955
“La cosa del padre”, 1954
“Planeta imposible”, 1953
“El viajero”, 1953
“El extraño colgado”, 1953
Los cuentos, como gran parte del trabajo del genio del PKD, traen (generalmente) un mundo postapocalíptico o dominado por máquinas. De esta forma, las posibilidades de que una persona se pierda, olviden su esencia, son enormes. Si bien todos los factores externos contribuyen al miedo de las poblaciones, ya sea por enfermedad, dominio de gobiernos dictatoriales o por los propios robots, una u otra persona logra despertar de determinadas situaciones hostiles y comenzar a aferrarse a lo más vital en momentos difícil: la esperanza de una realidad mejor.
Philip K. Dick crea mundos muy diferentes, pero que se acercan más a sus protagonistas y sus respectivas voluntades. En su mayor parte, hombres y mujeres deben luchar para recuperarse del caos y de alguna manera anhelar no olvidar lo que son por dentro o los ideales que han llevado durante mucho tiempo. El amor, la nostalgia, la paz interior, el sentimiento de pertenencia a un grupo, extrañar a un ser querido, entre otros, son temas abstractos que, en la obra del autor, se convierten en el centro de las discusiones filosóficas de los personajes, puntos llamativos y muy importantes para enriquecer. la narrativa y su propia construcción psicológica.
Los cuentos también traen al debate el consumismo y la gran importancia de los bienes materiales e incluso la barbarie vista como algo normal. Y logran traer diferentes perspectivas, desde los niños hasta los mayores, sus ansiedades y ansiedades, haciéndonos reflexionar mucho sobre lo que realmente es ser humano.
A continuación, dejo como recordatorio para cada lector, dos “construcciones” de Philip K. Dick. Que sirvan de reflejo para todos nosotros.
“La verdadera medida de un hombre no es su inteligencia o qué tan alto se eleva en este extraño sistema. No, la verdadera medida de un hombre es esta: qué tan rápido puede responder a las necesidades de los demás y cuánto puede dar de sí mismo “. y “La herramienta básica para manipular la realidad es la manipulación de palabras. Si puedes controlar el significado de las palabras, puedes controlar a las personas que deberían usarlas “.
¡Genio! Y lo perdimos tan pronto. PKD nos dejó con apenas 53 años, en marzo de 1982, falleciendo, víctima de una serie de ictus.
Las cuestiones planteadas por Dick (en toda su obra), incluso en los años 50, ahora son más necesarias, porque con la tecnología actual, estamos muy cerca de la realidad virtual y la inteligencia artificial, que, según él, cambiaron para siempre nuestro personal. relaciones. La empatía se planteó como una necesidad actual del ser humano, ya que es lo que nos diferencia de cualquier otra forma de inteligencia y puede brindarnos una mejor calidad de vida.
Esta empatía se puede arreglar en tecnología, ya que una inteligencia artificial moldeada en empatía es esencial para autos o sistemas autónomos. Las organizaciones de salud pueden tratar a las personas con más cuidado, respeto y, de hecho, ofrecer la mejora propuesta, además del ámbito tecnológico. Sin embargo, nos rodea un peligro, que son las burbujas sociales que pueden moldear nuestra realidad, utilizando las redes sociales o alguna fuerza específica para presentar escenarios e influir en nuestra mente por diversos intereses, como estamos acostumbrados a ver en diversas producciones en el cine y en TV, durante los últimos años.
Mensaje dado. Publicación cerrada. ¿Te gustó? Envíe sus sugerencias. Hasta el próximo post de PHANTASTICUS.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
encrypted-
Capa – static.vix.com/pt/sites/default/files/e/eletric-dreams-amazon-0118-1400×800-0.jpg
fantasticfiction.com/d/philip-k-dick/
images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/81qoh6QfDIL.jpg
deliriumnerd.com/2018/07/11/resenha-sonhos-eletricos-philip-k-dick/
naomemandeflores.com/electric-dreams-o-livro-e-a-serie/
blog.estantevirtual.com.br/wp-content/uploads/capa_blog_philip_k_dick-800×445.png
veja.abril.com.br/cultura/electric-dreams-quando-black-mirror-encontra-philip-k-dick/
cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2018/01/16/serie-baseada-em-philip-k-dick-e-mais-do-que-o-black-mirror-da-amazon.htm
canamo.net/sites/default/files/styles/max_1200/public/images/principales/2017/05/08/cara%20philip%20k%20dick%20cmyk.jpeg?itok=O_KGKzD3
pt.wikipedia.org/wiki/Philip_K._Dick%27s_Electric_Dreams
abookaholicgirl.wordpress.com/2018/07/30/resenha-sonhos-eletricos-de-philip-k-dick-consideracoes-sobre-a-serie-eletric-dreams/
arkade.com.br/campus-party-2018-legado-phillip-k-dick-uma-visao-profunda/
i-viaplay-com.akamaized.net/viaplay-prod/257/572/1562851040-9546534e3a720aedf6e543f5a481cf4ba0c03978.jpg?width=400&height=600
posterspy.com/wp-content/uploads/2019/01/Variety-Magazine-Philip-K-Dick.jpg