~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Foi dia de ler Tolkien, não!! Sempre será dia de ler Tolkien.
Olá, para meus caríssimxs amigxs!! No dia 25 de março (na última sexta-feira), foi dia de ler Tolkien!
Como alguns devem saber, se tornou uma tradição entre os fãs de J.R.R.Tolkien ler trechos ou capítulos de sua obra em comemoração no dia 25 de março. Essa iniciativa começou em 2003, pela sociedade Tolkien Inglesa (que passou a ser internacional), a famosa Tolkien Society, e segue firme ao longo de quase duas décadas.
E é fato! Devemos – e muito – cultivar a memória e a obra de John Ronald Reuel Tolkien, que foi um dos escritores mais importantes e influentes do século XX (e em minha opinião, XXI, XXII,.). Conhecido por ter escrito “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”, sua obra é bastante vasta e conta com mais de 50 títulos — sendo uma grande parte lançada após a sua morte – pelas mãos do seu principal entusiasta: Christopher John Reuel Tolkien. O terceiro filho de J. R. R. Tolkien, e o editor de muitos trabalhos postumamente publicados.
Nota: Foi Christopher quem desenhou o mapa original para “O Senhor dos Anéis” de seu pai.
Voltamos ao grande gênio. Tolkien, nascido na África do Sul, se mudou para a Inglaterra com a mãe e o irmão aos 3 anos de idade e sempre gostou de brincar inventando criaturas fantásticas. Durante a adolescência, ele já começou a se interessar por criar línguas também e, em pouco tempo, misturou tudo dando origem à Terra-média — o cenário das suas principais obras.
E assim, sem nem imaginar, Tolkien estava mudando o rumo da literatura fantástica para sempre. Hoje, quase 50 anos após sua morte, o universo que ele criou está mais vivo do que nunca, seja nas páginas dos seus livros, nas telonas, nas telinhas e, também, na influência sobre inúmeros autores.
Mas por que o dia 25 de março? Primeiro, não tem nada a ver com a rua de São Paulo, considerada como o maior centro comercial da América Latina, e um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade. Foi exatamente neste dia que ocorreu a derrota de Sauron, na guerra do anel. É fantástico! É neste momento que o Exército do Oeste é cercado nas Colinas da Lava. É neste momento que Frodo e Sam chegam às Sammath Naur e em um confronto épico Gollum agarra o Anel e cai nas Fendas da Perdição. Assim, ocorre a Queda de Barad-dûr e o desaparecimento de Sauron. O grande acontecimento da ficção migra para a vida real para eternizar J.R.R.Tolkien e toda sua obra. A criação dele, nos deixa – como legado – uma mitologia completa, mudou o mundo na forma de escrever sobre fantasia e, até os dias atuais, serve de guia para diversos autores, músicos, cineastas, pintores etc.
Através do sucesso literário de “O Senhor dos Anéis”, o mundo começou a admirar a literatura de fantasia e um novo estilo de literatura começou a se formar. Praticamente se tornou obrigatório entre os bons escritores de fantasia, a leitura de “O Senhor dos Anéis” e outras obras de Tolkien. Nisso, muitos reconhecem na figura de Tolkien como sendo o PAI DA FANTASIA MODERNA.
Frase para finalizar o post, extraída do romance tema de hoje:
“Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento e nem liberdade sem sacrifício. A vitória pertence àquele que acredita nela por mais tempo. Cada minuto que passa é uma nova chance para mudar tudo para sempre. Lembre-se que o mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de viver seus sonhos. Cada vez que vencemos um obstáculo, descobrimos que valeu a pena. Não há nada impossível, porque os sonhos de ontem são as esperanças de hoje e podem converter- se em realidade amanhã. Alcançar o sucesso na vida é a capacidade de enfrentar o fracasso sem perder o entusiasmo. Existe tempo para tudo, só basta acreditar que podemos ser capazes!”.
A frase destacada foi criada por Tolkien e utilizada em sua obra “O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei” (o terceiro volume da obra). O complemento, foi criado por alguém desconhecido (pelo menos não consegui identificar). Mas se encaixa perfeitamente na vida de qualquer ser humano.
Papo finalizado. Post encerrado. Gostou? Mande suas sugestões. Até a próxima aqui no “O PHANTASTICUS”.
Jota Cortizo
Versión española:Era el día de la lectura de Tolkien. Pero cada día es un día para leer a Tolkien..
¡¡Hola a mis queridos amigos!! ¡El 25 de marzo (último viernes) fue el día de lectura de Tolkien!
Como algunos sabrán, se ha convertido en una tradición entre los fans de J.R.R.Tolkien leer extractos o capítulos de su obra en celebración del 25 de marzo. Esta iniciativa comenzó en 2003, de la mano de la English Tolkien Society (que se hizo internacional), la famosa Tolkien Society, y ha continuado durante casi dos décadas.
¡Y es un hecho! Debemos -y mucho- cultivar la memoria y la obra de John Ronald Reuel Tolkien, quien fue uno de los escritores más importantes e influyentes del siglo XX (y en mi opinión, XXI, XXI,). Conocido por haber escrito “El Hobbit” y “El Señor de los Anillos”, su obra es bastante amplia y cuenta con más de 50 títulos -con gran parte estrenados tras su muerte- de la mano de su principal entusiasta: Christopher John Reuel Tolkien. El tercer hijo de J. R. R. Tolkien y editor de muchas obras publicadas póstumamente.
Nota: Fue Christopher quien dibujó el mapa original de “El Señor de los Anillos” de su padre.
Volvemos al gran genio. Tolkien, nacido en Sudáfrica, se mudó a Inglaterra con su madre y su hermano a la edad de 3 años y siempre ha disfrutado jugando a inventar criaturas fantásticas. Durante su adolescencia, ya comenzó a interesarse también por la creación de lenguajes y, en poco tiempo, mezcló todo dando lugar a la Tierra Media, escenario de sus principales obras.
Y así, sin siquiera darse cuenta, Tolkien estaba cambiando el curso de la literatura fantástica para siempre. Hoy, casi 50 años después de su muerte, el universo que creó está más vivo que nunca, ya sea en las páginas de sus libros, en la pantalla grande, en la pantalla chica, y también en la influencia de innumerables autores.
¿Pero por qué el 25 de marzo? Primero, no tiene nada que ver con la calle de São Paulo, considerado el centro comercial más grande de América Latina, y uno de los centros comerciales minoristas y mayoristas más concurridos de la ciudad. Fue en este mismo día que tuvo lugar la derrota de Sauron en la Guerra del Anillo. ¡Es fantastico! Es en este momento que el Ejército del Oeste está rodeado en Lava Hills. Es en este momento que Frodo y Sam llegan a Sammath Naur y en un enfrentamiento épico Gollum agarra el Anillo y cae en las Grietas de la Perdición. Así, ocurre la Caída de Barad-dûr y la desaparición de Sauron. El gran acontecimiento de la ficción migra a la vida real para inmortalizar a J.R.R.Tolkien y toda su obra. Su creación nos deja -como legado- una mitología completa, cambió el mundo en la forma de escribir sobre la fantasía y, hasta el día de hoy, sirve de guía a varios autores, músicos, cineastas, pintores, etc.
A través del éxito literario de “El Señor de los Anillos”, el mundo comenzó a admirar la literatura fantástica y comenzó a formarse un nuevo estilo de literatura. Prácticamente se hizo obligatorio entre los buenos escritores de fantasía leer “El Señor de los Anillos” y otras obras de Tolkien. En esto, muchos reconocen la figura de Tolkien como el PADRE DE LA FANTASÍA MODERNA.
Frase para terminar el post, extraída de la novela temática de hoy:
“No hay triunfo sin pérdida, no hay victoria sin sufrimiento, y no hay libertad sin sacrificio. La victoria pertenece al que cree en ella por más tiempo. Cada minuto que pasa es una nueva oportunidad de cambiarlo todo para siempre. Recuerda que el mundo está en manos de aquellos que tienen el coraje de vivir sus sueños. Cada vez que superamos un obstáculo, encontramos que valió la pena. Nada es imposible, porque los sueños de ayer son las esperanzas de hoy y pueden convertirse en la realidad de mañana. Alcanzar el éxito en la vida es la capacidad de afrontar el fracaso sin perder el entusiasmo. Hay tiempo para todo, ¡solo crea que podemos hacerlo!”.
La frase resaltada fue creada por Tolkien y utilizada en su obra “El Señor de los Anillos – El Retorno del Rey” (el tercer volumen de la obra). El complemento, fue creado por alguien desconocido (al menos no pude identificar). Pero encaja perfectamente en la vida de cualquier ser humano.
Charla finalizada. Publicación cerrada. ¿Te gustó? Envíe sus sugerencias. Hasta la próxima aquí en “THE PHANTASTICUS”.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Os gênios da LitFan ao longo dos séculos post I.
Olá! Todxs bem? Bem perto de terminar este ano de 2020, muito difícil diga-se de passagem, o PHANTASTICUS resolveu homenagear algumas das principais mentes das últimas décadas (e séculos). A literatura fantástica traz elementos que contrariam a noção de realidade. Portanto, apresenta personagens e/ou fatos impossíveis, isto é, que se encontram em desacordo com as leis que comandam os fenômenos naturais. O termo fantástico vem do latim phantasticus cuja etimologia tem sua origem no grego “phantastikós” que significa fantasia. A Idade Média com suas narrativas míticas e fantásticas é solo fértil para o desenvolvimento e a difusão do gênero. A configuração geográfica da Europa do século XVIII com seus castelos góticos e sombrios e a vegetação gélida e escura cria um cenário narrativo ideal para as histórias fantásticas.
Para o filósofo Tzvetan Todorov, na literatura fantástica, “é necessário que o texto obrigue o leitor a considerar o mundo dos personagens como um mundo de pessoas reais, e a vacilar entre uma explicação natural e uma explicação sobrenatural dos acontecimentos evocados”. Essa vacilação pode permanecer ou ser eliminada quando o leitor decide que os acontecimentos têm relação com a realidade ou são ilusões.
Não há concordância sobre quando surgiu a literatura fantástica. A maioria dos estudiosos defende que seu surgimento ocorreu entre os séculos XVIII e XIX. Há estudos que informam: “O fantástico teve suas origens em romances que exploravam o medo, o susto, porém, ao longo dos séculos, foi se transformando até chegar ao século XX como uma narrativa mais sutil”. Motivadas pela perseguição cristã aos hereges e às bruxas, as lendas começam a expandir suas histórias para além das temáticas sagradas e religiosas e são alimentadas com a criação de inúmeros personagens: demônios, bruxas, dragões, monstros, objetos mágicos, animais encantados, vampiros, seres fantasmagóricos, dentre outros.
Essa transposição entre o sagrado e o profano cria gêneros vinculados ao fantástico. Os famosos contos de fadas, as figuras folclóricas, os romances de horror, os romances góticos e os contos maravilhosos, histórias que abordam os elementos sobrenaturais como se fossem naturais e, portanto, não são questionados na trama pelos personagens e nem pelo leitor.
Bem, no post de hoje, vamos começar um pequeno desfile de gênios de LitFan – este post será a primeira de muitas partes. Começaremos com o francês Jules Gabriel Verne, conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne. É considerado por críticos literários o inventor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, as máquinas voadoras e a viagem à Lua. Até hoje, Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian. Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. Essa história continha detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa. A parceria entre Verne e Hetzel duraria por 20 anos. Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873. Um dos seus livros foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não o publicar na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois. O seu último livro publicado foi O senhor do mundo, no ano de 1904.
Nota do blog: Verne é um dos meus autores prediletos. Sua visão de futuro e criatividade chegam a assombrar. Temos que lembrar que suas obras foram escritas na segunda metade do século XIX (19).
Seguem dois links para relembrar posts sobre Verne.
Outra fera da LitFan, tido como o (ou pelo menos um deles) pai da fantasia. Estamos falando do britânico John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Tolkien ficou conhecido como o “pai da moderna literatura fantástica” e é amplamente considerado como um dos maiores e sem dúvida o mais bem sucedido autor da literatura fantástica de todos os tempos. Tolkien foi indicado duas vezes ao prêmio Nobel da literatura, a primeira vez em 1961, pelo seu amigo C.S.Lewis, e a segunda em 1967, pelo sueco Gösta Holm no qual não ganhou nenhuma das vezes. As suas obras foram traduzidas para mais de cinquenta idiomas, vendendo mais de 200 milhões de cópias e influenciando continuadamente gerações e gerações. Em 2008, The Times listou Tolkien como o sexto entre os maiores escritores britânicos desde 1945. Em 2009, a revista Forbes listou as 13 celebridades mortas que mais lucraram no respectivo ano. Tolkien alcançou a quinta posição, com ganhos estimados em 50 milhões de dólares.
Apesar de ter dado início em 1937 com O Hobbit, o livro infanto-juvenil, foi somente após o lançamento da trilogia de “O Senhor dos Anéis” (1954-1955) que Tolkien passou a ser conceituado por milhões de fãs. Em 1996, uma pesquisa feita pela livraria londrina Waterstone’s, que conta com mais de 200 lojas em toda Grã-Bretanha, em parceria com o canal de televisão Channel 4, elegeu “O Senhor dos Anéis” como o melhor livro do século e “O Hobbit” entre os vinte melhores. Uma outra pesquisa mais recente, datada de 2003, feita pela BBC, perguntando às pessoas qual o livro favorito delas, “O Senhor dos Anéis” ficou em primeiro, e “O Hobbit” em vigésimo quinto. O mundo artístico também foi muito influenciado por Tolkien. O cinema (principalmente a trilogia “O Senhor dos Anéis”), a música, o RPG (liderado pelo D&D), os desenhos animados, a literatura, as histórias em quadrinhos, os jogos de computador e até mesmo a Internet, com milhares de websites dedicados a sua obra sofreram inúmeras influências do escritor frequentemente aclamado como o maior autor do século XX em pesquisas de opinião. A atividade de J. R. R. Tolkien como novelista é inseparável da de filólogo. Sua paixão por línguas antigas, como o grego, o anglo-saxão, o inglês medieval, o galês, o gótico, o finlandês, o islandês e o norueguês antigos, o levaram a criar sons e inventar uma linguagem, seguindo um método rigorosamente filológico. Em Senhor dos Anéis, Tolkien criou um reino de fantasia com diversos seres (saídos de sua imaginação, somada ao conhecimento de muitas mitologias) que possuem uma língua própria com uma gramática perfeitamente desenvolvida.
