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O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES:
EM PORTUGUÊS
EN ESPAÑOL.
Versão em português: A cultura do Halloween.
Olá a todos! Pode parecer que é “chover no molhado”, mas não há como – neste período do ano – não falar de um fenômeno cronológico. Assim, neste glorioso dia (e nos momentos futuros em que você ler este post) o PHANTASTICUS vai explorar um pouco do conhecido dia das bruxas – o HALLOWEEN.
O blog já escreveu – diretamente sobre a data – por duas vezes. Assim, se quiser relembrar seguem os links para leitura:
Se quiser, reveja o post (basta colar em seu browser):
jotacortizo.wordpress.com/2015/11/01/a-importancia-dos-celtas-para-a-litfan-la-importancia-de-los-celtas-a-litfan/
jotacortizo.wordpress.com/2016/10/30/e-halloween-e-terror-e-pavor/
Já falamos da origem do nome: O Halloween tem suas raízes não na cultura americana, mas no Reino Unido. Seu nome deriva de “All Hallows’ Eve”. “Hallow” é um termo antigo para “santo”, e “eve” é o mesmo que “véspera”. O termo designava, até o século 16, a noite anterior ao Dia de Todos os Santos (que era, até meados do século VIII quando o papa Gregório III mudou a data, no dia 13 de maio – a data do festival romano dos mortos) celebrado em 1º de novembro.
Já falamos sobre o que ele representava (na antiguidade): Celebrado no dia 31 de outubro, ele representa o fim e o começo do Ano. Samhain é conhecido como Halloween e é a “Noite Sagrada”, que marca o início da parte escura do ano com a proximidade do inverno (no hemisfério norte), que simboliza o fim da colheita. Esse ritual é dedicado aos ancestrais, à Morrighan, Dagda e Manannán Mac Lir. Samhain significa “sem luz” ou “fim do verão”, a noite em que o mundo mergulha na total escuridão da alma, preparando-nos para a chegada das noites frias. Na Irlanda antiga, todos os anos, um novo fogo sagrado era aceso, com elel se acendiam todos os demais fogos do vilarejo para queimar durante todo o inverno, o objetivo era levar luz através do tempo escuro do ano.
Desta vez, vamos focar na literatura. Bem, na literatura, o que o halloween nos inspira? Sustos, brincadeiras e … Terror! Assim como nas ruas americanas. E quem melhor para despertar todos nossos medos e anseios se não dois dos grandes autores. São eles Edgar Allan Poe e Stephen King.
Poe foi um grande mestre da literatura gótica enquanto King é efetivamente o “rei” do horror. Poe foi um grande poeta e suas obras repercutem até hoje. Além disto, é visto como o mago dos contos de terror. King nos brinda – até hoje – com personagens carregados de força maligna. Quem vai querer “topar” com o xerife possuído Collie Entragian do livro “desperation” (Desespero). Pior! E se “der de cara” com Carrie White – protagonista do livro “Carrie” (Carrie, A Estranha)? A garota, que possui o poder da telecinese, mata muita gente e inclusive (SPOILER) ………………. sua mãe.
Poe nos agraciou com o detetive (que não era detetive) Auguste Dupin. Provavelmente Dupin foi a inspiração para Sir Arthur Conan Doyle criar o sensacional Sherlock Holmes. Dupin apareceu (e nos impressionou) pela primeira vez no livro “The Murders in the Rue Morgue” (Os Assassinatos da Rua Morgue) em 1841.
Curiosidade: Doyle publicou o primeiro romance com S.Holmes entre 1887 e 1888.
King garante que tenhamos temor (medo, mesmo) em todas as páginas de seus livros. Já imaginou um “bate-papo” fortuito com Parcimonioso (It) que assume, na maioria das vezes, a forma de um palhaço.
