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PHANTASTICUS

~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.

PHANTASTICUS

Arquivos Mensais: outubro 2018

A cultura do Halloween

27 sábado out 2018

Posted by jotacortizo in apocalipse, best sellers, Celtas, Clássicos, Edgar Allan Poe, Fantasia Histórica, Fantasmas, Ficção Científica, Ficção Horror, Grandes mestre da literatura, horror, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, medo, Mestres do terror, mitologia celta, Morte, Religião, stephen king

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crime, Dia das Bruxas, Edgar Alan Poe, Ficção Científica, Halloween, horror, livros, sci fi, stephen king, Terror

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O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES:

EM PORTUGUÊS

EN ESPAÑOL.

Versão em português: A cultura do Halloween.

Olá a todos! Pode parecer que é “chover no molhado”, mas não há como – neste período do ano – não falar de um fenômeno cronológico.  Assim, neste glorioso dia (e nos momentos futuros em que você ler este post) o PHANTASTICUS vai explorar um pouco do conhecido dia das bruxas – o HALLOWEEN.

O blog já escreveu – diretamente sobre a data – por duas vezes.  Assim, se quiser relembrar seguem os links para leitura:

Se quiser, reveja o post (basta colar em seu browser):

jotacortizo.wordpress.com/2015/11/01/a-importancia-dos-celtas-para-a-litfan-la-importancia-de-los-celtas-a-litfan/

jotacortizo.wordpress.com/2016/10/30/e-halloween-e-terror-e-pavor/

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Já falamos da origem do nome: O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de “All Hallows’ Eve”.  “Hallow” é um termo antigo para “santo”, e “eve” é o mesmo que “véspera”. O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos (que era, até meados do século VIII quando o papa Gregório III mudou a data, no dia 13 de maio – a data do festival romano dos mortos) celebrado em 1º de novembro.

Já falamos sobre o que ele representava (na antiguidade): Celebrado no dia 31 de outubro, ele representa o fim e o começo do Ano. Samhain é conhecido como Halloween e é a “Noite Sagrada”, que marca o início da parte escura do ano com a proximidade do inverno (no hemisfério norte), que simboliza o fim da colheita. Esse ritual é dedicado aos ancestrais, à Morrighan, Dagda e Manannán Mac Lir. Samhain significa “sem luz” ou “fim do verão”, a noite em que o mundo mergulha na total escuridão da alma, preparando-nos para a chegada das noites frias. Na Irlanda antiga, todos os anos, um novo fogo sagrado era aceso, com elel se acendiam todos os demais fogos do vilarejo para queimar durante todo o inverno, o objetivo era levar luz através do tempo escuro do ano.

Desta vez, vamos focar na literatura.  Bem, na literatura, o que o halloween nos inspira? Sustos, brincadeiras e … Terror!  Assim como nas ruas americanas. E quem melhor para despertar todos nossos medos e anseios se não dois dos grandes autores.  São eles Edgar Allan Poe e Stephen King.

Poe
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Poe foi um grande mestre da literatura gótica enquanto King é efetivamente o “rei” do horror.  Poe foi um grande poeta e suas obras repercutem até hoje.  Além disto, é visto como o mago dos contos de terror.  King nos brinda – até hoje – com personagens carregados de força maligna.  Quem vai querer “topar” com o xerife possuído Collie Entragian do livro “desperation” (Desespero).  Pior! E se “der de cara” com Carrie White – protagonista do livro “Carrie” (Carrie, A Estranha)? A garota, que possui o poder da telecinese, mata muita gente e inclusive (SPOILER) ………………. sua mãe.

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Poe nos agraciou com o detetive (que não era detetive) Auguste Dupin.  Provavelmente Dupin foi a inspiração para Sir Arthur Conan Doyle criar o sensacional Sherlock Holmes.  Dupin apareceu (e nos impressionou) pela primeira vez no livro “The Murders in the Rue Morgue” (Os Assassinatos da Rua Morgue) em 1841.

Curiosidade: Doyle publicou o primeiro romance com S.Holmes entre 1887 e 1888.

