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O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O Ano em que perdemos Mercury e ganhamos o Gelo e o Fogo.
Olá a todos! Hoje o post começa prestando uma singela homenagem a um grande personagem da música, que nos deixou em um dia 24 de novembro. Em 1991, partia Farrokh Bulsara.
Quem?!?
Com este nome, muito poucos o conhecem. Mas com seu nome artístico…. Freddie Mercury!!! Aí é diferente.
Uma das maiores estrelas da música, com uma voz e uma performance envolvente. O homem regia suas plateias e as transformava em verdadeiros corais. Quem não se lembra do “Rock in Rio” e o “Live Aid”, ambos de1985? Verdadeiros espetáculos que mexem conosco até hoje. Relembrei muito disso assistindo ao filme “Bohemian Rhapsody”. Se tiver oportunidade, veja. Vale a pena.
Observação: Que desempenho maravilhoso de Rami Malek. O ator personificou Freddie com tal maestria que, por momentos, pensei que o próprio estava ali. Sensacional!!
Freddie tinha uma personalidade ímpar. Um talento absurdamente grande. Viveu intensamente seus 45 anos de vida. Sabemos que está em um grande lugar e que de lá nos acompanha.
Bem, vamos ao post. E vou utilizar o ano de 1991 como inspiração. Se neste ano perdemos Freddie, neste mesmo ano um autor americano, começava a escrever um dos maiores épicos da Literatura Fantástica. Em 1991, George RR Martin começa a escrever aquela que se tornaria a série de fantasia épica “A Song of Ice and Fire” (As Crônicas de Gelo e Fogo) – com forte inspiração na Guerra das Rosas e em Ivanhoé. O primeiro volume, “A Game of Thrones” (A Guerra dos Tronos), foi publicado em 1996. Em novembro de 2005, “A Feast for Crows” (O Festim dos Corvos), o quarto volume da série, se tornou o livro mais vendido da lista do “The New York Times” e do “The Wall Street Journal”.
O PHANTASTICUS já falou (e falará ainda muito mais) de George Martin e sua obra. Apesar do jeito de escrever menos coloquial e, digamos, menos comedido quando comparado a Tolkien e “The Lord of the Rings” (O Senhor dos Anéis), temos muitas semelhanças entre os dois. O principal ponto é que tanto Tolkien quanto Martin são duas das principais estrelas da constelação de grandes autores da Lit Fan. E estão no primeiro escalão desta constelação.
Se quiser verificar alguns posts do blog sobre G. Martin e sua obra, recomendo os dois posts a seguir: “George Martin – O assassino de protagonistas?” e “George Martin – Mais uma oportunidade para falar deste gênio”, ambos de 2015. Seguem os links para relembrar.
//jotacortizo.wordpress.com/2015/01/22/george-martin-o-assassino-de-protagonistas/
//jotacortizo.wordpress.com/2015/03/14/george-martin-mais-uma-oportunidade-para-falar-deste-genio/
Como já disse em algumas oportunidades, Martin iniciou o projeto “A Song of Ice and Fire” pensando em escrever uma trilogia. Depois seriam duas trilogias interligadas e depois…Hoje sua ideia de chegar a uma septologia – isto se o sexto livro sair … Desculpem-me! Não pude me controlar. Desde 2011 quando publicou “A Dance with Dragons” (A Dança dos Dragões) – o quinto volume – estamos aguardando a sequência … o esperado “The Winds of Winter” (Os Ventos do Inverno, em tradução livre) tem tido seu lançamento postergado há alguns anos – assim como foi com o volume cinco que foi adiado por cinco anos.
Voltando aos livros, eles são fortemente influenciados pela Guerra das Rosas e, também, no romance histórico francês “Les Rois Maudits” (Os Reis Malditos), de Maurice Druon, situado nos séculos XIII e XIV e abarca a época dos últimos cinco reis da Dinastia Capetiana e os dois primeiros da Casa de Valois, de Filipe IV, o Belo a João II, o Bom. A história tem como tramas principais os esforços de Roberto III de Artois em recuperar o condado de Artois de sua tia Mafalda de Artois e as intrigas da corte que resultam. Posteriormente, Martin escreveu uma introdução para a tradução inglesa desta série, dizendo: “Os Reis Malditos” têm tudo isso. Acreditem-me, os Starks e os Lannisters não têm nada comparado aos Capetos e os Plantagenetas. É o jogo dos tronos original.”
Observação: Já li os sete livros relacionados a esta obra e recomendo. São muito bons. Druon soube colocar em cada linha as mazelas, caprichos e manobras que a história dos reis franceses nos deixou. Inclusive, abordando o fim dos cavaleiros templários, pelo rei Felipe, o Belo.