Se em tempos atrás a festa das bruxas era comemorada com o costume de acenderem-se fogueiras no topo das colinas, os chamados hallowe’en fires (os “fogos de hallowe’en”). Estes fogos, em honra dos familiares já falecidos, serviam para purificar as pessoas e a terra, de modo a afastar os demónios, que eram mais fortes nesta altura do ano. Hoje, é tempo de “trick-or-treat” (doces ou travessuras).
Curiosidade: No século XVI, um dos hábitos mais característicos envolvia crianças, que iam de casa em casa cantando rimas ou dizendo orações para as almas dos mortos. Em troca, elas recebiam bolos de boa sorte que representavam o espírito de uma pessoa que havia sido liberada do purgatório. O outro, foi a adequação dos fogos de hallowe’em. Após a implantação do cristianismo nas antigas terras celtas, as fogueiras tornaram-se mais populares – mas com outro sentido. Elas eram usadas na queima do joio (que celebrava o fim da colheita), como símbolo do rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir a bruxaria e a peste negra. Desta forma, o dia começou a ser “ligado” às bruxas.
O Halloween é, a seguir ao Natal, a festividade mais lucrativa nos Estados Unidos da América. Só em doces, estima-se que o evento, celebrado com paradas e grandes eventos públicos dos quais os mais novos são os principais entusiastas, renda cerca de 1,5 milhões de euros todos os anos.
Foi nos Estados Unidos que a festa se tornou marcante. Foi lá que a abóbora passou a ser sinônimo de Halloween. No Reino Unido, o legume mais “entalhado” ou esculpido era o turnip, um tipo de nabo. Uma lenda sobre um ferreiro chamado Jack que conseguiu ser mais esperto do que o diabo e vagava como um morto-vivo deu origem às luminárias feitas com abóboras que se tornaram o principal símbolo do Halloween americano. A tradição moderna de “doces ou travessuras” também é americana. Há indícios disso em brincadeiras medievais que usavam repolhos, mas pregar peças tornou-se um hábito nessa época do ano entre os americanos a partir dos anos 1920.
Agora, a tradição mais popular do Halloween, de usar fantasias e pregar sustos, não tem qualquer relação com os doces. Ela veio após a transmissão pelo rádio de uma adaptação do livro Guerra dos Mundos, do escritor inglês H.G. Wells, que gerou uma grande confusão quando foi ao ar, em 30 de outubro de 1938. Ao concluí-la, o ator e diretor americano Orson Wells deixou de lado seu personagem para dizer aos ouvintes que tudo não passava de uma pegadinha de Halloween e comparou seu papel ao ato de se vestir com um lençol para imitar um fantasma e dar um susto nas pessoas. Mas a esta altura, muitos já pensavam que, assim como no livro, a terra estava realmente sendo invadida por marcianos.
Mais uma curiosidade: Por aqui (no Brasil), desde 2003, também se celebra nesta mesma data o “Dia do Saci”, fruto de um projeto de lei (consta do projeto de lei federal nº 2.762) que buscava resgatar figuras do folclore brasileiro, em contraposição ao Dia das Bruxas. Desculpem-me pela descrença, mas alguém se lembrava?
Mas, sem entrar na onda de consumismo e buscar um recolhimento a sua casa, como e, também, aproveitar a semana para enriquecer seus conhecimentos com leitura de ótima nível, veja as obras destes dois autores. Que tal ler o poema de Edgar Alan Poe “The Raven” (O Corvo) traduzido por Fernando Pessoa ou Machado de Assis. Sim!! Ou ler “The Shining” (O Iluminado) de Stephen King?
Depois, você pode completar vendo adaptações filmográficas destes livros.
Ufa! Depois de muitos sustos e calafrios, terminamos. Que tal, gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. É muito importante. Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La cultura del Halloween.
¡Hola a todos! Puede parecer que es “llover en el mojado”, pero no hay como – en este período del año – no hablar de un fenómeno cronológico. Así, en este glorioso día (y en los momentos futuros en que usted lea este post) el PHANTASTICUS va a explorar un poco del conocido día de las brujas – el HALLOWEEN.