King garante que tenhamos temor (medo, mesmo) em todas as páginas de seus livros.  Já imaginou um “bate-papo” fortuito com Parcimonioso (It) que assume, na maioria das vezes, a forma de um palhaço.

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Se em tempos atrás a festa das bruxas era comemorada com o costume de acenderem-se fogueiras no topo das colinas, os chamados hallowe’en fires (os “fogos de hallowe’en”). Estes fogos, em honra dos familiares já falecidos, serviam para purificar as pessoas e a terra, de modo a afastar os demónios, que eram mais fortes nesta altura do ano. Hoje, é tempo de “trick-or-treat” (doces ou travessuras).

Curiosidade: No século XVI, um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, elas recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório.  O outro, foi a adequação dos fogos de hallowe’em. Após a implantação do cristianismo nas antigas terras celtas, as fogueiras tornaram-se mais populares – mas com outro sentido. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir a bruxaria e a peste negra.  Desta forma, o dia começou a ser “ligado” às bruxas.

O Halloween é, a seguir ao Natal, a festividade mais lucrativa nos Estados Unidos da América. Só em doces, estima-se que o evento, celebrado com paradas e grandes eventos públicos dos quais os mais novos são os principais entusiastas, renda cerca de 1,5 milhões de euros todos os anos.

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Foi nos Estados Unidos que a festa se tornou marcante.  Foi lá que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais “entalhado” ou esculpido era o turnip, um tipo de nabo.  Uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto do que o diabo e vagava como um morto-vivo deu origem às luminárias feitas com abóboras que se tornaram o principal símbolo do Halloween americano. A tradição moderna de “doces ou travessuras” também é americana. Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos, mas pregar peças tornou-se um hábito nessa época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920.

Doces

Agora, a tradição mais popular do Halloween, de usar fantasias e pregar sustos, não tem qualquer relação com os doces.  Ela veio após a transmissão pelo rádio de uma adaptação do livro Guerra dos Mundos, do escritor inglês H.G. Wells, que gerou uma grande confusão quando foi ao ar, em 30 de outubro de 1938.  Ao concluí-la, o ator e diretor americano Orson Wells deixou de lado seu personagem para dizer aos ouvintes que tudo não passava de uma pegadinha de Halloween e comparou seu papel ao ato de se vestir com um lençol para imitar um fantasma e dar um susto nas pessoas.  Mas a esta altura, muitos já pensavam que, assim como no livro, a terra estava realmente sendo invadida por marcianos.

Mais uma curiosidade: Por aqui (no Brasil), desde 2003, também se celebra nesta mesma data o “Dia do Saci”, fruto de um projeto de lei (consta do projeto de lei federal nº 2.762) que buscava resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas.  Desculpem-me pela descrença, mas alguém se lembrava?

Poe
The Raven

StephenKing

Mas, sem entrar na onda de consumismo e buscar um recolhimento a sua casa, como e, também, aproveitar a semana para enriquecer seus conhecimentos com leitura de ótima nível, veja as obras destes dois autores.  Que tal ler o poema de Edgar Alan Poe “The Raven” (O Corvo) traduzido por Fernando Pessoa ou Machado de Assis.  Sim!! Ou ler “The Shining” (O Iluminado) de Stephen King?

Depois, você pode completar vendo adaptações filmográficas destes livros.

Ufa! Depois de muitos sustos e calafrios, terminamos. Que tal, gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser.  E deixe seu comentário. É muito importante.  Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.

Cortizo

Jota Cortizo

Versión española: La cultura del Halloween.

¡Hola a todos! Puede parecer que es “llover en el mojado”, pero no hay como – en este período del año – no hablar de un fenómeno cronológico. Así, en este glorioso día (y en los momentos futuros en que usted lea este post) el PHANTASTICUS va a explorar un poco del conocido día de las brujas – el HALLOWEEN.

