~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A mensagem contida em “A Chegada”.
Olá, para todes. Andei longe, por um tempinho, mas estou de volta. Hoje o PHANTASTICUS tenta abrir um pouco mais a “caixa” que representa o conto “Story of Your Life” (História da sua Vida). Seu autor: Ted Chiang.
Escrito e publicado em 1998 na série de ficção “Starlight 2” (do premiado editor Patrick Nielsen Hayden) – depois republicado em uma coleção de histórias curtas, do próprio autor, no ano de 2002 chamada “Stories of Your Life and Others” (História da sua vida e outros contos). O livro é dividido em 8 contos e cada um é independente do anterior. Segue a ordem dos mesmos, no livro:
“Tower of Babylon” (Torre da Babilônia), publicação original em novembro de 1990) (Ganhador do Prêmio Nebula); “Understand” (Tradução literal “Compreender” ou “Entender”) publicação original em agosto de 1991; “Division by Zero” (Divisão por Zero) publicação original em junho de 1991; “Story of Your Life” (História da sua Vida) publicação original em novembro de 1998) (Ganhador do Prêmio Nebula e do Prêmio Theodore Sturgeon Memorial); “Seventy-Two Letters” (Setenta e duas letras – ou cartas) publicação original em junho de 2000 (Ganhador do Prêmio Sidewise); “The Evolution of Human Science” (A Evolução da Ciência Humana) publicação original em junho de 2000; “Hell Is the Absence of God” (O inferno é a ausência de Deus) publicação original em julho de 2001 Ganhador dos Prêmios (Hugo, Locus e Nebula); “Liking What You See: A Documentary” (Gostando do que vê: um documentário)
“Story of Your Life” ganhou o prêmio “Nebula” de 2000 de Melhor Novela, bem como o prêmio “Theodore Sturgeon” de 1999. Foi nomeado para o Prêmio “Hugo” de 1999 de Melhor Novela. Logo foi traduzida para o italiano, japonês, francês e alemão. Uma adaptação cinematográfica da história, intitulada “Arrival” (Chegada) e dirigida por Denis Villeneuve, foi lançada em 2016. O filme é estrelado por Amy Adams, Jeremy Renner e Forest Whitaker e foi indicada para oito Oscars, incluindo Melhor Filme; ganhou o prêmio de Melhor Edição de Som. O filme também ganhou o Prêmio “Ray Bradbury” 2017 de Melhor Apresentação Dramática e o Prêmio “Hugo” de Melhor Apresentação Dramática.
Sendo bem sincero, foi o filme que me levou ao livro (conto). O filme foi aclamado pela crítica, e como citei um pouco acima, recebeu oito indicações ao Oscar 2017. A história começa quando 12 espaçonaves alienígenas pousaram em 12 locais diferentes na Terra (como: Venezuela, Inglaterra, Rússia, Paquistão e China) e a linguista “A Chegada” imagina como seria a reação mundial diante do primeiro contato com os alienígenas e como nos comunicaríamos com estes seres recém-chegados.
A Drª Louise Banks (interpretada por Amy Adams) é chamada pelo governo americano para traduzir a língua alienígena e tentar se comunicar com eles na tentativa de descobrir suas intenções no planeta. Junto com o físico Ian Donnelly (interpretado por Jeremy Renner), eles realizam uma série de experimentos e pesquisas para interpretar a estranha linguagem dos heptápodes – nome dado aos aliens -, enquanto a tensão mundial só aumenta, chegando às margens de um possível conflito armado entre os extraterrestres e os humanos. A tarefa começa a ficar ainda mais complicada quando Louise começa a ter “flashbacks” sobre sua filha, e é aqui que a história começa a ficar interessante.
ATENÇÃO SPOILERS: O primeiro fator de sucesso a ser destacado no filme, é sobre a estrutura do roteiro que brinca com a maneira que percebemos e interpretamos histórias. A princípio, somos levados a acreditar que os flashbacks de Louise são sobre seu passado, já que vemos uma montagem da vida da protagonista com sua filha e seu final trágico. A partir daí, também imaginamos Louise como alguém que está se recuperando desse trauma.
Porém, o filme muda totalmente de direção ao chegar nos últimos minutos e revelando que o que acreditávamos ser o passado, era na realidade o futuro. Essa é a tentativa de fazer o público reavaliar tudo aquilo que assistiu e acreditou ser verdade nos últimos 90 minutos, trazendo à tona o verdadeiro questionamento da história.
Todos estes questionamentos também chegam a nossa mente com a leitura do conto de Ted Chiang – que inspirou o filme. Sem tentar expor muito do livro, o autor envolve o leitor e lida com a questão do tempo na história. Ele te faz buscar uma relativização de passado e futuro, fazendo – desta forma – que o presente ganhe importância.
As mensagem da história deram origem a um belíssimo conto, que valoriza as nossas ações no presente e nos leva a refletir sobre a nossa insignificância diante do universo, e sobre a importância do livre arbítrio. Você se envolveria com uma pessoa sabendo como será doloroso separar-se dela no futuro? Você mudaria o passado conhecendo as consequências dos próprios atos no futuro? Não existe resposta certa, mas existe algo que representa uma das mais importantes características da nossa evolução: poder de escolha.
O livro reserva algumas surpresas que – claro – não irei revelar. Os heptápodes nos deixam uma grande lição. Mas, diferente do filme, no livro eles vão embora sem dizer para o que vieram. O que interessa é justamente o que acontece com Louise. Não é que ela magicamente começa a ver o futuro; ela vai desenvolvendo uma linha de raciocínio igual à dos heptápodes, e por isso se torna capaz de enxergar sua vida toda – ou pelo menos as partes mais importantes dela. E ao adquirir essa habilidade de reprogramar a maneira com que sua mente percebe o tempo ela é capaz de entender como a linguagem dos alienígenas funciona. Não há aqui um conflito real, uma tentativa de guerra ou ataque, aqueles momentos de tensão colocados no filme, é apenas uma mulher contando sua vida e aquilo que descobriu.
Importante: Verifiquei vários blogs e, na grande maioria, o contato com o filme despertou o interesse pelo livro.
Em tempo: Ted Chiang é norte americano. Tem 53 anos. Escritor e roteirista, também escreve para a indústria de software.
Encerrando o post, me despeço com uma frase do genial Albert Einstein: “A diferença entre passado, presente e futuro é uma ilusão, ainda que persistente”. Einstein não escreveu sua frase sobre a ilusão do tempo num livro. Não falou numa entrevista. Nada. Ele escreveu numa carta para a viúva de seu melhor amigo, Michelle Besso, logo após a morte dele. Era uma forma de consolar a ela, e a ele próprio, pela perda. Mas isso não diminui a frase. A dor fez com que Einstein produzisse algo ímpar: uma interpretação poética da relatividade, segundo a qual o tempo não é absoluto; muda de ritmo dependendo da forma como a gente se movimenta. Logo, a uniformidade do tempo é uma ilusão.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post de hoje e quantos outros quiserem. E mandem suas sugestões. Encontro todos vocês no próximo post. Até lá!
Jota Cortizo
Versión española:El mensaje contenido en “La llegada”.
Hola a todos. Me alejé por un tiempo, pero he vuelto. Hoy PHANTASTICUS intenta abrir un poco más la “caja” que representa el cuento “Historia de tu vida”. Su autor: Ted Chiang.
Escrito y publicado en 1998 en la serie de ficción “Starlight 2” (por el galardonado editor Patrick Nielsen Hayden) – luego reeditado en la propia colección de cuentos del autor en 2002 llamado “Historias de tu vida y otros” de su vida y otros cuentos). El libro está dividido en 8 cuentos y cada uno es independiente del anterior. El orden de estos en el libro es el siguiente:
“Tower of Babylon”, publicación original en noviembre de 1990) (ganador del premio Nebula); “Entender” (traducción literal “Entender” o “Entender”) publicación original agosto de 1991; Publicación original de “Division by Zero” en junio de 1991; “Story of Your Life” (publicación original de noviembre de 1998) (ganador del premio Nebula y del premio Theodore Sturgeon Memorial); Publicación original de “Seventy-Two Letters” (Setenta y dos letras) en junio de 2000 (Ganador del premio Sidewise); Publicación original “La evolución de la ciencia humana”, junio de 2000; “El infierno es la ausencia de Dios” publicación original de julio de 2001 Ganador del premio (Hugo, Locus y Nebula); “Me gusta lo que ves: un documental”
“Story of Your Life” ganó el premio “Nebula” 2000 a la mejor novela, así como el premio “Theodore Sturgeon” 1999. Fue nominada para el premio 1999 “Hugo” a la mejor novela. Pronto se tradujo al italiano, japonés, francés y alemán. En 2016 se estrenó una adaptación cinematográfica de la historia, titulada “Arrival” (Llegada) y dirigida por Denis Villeneuve. La película está protagonizada por Amy Adams, Jeremy Renner y Forest Whitaker y fue nominada a ocho premios Oscar, incluida Mejor Película; ganó el Premio a la Mejor Edición de Sonido. La película también ganó el Premio “Ray Bradbury” a la Mejor Presentación Dramática de 2017 y el Premio “Hugo” a la Mejor Presentación Dramática.
Francamente, fue la película la que me llevó al libro (historia). La película fue aclamada por la crítica y, como mencioné anteriormente, recibió ocho nominaciones al Oscar en 2017. La historia comienza cuando 12 naves extraterrestres aterrizaron en 12 lugares diferentes de la Tierra (como: Venezuela, Inglaterra, Rusia, Pakistán y China) y El lingüista. ”The Arrival” imagina cómo sería la reacción del mundo al primer contacto con los extraterrestres y cómo nos comunicaríamos con estos seres recién llegados.
La Dra. Louise Banks (interpretada por Amy Adams) es llamada por el gobierno de los Estados Unidos para traducir el idioma alienígena e intentar comunicarse con ellos en un intento de descubrir sus intenciones en el planeta. Junto al físico Ian Donnelly (interpretado por Jeremy Renner), llevan a cabo una serie de experimentos e investigaciones para interpretar el extraño lenguaje de los heptápodos -el nombre que se les da a los extraterrestres- mientras la tensión global solo aumenta, llegando a los márgenes de un posible conflicto armado entre extraterrestres y humanos. La tarea se complica aún más cuando Louise comienza a tener “flashbacks” sobre su hija, y aquí es donde la historia comienza a ponerse interesante.
SPOILERS DE ATENCIÓN: El primer factor de éxito a destacar en la película es la estructura del guion que juega con la forma en que percibimos e interpretamos las historias. Al principio, nos hacen creer que los flashbacks de Louise son sobre su pasado, ya que vemos un montaje de la vida de la protagonista con su hija y su trágico final. A partir de ahí, también imaginamos a Louise como alguien que se está recuperando de este trauma.
Sin embargo, la película cambia totalmente de dirección a medida que llega en los últimos minutos y revela que lo que creíamos que era el pasado era en realidad el futuro. Este es el intento de hacer que la audiencia reevalúe todo lo que vio y creyó que era cierto en los últimos 90 minutos, sacando a la luz el verdadero cuestionamiento de la historia.
Todas estas preguntas también nos vienen a la mente con la lectura del cuento de Ted Chiang, que inspiró la película. Sin tratar de exponer gran parte del libro, el autor involucra al lector y trata el tema del tiempo en la historia. Te hace buscar una relativización del pasado y del futuro, haciendo que, de esta forma, el presente gane importancia.
El mensaje de la historia dio lugar a un hermoso relato, que valora nuestras acciones en el presente y nos lleva a reflexionar sobre nuestra insignificancia ante el universo, y sobre la importancia del libre albedrío. ¿Te involucrarías con una persona sabiendo lo doloroso que será separarse de ella en el futuro? ¿Cambiarías el pasado sabiendo las consecuencias de tus acciones en el futuro? No hay una respuesta correcta, pero hay algo que representa una de las características más importantes de nuestra evolución: el poder de elección.
El libro tiene algunas sorpresas que, por supuesto, no revisaré. Los heptapodos nos enseñan una gran lección. Pero, a diferencia de la película, en el libro se van sin decir a qué vinieron. Lo que importa es precisamente lo que le pasa a Louise. No es que por arte de magia empiece a ver el futuro; desarrolla una línea de razonamiento similar a la de los heptápodos, y por eso es capaz de ver toda su vida, o al menos las partes más importantes de ella. Y al adquirir esta capacidad de reprogramar la forma en que su mente percibe el tiempo, puede comprender cómo funciona el lenguaje de los extraterrestres. Aquí no hay ningún conflicto real, ningún intento de guerra o ataque, esos momentos tensos que se encuentran en la película, es solo una mujer que cuenta su vida y lo que descubrió.
Importante: Revisé varios blogs y, en su mayor parte, el contacto con la película despertó interés en el libro.
En el tiempo: Ted Chiang es norteamericano. Tiene 53 años. Escritor y guionista, también escribe para la industria del software.
Cerrando el post, me despido con una frase del genial Albert Einstein: “La diferencia entre pasado, presente y futuro es una ilusión, aunque persistente”. Einstein no escribió su frase sobre la ilusión del tiempo en un libro. No mencioné una entrevista. Nada. Escribió en una carta a la viuda de su mejor amigo, Michelle Besso, poco después de su muerte. Era una forma de consolarla a ella ya él mismo por la pérdida. Pero eso no acorta la oración. El dolor hizo que Einstein produjera algo único: una interpretación poética de la relatividad, según la cual el tiempo no es absoluto; cambia de ritmo dependiendo de cómo nos movamos. Por tanto, la uniformidad del tiempo es una ilusión.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación de hoy y tantas otras como desee. Y envía tus sugerencias. Nos vemos a todos en la próxima publicación. ¡Hasta allá!
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Um mundo bruto e dividido – A pura visão de Aldous Huxley.
Olá para todxs! Hoje o PHANTASTICUS espera trazer um tema polêmico e impactante.
Hoje o blog traz um pouco da obra do britânico Aldous Huxley.
Antes de mais nada, as devidas apresentações. Aldous Leonard Huxley nasceu em Godalming, Inglaterra, no dia 26 de julho de 1894. Filho de um professor e escritor e neto de um famoso naturalista, Huxley cresceu em um ambiente cercado pela vasta elite intelectual. Estudou no Eton College, mas foi obrigado a abandonar os estudos por causa de uma doença nos olhos que o deixou quase cego. Mais tarde, recuperado da visão, voltou aos estudos. Em 1913 ingressou no Balliol College em Oxford, obtendo a licenciatura em Literatura Inglesa em 1915.
Huxley fez várias viagens para manter contato com a intelectualidade europeia. Esteve em Paris e em seguida residiu na Itália. Em 1937, mudou-se para os Estados Unidos, esteve na Califórnia e no ano seguinte foi para Hollywood, onde passou a escrever roteiros para o cinema. Em seguida, começou sua época mística. Em 1941 aproximou-se da literatura religiosa da Índia. A partir de 1950, iniciou mais uma nova etapa de sua vida, agora relacionada com as drogas, quando fez uso dos alucinógenos mescalina e LSD, para expandir a consciência e descobrir novos horizontes do pensamento humano.
Em 1960, Huxley foi diagnosticado com um câncer de laringe. Sua experiência com drogas psicodélicas foi tão marcante que ele planejou deixar a vida em uma viagem de LSD. Com a ajuda de sua mulher Laura, depois de três anos lutando contra a doença e às portas da morte, pediu para lhe injetar diversas doses de LSD. Em uma carta endereçada ao irmão de Huxley, Laura relata como foi a morte do marido sob o efeito do ácido.
Bem, não é a primeira vez (e nem será a última) que o PHANTASTICUS fala sobre Huxley. Em 20 de setembro de 2015, no post “O Mundo criado por Aldous Huxley” o blog trazia um pouco sobre este gênio. Se quiserem dar uma relembrada, segue o “caminho”:
E o blog vai voltar a falar da principal obra de Huxley: “Brave New World” (Admirável Mundo Novo). BNW é um romance distópico de ficção científica, escrito em 1931 e publicado em 1932. É em grande parte ambientado em um Estado Mundial futurista, cujos cidadãos são ambientalmente construídos em uma hierarquia social baseada em inteligência – o romance antecipa enormes avanços científicos na área reprodutiva tecnologia, aprendizagem durante o sono, manipulação psicológica e condicionamento clássico que se combinam para formar uma sociedade distópica que é desafiada por um único indivíduo: o protagonista da história.
O romance começa na cidade estadual mundial de Londres em AF (After Ford) 632 (AD 2540 no calendário gregoriano), onde os cidadãos são projetados por meio de úteros artificiais e programas de doutrinação infantil em classes predeterminadas (de uma forma menos sútil: castas) com base na inteligência e no trabalho.
O Estado Mundial é construído sobre os princípios da linha de montagem de Henry Ford: produção em massa, homogeneidade, previsibilidade e consumo de bens de consumo descartáveis. Embora o Estado Mundial não tenha religiões baseadas no sobrenatural, o próprio Ford é reverenciado como o criador de sua sociedade, mas não como uma divindade, e os personagens celebram o Dia de Ford e fazem juramentos em seu nome (por exemplo, “Por Ford!”). Nesse sentido, estão presentes alguns fragmentos da religião tradicional, como as cruzes cristãs, que tiveram seus topos cortados para serem trocados por um “T”, representando o Ford Modelo T. O calendário do Estado Mundial enumera os anos na era “AF” – “Anno Ford” – com o calendário começando em 1908 DC, o ano em que o primeiro Modelo T de Ford saiu de sua linha de montagem. O ano do calendário gregoriano do romance é 2540 DC, mas é referido no livro como AF 632.
Ponto de observação: Henry Ford, que se tornou uma figura messiânica para o Estado Mundial. “Nosso Ford” é usado no lugar de “Nosso Senhor”, como um crédito para popularizar o uso da linha de montagem. Muito da descrição dada por Huxley para Ford como uma figura central no surgimento do Admirável Mundo Novo também pode ser uma referência à utópica cidade industrial de Fordlândia encomendada pela Ford em 1927. (esta observação vem de muitas especulações históricas).
Outro ponto: Sigmund Freud, “Nosso Freud” às vezes é dito no lugar de “Nosso Ford” porque o método psicanalítico de Freud depende implicitamente das regras do condicionamento clássico. E porque Freud popularizou a ideia de que a atividade sexual é essencial para a felicidade humana. (vale ressaltar que está fortemente implícito nas linhas de BNW que os cidadãos do Estado Mundial acreditam que Freud e Ford sejam a mesma pessoa.)
Nesta sociedade utópica, existem cinco castas: alfa, beta, gama, delta e epsilon. Estas castas ainda se subdividem em “mais e menos”, classificando as pessoas como alfa mais ou beta menos por exemplo. Como mostramos há algumas linhas, nesta sociedade do futuro, nenhum humano é concebido por meio de relações sexuais, todos são gerados em laboratórios e centros que cuidarão de todo o seu desenvolvimento e condicionamento. Curiosamente a concepção tradicional provoca repulsa em todas as pessoas e qualquer gravidez resulta em um aborto autorizado e recomendado pelo governo.
Durante o período de gestação, os embriões viajam em garrafas ao longo de uma correia e são transportados através de um edifício de fábrica e são condicionados a pertencer a uma das cinco castas: Alpha, Beta, Gama, Delta ou Epsilon. Os embriões Alpha estão destinados a se tornarem líderes e pensadores do Estado Mundial. As castas Beta e Gama nascem para serem condicionadas a serem um pouco física e intelectualmente capaz. Os Deltas e os Epsilons nascem atrofiados por falta de oxigênio e de tratamentos químicos e estão destinados ao trabalho mais duro; são resistentes à poluição e fisicamente mais fortes e marginalizados.
As castas mais altas (os alfa mais) são aqueles que gozam das maiores regalias, mantidas às custas do trabalho das castas inferiores. O consumo é estimulado e qualquer forma de reaproveitamento é rejeitada, assim como o conceito de família e de privacidade. Esta sociedade cultua a beleza, a vaidade e a juventude, de modo que, através da medicina e da manipulação genética e biológica, o envelhecimento externo do corpo humano é evitado até a morte. A expectativa de vida é baixa e devido às interferências da medicina as pessoas morrem com um aspecto aparentemente jovial. Os relacionamentos são meras convenções sociais, pautados pela poligamia e pela completa ausência de afeto, amor ou paixão.
Nota: O ponto primordial para entendermos essa estranha sociedade – criada por Huxley – é o condicionamento ao qual todos os seres humanos são submetidos, que determina a identidade, a casta, o comportamento, ideologias, preferência e até mesmo parte do pensamento de todos. Pense bem! Existem várias formas de condicionamento mental. Avalie a nossa volta o que é “proposto” e sinta. Sinta e pense.
A “modelagem” psicológica também ocorre muito cedo. Através de gravações incessantes cheias de determinações durante o sono, treinamentos e testes, as crianças se desenvolvem de forma padronizada para atender as necessidades sociais. Em um destes treinamentos, bebês recebem eletrochoque quando tocam livros, posicionados estrategicamente ao seu alcance. Este teste é repetido inúmeras vezes até que os bebês associem que livros são algo ruim, e desta forma não se interessarão em ler no futuro qualquer coisa diferente do determinado. O conhecimento e a sabedoria são rechaçados, assim como a história, cultura e arte do passado. Tudo que não é fruto da “criação fordiana” é atacado.