El blog ya escribió – directamente sobre la fecha – por dos veces. Así, si desea recordar siguen los enlaces para lectura:
Si quieres, revisa el post (basta pegar en tu navegador):
jotacortizo.wordpress.com/2015/11/01/a-importancia-dos-celtas-para-a-litfan-la-importancia-de-los-celtas-a-litfan/
jotacortizo.wordpress.com/2016/10/30/e-halloween-e-terror-e-pavor/
Ya hablamos del origen del nombre: Halloween tiene sus raíces no en la cultura americana, sino en el Reino Unido. Su nombre deriva de “All Hallows ‘Eve”. “Hallow” es un término antiguo para “santo”, y “eve” es lo mismo que “víspera”. El término designaba, hasta el siglo 16, la noche anterior al Día de Todos los Santos (que era, hasta mediados del siglo VIII cuando el papa Gregorio III cambió la fecha, el día 13 de mayo, la fecha del festival romano de los muertos) celebrado el 1 de noviembre.
(…) Ya hemos hablado de lo que él representaba (en la antigüedad): Celebrado el 31 de octubre, representa el fin y el comienzo del año. Samhain es conocido como Halloween y es la “Noche Sagrada”, que marca el principio de la parte oscura del hombre, año con la proximidad del invierno (en el hemisferio norte), que simboliza el fin de la cosecha. Este ritual está dedicado a los ancestros, a Morrighan, Dagda y Manannán Mac Lir. Samhain significa “sin luz” o “fin del verano”, la noche en que el mundo se sumerge en la total oscuridad del alma, preparándonos para la llegada de las noches frías. En la Irlanda antigua, cada año, un nuevo fuego sagrado se encendía, con elel se encendían todos los demás fuegos de la aldea para quemar durante todo el invierno, el objetivo era llevar luz a través del tiempo oscuro del año.
Esta vez, vamos a enfocar en la literatura. Bueno, en la literatura, ¿lo que el halloween nos inspira? ¡Sustos, bromas y … ¡Terror! Así como en las calles estadounidenses. Y quien mejor para despertar todos nuestros miedos y anhelos si no dos de los grandes autores. Son Edgar Allan Poe y Stephen King.
Poe fue un gran maestro de la literatura gótica mientras King es efectivamente el “rey” del horror. Poe fue un gran poeta y sus obras repercuten hasta hoy. Además, es visto como el mago de los cuentos de terror. King nos brinda – hasta hoy – con personajes cargados de fuerza maligna. ¿Quién va a querer “topar” con el sheriff poseído Collie Entragian del libro “desperación” (Desesperación)? ¡Peor! ¿Y si “de cara” con Carrie White – protagonista del libro “Carrie” (Carrie, La extraña)? La chica, que posee el poder de la telecinese, mata a mucha gente e incluso (SPOILER) ………………. su madre.
Poe nos agració con el detective (que no era detective) Auguste Dupin. Dupin fue la inspiración para Sir Arthur Conan Doyle crear el sensacional Sherlock Holmes. Dupin apareció (y nos impresionó) por primera vez en el libro “The Murders in the Rue Morgue” en 1841.
Curiosidad: Doyle publicó la primera novela con S.Holmes entre 1887 y 1888.
King asegura que tengamos temor (miedo, incluso) en todas las páginas de sus libros. Ya imaginó una “charla” fortuita con Parcimonioso (It) que asume, la mayoría de las veces, la forma de un payaso.
Si en tiempos atrás la fiesta de las brujas era conmemorada con la costumbre de encenderse fogatas en la cima de las colinas, los llamados hallowe’en fires (los “fuegos de hallowe’en”). Estos fuegos, en honor de los familiares ya fallecidos, servían para purificar a las personas ya la tierra, para apartar a los demonios, que eran más fuertes en esta época del año. Hoy, es tiempo de “trick-or-treat” (dulces o travesuras).