El blog ya escribió – directamente sobre la fecha – por dos veces. Así, si desea recordar siguen los enlaces para lectura:

Si quieres, revisa el post (basta pegar en tu navegador):

jotacortizo.wordpress.com/2015/11/01/a-importancia-dos-celtas-para-a-litfan-la-importancia-de-los-celtas-a-litfan/

jotacortizo.wordpress.com/2016/10/30/e-halloween-e-terror-e-pavor/

 

Ya hablamos del origen del nombre: Halloween tiene sus raíces no en la cultura americana, sino en el Reino Unido. Su nombre deriva de “All Hallows ‘Eve”. “Hallow” es un término antiguo para “santo”, y “eve” es lo mismo que “víspera”. El término designaba, hasta el siglo 16, la noche anterior al Día de Todos los Santos (que era, hasta mediados del siglo VIII cuando el papa Gregorio III cambió la fecha, el día 13 de mayo, la fecha del festival romano de los muertos) celebrado el 1 de noviembre.

(…) Ya hemos hablado de lo que él representaba (en la antigüedad): Celebrado el 31 de octubre, representa el fin y el comienzo del año. Samhain es conocido como Halloween y es la “Noche Sagrada”, que marca el principio de la parte oscura del hombre, año con la proximidad del invierno (en el hemisferio norte), que simboliza el fin de la cosecha. Este ritual está dedicado a los ancestros, a Morrighan, Dagda y Manannán Mac Lir. Samhain significa “sin luz” o “fin del verano”, la noche en que el mundo se sumerge en la total oscuridad del alma, preparándonos para la llegada de las noches frías. En la Irlanda antigua, cada año, un nuevo fuego sagrado se encendía, con elel se encendían todos los demás fuegos de la aldea para quemar durante todo el invierno, el objetivo era llevar luz a través del tiempo oscuro del año.

Esta vez, vamos a enfocar en la literatura. Bueno, en la literatura, ¿lo que el halloween nos inspira? ¡Sustos, bromas y … ¡Terror! Así como en las calles estadounidenses. Y quien mejor para despertar todos nuestros miedos y anhelos si no dos de los grandes autores. Son Edgar Allan Poe y Stephen King.

Poe fue un gran maestro de la literatura gótica mientras King es efectivamente el “rey” del horror. Poe fue un gran poeta y sus obras repercuten hasta hoy. Además, es visto como el mago de los cuentos de terror. King nos brinda – hasta hoy – con personajes cargados de fuerza maligna. ¿Quién va a querer “topar” con el sheriff poseído Collie Entragian del libro “desperación” (Desesperación)? ¡Peor! ¿Y si “de cara” con Carrie White – protagonista del libro “Carrie” (Carrie, La extraña)? La chica, que posee el poder de la telecinese, mata a mucha gente e incluso (SPOILER) ………………. su madre.

Poe nos agració con el detective (que no era detective) Auguste Dupin. Dupin fue la inspiración para Sir Arthur Conan Doyle crear el sensacional Sherlock Holmes. Dupin apareció (y nos impresionó) por primera vez en el libro “The Murders in the Rue Morgue” en 1841.

Curiosidad: Doyle publicó la primera novela con S.Holmes entre 1887 y 1888.

King asegura que tengamos temor (miedo, incluso) en todas las páginas de sus libros. Ya imaginó una “charla” fortuita con Parcimonioso (It) que asume, la mayoría de las veces, la forma de un payaso.

Si en tiempos atrás la fiesta de las brujas era conmemorada con la costumbre de encenderse fogatas en la cima de las colinas, los llamados hallowe’en fires (los “fuegos de hallowe’en”). Estos fuegos, en honor de los familiares ya fallecidos, servían para purificar a las personas ya la tierra, para apartar a los demonios, que eran más fuertes en esta época del año. Hoy, es tiempo de “trick-or-treat” (dulces o travesuras).