Na sociedade utópica de BNW, não existem as drogas lícitas que conhecemos como o cigarro e a bebida. No entanto, as pessoas contam com uma droga ainda mais poderosa: o SOMA.
Criado para não provocar o mal estar após consumo, (assim como a bebida provoca ressaca), o SOMA representa não apenas uma evasão da realidade, mas também uma forma de manipulação extremamente eficaz. Além de provocar bem estar físico e alucinações, o SOMA é utilizado para controlar a sociedade: as castas inferiores recebem uma pequena ração da droga ao fim de cada dia de trabalho, o que faz com que trabalhem cegamente para a manutenção do vício. Por outro lado, as castas mais altas recebem o SOMA livremente e toda vez que um ou outro começa a pensar livremente de forma contrária ao sistema a droga é consumida, voluntariamente ou de forma obrigatória.
Dentre todos os personagens, o livro destaca a história de Bernard Marx, que apesar de pertencer à elite genética, por um defeito durante a sua gestação acabou saindo diferente dos demais. Diante disso, o homem acaba por se sentir excluído, rebelando-se contra o sistema pelo qual se sente injustiçado. Mas, sem spoilers, vocês devem buscar o livro. Vale a pena.
As previsões de Huxley em BNW são impressionantes. Vejam algumas:
Reprodução Humana (Fertilização in vitro) – Para se ter dimensão da história da fertilização in vitro, o primeiro bebê de proveta nasceu em 1978, mais de 40 anos depois que o autor escreveu o seu livro de ficção científica.
Manipulação genética – A sociedade hipotética e científica de Huxley, além da reprodução in vitro, manipulava geneticamente os embriões para que os bebês nascessem com características pré-determinadas, de acordo com a sua casta. Dessa forma, toda a hereditariedade era cuidadosamente selecionada a partir do uso de gametas de homens e mulheres padronizados. Hoje em dia a comunidade científica mundial tem passado por uma série de debates sobre a ética da manipulação genética. Nos últimos anos, a possibilidade de manipular geneticamente seres humanos se tornou realidade, e, apesar de todo o embate dos pesquisadores sobre o tema, no ano passado cientistas chineses criaram embriões humanos geneticamente modificados.
Programação Neurolinguística – Durante seu desenvolvimento, os habitantes de BNW passavam por treinamentos para condicionar seus pensamentos. De acordo com sua casta, diariamente os personagens recebiam informações para que desenvolvessem consciência sobre como deveriam ser e agir. É evidente que a comparação entre o método de condicionamento do universo de Huxley e o desenvolvimento da Programação Neurolinguística (ou PNL) se diferem em uma série de questões, mas é bastante interessante perceber que o autor foi capaz de prever métodos capazes de modificar comportamentos através de modelos mentais.
Apesar de ter sido escrito há mais de 80 anos, Admirável Mundo Novo se mostra, em muitos momentos, extremamente atual, levantando questionamentos sobre a vida contemporânea e sobre os desafios para o futuro da humanidade. Com personagens complexos, a narrativa envolve o leitor em um universo hipotético, mas passível de diversas comparações com todas as mudanças pelas quais o mundo tem passado ao longo das últimas décadas.
Toda a sociedade do Estado Mundial gira em torno da economia e da diversão. Os processos de produção, até onde entendi, são uma espécie de linha de montagem semelhante à Ford. O trabalho das pessoas é o dia inteiro e, à noite, dedicam-se aos sentidos, como jogar golfe eletromagnético ou fazerem sexo recreativo. As amizades são superficiais e não há relações familiares.
Um dos pontos mais profundos nos quais se baseia a obra é o conceito de história. As pessoas não têm um conhecimento do passado, de modo que elas não serão capazes de comparar o presente com qualquer coisa que possa vir a mudar o momento. Outro ponto importante é que as pessoas não devem ter emoções. A felicidade cega é necessária para a estabilidade. E para alcançar a felicidade, é dever renunciar à ciência, da arte, da religião e de outras tantas coisas que valorizamos no mundo real. Uma das coisas que garantem essa felicidade é a droga chamada SOMA, que acalma o indivíduo alterando a sua sensibilidade, mas sem deixá-lo de ressaca.
Aldous Huxley predisse em 1932 uma raça humana que, no ano de 2540, seria destruída pela ignorância, teria um desejo constante de entretenimento, teria o domínio da tecnologia e uma superabundância de bens materiais. E… Estaríamos vivendo hoje um “Admirável Mundo Novo” antecipado? Com as redes sociais ocupando diariamente a vida das pessoas, podemos observar que o conhecimento está sendo substituído por um fenômeno novo, que são os memes, gostos, twitters, seguidores e a quantidade de curtidas que você recebe? Que palavras (e até frases inteiras) são substituídas por emojis? “O que amamos um dia nos destruirá”, disse Aldous Huxley. A raça humana, segundo o autor, será destruída pela ignorância, um desejo constante de entretenimento, o domínio da tecnologia e uma abundância de bens materiais.
Contundente e profético. Aldous Huxley escreveu “Admirável Mundo Novo”, com uma forte visão pessimista do futuro e uma crítica feroz do culto positivista à ciência, num momento em que as consequências sociais da grande crise de 1929 afetavam em cheio as sociedades ocidentais, e em que a crença no progresso e nos regimes democráticos parecia vacilar. Publicado antes da chegada de Hitler ao poder na Alemanha (1933), BNW denuncia a perspectiva “de pesadelo” de uma sociedade totalitária fascinada pelo progresso científico e convencida de poder oferecer a seus cidadãos uma felicidade obrigatória. Apresenta a visão alucinada de uma humanidade desumanizada pelo condicionamento pavloviano (Ivan Petrovich Pavlov foi um fisiologista russo conhecido principalmente pelo seu trabalho no condicionamento clássico. Foi premiado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904) e pelo prazer ao alcance de uma pílula (o “SOMA”). Num mundo horrivelmente perfeito, a sociedade decide totalmente, com fins eugenistas e produtivistas, a sexualidade da procriação. Hoje, vemos políticos vandalizarem nossa compreensão da realidade. Um bom exemplo, as recentes eleições americanas. Será que estamos entrando no “Admirável Mundo Novo”. Nove décadas depois, este livro (tão atual) vem para alertar que sociedades de controle podem apoiar-se, além da repressão, na tecnologia e culto do “progresso”. Estamos vivendo aquilo que chamamos do “pós-fato”, que é um mecanismo de enfrentamento para os comentaristas que reagem aos ataques não apenas a quaisquer fatos, mas também aos que são centrais ao sistema e crenças. Uma coisa tenho como certa: existem muitas coincidências entre o ano de 2540 e os dias de hoje.
A leitura de “Admirável Mundo Novo” alerta contra todas estas agressões. Sem esquecer as manipulações midiáticas. Este romance também pode ser visto como uma sátira muito pertinente da nova sociedade delirante que está sendo construída hoje, em nome da “modernidade” ultraliberal. Pessimista e sombrio, o futuro visto por Aldous Huxley serve de advertência e anima, na época das manipulações genéticas e da clonagem, a vigiar de perto os progressos científicos atuais e seus potenciais efeitos destrutivos.
E desta forma, fechamos o post com uma frase – muito especial – do escritor homenageado.
“As palavras nos permitiram elevar-nos acima dos animais, mas também é pelas palavras que não raro descemos ao nível de seres demoníacos.” Aldous Huxley
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Un mundo crudo y dividido: la visión pura de Aldous Huxley.
¡Hola a todxs! Hoy PHANTASTICUS espera sacar a relucir un tema controvertido e impactante.
Hoy el blog trae un poco del trabajo del británico Aldous Huxley.
En primer lugar, las presentaciones adecuadas. Aldous Leonard Huxley nació en Godalming, Inglaterra, el 26 de julio de 1894. Hijo de un profesor y escritor y nieto de un famoso naturalista, Huxley creció en un entorno rodeado por la vasta élite intelectual. Estudió en Eton College, pero se vio obligado a abandonar la escuela debido a una enfermedad ocular que lo dejó casi ciego. Más tarde, recuperado de su visión, volvió a sus estudios. En 1913 ingresó en Balliol College en Oxford, obteniendo un título en Literatura Inglesa en 1915.
Huxley realizó varios viajes para mantenerse en contacto con los intelectuales europeos. Estuvo en París y luego residió en Italia. En 1937 se mudó a Estados Unidos, estuvo en California y al año siguiente se fue a Hollywood, donde comenzó a escribir guiones para el cine. Entonces comenzó su edad mística. En 1941 se acercó a la literatura religiosa de la India. A partir de 1950 inició otra nueva etapa de su vida, ahora relacionada con las drogas, cuando hizo uso de los alucinógenos mescalina y LSD, para expandir la conciencia y descubrir nuevos horizontes del pensamiento humano.
En 1960, a Huxley le diagnosticaron cáncer de laringe. Su experiencia con las drogas psicodélicas fue tan notable que planeó dejar su vida en un viaje con LSD. Con la ayuda de su esposa Laura, después de tres años de luchar contra la enfermedad y al borde de la muerte, pidió inyectarle varias dosis de LSD. En una carta dirigida al hermano de Huxley, Laura habla de la muerte de su esposo por el ácido.
Bueno, no es la primera vez (ni será la última) que PHANTASTICUS habla de Huxley. El 20 de septiembre de 2015, en el post “El mundo admirable creado por Aldous Huxley”, el blog traía un poco sobre este genio. Si quieres dar un recordatorio, sigue el “camino”:
Y el blog volverá a hablar sobre el trabajo principal de Huxley: “Un mundo feliz”. BNW es una novela de ciencia ficción distópica, escrita en 1931 y publicada en 1932. Está ambientada en gran parte en un estado mundial futurista, cuyos ciudadanos están construidos ambientalmente sobre una jerarquía social basada en la inteligencia: la novela anticipa enormes avances científicos en el campo de la tecnología reproductiva. , aprendizaje durante el sueño, manipulación psicológica y condicionamiento clásico que se combinan para formar una sociedad distópica que es desafiada por un solo individuo: el protagonista de la historia.
La novela comienza en la ciudad estatal mundial de Londres en AF (Después de Ford) 632 (AD 2540 en el calendario gregoriano), donde los ciudadanos se proyectan a través de úteros artificiales y programas de adoctrinamiento infantil en clases predeterminadas (de una manera menos sutil: castas) basadas en sobre inteligencia y trabajo.
The World State se basa en los principios de la línea de montaje de Henry Ford: producción en masa, homogeneidad, previsibilidad y consumo de bienes de consumo desechables. Aunque el Estado Mundial no tiene religiones basadas en lo sobrenatural, el propio Ford es venerado como el creador de su sociedad, pero no como una deidad, y los personajes celebran el Día de Ford y hacen juramentos en su nombre (por ejemplo, “¡Por Ford! “). En este sentido, algunos fragmentos de la religión tradicional están presentes, como las cruces cristianas, a las que se les cortó la parte superior para ser intercambiadas por una “T”, que representa el Ford Modelo T. El calendario estatal mundial enumera los años en el ” AF “era -” Anno Ford “- con el calendario a partir de 1908 DC, el año en que el primer Modelo T de Ford salió de su línea de montaje. El año del calendario gregoriano de la novela es el 2540 d.C., pero en el libro se hace referencia a él como AF 632.
Punto de observación: Henry Ford, quien se convirtió en una figura mesiánica para el Estado mundial. “Nuestro Ford” se utiliza en lugar de “Nuestro Señor” como crédito para popularizar el uso de la línea de montaje. Gran parte de la descripción que hace Huxley de Ford como una figura central en el surgimiento del Un mundo feliz también puede ser una referencia a la ciudad industrial utópica de Fordlandia encargada por Ford en 1927 (esta observación proviene de muchas especulaciones históricas).
Otro punto: Sigmund Freud, “Nuestro Freud” se dice a veces en lugar de “Nuestro Ford” porque el método psicoanalítico de Freud depende implícitamente de las reglas del condicionamiento clásico. Y porque Freud popularizó la idea de que la actividad sexual es esencial para la felicidad humana. (Vale la pena mencionar que está fuertemente implícito en las líneas de BNW que los ciudadanos del Estado Mundial creen que Freud y Ford son la misma persona).
En esta sociedad utópica, hay cinco variedades: alfa, beta, gamma, delta y épsilon. Estas variedades se subdividen en “más y menos”, clasificando a las personas como al hacer más o beta menos, por ejemplo. Como hemos mostrado hay algunas líneas, en esta sociedad del futuro ningún ser humano se concibe a través de las relaciones sexuales, todas se generan en laboratorios y centros que se encargarán de todo su desarrollo y acondicionamiento. Curiosamente, la concepción tradicional causa repugnancia en todas las personas y cualquier embarazo resulta en un aborto autorizado y recomendado por el gobierno.
Durante el período de gestación, los embriones viajan en botellas a lo largo de un cinturón y son transportados a través de un edificio de la fábrica y están acondicionados para pertenecer a una de las cinco variedades: Alpha, Beta, Gamma, Delta o Epsilon. Los embriones alfa están destinados a convertirse en líderes y pensadores del Estado Mundial. Las variedades Beta y Gama nacen para ser acondicionadas para ser un poco capaces física e intelectualmente. Los deltas y los épsilones nacen atrofiados debido a la falta de oxígeno y tratamientos químicos y están destinados a trabajar más duro; son resistentes a la contaminación y físicamente más fuertes y marginados.
Las castas superiores (las más alfa) son las que disfrutan de las mayores ventajas, mantenidas a expensas del trabajo de las castas inferiores. Se fomenta el consumo y se rechaza cualquier forma de reutilización, así como el concepto de familia y privacidad. Esta sociedad adora la belleza, la vanidad y la juventud, por lo que, mediante la medicina y la manipulación genética y biológica, se previene el envejecimiento externo del cuerpo humano hasta la muerte. La esperanza de vida es baja y debido a la interferencia de la medicina, las personas mueren con un aspecto aparentemente juvenil. Las relaciones son meras convenciones sociales, guiadas por la poligamia y la ausencia total de afecto, amor o pasión.
Nota: El punto principal para que entendamos esta extraña sociedad – creada por Huxley – es el condicionamiento al que están sometidos todos los seres humanos, que determina su identidad, casta, comportamiento, ideologías, preferencias e incluso parte del pensamiento de todos. ¡Piensa cuidadosamente! Hay varias formas de condicionamiento mental. Evaluar a nuestro alrededor lo que se “propone” y sentir. Siente y piensa.
El “modelado” psicológico también ocurre muy temprano. A través de incesantes grabaciones llenas de determinaciones durante el sueño, el entrenamiento y las pruebas, los niños se desarrollan de manera estandarizada para satisfacer las necesidades sociales. En uno de estos entrenamientos, los bebés reciben descargas eléctricas cuando tocan libros, colocados estratégicamente al alcance de la mano. Esta prueba se repite infinidad de veces hasta que los bebés asocian que los libros son algo malo, y por tanto no les interesará leer nada más que lo que se determine en el futuro. Se rechazan el conocimiento y la sabiduría, así como la historia, la cultura y el arte del pasado. Todo lo que no es el resultado de la “creación fordiana” es atacado.
En la sociedad utópica de BNW, no existen drogas legales que conocemos como cigarrillos y bebidas. Sin embargo, las personas dependen de una droga aún más poderosa: SOMA.
Creado para no causar molestias después del consumo (al igual que beber provoca resaca), SOMA representa no solo un escape de la realidad, sino también una forma de manipulación extremadamente efectiva. Además de provocar bienestar físico y alucinaciones, el SOMA se utiliza para controlar la sociedad: las castas inferiores reciben una pequeña ración de la droga al final de cada jornada laboral, lo que les hace trabajar a ciegas para mantener su adicción. Por otro lado, las castas más altas reciben SOMA libremente y cada vez que uno u otro comienza a pensar libremente en contra del sistema, la droga es consumida, voluntaria u obligatoriamente.
Entre todos los personajes, el libro destaca la historia de Bernard Marx, quien a pesar de pertenecer a la élite genética, por un defecto durante su embarazo terminó saliendo diferente a los demás. Ante esto, el hombre acaba sintiéndose excluido, rebelándose contra el sistema por el que se siente agraviado. Pero, sin spoilers, deberías hacerte con el libro. Vale la pena.
Las predicciones de Huxley en BNW son impresionantes. A continuación, presentamos algunos:
Reproducción humana (fertilización in vitro): para tener una dimensión de la historia de la fertilización in vitro, el primer bebé probeta nació en 1978, más de 40 años después de que el autor escribiera su libro de ciencia ficción.
Manipulación genética – La sociedad hipotética y científica de Huxley, además de la reproducción in vitro, manipulaba genéticamente embriones para que los bebés nacieran con características predeterminadas, según su casta. De esta manera, toda la herencia se seleccionó cuidadosamente a partir del uso de gametos de hombres y mujeres estandarizados. En la actualidad, la comunidad científica mundial ha atravesado una serie de debates sobre la ética de la manipulación genética. En los últimos años, la posibilidad de manipular genéticamente a los seres humanos se ha convertido en una realidad y, a pesar de todo el choque de investigadores sobre el tema, el año pasado científicos chinos crearon embriones humanos modificados genéticamente.
Programación neurolingüística – Durante su desarrollo, los habitantes de BNW pasaron por capacitaciones para condicionar sus pensamientos. Según su casta, a diario los personajes recibían información para que tomaran conciencia de cómo debían ser y actuar. Es evidente que la comparación entre el método de condicionamiento del universo de Huxley y el desarrollo de la Programación Neurolingüística (o PNL) difiere en una serie de preguntas, pero es bastante interesante notar que el autor fue capaz de predecir métodos capaces de modificar comportamientos a través de de modelos mentales.
A pesar de haber sido escrito hace más de 80 años, “Un mundo feliz” es, en muchos momentos, extremadamente actual, planteando interrogantes sobre la vida contemporánea y sobre los desafíos para el futuro de la humanidad. Con personajes complejos, la narrativa engancha al lector en un universo hipotético, pero sujeto a diferentes comparaciones con todos los cambios que ha ido atravesando el mundo en las últimas décadas.
Toda la sociedad del Estado Mundial gira en torno a la economía y el entretenimiento. Los procesos de producción, hasta donde tengo entendido, son una especie de línea de montaje similar a Ford. La gente trabaja todo el día, y por la noche, se dedica a los sentidos, como jugar golf electromagnético o practicar sexo recreativo. Las amistades son superficiales y no hay relaciones familiares.
Uno de los puntos más profundos en los que se basa el trabajo es el concepto de historia. Las personas no tienen conocimiento del pasado, por lo que no podrán comparar el presente con nada que pueda cambiar el momento. Otro punto importante es que la gente no debería tener emociones. La felicidad ciega es necesaria para la estabilidad. Y para alcanzar la felicidad, es necesario renunciar a la ciencia, el arte, la religión y muchas otras cosas que valoramos en el mundo real. Una de las cosas que garantizan esta felicidad es la droga llamada SOMA, que calma al individuo cambiando su sensibilidad, pero sin dejarlo con resaca.
Aldous Huxley predijo en 1932 una raza humana que, en el año 2540, sería destruida por la ignorancia, tendría un deseo constante de entretenimiento, tendría dominio de la tecnología y una sobreabundancia de bienes materiales. Y … ¿Estaríamos viviendo en un anticipado “Un mundo feliz” hoy? Con las redes sociales ocupando la vida de las personas a diario, ¿podemos observar que el conocimiento está siendo reemplazado por un nuevo fenómeno, que son los memes, los gustos, los twitters, los seguidores y la cantidad de me gusta que recibes? ¿Qué palabras (e incluso oraciones completas) se reemplazan por emojis? “Lo que amamos algún día nos destruirá”, dijo Aldous Huxley. La raza humana, según el autor, será destruida por la ignorancia, el deseo constante de entretenimiento, el dominio de la tecnología y la abundancia de bienes materiales.
Corto y profético. Aldous Huxley escribió “Un mundo feliz”, con una fuerte visión pesimista del futuro y una feroz crítica del culto positivista a la ciencia, en un momento en que las consecuencias sociales de la gran crisis de 1929 estaban afectando a las sociedades occidentales y en la que la creencia en el progreso y en los regímenes democráticos pareció flaquear. Publicado antes de que Hitler llegara al poder en Alemania (1933), BNW denuncia la perspectiva de “pesadilla” de una sociedad totalitaria fascinada por el progreso científico y convencida de poder ofrecer a sus ciudadanos una felicidad obligatoria. Presenta la visión alucinada de una humanidad deshumanizada por el condicionamiento pavloviano (Ivan Petrovich Pavlov fue un fisiólogo ruso conocido principalmente por su trabajo en el condicionamiento clásico. Fue galardonado con el Premio Nobel de Fisiología o Medicina en 1904) y por el placer de tomar una pastilla ( la “SUMA”). En un mundo horriblemente perfecto, la sociedad decide totalmente, con fines eugenésicos y productivistas, la sexualidad de la procreación. Hoy, vemos a los políticos vandalizando nuestra comprensión de la realidad. Un buen ejemplo, las recientes elecciones estadounidenses. ¿Estamos entrando en el “mundo feliz”? Nueve décadas después, este libro (tan actual) llega a advertir que las sociedades de control pueden apoyarse, además de la represión, en la tecnología y el culto al “progreso”. Estamos experimentando lo que llamamos el “post-hecho”, que es un mecanismo de afrontamiento para los comentaristas que reaccionan a los ataques no solo sobre cualquier hecho, sino también sobre aquellos que son fundamentales para el sistema y las creencias. Una cosa que doy por sentada: hay muchas coincidencias entre el año 2540 y la actualidad.