Nota do blog: A invenção de línguas foi por sua própria admissão “o seu vício oculto”, onde desde a mais tenra infância mostrou seu amor pelas palavras, criando para seu lazer cerca de cinquenta línguas imaginárias.
As guerras o influenciaram drasticamente. Tolkien lutou na Primeira Guerra Mundial em uma das batalhas mais intensas e agressivas desse período, conhecida como Batalha de Somme. Muitas das privações que Frodo e Sam passaram no caminho até Mordor refletem um pouco dos horrores que Tolkien viveu nos confrontos reais nas trincheiras. Vários de seus amigos morreram na época ao seu lado, o que fez com que essas tragédias inspirassem algumas das coisas que vemos em “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit” e “O Silmarillion”.
Já os trabalhos de Tolkien na reconstrução do Nórdico Antigo e das lendas germânicas eram extremamente populares entre os nazistas, que tentavam recuperar parte da cultura germânica durante o período de Hitler. Entretanto, o escritor disse publicamente ter aversão aos nazistas e à Hitler, inclusive considerando proibir a tradução de “O Hobbit” para o alemão depois que o editor pediu para ele certificar que era um “homem ariano”. Em uma carta que Tolkien escreveu ao seu filho, ele comentou: “Eu tenho nessa Segunda Guerra um rancor que provavelmente me faria um melhor soldado aos 49 anos do que fui aos 22. Aquele pequeno ignorante Adolf Hitler… Arruinando, pervertendo, aplicando de modo errado o nobre espírito do norte, uma contribuição suprema para a Europa que eu sempre amei e tentei apresentar na sua verdadeira luz”.
Tolkien foi membro da direção do New English Dictionary (1918-1920), professor de Língua Inglesa na Universidade de Leeds, na cátedra Rawlinson & Bosworth, posto ligado à Faculdade Pembroke (em Oxford) (1920-1925), professor de anglo-saxão (inglês arcaico) em Oxford (1925-1945) e professor de Língua e Literatura Inglesa em Merton (1945-1959), o que caracteriza um jeito próprio de lidar com os livros e a mitologia sempre presente em seus livros.
Seguem dois links para relembrar posts sobre Tolkien.
Bem, o PHANTASTICUS se despede do post de hoje com um pensamento que reflete o refúgio que a LitFan pode se mostrar.
“A fantasia dar asas e umas mil possibilidades; A imaginação transcende a mil realidades… A gente respira e sobrevive experimentando um pouco de cada coisa. De uma certa forma sabemos a verdade, mas preferimos viver na fantasia porque a realidade é arduamente severa para ser concebida pela mente humana.” Por Oséias Gulart.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Versión española:Los genios de LitFan a lo largo de los siglos post I.
¡Hola! Todxs bien? Muy cerca de finalizar este año de 2020, muy difícil de decir de pasada, PHANTASTICUS decidió honrar a algunas de las principales mentes de las últimas décadas (y siglos). La literatura fantástica aporta elementos que contradicen la noción de realidad. Por tanto, presenta personajes y / o hechos imposibles, es decir, que se contraponen a las leyes que rigen los fenómenos naturales. El término fantástico proviene del latín phantasticus cuya etimología tiene su origen en el griego “phantastikós” que significa fantasía. La Edad Media con sus narrativas míticas y fantásticas es un terreno fértil para el desarrollo y difusión del género. La configuración geográfica de la Europa del siglo XVIII con sus castillos oscuros y góticos y su vegetación oscura y helada crea un escenario narrativo ideal para historias fantásticas.
Para el filósofo Tzvetan Todorov, en la literatura fantástica, “es necesario que el texto obligue al lector a considerar el mundo de los personajes como un mundo de personas reales, ya oscilar entre una explicación natural y una explicación sobrenatural de los hechos evocados”. Esta vacilación puede permanecer o eliminarse cuando el lector decide que los hechos están relacionados con la realidad o son ilusiones.
No hay acuerdo sobre cuándo surgió la literatura fantástica. La mayoría de los estudiosos argumentan que su aparición se produjo entre los siglos XVIII y XIX. Hay estudios que relatan: “Lo fantástico tuvo su origen en novelas que exploraban el miedo, pero el miedo, sin embargo, a lo largo de los siglos, se ha ido transformando hasta llegar al siglo XX como una narrativa más sutil”. Motivados por la persecución cristiana de herejes y brujas, las leyendas comienzan a expandir sus historias más allá de los temas sagrados y religiosos y se alimentan de la creación de innumerables personajes: demonios, brujas, dragones, monstruos, objetos mágicos, animales encantados, vampiros, seres fantasmales, entre otros.
Esta transposición entre lo sagrado y lo profano crea géneros ligados a lo fantástico. Los famosos cuentos de hadas, personajes populares, novelas de terror, novelas góticas y cuentos maravillosos, relatos que abordan los elementos sobrenaturales como si fueran naturales y, por tanto, no son cuestionados en la trama por los personajes ni por el lector.
Bueno, en la publicación de hoy, vamos a comenzar un pequeño desfile de genios de LitFan; esta publicación será la primera de muchas partes. Empezaremos por el francés Jules Gabriel Verne, conocido en los países de habla portuguesa por Jules Verne. Es considerado por la crítica literaria como el inventor del género de ciencia ficción, habiendo hecho predicciones en sus libros sobre la aparición de nuevos avances científicos, como los submarinos, las máquinas voladoras y el viaje a la Luna. Hasta el día de hoy, Jules Verne es uno de los escritores cuyo El trabajo se ha traducido más a lo largo de la historia, con traducciones a 148 idiomas, según las estadísticas de la UNESCO, habiendo escrito más de 100 libros.
Fuente de la imagen: cdn.universoracionalista.org/wp-content/uploads/2020/10/verne-e1603255173164.png
La carrera literaria de Jules Verne comenzó a destacarse cuando se unió a Pierre-Jules Hetzel, un editor experimentado que trabajó con grandes nombres de la época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand y Erckmann-Chatrian. Hetzel publicó la primera gran novela exitosa de Julio Verne en 1862, el relato de un viaje a África en un globo, titulado Cinco semanas en un globo. Esta historia contenía detalles de coordenadas geográficas, culturas, animales, etc., que los lectores se preguntaban si era ficción o un relato verdadero. De hecho, Jules Verne nunca había viajado en globo ni viajado a África. Toda la información sobre la historia provino de su imaginación y capacidad de investigación. La asociación entre Verne y Hetzel duraría 20 años. Hetzel presentó a Verne a Félix Nadar, un científico interesado en la navegación aérea y los globos aerostáticos, de quien se hizo amigo íntimo y que presentó a Verne a su círculo de amigos científicos, de cuyas conversaciones el autor probablemente extrajo algunas de sus ideas.
El éxito de cinco semanas en un globo le valió fama y dinero. Su producción literaria continuó a un ritmo acelerado. Casi todos los años, Hetzel publica nuevos libros de Verne, casi todos grandes éxitos. Entre ellos están: Voyage to the Center of the Earth (Voyage au centre de la Terre), 1864, Twenty Thousand Leagues Under the Sea (Vingt mille lieues sous les mers), 1870 y La vuelta al mundo en ochenta días (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873. Uno de sus libros fue París en el siglo XX. Escrito en 1863, publicado solo en 1989, cuando el bisnieto de Verne encontró el manuscrito. Un libro de contenido depresivo, fue rechazado por Hetzel, quien recomendó a Verne no publicarlo en su momento, por escapar a la fórmula del éxito de libros ya escritos, que hablaban de aventuras extraordinarias. Verne siguió su consejo y guardó el manuscrito en una caja fuerte, solo para ser encontrado más de un siglo después. Su último libro publicado fue O Senhor del mundo en 1904.
Nota del blog: Verne es uno de mis autores favoritos. Su visión del futuro y la creatividad vienen a acechar. Hay que recordar que sus obras fueron escritas en la segunda mitad del siglo XIX (19).
Aquí hay dos enlaces para recordar publicaciones sobre Verne.
Otra bestia de LitFan, considerado (o al menos uno de ellos) el padre de la fantasía. Estamos hablando del británico John Ronald Reuel Tolkien, conocido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Tolkien se hizo conocido como el “padre de la literatura fantástica moderna” y es ampliamente considerado como uno de los más grandes y posiblemente el más exitoso autor de literatura fantástica de todos los tiempos. Tolkien fue nominado dos veces al Premio Nobel de Literatura, la primera vez en 1961 por su amigo CS Lewis y la segunda vez en 1967 por el sueco Gösta Holm en la que no ganó ninguna de las dos. Sus obras han sido traducidas a más de cincuenta idiomas, vendiendo más de 200 millones de copias e influyendo continuamente en generaciones y generaciones. En 2008, The Times enumeró a Tolkien como el sexto entre los mejores escritores británicos desde 1945. En 2009, la revista Forbes enumeró las 13 celebridades muertas que más se beneficiaron en el año respectivo. Tolkien alcanzó el quinto lugar, con ganancias estimadas en 50 millones de dólares.
Fuente de la imagen: valeursactuelles.com/sites/default/files/styles/970×470/public/2019-12/GRK_GAS2146752_009.jpg?itok=z0AoAW0e
A pesar de haber comenzado en 1937 con El Hobbit, el libro para niños fue solo después del lanzamiento de la trilogía de “El Señor de los Anillos” (1954-1955) que Tolkien se hizo conocido por millones de fanáticos. En 1996, una encuesta de la librería londinense Waterstone’s, que cuenta con más de 200 tiendas en Gran Bretaña, en asociación con el canal de televisión Channel 4, eligió “El señor de los anillos” como el mejor libro del siglo y “El Hobbit” entre los veinte primeros. Otra encuesta más reciente, fechada en 2003, llevada a cabo por la BBC, preguntaba a la gente cuál era su libro favorito, “El señor de los anillos”, y “El hobbit”, el vigésimo quinto. El mundo artístico también estuvo fuertemente influenciado por Tolkien. Cine (principalmente la trilogía “El señor de los anillos”), música, juegos de rol (liderados por D&D), dibujos animados, literatura, cómics, juegos de computadora e incluso Internet, con miles de Los sitios web dedicados a su obra han sufrido numerosas influencias por parte del escritor a menudo aclamado como el mayor autor del siglo XX en las encuestas de opinión. La actividad de J. R. R. Tolkien como novelista es inseparable de la de un filólogo. Su pasión por las lenguas antiguas, como el griego, el anglosajón, el inglés medieval, el galés, el gótico, el finlandés, el islandés y el noruego antiguo, lo llevaron a crear sonidos e inventar un idioma, siguiendo un método estrictamente filológico. . En El señor de los anillos, Tolkien creó un reino de fantasía con varios seres (fuera de su imaginación, sumados al conocimiento de muchas mitologías) que tienen su propio lenguaje con una gramática perfectamente desarrollada.
Nota del blog: La invención de los lenguajes fue por su propia admisión “su adicción oculta”, donde desde muy joven demostró su amor por las palabras, creando para su ocio unos cincuenta lenguajes imaginarios.
Las guerras lo influyeron drásticamente. Tolkien luchó en la Primera Guerra Mundial en una de las batallas más intensas y agresivas de ese período, conocida como la Batalla de Somme. Muchas de las privaciones por las que pasaron Frodo y Sam de camino a Mordor reflejan algunos de los horrores que Tolkien experimentó en los enfrentamientos reales en las trincheras. Varios de sus amigos murieron en ese momento a su lado, lo que provocó que estas tragedias inspiraran algunas de las cosas que vemos en “El señor de los anillos”, “El Hobbit” y “El Silmarillion”.
Las obras de Tolkien en la reconstrucción de leyendas nórdicas antiguas y germánicas fueron extremadamente populares entre los nazis, que intentaron recuperar parte de la cultura germánica durante el período de Hitler. Sin embargo, el escritor dijo públicamente que sentía aversión por los nazis y Hitler, incluso considerando prohibir la traducción al alemán de “El Hobbit” después de que el editor le pidió que certificara que era un “hombre ario”. En una carta que Tolkien le escribió a su hijo, comentó: “Tengo un rencor en esta Segunda Guerra que probablemente me convertiría en un mejor soldado a los 49 que a los 22. Ese pequeño e ignorante Adolf Hitler … Arruinando, pervirtiendo, aplicando equivocadamente el noble espíritu del norte, una contribución suprema a Europa que siempre he amado y he tratado de presentar en su verdadera luz”.
Tolkien fue miembro de la junta del New English Dictionary (1918-1920), profesor de inglés en la Universidad de Leeds, en la cátedra Rawlinson & Bosworth, puesto vinculado al Pembroke College (en Oxford) (1920-1925), profesor deAnglosajón (inglés antiguo) en Oxford (1925-1945) y profesor de Lengua y Literatura Inglesas en Merton (1945-1959), lo que caracteriza su propia manera de abordar los libros y la mitología siempre presente en sus libros.
Aquí hay dos enlaces para recordar publicaciones sobre Tolkien.
Pues bien, PHANTASTICUS se despide del post de hoy con un pensamiento que refleja el refugio que LitFan puede mostrarse.
“La fantasía de dar alas y mil posibilidades; La imaginación trasciende mil realidades … La gente respira y sobrevive experimentando un poco de cada cosa. “Conocemos la verdad de alguna manera, pero preferimos vivir en la fantasía porque la realidad es demasiado severa para ser concebida por la mente humana”. Por Hosea Gulart.
Espero que hayas disfrutado del post. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O grande Tolkien será sempre “O Grande Tolkien.