Curiosidad: En el siglo XVI, uno de los hábitos más característicos implicaba a niños, que iban de casa en casa cantando rimas o diciendo oraciones para las almas de los muertos. A cambio, recibían tortas de buena suerte que representaban el espíritu de una persona que había sido liberada del purgatorio. El otro, fue la adecuación de los fuegos de hallowe’em. Después de la implantación del cristianismo en las antiguas tierras celtas, las hogueras se volvieron más populares, pero con otro sentido. Ellas eran usadas en la quema de la cizaña (que celebraba el fin de la cosecha), como símbolo del rumbo a seguir por las almas cristianas en el purgatorio o para repeler la brujería y la peste negra. De esta forma, el día comenzó a ser “ligado” a las brujas.

Halloween es, después de Navidad, la festividad más lucrativa en los Estados Unidos de América. Sólo en dulces, se estima que el evento, celebrado con paradas y grandes eventos públicos de los que los más jóvenes son los principales entusiastas, renta cerca de 1,5 millones de euros cada año.

Fue en los Estados Unidos que la fiesta se hizo marcada. Fue allí que la calabaza pasó a ser sinónimo de Halloween. En el Reino Unido, la legumbre más “tallada” o esculpido era el turnip, un tipo de nabo. Una leyenda sobre un herrero llamado Jack que consiguió ser más inteligente que el diablo y vagaba como un muerto vivo dio origen a las luminarias hechas con calabazas que se convirtieron en el principal símbolo de Halloween americano. La tradición moderna de “dulces o travesuras” también es americana. Hay indicios de ello en juegos medievales que usaban repollos, pero clavar piezas se convirtió en un hábito en esa época del año entre los estadounidenses a partir de los años 1920.

Ahora, la tradición más popular de Halloween, de usar fantasías y predicar sustos, no tiene ninguna relación con los dulces. La película se estrenó el 30 de octubre de 1938. Después de la transmisión por radio de una adaptación del libro Guerra de los Mundos, del escritor inglés HG Wells, que generó una gran confusión cuando fue al aire el 30 de octubre de 1938. Al concluirla, el actor y director estadounidense Orson Wells dejó de lado a su personaje para decir a los oyentes que todo no pasaba de una cinta de Halloween y comparó su papel al acto de vestirse con una sábana para imitar un fantasma y dar un susto en las personas. Pero a esta altura, muchos ya pensaban que, así como en el libro, la tierra estaba realmente siendo invadida por marcianos.

Más una curiosidad: Por aquí (en Brasil), desde 2003, también se celebra en esta misma fecha el “Día del Saci”, fruto de un proyecto de ley (consta del proyecto de ley federal nº 2.762) que buscaba rescatar figuras del folclore brasileño, en contraposición a Halloween. ¿Me disculpo por la incredulidad, pero alguien se acordaba?

Pero, sin entrar en la ola de consumismo y buscar un recogimiento a su casa, como y, también, aprovechar la semana para enriquecer sus conocimientos con lectura de óptimo nivel, vea las obras de estos dos autores. Que tal leer el poema de Edgar Alan Poe “The Raven” (El cuervo) traducido por Fernando Pessoa o Machado de Assis. ¡¡Sí!! ¿O lee “The Shining” (El Iluminado) de Stephen King?

Después, usted puede completar viendo adaptaciones filmográficas de estos libros.

¡Uf! Después de muchos sustos y escalofríos, terminamos. ¿Qué tal, le gustó el post? Aprovechar el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Y deje su comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te encuentro en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

doseliteraria.com.br/2016/10/semana-de-halloween-edgar-allan-poe.html

observador.pt/especiais/verdadeira-historia-halloween/

super.abril.com.br/blog/turma-do-fundao/semana-halloween-8211-5-personagens-mais-assustadores-de-stephen-king/

wallpapercave.com/wp/wp2233973.jpg

edu.glogster.com/library/proxy?url=http%3A%2F%2Fd28hgpri8am2if.cloudfront.net%2Fbook_images%2Fcvr9781476759685_9781476759685_hr.jpg

ranchdivaoutfitters.com/wp-content/uploads/2018/08/graveyard-google-search-graveyard-ideas-pinterest-concept-of-halloween-graveyard-decorations-of-halloween-graveyard-decorations.jpg