La lectura de “Un mundo feliz” advierte contra todas estas agresiones. Sin olvidar las manipulaciones mediáticas. Esta novela también puede verse como una sátira muy pertinente de la nueva sociedad delirante que se construye hoy, en nombre de la “modernidad” ultraliberal. Pesimista y lúgubre, el futuro visto por Aldous Huxley sirve de advertencia y animación, en el momento de la manipulación genética y clonación, para seguir de cerca el progreso científico actual y sus posibles efectos destructivos.
Y de esta forma cerramos el post con una frase -muy especial- del distinguido escritor.
“Las palabras nos han permitido elevarnos por encima de los animales, pero también es a través de las palabras que a menudo descendemos al nivel de los seres demoníacos”. Aldous Huxley
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Leer la publicación, leer los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A distopia e a ficção das linhas de Michael Crichton.
ATENÇÃO! Hoje o PHANTASTICUS completa o sexto aniversário. É um momento muito importante. Quando comecei o blog pensei apenas em desenvolver um hobby. Mas, hoje, estas linhas fazem parte da minha vida.
E o blog traz, para comemorar esta data, um pouco da distopia e do futurismo das linhas de Michael Crichton.
O americano John Michael Crichton foi autor, roteirista, diretor de cinema, produtor e ex-médico mais conhecido por seu trabalho nos gêneros de ficção científica, ficção médica e thriller. Seus livros já venderam mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo e muitos foram adaptados em filmes.
O PHANTASTICUS já deu uma “palhinha” sobre o americano. Foi do post de 19 de novembro de 2016. Falamos dos dinossauros de Crichton que deram origem a incrível franquia “Jurassic Park”. Se quiser relembrar o post, segue o link: jotacortizo.wordpress.com/2016/11/19/os-dinossauros-de-michael-crichton/
Mas, nem só de dinossauros foi a vida de Crichton. Em “The Andromeda Strain” (O Enigma de Andrômeda) – publicado em 1969 – o autor se mostra um profundo conhecedor de conceitos científicos (somados aos seus conhecimentos médicos – por conta da sua formação), imaginando os detalhes de uma misteriosa doença que surge na pequena cidade de Pidmont (na Califórnia) após a queda de um satélite que fora projetado com o objetivo de identificar possíveis formas de vida alienígena no espaço. Ao chegar em Piedmont, um grupo de quatro renomados cientistas encontram apenas dois sobreviventes: um idoso viciado e um bebê em perfeitas condições. Diante do mistério que cerca essa implacável e misteriosa doença, o governo dos EUA inicia o protocolo ultrassecreto “Wildfire”, criado há muito tempo para tratar ameaças biológicas desconhecidas. Assim, os cientistas são enviados a um laboratório secreto subterrâneo equipado com um dispositivo de autodestruição atômica que pode ser acionado caso haja contaminação. Usando o que há de mais moderno em tecnologia, os cientistas analisam as amostras e os pacientes a fim de entender a doença e evitar uma possível catástrofe biológica global. Entretanto, o Enigma de Andrômeda se mostra além de toda a ciência, o que exigirá dos cientistas grande capacidade intelectual e, principalmente, muita inteligência emocional.
Com toda a bagagem recebida pela escrita de seus 12 livros de ficção, Crichton resolveu atuar em outra área: Escrever e dirigir cinema. E um dos grandes trabalhos de Michael Crichton, que nos deixou em novembro de 2008, foi um filme de ficção científica lançado em 1973, escrito e dirigido por ele. “Westworld”.
O filme se passa em um distópico e futurista parque de diversões temático chamado “Delos”. Voltado para adultos, “Delos” expõe três “mundos” temáticos: o mundo do Oeste (retratando a fronteira dos Estados Unidos em 1880), o mundo medieval (reconstruindo a Europa do século XIII) e o mundo romano (retratando a antiga cidade romana de Pompeia). Cada um desses “mundos” é habitado por androides praticamente indistinguíveis dos seres humanos, programados para tornar os ambientes mais naturais e realistas. No parque, as pessoas podem fazer o que quiserem, incluindo matar e ter relações sexuais com os androides. O filme se inicia apresentando “Delos” por meio de um repórter, Ed Ramsey, que entrevista as pessoas que acabaram de sair do parque e que aparentam estar muito satisfeitas. “Westworld” permite discussões sobre ética, moralidade, teologia e vários temas importantes. Neste playground retrofuturista, o cliente vive um dia pré-definido como se fosse 1880. Pagando caro é possível passar o tempo entre saloons, bordéis, cavalgadas e tiroteios, tendo prazer com álcool, sexo e morte. Armas e mulheres estão à disposição para duelos entre homens e androides – que, criados à sua imagem e semelhança, despertam amor, ódio e dúvida entre os humanos. Perfeitos em sua representação antropomórfica, capazes de falar, respirar e sangrar, robôs geram suspeita quanto a real natureza de quem quer que seja dentro do parque. “Como saber se matei um humano?”, questiona um personagem? “Pouco importa”, responde outro.
Mas, uma falha no sistema compromete o sistema dos androides tem início um contra-ataque sangrento, colocando em risco a vida dos visitantes – um vírus de computador ataca todo o sistema. Crichton aponta que, na busca por satisfação máxima em um ambiente onde tudo é permitido, as condutas dos homens revelam o grau de desumanidade que pode haver em cada um. Ao mesmo tempo, o parque imaginado pelo cineasta descreve o quanto autômatos programados por humanos tendem a se parecer com a nossa espécie não apenas em aparência, mas em conduta, estilo de vida e predisposição à violência.
O roteiro foi oferecido a todos os grandes estúdios. Todos rejeitaram o projeto, exceto a Metro-Goldwyn-Mayer. O filme acabou sendo bem sucedido e gerou uma continuação “Futureworld”, em 1976, e uma série televisiva, “Beyond Westworld”, em 1980 (nenhum destes empreendimentos, teve a participação de Crichton e não obtiveram um bom resultado). O filme tinha como protagonista o russo (naturalizado americano) Yul Brynner – uma fera nos anos 50 a 70.
E esta obra foi “revivida” em outubro de 2016, quando estreou a série, homônima, de televisão (HBO) adaptada do filme de Michael Crichton e de sua continuação “Futureworld”. Desenvolvida por Jonathan Nolan e Lisa Joy, teve como produtores executivos Jonathan Nolan, Lisa Joy, Bryan Burk, Jerry Weintraub e, J. J. Abrams. “Westworld” tem um plantel de atores de primeira linha, e entre eles figuram Anthony Hopkins e Evan Rachel Wood. A série segue com sucesso e já foi renovada para a quarta temporada.
A série de cyber punk se passa em um futuro distópico, onde parques temáticos são construídos pela empresa “Delos” e seus robôs programados para satisfazer os clientes e nunca os desagradar.
Nota: Assim como no filme a série se passa no ambiente de Velho Oeste e daí o universo dos cinemas se expande muito mais.
Tudo é possível neste parque – o indivíduo busca por aventuras; sexo; violência, resguardados que naquele espaço podem fazer o que quiserem com os robôs, inclusive violar as leis. O bordão básico repetido na série reforça estes conceitos: “Esses prazeres violentos têm fins violentos”. Ele serve para dar uma dica sobre as consequências futuras. A frase é de Shakespeare em Romeu e Julieta, ainda pode significar o perigo de máquinas e humanos se aproximarem, assim como no amor proibido do clássico.
A série se encaminha para uma revolução das máquinas e como sempre esse assunto mexe com vários conceitos morais. Certamente, nos faz questionar sobre nossos atos, representatividade simbólica e percepção do meio em que vivemos.
Obs.: No “cast” da série encontramos o brasileiro Rodrigo Santoro, que encara uma produção de valor após o fracasso de Ben-Hur. Interpretando uma inteligência artificial no papel de um fora-da-lei chamado Hector Sacaton, ele é considerado um dos bandidos mais procurados de Westworld e segue a teoria de que o oeste é um lugar selvagem, onde a única maneira de sobreviver é como um predador.
A série nos leva do faroeste para um futuro distante e ganha o rótulo de violenta e ardilosa, reforçando a luta entre as máquinas e a humanidade. Bem, para evitar eventuais spoilers, encerro aqui. E desta forma, fechamos o post com uma frase criada pelo genial Michael Crichton, extraída de “O parque dos dinossauros”:
“Vivemos num mundo assustador, de coisas prontas. Está decidido que as pessoas devem se comportar de tal maneira. Está decidido que devem se preocupar com tais e tais assuntos. Ninguém mais pensa nas coisas que chegam prontas. Não é incrível? Na sociedade de informação, ninguém mais pensa. Esperávamos acabar com o papel, mas na verdade acabamos com o pensamento.”
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:La distopía y la ficción lineal de Michael Crichton.
¡ATENCIÓN! PHANTASTICUS cumple hoy su sexto aniversario. Es un momento muy importante. Cuando comencé el blog solo pensaba en desarrollar un hobby. Pero hoy, estas líneas son parte de mi vida.
Y el blog trae, para conmemorar esta fecha, un poco de la distopía y futurismo de las líneas de Michael Crichton.
El estadounidense John Michael Crichton fue un autor, guionista, director de cine, productor y ex médico mejor conocido por su trabajo en los géneros de ciencia ficción, ficción médica y thriller. Sus libros han vendido más de 200 millones de copias en todo el mundo y muchos se han adaptado a películas.
PHANTASTICUS ya ha dado una “paja” sobre el estadounidense. Era del post del 19 de noviembre de 2016. Hablamos de los dinosaurios Crichton que dieron origen a la increíble franquicia “Jurassic Park”. Si quieres recordar la publicación, sigue el enlace: jotacortizo.wordpress.com/2016/11/19/os-dinossauros-de-michael-crichton/
Pero la vida de Crichton no se trataba solo de dinosaurios. En “La cepa de Andrómeda” (El enigma de Andrómeda) – publicado en 1969 – el autor demuestra tener un profundo conocimiento de los conceptos científicos (sumados a sus conocimientos médicos – debido a su formación), imaginando los detalles de una misteriosa enfermedad que surge en la pequeña localidad de Pidmont (California) tras la caída de un satélite que fue diseñado para identificar posibles formas de vida extraterrestre en el espacio. Al llegar a Piamonte, un grupo de cuatro científicos de renombre encuentra sólo dos supervivientes: un adicto anciano y un bebé en perfecto estado. Ante el misterio que rodea a esta implacable y misteriosa enfermedad, el gobierno de Estados Unidos inicia el protocolo ultrasecreto “Wildfire”, creado hace mucho tiempo para tratar amenazas biológicas desconocidas. Por lo tanto, los científicos son enviados a un laboratorio subterráneo secreto equipado con un dispositivo de autodestrucción atómica que puede activarse en caso de contaminación. Utilizando lo último en tecnología, los científicos analizan muestras y pacientes para comprender la enfermedad y prevenir una posible catástrofe biológica global. Sin embargo, el Andromeda Enigma se muestra más allá de toda ciencia, lo que requerirá de los científicos una gran capacidad intelectual y, principalmente, mucha inteligencia emocional.
Con todo el bagaje recibido para la escritura de sus 12 libros de ficción, Crichton decidió actuar en otra área: escribir y dirigir cine. Y una de las grandes obras de Michael Crichton, que nos dejó en noviembre de 2008, fue una película de ciencia ficción estrenada en 1973, escrita y dirigida por él. “Westworld”.
La película está ambientada en un parque temático distópico y futurista llamado “Delos”. Dirigida a adultos, “Delos” expone tres “mundos” temáticos: el mundo occidental (que representa la frontera de los Estados Unidos en 1880), el mundo medieval (que reconstruye la Europa del siglo XIII) y el mundo romano (que representa la antigua ciudad romana Pompeya). Cada uno de estos “mundos” está habitado por androides prácticamente indistinguibles de los humanos, programados para hacer entornos más naturales y realistas. En el parque, la gente puede hacer lo que quiera, incluso matar y tener relaciones sexuales con androides. La película comienza con “Delos” a través de un reportero, Ed Ramsey, que entrevista a personas que acaban de salir del parque y que parecen estar muy satisfechas. “Westworld” permite discusiones sobre ética, moralidad, teología y varios temas importantes. En este patio de recreo retrofuturista, el cliente vive un día predefinido como si fuera 1880. Pagando caro es posible pasar tiempo entre tabernas, burdeles, cabalgatas y tiroteos, disfrutando del alcohol, el sexo y la muerte. Las armas y las mujeres están disponibles para los duelos entre hombres y androides, que, creados a su imagen y semejanza, despiertan amor, odio y duda entre los humanos. Perfecto en su representación antropomórfica, capaz de hablar, respirar y sangrar, los robots generan sospechas sobre la verdadera naturaleza de quien se encuentra dentro del parque. “¿Cómo sé si maté a un humano?”, Pregunta un personaje. “Importa poco”, responde otro.
Pero una falla del sistema que compromete el sistema Android inicia un contraataque sangriento, poniendo en riesgo la vida de los visitantes: un virus informático ataca todo el sistema. Crichton señala que, en la búsqueda de la máxima satisfacción en un entorno donde todo está permitido, el comportamiento de los hombres revela el grado de inhumanidad que puede haber en cada uno. Al mismo tiempo, el parque imaginado por el cineasta describe cuánto los autómatas programados por humanos tienden a parecerse a nuestra especie no solo en apariencia, sino en conducta, estilo de vida y predisposición a la violencia.
El guión se ofreció a todos los grandes estudios. Todos rechazaron el proyecto, excepto Metro-Goldwyn-Mayer. La película terminó teniendo éxito y generó una continuación “Futureworld”, en 1976, y una serie de televisión, “Beyond Westworld”, en 1980 (ninguno de estos emprendimientos contó con la participación de Crich tonelada y no obtuvo un buen resultado). La película fue protagonizada por el ruso (estadounidense naturalizado) Yul Brynner, una bestia en los años 50 y 70.
Y este trabajo fue “revivido” en octubre de 2016, cuando se estrenó la serie homónima (HBO) adaptada de la película de Michael Crichton y su continuación “Futureworld”. Desarrollado por Jonathan Nolan y Lisa Joy, los productores ejecutivos fueron Jonathan Nolan, Lisa Joy, Bryan Burk, Jerry Weintraub y J. J. Abrams. “Westworld” tiene una lista de actores de primer nivel, incluidos Anthony Hopkins y Evan Rachel Wood. La serie continúa con éxito y ya ha sido renovada por cuarta temporada.
La serie cyber punk se desarrolla en un futuro distópico, donde los parques temáticos son construidos por la empresa “Delos” y sus robots programados para satisfacer a los clientes y nunca disgustarlos.
Nota: Al igual que en la película, la serie se desarrolla en el escenario del Viejo Oeste y a partir de ahí el universo de los cines se expande mucho más.
Todo es posible en este parque: el individuo busca la aventura; sexo; violencia, salvaguardando que en ese espacio puedan hacer lo que quieran con los robots, incluso violando las leyes. La frase básica que se repite en la serie refuerza estos conceptos: “Estos placeres violentos tienen fines violentos”. Sirve para dar una pista sobre las consecuencias futuras. La frase es de Shakespeare en Romeo y Julieta, todavía puede significar el peligro de que las máquinas y los humanos se unan, así como en el amor prohibido del clásico.
La serie se encamina hacia una revolución de las máquinas y, como siempre, este tema incide en varios conceptos morales. Sin duda, nos hace cuestionar nuestras acciones, representatividad simbólica y percepción del entorno en el que vivimos.
Obs .: En el “elenco” de la serie encontramos al brasileño Rodrigo Santoro, quien afronta una producción de valor tras el fracaso de Ben-Hur. Al interpretar la inteligencia artificial en el papel de un forajido llamado Héctor Sacaton, se le considera uno de los bandidos más buscados de Westworld y sigue la teoría de que el oeste es un lugar salvaje, donde la única forma de sobrevivir es como depredador. .
La serie nos lleva del salvaje oeste a un futuro lejano y se gana la etiqueta de violento y astuto, reforzando la lucha entre las máquinas y la humanidad. Bueno, para evitar spoilers, termino aquí. Y de esta forma cerramos el post con una frase creada por el genial Michael Crichton, extraída de “El parque de los dinosaurios”:
“Vivimos en un mundo aterrador, con las cosas listas. Se decide que la gente debe comportarse de esa manera. Se decide que debe preocuparse por tales y tales asuntos. Nadie más piensa en las cosas que llegan listas. ¿No es asombroso? En la sociedad de la información nadie más piensa. Esperábamos terminar el papel, pero de hecho terminamos el pensamiento “.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación..
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A herança de Tolkien.
Olá meus queridxs amigxs! Esta semana o mundo perdeu o guardião da herança de JRR Tolkien. Seu filho Christopher faleceu nesta última quinta-feira, em terras francesas. Tido como o guardião das essências da Terra Média criada por seu pai, Christopher Tolkien desempenhou um papel muito ativo na difusão das criações dele e atuou como editor de grande parte de sua obra após sua morte, em 1973. A proteção que Christopher impunha a obra de seu pai seguia desde o lançamento de obras inacabadas como evitar diversas tentativas de adaptações cinematográficas.
Desde muito jovem, Christopher se envolveu bastante com a obra do pai. Tolkien costumava ler para seu filho, ainda criança, histórias sobre Bilbo Bolseiro e Tom Bombadil. Quando o jovem cresceu, ajudou a fazer os mapas da Terra Média e, após a morte do pai, compilou anotações e escritos para lançar “The Silmarillion”, considerada uma das maiores obras do universo Tolkieniano, por contar a origem da Terra Média e expandir vários conceitos mostrados na trilogia principal.
Christopher se encarregou da negociação com Jeff Bezos e a poderosa Amazon. Foram muitas as “lutas” travadas pela megaempresa e a família Tolkien (liderada por Chris). O principal ponto: o respeito ao conteúdo da obra na adaptação – a Amazon não pode, por exemplo, alterar momentos-chave da Segunda Era, como invasão de Sauron a Eriador, sua ida para Númenor e como ele corrompeu aqueles que viviam lá.
Bem, acerto feito (que custou muitas libras) o processo teve sequência. Nesta semana, a Amazon anunciou o elenco principal da série. Entre os nomes mais conhecidos estão dois atores de “Game of Thrones”: Josheph Mawle, que interpretou o Tio Benjen, e Robert Aramayo, o jovem Ned Stark. Vale lembrar que este último substituiu Will Poulter, que teve que deixar a produção por conflitos de agenda. Assim, Aramayo interpretará o jovem herói Beldor, enquanto Mawle dará vida ao vilão Oren. Outros destaques incluem a atriz Morfydd Clark, que interpretará a icônica Galadriel, e Markella Kavenagh. A australiana será Tyra, descrita até o momento como uma das protagonistas da produção.
Até agora o dia e o mês de estreia não foram oficializadas. Mas Jennifer Salke, presidente da Amazon Studios, afirmou que o lançamento deve ser em 2021, embora algumas pessoas do estúdio esperam que seja ainda em 2020 – assim torcemos.
Bem, em resumo: Os direitos de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, já adaptados pela New Line/Warner, estão com a Middle-Earth Enterprises e não devem ser negociados tão cedo após as duas trilogias feitas nas telonas. Os direitos da Segunda Era seguem agora com a Amazon, que planeja muitas temporadas na TV. Fica a dúvida somente sobre a Primeira Era, que está nas mãos da Tolkien Estate, incluindo a cobiçada adaptação de “The Silmarillion”. Neste caso, os herdeiros poderão sim negociar com algum grande estúdio para uma franquia mostrando como a Terra Média foi formada. Resta esperar apenas que, caso isso seja feito, que as partes consigam alinhar lucro e bilheteria com o respeito e cuidado que Christopher sempre teve com a obra e os personagens tão queridos por seu pai (e, claro, todos nós).
“Milhões de pessoas no mundo sempre agradecerão a Christopher por nos ter dado ‘Silmarillion’, ‘Os Filhos de Húrin’ e ‘História da Terra Média”, uma série de livros que compilou e estudou, disse Shaun Gunner, presidente da Fundação Tolkien. “Perdemos um titã”.
Espero que tenham gostado do post. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:Herencia de Tolkien.
