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1984, Big Brother, Futuro, George Orwell, previsões, Tirania, Vigilância
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A atualidade aterradora de um livro de 70 anos … 1984 (mais uma vez).
Olá para todxs!! Hoje o PHANTASTICUS faz o primeiro post do ano. 2021 começou como 2020 terminou – recheado de problemas e notícias tristes. Mas algumas nos trazem esperança. Uma delas é a posse do democrata Joe Biden, como 46.º presidente dos Estados Unidos. Biden traz uma mensagem de união e de luta contra problemas globais – racismo, meio ambiente, etc… Não vou entrar em detalhes sobre as coisas que aconteceram neste novo ano que nos deixaram preocupados. Seria mais chuva nesta enchente. Então, vamos seguir o barco.
Hoje vamos falar, mais um pouco, sobre o livro “1984” (Nineteen Eighty-Four), publicado em 1949 e escrito pelo gênio britânico George Orwell. Mas antes de seguir, uma pergunta paira no ar: Por que o livro “1984” disparou em audiência (e vendas)?
Nota: George Orwell nasceu sob o nome de registro de Eric Arthur Blair em Motihari, na Índia, na época ainda uma colônia britânica. No entanto, quando tinha apenas 1 ano de idade foi morar na Inglaterra. O escritor foi aluno de Aldous Huxley e ingressou na Eton College com bolsa de estudos, já que seus pais não tinham condições de bancá-lo.
Antes de tentar responder, segue o post do blog sobre o livro, postado em meados do ano passado. Vale (re)ler.
jotacortizo.wordpress.com/2020/06/11/1984-mas-poderia-ser-2020-um-pouco-mais-de-george-orwell/
George Orwell virou sinônimo de distopia ao apontar, na década de 1950, para um futuro em que câmeras nos vigiariam 24 horas por dia e governos totalitários distorceriam a verdade para manipular a população, semeando confusão e ódio. Agora, vejam alguns pontos que “1984” adiantou.
Privacidade
Esse conceito não existe na obra de Orwell. Do que fazem na rua ao que fazem em casa, inclusive enquanto dormem, todos os cidadãos são vigiados pelo “Big Brother”. Atualmente, nas câmeras nas ruas às redes sociais, é um fato que nossos passos são vigiados a cada instante. Veja se já não aconteceu com você: em algum momento do dia você escreveu uma mensagem para um amigo dizendo que estava com vontade de comer uma pizza ou uma massa e quando abriu o Instagram, surge um anúncio de uma pizza, que aparece de forma – quase – irresistível na tela do seu telefone. Já?
O problema é um pouco mais profundo quando paramos para refletir que somos nós quem abrimos nossa privacidade nas redes sociais. Lá compartilhamos as fotos que queremos, com os comentários que queremos, com quem queremos, sem nos darmos conta do alcance e dos dados que isso gera para empresas que estão de olho.
Sim, quer queira, quer não, tem muitas, muitas empresas de olho no que você faz nas redes sociais. Elas buscam informação. Informação sobre você. Pensa comigo: quanto você paga para usar o Facebook, Instagram ou Whatsapp? Nada, certo? No entanto, as três (que pertencem ao tio Mark Zuckerberg) estão entre as empresas mais valiosas do mundo, na cifra dos bilhões de dólares. Ora, se você não paga nada, de onde vem todo esse dinheiro? Um estudioso das mídias sociais respondeu bem isso: “se é de graça, o produto é você”.
Nota: Se quiser buscar mais informações sobre este tema, veja o documentário “O Dilema das Redes”. Vale a pena.
Teletelas
Lembra que no livro 1984 as teletelas apresentam conteúdo enquanto filmam as pessoas? Um celular na mão faz exatamente isso. Ele não filma, mas filtra suas informações através do que você escreve e de como interage na internet. Existem algoritmos que conseguem até medir seu humor no momento, se está triste ou feliz usando, por exemplo, a base na velocidade que você rola o feed, digita e mais situações.