zocalopublicsquare.org/wp-content/uploads/2014/10/Mug-Shot-1.jpg

bbc.com/portuguese/curiosidades-41778799

revista.huddies.com.br/wp-content/uploads/2016/10/NW-88448_01.jpg

eapoe.org/papers/misc1921/tplgib01.jpg

cdna.artstation.com/p/assets/images/images/009/360/872/large/luca-lonardi-cover-it-nologo.jpg?1518543299

sitessimples.xyz/Imagens/stephen/StephenKing.jpg

literaturerun.files.wordpress.com/2015/03/dupinholmes.jpg

i2.wp.com/inglestreinando.com/wp-content/uploads/2017/10/O-Halloween-nos-Estados-Unidos-decora%C3%A7%C3%A3o..jpg?resize=800%2C403

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Clássicos VII – Vinte mil léguas de aventuras

12 sexta-feira out 2018

Posted by jotacortizo in Assassinos, best sellers, cidades perdidas, Cinema, Clássicos, Fantasia Épica, Ficção Científica, futurologia, Grandes mestre da literatura, Júlio Verne, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, magia, medo, mitologia nórdica, Monstros, Morte, Piratas, seres fantásticos, Tesouro, Viagem Fantástica

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Ficção Científica, Futuro, invenções, livros, sci fi, universo, Viagem submarina

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O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: Clássicos VII – Vinte mil léguas de aventuras.

Olá! O PHANTASTICUS segue dando sequência ao objetivo de valorização dos clássicos da literatura de fantasia/aventura e neste post, escolhemos um dos pais da ficção.  O homem que é um dos maiores escritores de todos os tempos e um grande visionário.  Com vocês, na sétima edição de “Clássicos do PHANTASTICUS” temos: “Vingt mille lieues sous les mers” (Vinte mil léguas submarinas), do gênio Jules Gabriel Verne, conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne.

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Como a grande maioria das obras de Júlio Verne, esta é baseada nos conhecimentos da época em que foi escrita (meados do século XIX), em conjunto, claro, com a rica e vasta imaginação de Verne.  Relembre alguns posts do blog sobre o escritor.

//jotacortizo.wordpress.com/2018/04/21/a-paternidade-da-ficcao-cientifica-paternidade-compartilhada/

//jotacortizo.wordpress.com/2016/06/26/as-viagens-extraordinarias-e-fantasticas-de-j-verne/

//jotacortizo.wordpress.com/2015/02/05/julio-verne-e-o-nascimento-da-ficcao-cientifica/

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No clássico escolhido, Verne concebe um submarino, o Náutilus, completamente autônomo do meio terrestre, movido somente a eletricidade. O engenheiro e dono de tal feito, é o capitão Nemo, que, com sua tripulação, cortou qualquer relação com as nações e com a humanidade. Vivem somente do que o mar lhes dá – a comida, a matéria prima que necessitam para a produção de eletricidade, tudo vem do mar.

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Mas a humanidade, não conhecendo a existência desta obra prima de engenharia que o capitão Nemo criou em segredo, e, quando este, com ou sem intenção, começou a provocar desastres em navios e embarcações, o mundo começou a temê-lo, julgando-o um monstro marinho, um narval gigante, começando assim a caça à quimera.

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Curiosidade: O narval é uma baleia dentada de tamanho médio e o animal com os maiores caninos.  Os machos narval são distinguidos por uma, e reta, presa longa helicoidal, que na verdade é um canino superior esquerdo alongado.

No livro, o Professor Aronnax, naturalista francês, Conseil, seu criado, e Ned Land, arpoador exímio de nacionalidade canadense, partem no navio “Abraham Lincoln” da marinha norte-americana, juntamente com toda a sua tripulação, com o intuito de caçar e livrar os mares de tal aberração.

No contato com o monstro, o “Abraham Lincoln” é danificado até ao ponto de não poder prosseguir viagem. Aronnax, Conseil e Ned Land são atirados ao mar onde são recolhidos pelo submarino, e assim feitos prisioneiros, mas com a liberdade de poderem andar à vontade neste navio que navega abaixo do nível do mar.

