Tags
escritores fantásticos, grandes mestres da LitFan, julio verne, literatura fantástica, tolkien, Viagem Fantástica
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Os gênios da LitFan ao longo dos séculos post I.
Olá! Todxs bem? Bem perto de terminar este ano de 2020, muito difícil diga-se de passagem, o PHANTASTICUS resolveu homenagear algumas das principais mentes das últimas décadas (e séculos). A literatura fantástica traz elementos que contrariam a noção de realidade. Portanto, apresenta personagens e/ou fatos impossíveis, isto é, que se encontram em desacordo com as leis que comandam os fenômenos naturais. O termo fantástico vem do latim phantasticus cuja etimologia tem sua origem no grego “phantastikós” que significa fantasia. A Idade Média com suas narrativas míticas e fantásticas é solo fértil para o desenvolvimento e a difusão do gênero. A configuração geográfica da Europa do século XVIII com seus castelos góticos e sombrios e a vegetação gélida e escura cria um cenário narrativo ideal para as histórias fantásticas.
Para o filósofo Tzvetan Todorov, na literatura fantástica, “é necessário que o texto obrigue o leitor a considerar o mundo dos personagens como um mundo de pessoas reais, e a vacilar entre uma explicação natural e uma explicação sobrenatural dos acontecimentos evocados”. Essa vacilação pode permanecer ou ser eliminada quando o leitor decide que os acontecimentos têm relação com a realidade ou são ilusões.
Não há concordância sobre quando surgiu a literatura fantástica. A maioria dos estudiosos defende que seu surgimento ocorreu entre os séculos XVIII e XIX. Há estudos que informam: “O fantástico teve suas origens em romances que exploravam o medo, o susto, porém, ao longo dos séculos, foi se transformando até chegar ao século XX como uma narrativa mais sutil”. Motivadas pela perseguição cristã aos hereges e às bruxas, as lendas começam a expandir suas histórias para além das temáticas sagradas e religiosas e são alimentadas com a criação de inúmeros personagens: demônios, bruxas, dragões, monstros, objetos mágicos, animais encantados, vampiros, seres fantasmagóricos, dentre outros.
Essa transposição entre o sagrado e o profano cria gêneros vinculados ao fantástico. Os famosos contos de fadas, as figuras folclóricas, os romances de horror, os romances góticos e os contos maravilhosos, histórias que abordam os elementos sobrenaturais como se fossem naturais e, portanto, não são questionados na trama pelos personagens e nem pelo leitor.
Bem, no post de hoje, vamos começar um pequeno desfile de gênios de LitFan – este post será a primeira de muitas partes. Começaremos com o francês Jules Gabriel Verne, conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne. É considerado por críticos literários o inventor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, as máquinas voadoras e a viagem à Lua. Até hoje, Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian. Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. Essa história continha detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa. A parceria entre Verne e Hetzel duraria por 20 anos. Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873. Um dos seus livros foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não o publicar na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois. O seu último livro publicado foi O senhor do mundo, no ano de 1904.
Nota do blog: Verne é um dos meus autores prediletos. Sua visão de futuro e criatividade chegam a assombrar. Temos que lembrar que suas obras foram escritas na segunda metade do século XIX (19).
Seguem dois links para relembrar posts sobre Verne.
jotacortizo.wordpress.com/2015/02/05/julio-verne-e-o-nascimento-da-ficcao-cientifica/
jotacortizo.wordpress.com/2020/03/29/um-pouco-mais-de-julio-verne/
Outra fera da LitFan, tido como o (ou pelo menos um deles) pai da fantasia. Estamos falando do britânico John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Tolkien ficou conhecido como o “pai da moderna literatura fantástica” e é amplamente considerado como um dos maiores e sem dúvida o mais bem sucedido autor da literatura fantástica de todos os tempos. Tolkien foi indicado duas vezes ao prêmio Nobel da literatura, a primeira vez em 1961, pelo seu amigo C.S.Lewis, e a segunda em 1967, pelo sueco Gösta Holm no qual não ganhou nenhuma das vezes. As suas obras foram traduzidas para mais de cinquenta idiomas, vendendo mais de 200 milhões de cópias e influenciando continuadamente gerações e gerações. Em 2008, The Times listou Tolkien como o sexto entre os maiores escritores britânicos desde 1945. Em 2009, a revista Forbes listou as 13 celebridades mortas que mais lucraram no respectivo ano. Tolkien alcançou a quinta posição, com ganhos estimados em 50 milhões de dólares.
