~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A energia conduzida nos sonhos elétricos do genial PKD.
Olá, para meus caríssimxs amigxs!! O PHANTASTICUS traz hoje mais um post do brilhante escritor Philip K. Dick, que foi um dos autores de ficção científica mais prolíficos e aclamados do século XX (e XXI, em minha opinião), tendo parte de sua obra literária adaptada para o cinema e a televisão, tais como em “Blade Runner: O Caçador de Androides” e “O Homem do Castelo Alto”.
O PHANTASTICUS já escreveu vários posts sobre Dick. Se você quiser relembrar, aí vão alguns dos links:
Bem, hoje vou trazer um pouco sobre os contos de PK Dick “Electric Dreams” que foram adaptados para mais uma série – “Philip K. Dick’s Electric Dreams” – que teve sua estreia no canal de televisão britânica “Channel 4” em 17 de Setembro de 2017. Aqui, no Brasil, você consegue assistir na plataforma da Amazon. Mas vamos ao livro.
O livro, é dividido em dez contos que abordam diversos aspectos de vidas em futuros distantes, na própria terra ou em outras dimensões, mas ainda assim facilmente comparáveis com os dias atuais.
Os contos, que foram publicados originalmente entre os anos de 1953 e 1955, retratam uma visão de futuro pensada na década de 1950. E são geniais justamente por conta disso. O autor navega por temas (que hoje parecem ultrapassados), mas que fomentam questionamentos universais e atemporais. São ótimos de ler, são ágeis e divertidos, apesar da visão pessimista característica do gênero. Realmente dá para imaginar (e desejar ver) cada conto como um curta-metragem. Segue a ordem (de exibição na adaptação) dos contos:
“Exhibit Piece”, de 1954
“Autofac”, de 1955
“Human Is”, de 1955
“Sales Pitch”, de1954
“The Hood Maker”, de 1955
“Foster, You’re Dead”, de 1955
“The Father Thing”, de 1954
“Impossible Planet”, de 1953
‘The Commuter”, de 1953
“The Hanging Stranger”, de 1953
Os contos, assim como boa parte da obra do gênio PKD, traz (em geral) um mundo pós-apocalíptico ou dominado por máquinas. Desta forma, as chances de uma pessoa perder-se em si mesma, esquecendo a própria essência, é enorme. Ao passo que todos os fatores externos colaboram para o medo das populações, seja por doenças, dominações de governos ditatoriais ou pelos próprios robôs, uma ou outra pessoa consegue despertar de determinadas situações hostis e passam a apegar-se ao que é mais vital em momentos difíceis: a esperança de uma realidade melhor.
Philip K. Dick cria mundos muito distintos, mas que se aproximam quando comparados seus protagonistas e suas respectivas vontades. Em sua maioria, homens e mulheres precisam lutar para restabelecerem-se em meio ao caos e, de alguma forma, anseiam para não esquecerem aquilo que são em seu íntimo ou ideais que carregam há muito tempo. O amor, a nostalgia, a paz interior, o sentimento de pertencimento a um grupo, a saudade de um ente querido, dentre outras, são questões abstratas que, na obra do autor, tornam-se o centro das discussões filosóficas das personagens, pontos marcantes e importantíssimos para o enriquecer da narrativa e da própria construção psicológica delas.
Os contos, também, colocam em debate o consumismo e a importância exacerbada dos bens materiais e ainda a barbárie tida como algo normal. E conseguem trazer perspectivas diferentes, de crianças a idosos, seus anseios e angústias, nos fazendo refletir muito sobre o que é realmente ser humano.
Abaixo, deixo como lembrança para cada leitor, duas “construções” de Philip K. Dick. Que elas sirvam de reflexão – para todos nós.
“A verdadeira medida de um homem não é sua inteligência ou quão alto ele sobe neste sistema esquisito. Não, a verdadeira medida de um homem é esta: com que rapidez ele consegue responder às necessidades dos outros e quanto de si mesmo ele consegue dar.” e “A ferramenta básica para a manipulação da realidade é a manipulação das palavras. Se você puder controlar o significado das palavras, poderá controlar as pessoas que devem usá-las.”
Gênio! E perdemos ele tão cedo. PKD nos deixou com apenas 53 anos, em março de 1982, vindo a falecer, vítima de uma série de AVC’s.
As questões levantadas por Dick (em toda a sua obra), ainda nos anos 50, hoje se fazem mais necessárias, pois com a tecnologia atual, estamos muito próximos da realidade virtual e da inteligência artificial, que, segundo ele, mudaram para sempre as nossas relações pessoais. A empatia foi levantada como uma necessidade atual para os seres humanos, pois é ela que nos diferencia de qualquer outra forma de inteligência e pode nos proporcionar uma melhor qualidade de vida.
Esta empatia pode ser disposta na tecnologia, pois uma inteligência artificial moldada na empatia, é essencial para que carros autônomos ou sistemas de saúde possam tratar as pessoas com mais cuidado, respeito e, de fato, oferecer a melhoria proposta, além do campo tecnológico. Porém, um perigo nos cerca, que são as bolhas sociais que podem moldar a nossa realidade, utilizando redes sociais ou alguma força específica para apresentar cenários e influenciar nossas mentes para vários interesses, tais quais nos acostumamos a assistir em várias produções no cinema e na TV, pelos últimos anos.
Recado dado. Post encerrado. Gostou? Mande suas sugestões. Até o próximo post do PHANTASTICUS.
Jota Cortizo
Versión española:La energía conducida en los sueños eléctricos del brillante PKD.
¡¡Hola a mis amigos caríssimxs!! PHANTASTICUS trae hoy otro post del genial escritor Philip K. Dick, quien fue uno de los autores de ciencia ficción más prolíficos y aclamados del siglo XX (y del XXI, en mi opinión), habiendo adaptado parte de su obra literaria al cine y televisión, como en “Blade Runner: El cazador de androides” y “El hombre del castillo alto”.