Ao longo da viagem, eles são revelados muitos segredos, e conhecem vários locais, incluindo a mítica Atlântida, as ilhas da Polinésia, o Mar Vermelho, às margens do Extremo Oriente, o Mediterrâneo, etc. Utilizando seu personagem Aronnax, Verne aponta várias invenções possíveis: escafandro para mergulho, fuzis de balas elétricas, máquinas para produzir ar respirável, etc.  Uma característica que torna o romance muito interessante é a descrição meticulosa das paisagens submarinas que são visitadas, bem como a descrição quase enciclopédica de uma infinidade de seres marinhos.  Há também uma descrição meticulosa das percepções e intenções dos personagens ao longo da história. Como, por exemplo, que o arpoador Ned Land é a favor de escapar do submarino.

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Depois de uma grande derrota e de vários eventos relativos a vida a bordo do Nautilus, durante o qual é perseguido e atacado várias vezes por navios de guerra, o capitão Nemo, em uma depressão forte, se isola de seus “convidados”.  Nos capítulos finais, os prisioneiros decidem escapar. Essa tentativa de fuga coincide com momentos de muita agitação no navio, durante os quais os tripulantes são ouvidos repetindo diversas vezes a palavra “Maelstrom”.

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Curiosidade: Maelstrom, moskoëstrom, mælstrøm, mailström ou também moskstraumen é um grande turbilhão de água.  Um grande redemoinho no mar.

A fuga ocorre de maneira arrojada e eles perdem a consciência durante o turbilhão. No final, eles estão sãos e salvos na costa norueguesa, onde são resgatados.

Durante vários meses, o Náutilus percorreu dezenas de milhares de quilómetros sob as águas, passando por variadíssimos lugares e peripécias. O título do livro se refere a essa distância, usando a unidade arcaica “légua”.

Curiosidade: 20.000 léguas são equivalentes a 96.560 quilômetros.

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O livro de Verne teve várias adaptações – para cinema e TV.  Uma das que mais me agradou foi a de 1954.  Na direção de Richard Fleischer e tendo Kirk Douglas como Ned Land, James Mason como Capitão Nemo e Paul Lukas como Pierre Aronnax.  Em 1997 estrelou uma outra adaptação, tendo como diretor Michael Anderson e como protagonistas Richard Crenna, Ben Cross, Julie Cox e Paul Gross.

Nota: Tenho que confessar que nenhuma chegou aos pés do livro.

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E para fechar o post, uma das frases de nosso escritor: “Tudo que um homem pode imaginar outros homens poderão realizar”.

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Bem, terminamos! Que tal, gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser.  E deixe seu comentário. É muito importante.  Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.

Cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Clásicos VII – Veinte mil leguas de aventuras.

¡Hola! El PHANTASTICUS sigue dando secuencia al objetivo de valorización de los clásicos de la literatura de fantasía / aventura y en este post, elegimos uno de los padres de la ficción. El hombre que es uno de los mayores escritores de todos los tiempos y un gran visionario. Con ustedes, en la séptima edición de “Clásicos phantasticus” nosotros “Vingt mille lieues sous les mers” (Veinte mil leguas de viaje submarino), el genio Jules Gabriel Verne, conocido en los países de habla portuguesa de Julio Verne.

Como la gran mayoría de las obras de Julio Verne, esta está basada en los conocimientos de la época en que fue escrita (mediados del siglo XIX), en conjunto, claro, con la rica y vasta imaginación de Verne. Recuerde algunos posts del blog sobre el escritor.

//jotacortizo.wordpress.com/2018/04/21/a-paternidade-da-ficcao-cientifica-paternidade-compartilhada/

//jotacortizo.wordpress.com/2016/06/26/as-viagens-extraordinarias-e-fantasticas-de-j-verne/

//jotacortizo.wordpress.com/2015/02/05/julio-verne-e-o-nascimento-da-ficcao-cientifica/

En el clásico elegido, Verne concibe un submarino, el Náutilus, completamente autónomo del medio terrestre, movido solamente la electricidad. El ingeniero y dueño de tal hecho, es el capitán Nemo, que, con su tripulación, cortó cualquier relación con las naciones y con la humanidad. Viven solamente de lo que el mar les da – la comida, la materia prima que necesitan para la producción de electricidad, todo viene del mar.

