O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Clássicos VII – Vinte mil léguas de aventuras.
Olá! O PHANTASTICUS segue dando sequência ao objetivo de valorização dos clássicos da literatura de fantasia/aventura e neste post, escolhemos um dos pais da ficção. O homem que é um dos maiores escritores de todos os tempos e um grande visionário. Com vocês, na sétima edição de “Clássicos do PHANTASTICUS” temos: “Vingt mille lieues sous les mers” (Vinte mil léguas submarinas), do gênio Jules Gabriel Verne, conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne.
Como a grande maioria das obras de Júlio Verne, esta é baseada nos conhecimentos da época em que foi escrita (meados do século XIX), em conjunto, claro, com a rica e vasta imaginação de Verne. Relembre alguns posts do blog sobre o escritor.
//jotacortizo.wordpress.com/2018/04/21/a-paternidade-da-ficcao-cientifica-paternidade-compartilhada/
//jotacortizo.wordpress.com/2016/06/26/as-viagens-extraordinarias-e-fantasticas-de-j-verne/
//jotacortizo.wordpress.com/2015/02/05/julio-verne-e-o-nascimento-da-ficcao-cientifica/
No clássico escolhido, Verne concebe um submarino, o Náutilus, completamente autônomo do meio terrestre, movido somente a eletricidade. O engenheiro e dono de tal feito, é o capitão Nemo, que, com sua tripulação, cortou qualquer relação com as nações e com a humanidade. Vivem somente do que o mar lhes dá – a comida, a matéria prima que necessitam para a produção de eletricidade, tudo vem do mar.
Mas a humanidade, não conhecendo a existência desta obra prima de engenharia que o capitão Nemo criou em segredo, e, quando este, com ou sem intenção, começou a provocar desastres em navios e embarcações, o mundo começou a temê-lo, julgando-o um monstro marinho, um narval gigante, começando assim a caça à quimera.
Curiosidade: O narval é uma baleia dentada de tamanho médio e o animal com os maiores caninos. Os machos narval são distinguidos por uma, e reta, presa longa helicoidal, que na verdade é um canino superior esquerdo alongado.
No livro, o Professor Aronnax, naturalista francês, Conseil, seu criado, e Ned Land, arpoador exímio de nacionalidade canadense, partem no navio “Abraham Lincoln” da marinha norte-americana, juntamente com toda a sua tripulação, com o intuito de caçar e livrar os mares de tal aberração.
No contato com o monstro, o “Abraham Lincoln” é danificado até ao ponto de não poder prosseguir viagem. Aronnax, Conseil e Ned Land são atirados ao mar onde são recolhidos pelo submarino, e assim feitos prisioneiros, mas com a liberdade de poderem andar à vontade neste navio que navega abaixo do nível do mar.
Ao longo da viagem, eles são revelados muitos segredos, e conhecem vários locais, incluindo a mítica Atlântida, as ilhas da Polinésia, o Mar Vermelho, às margens do Extremo Oriente, o Mediterrâneo, etc. Utilizando seu personagem Aronnax, Verne aponta várias invenções possíveis: escafandro para mergulho, fuzis de balas elétricas, máquinas para produzir ar respirável, etc. Uma característica que torna o romance muito interessante é a descrição meticulosa das paisagens submarinas que são visitadas, bem como a descrição quase enciclopédica de uma infinidade de seres marinhos. Há também uma descrição meticulosa das percepções e intenções dos personagens ao longo da história. Como, por exemplo, que o arpoador Ned Land é a favor de escapar do submarino.
Depois de uma grande derrota e de vários eventos relativos a vida a bordo do Nautilus, durante o qual é perseguido e atacado várias vezes por navios de guerra, o capitão Nemo, em uma depressão forte, se isola de seus “convidados”. Nos capítulos finais, os prisioneiros decidem escapar. Essa tentativa de fuga coincide com momentos de muita agitação no navio, durante os quais os tripulantes são ouvidos repetindo diversas vezes a palavra “Maelstrom”.
Curiosidade: Maelstrom, moskoëstrom, mælstrøm, mailström ou também moskstraumen é um grande turbilhão de água. Um grande redemoinho no mar.