Apesar de ter dado início em 1937 com O Hobbit, o livro infanto-juvenil, foi somente após o lançamento da trilogia de “O Senhor dos Anéis” (1954-1955) que Tolkien passou a ser conceituado por milhões de fãs. Em 1996, uma pesquisa feita pela livraria londrina Waterstone’s, que conta com mais de 200 lojas em toda Grã-Bretanha, em parceria com o canal de televisão Channel 4, elegeu “O Senhor dos Anéis” como o melhor livro do século e “O Hobbit” entre os vinte melhores. Uma outra pesquisa mais recente, datada de 2003, feita pela BBC, perguntando às pessoas qual o livro favorito delas, “O Senhor dos Anéis” ficou em primeiro, e “O Hobbit” em vigésimo quinto. O mundo artístico também foi muito influenciado por Tolkien. O cinema (principalmente a trilogia “O Senhor dos Anéis”), a música, o RPG (liderado pelo D&D), os desenhos animados, a literatura, as histórias em quadrinhos, os jogos de computador e até mesmo a Internet, com milhares de websites dedicados a sua obra sofreram inúmeras influências do escritor frequentemente aclamado como o maior autor do século XX em pesquisas de opinião. A atividade de J. R. R. Tolkien como novelista é inseparável da de filólogo. Sua paixão por línguas antigas, como o grego, o anglo-saxão, o inglês medieval, o galês, o gótico, o finlandês, o islandês e o norueguês antigos, o levaram a criar sons e inventar uma linguagem, seguindo um método rigorosamente filológico. Em Senhor dos Anéis, Tolkien criou um reino de fantasia com diversos seres (saídos de sua imaginação, somada ao conhecimento de muitas mitologias) que possuem uma língua própria com uma gramática perfeitamente desenvolvida.
Nota do blog: A invenção de línguas foi por sua própria admissão “o seu vício oculto”, onde desde a mais tenra infância mostrou seu amor pelas palavras, criando para seu lazer cerca de cinquenta línguas imaginárias.
As guerras o influenciaram drasticamente. Tolkien lutou na Primeira Guerra Mundial em uma das batalhas mais intensas e agressivas desse período, conhecida como Batalha de Somme. Muitas das privações que Frodo e Sam passaram no caminho até Mordor refletem um pouco dos horrores que Tolkien viveu nos confrontos reais nas trincheiras. Vários de seus amigos morreram na época ao seu lado, o que fez com que essas tragédias inspirassem algumas das coisas que vemos em “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit” e “O Silmarillion”.
Já os trabalhos de Tolkien na reconstrução do Nórdico Antigo e das lendas germânicas eram extremamente populares entre os nazistas, que tentavam recuperar parte da cultura germânica durante o período de Hitler. Entretanto, o escritor disse publicamente ter aversão aos nazistas e à Hitler, inclusive considerando proibir a tradução de “O Hobbit” para o alemão depois que o editor pediu para ele certificar que era um “homem ariano”. Em uma carta que Tolkien escreveu ao seu filho, ele comentou: “Eu tenho nessa Segunda Guerra um rancor que provavelmente me faria um melhor soldado aos 49 anos do que fui aos 22. Aquele pequeno ignorante Adolf Hitler… Arruinando, pervertendo, aplicando de modo errado o nobre espírito do norte, uma contribuição suprema para a Europa que eu sempre amei e tentei apresentar na sua verdadeira luz”.
Tolkien foi membro da direção do New English Dictionary (1918-1920), professor de Língua Inglesa na Universidade de Leeds, na cátedra Rawlinson & Bosworth, posto ligado à Faculdade Pembroke (em Oxford) (1920-1925), professor de anglo-saxão (inglês arcaico) em Oxford (1925-1945) e professor de Língua e Literatura Inglesa em Merton (1945-1959), o que caracteriza um jeito próprio de lidar com os livros e a mitologia sempre presente em seus livros.
Seguem dois links para relembrar posts sobre Tolkien.
jotacortizo.wordpress.com/2017/09/24/the-hobbit-80-anos-de-uma-inesperada-aventura/
jotacortizo.wordpress.com/2017/01/30/tolkien-e-o-hobbit-o-primeiro-grande-sucesso/
Bem, o PHANTASTICUS se despede do post de hoje com um pensamento que reflete o refúgio que a LitFan pode se mostrar.