¡Hola mis queridos amigos! Esta semana el mundo perdió al guardián de la herencia de JRR Tolkien. Su hijo Christopher murió el jueves pasado, en tierras francesas. Considerado como el guardián de las esencias de la Tierra Media creadas por su padre, Christopher Tolkien desempeñó un papel muy activo en la difusión de sus creaciones y sirvió como editor de gran parte de su trabajo después de su muerte en 1973. La protección que Christopher impuso el trabajo de su padre siguió desde el lanzamiento de obras inacabadas cómo evitar varios intentos de adaptaciones cinematográficas.
Christopher estuvo muy involucrado en el trabajo de su padre desde muy joven. Tolkien le leía a su hijo, cuando era niño, historias sobre Bilbo Baggins y Tom Bombadil. Cuando el joven creció, ayudó a hacer mapas de la Tierra Media y, después de la muerte de su padre, compiló notas y escritos para lanzar “El Silmarillion”, considerada una de las mejores obras en el universo de Tolkien, por contar el origen de la Tierra Media y expandirse Varios conceptos mostrados en la trilogía principal.
Christopher se encargó de la negociación con Jeff Bezos y la poderosa Amazonía. Hubo muchas “luchas” luchadas por la megaempresa y la familia Tolkien (dirigida por Chris). El punto principal: respeto por el contenido del trabajo en la adaptación: Amazon no puede, por ejemplo, alterar momentos clave de la Segunda Edad, como la invasión de Sauron a Eriador, su visita a Númenor y cómo corrompió a los que vivieron allí.
Bueno, un trato hecho (que costó muchas libras) el proceso continuó. Esta semana, Amazon anunció el elenco principal de la serie. Entre los nombres más conocidos se encuentran dos actores de “Game of Thrones”: Josheph Mawle, que interpretó al tío Benjen, y Robert Aramayo, el joven Ned Stark. Vale la pena recordar que este último reemplazó a Will Poulter, que tuvo que abandonar la producción debido a conflictos de programación. Por lo tanto, Aramayo interpretará al joven héroe Beldor, mientras que Mawle dará vida al villano Oren. Otros puntos destacados incluyen a la actriz Morfydd Clark, quien interpretará a la icónica Galadriel, y Markella Kavenagh. El australiano será Tyra, descrito hasta ahora como uno de los protagonistas de la producción.
Hasta el momento, el día de apertura y el mes no se han oficializado. Pero Jennifer Salke, presidenta de Amazon Studios, dijo que el lanzamiento debería ser en 2021, aunque algunas personas en el estudio esperan que aún sea en 2020, así que esperamos.
Bueno, en resumen: los derechos de El Señor de los Anillos y El Hobbit, ya adaptados por New Line / Warner, pertenecen a Middle-Earth Enterprises y no deberían negociarse en cualquier momento poco después de las dos trilogías realizadas en la pantalla grande. Los derechos de la Segunda Edad ahora van con Amazon, que planea muchas temporadas en la televisión. La pregunta sigue siendo solo acerca de la Primera Edad, que está en manos de Tolkien Estate, incluida la codiciada adaptación de “El Silmarillion”. En este caso, los herederos podrán negociar con un gran estudio para una franquicia que muestre cómo se formó la Tierra Media. Es de esperar que, si se hace esto, las partes puedan alinear las ganancias y la taquilla con el respeto y el cuidado que Christopher siempre ha tenido con el trabajo y los personajes tan queridos por su padre (y, por supuesto, todos nosotros).
“Millones de personas en el mundo siempre agradecerán a Christopher por darnos ‘Silmarillion’, ‘Los niños de Húrin’ e ‘Historia de la Tierra Media”, una serie de libros que ha recopilado y estudiado dijo Shaun Gunner, presidente de la Fundación Tolkien. “Perdimos un titán”.
Espero que hayas disfrutado la publicación. Nos vemos en el próximo post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Claire, a viajante no tempo direto de Outlander (post II).
Olá para todxs. Viagens no tempo sempre encantaram toda a humanidade. Desde o mais humilde até o mais arrogante, quem nunca sonhou com uma volta no relógio para consertar algo feito ou para testemunhar um fato a acontecer.
Bem, seguindo este tema, não temos como deixar de lado Outlander. Estrela da grade da Netflix, nos remete as linhas da americana Diana Jacqueline Gabaldon. Sua obra mescla diversos gêneros, com elementos de ficção histórica, romance, ficção de aventura, ficção científica e fantasia. Em 26 de março de 2017 o PHANTASTICUS postou sobre a obra da autora.
Se quiser dar uma relembrada (ou conhecer) veja o link abaixo:
Voltando, D. Gabaldon iniciou sua carreira em 1991 – sem apelar para a influência de seu pai Tony Gabaldon (1931–1998) que foi senador do estado do Arizona por dezesseis anos.
O livro emplacou e seguiu o rumo com outras publicações.
Depois de “Outlander” No Brasil “A Viajante do Tempo” ou “Nas Asas do Tempo”, em Portugal (1991 – publicado no Reino Unido e na Austrália como “Cross Stitch”) vieram: “Dragonfly in Amber” “A Libélula no Âmbar”, no Brasil ou “A Libélula Presa no Âmbar”, em Portugal (1992); “Voyager” “O Resgate no Mar”, no Brasil ou “A Viajante”, em Portugal (1993); “Drums of Autumn” “Os Tambores de Outono” (1996); “The Fiery Cross” “A Cruz de Fogo” (2001); “A Breath of Snow and Ashes” “Um Sopro de Neve e Cinzas” (2005); “An Echo in the Bone” (2009) “Ecos do Futuro”; “Written in My Own Heart’s Blood” – ainda sem tradução mas literalmente seria “Escrito no sangue do meu coração”(2014). Ainda sem data de publicação, a autora já tem “Go Tell the Bees That I Am Gone” que em tradução literal seria “Vá dizer às abelhas que eu fui embora”.
Com livros muito bem recebidos pela crítica e pelo público, em 2014 a série foi adaptada (e muito bem) e é exibida no Starz (que já prepara a exibição da quinta temporada) e na Netflix (3 temporadas).
Na série, vale a pena acompanhar pelo desempenho sensacional da irlandesa Caitriona Balfe que interpreta Claire Randall, a enfermeira durante a Segunda Guerra Mundial, que viaja com seu marido Frank à Escócia para uma reaproximação após cinco anos separados pela guerra. Mas, um feitiço (deixado por um culto celta) faz com que Claire volte 200 anos no tempo e se descobre sozinha no ano 1743. O escocês Sam Heughan, que interpreta Jamie Fraser também não decepciona. E muitos outros atores agregam muito a série.
Mas, faço uma pergunta. Melhor ler ou ver a série? Bem, eu sou suspeito para responder. Minha preferência recai completamente pelas páginas de um livro. Mas há quem prefira os caminhos mais práticos. Então, por que não combinar os dois? Bem, os livros envolvem um romance com fatos históricos, muita aventura, guerra, intrigas, sexo, honra, cultura das terras altas escocesas, e muita violência. A história vai além disso ao mostrar Claire como uma personagem forte, determinada e que desafia o machismo em pleno século XVIII e que ao mesmo tempo se adapta para sobreviver em uma época tão difícil para as mulheres. Fora isto, todos os comentários recaem sobre os protagonistas da literatura (e da série). Claire e Jamie tem química entre eles e isto passa para cada linha, cada página.
Mas (e são tantos) vale a pena ler o livro e ver a série e conhecer um pouco da organização de Clãs na Escócia. A história deste povo está escrita com base em muitos conflitos, principalmente por causa de terras autônomas. Por volta do século XII, foram identificados os primeiros registros de uniformidade nas vestes de lã com padrão xadrez (tartan) de um grupo de escoceses, vinculados a um “senhor”, que era o dono das terras. Este lord (senhor) também conhecido como “Chief”, era o patriarca do clã, responsável por várias atribuições, dentre elas a de julgar e comandar as guerras/conflitos e contava com a total fidelidade de seus homens, que na maioria das vezes não eram membros da família, mas, sim, pessoal que trocava o serviço militar por proteção e um pedaço de terra. O mais curioso era que mesmo sem pertencer à família, os “protegidos” tinham que usar o nome do Chief em seus nomes, configurando, assim, a nomenclatura que persiste até hoje.
Os conflitos com os ingleses eram constantes. O ponto que os ingleses achavam intransponível eram os clãs. Porém, após a batalha de “Culloden”, o sistema de clãs sofreu um duro golpe. O uso do KILT (famosa “saia” escocesa) foi proibido por 100 anos e o sistema de clãs quase desapareceu.
O tecido xadrez típico da Escócia é chamado de “Tartan” e cada clã tem o seu. A relação de um clã com um tartan determinado iniciou-se em 1700. Há uma grande variedade de cores e desenhos e, fundamentalmente, têm que ver com o artesanato local e os recursos naturais de cada área.
Os donos das terras se viram numa situação tão difícil que passaram a cobrar uma taxa dos arrendatários. O clima ficou ainda pior quando fazendeiros ingleses compraram as terras para criação de gado. No ano denominado o “ano do carneiro” (1792), milhares de arrendatários foram expulsos de suas terras. Muitos deles foram para a Austrália, América e Canadá.
De volta a nossa escritora, a genética parece agir. Sam Sykes, filho de Diana, também é escritor – do gênero de fantasia épica – e começa a trilhar um caminho de sucesso. Estrou em 2010 com a série “Aeons’ Gate” (tradução literal “Portão dos Aeons”). Hoje já tem cerca de dez livros publicados – já sua mãe tem vinte e seis livros no mercado.
Assim, entender o passado é uma das maiores virtudes da raça humana. Visitar a história nos faz compreender nosso presente e antecipar nosso futuro.
Espero que tenham gostado do post. Até logo. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:Claire, la viajera en el tiempo, directamente desde Outlander (post II).
¡Hola a todos! Los viajes en el tiempo siempre han encantado a toda la humanidad. Desde el más humilde hasta el más arrogante, que nunca ha soñado con girar el reloj para arreglar algo o para presenciar un hecho.
Bueno, siguiendo este tema, no tenemos forma de dejar a Outlander. Estrella de la red de Netflix, nos trae las líneas de la estadounidense Diana Jacqueline Gabaldon. Su trabajo combina diversos géneros con elementos de ficción histórica, romance, ficción de aventura, ciencia ficción y fantasía. El 26 de marzo de 2017, PHANTASTICUS publicó sobre el trabajo del autor.
Si desea dar un recordatorio (o saber), consulte el siguiente enlace:
Al regresar, D. Gabaldon comenzó su carrera en 1991, sin apelar a la influencia de su padre Tony Gabaldon (1931-1998), quien fue senador del estado de Arizona durante dieciséis años.
El libro fue directo y siguió el curso con otras publicaciones.
Después de “Outlander” en Brasil, “The Time Traveler” o “On the Wings of Time” en Portugal (1991 – publicado en el Reino Unido y Australia como “Cross Stitch”) vino: “Dragonfly in Amber” “The Dragonfly in Amber “en Brasil o” The Dragonfly Stuck in the Amber “en Portugal (1992); “Voyager” “El rescate del mar” en Brasil o “El viajero” en Portugal (1993); “Tambores de otoño” “Los tambores de otoño” (1996); “La cruz ardiente” “La cruz del fuego” (2001); “Un soplo de nieve y cenizas” “Un soplo de nieve y cenizas” (2005); “Un eco en el hueso” (2009) “Ecos del futuro”; “Escrito en la sangre de mi propio corazón” – aún no traducido pero literalmente sería “Escrito en la sangre de mi corazón” (2014). Aún no publicado, el autor ya tiene “Ve a decirle a las abejas que me he ido”, que en traducción literal sería “Ve a decirle a las abejas que me he ido”.
Con libros muy bien recibidos por la crítica y el público, en 2014 la serie se adaptó (y muy bien) y se muestra en Starz (que ya se está preparando para la quinta temporada) y en Netflix (3 temporadas).
En la serie, vale la pena ver la sensacional actuación de la irlandesa Caitriona Balfe, que interpreta a Claire Randall, la enfermera de la Segunda Guerra Mundial, que viaja con su esposo Frank a Escocia para un acercamiento después de cinco años separados por la guerra. Pero un hechizo (dejado por un culto celta) hace que Claire retroceda 200 años en el tiempo y se encuentre sola en el año 1743. La escocesa Sam Heughan, que interpreta a Jamie Fraser, tampoco decepciona. Y muchos otros actores agregan mucho a la serie.
Pero, te hago una pregunta. ¿Mejor leer o ver la serie? Bueno, sospecho que responda. Mi preferencia es completamente por las páginas de un libro. Pero hay quienes prefieren las formas más prácticas. Entonces, ¿por qué no combinar los dos? Bueno, los libros involucran un romance con hechos históricos, mucha aventura, guerra, intriga, sexo, honor, cultura escocesa de las tierras altas y mucha violencia. La historia va más allá al mostrar a Claire como un personaje fuerte y decidido que desafía el machismo en el siglo XVIII y que al mismo tiempo se adapta para sobrevivir en un momento tan difícil para las mujeres. Aparte de eso, todos los comentarios recaen en los protagonistas de la literatura (y la serie). Claire y Jamie tienen química entre ellos y esto va para cada línea, cada página.
Pero (y tantos) vale la pena leer el libro y ver la serie y conocer un poco sobre la organización de los clanes en Escocia. La historia de este pueblo está escrita en base a muchos conflictos, principalmente debido a tierras autónomas. En el siglo XII, se identificaron los primeros registros de uniformidad en la túnica con estampado de tartán de un grupo de escoceses, vinculados a un “señor”, que poseía la tierra. Este señor (señor) también conocido como “Jefe”, era el patriarca del clan, responsable de varias atribuciones, incluyendo juzgar y comandar las guerras / conflictos y tenía la plena fidelidad de sus hombres, que la mayoría de las veces Eran miembros de la familia, pero personas que intercambiaban el servicio militar por protección y un pedazo de tierra. Lo más curioso fue que incluso sin pertenecer a la familia, los “protegidos” tuvieron que usar el nombre del Jefe en sus nombres, configurando así la nomenclatura que persiste hasta nuestros días.
Los conflictos con los ingleses fueron constantes. El punto que los ingleses encontraron insuperable fueron los clanes. Sin embargo, después de la batalla de “Culloden”, el sistema de clanes sufrió un duro golpe. El uso de KILT (famosa “falda” escocesa) ha estado prohibido durante 100 años y el sistema de clanes casi ha desaparecido.
La típica tela escocesa escocesa se llama “Tartán” y cada clan tiene el suyo. La relación de un clan con un tartán en particular comenzó en la década de 1700. Hay una gran variedad de colores y diseños, y fundamentalmente tienen que ver con la artesanía local y los recursos naturales de cada área.
Los terratenientes se encontraron en tal situación que comenzaron a cobrarle a los inquilinos una tarifa. El clima empeoró cuando los granjeros ingleses compraron la tierra para criar ganadería. En el año llamado “año del carnero” (1792), miles de inquilinos fueron expulsados de sus tierras. Muchos de ellos fueron a Australia, América y Canadá.
Volviendo a nuestro escritor, la genética parece actuar. Sam Sykes, el hijo de Diana también es escritor, del género de fantasía épica, y comienza a recorrer un camino de éxito. Debutó en 2010 con la serie “Puerta de los Eones” (traducción literal “Puerta de los Eones”). Hoy tiene unos diez libros publicados: su madre ya tiene veintiséis libros en el mercado.
Por lo tanto, comprender el pasado es una de las mayores virtudes de la raza humana. Visitar la historia nos hace comprender nuestro presente y anticipar nuestro futuro.
Espero que hayas disfrutado el post. Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Geralt de Rívia, The Witcher e a Netflix.
Olá para todxs. O PHANTASTICUS já havia escrito (um pouco e após uma dica de um leitor) sobre Geralt de Rívia e a saga “Wiedźmin” (em polônes) “The Witcher” (em inglês). Foi em 18 de fevereiro de 2017 no post “O Bruxo Geralt de Rívia e seu criador Andrzej Sapkowski”.
Foi um achado, ter contato com a obra do polonês Andrzej Sapkowski – muito pouco divulgado no Brasil. E eis que a Netflix fecha o ano com um último grande lançamento:
The Witcher. A série é estrelada por Henry Cavill (isto mesmo, o Superman). Muitos já falam que será a nova “Game of Thrones”. Mas, precisamos ver para crer. Mas, vamos voltar aos livros de Sapkowski.
“Wiedźmin” é uma série de livros de fantasia, que surgiu durante a década de 1980, na Polônia. Em 1986, o autor enviou um conto chamado “O Bruxo” para um concurso da revista “Fantastyka”.
33 anos depois a revista agora chamada “Nowa Fantastyka” vem com uma edição especial e uma série de matérias e entrevistas sobre a série da Netflix.
Bem, falando do conto, a história acompanha um mutante matador de monstros, contratado por um rei para reverter uma maldição. O conto não venceu a disputa – ficou em terceiro lugar -, mas teve resposta muito positiva – o bastante para que Sapkowski continuasse a escrever histórias utilizando o tal mutante, chamado de Geralt de Rivia. Assim, durante o restante dos anos 80, o autor continuou expandindo esse universo com vários contos isolados – mais tarde reunidos em duas coletâneas, “Ostanie życzenie” (O Último Desejo) e “Miecz przeznaczenia” (A Espada do Destino). Já em 1994, Sapkowski elevou sua criação com “Krew elfów” (O Sangue dos Elfos), início de uma saga de cinco romances estrelados por Geralt e outras personagens recorrentes dos contos.
Os livros seguintes foram: “Czas pogardy” (Tempo do Desprezo), “Chrzest ognia” (Batismo de Fogo), “Wieża Jaskółk” (A Torre da Andorinha), “Pani Jeziora” (A Senhora do Lago) e “Sezon burz” (Tempo de Tempestade).
Seja nos contos, romances ou adaptações, “The Witcher” gira em torno de Geralt de Rivia. O protagonista é um bruxo – ou witcher, no original -, humanos que, quando jovens, passam por rigorosos e sofridos testes químicos que elevam suas capacidades. O processo, chamado de “Teste das Ervas”, é tão doloroso que apenas três entre dez aprendizes sobrevivem. Os que vivem, porém, tornam-se altamente treinados no combate de espadas, agilidade e conhecimento dos vários monstros que habitam esse universo. Com todas essas habilidades, os witchers são especialistas em matar monstros, prestando seus serviços a quem necessita (e claro, paga). Dessa forma, Geralt pode tanto transitar entre os plebeus, como aldeias atacadas por criaturas, ou entre a realeza, para solucionar problemas mais extremos.
É bom ressaltar que bruxos são mercenários. Eles seguem um código de honra, que dita tanto quanto cobrar pelos serviços, como impõem limites às tarefas. Um Witcher, por exemplo, não pode ser pago para assassinar outro humano. Isso, é claro, não significa que todos seguem isso estritamente, nem que as pessoas não tentam se aproveitar dos profissionais. Por conta disso, Geralt frequentemente se vê em situações em que seus contratantes esperam que ele suje as mãos por eles.
O autor, utilizou muitas informações relacionadas a mitologia eslava.
De acordo com o Livro de Veles, a religião eslava reconhece três reinos, que possuem ênfase particularmente dos neopaganistas que se baseiam no Livro de Veles. O principal símbolo das ideias cosmogônicas dos eslavos era a Árvore do Mundo, ou Yggdrasil como era também conhecida pelos escandinavos. Os eslavos imaginavam que todos os três reinos eram situados verticalmente numa gigantesca árvore de carvalho, que segura todo o universo. Em sua copa estava o céu/paraíso eslavo, conhecido como Svarga, residência de Svarog ou Iriy. Nas raízes do carvalho estava o inferno, residência de Chernobog, Morana e Zmey. Os três reinos são:
Yav, o mundo material; está no tronco da Árvore do Mundo, é onde estão as criaturas vivas, etc.;
Nav, o mundo imaterial;
Prav, são as leis que governam os outros dois mundos.
Hoje, sucesso mundial, há poucos anos os livros eram um sucesso restrito a Polônia. A série literária só ficou conhecida ao redor do mundo por causa dos games. Isso mesmo. Em 2007, com o lançamento do primeiro jogo de “The Witcher” pela “CD Projekt Red”, os Estados Unidos e o Reino Unido começaram a despertar o interesse pela franquia. A popularidade estourou com o lançamento de “The Witcher 3: Wild Hunt”, o que fez com que os livros fossem traduzidos para diversos idiomas. Daí para a “explosão” mundial foi um “pulo”.
Os livros podem ser divididos em dois grupos: Um grupo – As histórias curtas originais, coletadas em duas antologias. E outro grupo – Os romances que são conhecidos internacionalmente como “A Saga do Sangue dos Elfos”.