A fuga ocorre de maneira arrojada e eles perdem a consciência durante o turbilhão. No final, eles estão sãos e salvos na costa norueguesa, onde são resgatados.
Durante vários meses, o Náutilus percorreu dezenas de milhares de quilómetros sob as águas, passando por variadíssimos lugares e peripécias. O título do livro se refere a essa distância, usando a unidade arcaica “légua”.
Curiosidade: 20.000 léguas são equivalentes a 96.560 quilômetros.
O livro de Verne teve várias adaptações – para cinema e TV. Uma das que mais me agradou foi a de 1954. Na direção de Richard Fleischer e tendo Kirk Douglas como Ned Land, James Mason como Capitão Nemo e Paul Lukas como Pierre Aronnax. Em 1997 estrelou uma outra adaptação, tendo como diretor Michael Anderson e como protagonistas Richard Crenna, Ben Cross, Julie Cox e Paul Gross.
Nota: Tenho que confessar que nenhuma chegou aos pés do livro.
E para fechar o post, uma das frases de nosso escritor: “Tudo que um homem pode imaginar outros homens poderão realizar”.
Bem, terminamos! Que tal, gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. É muito importante. Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Clásicos VII – Veinte mil leguas de aventuras.
¡Hola! El PHANTASTICUS sigue dando secuencia al objetivo de valorización de los clásicos de la literatura de fantasía / aventura y en este post, elegimos uno de los padres de la ficción. El hombre que es uno de los mayores escritores de todos los tiempos y un gran visionario. Con ustedes, en la séptima edición de “Clásicos phantasticus” nosotros “Vingt mille lieues sous les mers” (Veinte mil leguas de viaje submarino), el genio Jules Gabriel Verne, conocido en los países de habla portuguesa de Julio Verne.
Como la gran mayoría de las obras de Julio Verne, esta está basada en los conocimientos de la época en que fue escrita (mediados del siglo XIX), en conjunto, claro, con la rica y vasta imaginación de Verne. Recuerde algunos posts del blog sobre el escritor.
//jotacortizo.wordpress.com/2018/04/21/a-paternidade-da-ficcao-cientifica-paternidade-compartilhada/
//jotacortizo.wordpress.com/2016/06/26/as-viagens-extraordinarias-e-fantasticas-de-j-verne/
//jotacortizo.wordpress.com/2015/02/05/julio-verne-e-o-nascimento-da-ficcao-cientifica/
En el clásico elegido, Verne concibe un submarino, el Náutilus, completamente autónomo del medio terrestre, movido solamente la electricidad. El ingeniero y dueño de tal hecho, es el capitán Nemo, que, con su tripulación, cortó cualquier relación con las naciones y con la humanidad. Viven solamente de lo que el mar les da – la comida, la materia prima que necesitan para la producción de electricidad, todo viene del mar.
Pero la humanidad, no conociendo la existencia de esta obra maestra de ingeniería que el capitán Nemo creó en secreto, y cuando éste, con o sin intención, comenzó a provocar desastres en barcos y embarcaciones, el mundo empezó a temerlo, un monstruo marino, un narval gigante, empezando así la caza a la quimera.
Curiosidad: El narval es una ballena dentada de tamaño mediano y el animal con los mayores caninos. Los machos narval son distinguidos por una, y recta, presa larga helicoidal, que en realidad es un canino superior izquierdo alargado.
En el libro, el profesor Aronnax, naturalista francés, Conseil, su criado, y Ned Land, arpoador eximio de nacionalidad canadiense, parten en el barco “Abraham Lincoln” de la marina norteamericana, junto con toda su tripulación, con el propósito de cazar y librar los mares de tal aberración.
En el contacto con el monstruo, el “Abraham Lincoln” es dañado hasta el punto de no poder proseguir viaje. Aronnax, Conseil y Ned Land son arrojados al mar donde son recogidos por el submarino, y así hechos prisioneros, pero con la libertad de poder caminar a voluntad en este barco que navega bajo el nivel del mar.