“A fantasia dar asas e umas mil possibilidades; A imaginação transcende a mil realidades… A gente respira e sobrevive experimentando um pouco de cada coisa. De uma certa forma sabemos a verdade, mas preferimos viver na fantasia porque a realidade é arduamente severa para ser concebida pela mente humana.” Por Oséias Gulart.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Versión española: Los genios de LitFan a lo largo de los siglos post I.
¡Hola! Todxs bien? Muy cerca de finalizar este año de 2020, muy difícil de decir de pasada, PHANTASTICUS decidió honrar a algunas de las principales mentes de las últimas décadas (y siglos). La literatura fantástica aporta elementos que contradicen la noción de realidad. Por tanto, presenta personajes y / o hechos imposibles, es decir, que se contraponen a las leyes que rigen los fenómenos naturales. El término fantástico proviene del latín phantasticus cuya etimología tiene su origen en el griego “phantastikós” que significa fantasía. La Edad Media con sus narrativas míticas y fantásticas es un terreno fértil para el desarrollo y difusión del género. La configuración geográfica de la Europa del siglo XVIII con sus castillos oscuros y góticos y su vegetación oscura y helada crea un escenario narrativo ideal para historias fantásticas.
Para el filósofo Tzvetan Todorov, en la literatura fantástica, “es necesario que el texto obligue al lector a considerar el mundo de los personajes como un mundo de personas reales, ya oscilar entre una explicación natural y una explicación sobrenatural de los hechos evocados”. Esta vacilación puede permanecer o eliminarse cuando el lector decide que los hechos están relacionados con la realidad o son ilusiones.
No hay acuerdo sobre cuándo surgió la literatura fantástica. La mayoría de los estudiosos argumentan que su aparición se produjo entre los siglos XVIII y XIX. Hay estudios que relatan: “Lo fantástico tuvo su origen en novelas que exploraban el miedo, pero el miedo, sin embargo, a lo largo de los siglos, se ha ido transformando hasta llegar al siglo XX como una narrativa más sutil”. Motivados por la persecución cristiana de herejes y brujas, las leyendas comienzan a expandir sus historias más allá de los temas sagrados y religiosos y se alimentan de la creación de innumerables personajes: demonios, brujas, dragones, monstruos, objetos mágicos, animales encantados, vampiros, seres fantasmales, entre otros.
Esta transposición entre lo sagrado y lo profano crea géneros ligados a lo fantástico. Los famosos cuentos de hadas, personajes populares, novelas de terror, novelas góticas y cuentos maravillosos, relatos que abordan los elementos sobrenaturales como si fueran naturales y, por tanto, no son cuestionados en la trama por los personajes ni por el lector.
Bueno, en la publicación de hoy, vamos a comenzar un pequeño desfile de genios de LitFan; esta publicación será la primera de muchas partes. Empezaremos por el francés Jules Gabriel Verne, conocido en los países de habla portuguesa por Jules Verne. Es considerado por la crítica literaria como el inventor del género de ciencia ficción, habiendo hecho predicciones en sus libros sobre la aparición de nuevos avances científicos, como los submarinos, las máquinas voladoras y el viaje a la Luna. Hasta el día de hoy, Jules Verne es uno de los escritores cuyo El trabajo se ha traducido más a lo largo de la historia, con traducciones a 148 idiomas, según las estadísticas de la UNESCO, habiendo escrito más de 100 libros.
Fuente de la imagen: cdn.universoracionalista.org/wp-content/uploads/2020/10/verne-e1603255173164.png
La carrera literaria de Jules Verne comenzó a destacarse cuando se unió a Pierre-Jules Hetzel, un editor experimentado que trabajó con grandes nombres de la época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand y Erckmann-Chatrian. Hetzel publicó la primera gran novela exitosa de Julio Verne en 1862, el relato de un viaje a África en un globo, titulado Cinco semanas en un globo. Esta historia contenía detalles de coordenadas geográficas, culturas, animales, etc., que los lectores se preguntaban si era ficción o un relato verdadero. De hecho, Jules Verne nunca había viajado en globo ni viajado a África. Toda la información sobre la historia provino de su imaginación y capacidad de investigación. La asociación entre Verne y Hetzel duraría 20 años. Hetzel presentó a Verne a Félix Nadar, un científico interesado en la navegación aérea y los globos aerostáticos, de quien se hizo amigo íntimo y que presentó a Verne a su círculo de amigos científicos, de cuyas conversaciones el autor probablemente extrajo algunas de sus ideas.