Andrzej Sapkowski conseguiu reunir bem o estilo russo/polonês (o estilo mais teatral e da tradição do conto russo) e as tiradas clássicas da literatura de fantasia, criando algo bem original e interessante. O mundo de Geralt de Rívia é nebuloso e por vezes é chamado de Terra Média da cultura polonesa. Geralt é um bruxo de humor ácido e sarcástico até o último fio de cabelo. Um lobo solitário. Vale ressaltar que ele não é um herói. Segue um código pessoal de justiça. Nas linhas de “The Witcher” não há uma linha nítida entre o bem e o mal. Aqui tudo se mistura numa complicada esfera social. Neste mundo há um punhado de raças não humanas, e nem todas desfrutam do glamour de serem diferentes, muito pelo contrário, sofrem preconceito e indiferença da sociedade preponderante – um pequeno exemplo, é que onde os elfos de Tolkien eram símbolos de luz e sabedoria, no mundo de Geralt são tratados com desprezo e arrogância, quase que marginalizados, vivendo às margens da sociedade ou em reservas.
Bem. Vamos encerrar por hoje. Gostaria de lembrar que no próximo dia 27 de dezembro o blog completa 5 anos. São muitas emoções. Visite o blog e leia muito. Se gostou, curta. Se não, sua crítica sempre será válida. E deixe, também, sugestões.
Até logo. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:Geralt de Rivia y Netflix.
Hola a todos PHANTASTICUS ya había escrito (un poco y después de un consejo de un lector) sobre Geralt de Rivia y la saga “Wiedźmin” (en polaco) “The Witcher”. Fue el 18 de febrero de 2017 en el post “La Bruja Geralt de Rivia y su creador Andrzej Sapkowski”.
Fue un hallazgo tener contacto con el trabajo del polaco Andrzej Sapkowski, muy poco publicitado en Brasil. Y aquí Netflix cierra el año con un último gran lanzamiento: The Witcher. La serie está protagonizada por Henry Cavill (este es Superman). Muchos ya dicen que será el nuevo “Juego de Tronos”. Pero necesitamos verlo para creerlo. Pero volvamos a los libros de Sapkowski.
“Wiedźmin” es una serie de libros de fantasía que surgieron durante la década de 1980 en Polonia. En 1986, el autor envió una historia corta llamada “La bruja” a un concurso en la revista “Fantastyka”.
33 años después, la revista ahora llamada “Nowa Fantastyka” viene con un número especial y una serie de historias y entrevistas sobre la serie de Netflix.
Bueno, hablando de la historia, la historia sigue a un asesino de monstruos mutantes contratado por un rey para revertir una maldición. El cuento no ganó la disputa, quedó en tercer lugar, pero tuvo una respuesta muy positiva, suficiente para que Sapkowski continúe escribiendo historias usando este mutante, llamado Geralt de Rivia. Por lo tanto, durante el resto de la década de 1980, el autor continuó expandiendo este universo con varios cuentos aislados, más tarde reunidos en dos colecciones, “Ostanie życzenie” (El último deseo) y “Miecz przeznaczenia” (La espada del destino). Ya en 1994, Sapkowski elevó su creación con “Krew elfów” (The Elf Blood), el comienzo de una saga de cinco novelas protagonizadas por Geralt y otros personajes recurrentes de cuentos.
Los siguientes libros fueron: “Czas pogardy” (Tiempo de desprecio), “Chrzest ognia” (Bautismo de fuego), “Wieża Jaskółk” (La torre Swallow), “Pani Jeziora” (La dama del lago) y “Sezon burz” “(Tiempo de tormenta).
Ya sea en cuentos, novelas o adaptaciones, “The Witcher” gira en torno a Geralt de Rivia. El protagonista es un mago, o brujo en el original, humanos que, cuando son jóvenes, se someten a pruebas químicas rigurosas y rigurosas que mejoran sus habilidades. El proceso, llamado “Prueba de hierbas”, es tan doloroso que solo tres de cada diez estudiantes sobreviven. Sin embargo, los que viven se vuelven altamente entrenados en la lucha con espadas, la agilidad y el conocimiento de los diversos monstruos que habitan este universo. Con todas estas habilidades, los brujos son expertos en matar monstruos, prestando sus servicios a los necesitados (y, por supuesto, a pagar). De esta manera, Geralt puede moverse entre plebeyos, como pueblos atacados por criaturas, o entre realeza, para resolver problemas más extremos.
Es bueno señalar que las brujas son mercenarias. Siguen un código de honor, que dicta tanto como cobrar por los servicios, ya que imponen límites a las tareas. A Witcher, por ejemplo, no se le puede pagar por asesinar a otro humano. Esto, por supuesto, no significa que todos sigan esto estrictamente, ni que las personas no traten de aprovecharse de los profesionales. Debido a esto, Geralt a menudo se encuentra en situaciones en las que sus contratistas esperan que se ensucie las manos por ellos.
El autor utilizó mucha información relacionada con la mitología eslava.
Según el Libro de Veles, la religión eslava reconoce tres reinos, que son particularmente enfatizados por los neopaganistas que confían en el Libro de Veles. El símbolo principal de las ideas cosmogónicas eslavas era el Árbol del Mundo, o Yggdrasil, como también lo conocían los escandinavos. Los eslavos imaginaron que los tres reinos estaban situados verticalmente en un gigantesco roble que sostiene todo el universo. En su corona estaba el cielo / paraíso eslavo, conocido como Svarga, residencia de Svarog o Iriy. En las raíces del roble estaba el infierno, hogar de Chernobog, Morana y Zmey. Los tres reinos son:
Yav, el mundo material; está en el tronco del Árbol del Mundo, es donde están las criaturas vivientes, etc.
Nav, el mundo inmaterial;
Prav, son las leyes las que gobiernan los otros dos mundos.
Hoy, un éxito mundial, hace unos años los libros fueron un éxito restringido a Polonia. La serie literaria solo se conocía en todo el mundo debido a los juegos. Eso mismo. En 2007, con el lanzamiento del primer juego de “The Witcher” por “CD Projekt Red”, los Estados Unidos y el Reino Unido comenzaron a despertar interés en la franquicia. La popularidad estalló con el lanzamiento de “The Witcher 3: Wild Hunt”, que llevó a la traducción de los libros a varios idiomas. Por lo tanto, la “explosión” mundial fue un “salto”.
Los libros se pueden dividir en dos grupos: un grupo: los cuentos originales, recopilados en dos antologías. Y otro grupo: las novelas que se conocen internacionalmente como “The Elf Blood Saga”.
Andrzej Sapkowski pudo reunir bien el estilo ruso / polaco (el estilo más teatral y la tradición del cuento ruso) y los contornos clásicos de la literatura fantástica, creando algo muy original e interesante. El mundo de Rivia de Geralt es nebuloso y a veces se le llama la Tierra Media de la cultura polaca. Geralt es un mago agrio y sarcástico hasta el último pelo. Un lobo solitario Es de destacar que él no es un héroe. Sigue un código personal de justicia. En las líneas de “The Witcher” no hay una línea clara entre el bien y el mal. Aquí todo se funde en una complicada esfera social. En este mundo hay un puñado de razas no humanas, y no todas disfrutan del glamour de ser diferentes, por el contrario, sufren prejuicios e indiferencia de la sociedad con sobrepeso: un pequeño ejemplo es donde los elfos de Tolkien eran símbolos de luz y sabiduría, En el mundo de Geralt son tratados con desprecio y arrogancia, casi marginados, viviendo al margen de la sociedad o en reserva.
Bueno, terminemos por hoy. Me gustaría recordarles que el 27 de diciembre el blog tendrá 5 años. Hay muchas emociones Visita el blog y lee mucho. Si te gusta, disfrútalo. Si no, su crítica siempre será válida. Y deja también sugerencias.
Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: E voltamos a falar de futuro e de previsões.
Lady and gentleman, com vocês ….. Vamos deixar de pompas e seguir. O PHANTASTICUS volta a falar um pouco mais sobre o futuro. Sobre as previsões que a LitFan e seus autores geniais fazem (ou já fizeram).
Já postamos várias vezes sobre este tipo de tema, mas ainda é muito pouco pelo potencial que ele (o tema) apresenta.
Quer relembrar alguns dos posts? Veja só:
jotacortizo.wordpress.com/2015/09/27/a-assustadora-visao-do-futuro-de-philip-k-dick-la-aterradora-vision-del-futuro-de-philip-k-dick/ (A Assustadora Visão do Futuro de Philip K Dick – post de 27 de setembro de 2015);
jotacortizo.wordpress.com/2017/10/08/o-futuro-nas-linhas-avassaladoras-de-pkd-e-blade-runner/ (O Futuro nas linhas avassaladoras de PKD e Blade Runner – post de 08 de outubro de 2017);
jotacortizo.wordpress.com/2018/12/16/visao-futuristica-i/ (Visão Futurística I – post de 16 de dezembro de 2018);
jotacortizo.wordpress.com/2018/12/23/o-profeta-da-ficcao-cientifica/ (O Profeta da Ficção Científica – post de 23 de dezembro de 2018);
jotacortizo.wordpress.com/2019/03/09/e-seguimos-com-visao-futuristica-volume-ii/ (E seguimos com “Visão Futurística” volume II – post de 09 de março de 2019).
Chega de relembrar (e isto é só uma amostra do que o blog já pontuou sobre a visão de futuro dos muitos autores que por aqui já “desfilaram”). Vamos a ação!
Hoje, vamos do livro (e das previsões) que é considerado, até hoje, como uma das mais importantes e assustadoras distopias da literatura. Nineteen Eighty-Four (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro – 1984), do gênio George Orwell. Na obra, o Partido liderado pelo “Grande Irmão” vigia a rotina, os comportamentos e as relações interpessoais de sua população. A principal tecnologia usada para esse monitoramento são as “teletelas”, que se parecem grandes televisores e estão obrigatoriamente presentes em todas as casas. Também há microfones e câmeras nas ruas e pequenos helicópteros (quase semelhantes a drones) que filmam dentro das casas. Em 10 de abril de 2016 o PHANTASTICUS postou sobre a esta obra. Veja:
Hoje, temos diversas tecnologias capazes de monitorar cada instante de nossa vida e as utilizamos todos os dias, sem nos importar muito se alguém está nos espionando ou não. As telas e microfones estão sempre conosco. Temos os smartphones e seus apps, computadores e alto-falantes de assistentes digitais, que são capazes de capturar informações a nosso respeito por todo o tempo. Em troca de segurança, adotamos tecnologias de vigilância, implementamos sistemas inteligentes em nossas casas, e não nos importamos em ceder os dados coletados para empresas privadas ou para o governo. Pode ser que não exista um “Grande Irmão” usando essas ferramentas para nos vigiar e punir, como acontece no livro, mas o diabo se esconde nos pequenos detalhes.
Conheça um pouco a obra:
O romance é ambientado na “Pista de Pouso Número 1” (anteriormente conhecida como Grã-Bretanha), uma província do superestado da Oceania, em um mundo de guerra perpétua, vigilância governamental onipresente e manipulação pública e histórica. Os habitantes deste superestado são ditados por um regime político totalitário eufemisticamente chamado de “Socialismo Inglês”, encurtado para “Ingsoc”.
O superestado está sob o controle da elite privilegiada do Partido Interno, um partido e um governo que persegue o individualismo e a liberdade de expressão como “crime de pensamento”, que é aplicado pela “Polícia do Pensamento”. Winston, o protagonista, vive um eterno questionamento sobre governo totalitário do Partido que comanda sua nação e sobre seu líder, o “Grande Irmão”, a figura onisciente e onipresente que está sempre te vigiando. E ele sente-se solitário, porque todos os cidadãos são doutrinados pelo Partido a obedecer, a aceitar o que o Partido determina como verdade, a detestar as coisas do mundo antigo (como o diário que ele mantém e mesmo sem escrever já seria um criminoso, porque pensar um crime é o mesmo que cometê-lo).
Curiosidade: No livro as nações se dividem em três grandes impérios modernos, que são grandes potências:
Oceania – o maior dos impérios, governa toda a Oceania, América, Islândia, Reino Unido, Irlanda e grande parte do sul da África.
Eurásia – o segundo maior império, governa toda a Europa (exceto Islândia, Reino Unido e Irlanda), quase toda a Rússia e pequena parte do resto da Ásia.
Lestásia – o menor império, governa países orientais como China, Japão, Coreia, parte da Índia e algumas nações vizinhas.
Territórios sob disputa: Outros territórios, como o norte da África, o centro e o Sudeste da Ásia (quadrilátero formado entre as cidades de Brazzaville, Darwin, Hong Kong e Tânger), além de todo o território da Antártica.
A Oceania é dividida em três camadas: o Núcleo do Partido, onde estão as pessoas poderosas, os “Proletas”, o grupo à margem da sociedade, o povo com o qual o Partido não se importa e o Partido Externo, um espaço intermediário que contém os Ministérios: do Amor, que é responsável por torturar os inimigos do Partido; da Paz, que é responsável por manter a guerra contra a Eurásia ou Lestásia, as outras duas nações; e da Verdade: responsável por falsificar o passado. Fazendo com que as previsões do “Grande Irmão” sempre estejam corretas e removendo as pessoas que não são mais pessoas, que deixaram de fazer parte da história; da Fartura que é responsável pela economia e por divulgar dados astronômicos de produção, que não correspondem à realidade, que acabam gerando fome e escassez.
Winston trabalha no Ministério da Verdade (Miniver, em novafala, um novo idioma que objetiva encurtar os vocabulários, controlando ainda mais o pensamento das pessoas), e se apaixona por Júlia, uma colega de trabalho, e aí começa uma trama perigosa. Na Oceania se apaixonar é errado, relações entre homens e mulheres devem servir apenas para a procriação. Assim acompanhamos um romance proibido entre pessoas que deveriam obedecer ao Partido e acabam acreditando em uma sociedade secreta de insurgentes que derrubarão o governo, possivelmente junto a O’Brien, um personagem misterioso e membro do Núcleo do Partido.
Bem, e agora alguns exemplos da predição de G. Orwell:
Em 2013, o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, vazou informações sigilosas dos Estados Unidos. Assim, o mundo ficou sabendo sobre o PRISM, um programa de vigilância de agências governamentais para monitorar pessoas em vários países do mundo. Os documentos revelaram que o governo dos Estados Unidos tinha o poder de coletar vários tipos de dados de cidadãos, como histórico de pesquisas, conteúdo de e-mails, transferências de arquivos, vídeos, fotos, chamadas de voz e vídeo, e muito mais. Hoje, os sistemas e aplicativos instalados em dispositivos móveis controlam todo tipo de atividade, como viagens, lojas que visitamos, compras online, questões tributárias, movimentações bancárias, viagens. Imagine, apenas imagine, se uma pessoa, empresa ou governo mal-intencionado colocasse as mãos em tanta informação?
Na China as coisas estão um pouco mais, digamos, “orwellianas”. No final de 2018, o país, que já era bastante criticado por usar tecnologias invasivas de vigilância e monitoramento, inaugurou mais um sistema de câmeras inteligentes incrivelmente poderoso. Desenvolvido pela empresa Watrix, ele pode identificar uma pessoa apenas pela forma como ela caminha e formato do corpo. A identificação pode ser feita a até 50 metros de distância, sem precisar analisar o rosto.
Em julho deste ano, a organização Human Rights Watch descobriu que a polícia em Xinjiang utiliza um aplicativo conectado a uma base de dados com uma quantidade assustadora de informações pessoais da população. Com o aplicativo, as autoridades podem acessar detalhes como cor de cabelo e a altura precisa de uma pessoa, além de dados comportamentais, como consumo de energia, sociabilidade, e até uso de softwares considerados suspeitos.
Bem, Orwell escreveu esta brilhante obra em antes de 1950 – para ser exato, o livro foi publicado em 8 de junho de 1949, um pouco antes da morte do autor que ocorreu em 21 de janeiro de 1950. George Orwell era um dos pseudônimos de Eric Arthur Blair. Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo. Muitos anos (mas muitos anos mesmo) das tecnologias “assumirem” parte da nossa vida, George Orwell transformou seu livro em uma obra de alerta. Escreveu-o animado por um sentido de urgência, para avisar os seus contemporâneos e as gerações futuras do perigo que corriam, e lutou desesperadamente contra a morte – sofria de tuberculose – para poder acabá-lo.
Stalin, também Hitler e Churchill foram algumas das figuras que inspiraram Orwell a escrever o romance. No livro, Orwell expõe uma teoria da Guerra. Segundo ele, o objetivo da guerra não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa. O objetivo da guerra é manter o poder das classes altas, limitando o acesso à educação, à cultura e aos bens materiais das classes baixas. A guerra serve para destruir os bens materiais produzidos pelos pobres e para impedir que eles acumulem cultura e riqueza e se tornem uma ameaça aos poderosos. Assim, um dos lemas do Partido, “guerra é paz”, é explicado no livro de Emmanuel Goldstein: “Uma paz verdadeiramente permanente seria o mesmo que a guerra permanente”.
Emmanuel Goldstein é um personagem fictício do romance distópico de George Orwell, Mil novecentos e oitenta e quatro. Ele é o principal inimigo do estado, de acordo com o Partido da Oceania totalitária. Ele é descrito como o chefe de uma organização dissidente misteriosa e possivelmente fictícia chamada “A Irmandade” e como tendo escrito o livro A teoria e a prática do coletivismo oligárquico. Ele é visto e ouvido apenas em telão e pode ser uma invenção do Ministério da Verdade, o departamento de propaganda do Estado. Segundo rumores, é um ex-membro do Partido e um dos primeiros associados de seu líder, ” Big Brother “, mas que se separou no início do movimento e iniciou “The Brotherhood” (A Irmandade). Aparentemente, “A Irmandade” é organizada em células, sendo que cada membro deve ler o Livro, supostamente escrito por Goldstein, “A Teoria e Prática do Coletivismo Oligárquico”. Goldstein é sempre o tema do “Dois Minutos de Ódio”, um programa – do governo – diário que começa às 11:00 da manhã, no qual uma imagem de Goldstein é mostrada na tela de televisão e sujeita a extremo desprezo por parte dos espectadores.
Leon Trotsky pode ter sido a inspiração para George Orwell.
(Infelizmente sem a legenda)
O autor de ficção científica David Brin costuma dizer que o grande mérito da ficção científica não é prever o futuro, mas pintar um futuro tão horrível que as pessoas vão lutar para que ele não aconteça. Neste sentido, 1984 é talvez o livro mais importante dos séculos (considerando o XX e o XXI), porque, a qualquer sinal de tirania, a sociedade lembra (ou deveria) do livro e luta para impedi-la (ou deveria).
Bem, espero que tenham gostado e se servir de alguma coisa, aqui vai um último alerta – dado por nosso autor escolhido:
“If liberty means anything at all, it means the right to tell people what they do not want to hear” (Se liberdade significa alguma coisa, significa o direito de dizer às pessoas o que elas não querem ouvir).
Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Y hablamos nuevamente sobre el futuro y mostramos.
Señora y caballero, con ustedes … Detengamos la pompa y sigamos adelante. PHANTASTICUS hablará un poco más sobre el futuro. Sobre las predicciones que LitFan y sus genios autores hacen (o han hecho).
Hemos publicado varias veces sobre este tipo de tema, pero todavía es muy poco por el potencial que presenta (el tema).
¿Quieres recordar algunas de las publicaciones? Compruébalo:
jotacortizo.wordpress.com/2015/09/27/a-sustadora-vision-of-filuro-de-philip-k-dick-la-aterradora-vision-del-futuro-de-philip-k-dick/ (A Scary Future Vision por Philip K Dick – posterior al 27 de septiembre de 2015);
jotacortizo.wordpress.com/2017/10/08/o-futuro-on-pkd-e-blade-runner-runner-rates/ (El futuro en las líneas abrumadoras de PKD y Blade Runner – 8 de octubre de 2007 2017);
jotacortizo.wordpress.com/2018/12/16/vision-futuristica-i/ (Visión futurista I – publicación del 16 de diciembre de 2018);
jotacortizo.wordpress.com/2018/12/23/o-profeta-da-ficcao-cientifica/ (El profeta de la ciencia ficción – publicación del 23 de diciembre de 2018);
jotacortizo.wordpress.com/2019/03/09/e-follow-with-vision-futuristica-volume-ii/ (Y seguimos con el volumen II de “Visión futurista” – publicación del 9 de marzo de 2019).
Lo suficiente para recordar (y esto es solo una muestra de lo que el blog ya ha puntuado sobre la visión futura de los muchos autores que han “desfilado” aquí). ¡Vamos a la acción!