A lo largo del viaje, se revelan muchos secretos, y conocen varios lugares, incluyendo la mítica Atlántida, las islas de Polinesia, el Mar Rojo, a orillas del Extremo Oriente, el Mediterráneo, etc. Utilizando su personaje Aronnax, Verne apunta varias invenciones posibles: escafandro para buceo, fusiles de balas eléctricas, máquinas para producir aire respirable, etc. Una característica que hace la novela muy interesante es la descripción meticulosa de los paisajes submarinos que se visitan, así como la descripción casi enciclopédica de una infinidad de seres marinos. Hay también una descripción meticulosa de las percepciones e intenciones de los personajes a lo largo de la historia. Como, por ejemplo, que el arpoador Ned Land está a favor de escapar del submarino.
Después de una gran derrota y de varios eventos relativos a la vida a bordo del Nautilus, durante el cual es perseguido y atacado varias veces por barcos de guerra, el capitán Nemo, en una depresión fuerte, se aísla de sus “invitados”. los prisioneros deciden escapar. Este intento de fuga coincide con momentos de mucha agitación en el barco, durante los cuales los tripulantes son oídos repitiendo varias veces la palabra “Maelstrom”.
Curiosidad: Maelstrom, moskoëstrom, mælstrøm, mailström o también moskstraumen es un gran torbellino de agua. Un gran remolino en el mar.
La fuga ocurre de manera arrojada y ellos pierden la conciencia durante el torbellino. Al final, ellos están sanos y salvos en la costa noruega, donde son rescatados.
Durante varios meses, el Náutilus recorrió decenas de miles de kilómetros bajo las aguas, pasando por variadísimos lugares y peripecias. El título del libro se refiere a esa distancia, usando la unidad arcaica “legua”.
Curiosidad: 20.000 leguas son equivalentes a 96.560 kilómetros.
El libro de Verne tuvo varias adaptaciones – para cine y TV. Una de las que más me gustó fue la de 1954. En la dirección de Richard Fleischer y teniendo Kirk Douglas como Ned Land, James Mason como Capitán Nemo y Paul Lukas como Pierre Aronnax. En 1997 protagonizó otra adaptación, teniendo como director a Michael Anderson y como protagonistas Richard Crenna, Ben Cross, Julie Cox y Paul Gross.
Nota: Tengo que confesar que ninguna llegó a los pies del libro.
Y para cerrar el post, una de las frases de nuestro escritor: “Todo lo que un hombre puede imaginar otros hombres podrán realizar”. ¡Bien, terminamos! ¿Qué tal, le gustó el post? Aprovechar el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Y deje su comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Te encuentro en el próximo post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
pt.wikipedia.org/wiki/Vinte_Mil_Léguas_Submarinas
twentythousandleaguesunderthesea.com/nautiluswater.gif
s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/fd/b7/b4/fdb7b41946e9b135e2ac58ab11506089–leagues-under-the-sea-jules-verne.jpg
3.bp.blogspot.com/-9pV0PK7nHII/V3z38kTvK8I/AAAAAAAAKpw/PURipyrvUUQJaBVFSGuW-OaXng6Iv6HMgCLcB/s1600/Narval-3.jpg
media2.giphy.com/media/3oz8xLVdUy5rxUF0Qg/200w.gif
wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/5a/VMLSLM_title.jpg/800px-VMLSLM_title.jpg
1.bp.blogspot.com/_Q7VvI4osu7E/Sa2tYmpbAqI/AAAAAAAAA2o/Yxewe6Fc3Vs/s400/Maelström.jpg
static.education.francetv.fr/media/img/hd/1024px-vingtmillelieue00vern_orig_0131_1_detail.jpg
planetdiecast.com/hwdphotos/nonDB/Jules-Verne-Nautilus-Submarine-to-1-72-scale.jpg
wikimedia.org/wikipedia/commons/8/83/20000_Nemo_sextan_%28cvet%29.jpg
i.pinimg.com/originals/6b/88/24/6b8824918658891d9aa46e4c2b986b6a.jpg
lenvoleeculturelle.fr/wp-content/uploads/2015/10/JULESVERNE_Etienne-Guiol-6.jpg
t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTfJL9gim1uNOLop9uo949PG2rAfvSBl5LCLL3B7lfgV7HLCItu
wikimedia.org/wikipedia/en/6/61/20%2C000_leagues_hallmark.jpg
telecine.img.estaticos.tv.br/cache/cartazes/20000-leguas-submarinas_cartaz_220x283.jpg