Duplipensar
Duplo pensamento, duplicidade de pensamentos, saber que está errado e se convencer que está certo. “Inconsciência é ortodoxia”. É uma forma de lavagem cerebral. o Estado (neste caso, o regime totalitário) implanta nos cidadãos o “duplipensar”. Isto é, ele apresenta dois conceitos contraditórios e distorce a capacidade de interpretar cada um para perceber que não fazem sentido. Um exemplo é o lema do partido: “Guerra é paz. Liberdade é escravidão. Ignorância é força”. Ou seja, ninguém se questiona sobre a impossibilidade disso, pois ninguém quer pensar por si, apenas aceita o que é dito. O que lhe parece isto?
Ainda na proposta do “duplipensar”, o Partido faz com que uma mentira se torne uma verdade coletiva. O exemplo do livro é 2+2=5. Ninguém questiona mais as leis universais da matemática, que tornam esse cálculo impossível, porque se o governo disse, está dito. Não importa o que é dito, importa quem diz. Troque a palavra “duplipensar” por “fake News” e a lógica será a mesma. “Se aquele comentarista disse, é porque é verdade e pronto”.
Nota: Basta lembrar o que 45º presidente americano disse, afirmando fraude nas eleições e “virou verdade” para os seus “seguidores” (SIC).
O medo como arma de controle
Orwell observou como caminhava a humanidade e percebeu que o medo era tão perigoso quando as armas. O Grande Irmão era a fonte do medo enquanto era a fonte da provisão de todos. Impossível odiá-lo quando ele só pensava no bem da Oceania, sem se darem conta de que ele tinha nas mãos o controle da vida de todos. Por medo do sistema, todos acabavam se sujeitando – e até amando – o sistema. Parece um tanto com casos como do Estado Islâmico, onde, em nome de um “bem comum”, o medo impera.
O mundo do livro
No livro as nações se dividem em três grandes impérios modernos, que são grandes potências:
Oceania – o maior dos impérios, governa toda a Oceania, América, Islândia, Reino Unido, Irlanda e grande parte do sul da África.
Eurásia – o segundo maior império, governa toda a Europa (exceto Islândia, Reino Unido e Irlanda), quase toda a Rússia e pequena parte do resto da Ásia.
Lestásia – o menor império, governa países orientais como China, Japão, Coreia, parte da Índia e algumas nações vizinhas.
Territórios sob disputa: Outros territórios, como o norte da África, o centro e o Sudeste da Ásia (quadrilátero formado entre as cidades de Brazzaville, Darwin, Hong Kong e Tânger), além de todo o território da Antártica.
No livro, a sociedade se divide em 3 classes:
Alta – Grande Irmão e Partido Interno (2%); Média – Partido Externo (13%) e Baixa – Proles (85%).
Os Ministérios são as principais representações do “Partido”, e encarregados, cada um, de manter a harmonia da ideologia do Partido.
Ministério da Verdade – É responsável pela falsificação de documentos e literatura que possam servir de referência ao passado, de forma que ele sempre condiga com o que o Partido diz ser verdade atualmente. Seguindo essa lógica, o Partido é infalível, pois nunca errou.
Ministério da Paz – É responsável pela Guerra. Mantendo a Guerra contra os inimigos da Oceânia, no caso Lestásia ou Eurásia. A Guerra no contexto do livro é usada de forma permanente para manutenção dos ânimos da população num ponto ideal. Uma forma de domínio também.
Ministério da Fartura ou Ministério da Riqueza – É responsável pela fome. Em termos práticos, a economia da Oceânia é responsabilidade deste. Divulgando seus boletins de produção exagerados fazendo toda a população achar que o país vai muito bem. Entretanto, seus números faraônicos de nada adiantam para o bem-estar da camada mais baixa da população de Oceânia, a prole.
Ministério do Amor – É responsável pela espionagem e controle da população. O Ministério do Amor lida com quem se vira contra o Partido, julgando, torturando e fazendo constantes lavagens cerebrais. Para o Ministério, não basta eliminar a oposição, é preciso convertê-la. O prédio onde está localizado é uma verdadeira fortaleza, sem janelas. Seus “habitantes” não têm a menor noção de tempo e espaço, sendo este mais um instrumento do poder para a lavagem cerebral dos dissidentes do regime.