Hoy, veamos el libro (y las predicciones) que se considera, hasta hoy, como una de las distopías más importantes y aterradoras de la literatura. Mil novecientos ochenta y cuatro (Mil novecientos ochenta y cuatro – 1984), por el genio George Orwell. En este trabajo, el Partido dirigido por “Gran Hermano” supervisa la rutina, el comportamiento y las relaciones interpersonales de su población. La tecnología principal utilizada para este monitoreo son las “pantallas pequeñas”, que parecen televisores grandes y están necesariamente presentes en cada hogar. También hay micrófonos y cámaras en las calles, y pequeños helicópteros (casi como drones) filmando dentro de las casas. El 10 de abril de 2016, PHANTASTICUS publicó sobre este trabajo. Ver:
jotacortizo.wordpress.com/2016/04/10/the-great-romance-de-george-orwell-and-surgence-of-bigger-irmao-la-ultima-novela-de-george-orwell-y-la- grand herman apparicion /
Hoy, tenemos una variedad de tecnologías que pueden monitorear cada momento de nuestras vidas y usarlas todos los días, independientemente de si alguien nos está espiando o no. Las pantallas y los micrófonos siempre están con nosotros. Tenemos teléfonos inteligentes y sus aplicaciones, computadoras y altavoces asistentes digitales, que pueden capturar información sobre nosotros todo el tiempo. A cambio de seguridad, adoptamos tecnologías de vigilancia, implementamos sistemas inteligentes en nuestros hogares y no nos importa entregar los datos recopilados a empresas privadas o al gobierno. Puede que no haya un “Gran Hermano” usando estas herramientas para mirarnos y castigarnos, como en el libro, pero el diablo acecha en los pequeños detalles.
Conozca un poco sobre el trabajo:
La novela está ambientada en la “Pista # 1” (anteriormente conocida como Gran Bretaña), una provincia del superestado de Oceanía, en un mundo de guerra perpetua, vigilancia ubicua del gobierno y manipulación pública e histórica. Los habitantes de este superestado están dictados por un régimen político totalitario eufemísticamente llamado “socialismo inglés”, abreviado a “Ingsoc”.
El superestado está bajo el control de la élite privilegiada del Partido Interno, un partido y un gobierno que persigue el individualismo y la libertad de expresión como un “crimen de pensamiento”, que es aplicado por la “Policía del Pensamiento”. Winston, el protagonista, vive una eterna pregunta sobre el gobierno totalitario del partido gobernante y su líder, “Gran Hermano”, la figura omnisciente y omnipresente que siempre te está cuidando. Y se siente solo, porque todos los ciudadanos están adoctrinados por el Partido para obedecer, para aceptar lo que el Partido determina que es verdad, para odiar las cosas del mundo antiguo (como el diario que lleva e incluso sin escribir ya sería un criminal porque pensar en un crimen es lo mismo que cometerlo).
Curiosidad: en el libro las naciones se dividen en tres grandes imperios modernos, que son grandes poderes:
Oceanía: el imperio más grande, gobierna toda Oceanía, América, Islandia, el Reino Unido, Irlanda y gran parte del sur de África.
Eurasia: el segundo imperio más grande, gobierna toda Europa (excepto Islandia, el Reino Unido e Irlanda), casi toda Rusia y una pequeña parte del resto de Asia.
Lestasia: el imperio más pequeño, gobierna países del este como China, Japón, Corea, parte de la India y algunas naciones vecinas.
Territorios en disputa: Otros territorios, como el norte de África, Asia central y sudoriental (cuadrilátero formado entre las ciudades de Brazzaville, Darwin, Hong Kong y Tánger), así como todo el territorio antártico.
Oceanía se divide en tres capas: el núcleo del partido, donde están las personas poderosas, las “proletas”, la periferia de la sociedad, la gente que al Partido no le importa y el Partido Externo, un espacio intermedio que contiene los Ministerios de Amor, que es responsable de torturar a los enemigos del Partido; Paz, que es responsable de mantener la guerra contra Eurasia o Lestasia, las otras dos naciones; y Verdad: responsable de falsificar el pasado. Hacer que las predicciones de Big Brother siempre sean correctas y eliminar a las personas que ya no son personas, que ya no son parte de la historia; da Fartura, responsable de la economía y de la difusión de datos astronómicos de producción, que no se corresponden con la realidad, que terminan causando hambre y escasez.
Winston trabaja en el Ministerio de la Verdad (Miniver, en novafala, un nuevo lenguaje que tiene como objetivo acortar el vocabulario, controlando aún más el pensamiento de las personas), y se enamora de Julia, una compañera de trabajo, y luego comienza una trama peligrosa. En Oceanía enamorarse está mal, las relaciones entre hombres y mujeres deberían ser solo para la procreación. Por lo tanto, seguimos un romance prohibido entre personas que deberían obedecer al Partido y terminar creyendo en una sociedad secreta de insurgentes que derrocará al gobierno, posiblemente junto a O’Brien, un personaje misterioso y miembro del Núcleo del Partido.
Bueno, y ahora algunos ejemplos de la predicción de G. Orwell:
En 2013, el ex técnico de la CIA Edward Snowden filtró información clasificada de los Estados Unidos. Entonces, el mundo aprendió sobre PRISM, un programa de vigilancia de agencias gubernamentales para monitorear personas en varios países del mundo. Los documentos revelaron que el gobierno de EE. UU. Tenía el poder de recopilar varios tipos de datos ciudadanos, como el historial de búsqueda, el contenido del correo electrónico, la transferencia de archivos, videos, fotos, llamadas de voz y video, y más. Hoy en día, los sistemas y aplicaciones basados en dispositivos móviles controlan todo tipo de actividad, como viajes, tiendas que visitamos, compras en línea, asuntos fiscales, banca, viajes. Imagínense, imagínense, si una persona, compañía o gobierno malintencionado obtuviera tanta información.
En China las cosas son un poco más, digamos “orwellianos”. A fines de 2018, el país, que ya era muy criticado por usar tecnologías invasivas de vigilancia y monitoreo, inauguró otro sistema de cámara inteligente increíblemente potente. Desarrollado por la compañía Watrix, puede identificar a una persona solo por la forma en que camina y la forma del cuerpo. La identificación se puede hacer hasta a 50 metros de distancia sin tener que analizar la cara.
En julio de este año, Human Rights Watch descubrió que la policía en Xinjiang está utilizando una aplicación conectada a la base de datos con una cantidad aterradora de información personal de la población. Con la aplicación, las autoridades pueden acceder a detalles como el color y la altura del cabello de una persona, así como a datos de comportamiento como el consumo de energía, la sociabilidad e incluso el uso de software sospechoso.
Bueno, Orwell escribió este brillante trabajo antes de 1950; para ser exactos, el libro fue publicado el 8 de junio de 1949, poco antes de la muerte del autor el 21 de enero de 1950. George Orwell fue uno de los seudónimos de Eric Arthur Blair. Nombrado como simpatizante de la propuesta anarquista, el escritor defiende la autogestión o el autonomismo. Muchos años (pero incluso muchos años) de tecnologías que “se apoderan” de parte de nuestras vidas, George Orwell ha convertido su libro en un trabajo de advertencia. Lo escribió con un sentido de urgencia, para advertir a sus contemporáneos y a las generaciones futuras del peligro en el que se encontraban, y luchó desesperadamente contra la muerte, que sufría de tuberculosis, para ponerle fin.
Stalin, también Hitler y Churchill fueron algunas de las figuras que inspiraron a Orwell a escribir la novela. En el libro, Orwell expone una teoría de la guerra. Según él, el propósito de la guerra no es derrotar al enemigo o luchar por una causa. El propósito de la guerra es mantener el poder de las clases altas limitando el acceso a la educación, la cultura y los bienes materiales de las clases bajas. La guerra sirve para destruir los bienes materiales producidos por los pobres y evitar que acumulen cultura y riqueza y se conviertan en una amenaza para los poderosos. Así, una de las consignas del partido, “la guerra es la paz”, se explica en el libro de Emmanuel Goldstein: “Una paz verdaderamente permanente sería lo mismo que una guerra permanente”.
Emmanuel Goldstein es un personaje ficticio de la novela distópica de George Orwell, Mil novecientos ochenta y cuatro. Es el principal enemigo del estado, según el Partido totalitario de Oceanía. Se lo describe como el jefe de una organización disidente misteriosa y posiblemente ficticia llamada “La Hermandad” y por haber escrito el libro Teoría y práctica del colectivismo oligárquico. Se ve y se escucha solo en la pantalla grande y puede ser una invención del Ministerio de la Verdad, el departamento de propaganda del estado. Segundo curso res, es un ex miembro del Partido y uno de los primeros asociados de su líder, “Gran Hermano”, pero que se separó al comienzo del movimiento y comenzó “La Hermandad”. Aparentemente, “The Brotherhood” está organizada en celdas, y cada miembro lee el Libro, supuestamente escrito por Goldstein, “The Theory and Practice of Oligarchic Collectivism”. Goldstein es siempre el tema de “Dos minutos de odio”, un programa diario del gobierno que comienza a las 11:00 a.m., en el que se muestra una imagen de Goldstein en la televisión y está sujeta al desprecio extremo de los espectadores.
Leon Trotsky puede haber sido la inspiración para George Orwell.
(Desafortunadamente sin el subtítulo)
El autor de ciencia ficción David Brin a menudo dice que el gran mérito de la ciencia ficción no es predecir el futuro, sino pintar un futuro tan horrible que la gente luchará para evitar que suceda. En este sentido, 1984 es quizás el libro más importante de los siglos (considerando los siglos XX y XXI), porque, ante cualquier signo de tiranía, la sociedad recuerda (o debería) el libro y lucha por evitarlo (o debería).
Bueno, espero que lo hayas disfrutado y si usas algo, aquí hay una advertencia final, dada por nuestro autor elegido:
“If liberty means anything at all, it means the right to tell people what they do not want to hear” (Si la libertad significa algo, significa el derecho a decirle a la gente lo que no quiere escuchar).
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A Bússola e a Roda: Que venham mais momentos.
E atenção, respeitável público!!! Chegou mais um post do PHANTASTICUS!!
Oopps! Brincadeira. Estava querendo abrir o post de uma forma diferente e me lembrei dos apresentadores de circos. E afinal, quem não gosta de circo? Bem, o post não tem nada a ver com isso.
Estava lendo algumas notícias da área literária e de séries quando encontrei a preciosa informação: Estreará no dia 03 de novembro, uma nova série da HBO/BBC. Chama-se “His Dark Materials” (na tradução literal: Seus Materiais Escuros), que é baseada na série literária de fantasia e ficção científica escrita pelo britânico Philip Pullman e que compreende a trilogia formada pelos livros “Northern Lights” (A Bússola de Ouro) publicada em 1995, “The Subtle Knife” (A Faca Sutil) publicada em 1997 e “The Amber Spyglass” (A Luneta Âmbar) publicada em 2000. Se você quiser reveja o post do blog de 15 de novembro de 2015 jotacortizo.wordpress.com/2015/11/15/a-bussola-de-ouro-que-guia-philip-pullman-la-brujula-dorada-que-guia-philip-pullman/
A história envolve elementos de fantasia, como feiticeiras, ursos-polares falantes e daemons, enquanto emprega conceitos e ideias de uma ampla gama de campos, como a física, a filosofia e a teologia. Parcialmente inspirada no poema Paraíso Perdido, de John Milton, a trilogia faz uma reinterpretação do tema da queda da humanidade e foi alvo de controvérsia por conta de seus aspectos de crítica à religião.
A trilogia tem lugar através de um multiverso, deslocando-se entre muitos mundos alternativos. Em A Bússola de Ouro, a história tem lugar em um mundo com algumas semelhanças com o nosso, de estilo similar à era vitoriana, onde a tecnologia não tinha evoluído para construir automóveis ou aviões, sendo os zepelins um notável meio de transporte. Pullman utiliza a retórica para dar a entender que no mundo de Fronteiras do Universo as diversas igrejas cristãs, dentre elas a Igreja Católica, Ortodoxa e as demais Igrejas Protestantes se fundiram: por exemplo, João Calvino, um dos mais notáveis reformadores protestantes, foi no mundo da série um Papa. A Igreja (frequentemente chamada de Magisterium) controla todo o mundo ocidental e provavelmente o oriente também.
Um aspecto distintivo na história de Pullman vem de seu conceito de Daemon. Em vários universos, a partir do nascimento, a alma humana se manifesta ao longo da vida como um animal que sempre fica perto de seu homólogo humano. Daemons normalmente só falam com seus seres humanos, mas podem se comunicar com outros seres humanos e daemons autonomamente. Durante a infância, o daemon pode mudar a sua forma para qualquer animal que desejar, mas na adolescência ele se fixa em uma única forma. A forma final revela a verdadeira natureza da pessoa e personalidade, o que implica que esta está estabilizada depois da adolescência.
O universo de Fronteiras do Universo tem interessante tecnologia; à primeira vista, parece consideravelmente atrás do nosso próprio mundo, mas, em certos domínios, é igual ou ultrapassa nossa. Por exemplo, ressalta que no mundo de Lyra tem-se conhecimento tanto da metafísica, como da física quântica. Em A Luneta Àmbar, usando uma amostra de DNA, uma pessoa pode acompanhar outra de qualquer universo e perturbar o tecido do espaço-tempo para formar um profundo abismo no nada, forçando o alvo a sofrer um destino muito pior do que a morte normal.
E a outra ótima notícia para os aficionados em fantasia e ficção, é a adaptação – esta, na mão da Amazon Studios – da série de livros “The Wheel of Time” (A Roda do Tempo), do americano Robert Jordan. A série compreende 14 livros (os 3 últimos concluídos pelo americano Brandon Sanderson, após a morte de R. Jordan). O blog já falou bastante da obra em diversos posts, mas o de que mais gosto é jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/um-mundo-de-luz-e-sombra-onde-o-bem-e-o-mal-travam-uma-batalha-eterna/, publicado em 07 de agosto de 2016 – jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/um-mundo-de-luz-e-sombra-onde-o-bem-e-o-mal-travam-uma-batalha-eterna/
A Roda do Tempo apresenta vários elementos da mitologias asiáticas e europeias. Além do conceito presente no hinduísmo e no budismo da “roda do tempo”, que dá nome à série, tem inspiração também no respeito pela natureza do daoísmo e os conceitos metafísicos de balanço e dualismo. Na história, há também referências claras ao cristianismo e outras religiões monoteístas, como o “Criador”, análogo ao deus cristão, e Shai’tan, “o Tenebroso”, referindo-se ao diabo (Shaytan é uma palavra árabe usada como um nome para o Diabo em contextos religiosos).
Uma divindade conhecida apenas como o Criador criou o universo e a Roda do Tempo. A Roda não tem fins nem começos, ela apenas existe, e tece os dias na Terra. Ela roda graças ao Poder Único, obtido da Fonte Verdadeira, composta da energia de metades masculinas e femininas (saidin e saidar, respectivamente). Humanos que conseguem manipular essa força são chamados de canalizadores, e a principal organização mencionada nos livros capaz disso são as Aes Sedai, composta exclusivamente por mulheres na era atual da história.
O Criador aprisionara Shai’tan no momento da criação, mas um experimento mal-sucedido de Aes Sedai acidentalmente liberou sua energia maligna no mundo. Este é, portanto, o principal antagonista da série, prometendo poder e imortalidade para aqueles que aceitam se juntar a ele (conhecidos como Amigos das Trevas). Um século depois da quebra inicial da prisão do Tenebroso, inciam-se guerras abertas entre as forças das trevas e os seguidores da Luz, tendo estas como seu líder Lews Therin Telamon, “o Dragão” e líder dos Aes Sedai. Lews Therin lidera um grupo de canalizadores homens e consegue selar novamente a prisão do Tenebroso, mas não sem efeitos colaterais, sendo saidin maculado pelo Shai’Than. Maculados, os Aes Sedai masculinos enlouquecem e causam a ruptura do mundo dando fim a Era das Lendas. As profecias dizem que um dia “O Sangue do Dragão Renascido sobre as pedras de Shayol Ghul libertará a humanidade da sombra”.
Bem, mas o que tem tudo isto a ver com o blog e sua proposta? Nada e TUDO!!
O PHANTASTICUS incentiva a literatura fantástica e as séries televisivas valorizam as obras e seus autores. Logo, por que não mantermos esta chama acesa e evoluirmos. Grandes forças da TV/Cinema/Streaming estão arrematando os direitos de diversas obras ficcionais para transformá-las em séries televisivas (vide nossa grande e querida “Game of Thrones” megassucesso exibido pela HBO). Talvez os mais conservadores se oponham a este “momento”, mas não há escapatória – não podemos lutar contra a evolução.
Voltando, “The Wheel of Time” já teve suas filmagens iniciadas e tem em seu elenco: Josha Stradowski como “Rand Al’Thor”, Zoë Robins como “Nynaeve”, Barney Harris como “Mat Cauthon”, Marcus Rutherford como “Perrin Aybara”, Madeleine Madden como “Egwene Al’Vere” e Rosamund Pike como “Moraine Damodred”.
Já a adaptação de “His Dark Materials” trará Dafne Keen no papel principal, alé de Ruth Wilson, James McAvoy, Lin-Manuel Miranda e Clarke Peters. Tom Hooper, vencedor do Oscar por O Discurso do Rei, dirigirá os primeiros dois episódios.
Bem, as duas histórias são muito fortes no conteúdo religioso – com críticas e alusões nítidas e bem definidas. Ambas, valem a pena a exploração seja nos livros como nas séries que chegarão.
Fim de jogo!!! Chegamos ao fim do post. Espero que todos vocês tenham gostado. Aproveitem e entrem mais vezes no blog. Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião. É muito importante.
Vejo todos no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La brújula y la rueda: que lleguen más momentos.
¡¡¡Y atención, respetable audiencia!!! ¡Otra publicación de PHANTASTICUS llegó!
¡Uy! Solo bromeaba. Quería abrir la publicación de una manera diferente y recordé a los presentadores de circo. Y después de todo, ¿a quién no le gusta el circo? Bueno, la publicación no tiene nada que ver con eso.
Estaba leyendo algunas noticias literarias y en serie cuando encontré la preciosa información: se estrenará el 3 de noviembre, una nueva serie de HBO / BBC. Se llama “His Dark Materials”, que se basa en la serie literaria británica de fantasía y ciencia ficción escrita por el británico Philip Pullman y comprende la trilogía formada por los libros “Northern Lights”. Gold) publicado en 1995, “The Sutil Knife” publicado en 1997 y “The Amber Spyglass” publicado en 2000. Si desea revisar la publicación del blog del 15 de noviembre de 2015, jotacortizo. wordpress.com/2015/11/15/a-guide-of-hair-philip-pullman-la-brujula-dorada-guide-philip-pullman/
La historia involucra elementos de fantasía como brujas, osos polares y demonios, mientras emplea conceptos e ideas de una amplia gama de campos, como la física, la filosofía y la teología. En parte inspirada en el poema de John Milton Paradise Lost, la trilogía reinterpreta el tema de la caída de la humanidad y ha sido objeto de controversia sobre sus aspectos críticos de la religión.
La trilogía tiene lugar a través de un multiverso, moviéndose entre muchos mundos alternativos. En The Golden Compass, la historia tiene lugar en un mundo que tiene cierta semejanza con el nuestro, similar en estilo a la era victoriana, donde la tecnología no había evolucionado para construir automóviles o aviones, siendo el zepelín un medio de transporte extraordinario. Pullman usa la retórica para implicar que en el mundo de Frontiers of the Universe las diversas iglesias cristianas, incluidas las católicas, ortodoxas y otras iglesias protestantes se han fusionado: por ejemplo, John Calvin, uno de los reformadores protestantes más notables, estaba en el mundo de una serie de papa. La Iglesia (a menudo llamada Magisterio) controla todo el mundo occidental y probablemente también el este.
Una característica distintiva en la historia de Pullman proviene de su concepto de Daemon. En varios universos, desde el nacimiento, el alma humana se manifiesta a lo largo de la vida como un animal que siempre se mantiene cerca de su contraparte humana. Los demonios generalmente solo hablan con sus humanos, pero pueden comunicarse con otros humanos y demonios de forma autónoma. Durante la infancia, el demonio puede cambiar su forma a cualquier animal que desee, pero como adolescente se fija en una sola forma. La forma final revela la verdadera naturaleza de la persona y la personalidad, lo que implica que se estabiliza después de la adolescencia.
El universo de Universe Borders tiene una tecnología interesante; A primera vista parece considerablemente detrás de nuestro propio mundo, pero en algunas áreas es igual o supera el nuestro. Por ejemplo, señala que en el mundo de Lyra hay conocimiento tanto de la metafísica como de la física cuántica. En The Amber Spyglass, usando una muestra de ADN, uno puede seguir a otro desde cualquier universo y perturbar la estructura del espacio-tiempo para formar un profundo abismo en la nada, obligando al objetivo a sufrir un destino mucho peor que la muerte normal.
Y la otra gran noticia para los aficionados a la fantasía y la ficción es la adaptación, en manos de Amazon Studios, de la serie de libros “La rueda del tiempo” del estadounidense Robert Jordan. La serie comprende 14 libros (los últimos 3 completados por el estadounidense Brandon Sanderson, después de la muerte de R. Jordan). El blog ha hablado mucho sobre el trabajo en varias publicaciones, pero lo que más me gusta es jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/um-world-de-luz-e-sombra-onde-o-bem-eo- barely-catch-an-eternal-battle / publicado el 7 de agosto de 2016 – jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/a-luz-and-sombra-onde-o-bem-eo -hacer-batalla-una batalla eterna /
La Rueda del Tiempo presenta varios elementos de las mitologías asiáticas y europeas. Además del concepto presente en el hinduismo y el budismo de la “rueda del tiempo”, que nombra la serie, también se inspira en el respeto por la naturaleza del daoísmo y los conceptos metafísicos de equilibrio y dualismo. En la historia también hay referencias claras al cristianismo y otras religiones monoteístas, como el “Creador” análogo al dios cristiano, y Shai’tan “el Tenebroso” que se refiere al diablo (Shaytan es una palabra árabe que se usa como nombre). al diablo en contextos religiosos).