Um grande olá para todxs. Antes de começar o post, gostaria de descrever o assunto que me levou a escolher o tema e escrever. Nesta semana, subiu uma hashtag (#) no Twitter que apresentava o tema de que Tolkien se inspirou na obra de J.K.Rowling (que andou se envolvendo em temas polêmicos com seus fãs (e não muito fãs). Em conversa pelo Instagram, a dona de uma página de literatura, numa conversa sobre o escritor de Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, tentou convencer uma internauta de que ele é “o pai da fantasia”. A resposta, a internauta, afirmou que o autor “se inspirou na J.K.Rowling”, que escreveu Harry Potter (como falamos acima).
Por questões lógicas (e matemáticas), irei mostrar alguns números.
O primeiro livro da saga Harry Potter foi lançado em 1997. O grande Tolkien morreu em 1973, a primeira edição de “The Lord of the Rings” (O Senhor dos Anéis) é de 1954. “The Hobbitt” (O Hobbit) que “deu início” a saga, foi publicado em 1937.
Então, me faço uma pergunta: O que as pessoas “sabem” quando escrevem em suas redes sociais? Qual o ponto e conhecimento existe para denegrir uma pessoa?
Sempre escrevi muito sobre Tolkien. O primeiro post do PHANTASTICUS foi sobre o grande escritor. Se quiser relembrar, seguem alguns:
Voltando, John Ronald Reuel Tolkien – filho de pais britânicos – nasceu em 1892, na África do Sul (que foi colônia britânica). Lutou na Primeira Grande Guerra Mundial.
Uma das batalhas mais intensas e agressivas, conhecida como Batalha de Somme, acabou servindo de inspiração para Tolkien. Muitas das privações que Frodo e Sam passaram no caminho até Mordor refletem um pouco dos horrores que Tolkien viveu nos confrontos reais nas trincheiras. Vários de seus amigos morreram na época ao seu lado, o que fez com que essas tragédias o inspirassem nas obras “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit” e “O Silmarillion”.
E Tolkien escreveu. E escreveu muito. Muito e com qualidade. Foram 13 livros publicados em vida e dezenas de livros póstumos (fruto de seus inscritos que foram administrados pelo seu filho Christopher Tolkien – que acabou falecendo em janeiro deste ano).
Tolkien é considerado o pai da alta fantasia moderna.
Nota: Alta fantasia é um subgênero da fantasia, definido pela sua configuração em um mundo imaginário, universo paralelo ou pela estatura épica de seus personagens, temas e enredo.
Tolkien desenvolveu uma síntese pessoal baseado em mitos escandinavos e anglo-saxões em sua obra-prima, “O Senhor dos Anéis”, publicada durante o período pós-guerra (1954-1955). Ele criou um universo de consistência sem precedentes com mitologia própria, lendas, história, geografia, povos e seus costumes, línguas e escrita. Em “O Hobbit”, nas aventuras do Bilbo, e a luta contra o poderoso Mordor, constituíram apenas o preâmbulo de uma aventura ainda maior, apresentada na trilogia “O Senhor dos Anéis”. O autor era um grande conhecedor das lendas celtas e nórdicas – conforme já falamos e com esta base criou um mitologia. Com uma aventura enigmática e acelerada, que atravessa mais de mil páginas. Para que o leitor não perdesse o contexto e o fio da meada de sua narrativa, Tolkien fez de seus livros quase uma enciclopédia, com quadro de letras para ajudar na tradução dos idiomas criados para a história, com comentários sobre os mitos que inspiraram seus personagens, com complicadas árvores genealógicas, linha do tempo da Terra Média e vários mapas de todo esse mundo fantástico. Tolkien criou várias línguas (como o Khûzdul e o Valarin), mas nenhuma tão complexa e elaborada quanto as élficas. Também desenvolveu alguns sistemas de escrita, os sistema de runas angerthas e as tengwar. Sua obra foi de um gigantismo incrível.
Podemos dizer, com absoluta certeza, que Tolkien influenciou a maioria dos autores de fantasia que se seguiram – inclusive J.K.Rowling (criadora da saga Harry Potter). Ele sim a inspirou e não o contrário.
O grande autor recebeu o diploma de Doutorado Honorário em Letras da Universidade de Oxford em 1972, e, posteriormente, conseguiu seu último e mais respeitável título: o da Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth, se tornando, então Sir John Ronald Reuel Tolkien.
Bem, chegamos ao fim do post. Encerro o post com a frase do autor:” Um único sonho é mais poderoso do que mil realidades”.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam o livro. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:El gran Tolkien siempre será “El gran Tolkien”.
Un gran saludo a todxs. Antes de comenzar el post, me gustaría describir el tema que me llevó a elegir el tema y escribir. Esta semana, subió una “hashtag” (#) en Twitter que presentaba el tema de que Tolkien se inspiró en el trabajo de JKRowling (quien ha estado involucrado en temas controvertidos con sus fanáticos (y no muchos fanáticos). En una conversación en Instagram, el propietario de una página de literatura, en una conversación sobre el escritor de El señor de los anillos, JRR Tolkien, trató de convencer a un internauta de que él es “el padre de la fantasía”. La respuesta, el internauta, afirmó que el autor “se inspiró en JK Rowling”, Quien escribió Harry Potter (como mencionamos anteriormente).
Por razones lógicas (y matemáticas), mostraré algunos números.
El primer libro de la saga de Harry Potter se publicó en 1997. El gran Tolkien murió en 1973, la primera edición de “El señor de los anillos” es de 1954. “El Hobbitt” (El Hobbit) que ” Comenzó la saga, se publicó en 1937.
Entonces, me hago una pregunta: ¿Qué “sabe” la gente cuando escribe en sus redes sociales? ¿Qué sentido y conocimiento hay para denigrar a una persona?
Siempre he escrito mucho sobre Tolkien. La primera publicación de PHANTASTICUS fue sobre el gran escritor. Si quieres recordar, aquí tienes algunos:
Al regresar, John Ronald Reuel Tolkien, hijo de padres británicos, nació en 1892, en Sudáfrica (que era una colonia británica). Luchó en la Primera Guerra Mundial.
Una de las batallas más intensas y agresivas, conocida como la Batalla de Somme, terminó sirviendo de inspiración para Tolkien. Muchas de las privaciones por las que pasaron Frodo y Sam de camino a Mordor reflejan algunos de los horrores que Tolkien experimentó en los enfrentamientos reales en las trincheras. Varios de sus amigos murieron en ese momento a su lado, lo que provocó que estas tragedias lo inspiraran en las obras “El señor de los anillos”, “El Hobbit” y “El Silmarillion”.
Y Tolkien escribió. Y escribió mucho. Mucho y con calidad. Fueron 13 libros publicados en vida y decenas de libros póstumos (resultado de sus suscriptores que fueron administrados por su hijo Christopher Tolkien – quien terminó muriendo en enero de este año).
Tolkien es considerado el padre de la alta fantasía moderna.
Nota: La alta fantasía es un subgénero de la fantasía, definida por su configuración en un mundo imaginario, universo paralelo o por la estatura épica de sus personajes, temas y trama.
Tolkien desarrolló una síntesis personal basada en los mitos escandinavos y anglosajones en su obra maestra, “El señor de los anillos”, publicada durante el período de posguerra (1954-1955). Creó un universo de coherencia sin precedentes con su propia mitología, leyendas, historia, geografía, pueblos y sus costumbres, idiomas y escritura. En “El Hobbit”, en las aventuras de Bilbo y la lucha contra el poderoso Mordor, fueron solo el preámbulo de una aventura aún mayor, presentada en la trilogía “El señor de los anillos”. El autor era un gran conocedor de las leyendas celtas y nórdicas, como ya hemos hablado y sobre esta base creó una mitología. Con una aventura enigmática y vertiginosa, de más de mil páginas. Para que el lector no perdiera el contexto y el hilo conductor de su narrativa, Tolkien hizo de sus libros casi una enciclopedia, con letras para ayudar a traducir los lenguajes creados para la historia, con comentarios sobre los mitos que inspiraban a sus personajes. , con árboles genealógicos complicados, una línea de tiempo de la Tierra Media y varios mapas de este mundo fantástico. Tolkien creó varios lenguajes (como Khûzdul y Valarin), pero ninguno tan complejo y elaborado como los élficos. También desarrolló algunos sistemas de escritura, las runas angerthas y tengwar. Su obra fue un gigantismo increíble.
Podemos decir, con absoluta certeza, que Tolkien influyó en la mayoría de los autores de fantasía que siguieron, incluido JK Rowling (creador de la saga de Harry Potter). Él la inspiró, no al revés.
El gran autor recibió un doctorado honoris causa en letras de la Universidad de Oxford en 1972, y posteriormente obtuvo su último y más respetable título: el de la Orden del Imperio Británico de la reina Isabel, convirtiéndose entonces en Sir John Ronald Reuel Tolkien.
Bueno, hemos llegado al final del post. Termino el post con la frase del autor: “Un solo sueño es más poderoso que mil realidades”.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea el libro. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A herança de Tolkien.
Olá meus queridxs amigxs! Esta semana o mundo perdeu o guardião da herança de JRR Tolkien. Seu filho Christopher faleceu nesta última quinta-feira, em terras francesas. Tido como o guardião das essências da Terra Média criada por seu pai, Christopher Tolkien desempenhou um papel muito ativo na difusão das criações dele e atuou como editor de grande parte de sua obra após sua morte, em 1973. A proteção que Christopher impunha a obra de seu pai seguia desde o lançamento de obras inacabadas como evitar diversas tentativas de adaptações cinematográficas.
Desde muito jovem, Christopher se envolveu bastante com a obra do pai. Tolkien costumava ler para seu filho, ainda criança, histórias sobre Bilbo Bolseiro e Tom Bombadil. Quando o jovem cresceu, ajudou a fazer os mapas da Terra Média e, após a morte do pai, compilou anotações e escritos para lançar “The Silmarillion”, considerada uma das maiores obras do universo Tolkieniano, por contar a origem da Terra Média e expandir vários conceitos mostrados na trilogia principal.
Christopher se encarregou da negociação com Jeff Bezos e a poderosa Amazon. Foram muitas as “lutas” travadas pela megaempresa e a família Tolkien (liderada por Chris). O principal ponto: o respeito ao conteúdo da obra na adaptação – a Amazon não pode, por exemplo, alterar momentos-chave da Segunda Era, como invasão de Sauron a Eriador, sua ida para Númenor e como ele corrompeu aqueles que viviam lá.
Bem, acerto feito (que custou muitas libras) o processo teve sequência. Nesta semana, a Amazon anunciou o elenco principal da série. Entre os nomes mais conhecidos estão dois atores de “Game of Thrones”: Josheph Mawle, que interpretou o Tio Benjen, e Robert Aramayo, o jovem Ned Stark. Vale lembrar que este último substituiu Will Poulter, que teve que deixar a produção por conflitos de agenda. Assim, Aramayo interpretará o jovem herói Beldor, enquanto Mawle dará vida ao vilão Oren. Outros destaques incluem a atriz Morfydd Clark, que interpretará a icônica Galadriel, e Markella Kavenagh. A australiana será Tyra, descrita até o momento como uma das protagonistas da produção.
Até agora o dia e o mês de estreia não foram oficializadas. Mas Jennifer Salke, presidente da Amazon Studios, afirmou que o lançamento deve ser em 2021, embora algumas pessoas do estúdio esperam que seja ainda em 2020 – assim torcemos.
Bem, em resumo: Os direitos de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, já adaptados pela New Line/Warner, estão com a Middle-Earth Enterprises e não devem ser negociados tão cedo após as duas trilogias feitas nas telonas. Os direitos da Segunda Era seguem agora com a Amazon, que planeja muitas temporadas na TV. Fica a dúvida somente sobre a Primeira Era, que está nas mãos da Tolkien Estate, incluindo a cobiçada adaptação de “The Silmarillion”. Neste caso, os herdeiros poderão sim negociar com algum grande estúdio para uma franquia mostrando como a Terra Média foi formada. Resta esperar apenas que, caso isso seja feito, que as partes consigam alinhar lucro e bilheteria com o respeito e cuidado que Christopher sempre teve com a obra e os personagens tão queridos por seu pai (e, claro, todos nós).
“Milhões de pessoas no mundo sempre agradecerão a Christopher por nos ter dado ‘Silmarillion’, ‘Os Filhos de Húrin’ e ‘História da Terra Média”, uma série de livros que compilou e estudou, disse Shaun Gunner, presidente da Fundação Tolkien. “Perdemos um titã”.
Espero que tenham gostado do post. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:Herencia de Tolkien.
¡Hola mis queridos amigos! Esta semana el mundo perdió al guardián de la herencia de JRR Tolkien. Su hijo Christopher murió el jueves pasado, en tierras francesas. Considerado como el guardián de las esencias de la Tierra Media creadas por su padre, Christopher Tolkien desempeñó un papel muy activo en la difusión de sus creaciones y sirvió como editor de gran parte de su trabajo después de su muerte en 1973. La protección que Christopher impuso el trabajo de su padre siguió desde el lanzamiento de obras inacabadas cómo evitar varios intentos de adaptaciones cinematográficas.
Christopher estuvo muy involucrado en el trabajo de su padre desde muy joven. Tolkien le leía a su hijo, cuando era niño, historias sobre Bilbo Baggins y Tom Bombadil. Cuando el joven creció, ayudó a hacer mapas de la Tierra Media y, después de la muerte de su padre, compiló notas y escritos para lanzar “El Silmarillion”, considerada una de las mejores obras en el universo de Tolkien, por contar el origen de la Tierra Media y expandirse Varios conceptos mostrados en la trilogía principal.
Christopher se encargó de la negociación con Jeff Bezos y la poderosa Amazonía. Hubo muchas “luchas” luchadas por la megaempresa y la familia Tolkien (dirigida por Chris). El punto principal: respeto por el contenido del trabajo en la adaptación: Amazon no puede, por ejemplo, alterar momentos clave de la Segunda Edad, como la invasión de Sauron a Eriador, su visita a Númenor y cómo corrompió a los que vivieron allí.