Comentário: São muitos os signos de “1984” que são visíveis do Brasil e no mundo de hoje: a polarização como mecanismo de poder pelo poder; o horror à inteligência; os ministérios da educação que deseduca, ou da verdade encarregados da propagação da mentira, sempre com a retórica da violência; o espírito da perseguição e a estupidez como valor; a volúpia da ignorância e a guerra permanente. A ficção de Orwell permanece poderosa”, é a avaliação do romancista Cristovão Tezza, autor de livros como “A tirania do amor” e “O filho eterno”.
Orwell pôs a fome de poder dos regimes totalitários – de direita e de esquerda – e conseguiu dar um caráter único em seu romance “1984”. Assim como outros tantos livros, a interpretação é livre. Desta forma, tento responder a pergunta feita no início do post: Por que o livro “1984” disparou em audiência (e vendas)?
Vários grupos de direita se apossaram das linhas de “1984” e as direcionaram “seus mísseis” para os governos de esquerda. Mas, Orwell se opõe a tirania, a opressão, a tortura, etc… Seja ela de direita ou de esquerda. Leia o livro com “mente aberta”.
E desta forma, fechamos o post com algumas frases de Orwell.
“Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir.”
“Numa época de mentiras universais, dizer a verdade é um ato revolucionário.”
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La temible actualidad de un libro de 70 años … 1984 (de nuevo).
¡¡Hola todxs!! Hoy PHANTASTICUS realiza la primera publicación del año. 2021 comenzó como terminó 2020, lleno de problemas y noticias tristes. Pero algunos nos traen esperanza. Uno es la toma de posesión del demócrata Joe Biden, como 46º presidente de Estados Unidos. Biden trae un mensaje de unidad y de lucha contra los problemas globales: racismo, medio ambiente, etc. No entraré en detalles sobre las cosas que sucedieron en este nuevo año que nos preocuparon. Habría más lluvia en esta inundación. Entonces, sigamos el barco.
Hoy vamos a hablar, un poco más, del libro “1984” (Mil novecientos ochenta y cuatro), publicado en 1949 y escrito por el genio británico George Orwell. Pero antes de continuar, una pregunta flota en el aire: ¿Por qué el libro “1984” se disparó en audiencia (y ventas)?
Nota: George Orwell nació con el nombre registrado de Eric Arthur Blair en Motihari, India, en ese momento todavía era una colonia británica. Sin embargo, cuando solo tenía 1 año se fue a vivir a Inglaterra. El escritor era alumno de Aldous Huxley e ingresó al Eton College con una beca, ya que sus padres no podían pagarla.
Antes de intentar responder, siga la publicación del blog sobre el libro, publicada a mediados del año pasado. Vale la pena (re) leer.
jotacortizo.wordpress.com/2020/06/11/1984-mas-poderia-ser-2020-um-pouco-mais-de-george-orwell/
George Orwell se convirtió en sinónimo de distopía cuando señaló, en la década de 1950, un futuro en el que las cámaras nos mirarían las 24 horas del día y los gobiernos totalitarios distorsionarían la verdad para manipular a la población, sembrando confusión y odio. Ahora, vea algunos puntos que presentó “1984”.
Intimidad
Este concepto no existe en el trabajo de Orwell. Desde lo que hacen en la calle hasta lo que hacen en casa, incluso mientras duermen, todos los ciudadanos son vigilados por el “Gran Hermano”. Hoy en día, en las cámaras de la calle a las redes sociales, es un hecho que nuestros pasos están monitoreados en todo momento. Fíjate si no te ha pasado ya: en algún momento del día le escribiste un mensaje a un amigo diciéndole que estabas de humor para una pizza o una masa y cuando abriste Instagram, aparece un anuncio de una pizza, que aparece así – casi – irresistible en la pantalla de su teléfono. ¿Ya?
El problema es un poco más profundo cuando nos detenemos a reflexionar que somos nosotros quienes abrimos nuestra privacidad en las redes sociales. Allí compartimos las fotos que queremos, con los comentarios que queremos, con quien queremos, sin darnos cuenta del alcance y datos que esto genera para las empresas que están mirando.