PHANTASTICUS ya ha escrito varios artículos sobre Dick. Si quieres recordar, aquí tienes algunos de los enlaces:
Bueno, hoy les voy a contar un poco sobre las historias de “Electric Dreams” de PK Dick que se han adaptado a otra serie, “Philip K. Dick’s Electric Dreams”, que se estrenó en el canal de televisión británico “Channel 4”. el 17 de septiembre de 2017. Aquí en Brasil, puedes verlo en la plataforma de Amazon. Pero vayamos al libro.
El libro está dividido en diez cuentos que cubren diferentes aspectos de la vida en futuros distantes, en la tierra misma o en otras dimensiones, pero aun fácilmente comparables a la actualidad.
Los cuentos, que se publicaron originalmente entre 1953 y 1955, retratan una visión del futuro concebida en la década de 1950. Y son brillantes precisamente por eso. El autor navega por temas (que hoy parecen obsoletos), pero que incitan a preguntas universales y atemporales. Son geniales para leer, ágiles y divertidos, a pesar del punto de vista pesimista característico del género. Realmente puedes imaginar (y querer ver) cada historia como un cortometraje. Aquí está el orden (de exhibición en la adaptación) de las historias:
“Pieza de exhibición”, 1954
“Autofac”, 1955
“Human Is”, 1955
“Sales Pitch”, 1954
“The Hood Maker”, 1955
“Foster, estás muerto”, 1955
“La cosa del padre”, 1954
“Planeta imposible”, 1953
“El viajero”, 1953
“El extraño colgado”, 1953
Los cuentos, como gran parte del trabajo del genio del PKD, traen (generalmente) un mundo postapocalíptico o dominado por máquinas. De esta forma, las posibilidades de que una persona se pierda, olviden su esencia, son enormes. Si bien todos los factores externos contribuyen al miedo de las poblaciones, ya sea por enfermedad, dominio de gobiernos dictatoriales o por los propios robots, una u otra persona logra despertar de determinadas situaciones hostiles y comenzar a aferrarse a lo más vital en momentos difícil: la esperanza de una realidad mejor.
Philip K. Dick crea mundos muy diferentes, pero que se acercan más a sus protagonistas y sus respectivas voluntades. En su mayor parte, hombres y mujeres deben luchar para recuperarse del caos y de alguna manera anhelar no olvidar lo que son por dentro o los ideales que han llevado durante mucho tiempo. El amor, la nostalgia, la paz interior, el sentimiento de pertenencia a un grupo, extrañar a un ser querido, entre otros, son temas abstractos que, en la obra del autor, se convierten en el centro de las discusiones filosóficas de los personajes, puntos llamativos y muy importantes para enriquecer. la narrativa y su propia construcción psicológica.
Los cuentos también traen al debate el consumismo y la gran importancia de los bienes materiales e incluso la barbarie vista como algo normal. Y logran traer diferentes perspectivas, desde los niños hasta los mayores, sus ansiedades y ansiedades, haciéndonos reflexionar mucho sobre lo que realmente es ser humano.
A continuación, dejo como recordatorio para cada lector, dos “construcciones” de Philip K. Dick. Que sirvan de reflejo para todos nosotros.
“La verdadera medida de un hombre no es su inteligencia o qué tan alto se eleva en este extraño sistema. No, la verdadera medida de un hombre es esta: qué tan rápido puede responder a las necesidades de los demás y cuánto puede dar de sí mismo “. y “La herramienta básica para manipular la realidad es la manipulación de palabras. Si puedes controlar el significado de las palabras, puedes controlar a las personas que deberían usarlas “.
¡Genio! Y lo perdimos tan pronto. PKD nos dejó con apenas 53 años, en marzo de 1982, falleciendo, víctima de una serie de ictus.
Las cuestiones planteadas por Dick (en toda su obra), incluso en los años 50, ahora son más necesarias, porque con la tecnología actual, estamos muy cerca de la realidad virtual y la inteligencia artificial, que, según él, cambiaron para siempre nuestro personal. relaciones. La empatía se planteó como una necesidad actual del ser humano, ya que es lo que nos diferencia de cualquier otra forma de inteligencia y puede brindarnos una mejor calidad de vida.
Esta empatía se puede arreglar en tecnología, ya que una inteligencia artificial moldeada en empatía es esencial para autos o sistemas autónomos. Las organizaciones de salud pueden tratar a las personas con más cuidado, respeto y, de hecho, ofrecer la mejora propuesta, además del ámbito tecnológico. Sin embargo, nos rodea un peligro, que son las burbujas sociales que pueden moldear nuestra realidad, utilizando las redes sociales o alguna fuerza específica para presentar escenarios e influir en nuestra mente por diversos intereses, como estamos acostumbrados a ver en diversas producciones en el cine y en TV, durante los últimos años.
Mensaje dado. Publicación cerrada. ¿Te gustó? Envíe sus sugerencias. Hasta el próximo post de PHANTASTICUS.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A mensagem contida em “A Chegada”.
Olá, para todes. Andei longe, por um tempinho, mas estou de volta. Hoje o PHANTASTICUS tenta abrir um pouco mais a “caixa” que representa o conto “Story of Your Life” (História da sua Vida). Seu autor: Ted Chiang.