Bueno, un trato hecho (que costó muchas libras) el proceso continuó. Esta semana, Amazon anunció el elenco principal de la serie. Entre los nombres más conocidos se encuentran dos actores de “Game of Thrones”: Josheph Mawle, que interpretó al tío Benjen, y Robert Aramayo, el joven Ned Stark. Vale la pena recordar que este último reemplazó a Will Poulter, que tuvo que abandonar la producción debido a conflictos de programación. Por lo tanto, Aramayo interpretará al joven héroe Beldor, mientras que Mawle dará vida al villano Oren. Otros puntos destacados incluyen a la actriz Morfydd Clark, quien interpretará a la icónica Galadriel, y Markella Kavenagh. El australiano será Tyra, descrito hasta ahora como uno de los protagonistas de la producción.
Hasta el momento, el día de apertura y el mes no se han oficializado. Pero Jennifer Salke, presidenta de Amazon Studios, dijo que el lanzamiento debería ser en 2021, aunque algunas personas en el estudio esperan que aún sea en 2020, así que esperamos.
Bueno, en resumen: los derechos de El Señor de los Anillos y El Hobbit, ya adaptados por New Line / Warner, pertenecen a Middle-Earth Enterprises y no deberían negociarse en cualquier momento poco después de las dos trilogías realizadas en la pantalla grande. Los derechos de la Segunda Edad ahora van con Amazon, que planea muchas temporadas en la televisión. La pregunta sigue siendo solo acerca de la Primera Edad, que está en manos de Tolkien Estate, incluida la codiciada adaptación de “El Silmarillion”. En este caso, los herederos podrán negociar con un gran estudio para una franquicia que muestre cómo se formó la Tierra Media. Es de esperar que, si se hace esto, las partes puedan alinear las ganancias y la taquilla con el respeto y el cuidado que Christopher siempre ha tenido con el trabajo y los personajes tan queridos por su padre (y, por supuesto, todos nosotros).
“Millones de personas en el mundo siempre agradecerán a Christopher por darnos ‘Silmarillion’, ‘Los niños de Húrin’ e ‘Historia de la Tierra Media”, una serie de libros que ha recopilado y estudiado dijo Shaun Gunner, presidente de la Fundación Tolkien. “Perdimos un titán”.
Espero que hayas disfrutado la publicación. Nos vemos en el próximo post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A Primeira Vez – da LitFan.
Esta semana, o PHANTASTICUS vai iniciar uma jornada de muitas emoções. Tanto para quem lê, quanto para quem escreve. Como foi a primeira vez de cada autor. Opps! Calma!! Não é isso que você está pensando. O blog vai explorar a primeira publicação de alguns autores – muito importantes – da Lit Fan.
E não poderíamos começar de melhor forma do que escrever sobre o primeiro livro de George RR Martin. O laureado escritor que criou uma das maiores obras contemporâneas da LitFan – “A Song of Ice and Fire” (As Crônicas de Gelo e Fogo) – começou sua carreira escrevendo contos de ficção científica no começo da década de 1970. Nunca perdeu a coragem – e a vontade – de publicar suas obras. E aconteceu!!! Em 1976, George conseguiu publicar “A Song for Lya” (Uma Canção Para Lya) – uma coletânea de histórias. E … Os sensitivos Lyanna e Robb chegam a um planeta onde humanos vivem com uma população chamada Shkeen, cuja religião envolve um culto no qual vermes se grudam ao cérebro dos indivíduos e os juntam a uma consciência coletiva. Todos amam a tudo e todos. Robb e Lya devem investigar por que muitos humanos estavam aderindo a esta religião a pedido de Dino Valcarenghi, governador do planeta, mas ao entrar em contato com uma nova filosofia de vida, Lyanna passa a questionar a sua própria maneira de viver e se relacionar.
Segundo George R. R. Martin, em “A Luz de Estrelas Distantes” (capítulo de comentário da “RRetrospectiva”) ao terminar de escrever esta história, em 1973, percebeu que aquela era a melhor coisa que já tinha escrito até então.
“A Song for Lya” foi publicada pela primeira vez na revista “Analog Science Fiction and Fact” em Junho de 1974. No ano seguinte, venceu o prêmio Hugo de melhor novela e foi indicada para a mesma categoria para os prêmios “Nebula” e “Jupiter”. Em 1976, foi republicado na coletânea “A Song for Lya and Other Stories”. Depois em 1985, na coletânea “Nightflyers”, e em 2003 em “Dreamsongs Vol I”.
Nosso querido G.Martin começou sua luta muito cedo, até se consolidar como um dos maiores escritores da atualidade. Bem, vamos a outra fera. Que tal falar da fantástica J.K. Rowling criadora da saga “Harry Potter”? Bem, ela é um exemplo de resiliência quando se trata de sua carreira. Quando J.K. escreveu o primeiro livro da saga, em 1997, sua vida era muito diferente. Recém separada do marido, mãe de uma menina pequena e vivendo com ajuda de custo do governo, J.K. enfrentava também uma depressão, devido à morte da mãe, Anne. O luto inspirou a história de Harry, que perde os pais no primeiro livro.
Antes de publicar “Harry Potter and the Philosopher’s Stone” (Harry Potter e a Pedra Filosofal) já havia sido rejeitada por doze editoras. Então, Joane adicionou um K (em homenagem à avó, Kathleen) em seu nome para tentar facilitar a aceitação e acatar a sugestão de um editor de não usar seu nome verdadeiro na assinatura dos livros. Isso porque ele não acreditava que meninos quereriam ler livros sobre um bruxinho escrito por uma mulher. Pode?
Bem, este foi o primeiro livro de JK como JK. Mas… Depois de se consolidar como a mais bem-sucedida autora contemporânea, ela decidiu se voltar a um de seus maiores desejos como escritora: criar uma obra de ficção policial, a tradicional “história de detetive”. Assim surgiu Robert Galbraith pseudônimo que JK escolheu para entrar no mundo da ficção policial. E assim foi publicado “The Cuckoo’s Calling” em julho de 2013. Assim, seria a “estreia” de Galbraith (JK). O romance, nos mostra que depois de perder sua perna em uma mina no Afeganistão, Detetive Cormoran Strike investiga o suicídio de uma supermodelo, pensando estar apenas tocando sua vida como investigador privado. Strike conseguiu um cliente e os credores o estão chamando. Ele também terminou com sua namorada de longo prazo e está vivendo em seu escritório.
Então, John Bristow passa por sua porta com uma história impressionante: Sua irmã, a lendária modelo Lula Landry, conhecida por seus amigos como Cuckoo, notoriamente havia morrido alguns meses atrás. A polícia julgou como suicídio, mas John se recusa a acreditar nisto. O caso liga Strike com o mundo dos belos milionários, namorados rockstars e designers desesperados, e isso o introduziu a todas as mais diferentes formas de prazer, tentação, sedução e ilusões que o homem conhece. E … Vamos parar. Ainda temos que falar de mais um grande escritor.
Agora, meus amigos, abram espaço para o grande mestre da LitFan. O homem que inspirou boa parte dos escritores contemporâneos de fantasia, aventura e ação.
Com vocês…… John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Ele revolucionou a escrita de sua época – até os dias de hoje. Seu primeiro livro, oficial, foi “The Hobbit”, que teve a ideia inicial em 1928, enquanto Tolkien examinava documentos de alunos que queriam ingressar na Universidade e Tolkien contou que “um dos alunos deixou uma das páginas em branco – possivelmente a melhor coisa que poderia ocorrer a um examinador – e eu escrevi nela: Em um buraco no chão vivia um hobbit, não sabia e não sei por quê.”. Foi a partir desta frase que ele começou a escrever “O Hobbit”, somente dois anos depois, mas o abandonou a meio.
Tolkien emprestou o manuscrito incompleto para a Reverenda Madre de Cherwell Edge na época, quando esta estava doente, e ele foi visto por Susan Dagnall, uma bacharel de Oxford , que trabalhava para Allen & Unwin (comprada em 1990 pela Editora Harper Collins) e analisado depois por Rayner Unwin (filho de Stanley Unwin, fundador da Allen & Unwin, na época com 10 anos de idade) que ficou maravilhado com a história. Dagnall ficou tão encantada com o material que encorajou Tolkien para que ele terminasse o livro, e em 1937 é publicada a primeira edição de “The Hobbit”. Mas …. Tem sempre um, “mas”. Mas, o primeiro livro (mesmo) escrito por Tolkien começou com alguns esboços que datam do início de 1925, quando Tolkien escreveu um “Esboço da Mitologia”. No entanto, o conceito dos personagens, temas e histórias específicas foram desenvolvidos em 1917, quando Tolkien, então um oficial britânico que havia retornado da França após a Primeira Guerra Mundial, estava numa cama sofrendo da Febre das Trincheiras. Àquela época, ele chamou sua coleção de histórias de “The Book of Lost Tales” (O livro dos contos perdidos).
Muitos anos depois da guerra, encorajado pelo sucesso de “O hobbit”, Tolkien enviou uma versão incompleta, porém mais desenvolvida do seu trabalho inicial para seu editor, George Allen & Unwin, mas ele rejeitou o trabalho por ser muito obscuro e “demasiadamente celta”. Ele, então, pediu a Tolkien que, ao invés desse, fizesse uma continuação para “O Hobbit”, ideia que se transformaria na mais famosa, mas não mais importante, obra dele: “The lord of the Rings” (O Senhor dos Anéis).
No fim dos anos 1950, ele começou novamente a trabalhar no primeiro trabalho Durante esse tempo, ele escreveu muito sobre estes tópicos, como o surgimento do mal em Arda, a origem dos Orcs, o costume dos Elfos e sua imortalidade, o Mundo Plano e a história do Sol e da Lua (veja Duas Árvores de Valinor). Por esses tempos, sérias dúvidas o acometeram sobre alguns aspectos fundamentais do trabalho e ele voltou às versões mais antigas das histórias. Parece que ele sentiu que devia solucionar esses problemas antes de publicar a versão final.
Mas… O gênio veio a falecer antes de poder publicar este trabalho. Depois da morte de Tolkien, em 1973, seu filho – Christopher Tolkien – compilou a narrativa. Suas intenções parecem ter sido a de manter-se consistente, principalmente, com “O Senhor dos Anéis”. Às vezes, ele chegou a ter de criar alguma coisa, devido à escassez de anotações de seu pai. Vale observar que Tolkien, muitas vezes, escrevia o livro às pressas, até mesmo com anotações a lápis e, não raramente, ilegíveis. O livro foi, então, publicado no ano de 1977. Seu nome “The Silmarillion” (O Silmarillion). 60 anos depois de seu pai iniciar o projeto, seu filho o conclui. Sensacional!!!
Meus queridos, o post foi sobre a primeira vez, a primeira publicação, a primeira vontade, os primeiros esboços e … de três monstros da literatura fantástica. Espero que tenha agregado um pouco para vocês e, também, espero que tenham gostado. Aproveitem e entrem no blog e leiam quantos posts quiserem.
Te vejo no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La primera vez – de LitFan.
Esta semana, PHANTASTICUS comenzará una jornada de muchas emociones. Tanto para quien lee, cuanto para quien escribe. Como fue la primera vez de cada autor. ¡Opps! ¡¡Calma!! No es eso lo que estás pensando. El blog va a explorar la primera publicación de algunos autores – muy importantes – de la Lit Fan.
Y no podríamos empezar de mejor manera que escribir sobre el primer libro de George RR Martin. El galardonado escritor que creó una de las mayores obras contemporáneas de la LitFan – “La canción del hielo y el fuego” – comenzó su carrera escribiendo cuentos de ciencia ficción a principios de la década de 1970. Nunca perdió el coraje – y la voluntad – de publicar sus obras. ¡Y sucedió! En 1976, George consiguió publicar “A Song for Lya” (una canción para Lya) – una colección de historias. Y … Los sensitivos Lyanna y Robb llegan a un planeta donde los humanos viven con una población llamada Shkeen, cuya religión involucra un culto en el que gusanos se pegan al cerebro de los individuos y los unen a una conciencia colectiva. Todos amamos a todo y todos. Robb y Lya deben investigar por qué muchos humanos se adhirieron a esta religión a petición de Dino Valcarenghi, gobernador del planeta, pero al entrar en contacto con una nueva filosofía de vida, Lyanna pasa a cuestionar su propia manera de vivir y relacionarse.
Según George R. R. Martin, en “La Luz de Estrellas Distantes” (capítulo de comentario de la “RRetrospectiva”) al terminar de escribir esta historia, en 1973, percibió que aquella era la mejor cosa que ya había escrito hasta entonces.
“Song for Lya” fue publicada por primera vez en la revista “Analog Science Fiction and Fact” en junio de 1974. Al año siguiente, venció el premio Hugo de mejor novela y fue nominada para la misma categoría para los premios “Nebula” y ” “Júpiter”. En 1976, fue republicado en la colección “A Song for Lya and Other Stories”. Después en 1985, en la colección “Nightflyers”, y en 2003 en “Dreamsongs Vol I”.
Nuestro querido G.Martin comenzó su lucha muy temprano, hasta consolidarse como uno de los mayores escritores de la actualidad. Bueno, vamos a la otra fiera. ¿Qué tal hablar de la fantástica J.K. Rowling creadora de la saga “Harry Potter”? Bueno, ella es un ejemplo de resiliencia cuando se trata de su carrera. Cuando J.K. escribió el primer libro de la saga, en 1997, su vida era muy diferente. Recién separada del marido, madre de una niña pequeña y viviendo con ayuda de costo del gobierno, J.K. enfrentaba también una depresión, debido a la muerte de su madre, Anne. El duelo inspiró la historia de Harry, que pierde a los padres en el primer libro.
Antes de publicar “Harry Potter and the Philosopher’s Stone” (Harry Potter y la Piedra Filosofal) ya había sido rechazada por doce editoriales. Entonces, Joane añadió un K (en homenaje a la abuela, Kathleen) en su nombre para intentar facilitar la aceptación y acatar la sugerencia de un editor de no usar su nombre verdadero en la firma de los libros. Eso porque no creía que los niños querían leer libros sobre un brujo escrito por una mujer. Puede?