Curiosidad: En el siglo XVI, uno de los hábitos más característicos implicaba a niños, que iban de casa en casa cantando rimas o diciendo oraciones para las almas de los muertos. A cambio, recibían tortas de buena suerte que representaban el espíritu de una persona que había sido liberada del purgatorio. El otro, fue la adecuación de los fuegos de hallowe’em. Después de la implantación del cristianismo en las antiguas tierras celtas, las hogueras se volvieron más populares, pero con otro sentido. Ellas eran usadas en la quema de la cizaña (que celebraba el fin de la cosecha), como símbolo del rumbo a seguir por las almas cristianas en el purgatorio o para repeler la brujería y la peste negra. De esta forma, el día comenzó a ser “ligado” a las brujas.
Halloween es, después de Navidad, la festividad más lucrativa en los Estados Unidos de América. Sólo en dulces, se estima que el evento, celebrado con paradas y grandes eventos públicos de los que los más jóvenes son los principales entusiastas, renta cerca de 1,5 millones de euros cada año.
Fue en los Estados Unidos que la fiesta se hizo marcada. Fue allí que la calabaza pasó a ser sinónimo de Halloween. En el Reino Unido, la legumbre más “tallada” o esculpido era el turnip, un tipo de nabo. Una leyenda sobre un herrero llamado Jack que consiguió ser más inteligente que el diablo y vagaba como un muerto vivo dio origen a las luminarias hechas con calabazas que se convirtieron en el principal símbolo de Halloween americano. La tradición moderna de “dulces o travesuras” también es americana. Hay indicios de ello en juegos medievales que usaban repollos, pero clavar piezas se convirtió en un hábito en esa época del año entre los estadounidenses a partir de los años 1920.
Ahora, la tradición más popular de Halloween, de usar fantasías y predicar sustos, no tiene ninguna relación con los dulces. La película se estrenó el 30 de octubre de 1938. Después de la transmisión por radio de una adaptación del libro Guerra de los Mundos, del escritor inglés HG Wells, que generó una gran confusión cuando fue al aire el 30 de octubre de 1938. Al concluirla, el actor y director estadounidense Orson Wells dejó de lado a su personaje para decir a los oyentes que todo no pasaba de una cinta de Halloween y comparó su papel al acto de vestirse con una sábana para imitar un fantasma y dar un susto en las personas. Pero a esta altura, muchos ya pensaban que, así como en el libro, la tierra estaba realmente siendo invadida por marcianos.
Más una curiosidad: Por aquí (en Brasil), desde 2003, también se celebra en esta misma fecha el “Día del Saci”, fruto de un proyecto de ley (consta del proyecto de ley federal nº 2.762) que buscaba rescatar figuras del folclore brasileño, en contraposición a Halloween. ¿Me disculpo por la incredulidad, pero alguien se acordaba?
Pero, sin entrar en la ola de consumismo y buscar un recogimiento a su casa, como y, también, aprovechar la semana para enriquecer sus conocimientos con lectura de óptimo nivel, vea las obras de estos dos autores. Que tal leer el poema de Edgar Alan Poe “The Raven” (El cuervo) traducido por Fernando Pessoa o Machado de Assis. ¡¡Sí!! ¿O lee “The Shining” (El Iluminado) de Stephen King?
Después, usted puede completar viendo adaptaciones filmográficas de estos libros.
¡Uf! Después de muchos sustos y escalofríos, terminamos. ¿Qué tal, le gustó el post? Aprovechar el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Y deje su comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te encuentro en el próximo post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
doseliteraria.com.br/2016/10/semana-de-halloween-edgar-allan-poe.html
observador.pt/especiais/verdadeira-historia-halloween/
super.abril.com.br/blog/turma-do-fundao/semana-halloween-8211-5-personagens-mais-assustadores-de-stephen-king/
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edu.glogster.com/library/proxy?url=http%3A%2F%2Fd28hgpri8am2if.cloudfront.net%2Fbook_images%2Fcvr9781476759685_9781476759685_hr.jpg
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