O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Salvem os livros.
Olá a todos! Hoje venho no PHANTASTICUS para falar sobre um assunto extremamente sério e que, infelizmente, não é ficção. A crise no mundo livreiro do Brasil. O ano de 2018 tem sido difícil para muitas empresas, mas no mercado editorial brasileiro tem sido mais ingrato. A ponta do iceberg, desta crise, se mostra quando as duas principais redes de livrarias do país, a Saraiva e a Cultura, solicitaram e tiveram seus pedidos aceitos e entraram em recuperação judicial. Se somarmos as dívidas das duas grandes redes, chegamos quase R$ 1 bilhão – para ser exato R$ 960 milhões.
Recuperação judicial é coisa séria. Quando uma empresa chega a esse ponto, não há solução óbvia ou fácil para o problema. Na forma da lei é: “A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica”.
Lojas da Livraria Cultura e Saraiva são presença certa nos principais shoppings de grandes cidades brasileiras. Algumas, tem apelo turístico, como a Livraria Cultura da Avenida Paulista, em São Paulo, que é tão visitada que rivaliza com muitos pontos turísticos da capital paulista. Mas, por trás desta bela cortina, essas empresas enfrentam uma crise sem precedentes.
A Livraria Cultura foi a primeira a tomar decisões radicais para atenuar o problema. A companhia, que assumiu o controle da Fnac no Brasil em 2017, tomou a decisão de fechar todas as unidades desta rede, incluindo a loja virtual. E poucos dias depois, fez o pedido de recuperação judicial. As dívidas da Livraria Cultura são estimadas em pelo menos R$ 285 milhões.
Cerca de um mês depois, a principal concorrente seguiu pelo mesmo caminho: com dívidas na casa dos R$ 675 milhões, a livraria Saraiva pediu recuperação judicial em 23 de novembro, ironicamente, no dia da realização da Black Friday, uma das datas mais importantes para o comércio – principalmente o do segmento da Saraiva.
Resultado: Dezenas de lojas fechadas, centenas de livreiros despedidos, e as editoras ficaram sem 40% ou mais dos seus recebimentos gerando um rombo que oferece riscos gravíssimos para o mercado editorial no Brasil.
Mas este não foi o primeiro sinal. A Laselva, que chegou a ter mais de 80 lojas espalhadas pelo país (principalmente em aeroportos e shoppings), que estava “atolada” em dívidas que somavam mais de R$ 120 milhões, entrou em recuperação judicial em 2013. Mas, em março deste ano, a 2ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo decretou a falência da rede. Lojas fechadas, funcionários e livreiros demitidos, crise iniciando.
Nesta semana, Luiz Schwarcz – CEO da Companhia das Letras (uma das maiores editoras do mercado brasileiro que é controlada pela Penguin Random House, maior grupo editorial do mundo, que detém uma fatia de 70% – veio a público mostrar toda sua preocupação e nos brindou com uma carta aberta de “amor aos livros”, em que invoca alternativas de sobrevivência e a solidariedade entre pequenos e grandes grupos editoriais para salvar o mercado livreiro no Brasil.
Segue a carta de Schwarcz. Leia com atenção e amor. Logo depois voltamos.
Carta de amor aos livros
O livro no Brasil vive seus dias mais difíceis. Nas últimas semanas, as duas principais cadeias de lojas do país entraram em recuperação judicial, deixando um passivo enorme de pagamentos em suspenso. Mesmo com medidas sérias de gestão, elas podem ter dificuldades consideráveis de solução a médio prazo. O efeito cascata dessa crise é ainda incalculável, mas já assustador. O que acontece por aqui vai na maré contrária do mundo. Ninguém mais precisa salvar os livros de seu apocalipse, como se pensava em passado recente.
O livro é a única mídia que resistiu globalmente a um processo de disrupção grave. Mas no Brasil de hoje a história é outra. Muitas cidades brasileiras ficarão sem livrarias e as editoras terão dificuldades de escoar seus livros e de fazer frente a um significativo prejuízo acumulado.
As editoras já vêm diminuindo o número de livros lançados, deixando autores de venda mais lenta fora de seus planos imediatos, demitindo funcionários em todas as áreas. Com a recuperação judicial da Cultura e da Saraiva, dezenas de lojas foram fechadas, centenas de livreiros foram despedidos, e as editoras ficaram sem 40% ou mais dos seus recebimentos— gerando um rombo que oferece riscos graves para o mercado editorial no Brasil.