Bueno, este fue el primer libro de JK como JK. Pero … Después de consolidarse como la más exitosa autora contemporánea, ella decidió volver a uno de sus mayores deseos como escritora: crear una obra de ficción policial, la tradicional “historia de detective”. Así surgió Robert Galbraith pseudónimo que JK escogió para entrar en el mundo de la ficción policial. Y así fue publicado “The Cuckoo’s Calling” en julio de 2013. Así, sería el “estreno” de Galbraith (JK). La novela, nos muestra que después de perder su pierna en una mina en Afganistán, Detective Cormoran Strike investiga el suicidio de una supermodelo, pensando estar apenas tocando su vida como investigador privado. Strike consiguió un cliente y los acreedores lo están llamando. También terminó con su novia a largo plazo y está viviendo en su oficina.
Entonces, John Bristow pasa por su puerta con una historia impresionante: Su hermana, la legendaria modelo Lula Landry, conocida por sus amigos como Cuckoo, notoriamente había muerto unos meses atrás. La policía juzgó como suicidio, pero John se niega a creer en ello. El caso liga a Strike con el mundo de los bellos millonarios, novios rockstars y diseñadores desesperados, y eso lo introdujo a todas las más diferentes formas de placer, tentación, seducción e ilusiones que el hombre conoce. Y … Vamos a parar. Todavía tenemos que hablar de otro gran escritor.
Ahora, mis amigos, abran espacio para el gran maestro de LitFan. El hombre que inspiró buena parte de los escritores contemporáneos de fantasía, aventura y acción.
Con ustedes … John Ronald Reuel Tolkien, conocido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Él revolucionó la escritura de su época – hasta los días de hoy. Su primer libro, oficial, fue “The Hobbit”, que tuvo la idea inicial en 1928, mientras Tolkien examinaba documentos de alumnos que querían ingresar en la Universidad y Tolkien contó que “uno de los alumnos dejó una de las páginas en blanco – posiblemente la mejor cosa que pueda a un examinador -y yo escribí en ella: En un agujero en el suelo vivía un hobbit, no sabía y no sé por qué. “Fue a partir de esta frase que comenzó a escribir” El Hobbit “, sólo dos años después, pero lo abandonó por la mitad.
Tolkien prestó el manuscrito incompleto para la Reverenda Madre de Cherwell Edge en la época, cuando ésta estaba enferma, y fue visto por Susan Dagnall, una bachillera de Oxford, que trabajaba para Allen & Unwin (comprada en 1990 por la Editora Harper Collins) y analizado después por Rayner Unwin (hijo de Stanley Unwin, fundador de Allen & Unwin, en la época de 10 años) que se maravilló de la historia. Dagnall quedó tan encantada con el material que alentó a Tolkien para que terminara el libro, y en 1937 se publicó la primera edición de “The Hobbit”. Pero … Tiene siempre uno, “pero”. Pero, el primer libro (mismo) escrito por Tolkien comenzó con algunos esbozos que datan de principios de 1925, cuando Tolkien escribió un “Bosque de la Mitología”. Sin embargo, el concepto de personajes, temas e historias específicas fueron desarrollados en 1917, cuando Tolkien, entonces un oficial británico que había regresado de Francia después de la Primera Guerra Mundial, estaba en una cama sufriendo de la Fiebre de las Trincheras. En aquella época, él llamó su colección de historias de “The Book of Lost Tales” (El libro de los cuentos perdidos).
Muchos años después de la guerra, alentada por el éxito de “El hobbit”, Tolkien envió una versión incompleta, pero más desarrollada de su trabajo inicial para su editor, George Allen & Unwin, pero él rechazó el trabajo por ser muy oscuro y “demasiado celta “. En ese entonces, pidió a Tolkien que, en vez de eso, hiciera una continuación para “El Hobbit”, idea que se convertiría en la más famosa, pero no más importante, obra de él: “The lord of the Rings” (El Señor de los Anillos).
A finales de los años 1950 comenzó a trabajar en el primer trabajo. Durante ese tiempo, él escribió mucho sobre estos temas, como el surgimiento del mal en Arda, el origen de los Orcos, la costumbre de los Elfos y su inmortalidad, el Mundo Plano y la historia del Sol y la Luna (ver Dos Árboles de Valinor). Por esos tiempos, serias dudas lo acometieron sobre algunos aspectos fundamentales del trabajo y él volvió a las versiones más antiguas de las historias. Parece que sentía que debía solucionar estos problemas antes de publicar la versión final.
Pero … El genio falleció antes de poder publicar este trabajo. Después de la muerte de Tolkien, en 1973, su hijo – Christopher Tolkien – compiló la narrativa. Sus intenciones parecen haber sido la de mantenerse consistente, principalmente, con “El Señor de los Anillos”. A veces, llegó a tener que crear algo, debido a la escasez de anotaciones de su padre. Vale observar que Tolkien, muchas veces, escribía el libro a la prisa, incluso con anotaciones a lápiz y, no raramente, ilegibles. El libro fue entonces publicado en el año 1977. Su nombre “The Silmarillion” (El Silmarillion). 60 años después de que su padre iniciara el proyecto, su hijo lo concluyó. ¡¡¡Sensacional!!!
Mis queridos, el post fue sobre la primera vez, la primera publicación, la primera voluntad, los primeros esbozos y … de tres monstruos de la literatura fantástica. Espero que haya agregado un poco para ustedes y, también, espero que les haya gustado. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O Ano em que perdemos Mercury e ganhamos o Gelo e o Fogo.
Olá a todos! Hoje o post começa prestando uma singela homenagem a um grande personagem da música, que nos deixou em um dia 24 de novembro. Em 1991, partia Farrokh Bulsara.
Quem?!?
Com este nome, muito poucos o conhecem. Mas com seu nome artístico…. Freddie Mercury!!! Aí é diferente.
Uma das maiores estrelas da música, com uma voz e uma performance envolvente. O homem regia suas plateias e as transformava em verdadeiros corais. Quem não se lembra do “Rock in Rio” e o “Live Aid”, ambos de1985? Verdadeiros espetáculos que mexem conosco até hoje. Relembrei muito disso assistindo ao filme “Bohemian Rhapsody”. Se tiver oportunidade, veja. Vale a pena.
Observação: Que desempenho maravilhoso de Rami Malek. O ator personificou Freddie com tal maestria que, por momentos, pensei que o próprio estava ali. Sensacional!!
Freddie tinha uma personalidade ímpar. Um talento absurdamente grande. Viveu intensamente seus 45 anos de vida. Sabemos que está em um grande lugar e que de lá nos acompanha.
Bem, vamos ao post. E vou utilizar o ano de 1991 como inspiração. Se neste ano perdemos Freddie, neste mesmo ano um autor americano, começava a escrever um dos maiores épicos da Literatura Fantástica. Em 1991, George RR Martin começa a escrever aquela que se tornaria a série de fantasia épica “A Song of Ice and Fire” (As Crônicas de Gelo e Fogo) – com forte inspiração na Guerra das Rosas e em Ivanhoé. O primeiro volume, “A Game of Thrones” (A Guerra dos Tronos), foi publicado em 1996. Em novembro de 2005, “A Feast for Crows” (O Festim dos Corvos), o quarto volume da série, se tornou o livro mais vendido da lista do “The New York Times” e do “The Wall Street Journal”.
O PHANTASTICUS já falou (e falará ainda muito mais) de George Martin e sua obra. Apesar do jeito de escrever menos coloquial e, digamos, menos comedido quando comparado a Tolkien e “The Lord of the Rings” (O Senhor dos Anéis), temos muitas semelhanças entre os dois. O principal ponto é que tanto Tolkien quanto Martin são duas das principais estrelas da constelação de grandes autores da Lit Fan. E estão no primeiro escalão desta constelação.
Se quiser verificar alguns posts do blog sobre G. Martin e sua obra, recomendo os dois posts a seguir: “George Martin – O assassino de protagonistas?” e “George Martin – Mais uma oportunidade para falar deste gênio”, ambos de 2015. Seguem os links para relembrar.
Como já disse em algumas oportunidades, Martin iniciou o projeto “A Song of Ice and Fire” pensando em escrever uma trilogia. Depois seriam duas trilogias interligadas e depois…Hoje sua ideia de chegar a uma septologia – isto se o sexto livro sair … Desculpem-me! Não pude me controlar. Desde 2011 quando publicou “A Dance with Dragons” (A Dança dos Dragões) – o quinto volume – estamos aguardando a sequência … o esperado “The Winds of Winter” (Os Ventos do Inverno, em tradução livre) tem tido seu lançamento postergado há alguns anos – assim como foi com o volume cinco que foi adiado por cinco anos.
Voltando aos livros, eles são fortemente influenciados pela Guerra das Rosas e, também, no romance histórico francês “Les Rois Maudits” (Os Reis Malditos), de Maurice Druon, situado nos séculos XIII e XIV e abarca a época dos últimos cinco reis da Dinastia Capetiana e os dois primeiros da Casa de Valois, de Filipe IV, o Belo a João II, o Bom. A história tem como tramas principais os esforços de Roberto III de Artois em recuperar o condado de Artois de sua tia Mafalda de Artois e as intrigas da corte que resultam. Posteriormente, Martin escreveu uma introdução para a tradução inglesa desta série, dizendo: “Os Reis Malditos” têm tudo isso. Acreditem-me, os Starks e os Lannisters não têm nada comparado aos Capetos e os Plantagenetas. É o jogo dos tronos original.”
Observação: Já li os sete livros relacionados a esta obra e recomendo. São muito bons. Druon soube colocar em cada linha as mazelas, caprichos e manobras que a história dos reis franceses nos deixou. Inclusive, abordando o fim dos cavaleiros templários, pelo rei Felipe, o Belo.
Bem, voltando a “The Winds of Winter”, em vários momentos deste ano, George Martin informou que o livro sairia depois do primeiro volume de “Fire & Blood (Fogo & Sangue), uma prequel de “As Crônicas …” que vive a história dos Targaryen, aproximadamente 300 anos dos acontecimentos da série atual. Como “Fire…” já saiu (edição em inglês), existe uma esperança que nos primeiros meses de 2019 tenhamos – finalmente – o sexto livro, trazendo os ventos do inverno. E que os 7 assim o permitam.
Falando um pouco sobre George Martin, ele, com o passar dos anos passou de influenciado a influenciador. Seus livros de “As Crônicas de Gelo e Fogo” passaram a ser uma referência cultural. A forma como a história é contada – com elementos realistas e personagens que fogem a estereótipos dualistas entre o bem e o mal. Em matéria da revista “Época”, a mesma considerou que, com sua série, Martin era “o renovador da literatura fantástica”. A repercussão da saga, principalmente após a publicação de “A Dance with Dragons”, levou o escritor a ser considerado uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista norte-americana “TIME” em 2011.
E para terminar, uma curiosidade sobre George Martin e sua obra. Quando criança, Martin tinha tartarugas de estimação que mantinha em castelos de brinquedo. Ao observar que muitas estavam morrendo, ele passou a imaginar que elas estavam tramando a morte das rivais para chegar ao trono das tartarugas. Em uma entrevista – lá pelo ano de 2012 – ele explica: “Eu tinha um castelo inteiro de tartarugas, e como era um castelo, decidi que eram todas cavaleiros e reis. Aí criei histórias sobre como elas se matavam e se traíam e lutavam pelo reino.”
Terminamos. Foi muito bom escrever sobre uma das séries (de livros e televisiva) que mais me atrai e, também, fazer uma pequena homenagem a um cantor incrível da qual tive o prazer de acompanhar.
“Uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar, se quisermos que se mantenha afiada.” George RR Martin.
Quem quiser ver (ou rever) uma das obras-primas de Freedie e do Queen, é só clicar no vídeo acima(youtu.be/fJ9rUzIMcZQ).
Concluído o post! Que tal? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. Se preferir, deixe uma sugestão. Nos encontramos no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:El año en que perdimos Mercury y ganamos el Hielo y el Fuego.
¡Hola a todos! Hoy el post comienza prestando un sencillo homenaje a un gran personaje de la música, que nos dejó en un día 24 de noviembre. En 1991, partió Farrokh Bulsara.
¿Quién?!?
Con este nombre, muy pocos lo conocen. Pero con su nombre artístico … ¡¡Freddie Mercury!! Ahí es diferente.
Una de las mayores estrellas de la música, con una voz y una actuación. El hombre regía sus audiencias y las transformaba en verdaderos corales. ¿Quién no recuerda el “¿Rock in Rio” y el “Live Aid”, ambos de1985? Verdaderos espectáculos que se mueven con nosotros hasta hoy. Le recordé mucho de eso viendo la película “Bohemian Rhapsody”. Si tiene oportunidad, vea. Vale la pena.
Nota: Qué maravilloso rendimiento de Rami Malek. El actor personificó a Freddie con tal maestría que, por momentos, pensé que el propio estaba allí. ¡¡Sensacional!!
Freddie tenía una personalidad impar. Un talento absurdamente grande. Vive intensamente sus 45 años de vida. Sabemos que está en un gran lugar y que de allí nos acompaña.
Bueno, vamos al post. Y voy a utilizar el año 1991 como inspiración. Si este año perdimos a Freddie, este mismo año un autor americano, empezaba a escribir uno de los mayores épicos de la Literatura Fantástica. En 1991, George RR Martin comienza a escribir aquella que se convertiría en la serie de fantasía épica “La canción del hielo y el fuego”, con fuerte inspiración en la guerra de las rosas y en Ivanhoé. El primer volumen, “A Game of Thrones”, se publicó en 1996. En noviembre de 2005, “The Feast for Crows”, el cuarto volumen de la serie se convirtió en el libro más vendido de la lista del “The New York Times” y del “The Wall Street Journal”.