Escrito e publicado em 1998 na série de ficção “Starlight 2” (do premiado editor Patrick Nielsen Hayden) – depois republicado em uma coleção de histórias curtas, do próprio autor, no ano de 2002 chamada “Stories of Your Life and Others” (História da sua vida e outros contos). O livro é dividido em 8 contos e cada um é independente do anterior. Segue a ordem dos mesmos, no livro:
“Tower of Babylon” (Torre da Babilônia), publicação original em novembro de 1990) (Ganhador do Prêmio Nebula); “Understand” (Tradução literal “Compreender” ou “Entender”) publicação original em agosto de 1991; “Division by Zero” (Divisão por Zero) publicação original em junho de 1991; “Story of Your Life” (História da sua Vida) publicação original em novembro de 1998) (Ganhador do Prêmio Nebula e do Prêmio Theodore Sturgeon Memorial); “Seventy-Two Letters” (Setenta e duas letras – ou cartas) publicação original em junho de 2000 (Ganhador do Prêmio Sidewise); “The Evolution of Human Science” (A Evolução da Ciência Humana) publicação original em junho de 2000; “Hell Is the Absence of God” (O inferno é a ausência de Deus) publicação original em julho de 2001 Ganhador dos Prêmios (Hugo, Locus e Nebula); “Liking What You See: A Documentary” (Gostando do que vê: um documentário)
“Story of Your Life” ganhou o prêmio “Nebula” de 2000 de Melhor Novela, bem como o prêmio “Theodore Sturgeon” de 1999. Foi nomeado para o Prêmio “Hugo” de 1999 de Melhor Novela. Logo foi traduzida para o italiano, japonês, francês e alemão. Uma adaptação cinematográfica da história, intitulada “Arrival” (Chegada) e dirigida por Denis Villeneuve, foi lançada em 2016. O filme é estrelado por Amy Adams, Jeremy Renner e Forest Whitaker e foi indicada para oito Oscars, incluindo Melhor Filme; ganhou o prêmio de Melhor Edição de Som. O filme também ganhou o Prêmio “Ray Bradbury” 2017 de Melhor Apresentação Dramática e o Prêmio “Hugo” de Melhor Apresentação Dramática.
Sendo bem sincero, foi o filme que me levou ao livro (conto). O filme foi aclamado pela crítica, e como citei um pouco acima, recebeu oito indicações ao Oscar 2017. A história começa quando 12 espaçonaves alienígenas pousaram em 12 locais diferentes na Terra (como: Venezuela, Inglaterra, Rússia, Paquistão e China) e a linguista “A Chegada” imagina como seria a reação mundial diante do primeiro contato com os alienígenas e como nos comunicaríamos com estes seres recém-chegados.
A Drª Louise Banks (interpretada por Amy Adams) é chamada pelo governo americano para traduzir a língua alienígena e tentar se comunicar com eles na tentativa de descobrir suas intenções no planeta. Junto com o físico Ian Donnelly (interpretado por Jeremy Renner), eles realizam uma série de experimentos e pesquisas para interpretar a estranha linguagem dos heptápodes – nome dado aos aliens -, enquanto a tensão mundial só aumenta, chegando às margens de um possível conflito armado entre os extraterrestres e os humanos. A tarefa começa a ficar ainda mais complicada quando Louise começa a ter “flashbacks” sobre sua filha, e é aqui que a história começa a ficar interessante.
ATENÇÃO SPOILERS: O primeiro fator de sucesso a ser destacado no filme, é sobre a estrutura do roteiro que brinca com a maneira que percebemos e interpretamos histórias. A princípio, somos levados a acreditar que os flashbacks de Louise são sobre seu passado, já que vemos uma montagem da vida da protagonista com sua filha e seu final trágico. A partir daí, também imaginamos Louise como alguém que está se recuperando desse trauma.
Porém, o filme muda totalmente de direção ao chegar nos últimos minutos e revelando que o que acreditávamos ser o passado, era na realidade o futuro. Essa é a tentativa de fazer o público reavaliar tudo aquilo que assistiu e acreditou ser verdade nos últimos 90 minutos, trazendo à tona o verdadeiro questionamento da história.
Todos estes questionamentos também chegam a nossa mente com a leitura do conto de Ted Chiang – que inspirou o filme. Sem tentar expor muito do livro, o autor envolve o leitor e lida com a questão do tempo na história. Ele te faz buscar uma relativização de passado e futuro, fazendo – desta forma – que o presente ganhe importância.
As mensagem da história deram origem a um belíssimo conto, que valoriza as nossas ações no presente e nos leva a refletir sobre a nossa insignificância diante do universo, e sobre a importância do livre arbítrio. Você se envolveria com uma pessoa sabendo como será doloroso separar-se dela no futuro? Você mudaria o passado conhecendo as consequências dos próprios atos no futuro? Não existe resposta certa, mas existe algo que representa uma das mais importantes características da nossa evolução: poder de escolha.
O livro reserva algumas surpresas que – claro – não irei revelar. Os heptápodes nos deixam uma grande lição. Mas, diferente do filme, no livro eles vão embora sem dizer para o que vieram. O que interessa é justamente o que acontece com Louise. Não é que ela magicamente começa a ver o futuro; ela vai desenvolvendo uma linha de raciocínio igual à dos heptápodes, e por isso se torna capaz de enxergar sua vida toda – ou pelo menos as partes mais importantes dela. E ao adquirir essa habilidade de reprogramar a maneira com que sua mente percebe o tempo ela é capaz de entender como a linguagem dos alienígenas funciona. Não há aqui um conflito real, uma tentativa de guerra ou ataque, aqueles momentos de tensão colocados no filme, é apenas uma mulher contando sua vida e aquilo que descobriu.
Importante: Verifiquei vários blogs e, na grande maioria, o contato com o filme despertou o interesse pelo livro.
Em tempo: Ted Chiang é norte americano. Tem 53 anos. Escritor e roteirista, também escreve para a indústria de software.
Encerrando o post, me despeço com uma frase do genial Albert Einstein: “A diferença entre passado, presente e futuro é uma ilusão, ainda que persistente”. Einstein não escreveu sua frase sobre a ilusão do tempo num livro. Não falou numa entrevista. Nada. Ele escreveu numa carta para a viúva de seu melhor amigo, Michelle Besso, logo após a morte dele. Era uma forma de consolar a ela, e a ele próprio, pela perda. Mas isso não diminui a frase. A dor fez com que Einstein produzisse algo ímpar: uma interpretação poética da relatividade, segundo a qual o tempo não é absoluto; muda de ritmo dependendo da forma como a gente se movimenta. Logo, a uniformidade do tempo é uma ilusão.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post de hoje e quantos outros quiserem. E mandem suas sugestões. Encontro todos vocês no próximo post. Até lá!