Na Companhia das Letras sentimos tudo isto na pele, já que as maiores editoras são, naturalmente, as grandes credoras das livrarias, e, nesse sentido, foram muito prejudicadas financeiramente. Mas temos como superar a crise: os sócios dessas editoras têm capacidade financeira pessoal de investir em suas empresas, e muitos de nós não só queremos salvar nossos empreendimentos como somos também idealistas e, mais que tudo, guardamos profundo senso de proteção para com nossos autores e leitores.
Passei por um dos piores momentos da minha vida pessoal e profissional quando, pela primeira vez em 32 anos, tive que demitir seis funcionários que faziam parte da Companhia há tempos e contribuíam com sua energia para o que construímos no nosso dia a dia.
A editora que sempre foi capaz de entender as pessoas em sua diversidade, olhar para o melhor em cada um e apostar mais no sentimento de harmonia comum que na mensuração da produtividade individual, teve que medir de maneira diversa seus custos, ou simplesmente cortar despesas. Numa reunião para prestar esclarecimentos sobre aquele triste e inédito acontecimento, uma funcionária me perguntou se as demissões se limitariam àquelas seis. Com sinceridade e a voz embargada, disse que não tinha como garantir.
Sem querer julgar publicamente erros de terceiros, mas disposto a uma honesta autocrítica da categoria em geral, escrevo mais esta carta aberta para pedir que todos nós, editores, livreiros e autores, procuremos soluções criativas e idealistas neste momento.
As redes de solidariedade que se formaram, de lado a lado, durante a campanha eleitoral talvez sejam um bom exemplo do que se pode fazer pelo livro hoje. Cartas, zaps, e-mails, posts nas mídias sociais e vídeos, feitos de coração aberto, nos quais a sinceridade prevaleça, buscando apoiar os parceiros do livro, com especial atenção a seus protagonistas mais frágeis, são mais que bem-vindos: são necessários. O que precisamos agora, entre outras coisas, é de cartas de amor aos livros.
Aos que, como eu, têm no afeto aos livros sua razão de viver, peço que espalhem mensagens; que espalhem o desejo de comprar livros neste final de ano, livros dos seus autores preferidos, de novos escritores que queiram descobrir, livros comprados em livrarias que sobrevivem heroicamente à crise, cumprindo com seus compromissos, e também nas livrarias que estão em dificuldades, mas que precisam de nossa ajuda para se reerguer.
Divulguem livros com especialíssima atenção ao editor pequeno que precisa da venda imediata para continuar existindo, pensem no editor humanista que defende a diversidade, não só entre raças, gêneros, credos e ideais, mas também a diversidade entre os livros de ambição comercial discreta e os de ambição de venda mais ampla.
Todos os tipos de livro precisam sobreviver. Pensem em como será nossa vida sem os livros minoritários, não só no número de exemplares, mas nas causas que defendem, tão importantes quanto os de larga divulgação. Pensem nos editores que, com poucos recursos, continuam neste ramo que exige tanto de nós e que podem não estar conosco em breve. Cada editora e livraria que fechar suas portas fechará múltiplas outras em nossa vida intelectual e afetiva.
Presentear com livros hoje representa não só a valorização de um instrumento fundamental da sociedade para lutar por um mundo mais justo como a sobrevivência de um pequeno editor ou o emprego de um bom funcionário em uma editora de porte maior; representa uma grande ajuda à continuidade de muitas livrarias e um pequeno ato de amor a quem tanto nos deu, desde cedo: o livro.
O mercado editorial brasileiro segue uma dinâmica própria. Em vez de comprar livros para revendê-los, geralmente, as livrarias recebem lotes das editoras para remunerá-las conforme as vendas vão sendo realizadas (isto se chama venda consignada). Com a crise das livrarias, as editoras não têm recebido pelos livros que forneceram e que, em muitos casos, foram comercializados há tempos pelas livrarias. É um efeito dominó que atinge editoras de todos os portes.
Assim, muitas acabam encolhendo a produção e o ritmo de lançamentos por falta de capital de giro ou por conta das incertezas que assombram o setor. Outras estão se negando a fornecer livros para Cultura e Saraiva ou apenas estão topando fechar negócio fora do sistema de consignação – ou seja, com pagamento a vista.