El PHANTASTICUS ya habló (y hablará aún mucho más) de George Martin y su obra. A pesar de la forma de escribir menos coloquial y, digamos, menos comedido cuando comparado a Tolkien y “The Lord of the Rings” (El Señor de los Anillos), tenemos muchas similitudes entre los dos. El principal punto es que tanto Tolkien como Martin son dos de las principales estrellas de la constelación de grandes autores de la Lit Fan. Y están en el primer escalón de esta constelación.
Si quieres ver algunos posts del blog sobre G. Martin y tu trabajo, recomiendo los dos posts a continuación: “George Martin – El asesino de protagonistas?” Y “George Martin – Más una oportunidad para hablar de este genio”, ambos de 2015. Los siguientes son los enlaces para recordar.
Como ya dije en algunas oportunidades, Martin inició el proyecto “A Song of Ice and Fire” pensando en escribir una trilogía. Después serían dos trilogías interconectadas y después … Hoy su idea de llegar a una septología – esto si el sexto libro sale … ¡Lo siento! No podía controlarme. En el año 2011, cuando publicó “A Dance with Dragons” (el baile de los dragones) – el quinto volumen – estamos esperando la secuencia … lo esperado “The Winds of Winter” (Los vientos de invierno, ha tenido su lanzamiento) postergado hace algunos años – así como fue con el volumen cinco que fue pospuesto por cinco años.
En la novela histórica “Les Rois Maudits”, de Maurice Druon, ubicada en los siglos XIII y XIV y que abarca la época de los últimos cinco reyes de la historia, La historia tiene como tramas principales los esfuerzos de Roberto III de Artois en recuperar el condado de Artois de su tía Mafalda de Artois y de los dos primeros de la Casa de Valois, de Felipe IV, el Bello a Juan II, las intrigas de la corte que resultan. Posteriormente, Martin escribió una introducción a la traducción inglesa de esta serie, diciendo: “Los reyes malditos” tienen todo eso. Creedme, los Starks y los Lannisters no tienen nada comparado a los Capetos y los Plantagenetas. Es el juego de los tronos original. ”
Nota: Ya he leído los siete libros relacionados con esta obra y lo recomiendo. Son muy buenos. Druon supo colocar en cada línea las molestias, caprichos y maniobras que la historia de los reyes franceses nos dejó. Incluso, abordando el fin de los caballeros templarios, por el rey Felipe, el hermoso.
En el momento en que se lee el libro de la saga “The Winds of Winter”, en varios momentos de este año, George Martin informó que el libro saldría después del primer volumen de “Fire & Blood (Fuego & Sangre), una precuela de” Las Crónicas … ” vive la historia de los Targaryen, aproximadamente 300 años de los acontecimientos de la serie actual. Como “Fire …” ya salió (edición en inglés), existe una esperanza que en los primeros meses de 2019 tengamos – finalmente – el sexto libro, trayendo los vientos del invierno. Y que los 7 así lo permitan.
Hablando un poco sobre George Martin, él, con el paso de los años pasó de influenciado al influenciador. Sus libros de “Las Crónicas de Hielo y Fuego” pasaron a ser una referencia cultural. La forma en que se cuenta la historia – con elementos realistas y personajes que escapan a estereotipos dualistas entre el bien y el mal. En materia de la revista “Época”, la misma consideró que, con su serie, Martin era “el renovador de la literatura fantástica”. La repercusión de la saga, principalmente tras la publicación de “A Dance with Dragons”, llevó al escritor a ser considerada una de las cien personas más influyentes del mundo por la revista norteamericana “TIME” en 2011.
Y para terminar, una curiosidad sobre George Martin y su obra. Cuando era niño, Martin tenía tortugas de mascotas que mantenía en castillos de juguete. Al observar que muchas murieron, él pasó a imaginar que ellas estaban tramando la muerte de los rivales para llegar al trono de las tortugas. En una entrevista – allá por el año 2012 – él explica: “Yo tenía un castillo entero de tortugas, y como era un castillo, decidí que eran todos caballeros y reyes. “He creado historias sobre cómo se matan y se traicionan y luchan por el reino.”
Terminamos. Fue muy bueno escribir sobre una de las series (de libros y televisión) que más me atrae y, también, hacer un pequeño homenaje a un cantante increíble de la que tuve el placer de acompañar.
“Una mente necesita libros de la misma forma que una espada necesita una piedra de amolar, si queremos que se mantenga afilada.” George RR Martin.
¡Concluido el post! ¿Qué tal? Aprovechar el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Y deje su comentario. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Nos encontramos en el próximo post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Dia de ler Tolkien.
Ontem, dia 25 de março, foi o dia de ler Tolkien! Se tornou uma tradição entre os fãs de J.R.R.Tolkien ler trechos ou capítulos de sua obra em comemoração no dia 25 de março. Essa iniciativa começou em 2003, pela sociedade Tolkien Inglesa (que passou a ser internacional), a famosa Tolkien Society, e segue firme ao longo dos anos.
Mas por que o dia 25 de março? Foi exatamente neste dia que ocorreu a derrota de Sauron, na guerra do anel.
Tolkien possui uma obra que abrange mais de 50 livros — grande parte deles publicados postumamente. Essa vasta obra contém a criação de um autor que formou uma mitologia completa para compor o mundo que mudou a forma de escrever sobre fantasia e, até os dias atuais, serve de guia para diversos autores, músicos, cineastas, pintores etc.
O PHANTASTICUS deixou passar um dia para – meio como forma de protesto – enfatizar que: TODO DIA É DIA DE LER TOLKIEN.
O post de hoje foi curto em linhas, mas longo em intenções e aspirações. Então, que tal começar logo.
Abraços e até o próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: DÍA DE LEER TOLKIEN.
Ayer, 25 de marzo, fue el día de leer Tolkien! Se convirtió en una tradición entre los fans de J.R.Tolkien leer fragmentos o capítulos de su obra en conmemoración el 25 de marzo. Esta iniciativa comenzó en 2003, por la sociedad Tolkien Inglesa (que pasó a ser internacional), la famosa Tolkien Society, y sigue firme a lo largo de los años.
Pero ¿por qué el 25 de marzo? Fue precisamente en este día que ocurrió la derrota de Sauron, en la guerra del anillo.
Tolkien posee una obra que abarca más de 50 libros – gran parte de ellos publicados postumamente. Esta vasta obra contiene la creación de un autor que formó una mitología completa para componer el mundo que cambió la forma de escribir sobre fantasía y, hasta los días actuales, sirve de guía para diversos autores, músicos, cineastas, pintores, etc.
El PHANTASTICUS dejó pasar un día para – medio como forma de protesta – enfatizar que: TODO DÍA ES DÍA DE LEER TOLKIEN.
El post de hoy fue corto en líneas, pero largo en intenciones y aspiraciones. Entonces, que tal comenzar pronto.
Y en el siguiente post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: The Hobbit – 80 anos de uma inesperada aventura.
No último dia 21 de setembro o livro “The Hobbit”, do grande mestre JRR Tolkien, completou 80 anos de sua primeira publicação. Naquele ano de 1937, o livro de Tolkien nos trazia a história da busca do hobbit Bilbo Baggins (no Brasil “Bolseiro”) para conquistar uma parte do tesouro guardado pelo dragão Smaug. Bilbo mora no Condado e tem cerca de 50 anos de idade. Leva uma vida confortável e sem ambições, raramente aventurando-se para além de sua despensa ou sua adega. Até que… Um instante. Já falamos bastante sobre Tolkien e o Hobbit no PHANTASTICUS, mas nunca é muito quanto se trata do grande mestre.
Se você quiser reavivar a memória seguem alguns dos posts do blog sobre nosso mestre. Aproveite:
E dando sequência… Bilbo recebe a visita de Gandalf, o cinzento (um Mago Istari, pertencente à raça dos Maiar, espírito angelical do mundo tolkienano. Foi à Terra-média, incorporando um velho, para ser um dos conselheiros dos homens e impedir que a escuridão voltasse). Esta dupla se torna protagonista do livro e tem participação fundamental em toda a historia.
Depois, Bilbo é “convidado” pelo mago a participar de uma grande aventura junto com 13 anões – seu líder era Thorin Escudo de Carvalho. A missão: Recuperar a Montanha Solitária e seu vasto tesouro do dragão Smaug.
O grupo passa por muitas agruras e aventuras. Bilbo sempre é tido com desconfiança pelos anões que vem nele apenas um ladrão. E surgiram as aranhas gigantes e o pequeno utiliza a lâmina que passará a se chamar “ferroada”. Bilbo agora era um herói completo. E daí, muita coisa aconteceria.
De volta ao Condado, Bilbo vê os seus vizinhos e parentes hobbits vendendo seus pertences, achando que ele tinha morrido. Os gananciosos até que não estavam errados. O Bilbo que partiu para uma jornada inesperada, de fato morrera. Aquele Bilbo que retornou era muito diferente do anterior. Ele então, sentado em frente a sua lareira, com os cofres vazios (afinal, teve de comprar todos seus pertences novamente), acenderia novamente o cachimbo depois de tanto tempo, e na primeira tragada, perceberia que muitas mudanças ocorreram, muitas lutas foram travadas, mas mudanças maiores e batalhas maiores foram feitas dentro de si. Ele então dá uma risada, ao perceber que o velho mago, Gandalf, teria lhe feito um grande favor, ao vir a sua porta com um grupo de anões e um plano impossível. Sim. Nascera um novo Bilbo Baggins.
O cinema transformou os filmes baseados nos livros do J. R.R. Tolkien numa franquia de US$ 5,8 bilhões de dólares, mas nada disso teria acontecido sem “O Hobbit”. Uma aventura ágil, cheia de suspense, com toques de humor e ambientada numa era distante na qual a magia ainda era cotidiana. O livro cativou leitores e críticos com a história de Bilbo. Lançada, a primeira edição de 1.500 exemplares publicada na Inglaterra pela editora George Allen and Unwin Ltd esgotou-se em dezembro do mesmo ano, um grande feito para um autor estreante. Habituado a criar histórias para os filhos, antes de “O Hobbit”, Tolkien havia publicado apenas alguns poemas, e depois dele, dezessete anos se passaram antes que o autor tivesse uma nova obra pronta. E, para desagrado de quem o aguardava, o novo livro não seria a continuação de “O Hobbit” solicitada, e sim o gigantesco e complexo “O Senhor dos Anéis”, que está longe de ser ágil e é mais apropriado ao público jovem e adulto.
Então, feliz OITENTA anos para “O Hobbit”.
Gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser.
Agora queria fazer outra referência ao dia 21 de setembro. Neste dia, nasceu meu grande amor. Minha esposa. Minha companheira. Minha vida!
Parabéns, meu amor!!!!!
Até logo!! Encontro vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: El Hobbit – 80 años de una inesperada aventura.
El pasado 21 de septiembre el libro “The Hobbit”, del gran maestro JRR Tolkien, cumplió 80 años de su primera publicación. En aquel año de 1937, el libro de Tolkien nos traía la historia de la búsqueda del hobbit Bilbo Baggins (en Brasil “Bolsero”) para conquistar una parte del tesoro guardado por el dragón Smaug. Bilbo vive en el condado y tiene unos 50 años de edad. Lleva una vida cómoda y sin ambiciones, rara vez aventurándose más allá de su despensa o su bodega. Hasta que … Un instante. Ya hablamos bastante sobre Tolkien y Hobbit en PHANTASTICUS, pero nunca es mucho como se trata del gran maestro.
Si quieres reavivar la memoria siguen algunos de los posts del blog sobre nuestro maestro. Disfrute:
Y dando secuencia … Bilbo recibe la visita de Gandalf, el gris (un Mago Istari, perteneciente a la raza de los Maiar, espíritu angelical del mundo tolkienano. Fue a la Tierra Media, incorporando a un viejo, para ser uno de los consejeros de los hombres e impedir que la oscuridad volviera). Esta doble se convierte en protagonista del libro y tiene una participación fundamental en toda la historia.
Después Bilbo es “invitado” por el mago a participar en una gran aventura junto con 13 enanos – su líder era Thorin Escudo de Carvalho. La misión: Recuperar la Montaña Solitaria y su vasto tesoro del dragón Smaug.
El grupo pasa por muchas agrias y aventuras. Bilbo siempre es tenido con desconfianza por los enanos que vienen en él sólo un ladrón. Y surgieron las arañas gigantes y el pequeño utiliza la lámina que pasará a llamarse “plancha”. Bilbo ahora era un héroe completo. Y de ahí, mucho sucedería.
De vuelta al condado, Bilbo ve a sus vecinos y parientes hobbits vendiendo sus pertenencias, creyendo que él había muerto. Los codiciosos hasta que no estaban equivocados. El Bilbo que partió para una jornada inesperada, de hecho había muerto. El Bilbo que regresó era muy diferente al anterior. Entonces, sentado frente a su chimenea, con los cofres vacíos (después de todo, tuvo que comprar todas sus pertenencias nuevamente), encendía nuevamente la pipa después de tanto tiempo, y en la primera tragada, percibía que muchos cambios ocurrieron, muchas luchas fueron bloqueadas pero los cambios más grandes y las batallas más grandes se hicieron dentro de sí. Entonces da una risa, al darse cuenta de que el viejo mago, Gandalf, le habría hecho un gran favor, al venir a su puerta con un grupo de enanos y un plan imposible. Sí. Ha nacido un nuevo Bilbo Baggins.
El cine transformó las películas basadas en los libros del Sr. R.R. Tolkien en una franquicia de 5.800 millones de dólares, pero nada de eso habría ocurrido sin “El Hobbit”. Una aventura ágil, llena de suspenso, con toques de humor y ambientada en una era distante en la que la magia aún era cotidiana. El libro cautivó a lectores y críticos con la historia de Bilbo. La primera edición de 1.500 ejemplares publicada en Inglaterra por la editorial George Allen and Unwin Ltd se agotó en diciembre del mismo año, un gran hecho para un autor debutante. Habituado a crear historias para los hijos, antes de “El Hobbit”, Tolkien había publicado sólo algunos poemas, y después de él, diecisiete años pasaron antes que el autor tuviera una nueva obra preparada. Y, para desagrado de quien le aguardaba, el nuevo libro no sería la continuación de “El Hobbit” solicitada, sino el gigantesco y complejo “El Señor de los Anillos”, que está lejos de ser ágil y es más apropiado al público joven y, adulto.