Sí, te guste o no, hay muchas, muchas empresas que vigilan lo que haces en las redes sociales. Buscan información. Información acerca de ti. Piensa conmigo: ¿cuánto pagas por usar Facebook, Instagram o Whatsapp? Nada, ¿verdad? Sin embargo, los tres (que pertenecen al tío Mark Zuckerberg) se encuentran entre las empresas más valiosas del mundo, en miles de millones de dólares. Ahora, si no paga nada, ¿de dónde viene todo ese dinero? Un estudioso de las redes sociales respondió bien: “si es gratis, el producto eres tú”.
Nota: Si desea obtener más información sobre este tema, consulte el documental “El dilema de la red”. Vale la pena.
Telepantallas
¿Recuerdas que en el libro 1984, las teletelas presentan contenido mientras filman personas? Un teléfono celular en tu mano hace precisamente eso. No filma, pero filtra su información a través de lo que escribe y cómo interactúa en Internet. Existen algoritmos que incluso pueden medir tu estado de ánimo en este momento, ya sea que estés triste o feliz usando, por ejemplo, la base en la velocidad a la que te desplazas por el feed, el tipo y más situaciones.
Duplicar
Pensar dos veces, pensar dos veces, saber que estás equivocado y convencerte de que tienes razón. “La inconsciencia es ortodoxia”. Es una forma de lavado de cerebro. el Estado (en este caso, el régimen totalitario) implementa el “doble pensamiento” en los ciudadanos. Es decir, presenta dos conceptos contradictorios y distorsiona la capacidad de interpretar cada uno para darse cuenta de que no tienen sentido. Un ejemplo es el lema del partido: “La guerra es la paz. Libertad es esclavitud. Ignorancia es fuerza “. Es decir, nadie pregunta por la imposibilidad de esto, porque nadie quiere pensar por sí mismo, solo acepta lo que se dice. ¿Qué te parece esto?
Aún en la propuesta del “doble discurso”, el Partido convierte la mentira en una verdad colectiva. El ejemplo del libro es 2 + 2 = 5. Ya nadie cuestiona las leyes universales de las matemáticas, que hacen imposible este cálculo, porque si el gobierno lo dijo, se dice. No importa lo que se diga, importa quién lo diga. Cambie la palabra “doble discurso” por “noticias falsas” y la lógica será la misma. “Si ese comentarista dijo, es porque es verdad y eso es todo”.
Nota: Solo recuerde lo que dijo el 45º presidente estadounidense, alegando fraude en las elecciones y “se hizo realidad” para sus “seguidores” (SIC).
El miedo como arma de control
Orwell observó cómo la humanidad caminaba y se dio cuenta de que el miedo era tan peligroso como las armas. El Gran Hermano era la fuente del miedo mientras que era la fuente de la provisión de todos. Imposible odiarlo cuando o solo pensaba en el bien de Oceanía, sin darse cuenta de que tenía el control de la vida de todos en sus manos. Por miedo al sistema, todos terminaron sometiéndose, e incluso amando, el sistema. Se parece mucho a casos como el Estado Islámico, donde, en nombre de un “bien común”, prevalece el miedo.
El mundo del libro
En el libro, las naciones se dividen en tres grandes imperios modernos, que son grandes potencias:
Oceanía, el más grande de los imperios, gobierna toda Oceanía, América, Islandia, el Reino Unido, Irlanda y gran parte del sur de África.
Eurasia, el segundo imperio más grande, gobierna toda Europa (excepto Islandia, el Reino Unido e Irlanda), casi toda Rusia y una pequeña parte del resto de Asia.
Lestásia, el imperio más pequeño, gobierna países del este como China, Japón, Corea, parte de la India y algunas naciones vecinas.
Territorios en disputa: Otros territorios, como el norte de África, Asia central y sudoriental (cuadrilátero formado entre las ciudades de Brazzaville, Darwin, Hong Kong y Tánger), además de todo el territorio de la Antártida.
En el libro, la sociedad se divide en 3 clases:
Alta – Gran Hermano y Partido Interno (2%); Medio – Partido externo (13%) y Bajo – Proles (85%).
Los ministerios son las principales representaciones del “Partido”, y cada uno está encargado de mantener la armonía de la ideología del Partido.