Jota Cortizo
Versión española:El mensaje contenido en “La llegada”.
Hola a todos. Me alejé por un tiempo, pero he vuelto. Hoy PHANTASTICUS intenta abrir un poco más la “caja” que representa el cuento “Historia de tu vida”. Su autor: Ted Chiang.
Escrito y publicado en 1998 en la serie de ficción “Starlight 2” (por el galardonado editor Patrick Nielsen Hayden) – luego reeditado en la propia colección de cuentos del autor en 2002 llamado “Historias de tu vida y otros” de su vida y otros cuentos). El libro está dividido en 8 cuentos y cada uno es independiente del anterior. El orden de estos en el libro es el siguiente:
“Tower of Babylon”, publicación original en noviembre de 1990) (ganador del premio Nebula); “Entender” (traducción literal “Entender” o “Entender”) publicación original agosto de 1991; Publicación original de “Division by Zero” en junio de 1991; “Story of Your Life” (publicación original de noviembre de 1998) (ganador del premio Nebula y del premio Theodore Sturgeon Memorial); Publicación original de “Seventy-Two Letters” (Setenta y dos letras) en junio de 2000 (Ganador del premio Sidewise); Publicación original “La evolución de la ciencia humana”, junio de 2000; “El infierno es la ausencia de Dios” publicación original de julio de 2001 Ganador del premio (Hugo, Locus y Nebula); “Me gusta lo que ves: un documental”
“Story of Your Life” ganó el premio “Nebula” 2000 a la mejor novela, así como el premio “Theodore Sturgeon” 1999. Fue nominada para el premio 1999 “Hugo” a la mejor novela. Pronto se tradujo al italiano, japonés, francés y alemán. En 2016 se estrenó una adaptación cinematográfica de la historia, titulada “Arrival” (Llegada) y dirigida por Denis Villeneuve. La película está protagonizada por Amy Adams, Jeremy Renner y Forest Whitaker y fue nominada a ocho premios Oscar, incluida Mejor Película; ganó el Premio a la Mejor Edición de Sonido. La película también ganó el Premio “Ray Bradbury” a la Mejor Presentación Dramática de 2017 y el Premio “Hugo” a la Mejor Presentación Dramática.
Francamente, fue la película la que me llevó al libro (historia). La película fue aclamada por la crítica y, como mencioné anteriormente, recibió ocho nominaciones al Oscar en 2017. La historia comienza cuando 12 naves extraterrestres aterrizaron en 12 lugares diferentes de la Tierra (como: Venezuela, Inglaterra, Rusia, Pakistán y China) y El lingüista. ”The Arrival” imagina cómo sería la reacción del mundo al primer contacto con los extraterrestres y cómo nos comunicaríamos con estos seres recién llegados.
La Dra. Louise Banks (interpretada por Amy Adams) es llamada por el gobierno de los Estados Unidos para traducir el idioma alienígena e intentar comunicarse con ellos en un intento de descubrir sus intenciones en el planeta. Junto al físico Ian Donnelly (interpretado por Jeremy Renner), llevan a cabo una serie de experimentos e investigaciones para interpretar el extraño lenguaje de los heptápodos -el nombre que se les da a los extraterrestres- mientras la tensión global solo aumenta, llegando a los márgenes de un posible conflicto armado entre extraterrestres y humanos. La tarea se complica aún más cuando Louise comienza a tener “flashbacks” sobre su hija, y aquí es donde la historia comienza a ponerse interesante.
SPOILERS DE ATENCIÓN: El primer factor de éxito a destacar en la película es la estructura del guion que juega con la forma en que percibimos e interpretamos las historias. Al principio, nos hacen creer que los flashbacks de Louise son sobre su pasado, ya que vemos un montaje de la vida de la protagonista con su hija y su trágico final. A partir de ahí, también imaginamos a Louise como alguien que se está recuperando de este trauma.
Sin embargo, la película cambia totalmente de dirección a medida que llega en los últimos minutos y revela que lo que creíamos que era el pasado era en realidad el futuro. Este es el intento de hacer que la audiencia reevalúe todo lo que vio y creyó que era cierto en los últimos 90 minutos, sacando a la luz el verdadero cuestionamiento de la historia.
Todas estas preguntas también nos vienen a la mente con la lectura del cuento de Ted Chiang, que inspiró la película. Sin tratar de exponer gran parte del libro, el autor involucra al lector y trata el tema del tiempo en la historia. Te hace buscar una relativización del pasado y del futuro, haciendo que, de esta forma, el presente gane importancia.
El mensaje de la historia dio lugar a un hermoso relato, que valora nuestras acciones en el presente y nos lleva a reflexionar sobre nuestra insignificancia ante el universo, y sobre la importancia del libre albedrío. ¿Te involucrarías con una persona sabiendo lo doloroso que será separarse de ella en el futuro? ¿Cambiarías el pasado sabiendo las consecuencias de tus acciones en el futuro? No hay una respuesta correcta, pero hay algo que representa una de las características más importantes de nuestra evolución: el poder de elección.
El libro tiene algunas sorpresas que, por supuesto, no revisaré. Los heptapodos nos enseñan una gran lección. Pero, a diferencia de la película, en el libro se van sin decir a qué vinieron. Lo que importa es precisamente lo que le pasa a Louise. No es que por arte de magia empiece a ver el futuro; desarrolla una línea de razonamiento similar a la de los heptápodos, y por eso es capaz de ver toda su vida, o al menos las partes más importantes de ella. Y al adquirir esta capacidad de reprogramar la forma en que su mente percibe el tiempo, puede comprender cómo funciona el lenguaje de los extraterrestres. Aquí no hay ningún conflicto real, ningún intento de guerra o ataque, esos momentos tensos que se encuentran en la película, es solo una mujer que cuenta su vida y lo que descubrió.