Pero la humanidad, no conociendo la existencia de esta obra maestra de ingeniería que el capitán Nemo creó en secreto, y cuando éste, con o sin intención, comenzó a provocar desastres en barcos y embarcaciones, el mundo empezó a temerlo, un monstruo marino, un narval gigante, empezando así la caza a la quimera.

Curiosidad: El narval es una ballena dentada de tamaño mediano y el animal con los mayores caninos. Los machos narval son distinguidos por una, y recta, presa larga helicoidal, que en realidad es un canino superior izquierdo alargado.

En el libro, el profesor Aronnax, naturalista francés, Conseil, su criado, y Ned Land, arpoador eximio de nacionalidad canadiense, parten en el barco “Abraham Lincoln” de la marina norteamericana, junto con toda su tripulación, con el propósito de cazar y librar los mares de tal aberración.

En el contacto con el monstruo, el “Abraham Lincoln” es dañado hasta el punto de no poder proseguir viaje. Aronnax, Conseil y Ned Land son arrojados al mar donde son recogidos por el submarino, y así hechos prisioneros, pero con la libertad de poder caminar a voluntad en este barco que navega bajo el nivel del mar.

A lo largo del viaje, se revelan muchos secretos, y conocen varios lugares, incluyendo la mítica Atlántida, las islas de Polinesia, el Mar Rojo, a orillas del Extremo Oriente, el Mediterráneo, etc. Utilizando su personaje Aronnax, Verne apunta varias invenciones posibles: escafandro para buceo, fusiles de balas eléctricas, máquinas para producir aire respirable, etc. Una característica que hace la novela muy interesante es la descripción meticulosa de los paisajes submarinos que se visitan, así como la descripción casi enciclopédica de una infinidad de seres marinos. Hay también una descripción meticulosa de las percepciones e intenciones de los personajes a lo largo de la historia. Como, por ejemplo, que el arpoador Ned Land está a favor de escapar del submarino.

Después de una gran derrota y de varios eventos relativos a la vida a bordo del Nautilus, durante el cual es perseguido y atacado varias veces por barcos de guerra, el capitán Nemo, en una depresión fuerte, se aísla de sus “invitados”. los prisioneros deciden escapar. Este intento de fuga coincide con momentos de mucha agitación en el barco, durante los cuales los tripulantes son oídos repitiendo varias veces la palabra “Maelstrom”.

Curiosidad: Maelstrom, moskoëstrom, mælstrøm, mailström o también moskstraumen es un gran torbellino de agua. Un gran remolino en el mar.

La fuga ocurre de manera arrojada y ellos pierden la conciencia durante el torbellino. Al final, ellos están sanos y salvos en la costa noruega, donde son rescatados.

Durante varios meses, el Náutilus recorrió decenas de miles de kilómetros bajo las aguas, pasando por variadísimos lugares y peripecias. El título del libro se refiere a esa distancia, usando la unidad arcaica “legua”.

Curiosidad: 20.000 leguas son equivalentes a 96.560 kilómetros.

El libro de Verne tuvo varias adaptaciones – para cine y TV. Una de las que más me gustó fue la de 1954. En la dirección de Richard Fleischer y teniendo Kirk Douglas como Ned Land, James Mason como Capitán Nemo y Paul Lukas como Pierre Aronnax. En 1997 protagonizó otra adaptación, teniendo como director a Michael Anderson y como protagonistas Richard Crenna, Ben Cross, Julie Cox y Paul Gross.

Nota: Tengo que confesar que ninguna llegó a los pies del libro.

Y para cerrar el post, una de las frases de nuestro escritor: “Todo lo que un hombre puede imaginar otros hombres podrán realizar”. ¡Bien, terminamos! ¿Qué tal, le gustó el post? Aprovechar el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Y deje su comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te encuentro en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/

pt.wikipedia.org/wiki/Vinte_Mil_Léguas_Submarinas

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