O Brasil, é um mercado extremamente representativo para o mundo. Somos o 9° mercado de livros no planeta e representamos alguns bilhões de faturamento. Mas… E o porquê da crise? Bem, importantes temas vêm à tona:
A recente crise econômica do Brasil; A chegada da Amazon? As novas tecnologias que “retiram” o interesse dos livros?
Bem, é dito por muitos que “o brasileiro não tem o hábito de ler e não é porque não tem dinheiro, é porque não tem o hábito”. Fato!
Pesquisa recente apontou que mais de 50% das mais de 120 mil escolas públicas do país não tinham biblioteca ou sala de leitura. Fato!
E o que podemos fazer? Bem, eu não sou governo, assim não posso garantir que todas as escolas tenham biblioteca e estimulem os alunos a leitura. Bem, eu não sou uma empresa que deveria estimular a leitura entre seus empregados e patrocinar escritores.
Bem, eu sou um pretenso escritor que ama ler e escrever. Um pretenso blogueiro que ama difundir o conhecimento de um segmento de leitura. O que posso fazer – além de comprar livros de presente de natal para os meus? Estimular que os leitores que tenho, aqui no PHANTASTICUS, comecem a optar pelo livro como um presente – para si e para seus amados. Ler, fortalece a alma. Ler, nos abre caminhos. Ler, rompe barreiras. Então, o que posso pedir. Leiam e permitam que os seus leiam.
Vamos salvar o livro no Brasil.
“Depois da virtude, é o conhecimento o que eleva um homem sobre os demais.” “A leitura é para o intelecto o que o exercício é para o corpo.” Joseph Addison – Escritor, dramaturgo e poeta britânico
Vamos espalhar o desejo de comprar livros neste final de ano. Dê um livro de presente para quem você ama.
Até o próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Salva los libros.
¡Hola a todos! Hoy vengo en el PHANTASTICUS para hablar sobre un asunto extremadamente serio y que, desgraciadamente, no es ficción. La crisis en el mundo librero de Brasil. El año 2018 ha sido difícil para muchas empresas, pero en el mercado editorial brasileño ha sido más ingrato. La punta del iceberg, de esta crisis, se muestra cuando las dos principales redes de librerías del país, la Saraiva y la Cultura, solicitaron y tuvieron sus pedidos aceptados y entraron en recuperación judicial. Si sumamos las deudas de las dos grandes redes, llegamos casi R $ 1 mil millón – para ser exacto R $ 960 millones.
La recuperación judicial es cosa seria. Cuando una empresa llega a ese punto, no hay solución obvia o fácil para el problema. En la forma de la ley es: “La recuperación judicial tiene por objetivo viabilizar la superación de la situación de crisis económico-financiera del deudor, a fin de permitir el mantenimiento de la fuente productora, del empleo de los trabajadores y de los intereses de los acreedores, la preservación de la empresa, su función social y el estímulo a la actividad económica “.
Tiendas de la Librería Cultura y Saraiva son presencia cierta en los principales shoppings de grandes ciudades brasileñas. Algunas, tienen atractivo turístico, como la Librería Cultura de la Avenida Paulista, en São Paulo, que es tan visitada que rivaliza con muchos puntos turísticos de la capital paulista. Pero, detrás de esta hermosa cortina, esas empresas se enfrentan a una crisis sin precedentes.
La Librería Cultura fue la primera en tomar decisiones radicales para mitigar el problema. La compañía, que asumió el control de Fnac en Brasil en 2017, tomó la decisión de cerrar todas las unidades de esta red, incluyendo la tienda virtual. Y pocos días después, hizo el pedido de recuperación judicial. Las deudas de la Librería Cultura se estiman en al menos 285 millones de dólares.
Al día siguiente, la principal competidora siguió por el mismo camino: con deudas en la casa de los R $ 675 millones, la librería Saraiva pidió recuperación judicial el 23 de noviembre, irónicamente, el día de la celebración del Black Friday, una de las fechas más importantes para el comercio – principalmente el del segmento de Saraiva.
Resultado: Decenas de tiendas cerradas, cientos de libreros despedidos, y las editoriales quedaron sin el 40% o más de sus recibos generando un rombo que ofrece riesgos gravísimos para el mercado editorial en Brasil.
Pero esta no fue la primera señal. Laselva, que llegó a tener más de 80 tiendas repartidas por el país (principalmente en aeropuertos y centros comerciales), que estaba “atascada” en deudas que suman más de 120 millones de reales, entró en recuperación judicial en 2013. Pero en marzo de este año en el año, la 2ª Vara de Quiebras y Recuperación Judicial de San Pablo decretó la quiebra de la red. Tiendas cerradas, funcionarios y libreros despedidos, crisis iniciando.