Una deidad conocida solo como el Creador creó el universo y la Rueda del Tiempo. La Rueda no tiene fin ni principio, solo existe y teje los días en la tierra. Gira gracias al Poder Único, obtenido de la Fuente Verdadera, compuesto por la energía de las mitades masculinas y femeninas (saidin y saidar, respectivamente). Los humanos que pueden manipular esta fuerza se llaman canalizadores, y la organización principal mencionada en los libros Aes de esto son los Aes Sedai, compuestos exclusivamente por mujeres en la era actual de la historia.
El Creador había encarcelado a Shai’tan en el momento de la creación, pero un experimento fallido de Aes Sedai desató accidentalmente su energía maligna en el mundo. Por lo tanto, este es el principal antagonista de la serie, promete poder e inmortalidad para aquellos que aceptan unirse a él (conocidos como Amigos de la Oscuridad). Un siglo después de la ruptura inicial de la prisión Tenebrosa, comienzan las guerras abiertas entre las fuerzas oscuras y los seguidores de la Luz, con su líder Lews Therin Telamon, “el Dragón” y líder de los Aes Sedai. Lews Therin lidera un grupo de fontaneros varones y puede volver a sellar la prisión Tenebrosa, pero no sin efectos secundarios, ya que Shai’Than lo tiñó. Manchado, el macho Aes Sedai se vuelve loco y hace que el mundo se rompa, terminando la Era de las Leyendas. La profecía dice que un día “La sangre del dragón renacido en las piedras de Shayol Ghul liberará a la humanidad de la sombra”.
Bueno, ¿qué tiene que ver todo esto con el blog y su propuesta? ¡Nada y TODO!
PHANTASTICUS fomenta la literatura fantástica y las series de televisión valoran las obras y sus autores. Entonces, ¿por qué no mantener esta llama encendida y evolucionar? Las principales fuerzas de TV / Cinema / Streaming están confiscando los derechos de una serie de obras de ficción para convertirlas en series de televisión (vea nuestro gran y amado mega hit “Game of Thrones” transmitido por HBO). Quizás los más conservadores se oponen a este “momento”, pero no hay escapatoria: no podemos luchar contra la evolución.
Al regresar, “The Wheel of Time” ya comenzó a filmarse y tiene en su elenco: Josha Stradowski como “Rand Al’Thor”, Zoë Robins como “Nynaeve”, Barney Harris como “Mat Cauthon”, Marcus Rutherford como “Perrin Aybara” “, Madeleine Madden como” Egwene Al’Vere “y Rosamund Pike como” Moraine Damodred “.
La adaptación de “His Dark Materials” traerá a Dafne Keen en el papel principal, junto con Ruth Wilson, James McAvoy, Lin-Manuel Miranda y Clarke Peters. Tom Hooper, ganador del Oscar por The King’s Speech, dirigirá los dos primeros episodios.
Bueno, ambas historias son muy fuertes en contenido religioso, con críticas y alusiones claras y bien definidas. Vale la pena explorar ambos en los libros y en la próxima serie.
¡¡¡Fin del juego!!! Hemos llegado al final del post. Espero que todos lo hayan disfrutado. Disfruta e ingresa al blog con más frecuencia. Lee todas las publicaciones que quieras y deja tu opinión. Es muy importante.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A Ficção e os Templários.
Meus caríssimos amigos, o PHANTASTICUS hoje vai falar sobre “ficção histórica”. Normalmente, abordamos a Fantasia, a SciFi e o Terror, mas hoje vamos mudar o rumo da prosa. A Ficção Histórica é o mais comum dos gêneros fictícios. Tecnicamente, a ficção histórica é qualquer história criada no passado, que incorpora características verdadeiras do período, incluindo personagens ou eventos ficcionais. Se buscarmos alguns exemplos ao longo dos séculos e entre culturas, encontramos a “Ilíada” e a “Odisseia”, que tentam recontar a história dos antigos gregos (mas é certo que contém muitos elementos fantásticos).
A verdadeira ficção histórica depende do realismo ao longo de seus elementos de trama. Os escritores da ficção histórica devem ter o cuidado de construir um mundo histórico acreditável no qual a configuração, os personagens e os objetos interagem como seria esperado em sua era. Os personagens devem falar com diálogo de período crível e viajar com os meios de transporte apropriados. Você não deve encontrar um personagem no 1600, por exemplo, dizendo “Isso foi incrível!” Ou andar de bicicleta pela rua. Na ficção histórica, todos os conflitos, eventos de trama e temas devem ser historicamente possíveis no mundo que o autor selecionou.
Bem, feita a abordagem inicial e as devidas explicações, vamos efetivamente ao tema do post. Os Cavaleiros Templários. O blog já abordou – indiretamente – o exército religioso mais famoso de nosso planeta.
Se quiser relembrar, basta utilizar o link: jotacortizo.wordpress.com/2017/07/30/nights-watch-patrulha-da-noite-a-ordem-da-muralha/
A “Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão” (em latim: “Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici”), conhecida amplamente como “Cavaleiros Templários”, “Ordem do Templo” ou simplesmente como “Templários”, foi uma ordem militar/religiosa de Cavalaria. A organização existiu durante cerca de dois séculos na Idade Média (no período de 1118 a 1312), tendo sido fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltavam a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista. Os seus membros faziam votos de pobreza, castidade, devoção e obediência, usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Tendo em conta o local onde originalmente se estabeleceram (o monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) assim como o voto de pobreza e de fé em Cristo, denominaram-se “Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão”.
Filipe IV de França
Bem, o sucesso dos Templários esteve vinculado, por muito tempo, a vitória do ocidente nas Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu. Rumores acerca da cerimônia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França – também conhecido como Filipe, o Belo – profundamente endividado com a “Ordem”, começou a pressionar o papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem na França foram detidos e queimados publicamente, sob falsas acusações de heresia e bruxaria. Em 1312, o papa Clemente dissolveu oficialmente a Ordem – a ordem tem seu “fim” em um momento crucial da história.
No dia 18 de março de 1314, no adro da Igreja de Notre-Dame, em Paris, fora instalado um cadafalso, para anunciar a sentença de prisão perpétua ao Grão Mestre Jacques de Molay, e 3 cavaleiros. Em meio ao anúncio da sentença, De Molay levantou-se bradando sua inocência e a de todos os Templários, que todos os crimes e heresias a eles atribuídos foram inventados e sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão era a morte. Naquele mesmo dia, armou-se uma fogueira próxima ao jardim do palácio, ilha “de La Cité” (Ilha da Cidade), e onde se encontra a praça “Square Vert-Galant”, junto a Ponte Neuf, Paris, onde foram queimados Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay.
Curiosidade: Ao líder templário, Jacques de Molay, é imputada a maldição da Sexta-Feira 13, já que ao ser queimado na fogueira teria amaldiçoado seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus e, também, amaldiçoando os descendentes do então rei de França, Filipe IV, o belo. Contudo, não há qualquer documento ou registro de tal maldição, além do que, De Molay, e mais 3 líderes Templários, foram queimados no dia 18 de março de 1314, e não dia 13. Tal crença se origina com a morte de seus executores no mesmo ano da morte de Molay; do papa Clemente V em 20 de Abril de 1314,logo em seguida foi o Chefe da guarda e o conselheiro real Guilherme de Nogaret e depois Filipe IV de França em 29 de novembro.
Após toda esta introdução histórica, vamos falar dos livros – de ficção histórica – que exploram toda a retumbância da ordem. Começamos com a Trilogia dos Templários, escrita por Jack Whyte. O primeiro volume “Knights of the Black and White” (Cavaleiros de Preto e Branco) publicado em 2006, o volume 2 “Standard of Honor” (Estandarte da Honra) publicado em 2007 e, fechando a trilogia, “Order in Chaos” (Ordem no caos) publicado em 2009.
Whyte, escritor escocês radicado no Canadá, tem dezenas de livros na linha da ficção histórica, alguns ambientados na época arturiana, outros no período de independência da Escócia e os acima informados no período do ápice e do ocaso templário.
Se incrementarmos a ficção histórica com uma farta “pitada” de romance policial, encontramos muitas opções. Uma ótima opção de leitura com esta mescla é “The Last Templar” (O Último Templário) publicado em 2005, pelo libanês Raymond Khoury. Neste livro, tudo começa no ano de 1291, após a queda de Acre, no Reino Latino de Jerusalém, para os sarracenos. Uma pequena parte dos Cavaleiros Templários deixou a cidade com um pequeno baú. O navio deles, o Templo do Falcão, é danificado por uma tempestade e afunda. Um dos Cavaleiros é mortalmente ferido no evento; ele morre em terra depois de esconder uma pequena bolsa de couro sob uma lápide. Antes, ele cobra do restante da companhia para entregar uma carta codificada ao chefe dos Templários.
Este último Cavaleiro sobrevivente chega a Paris em 1314, bem a tempo de ver seu Grão-Mestre – Jacques de Molay – sendo queimado na fogueira depois de se recusar a revelar a localização do tesouro dos Templários. O último cavaleiro se compromete a manter a lenda dos Templários livre das ameaças da Igreja Católica.
Sete séculos depois, na cidade de Nova York, quatro homens vestidos de templários e montados a cavalo irrompem na festa de abertura de uma exposição de relíquias do Vaticano no museu Metropolitan, espalhando pânico e roubando os objetos expostos. A arqueóloga Tess Chaykin, uma das convidadas da festa, testemunha quando um dos cavaleiros, que parece liderar o grupo, se atém, como num ritual solene, a um único objeto: um misterioso decodificador medieval.
Após o incidente, o FBI instaura uma investigação sobre o caso liderada pelo especialista em anti-terrorismo Sean Reilly. Juntos, Reilly e Tess se envolvem em uma corrida mortal por três continentes em busca do local de descanso do “Templo do Falcão” e da perturbadora verdade sobre sua carga.
E, por último, uma das minhas obras preferidas. “Les Rois Maudits” (Os Reis Malditos) do escritor francês Maurice Druon. É uma série de sete romances sobre a nobreza francesa e inglesa do século XIV. E aborda explicitamente o período que os cavaleiros da ordem foram caçados e executados, e tudo que veio após isto.
Os livros são: Volume I. “Le Roi de fer” (O Rei de Ferro), publicado em 1955; II. “La Reine étranglée” (A Rainha Estrangulada), que foi publicado em1955; III. “Les Poisons de la couronne” (Os Venenos da Coroa), em 1956; IV. La Loi des mâles (A Lei dos Varões), 1957; V. “La Louve de France” (A Loba de França), 1959; VI. “Le Lis et le Lion” (O Lis e o Leão), 1960 e o último “Quand un Roi perd la France” (Um Rei Perde a França), que foi publicado em 1977.
A história apresenta o “jogo (nem sempre limpo) e a guerra” pelo trono francês e tudo advindo disto. Mostra a ligação – e depois a ruptura – da Igreja e os cavaleiros Templários e, também, como algumas guerras surgiram (ou foram criadas).
Nota: George R. R. Martin considera essa série a fonte da sua inspiração em combinar a literatura de fantasia com romance histórico, que levou à criação da saga Game of Thrones.
Maurice Druon
O romance “joga” o leitor no meio da rede de intrigas dentro (e fora) do palácio real francês. Recomendo com todas as estrelas que vocês quiserem.
Bem, vou encerrando e espero que todos vocês tenham gostado do post. Aproveitem e entrem mais vezes no blog. Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião. É muito importante.
Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Ficción y los templarios.
Mis queridos amigos, PHANTASTICUS hoy hablará sobre “ficción histórica”. Por lo general, nos acercamos a Fantasy, SciFi y Horror, pero hoy cambiaremos el curso de la prosa. La ficción histórica es el más común de los géneros de ficción. Técnicamente, la ficción histórica es cualquier historia creada en el pasado que incorpora características verdaderas del período, incluidos los personajes o eventos de ficción. Si observamos algunos ejemplos a lo largo de los siglos y en todas las culturas, encontramos la “Ilíada” y la “Odisea”, que intentan volver a contar la historia de los antiguos griegos (pero ciertamente contiene muchos elementos fantásticos).
La verdadera ficción histórica depende del realismo a lo largo de sus elementos argumentales. Los escritores de ficción histórica deben tener cuidado de construir un mundo histórico creíble en el que la configuración, los personajes y los objetos interactúen como se esperaba en su época. Los personajes deben hablar con un diálogo creíble y viajar con los medios de transporte adecuados. No deberías encontrar un personaje en el 1600, por ejemplo, diciendo “¡Eso fue increíble!” O andar en bicicleta por la calle. En la ficción histórica, todos los conflictos, los acontecimientos de la trama y los temas deben ser históricamente posibles en el mundo que el autor ha seleccionado.
Bueno, después de haber hecho el enfoque inicial y las explicaciones adecuadas, lleguemos efectivamente al tema de la publicación. Los caballeros templarios. El blog ya se ha dirigido, indirectamente, al ejército religioso más famoso de nuestro planeta.
Si quieres recordar, solo usa el enlace: jotacortizo.wordpress.com 2017/07/30 / nights-watch-patrulha-da-night-a-ordem-da-muralha /
La “Orden de los Pobres Caballeros de Cristo y el Templo de Salomón” (en latín: “Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici”), ampliamente conocida como “Caballeros Templarios”, “Orden del Templo” o simplemente como “Templarios”, era una orden Caballería militar / religiosa. La organización existió durante aproximadamente dos siglos en la Edad Media (de 1118 a 1312), y fue fundada después de la Primera Cruzada de 1096, con el propósito original de proteger a los cristianos que regresaban a Jerusalén después de su peregrinación. conquista Sus miembros prometieron pobreza, castidad, devoción y obediencia, vestían túnicas blancas con la característica cruz roja, y su símbolo se convirtió en un caballo montado por dos jinetes. Dado el lugar donde se asentaron originalmente (el Monte del Templo en Jerusalén, donde alguna vez existió el Templo de Salomón, y donde se encuentra la actual Mezquita Al-Aqsa), así como el voto de pobreza y fe en Cristo, “Pobres Caballeros de Cristo y el Templo de Salomón”.
Bueno, el éxito de los templarios ha estado vinculado a la victoria de Occidente en las Cruzadas. Cuando se perdió la Tierra Santa, el apoyo a la Orden disminuyó. Los rumores sobre la ceremonia de iniciación secreta de los templarios crearon desconfianza, y el rey Felipe IV de Francia, también conocido como Felipe el Hermoso, profundamente en deuda con la “Orden”, comenzó a presionar al papa Clemente V para que tomara medidas contra ellos. En 1307, muchos de los miembros de la Orden en Francia fueron detenidos públicamente y quemados por falsas acusaciones de herejía y brujería. En 1312, el Papa Clemente disolvió oficialmente la Orden: la orden tiene su “fin” en un momento crucial de la historia.
El 18 de marzo de 1314, en el cementerio de la iglesia de Notre-Dame en París, se instaló un andamio para anunciar la sentencia de cadena perpetua al Gran Maestro Jacques de Molay, y 3 caballeros. En medio del anuncio de la sentencia, De Molay se levantó gritando su inocencia y la de todos los templarios, que todos los crímenes y herejías que se les atribuían fueron inventados y, según las leyes de la época, la pena por negar una confesión era la muerte. Ese mismo día, se encendió un fuego cerca del jardín del palacio, la Isla “La Cité” (Isla de la Ciudad), y donde está la plaza “Square Vert-Galant”, al lado del Puente Neuf, París, donde fueron quemados. Jacques de Molay y Geoffroy de Charnay.
Curiosidad: El líder templario, Jacques de Molay, está acusado de la maldición del viernes 13, ya que ser quemado en la hoguera habría maldecido a sus tres torturadores, apareciendo ante la corte de Dios y también maldiciendo a los descendientes del entonces rey. de Francia, Felipe IV el apuesto. Sin embargo, no hay ningún documento o registro de tal maldición, y De Molay y otros 3 líderes templarios fueron quemados el 18 de marzo de 1314, no el 13. Esta creencia proviene de la muerte de sus verdugos. en el mismo año de la muerte de Molay; del Papa Clemente V el 20 de abril de 1314, poco después fue el Jefe de la Guardia y el Consejero Real Guillermo de Nogaret y luego Felipe IV de Francia el 29 de noviembre.
Después de toda esta introducción histórica, hablemos de libros, ficción histórica, que exploran la resonancia completa del orden. Comenzamos con la Trilogía Templaria, escrita por Jack Whyte. El primer volumen de Caballeros del Blanco y Negro publicado en 2006, volumen 2 “Standard of Honor” publicado en 2007 y, cerrando la trilogía, “Order in Chaos” publicado en 2009. Whyte, un escritor escocés con sede en Canadá, tiene docenas de libros en línea. de ficción histórica, algunas ambientadas en la era artúrica, otras en el período de independencia escocés, y lo anterior reportado en el período templario vértice y al atardecer.
Si aumentamos la ficción histórica con una “pizca” de novela de detectives, encontramos muchas opciones. Una gran opción de lectura con esta mezcla es “The Last Templar”, publicado en 2005 por el libanés Raymond Khoury. En este libro, todo comienza en el año 1291, después de la caída de Acre en el Reino latino de Jerusalén a los sarracenos. Una pequeña porción de los Caballeros Templarios abandonó la ciudad con un pequeño cofre. Su nave, el Templo del Halcón, está dañada por una tormenta y se hunde. Uno de los Caballeros está herido de muerte en el evento; él muere en tierra después de esconder una pequeña bolsa de cuero debajo de una lápida. Más bien, le cobra al resto de la compañía que entregue una carta codificada al jefe templario.
Este último Caballero sobreviviente llega a París en 1314, justo a tiempo para ver a su Gran Maestro Jacques de Molay ser quemado en la hoguera después de negarse a revelar la ubicación del tesoro Templario. El último caballero se compromete a mantener la leyenda templaria libre de amenazas de la Iglesia Católica.
Siete siglos después, en la ciudad de Nueva York, cuatro hombres vestidos con templarios vestidos de caballo irrumpieron en la fiesta de inauguración de una exhibición de reliquias del Vaticano en el Museo Metropolitano, esparciendo el pánico y robando las exhibiciones. La arqueóloga Tess Chaykin, una de las invitadas de la fiesta, es testigo de cuando uno de los caballeros, que parece dirigir la fiesta, se aferra, como en un ritual solemne, a un solo objeto: un misterioso decodificador medieval.
Después del incidente, el FBI abre una investigación sobre el caso dirigida por el experto antiterrorista Sean Reilly. Juntos, Reilly y Tess participan en una carrera mortal en tres continentes por el lugar de descanso del “Templo del Halcón” y la inquietante verdad sobre su carga.
Y, por último, uno de mis trabajos favoritos. “Les Rois Maudits” (The Damn Kings) del escritor francés Maurice Druon. Es una serie de siete novelas sobre la nobleza francesa e inglesa del siglo XIV. Y aborda explícitamente el período en el que los caballeros de la orden fueron cazados y ejecutados, y todo lo que vino después.
Los libros son: Volumen I. “Le Roi de fer” (El Rey de Hierro), publicado en 1955; II “La Reine étranglée” (La reina estrangulada), que se publicó en 1955; III. “Les Poisons de la couronne” (El veneno de la corona), en 1956; IV. La Loi des males (La ley de los hombres), 1957; Ver “La Louve de France” (El lobo de Francia), 1959; VI. “Le Lis et le Lion” (El Lis y el león), 1960 y el último “Quand un Roi los la France” (Un rey pierde Francia), que se publicó en 1977.
La historia presenta el “juego (no siempre justo) y la guerra” por el trono francés y todo lo relacionado. Muestra la conexión, y luego la ruptura, de la Iglesia y los Caballeros Templarios, así como también cómo surgieron (o fueron creadas) algunas guerras.
Nota: George R. R. Martin considera esta serie como la fuente de su inspiración al combinar literatura fantástica con romance histórico, lo que condujo a la creación de la saga Juego de Tronos.
La novela “arroja” al lector a la red de intrigas dentro (y fuera) del palacio real francés. Lo recomiendo con todas las estrellas que quieras.
Bueno, terminaré y espero que hayan disfrutado la publicación. Disfruta e ingresa al blog con más frecuencia. Lee todas las publicaciones que quieras y deja tu opinión. Es muy importante.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Os Fantásticos exércitos da LitFan II.