Bem, voltando a “The Winds of Winter”, em vários momentos deste ano, George Martin informou que o livro sairia depois do primeiro volume de “Fire & Blood (Fogo & Sangue), uma prequel de “As Crônicas …” que vive a história dos Targaryen, aproximadamente 300 anos dos acontecimentos da série atual. Como “Fire…” já saiu (edição em inglês), existe uma esperança que nos primeiros meses de 2019 tenhamos – finalmente – o sexto livro, trazendo os ventos do inverno. E que os 7 assim o permitam.
Falando um pouco sobre George Martin, ele, com o passar dos anos passou de influenciado a influenciador. Seus livros de “As Crônicas de Gelo e Fogo” passaram a ser uma referência cultural. A forma como a história é contada – com elementos realistas e personagens que fogem a estereótipos dualistas entre o bem e o mal. Em matéria da revista “Época”, a mesma considerou que, com sua série, Martin era “o renovador da literatura fantástica”. A repercussão da saga, principalmente após a publicação de “A Dance with Dragons”, levou o escritor a ser considerado uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista norte-americana “TIME” em 2011.
E para terminar, uma curiosidade sobre George Martin e sua obra. Quando criança, Martin tinha tartarugas de estimação que mantinha em castelos de brinquedo. Ao observar que muitas estavam morrendo, ele passou a imaginar que elas estavam tramando a morte das rivais para chegar ao trono das tartarugas. Em uma entrevista – lá pelo ano de 2012 – ele explica: “Eu tinha um castelo inteiro de tartarugas, e como era um castelo, decidi que eram todas cavaleiros e reis. Aí criei histórias sobre como elas se matavam e se traíam e lutavam pelo reino.”
Terminamos. Foi muito bom escrever sobre uma das séries (de livros e televisiva) que mais me atrai e, também, fazer uma pequena homenagem a um cantor incrível da qual tive o prazer de acompanhar.
“Uma mente necessita de livros da mesma forma que uma espada necessita de uma pedra de amolar, se quisermos que se mantenha afiada.” George RR Martin.
Quem quiser ver (ou rever) uma das obras-primas de Freedie e do Queen, é só clicar no vídeo acima(youtu.be/fJ9rUzIMcZQ).
Concluído o post! Que tal? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. Se preferir, deixe uma sugestão. Nos encontramos no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: El año en que perdimos Mercury y ganamos el Hielo y el Fuego.
¡Hola a todos! Hoy el post comienza prestando un sencillo homenaje a un gran personaje de la música, que nos dejó en un día 24 de noviembre. En 1991, partió Farrokh Bulsara.
¿Quién?!?
Con este nombre, muy pocos lo conocen. Pero con su nombre artístico … ¡¡Freddie Mercury!! Ahí es diferente.
Una de las mayores estrellas de la música, con una voz y una actuación. El hombre regía sus audiencias y las transformaba en verdaderos corales. ¿Quién no recuerda el “¿Rock in Rio” y el “Live Aid”, ambos de1985? Verdaderos espectáculos que se mueven con nosotros hasta hoy. Le recordé mucho de eso viendo la película “Bohemian Rhapsody”. Si tiene oportunidad, vea. Vale la pena.
Nota: Qué maravilloso rendimiento de Rami Malek. El actor personificó a Freddie con tal maestría que, por momentos, pensé que el propio estaba allí. ¡¡Sensacional!!
Freddie tenía una personalidad impar. Un talento absurdamente grande. Vive intensamente sus 45 años de vida. Sabemos que está en un gran lugar y que de allí nos acompaña.
Bueno, vamos al post. Y voy a utilizar el año 1991 como inspiración. Si este año perdimos a Freddie, este mismo año un autor americano, empezaba a escribir uno de los mayores épicos de la Literatura Fantástica. En 1991, George RR Martin comienza a escribir aquella que se convertiría en la serie de fantasía épica “La canción del hielo y el fuego”, con fuerte inspiración en la guerra de las rosas y en Ivanhoé. El primer volumen, “A Game of Thrones”, se publicó en 1996. En noviembre de 2005, “The Feast for Crows”, el cuarto volumen de la serie se convirtió en el libro más vendido de la lista del “The New York Times” y del “The Wall Street Journal”.
El PHANTASTICUS ya habló (y hablará aún mucho más) de George Martin y su obra. A pesar de la forma de escribir menos coloquial y, digamos, menos comedido cuando comparado a Tolkien y “The Lord of the Rings” (El Señor de los Anillos), tenemos muchas similitudes entre los dos. El principal punto es que tanto Tolkien como Martin son dos de las principales estrellas de la constelación de grandes autores de la Lit Fan. Y están en el primer escalón de esta constelación.
Si quieres ver algunos posts del blog sobre G. Martin y tu trabajo, recomiendo los dos posts a continuación: “George Martin – El asesino de protagonistas?” Y “George Martin – Más una oportunidad para hablar de este genio”, ambos de 2015. Los siguientes son los enlaces para recordar.