Importante: Revisé varios blogs y, en su mayor parte, el contacto con la película despertó interés en el libro.
En el tiempo: Ted Chiang es norteamericano. Tiene 53 años. Escritor y guionista, también escribe para la industria del software.
Cerrando el post, me despido con una frase del genial Albert Einstein: “La diferencia entre pasado, presente y futuro es una ilusión, aunque persistente”. Einstein no escribió su frase sobre la ilusión del tiempo en un libro. No mencioné una entrevista. Nada. Escribió en una carta a la viuda de su mejor amigo, Michelle Besso, poco después de su muerte. Era una forma de consolarla a ella ya él mismo por la pérdida. Pero eso no acorta la oración. El dolor hizo que Einstein produjera algo único: una interpretación poética de la relatividad, según la cual el tiempo no es absoluto; cambia de ritmo dependiendo de cómo nos movamos. Por tanto, la uniformidad del tiempo es una ilusión.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación de hoy y tantas otras como desee. Y envía tus sugerencias. Nos vemos a todos en la próxima publicación. ¡Hasta allá!
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A ficção tem vários caminhos mas apenas um destino.
Olá, para todxs! Estão bem? Assim espero.
O nosso post de hoje vai explorar os diversos subgêneros de ficção científica. Mas, antes disso, vamos escrever um pouco sobre a extensa gama de subcategorias que fazem parte da Literatura Fantástica. Importante frisar que a LitFan tem como característica nata a possibilidade de liberação do imaginário, elemento que dá asas aos escritores e permite a continua expansão desse estilo literário. Sendo assim, podemos dizer que a literatura fantástica “refere-se ao que é criado pela imaginação, o que não existe na realidade. É aplicável a um objeto como a literatura, pois neste universo, por mais que se tente aproximá-la do real, está limitado ao fantasioso e ao ficcional”. Em suma, essa classe literária comumente é dividida em: Ficção Científica, que em geral narra sobre o impacto da ciência na sociedade literária criada; Terror, que se utiliza dos elementos próprios da literatura fantástica para criar o sentimento de medo; e a categoria Fantasia, que faz forte uso de magia e elementos sobrenaturais em sua narrativa. Contudo, existem vários subgêneros inclusos entre essas três categorias, fator que não só expande consideravelmente o nível de categorização da literatura fantástica, com também a classifica de forma mais completa.
Voltando ao tema principal. Quando falamos de ficção científica geralmente pensamos em robôs ou naves espaciais, este estereótipo construído pela sociedade, mas existem diversos subgêneros de ficção que fogem “um pouco” deste padrão. Vamos fazer um resumo de cada um:
HARD SCI-FI – Este gênero consiste em uma ficção onde a ciência é explicada em detalhes e na precisão científica. Existe um esforço de verossimilhança. Na ficção científica ‘hard’, os personagens principais são geralmente cientistas práticos, engenheiros ou astronautas.
O desenvolvimento dos personagens é frequentemente colocado em segundo plano, relativamente a exploração de fenômenos astronômicos ou físicos, mas alguns autores antecipam a condição humana ou a ideia de que os indivíduos terão valores e modos de vida diferentes nas sociedades futuras, onde as circunstâncias tecnológicas e econômicas mudaram.
Arthur C. Clarke, Isaac Asimov e Júlio Verne são autores famosos de HSF.
MILITARY SCI-FI – É um subgênero da ficção científica que apresenta o uso de tecnologia de ficção científica, principalmente armas, para fins militares e geralmente personagens principais que são membros de uma organização militar envolvida em atividade militar, geralmente durante uma guerra; ocorrendo às vezes no espaço sideral ou em um ou mais planetas diferentes. Ele existe na literatura, nos quadrinhos, no cinema e nos videogames.
Uma descrição detalhada do conflito, as táticas e armas usadas nele, e o papel de um serviço militar e dos membros individuais dessa organização militar formam a base para um trabalho típico de ficção científica militar. As histórias costumam usar características de conflitos reais da Terra passados ou atuais, com países sendo substituídos por planetas ou galáxias de características semelhantes, navios de guerra substituídos por navios de guerra espaciais e certos eventos mudados para que o autor possa extrapolar o que poderia ter ocorrido.
HG Wells e seu “The War of the Worlds” (A Guerra dos Mundos) é um grande escritor e sua obra deste subgênero.
ROBOT SCI-FI – O gênero robô foi cunhado pelo gigante Izaac Azimov e tudo que se conhece e que se inventou sobre robôs hoje deriva do seu trabalho. Vários filmes foram adaptados das obras dele como Eu, Robô e O Homem Bicentenário. Outros filmes representam muito bem o gênero como Inteligência Artificial.
Azimov é o gênio/criador que nos envolve fortemente neste subgênero com seu “I, Robot”. Temos, também, PK Dick com seu “Blade Runner”.
SOCIAL SCI-FI – É um gênero de ficção científica onde a sociedade humana é extrapolada e criticada e a ficção científica serve mais de pano de fundo. Este subgênero “absorve e discute a antropologia” e especula sobre o comportamento e as interações humanas. Muitas vezes é chamado de “DISTOPIA” por alguns críticos e autores. Mas em minha simples opinião, sigo com o subgênero que abre o tópico. E para distopia, trago a descrição da boa Wikipedia:
Distopia, cacotopia ou antiutopia é qualquer representação ou descrição, organizacional ou social, cujo valor representa a antítese da utopia ou promove a vivência em uma “utopia negativa”. O termo também se refere a um lugar, época ou estado imaginário em que se vive sob condições de extrema opressão, desespero ou privação. As distopias são geralmente caracterizadas por totalitarismo ou autoritarismo (controle opressivo de toda uma sociedade), por anarquia (desagregação social), ou por condições econômicas, populacionais ou ambientais degradadas ou levadas a um extremo ou outro. A tecnologia se insere nesse contexto como ferramenta de controle, por parte do estado ou de instituições ou corporações, ou ainda, como ferramenta de opressão, por ter escapado ao controle humano.