El éxito de cinco semanas en un globo le valió fama y dinero. Su producción literaria continuó a un ritmo acelerado. Casi todos los años, Hetzel publica nuevos libros de Verne, casi todos grandes éxitos. Entre ellos están: Voyage to the Center of the Earth (Voyage au centre de la Terre), 1864, Twenty Thousand Leagues Under the Sea (Vingt mille lieues sous les mers), 1870 y La vuelta al mundo en ochenta días (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873. Uno de sus libros fue París en el siglo XX. Escrito en 1863, publicado solo en 1989, cuando el bisnieto de Verne encontró el manuscrito. Un libro de contenido depresivo, fue rechazado por Hetzel, quien recomendó a Verne no publicarlo en su momento, por escapar a la fórmula del éxito de libros ya escritos, que hablaban de aventuras extraordinarias. Verne siguió su consejo y guardó el manuscrito en una caja fuerte, solo para ser encontrado más de un siglo después. Su último libro publicado fue O Senhor del mundo en 1904.
Nota del blog: Verne es uno de mis autores favoritos. Su visión del futuro y la creatividad vienen a acechar. Hay que recordar que sus obras fueron escritas en la segunda mitad del siglo XIX (19).
Aquí hay dos enlaces para recordar publicaciones sobre Verne.
jotacortizo.wordpress.com/2015/02/05/julio-verne-e-o-nascimento-da-ficcao-cientifica/
jotacortizo.wordpress.com/2020/03/29/um-pouco-mais-de-julio-verne/
Otra bestia de LitFan, considerado (o al menos uno de ellos) el padre de la fantasía. Estamos hablando del británico John Ronald Reuel Tolkien, conocido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Tolkien se hizo conocido como el “padre de la literatura fantástica moderna” y es ampliamente considerado como uno de los más grandes y posiblemente el más exitoso autor de literatura fantástica de todos los tiempos. Tolkien fue nominado dos veces al Premio Nobel de Literatura, la primera vez en 1961 por su amigo CS Lewis y la segunda vez en 1967 por el sueco Gösta Holm en la que no ganó ninguna de las dos. Sus obras han sido traducidas a más de cincuenta idiomas, vendiendo más de 200 millones de copias e influyendo continuamente en generaciones y generaciones. En 2008, The Times enumeró a Tolkien como el sexto entre los mejores escritores británicos desde 1945. En 2009, la revista Forbes enumeró las 13 celebridades muertas que más se beneficiaron en el año respectivo. Tolkien alcanzó el quinto lugar, con ganancias estimadas en 50 millones de dólares.
Fuente de la imagen: valeursactuelles.com/sites/default/files/styles/970×470/public/2019-12/GRK_GAS2146752_009.jpg?itok=z0AoAW0e
A pesar de haber comenzado en 1937 con El Hobbit, el libro para niños fue solo después del lanzamiento de la trilogía de “El Señor de los Anillos” (1954-1955) que Tolkien se hizo conocido por millones de fanáticos. En 1996, una encuesta de la librería londinense Waterstone’s, que cuenta con más de 200 tiendas en Gran Bretaña, en asociación con el canal de televisión Channel 4, eligió “El señor de los anillos” como el mejor libro del siglo y “El Hobbit” entre los veinte primeros. Otra encuesta más reciente, fechada en 2003, llevada a cabo por la BBC, preguntaba a la gente cuál era su libro favorito, “El señor de los anillos”, y “El hobbit”, el vigésimo quinto. El mundo artístico también estuvo fuertemente influenciado por Tolkien. Cine (principalmente la trilogía “El señor de los anillos”), música, juegos de rol (liderados por D&D), dibujos animados, literatura, cómics, juegos de computadora e incluso Internet, con miles de Los sitios web dedicados a su obra han sufrido numerosas influencias por parte del escritor a menudo aclamado como el mayor autor del siglo XX en las encuestas de opinión. La actividad de J. R. R. Tolkien como novelista es inseparable de la de un filólogo. Su pasión por las lenguas antiguas, como el griego, el anglosajón, el inglés medieval, el galés, el gótico, el finlandés, el islandés y el noruego antiguo, lo llevaron a crear sonidos e inventar un idioma, siguiendo un método estrictamente filológico. . En El señor de los anillos, Tolkien creó un reino de fantasía con varios seres (fuera de su imaginación, sumados al conocimiento de muchas mitologías) que tienen su propio lenguaje con una gramática perfectamente desarrollada.