//jotacortizo.wordpress.com/2015/01/22/george-martin-o-assassino-de-protagonistas/
//jotacortizo.wordpress.com/2015/03/14/george-martin-mais-uma-oportunidade-para-falar-deste-genio/
Como ya dije en algunas oportunidades, Martin inició el proyecto “A Song of Ice and Fire” pensando en escribir una trilogía. Después serían dos trilogías interconectadas y después … Hoy su idea de llegar a una septología – esto si el sexto libro sale … ¡Lo siento! No podía controlarme. En el año 2011, cuando publicó “A Dance with Dragons” (el baile de los dragones) – el quinto volumen – estamos esperando la secuencia … lo esperado “The Winds of Winter” (Los vientos de invierno, ha tenido su lanzamiento) postergado hace algunos años – así como fue con el volumen cinco que fue pospuesto por cinco años.
En la novela histórica “Les Rois Maudits”, de Maurice Druon, ubicada en los siglos XIII y XIV y que abarca la época de los últimos cinco reyes de la historia, La historia tiene como tramas principales los esfuerzos de Roberto III de Artois en recuperar el condado de Artois de su tía Mafalda de Artois y de los dos primeros de la Casa de Valois, de Felipe IV, el Bello a Juan II, las intrigas de la corte que resultan. Posteriormente, Martin escribió una introducción a la traducción inglesa de esta serie, diciendo: “Los reyes malditos” tienen todo eso. Creedme, los Starks y los Lannisters no tienen nada comparado a los Capetos y los Plantagenetas. Es el juego de los tronos original. ”
Nota: Ya he leído los siete libros relacionados con esta obra y lo recomiendo. Son muy buenos. Druon supo colocar en cada línea las molestias, caprichos y maniobras que la historia de los reyes franceses nos dejó. Incluso, abordando el fin de los caballeros templarios, por el rey Felipe, el hermoso.
En el momento en que se lee el libro de la saga “The Winds of Winter”, en varios momentos de este año, George Martin informó que el libro saldría después del primer volumen de “Fire & Blood (Fuego & Sangre), una precuela de” Las Crónicas … ” vive la historia de los Targaryen, aproximadamente 300 años de los acontecimientos de la serie actual. Como “Fire …” ya salió (edición en inglés), existe una esperanza que en los primeros meses de 2019 tengamos – finalmente – el sexto libro, trayendo los vientos del invierno. Y que los 7 así lo permitan.
Hablando un poco sobre George Martin, él, con el paso de los años pasó de influenciado al influenciador. Sus libros de “Las Crónicas de Hielo y Fuego” pasaron a ser una referencia cultural. La forma en que se cuenta la historia – con elementos realistas y personajes que escapan a estereotipos dualistas entre el bien y el mal. En materia de la revista “Época”, la misma consideró que, con su serie, Martin era “el renovador de la literatura fantástica”. La repercusión de la saga, principalmente tras la publicación de “A Dance with Dragons”, llevó al escritor a ser considerada una de las cien personas más influyentes del mundo por la revista norteamericana “TIME” en 2011.
Y para terminar, una curiosidad sobre George Martin y su obra. Cuando era niño, Martin tenía tortugas de mascotas que mantenía en castillos de juguete. Al observar que muchas murieron, él pasó a imaginar que ellas estaban tramando la muerte de los rivales para llegar al trono de las tortugas. En una entrevista – allá por el año 2012 – él explica: “Yo tenía un castillo entero de tortugas, y como era un castillo, decidí que eran todos caballeros y reyes. “He creado historias sobre cómo se matan y se traicionan y luchan por el reino.”
Terminamos. Fue muy bueno escribir sobre una de las series (de libros y televisión) que más me atrae y, también, hacer un pequeño homenaje a un cantante increíble de la que tuve el placer de acompañar.
“Una mente necesita libros de la misma forma que una espada necesita una piedra de amolar, si queremos que se mantenga afilada.” George RR Martin.
¡Concluido el post! ¿Qué tal? Aprovechar el blog y leer la cantidad de mensajes que desea. Y deje su comentario. Si lo prefiere, deje una sugerencia. Nos encontramos en el próximo post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
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pt.wikipedia.org/wiki/Os_Reis_Malditos
ae01.alicdn.com/kf/HTB18pgALVXXXXcwXpXXq6xXFXXXR/S5277-ABRIDOR-de-CARTA-de-GELO-EM-MINIATURA-ESPADA-EDDARD-STARK-GAME-OF-THRONES-HBO-GRAVURA.jpg_640x640.jpg
pt.wikipedia.org/wiki/Maurice_Druon
pt.wikipedia.org/wiki/A_Song_of_Ice_and_Fire
kbimages1-a.akamaihd.net/568503f2-6b18-4e2a-89fa-e15ee3a51e18/353/569/90/False/les-rois-maudits-l-integrale.jpg
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