“Nineteen Eighty-Four” de George Orwell é um ótimo exemplo se enquadra, muito bem, tanto no subgênero quanto no termo (aproveitem e leiam esta obra. É importante para entendermos – por incrível que possa parecer – nosso mundo atual).
SPACE OPERA – É um gênero mal definido. Geralmente envolve viagens interplanetárias, vários romances/filmes sequenciais, personagens recorrentes, guerras e temas épicos. Star Wars é o clássico space opera – tanto cinema quanto nos livros.
STEAMPUNK – Nos mundos steam punk a tecnologia evoluiu de forma diferente do nosso mundo. Diversas máquinas movidas principalmente à vapor dominam o cenário. Tem como inspiração trabalhos de Júlio Verne e H. G. Wells.
Frankenstein de Mary Shelley; Vinte Mil Léguas Submarinas de Jules Verne e A Máquina do Tempo de H.G. Wells, são bons exemplos de ficção Steampunk.
CYBERPUNK – É uma das minhas paixões, um gênero de ficção que reúne os temas de fusão homem-máquina, trans humanismo, fraude eletrônica, realidade virtual e a decadência da sociedade entre outros.
Blade Runner é o clássico absoluto do cinema e seu livro “Do Androids Dream of Electric Sheep?” (Androides sonham com ovelhas elétricas). Além deste, muitos outros romances de Phillip K. Dick são cyberpunk na essência e no contexto de cada linha. Neuromancer de William Gibson também deve ser considerado leitura obrigatória.
BIOPUNK – Pura combinação de “biotecnologia” e “punk” É uma variação do cyberpunk onde o foco é na engenharia genética, biologia sintética e biotecnologia ao invés de cyber implantes. Também estão presentes temas de eugenia, repressão política e declínio social.
“Wind-Up Girl” de Paolo Bacigalupi é uma boa escolha de leitura do subgênero.
SUPERHERO – Ainda existe algum debate se o gênero de super-heróis pertence à ficção ou fantasia. O fato é que muitas histórias de super-heróis misturam vários gêneros completamente diferentes como por exemplo em dois opostos as histórias de detetive do Batman e a escala absurda de poder das histórias do Beyonder, Tanus ou Galactus. Todo mundo conhece pelo menos um pouco deste gênero e hoje o cinema é assoberbado em filmes de super-heróis.
Apesar de originalmente ser advindo das HQ’s, o subgênero “superhero” tem começado a se lançar nos romances. Mas há uma forte polêmica na avaliação deste subgênero. Diversos críticos (e autores) não aceitam o subgênero como ficção científica. Há uma citação de Orson Scott Card em seu livro “How to Write Science Fiction and Fantasy” que diz: “A ficção científica é sobre o que poderia e não é, enquanto a fantasia é sobre o que não poderia ser”.
VIAGENS EXTRAORDINÁRIAS – Praticamente baseado nos livros de Júlio Verne, são viagens mirabolantes tais como: “Da Terra à Lua”, “A ilha misteriosa”, “Cinco semanas em um balão”, “Vinte Mil Léguas Submarinas”, “A Volta ao Mundo em 80 Dias” e “Viagem ao Centro da Terra”.
É um gênero que mistura ficção com aventura. Verne, por exemplo, teve “sua ficção” ancorada no presente. Embora tenha tratado do passado histórico e pré-histórico, e escrito umas poucas narrativas ambientadas no futuro, Verne referia-se ao agora, ao conhecimento fixado pelo homem do século 19. Não importava que falasse de dinossauros ou da Atlântida submersa, sua ficção destilava uma forte sensação do contemporâneo.
FANTASY SCIENCE – É mais um cross over de gêneros, onde existem elementos sci-fi misturados com fantasia como mitologia, magias, etc. Podemos citar “A Princess of Mars” e seu protagonista John Carter como representante desta categoria.
Vale, também, uma leitura de “As Crônicas Marcianas” de Ray Bradbury. É uma coleção de histórias de ficção vagamente relacionadas retratando a humanidade lutando para fugir de uma potencial guerra nuclear na Terra para tentar encontrar refúgio no planeta vermelho. Muitas das ideias de Bradbury postas adiante nos livros pareciam fantásticas naquela época, mas nos dias modernos os esforços de um dia explorar Marte tapam a visão dos escritores de ficção científica de como seria visitar lá.
APOCALYPTIC SCI-FI – Estas histórias são sobre o fim da terra ou da raça humana. É um gênero muito explorado hoje em dia e pode ser pré ou pós apocalíptico. O motivo do apocalipse pode ser ambiental, guerra, invasão alienígena, pandemias, revolta das máquinas, cósmico, entre outros. Alguns exemplos: O livro de Eli, Presságio, Matrix, O Dia em que a Terra Parou, Eu Sou a Lenda, 2012, Exterminador do Futuro, etc.
Não colocamos todos os subgêneros, para não tornar o post maçante. Temos ainda muitos subgêneros – alguns nem considerados desta forma – que, inclusive, são conflitantes. E ensejam discussões infinitas. Muitas obras são extremamente difíceis de serem enquadradas/classificadas. A ideia do post, foi clarear a visão de – alguns – leitores. É muito importante, este mergulho nas várias formas de ler/escrever/entender de ficção científica.
E desta forma, fechamos o post com uma frase – muito especial – de um dos gênios da ficção.
“Estamos saindo a cada instante do momento presente. Nossa existência mental, que é imaterial e não tem dimensões, desloca-se ao longo da Dimensão-Tempo com uma velocidade uniforme, do berço ao túmulo. Da mesma forma que viajaríamos para baixo se começássemos nossa existência cinquenta milhas acima da superfície da terra.
(A máquina do tempo).” HG Wells
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: La ficción tiene varios caminos pero un solo destino.
¡Hola a todos! ¿Están bien? Eso espero.