En esta semana, Luiz Schwarcz – CEO de la Compañía de las Letras (una de las mayores editoriales del mercado brasileño que es controlada por Penguin Random House, el mayor grupo editorial del mundo, que tiene una proporción del 70% – ha venido a mostrar públicamente toda su preocupación y brindó con una carta abierta de “amor a los libros”, en la que invoca alternativas de supervivencia y la solidaridad entre pequeños y grandes grupos editoriales para salvar el mercado librero en Brasil.
Sigue la carta de Schwarcz. Lea con atención y amor. Luego volvemos.
Carta de amor a los libros
El libro en Brasil vive sus días más difíciles. En las últimas semanas, las dos principales cadenas de tiendas del país entraron en recuperación judicial, dejando un pasivo enorme de pagos en suspenso. Incluso con medidas serias de gestión, pueden tener dificultades considerables de solución a medio plazo. El efecto cascada de esta crisis es todavía incalculable, pero ya aterrador. Lo que pasa por aquí va en la marea contraria del mundo. Nadie más necesita salvar los libros de su apocalipsis, como se pensaba en pasado reciente.
El libro es el único medio que resistió globalmente a un proceso de disrupción grave. Pero en el Brasil de hoy la historia es otra. Muchas ciudades brasileñas quedarán sin librerías y las editoriales tendrán dificultades de escurrir sus libros y de hacer frente a un significativo perjuicio acumulado.
Las editoriales ya vienen disminuyendo el número de libros lanzados, dejando a autores de venta más lenta fuera de sus planes inmediatos, despidiendo empleados en todas las áreas. Con la quiebra de cultura y Saraiva, decenas de tiendas estaban cerradas, cientos de libreros fueron despedidos, y los editores no tenían un 40% o más de su recibimientos – generando un agujero que ofrece riesgos graves para el mercado editorial en Brasil.
En la Compañía de las Letras sentimos todo esto en la piel, ya que las mayores editoriales son, naturalmente, las grandes acreedoras de las librerías, y en ese sentido, fueron muy perjudicadas financieramente. Pero tenemos que salir de la crisis: los miembros de estos editores tienen la capacidad financiera personal para invertir en sus empresas, y muchos de nosotros no sólo quieren salvar nuestros proyectos porque también somos idealistas y, sobre todo, mantenemos profundo sentimiento de protección hacia nuestros autores y lectores.
Pasé por uno de los peores momentos de mi vida personal y profesional cuando, por primera vez en 32 años, tuve que despedir a seis funcionarios que formaban parte de la Compañía hace tiempo y contribuían con su energía para lo que construimos en nuestro día a día.
La editorial que siempre fue capaz de entender a las personas en su diversidad, mirar a lo mejor en cada uno y apostar más en el sentimiento de armonía común que en la medición de la productividad individual, tuvo que medir de manera diversa sus costos, o simplemente cortar gastos. En una reunión para dar aclaraciones sobre aquel triste e inédito acontecimiento, una funcionaria me preguntó si los despidos se limitarían a las seis. Con sinceridad y la voz embargada, dijo que no tenía como garantizar.
Sin querer juzgar públicamente errores de terceros, pero dispuesto a la categoría autocrítica honesta general escribir más esta carta abierta a pedir a todos nosotros, editores, libreros y autores, buscar soluciones creativas e idealistas en este punto.
Las redes de solidaridad que se formaron, de lado a lado, durante la campaña electoral tal vez sean un buen ejemplo de lo que se puede hacer por el libro hoy. Cartas, zapping, correos electrónicos, mensajes en las redes sociales y videos, hechos con el corazón abierto, en el que prevalece la honestidad, que buscan apoyar a los socios del libro, con especial atención a sus protagonistas más débiles, son más que bienvenidos: son sea necesario. Lo que necesitamos ahora, entre otras cosas, es de cartas de amor a los libros.
A los que, como yo, tienen en el afecto a los libros su razón de vivir, pido que esparcen mensajes; para difundir el deseo de comprar libros de esta temporada de vacaciones, libros de sus autores favoritos, nuevos escritores que quieren descubrir, libros comprados en librerías sobreviven heroicamente a la crisis, el cumplimiento de sus compromisos, así como en las librerías que se encuentran en problemas, pero que necesitan nuestra ayuda para rehacer.