Entonces, feliz OITENTA años para “El Hobbit”.
¿Te gustó el post? En el blog y lee cuántos posts quieres.
Ahora quería hacer otra referencia al día 21 de septiembre. En este día, nació mi gran amor. Mi esposa. Mi compañera. ¡Mi vida!
¡¡¡¡¡Felicidades mi amor!!!!!
¡¡Hasta luego!! Encuentro ustedes en el próximo post.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A Espada e a Magia do Diamante de David Eddings.
Apesar de o prólogo te remeter a um livro de Tolkien (temos até um troll-anão), esta impressão passa logo no primeiro capítulo. Ganha uma narrativa rápida e emocionante. E eis que surge um legítimo representante da “espada e magia” – um subgênero da fantasia, geralmente caracterizados por heróis espadachins envolvidos em conflitos emocionantes e violentos.
Entretanto… Ah! Claro. O livro que falamos é “The Diamond Throne” (O Trono de Diamante) do americano David Carroll Eddings, mais conhecido por assinar suas obras só por David Eddings. Foi publicado em 1989 (no Brasil em 2015) e é a obra que dá início a série “The Elenium” – que possui mais dois livros: The Ruby Knight (O Cavaleiro de Rubi) publicado em 1990 (Brasil 2016) e The Sapphire Rose (tradução literal A Safira Rosa) publicado em 1991.
“The Diamond Throne” desenvolve uma narrativa em terceira pessoa, que segue os passos de Sir Sparhawk, o “campeão de rainha” do reino de Elenia – no universo de Eosia – que volta para casa depois de dez anos de exílio (que fora ordenado pelo pai da rainha, Rei Aldreas, enquanto vivo). Sparhawk descobre que a rainha Ehlana foi acometida por uma doença misteriosa (quiça envenenada) e que foi feito um feitiço – forjado com a magia de Sephrenia, uma feiticeira que ajuda no treinamento dos cavaleiros pandions na arte da magia – para preservá-la dentro de um “casulo” de diamante (preste atenção na capa do livro), onde ela ficará suspensa até que se possa achar uma cura. Mas o feitiço tem data de validade, então Sparhawk terá que agir rápido para salvar a vida de sua soberana, a qual não vê desde que ela era criança e impedir Annias, um clérigo corrupto, a usurpar o trono de Elenia junto com o bastardo príncipe Lycheas, que é um jovem extremamente tolo, filho da antiga amante do Rei Aldreas, a princesa Arissa.
O cavaleiro parte em busca do “Bhelliom”, um poderoso artefato mágico feito de uma safira esculpida em forma de uma rosa, o único objeto com poder suficiente para curar o veneno administrado na Rainha Ehlana. E … Chega de spoilers.
O universo de Eosia é medieval, mas de um jeito especial: o foco é a religião, e as instituições mais importantes são ordens religiosas militantes/militares (assim como os Templários Cruzados). A principal delas é a ordem dos cavaleiros pandions (à qual Sparhawk pertence), muito semelhante à Igreja católica em termos de organização, hierarquia e até características do deus monoteísta (“o deus eleno todo-poderoso”). Existem outras religiões em outro continente, claramente inspiradas nas orientais.
Uma observação interessante referente ao livro é que ele transborda RPG, a começar pelo seu protagonista. Sparhawk – caso isso fosse uma aventura de RPG – seria um Paladino. Adicione o seu fiel escudeiro, nosso querido Kurik, Vanion, Kalten, dos cavaleiros Sir Tynian, Sir Bevier e Sir Ulath, o jovem Talen e da feiticeira Sephenia, na missão para salvar a rainha da “maldição”. Bem, a única coisa que falta para ser uma aventura de D&D (Dungeons and Dragons) são os dados.
O livro tem uma pegada sarcástica e que te leva – em alguns momentos – a dar algumas gargalhadas.
E para finalizar, se tivermos que comparar a obra de Eddings com outra, talvez uma que possa ser utilizada seja com “Les Trois Mousquetaires” (Os Três Mosqueteiros) romance de Alexandre Dumas. Veja por exemplo o clérigo Annias é o mesmo Cardeal Richelieu e Sparhawk e seus companheiros os mosqueteiros reais.
Sobre nosso autor de hoje, Eddings nasceu em Washington DC (EUA) em julho de 1931 e nos deixou em junho de 2009. Descubriu seu amor pela fantasia através do romance medieval “The Canterbury Tales” (Contos da Cantuária) de Geoffrey Chaucer. Eddings carimbou sua entrada no mundo da LitFan graças a um esboço de um mapa que fez uma manhã antes de ir trabalhar. Este esboço mais tarde se tornaria a base geográfica do mundo Aloria, mas Eddings não iria perceber até anos mais tarde. Vendo uma cópia de O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien em uma livraria, é dito que murmurou para si mesmo: “Isto é ainda está por aqui?” e ele ficou surpreso ao saber o exemplar estava na septuagésima oitava edição do livro. Foi quando Eddings percebeu que o mundo da fantasia pode ser promissor para os seus talentos e imediatamente começou a trabalhar em seu esboço esquecido. E daí… Com uma narrativa pesada e extremamente detalhada, Eddings cria um mundo realista em que você vive e respira com os personagens. Aclamado, o autor divide opiniões, alguns amam, outros odeiam, mas ninguém pode negar que sua escrita de fantasia é sem dúvida arrebatadora.
Curiosidade: A esposa de David, Leigh Eddings, figura, por vezes, como coautora de muitos de seus livros.
Sua frase mais famosa resume sua filosofia como autor: “Eu não recebo ordens de leitores”, disse ele em uma entrevista com SFFWorld.
Gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. É muito importante. Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La Espada y la Magia del Diamante de David Eddings.
A pesar de que el prólogo te remite a un libro de Tolkien (tenemos hasta un troll-enano), esta impresión pasa luego en el primer capítulo. Gana una narrativa rápida y emocionante. Y he aquí que surge un legítimo representante de la “espada y la magia” – un subgénero de la fantasía, generalmente caracterizados por héroes espadachines involucrados en conflictos emocionantes y violentos. Pero … ¡Ah! Por supuesto. El libro que hablamos es “The Diamond Throne” (El Trono de Diamante) del americano David Carroll Eddings, más conocido por firmar sus obras sólo por David Eddings. En el año 2005 se publicó en 1989 (en Brasil en 2015) y es la obra que da inicio a la serie “The Elenium” – que tiene dos libros más: The Ruby Knight (El caballero de Rubí) publicado en 1990 (Brasil 2016) y The Sapphire Rose (En español).
“The Diamond Throne” desarrolla una narrativa en tercera persona, que sigue los pasos de Sir Sparhawk, el “campeón de reina” del reino de Elenia – en el universo de Eosia – que regresa a casa después de diez años de exilio (que había sido ordenado Por el padre de la reina, Rey Aldreas, mientras vivo). Sparhawk descubre que la reina Ehlana fue acometida por una enfermedad misteriosa (quiega envenenada) y que fue hecho un hechizo – forjado con la magia de Sephrenia, una bruja que ayuda en el entrenamiento de los caballeros pandions en el arte de la magia – para preservarla dentro de Un “capullo” de diamante (preste atención a la portada del libro), donde ella quedará suspendida hasta que se pueda encontrar una cura. Pero el hechizo tiene fecha de caducidad, entonces Sparhawk tendrá que actuar rápido para salvar la vida de su soberana, la cual no ve desde que era niño e impedir a Annias, un clérigo corrupto, a usurpar el trono de Elenia junto con el bastardo príncipe Lycheas, que es un joven extremadamente tonto, hijo de la antigua amante del Rey Aldreas, la princesa Arissa. El caballero parte en busca del “Bhelliom”, un poderoso artefacto mágico hecho de un zafiro esculpido en forma de una rosa, el único objeto con suficiente poder para curar el veneno administrado en la Reina Ehlana. Y … Llega de spoilers.
El universo de Eosia es medieval, pero de una manera especial: el foco es la religión, y las instituciones más importantes son órdenes religiosas militantes / militares (así como los Templarios cruzados). La principal de ellas es la orden de los caballeros pandions (a la que pertenece Sparhawk), muy similar a la Iglesia católica en términos de organización, jerarquía e incluso características del dios monoteísta (“el dios el elenco todopoderoso”). Hay otras religiones en otro continente, claramente inspiradas en las orientales.
Una observación interesante referente al libro es que desborda RPG, empezando por su protagonista. Sparhawk – si eso fuera una aventura de RPG – sería un Paladín. Añade tu fiel escudero, nuestro querido Kurik, Vanion, Kalten, de los caballeros Sir Tynian, Sir Bevier y Sir Ulath, el joven Talen y la hechicera Sephenia, en la misión para salvar a la reina de la maldición. Bueno, lo único que falta para ser una aventura de D & D son los datos.
El libro tiene una huella sarcástica y que te lleva, en algunos momentos, a dar algunas carcajadas.
Y para finalizar, si tenemos que comparar la obra de Eddings con otra, tal vez una que pueda ser utilizada sea con “Les Trois Mousquetaires” (Los Tres Mosqueteros) novela de Alexandre Dumas. Por ejemplo, el clérigo Annias es el mismo Cardenal Richelieu y Sparhawk y sus compañeros los mosqueteros reales.
Sobre nuestro autor de hoy, Eddings nació en Washington DC (EEUU) en julio de 1931 y nos dejó en junio de 2009. Descubrió su amor por la fantasía a través de la novela medieval “The Canterbury Tales” (Cuentos de la Canterbury) de Geoffrey Chaucer. Eddings selló su entrada en el mundo de LitFan gracias a un bosquejo de un mapa que hizo una mañana antes de ir a trabajar. Este esbozo más tarde se convertiría en la base geográfica del mundo Aloria, pero Eddings no se daría cuenta hasta años más tarde. Al ver una copia de El Señor de los Anillos, de J. R. R. Tolkien en una librería, se dice que murmuró para sí mismo: “Esto es todavía está por aquí?” Y se sorprendió al saber que el ejemplar estaba en la septuagésima octava edición del libro. Cuando Eddings percibió que el mundo de la fantasía puede ser prometedor para sus talentos e inmediatamente comenzó a trabajar en su bosquejo olvidado. Y de ahí … Con una narración pesada y extremadamente detallada, Eddings crea un mundo realista en el que usted vive y respira con los personajes. Aclamado, el autor divide opiniones, algunos aman, otros odian, pero nadie puede negar que su escritura de fantasía es sin duda arrebatadora.
Curiosidad: La esposa de David, Leigh Eddings, figura, a veces, como coautora de muchos de sus libros.
Su frase más famosa resume su filosofía como autor: “No recibo órdenes de lectores”, dijo en una entrevista con SFFWorld.
¿Te gustó el post? Aprovecha el blog y lee la cantidad de mensajes que desea. Y deja tu comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, dejar una sugerencia. Nos veremos en el próximo post.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A família Tolkien e Os Filhos de Húrin.
Uma grande viagem. Lendo qualquer obra de Tolkien nos encontramos em uma viagem pelos grandes mares da imaginação. Entramos em tuneis que atravessam uma imensidão entre o racional e a emoção. Lágrimas, sorrisos, sustos, arrepios. Tudo isto é muito pouco quando temos um Tolkien nas mãos.
O sul-africano John Ronald Reuel Tolkien tornou-se uma inspiração para todo e qualquer escritor – independente do gênero que escreve. Suas obras atingiram milhões de pessoas e nos fazem sonhar (e até ter pesadelos). Seus livros abriram brechas no universo cético de nossa mente e permitiram a entrada da fantasia. Trouxe-nos a convivência com hobbits, elfos, trolls, magos e heróis. Quem nunca se emocionou com a história de Aragorn (o segundo), filho de Arathorn um Guardião do Norte, com a alcunha de “Strider”. Herdeiro de Isildur e pretendente legítimo aos tronos de Arnor e Gondor. Também era um amigo e confidente de Gandalf, o mago, e parte integrante da missão para destruir o Um Anel e derrotar o Senhor das Trevas Sauron. E os hobbits? Você se lembra? Cada aventura, cada emoção, cada lágrima com Frodo e Bilbo Baggins, Samwise Gamge ou simplesmente Sam, Meriadoc Brandybuck ou Merry, Peregrin Tûk ou Pippin e até Sméagol (também chamado de Gollum). E a força da magia de Gandalf e Saruman. Para muitas (mas muitas) pessoas, Tolkien transformou nossas vidas. Relembre um pouco de Tolkien com nosso post (jotacortizo.wordpress.com/2017/01/30/tolkien-e-o-hobbit-o-primeiro-grande-sucesso/).
Mas hoje, peço permissão para falar sobre o filho (e executor literário) de Tolkien: Christopher Reuel Tolkien (nascido em Leeds, na Inglaterra, em 21 de novembro de 1924) é o terceiro filho de J. R. R. Tolkien, e é mais conhecido por ser o editor de muitos trabalhos postumamente publicados de seu pai. Foi ele quem desenhou o mapa original para “The Lord of the Rings” (O Senhor dos Anéis) de seu pai. Ele é, antes de tudo, um grande amante e incentivador da obra de seu pai. Há muito ele tem sido parte da obra de seu pai, primeiro ainda criança, quando ouvia os contos sobre Bilbo Baggins (Bolseiro), e então como adolescente e adulto, ajudando o pai na fase ainda de gestação do “Senhor dos Anéis”, interpretando os mapas por vezes contraditórios do pai para os mapas da Terra Média para produzir as versões usadas nos livros, e, no fim dos anos 70, ele redesenhou o mapa para esclarecer a caligrafia e corrigir alguns erros e omissões.
Hoje, o PHANTASTICUS vai “falar” um pouco de uma obra que tem muito de John e de Christopher (pai e filho).
“The Children of Húrin” (Os Filhos de Húrin) – J. R. R. Tolkien escreveu a versão original da história no final da década de 1910, que foi revista várias vezes depois, mas não ficou completa antes da morte do escritor em 1973. Christopher Tolkien editou os manuscritos para formar uma narrativa consistente e publicou em 2007 (como um trabalho independente).