Nuestro post de hoy explorará los diferentes subgéneros de ciencia ficción. Pero antes de eso, escribamos un poco sobre la amplia gama de subcategorías que forman parte de Literatura fantástica. Es importante señalar que LitFan tiene como característica natural la posibilidad de liberar lo imaginario, elemento que da alas a los escritores y permite la expansión continua de este estilo literario. Así, podemos decir que la literatura fantástica “se refiere a lo creado por la imaginación, lo que no existe en la realidad. Es aplicable a un objeto como la literatura, porque en este universo, por más que se intente acercarlo a lo real, se limita a lo fantástico y lo ficcional”. En resumen, esta clase literaria se divide comúnmente en: Ciencia Ficción, que en general narra el impacto de la ciencia en la sociedad literaria creada; Terror, que utiliza elementos de la literatura fantástica para crear el sentimiento de miedo; y la categoría Fantasía, que hace un fuerte uso de elementos mágicos y sobrenaturales en su narrativa. Sin embargo, hay varios subgéneros incluidos entre estas tres categorías, factor que no solo amplía considerablemente el nivel de categorización de la literatura fantástica, sino que también la clasifica de manera más completa.
Volviendo al tema principal. Cuando hablamos de ciencia ficción solemos pensar en robots o naves espaciales, este estereotipo construido por la sociedad, pero hay varios subgéneros de ficción que escapan “levemente” a este patrón. Resumamos cada uno:
HARD SCI-FI: este género consiste en una ficción donde la ciencia se explica en detalle y con precisión científica. Hay un esfuerzo de verosimilitud. En la ciencia ficción dura, los personajes principales suelen ser científicos, ingenieros o astronautas prácticos.
El desarrollo de los personajes suele situarse en un segundo plano, en relación a la exploración de fenómenos astronómicos o físicos, pero algunos autores anticipan la condición humana o la idea de que los individuos tendrán diferentes valores y formas de vida en sociedades futuras, donde Circunstancias tecnológicas y tecnológicas Los cambios económicos han cambiado.
Arthur C. Clarke, Isaac Asimov y Jules Verne son autores famosos de HSF.
SCI-FI MILITAR – Es un subgénero de la ciencia ficción que presenta el uso de tecnología de ciencia ficción, principalmente armas, con fines militares y generalmente personajes principales que son miembros de una organización militar involucrada en actividades militares, generalmente durante una guerra; a veces ocurre en el espacio exterior o en uno o más planetas diferentes. Existe en la literatura, el cómic, el cine y los videojuegos.
Una descripción detallada del conflicto, las tácticas y las armas utilizadas en él, y el papel de un servicio militar y los miembros individuales de esa organización militar forman la base del trabajo típico de ciencia ficción militar. Las historias a menudo usan características de conflictos terrestres actuales o pasados, con países reemplazados por planetas o galaxias de características similares, buques de guerra reemplazados por buques de guerra espaciales y ciertos eventos cambiados para que el autor pueda extrapolar lo que podría haber sucedido.
HG Wells y su “La guerra de los mundos” es un gran escritor y su trabajo en este subgénero.
ROBOT SCI-FI – El género de los robots fue acuñado por el gigante Izaac Azimov y todo lo que se sabe y se inventó sobre los robots hoy se deriva de su trabajo. Varias películas han sido adaptadas de sus obras como Me, Robot y The Bicentennial Man. Otras películas representan muy bien el género como Inteligencia Artificial.
Azimov es el genio / creador que nos involucra fuertemente en este subgénero con su “Yo, Robot”. También tenemos a PK Dick con su “Blade Runner”.
SCI-FI SOCIAL – Es un género de ciencia ficción donde la sociedad humana es extrapolada y criticada y la ciencia ficción sirve más como fondo. Este subgénero “absorbe y discute la antropología” y especula sobre el comportamiento y las interacciones humanas. A menudo, algunos críticos y autores la llaman “distopía”. Pero en mi simple opinión, sigo con el subgénero que abre el tema. Y para la distopía, les traigo la descripción de la buena Wikipedia:
Distopía, cacotopía o antiutopía es cualquier representación o descripción, organizativa o social, cuyo valor represente la antítesis de la utopía o promueva vivir en una “utopía negativa”. El término también se refiere a un lugar, tiempo o estado imaginario en el que uno vive en condiciones de extrema opresión, desesperación o privación. Las distopías se caracterizan generalmente por el totalitarismo o autoritarismo (control opresivo de toda una sociedad), por la anarquía (ruptura social), o por condiciones económicas, poblacionales o ambientales degradadas o empujadas a un extremo u otro. La tecnología se inserta en este contexto como una herramienta de control, por parte del Estado o de las instituciones o corporaciones, o incluso, como una herramienta de opresión. o, por haber escapado al control humano.
“Nineteen Eighty-Four” de George Orwell es un gran ejemplo si encaja muy bien, tanto en el subgénero como en el término (disfruta y lee este trabajo. Es importante que entendamos, por increíble que parezca, nuestro mundo actual).
SPACE OPERA – Es un género mal definido. Por lo general, implica viajes interplanetarios, varias novelas / películas secuenciales, personajes recurrentes, guerras y temas épicos. Star Wars es la clásica ópera espacial, tanto en el cine como en los libros.
STEAMPUNK: en los mundos de steam punk, la tecnología ha evolucionado de manera diferente a nuestro mundo. Varias máquinas accionadas principalmente por vapor dominan la escena. Inspirado en obras de Jules Verne y H. G. Wells.
Frankenstein de Mary Shelley; Twenty Thousand Leagues Underwater de Julio Verne y Time Machine de H.G. Wells son buenos ejemplos de ficción Steampunk.
CYBERPUNK – Es una de mis pasiones, un género de ficción que reúne los temas de fusión hombre-máquina, transhumanismo, fraude electrónico, realidad virtual y el declive de la sociedad, entre otros.