Meus caríssimos amigos, o PHANTASTICUS volta a um tema de muitas nuances. Guerras e exércitos. A LitFan respira este clima bélico, mas para que nos mobilize (e ensine) a seguir o caminho contrário. O blog já mencionou os exércitos da Literatura Fantástica. Um dos posts foi “Os Sensacionais Exércitos da Literatura Fantástica” (em 02/04/2016) – se você quiser reler, segue o link: jotacortizo.wordpress.com/2016/04/02/os-sensacionais-exercitos-da-literatura-fantastica-los-sensacionales-ejercitos-de-la-literatura-fantastica/
Bem, abriremos o post com uma das forças militares que nos mobilizou, por demais, tanto nos livros quanto na TV. O PHANTASTICUS traz a força dos Imaculados – força militar que conhecemos nos livros de George Martin – “A Song of Ice and Fire” (Crônicas de Gelo e Fogo). Os “Dovaogēdy” (em Alto Valiriano – língua fictícia do romance) são uma força militar composta por escravos e usados com defensores, mercenários ou soldados de carreira, soldados fixos, e podem ser adquiridos em algumas Cidades Livres, a que fornece os melhores imaculados é a cidade livre de Yunkai.
Os imaculados são escravos treinados para serem soldados, seu treinamento é brutal, eles são tirados desde a infância de suas mães para se tornarem os soldados “perfeitos”, eles têm um treinamento extremamente rude e brutal, onde de cada 500 “alunos” no máximo 1 a 10 sobrevivem. Neste processo, eles são castrados porque assim os desejos não influenciam, ou seja, eles não estupram além de que assim não possuem relacionamentos amorosos e o seu último teste é ir até uma casa, pegar um bebê de uma escrava, mata-lo na frente de sua mãe e pagar uma moeda de ouro ao dono da criança.
Este processo ao qual eles são submetidos, em parte nos remete aos soldados Janízaros e as forças militares de Esparta. Estes, na realidade, podem muito bem ter servido de inspiração para que George Martin elaborasse o formato dos Imaculados. Os janízaros, constituíram a elite do exército dos sultões otomanos. A força, criada pelo sultão Murade I, era constituída de crianças cristãs capturadas em batalha, levadas como escravas e convertidas ao Islã. Os jovens eram educados na lei islâmica e na língua turca, ao mesmo tempo que aprendiam a manejar armas e instruídos em artes militares. Os jovens cresciam tendo o próprio sultão como uma figura paterna, por quem estariam dispostos a defender até a morte mesmo contra seu próprio povo de origem. A justificativa para a adoção de um corpo de soldados convertidos em vez de turcos nativos era que os turcos deviam lealdade ao seu povo e às suas famílias, e poderiam tornar-se rebeldes em caso de uma ação do sultão contra outros turcos. Já os jovens cristãos só deviam lealdade ao sultão, e lutariam contra qualquer inimigo por ele.
Quando ao exército espartano, era a força militar de Esparta, uma das principais cidades-estado da Grécia Antiga. O exército ocupava o centro do Estado espartano, cuja obrigação primordial de seus cidadãos era “serem bons soldados”. Sujeitos ao treinamento militar desde a infância, os espartanos formavam uma das mais temidas forças militares na história. Era composto em sua maior parte por soldados de infantaria, equipados com lanças curtas, espadas e o “dyplon”, um pequeno escudo arredondado de bronze.
Curiosidade: Quando uma criança nascia em Esparta, ela era submetida a um minucioso exame para comprovar que não sofria de qualquer deformidade ou problema de saúde. Essa avaliação era conduzida pelos anciãos e, segundo a lenda, os bebês “reprovados” eram atirados em um poço chamado “Apothetae”.
Quando chegavam à tenra idade de 7 anos, os meninos espartanos eram tirados de suas casas — e da proteção de seus pais — e levados para iniciar o “Agoge”, ou seja, o treinamento oferecido pela cidade-estado para que eles se tornassem cidadãos de bem e, claro, guerreiros. Os garotos passavam a viver em uma espécie de acampamento militar e recebiam educação formal e física, além de aprender como caçar e sobre a arte da guerra. Depois, quando alcançavam os 12 anos de idade, os meninos eram privados de qualquer vestimenta — com exceção de um manto vermelho —, e eram obrigados a dormir ao relento. Além disso, com o objetivo de treinar os garotos para a vida nos campos de batalha, eles eram incentivados a encontrar sua própria comida e até roubar a de seus companheiros, embora corressem o risco de serem chicoteados caso fossem pegos.
Uma das etapas mais brutais do treinamento dos jovens guerreiros era um ritual anual conhecido como “Diamastigosis”, que consistia em uma espécie de competição de resistência. Durante esse evento, os adolescentes eram duramente chicoteados diante do altar do santuário de Ártemis Orthia, e o objetivo da cerimônia era testar a bravura e a resistência dos garotos em relação à dor.
Curiosidade: Os espartanos mantinham escravos palestinos a quem chamavam de “Helots”, e eles eram absolutamente terríveis para eles. Entre as muitas atrocidades cometidas contra os escravos estava um ritual chamado “Cripteia”, destinado a semear o terror nos escravos e deixar os meninos prontos para a batalha.
Quando entramos por dentro da história, conseguimos encontrar muita da inspiração de Martin para formar suas linhas.
Outro exército tirado das páginas incríveis de George Martin e suas “crônicas” são os guerreiros Dothraki. São um povo de uma cultura de guerreiros nômades em Essos, com uma história conhecida de mais 400 anos, aparentemente pouco antes Aegon I Targaryen desembarcar em Westeros. Eles vieram do oriente, expulsando os camponeses de seus casebres e nobres de suas propriedades, até que sobrassem apenas grama e ruínas desde a Floresta de Qohor até a cabeceira do Selhoru. Os Dothraki são pessoas grandes, possuem o cabelo preto, a pele em tons de cobre e olhos amendoados escuros. Eles possuem uma única cidade permanente – Vaes Dothrak. Os Dothraki dependem muito de seus cavalos, pois esses animais são uma parte intrínseca de sua sociedade nômade. Eles os usam para alimentação, transporte, para roupas e como fonte de materiais para artesanato, e sua divindade é o Grande Garanhão, espelhando a importância dos cavalos na cultura Dothraki.
Os Dothraki são especialmente habilidosos em equitação e guerra montada. Eles cruzam o Mar Dothraki – uma vasta planície na região central de Essos. Localiza-se a leste das Cidades Livres, norte da Baía dos Escravos, e a oeste das Montanhas Ossos. Sua paisagem de estepes e planícies são o lar dos nômades Dothraki, exímios cavaleiros, que constantemente lutam entre si e com os habitantes das terras vizinhas – em tribos, conhecidas como khalasars que são lideradas pelo khal. Um khalasar é dividido em khas, cada um liderado por um capitão dos khals, os chamados kos. Quando um khal morre, um novo khal pode tomar controle do khalasar ou um khas pode partir e formar novos khalasars liderados pelos antigos kos.
Curiosidade: O arakh é a arma padrão utilizada pelos guerreiros Dothraki. Tem uma lâmina crescente em forma de lua com cerca de dois metros e meio de espessura, quase o mesmo comprimento, tornando-se meio espada e meia-foice. Embora incapaz de penetrar a armadura, o arakh dá ao usuário uma tremenda manobrabilidade dos pulsos.
A principal inspiração de George Martin para elaborar este grupo de cidadãos-guerreiros são os Mongóis e os Hunos.
Os povos nômades da Mongólia formaram um dos maiores impérios a partir de uma série de conquistas militares continuadas por algumas gerações, tendo seu início ao término do século XII, começo do século XIII. Muitos dos seus oponentes acreditavam que o exército mongol era invencível. A sua campanha na Europa recuou apenas por motivo de morte na família soberana. Os possíveis reclamantes ao trono retornaram para casa com as suas forças e nunca mais voltaram. Os mongóis eram caçadores e exploravam rebanhos, passando a maior parte da sua vida na sela de seus pôneis das estepes. Aprendiam a cavalgar e usar armas (especialmente o arco composto) ainda com pouca idade. Todo homem saudável com menos de 60 anos deveria caçar e guerrear. Os exércitos das tribos mongóis consistiam em toda a população masculina adulta. Lutavam sobre um código restrito de disciplina. O saque era feito em conjunto, e por abandonar um companheiro em batalha, a pena era a morte. Esta disciplina, de mãos dadas com liderança, obtenção de informações inimigas, ergueu os mongóis de apenas uma multidão de cavaleiros, a um verdadeiro exército.
Já os Hunos, como um povo nômade, a vida e sociedade baseava-se no uso de cavalos tanto para as atividades pacíficas quanto para as atividades bélicas. Os hunos migraram da Ásia Central para o Leste Europeu a partir do ano 370, expulsando os povos que antes habitavam aquele território, como os alanos e, mais tarde, os ostrogodos, visigodos e vândalos, iniciando o episódio da história romana chamado de Invasões Bárbaras.
O equipamento do cavaleiro huno era parecido com a de cavaleiros das estepes comuns, sendo um fator importante em combate a sua fúria e impetuosidade para com seus inimigos. As armas usadas pelos cavaleiros hunos eram dardos, espadas longas, machados e o famigerado arco composto. Para proteção, geralmente os cavaleiros hunos usavam um leve escudo de madeira e, protegendo o resto do corpo, resistentes roupas de lã e, como capacete, uma touca de couro ou um capacete de ferro. As táticas de guerra hunas giravam em torno da cavalaria, com as tropas auxiliares, membros de outras tribos que eram sujeitos aos hunos, como os ostrogodos, servindo no papel de infantaria. Os hunos agiam predominantemente como cavaleiros arqueiros, assediando o inimigo com salvos de flechas até mesmo enquanto fugiam, usando o chamado “tiro parto”, virando de costas no cavalo para disparar as flechas. Por mais famosos que fossem com seu uso do arco, os hunos também eram exímios usuários de suas espadas, fazendo deles versáteis cavaleiros, igualmente hábeis tanto com o arco quanto com a espada. Por mais que os hunos se envolvessem em combate direto, muitos levavam as técnicas do estilo de vida das estepes para o campo de batalha. Uma dessas técnicas era o uso do laço contra a cavalaria inimiga. O uso do laço contra os cavaleiros inimigos era para, justamente, tirá-los de seus cavalos e inutilizá-los para o combate, deixando mais fácil para que os outros hunos o matassem ou o capturassem.
Observação: Sioux, Cheienes e várias outras tribos americanas também ajudaram Martin a desenhar este povo bruto e ao mesmo tempo encantador.
Bem, espero que todos vocês tenham gostado do post. E a minha dica de sempre é viajar – nas linhas da fantasia. Assim, leiam. Leiam muito. Aproveitem e entrem no blog. Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião.
Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Los fantásticos ejércitos de LitFan II.
Mis queridos amigos, PHANTASTICUS vuelve a un tema de muchos matices. Guerras y ejércitos. LitFan respira este clima bélico, pero para movilizarnos (y enseñarnos) de la manera opuesta. El blog ya mencionaba los ejércitos de la literatura fantástica. Uno de los mensajes fue “Los ejércitos sensacionales de la literatura fantástica” (el 04/02/2016): si desea volver a leer, siga el enlace: jotacortizo.wordpress.com/2016/04/02/os-sensacionais-exercitos-da- literatura-fantástica-los-sensacionales-ejércitos-de-literatura-fantástica /
Bueno, abriremos el puesto con una de las fuerzas militares que nos movilizó, demasiado, tanto en libros como en televisión. PHANTASTICUS brinda la fuerza de la Inmaculada, la fuerza militar que conocemos de los libros de George Martin: “Una canción de hielo y fuego”. El “Dovaogēdy” (en el lenguaje valenciano superior de la novela) es una fuerza militar compuesta de esclavos y utilizada con defensores, mercenarios o soldados de carrera, soldados fijos, y puede comprarse en algunas ciudades libres, que ofrece la mejor inmaculada Es la ciudad libre de Yunkai.
Los inmaculados son esclavos entrenados para ser soldados, su entrenamiento es brutal, son sacados de la infancia de sus madres para convertirse en soldados “perfectos”, tienen un entrenamiento extremadamente grosero y brutal, donde de cada 500 “estudiantes” a lo sumo 1 a 10 sobreviven. En este proceso, son castrados porque sus deseos no los influyen, es decir, no violan más que porque no tienen relaciones románticas y su última prueba es ir a una casa, sacar a un bebé de un esclavo, matarlo enfrente de su madre y pagar una moneda de oro al dueño del niño.
Este proceso al que están sometidos, en parte nos remite a los soldados del Janissary y las fuerzas militares de Esparta. Estos, de hecho, bien pueden haber inspirado a George Martin para moldear la forma de la Inmaculada. Los janízaros, constituían la élite del ejército de los sultanes otomanos. La fuerza, creada por el sultán Murade I, estaba formada por niños cristianos capturados en batalla, tomados como esclavos y convertidos al Islam. Los jóvenes fueron educados en la ley islámica y en el idioma turco, mientras aprendían a usar armas y se entrenaban en artes militares. Los jóvenes crecieron teniendo al propio Sultán como una figura paterna, por quien estarían dispuestos a defender incluso hasta la muerte incluso contra su propia gente de origen. La justificación para la adopción de un cuerpo de soldados convertidos en lugar de turcos nativos fue que los turcos debían lealtad a su gente y sus familias y podían convertirse en rebeldes en caso de una acción del Sultán contra otros turcos. Ya los jóvenes cristianos debían lealtad al Sultán, y lucharían contra cualquier enemigo por él.
Cuando para el ejército espartano, era la fuerza militar de Esparta, una de las principales ciudades-estado de la antigua Grecia. El ejército ocupó el centro del estado espartano, cuya principal obligación de sus ciudadanos era “ser buenos soldados”. Sujetos a entrenamiento militar desde la infancia, los espartanos fueron una de las fuerzas militares más temidas en la historia. Consistía principalmente en soldados de a pie, equipados con lanzas cortas, espadas y el “dyplon”, un pequeño escudo de bronce redondeado.
Curiosidad: cuando una niña nació en Esparta, se sometió a un examen exhaustivo para demostrar que no sufría ninguna deformidad ni problema de salud. Esta evaluación fue llevada a cabo por los ancianos y, según la leyenda, los bebés “reprobados” fueron arrojados a un pozo llamado “Apothetae”.
Cuando llegaron a la temprana edad de 7 años, los niños espartanos fueron sacados de sus hogares (y de la protección de sus padres) y se los llevó a iniciar el “Agoge”, es decir, la capacitación ofrecida por la ciudad-estado para que se convirtieran en ciudadanos. De bien y, por supuesto, de guerreros. Los niños comenzaron a vivir en una especie de campamento militar y recibieron educación formal y física, así como también aprendieron a cazar y el arte de la guerra. Luego, cuando tenían 12 años, los niños fueron privados de cualquier vestimenta, excepto una túnica roja, y se vieron obligados a dormir al aire libre. Además, para entrenar a los muchachos para la vida en los campos de batalla, se les alentaba a encontrar su propia comida e incluso a robar la de sus compañeros, aunque corrían el riesgo de ser azotados si los atrapaban.
Una de las etapas más brutales del entrenamiento de los jóvenes guerreros fue un ritual anual conocido como “Diamastigosis”, que consistía en una especie de competición de resistencia. Durante este evento, los adolescentes fueron azotados con fuerza ante el altar del santuario de Artemis Orthia, y el propósito de la ceremonia fue poner a prueba la valentía y la resistencia de los niños en relación con el dolor.
Curiosidad: los espartanos tenían esclavos palestinos a los que llamaban “Helots”, y eran absolutamente terribles para ellos. Entre las muchas atrocidades cometidas contra los esclavos había una Un ritual llamado “Cryptia”, diseñado para sembrar el terror en esclavos y preparar a los niños para la batalla.
Cuando entramos en la historia, podemos encontrar gran parte de la inspiración de Martin para formar sus líneas.
Otro ejército extraído de las increíbles páginas de George Martin y sus “crónicas” son los guerreros Dothraki. Son un pueblo de una cultura guerrera nómada en Essos, con una historia conocida de más de 400 años, aparentemente poco antes de que Aegon I Targaryen aterrizara en Westeros. Vinieron desde el este, expulsando a los campesinos de sus chozas y nobles de sus propiedades, hasta que solo quedaron hierbas y ruinas desde el Bosque de Qohor hasta la cabeza de Selhoru. Los Dothraki son personas grandes con cabello negro, piel cobriza y ojos almendrados oscuros. Tienen una sola ciudad permanente: Vaes Dothrak. Los Dothraki dependen en gran medida de sus caballos, ya que estos animales son una parte intrínseca de su sociedad nómada. Los usan para comida, transporte, ropa y como fuente de materiales de artesanía, y su divinidad es el Gran Semental, lo que refleja la importancia de los caballos en la cultura Dothraki.
Los Dothraki son especialmente expertos en montar a caballo y en la guerra de monturas. Cruzan el mar Dothraki, una vasta llanura en el centro de Essos. Está ubicado al este de Free Cities, al norte de Slave Bay y al oeste de Bones Mountains. Su paisaje de estepas y llanuras es el hogar de los nobles caballeros Dothraki que luchan constantemente entre sí y con los habitantes de las tierras circundantes, en tribus conocidas como khalasares que son dirigidas por los khal. Un khalasar se divide en khas, cada uno dirigido por un capitán de los khals, llamado kos. Cuando muere un khal, un nuevo khal puede tomar el control del khalasar o un khas puede partir y formar nuevos khalasars liderados por los antiguos kos.
Curiosidad: el arakh es el arma estándar utilizada por los guerreros Dothraki. Tiene una hoja en forma de luna creciente de aproximadamente dos metros y medio de espesor, aproximadamente de la misma longitud, convirtiéndose en media espada y hoz. Aunque no puede penetrar la armadura, arakh le da al portador una tremenda maniobrabilidad en la muñeca.
La principal inspiración de George Martin para trabajar en este grupo de ciudadanos guerreros son los mongoles y los hunos.
Los pueblos nómadas de Mongolia formaron uno de los imperios más grandes de una serie de conquistas militares que continuaron durante algunas generaciones, a partir de finales del siglo XII, principios del siglo XIII. Muchos de sus oponentes creían que el ejército mongol era invencible. Su campaña en Europa se retiró solo por la muerte en la familia soberana. Los posibles reclamantes al trono regresaron a casa con su fuerza y nunca regresaron. Los mongoles eran cazadores y manadas, y pasaban la mayor parte de sus vidas en la silla de montar de sus ponis de estepa. Aprendieron a montar y usar armas (especialmente el arco compuesto) a una edad temprana. Todo hombre sano menor de 60 años debe cazar y pelear. Los ejércitos de las tribus mongoles estaban formados por toda la población masculina adulta. Lucharon por un estricto código de disciplina. El saqueo fue hecho juntos, y para abandonar a un compañero en la batalla, la pena era la muerte. Esta disciplina, de la mano con el liderazgo, obteniendo inteligencia enemiga, elevó a los mongoles de solo una multitud de jinetes a un verdadero ejército.
En cuanto a los hunos, como pueblo nómada, la vida y la sociedad se basaban en el uso de caballos para actividades pacíficas y bélicas. Los hunos emigraron de Asia Central a Europa Oriental desde el año 370, expulsando a los pueblos que una vez habitaron el territorio, como los Alans y más tarde los Ostrogodos, Visigodos y Vándalos, comenzando el episodio de la historia romana llamado Las invasiones bárbaras.
El equipo de los caballeros hun se parecía al de los caballeros de la estepa ordinarios, y era un factor importante para combatir su furia e impetuosidad hacia sus enemigos. Las armas utilizadas por los jinetes hunos eran dardos, espadas largas, hachas y el arco compuesto infame. Para protegerse, los jinetes hunos usaban un escudo de madera liviana y, protegiendo el resto del cuerpo, ropa de lana resistente y, como un casco, una gorra de cuero o un casco de hierro. Las tácticas de guerra huna giraban en torno a la caballería, con tropas auxiliares, miembros de otras tribus que estaban sujetas a los hunos, como los ostrogodos, que desempeñaban el papel de infantería. Los hunos actuaban predominantemente como jinetes de tiro con arco, acosando al enemigo con rescates de flechas incluso mientras huían, utilizando el llamado “disparo de parto”, dándole la espalda al caballo para disparar las flechas. Famosos como eran por su uso del arco, los hunos también eran expertos en usar sus espadas, haciéndolos caballeros versátiles, igualmente hábiles con el arco y la espada. Tanto como se involucran los hunos. Sin combate directo, muchos llevaron las técnicas de estilo de vida de la estepa al campo de batalla. Una de estas técnicas fue el uso del arco contra la caballería enemiga. El uso del arco contra los caballeros enemigos era precisamente para eliminarlos de sus caballos y hacerlos inutilizables para el combate, facilitando que los otros hunos lo mataran o lo capturaran.
Nota: Sioux, Cheienes y varias otras tribus americanas también ayudaron a Martin a dibujar a esta gente cruda y al mismo tiempo encantadora.
Bueno, espero que a todos les haya gustado el post. Y mi consejo habitual es viajar, en las líneas de fantasía. Así que, lea. Lee mucho Disfruta y únete al blog. Lee tantas publicaciones como quieras y deja tu opinión.