Tudo começa quando Morgoth, um Valar e o principal poder do mal, escapa do Reino de Valinor para o noroeste da Terra-média. Vale ressaltar que a trama se passa milhares de anos antes da aventura de Gandalf e sua Sociedade, quando o próprio Sauron, grande vilão da saga do Anel, não era mais do que um tenente do então Senhor do Escuro, Morgoth,
De sua fortaleza de Angband, Morgoth tenta obter o controle de toda a Terra-média, desencadeando uma guerra com os Elfos que habitam na terra de Beleriand ao sul. No entanto, os Elfos conseguem conter seu ataque, e a maioria de seus reinos permanece invicto; Um dos mais poderosos destes é Doriath, governado por Thingol. Além disso, depois de algum tempo, os Elfos de Noldorin abandonam Valinor e perseguem Morgoth para a Terra-média para vingar-se dele. Juntamente com o Sindar de Beleriand, eles procedem a sitiar Angband, e estabelecem novas fortalezas e reinos na Terra-média, incluindo Hithlum governado por Fingon, Nargothrond por Finrod Felagund e Gondolin por Turgon.
Três séculos se passam durante os quais os primeiros homens aparecem em Beleriand. Estes são os Edain, descendentes desses Homens que se rebelaram contra o governo dos servos de Morgoth e viajaram para o oeste. A maioria dos Elfos os recebe, e eles recebem fieis em Beleriand. A Casa de Bëor governa a terra de Ladros, o Folk de Haleth retira-se à floresta de Brethil, e o senhorio de Dor-lómin é concedido à Casa de Hador. Mais tarde, outros homens entram Beleriand, os Easterlings, muitos dos quais estão em uma união secreta com Morgoth.
Túrin, filho de Húrin da raça dos homens, morava em Dor-lómin com seu pai, sua mãe Morwen e sua irmã Urwen. Urwen morreu quando criança, vítima de uma praga. O pai de Túrin foi posteriormente preso por Morgoth após a Batalha das Lágrimas. Durante o encarceramento de Húrin, Túrin foi enviado por sua mãe para viver no reino Elf Doriath para sua proteção. Na sua ausência, Morwen deu à luz seu terceiro filho, Niënor, uma menina. Morgoth colocou uma maldição sobre Húrin e toda a sua família, pelo qual o mal lhes aconteceria durante toda a vida.
O rei Thingol de Doriath leva Túrin como filho adotivo. Durante seu tempo em Doriath Túrin faz amizade com um Elfo chamado Beleg, e os dois se tornam companheiros próximos. Túrin acidentalmente causa a morte do Elf Saeros, que tenta pular um barranco enquanto foge, mas cai e é morto. Túrin se recusa a retornar a Doriath para enfrentar julgamento e opta por deixar Doriath, tornando-se um fora da lei. Thingol, finalmente, o perdoa. Ele leva Beleg para procurar Túrin e trazê-lo de volta a Doriath.
Morgoth consegue quebrar o cerco de Angband na Batalha da Chama Súbita. A Casa de Bëor é destruída e os Elfos e Edain sofrem grandes perdas.
Durante todo o livro, Túrin toma suas próprias decisões, influencia as pessoas/elfos, faz o caminho que bem entende. Por outro lado, tudo que ele faz deixa um rastro de destruição para trás.
Ele é o principal responsável pela queda de Nargothrond, ele que atrai o dragão Glaurung para o vilarejo onde mora, indiretamente ele provoca a ira de Mîn. Enfim, apesar dele ter liberdade, a maldição continua lá. Ele troca de nome diversas vezes ao longo do livro, tentando fugir da personalidade anterior dele. O momento mais icônico disso é quando ele passa a se chamar Turambar, “senhor do próprio destino”. É o momento da história em que ele decide largar tudo de lado e viver uma vida pacata, porém até mesmo nessa parte uma desgraça acontece com ele (talvez a maior de todas) sem que Túrin saiba. A história transcorre da forma mais intensa e com um final… É melhor parar de contar, mas é certo que tudo será surpreendente.
Além da genialidade de JRR Tolkien, temos que ressaltar o trabalho de seu filho, na construção deste livro. Muito mais do que apenas um herdeiro, ele é um estudioso da obra do pai. Ele foi o responsável por juntar manuscritos e compor “O Silmarillion” e é dele, de novo, a responsabilidade pelo lançamento deste livro. O trabalho dele é exemplar por causa disso. Em vez de apenas sentar e receber os direitos, ele estudou a fundo o que o pai publicou, apontando as diversas incoerências presentes nos diversos escritos e trazendo esses estudos mais detalhados para o leitor. No final da edição, ele transforma “Os filhos de Húrin” em uma leitura indispensável para quem quer entender como a história foi feita e reconstruída. A publicação do livro aconteceu em 2007 e estreou no número um no The New York Times Fiction Hardcover lista dos mais vendidos em pouquíssimo tempo.
De acordo com a Houghton Mifflin, a editora dos Estados Unidos, foram vendidas 900,000 cópias em papel em todo o mundo nas duas primeiras semanas, o dobro das expectativas iniciais dos editores. HarperCollins, a editora britânica, afirmou 330,000 exemplares foram impressos no Reino Unido nas primeiras duas semanas.
O nome Tolkien sempre no ponto mais alto da LitFan.
Gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. É muito importante. Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La familia Tolkien y los Hijos de Húrin.
Un gran viaje. Al leer cualquier obra de Tolkien nos encontramos en un viaje por los grandes mares de la imaginación. Entramos en tuneos que atravesan una inmensidad entre lo racional y la emoción. Lágrimas, sonrisas, sustos, escalofríos. Todo esto es muy poco cuando tenemos un Tolkien en las manos.
El sudafricano John Ronald Reel Tolkien se ha convertido en una inspiración para cualquier escritor, independiente del género que escribe. Sus obras alcanzaron a millones de personas y nos hacen soñar (y hasta tener pesadillas). Sus libros abrieron brechas en el universo escéptico de nuestra mente y permitieron la entrada de la fantasía. Nos llevó la convivencia con hobbits, elfos, trolls, magos y héroes. Quien nunca se emocionó con la historia de Aragorn (el segundo), hijo de Arathorn un Guardián del Norte, con el sobrenombre de “Strider”. Heredero de Isildur y pretendido legítimo a los tronos de Arnor y Gondor. También era un amigo y confidente de Gandalf, el mago, y parte integrante de la misión para destruir el Un Anillo y derrotar al Señor de las Tinieblas Sauron. ¿Y los hobbits? ¿Te acuerdas? Cada aventura, cada emoción, cada lágrima con Frodo y Bilbo Baggins, Samwise Gamge o simplemente Sam, Meriadoc Brandybuck o Merry, Peregrin Tûk o Pippin y hasta Sméagol (también llamado Gollum). Y la fuerza de la magia de Gandalf y Saruman. Para muchas (pero muchas) personas, Tolkien transformó nuestras vidas. Recuerda un poco de Tolkien con nuestro post (jotacortizo.wordpress.com/2017/01/30/tolkien-e-o-hobbit-o-primeiro-grande-sucesso/).
Pero hoy, pido permiso para hablar sobre el hijo (y ejecutor literario) de Tolkien: Christopher Reuel Tolkien (nacido en Leeds, Inglaterra, el 21 de noviembre de 1924) es el tercer hijo de JRR Tolkien, y es más conocido por ser El editor de muchos trabajos postumadamente publicados de su padre. Fue él quien diseñó el mapa original para “The Lord of the Rings” (El Señor de los Anillos) de su padre. Es, ante todo, un gran amante y alentador de la obra de su padre. Hace mucho tiempo que fue parte de la obra de su padre, primero aún niño, cuando escuchaba los cuentos sobre Bilbo Baggins (Becario), y entonces como adolescente y adulto, ayudando al padre en la fase de gestación del “Señor de los Anillos”, interpretando Los mapas a veces contradictorios del padre para los mapas de la Tierra Media para producir las versiones usadas en los libros, y al final de los años 70, rediseñó el mapa para aclarar la caligrafía y corregir algunos errores y omisiones.
Hoy, el PHANTASTICUS va a “hablar” un poco de una obra que tiene mucho de John y de Christopher (padre e hijo). “The Children of Húrin” – JRR Tolkien escribió la versión original de la historia a finales de la década de 1910, que fue revisada varias veces después, pero no quedó completa antes de la muerte del escritor en 1973. Christopher Tolkien editó Los manuscritos para formar una narrativa consistente y publicada en 2007 (como un trabajo independiente).
Todo comienza cuando Morgoth, un Valar y el principal poder del mal, escapa del Reino de Valinor al noroeste de la Tierra Media. Es importante resaltar que la trama se pasa miles de años antes de la aventura de Gandalf y su Sociedad, cuando el propio Sauron, gran villano de la saga del Anillo, no era más que un teniente del entonces Señor del Oscuro, Morgoth,
De su fortaleza de Angband, Morgoth intenta obtener el control de toda la Tierra Media, desencadenando una guerra con los Elfos que habitan en la tierra de Beleriand al sur. Sin embargo, los Elfos consiguen contener su ataque, y la mayoría de sus reinos permanece invicto; Uno de los más poderosos de ellos es Doriath, gobernado por Thingol. Además, después de algún tiempo, los Elfos de Noldorin abandonan a Valinor y persiguen a Morgoth a la Tierra Media para vengarse de él. Junto con el Sindar de Beleriand, proceden a sitiar Angband, y establecen nuevas fortalezas y reinos en la Tierra Media, incluyendo Hithlum gobernado por Fingon, Nargothrond por Finrod Felagund y Gondolin por Turgon.
Tres siglos pasan durante los cuales los primeros hombres aparecen en Beleriand. Estos son los Edain, descendientes de esos Hombres que se rebelaron contra el gobierno de los siervos de Morgoth y viajaron hacia el oeste. La mayoría de los Elfos los reciben, y ellos reciben fieis en Beleriand. La Casa de Bëor gobierna la tierra de Ladros, el Folk de Haleth se retira al bosque de Brethil, y el señorío de Dor-lómin es concedido a la Casa de Hador. Más tarde, otros hombres entran Beleriand, los Pasatiempos, muchos de los cuales están en una unión secreta con Morgoth.
Túrin, hijo de Húrin de la raza de los hombres, vivía en Dor-lómin con su padre, su madre Morwen y su hermana Urwen. Urwen murió cuando era niño, víctima de una plaga. El padre de Túrin fue posteriormente arrestado por Morgoth después de la Batalla de las Lágrimas. Durante el encarcelamiento de Húrin, Túrin fue enviado por su madre para vivir en el reino Elf Doriath para su protección. En su ausencia, Morwen dio a luz a su tercer hijo, Niënor, una niña. Morgoth colocó una maldición sobre Húrin y toda su familia, por lo cual el mal les ocurrir durante toda su vida.
El rey Thingol de Doriath lleva a Túrin como hijo adoptivo. Durante su tiempo en Doriath Túrin hace amistad con un Elfo llamado Beleg, y los dos se convierten en compañeros cercanos. Túrin accidentalmente causa la muerte del Elf Saeros, que intenta saltar un barranco mientras huye, pero cae y es muerto. Túrin se niega a regresar a Doriath para enfrentar el juicio y opta por dejar Doriath, convirtiéndose en un fuera de la ley. Thingol, finalmente, lo perdona. Él lleva a Beleg para buscar a Túrin y traerlo de vuelta a Doriath.
Morgoth consigue romper el cerco de Angband en la Batalla de la Llama Súbita. La Casa de Bëor es destruida y los Elfos y Edain sufren grandes pérdidas.
A lo largo del libro, Túrin toma sus propias decisiones, influye en las personas / elfos, hace el camino que entiende. Por otro lado, todo lo que hace deja un rastro de destrucción hacia atrás. Él es el principal responsable de la caída de Nargothrond, que atrae al dragón Glaurung hacia la aldea donde vive, indirectamente provoca la ira de Mîn. En fin, a pesar de tener libertad, la maldición continúa allí. Él cambia de nombre varias veces a lo largo del libro, tratando de huir de la personalidad anterior de él. El momento más icónico de ello es cuando pasa a llamarse Turambar, “señor del propio destino”. Es el momento de la historia en que decide dejar todo de lado y vivir una vida tranquila, pero incluso en esa parte una desgracia sucede con él (quizás la mayor de todas) sin que Túrin sepa. La historia transcurre de la forma más intensa y con un final … Es mejor dejar de contar, pero es seguro que todo será sorprendente.
Además de la genialidad de JRR Tolkien, tenemos que resaltar el trabajo de su hijo, en la construcción de este libro. Mucho más que sólo un heredero, él es un estudioso de la obra del padre. Él fue el responsable de juntar manuscritos y componer “El Silmarillion” y es de él, de nuevo, la responsabilidad por el lanzamiento de este libro. Su trabajo es ejemplar a causa de ello. En vez de sólo sentarse y recibir los derechos, estudió a fondo lo que el padre publicó, apuntando a las diversas incoherencias presentes en los diversos escritos y trayendo esos estudios más detallados al lector. Al final de la edición, él transforma “Los hijos de Húrin” en una lectura indispensable para quien quiere entender cómo la historia fue hecha y reconstruida. La publicación del libro tuvo lugar en 2007 y se estrenó en el número uno en el New York Times Ficción Hardcover lista de los más vendidos en muy poco tiempo.
De acuerdo con Houghton Mifflin, la editorial de Estados Unidos, se vendieron 900,000 copias en papel en todo el mundo en las dos primeras semanas, el doble de las expectativas iniciales de los editores. HarperCollins, la editorial británica, afirmó 330.000 ejemplares en el Reino Unido en las primeras dos semanas.
El nombre Tolkien siempre en el punto más alto de la LitFan.
¿Te gustó el post? Aprovecha el blog y lee la cantidad de mensajes que desea. Y deja tu comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, dejar una sugerencia. Nos veremos en el próximo post.