Divulgar libros con una atención muy especial a la pequeña editorial que necesita su venta inmediata para seguir existiendo, pensar en el editor humanista defensa de la diversidad, no sólo entre las razas, géneros, credos e ideales, sino también la diversidad entre los libros ambición comerciales y discretos de ambición de venta más amplia.
Todos los tipos de libros necesitan sobrevivir. Piensen en cómo será nuestra vida sin los libros minoritarios, no sólo en el número de ejemplares, sino en las causas que defienden, tan importantes como los de amplia divulgación. Piensen en los editores que, con pocos recursos, continúan en esta rama que exige tanto de nosotros y que pueden no estar con nosotros pronto. Cada editorial y librería que cerrar sus puertas cerrará múltiples otras en nuestra vida intelectual y afectiva.
Regalar con libros hoy representa no sólo la valorización de un instrumento fundamental de la sociedad para luchar por un mundo más justo como la supervivencia de un pequeño editor o el empleo de un buen empleado en una editorial de mayor tamaño; representa una gran ayuda a la continuidad de muchas librerías y un pequeño acto de amor a quien tanto nos dio, desde temprano: el libro.
El mercado editorial brasileño sigue una dinámica propia. En vez de comprar libros para revenderlos, generalmente, las librerías reciben lotes de las editoriales para remunerarlas conforme las ventas van siendo realizadas (esto se llama venta consignada). Con la crisis de las librerías, las editoriales no han recibido por los libros que han proporcionado y que, en muchos casos, han sido comercializados hace tiempo por las librerías. Es un efecto dominó que llega a las editoriales de todos los tamaños.
Así, muchas acaban encogiendo la producción y el ritmo de lanzamientos por falta de capital de giro o por las incertidumbres que asombran al sector. Otros se están negando a proporcionar libros para Cultura y Saraiva o apenas están topando cerrar negocio fuera del sistema de consignación – o sea, con pago a vista.
Brasil, es un mercado extremadamente representativo para el mundo. Somos el 9 ° mercado de libros en el planeta y representamos algunos miles de millones de facturación. Pero … ¿Y por qué de la crisis? Bien, importantes temas vienen a la superficie:
La reciente crisis económica de Brasil; ¿La llegada de Amazon? ¿Las nuevas tecnologías que “retiran” el interés de los libros?
Bueno, es dicho por muchos que “el brasileño no tiene el hábito de leer y no es porque no tiene dinero, es porque no tiene el hábito”. ¡Hecho!
La investigación reciente apuntó que más del 50% de las más de 120 mil escuelas públicas del país no tenían biblioteca o sala de lectura. ¡Hecho!
¿Y qué podemos hacer? Bueno, yo no soy gobierno, así que no puedo garantizar que todas las escuelas tengan biblioteca y estimulen a los alumnos a leer. Bueno, yo no soy una empresa que debería estimular la lectura entre sus empleados y patrocinar a los escritores.
Bueno, yo soy un pretendiente escritor que ama leer y escribir. Un pretendiente bloguero que ama difundir el conocimiento de un segmento de lectura. ¿Qué puedo hacer – además de comprar libros de regalo de navidad para los míos? Estimular que los lectores que tengo, aquí en el PHANTASTICUS, empiecen a optar por el libro como un regalo – para sí y para sus amados. Leer, fortalece el alma. Leer, nos abre caminos. Leer, rompe barreras. Entonces, lo que puedo pedir. Lean y permitan que los lean.
Vamos a salvar el libro en Brasil.
“Después de la virtud, es el conocimiento lo que eleva a un hombre sobre los demás.” “La lectura es para el intelecto lo que el ejercicio es para el cuerpo.” Joseph Addison – Escritor, dramaturgo y poeta británico
Vamos a difundir el deseo de comprar libros este fin de año. Dale un libro de regalo para quien amas.
Hasta el próximo post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
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tecnoblog.net/269086/crise-livraria-cultura-saraiva/
valor.com.br/empresas/6002313/efeito-cascata-da-crise-de-saraiva-e-cultura-e-assustador
diariodocentrodomundo.com.br/em-carta-aberta-presidente-da-companhia-das-letras-propoe-rede-de-solidariedade-para-salvar-editoras/
publishnews.com.br/materias/2018/11/26/o-ponto-cego-do-mercado-editorial
snel.org.br/category/noticias/
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