Nota del blog: La invención de los lenguajes fue por su propia admisión “su adicción oculta”, donde desde muy joven demostró su amor por las palabras, creando para su ocio unos cincuenta lenguajes imaginarios.
Las guerras lo influyeron drásticamente. Tolkien luchó en la Primera Guerra Mundial en una de las batallas más intensas y agresivas de ese período, conocida como la Batalla de Somme. Muchas de las privaciones por las que pasaron Frodo y Sam de camino a Mordor reflejan algunos de los horrores que Tolkien experimentó en los enfrentamientos reales en las trincheras. Varios de sus amigos murieron en ese momento a su lado, lo que provocó que estas tragedias inspiraran algunas de las cosas que vemos en “El señor de los anillos”, “El Hobbit” y “El Silmarillion”.
Las obras de Tolkien en la reconstrucción de leyendas nórdicas antiguas y germánicas fueron extremadamente populares entre los nazis, que intentaron recuperar parte de la cultura germánica durante el período de Hitler. Sin embargo, el escritor dijo públicamente que sentía aversión por los nazis y Hitler, incluso considerando prohibir la traducción al alemán de “El Hobbit” después de que el editor le pidió que certificara que era un “hombre ario”. En una carta que Tolkien le escribió a su hijo, comentó: “Tengo un rencor en esta Segunda Guerra que probablemente me convertiría en un mejor soldado a los 49 que a los 22. Ese pequeño e ignorante Adolf Hitler … Arruinando, pervirtiendo, aplicando equivocadamente el noble espíritu del norte, una contribución suprema a Europa que siempre he amado y he tratado de presentar en su verdadera luz”.
Tolkien fue miembro de la junta del New English Dictionary (1918-1920), profesor de inglés en la Universidad de Leeds, en la cátedra Rawlinson & Bosworth, puesto vinculado al Pembroke College (en Oxford) (1920-1925), profesor deAnglosajón (inglés antiguo) en Oxford (1925-1945) y profesor de Lengua y Literatura Inglesas en Merton (1945-1959), lo que caracteriza su propia manera de abordar los libros y la mitología siempre presente en sus libros.
Aquí hay dos enlaces para recordar publicaciones sobre Tolkien.
jotacortizo.wordpress.com/2017/09/24/the-hobbit-80-anos-de-uma-inesperada-aventura/
jotacortizo.wordpress.com/2017/01/30/tolkien-e-o-hobbit-o-primeiro-grande-sucesso/
Pues bien, PHANTASTICUS se despide del post de hoy con un pensamiento que refleja el refugio que LitFan puede mostrarse.
“La fantasía de dar alas y mil posibilidades; La imaginación trasciende mil realidades … La gente respira y sobrevive experimentando un poco de cada cosa. “Conocemos la verdad de alguna manera, pero preferimos vivir en la fantasía porque la realidad es demasiado severa para ser concebida por la mente humana”. Por Hosea Gulart.
Espero que hayas disfrutado del post. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
Capa: static.wixstatic.com/media/4d0333_707f36edcb004aa799e7c4dd46bb4d35~mv2.jpg/v1/fill/w_740,h_411,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01/4d0333_707f36edcb004aa799e7c4dd46bb4d35~mv2.webp
s4.static.brasilescola.uol.com.br/be/2020/04/conto.jpg
brasilescola.uol.com.br/literatura/o-conto-fantastico.htm
infoescola.com/generos-literarios/literatura-fantastica/
pt.wikipedia.org/wiki/Júlio_Verne
pt.wikipedia.org/wiki/J._R._R._Tolkien
ebiografia.com/t_r_r_tolkien/
megacurioso.com.br/literatura/49176-10-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabe-sobre-j-r-r-tolkien.htm
valeursactuelles.com/clubvaleurs/culture/j-r-r-tolkien-le-forgeur-de-mythes-114366