Ministerio de la Verdad – Se encarga de falsificar documentos y literatura que puedan servir como referencia al pasado, para que siempre cumpla con lo que el Partido dice que es cierto actualmente. Siguiendo esta lógica, el Partido es infalible, porque nunca se equivocó.
Ministerio de Paz – Es el responsable de la Guerra. Manteniendo la guerra contra los enemigos de Oceanía, en el caso de Lestásia o Eurasia. La guerra en el contexto del libro se usa permanentemente para mantener el ánimo de la población en un punto ideal. También una forma de dominación.
Ministerio de Abundancia o Ministerio de Riqueza – Es responsable del hambre. En términos prácticos, la economía de Oceanía es su responsabilidad. Dar a conocer sus exagerados informes de producción haciendo que toda la población piense que el país lo está haciendo muy bien. Sin embargo, su número faraónico no sirve para el bienestar de los estratos más bajos de la población de Oceanía, la descendencia.
Ministerio del Amor – Se encarga de espiar y controlar a la población. El Ministerio del Amor se ocupa de los que se vuelven contra el Partido, juzgando, torturando y lavando constantemente el cerebro. Para el Ministerio no basta con eliminar la oposición, es necesario convertirla. El edificio donde se ubica es una verdadera fortaleza, sin ventanas. Sus “habitantes” no tienen sentido del tiempo y el espacio, que es otro instrumento de poder para lavar el cerebro a los disidentes del régimen.
Comentario: Son muchos los signos de “1984” visibles en Brasil y en el mundo de hoy: la polarización como mecanismo de poder por poder; el horror de la inteligencia; los ministerios de educación que educan, o la verdad encargados de difundir la mentira, siempre con la retórica de la violencia; el espíritu de persecución y estupidez como valor; la voluptuosidad de la ignorancia y la guerra permanente. La ficción de Orwell sigue siendo poderosa”, es la valoración del novelista Cristovão Tezza, autor de libros como “La tiranía del amor” y “El hijo eterno”.
Orwell puso el poder hambriento de los regímenes totalitarios -derecha e izquierda- y logró darle un carácter único en su novela “1984”. Como muchos otros libros, la interpretación es gratuita. De esta manera, trato de responder la pregunta que se hizo al comienzo del post: ¿Por qué el libro “1984” se disparó en audiencia (y ventas)?
Varios grupos de derecha se apoderaron de las líneas de “1984” y dirigieron “sus misiles” a los gobiernos de izquierda. Pero, Orwell se opone a la tiranía, la opresión, la tortura, etc … Ya sea de derecha o de izquierda. Lea el libro con una “mente abierta”.
Y de esta forma cerramos el post con algunas frases de Orwell.
“Si la libertad significa algo, será principalmente el derecho a decirle a otras personas lo que no quieren escuchar”.
“En una era de mentiras universales, decir la verdad es un acto revolucionario”.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
Capa: i1.wp.com/cromossomonerd.com.br/wp-content/uploads/2018/03/Captura-de-Tela-2018-03-22-%C3%A0s-18.29.11.png?resize=1068%2C750&ssl=1
tecmundo.com.br/produto/209934-1984-conheca-6-edicoes-especiais-obra-george-orwell.htm
hojeemdia.com.br/almanaque/setenta-anos-ap%C3%B3s-morte-do-escritor-george-orwell-1984-e-a-revolu%C3%A7%C3%A3o-dos-bichos-s%C3%A3o-relan%C3%A7ados-1.820892
pt.wikipedia.org/wiki/1984_(livro)
mabus.com.br/2020/01/17/10-motivos-que-comprovam-que-bolsonaro-esta-implantando-o-socing-no-brasil/
culturanerdegeek.com.br/1984-de-george-orwell-resenha/
em.com.br/app/noticia/pensar/2020/06/12/interna_pensar,1155866/de-1984-a-2020-o-passado-e-presente-na-obra-de-george-orwell.shtml
i.em.com.br/6mg4ikOwfi7LApgxkdtN0nvGNJw=/820×0/smart/imgsapp.em.com.br/app/noticia_127983242361/2020/06/12/1155866/20200611143612989820e.png
correio.rac.com.br/_midias/jpg/2020/07/15/georgeorwell-9814231.jpg
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