Blade Runner es el clásico absoluto del cine y su libro “¿Sueñan los androides con ovejas eléctricas?” (Los androides sueñan con ovejas eléctricas). Además de esto, muchas otras novelas de Phillip K. Dick son cyberpunk en esencia y en el contexto de cada línea. El neuromante de William Gibson también debe considerarse lectura obligatoria.
BIOPUNK – Combinación pura de “biotecnología” y “punk”. Es una variación del cyberpunk donde el enfoque está en la ingeniería genética, la biología sintética y la biotecnología en lugar de los ciberimplantes. También hay temas de eugenesia, represión política y decadencia social.
“Wind-Up Girl” de Paolo Bacigalupi es una buena opción para leer el subgénero.
SUPERHÉROE – Todavía hay cierto debate sobre si el género de superhéroes pertenece a la ficción o la fantasía. El hecho es que muchas historias de superhéroes mezclan varios géneros completamente diferentes, como las historias de detectives de Batman en dos opuestos y la absurda escala de poder de las historias de Beyonder, Tanus o Galactus. Todo el mundo conoce al menos un poco de este género y hoy el cine está desbordado de películas de superhéroes.
Aunque originalmente provenía de las oficinas centrales, el subgénero “superhéroe” ha comenzado a lanzarse en las novelas. Pero existe una fuerte controversia en la evaluación de este subgénero. Varios críticos (y autores) no aceptan el subgénero como ciencia ficción. Hay una cita de Orson Scott Card en su libro “Cómo escribir ciencia ficción y fantasía” que dice: “La ciencia ficción trata sobre lo que podría y no es, mientras que la fantasía trata sobre lo que no podría ser”.
EXTRAORDINARIOS VIAJES – Prácticamente basados en los libros de Julio Verne, son viajes increíbles como: “De la Tierra a la Luna”, “La isla misteriosa”, “Cinco semanas en un globo”, “Veinte mil leguas de viaje submarino”, “Alrededor del mundo en 80 días” y “Viaje al centro de la tierra”.
Es un género que mezcla ficción con aventura. Verne, por ejemplo, tenía “su ficción” anclada en el presente. Aunque se ocupó del pasado histórico y prehistórico, y escribió algunas narraciones ambientadas en el futuro, Verne se refirió al ahora, al conocimiento fijado por el hombre del siglo XIX, un fuerte sentimiento contemporáneo.
FANTASY SCIENCE – Es más un cruce de géneros, donde hay elementos de ciencia ficción mezclados con fantasía como mitología, magia, etc. Podemos mencionar a “Una princesa de Marte” y su protagonista John Carter como representante de esta categoría.
También vale la pena leer “The Martian Chronicles” de Ray Bradbury. Es una colección de historias de ficción vagamente relacionadas que representan a la humanidad luchando por escapar de una posible guerra nuclear en la Tierra para tratar de encontrar refugio en el planeta rojo. Muchas de las ideas de Bradbury expuestas en los libros parecían fantásticas en ese momento, pero los esfuerzos de hoy en día por explorar Marte oscurecen la visión de los escritores de ciencia ficción sobre cómo sería visitar allí.
APOCALYPTIC SCI-FI – Estas historias tratan sobre el fin de la tierra o la raza humana. Es un género muy explorado en la actualidad y puede ser pre o post apocalíptico. La razón del apocalipsis puede ser ambiental, guerra, invasión alienígena, pandemias, revuelta de máquinas, cósmica, entre otras. Algunos ejemplos: el libro de Eli, Omen, Matrix, The Day the Earth Stood Still, I Am the Legend, 2012, Terminator, etc.
No ponemos todos los subgéneros, para no aburrir la publicación. Todavía tenemos muchos subgéneros, algunos ni siquiera considerados de esta manera, que incluso son conflictivos. Y dar lugar a interminables discusiones. Muchas obras son extremadamente difíciles de clasificar. La idea de la publicación era aclarar la visión de algunos lectores. Es muy importante sumergirse en las diversas formas de leer / escribir / entender la ciencia ficción.
Y de esta forma cerramos el post con una frase -muy especial- de uno de los genios de la ficción.
“Estamos dejando cada momento del momento presente. Nuestra existencia mental, que es inmaterial y no tiene dimensiones, se mueve a lo largo de la Dimensión-Tiempo con velocidad uniforme, desde la cuna hasta la tumba. De la misma manera que viajaríamos hacia abajo si comenzáramos nuestra existencia a cincuenta millas sobre la superficie de la tierra.
(La máquina del tiempo). ” HG Wells
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Um mundo bruto e dividido – A pura visão de Aldous Huxley.
Olá para todxs! Hoje o PHANTASTICUS espera trazer um tema polêmico e impactante.
Hoje o blog traz um pouco da obra do britânico Aldous Huxley.
Antes de mais nada, as devidas apresentações. Aldous Leonard Huxley nasceu em Godalming, Inglaterra, no dia 26 de julho de 1894. Filho de um professor e escritor e neto de um famoso naturalista, Huxley cresceu em um ambiente cercado pela vasta elite intelectual. Estudou no Eton College, mas foi obrigado a abandonar os estudos por causa de uma doença nos olhos que o deixou quase cego. Mais tarde, recuperado da visão, voltou aos estudos. Em 1913 ingressou no Balliol College em Oxford, obtendo a licenciatura em Literatura Inglesa em 1915.
Huxley fez várias viagens para manter contato com a intelectualidade europeia. Esteve em Paris e em seguida residiu na Itália. Em 1937, mudou-se para os Estados Unidos, esteve na Califórnia e no ano seguinte foi para Hollywood, onde passou a escrever roteiros para o cinema. Em seguida, começou sua época mística. Em 1941 aproximou-se da literatura religiosa da Índia. A partir de 1950, iniciou mais uma nova etapa de sua vida, agora relacionada com as drogas, quando fez uso dos alucinógenos mescalina e LSD, para expandir a consciência e descobrir novos horizontes do pensamento humano.
Em 1960, Huxley foi diagnosticado com um câncer de laringe. Sua experiência com drogas psicodélicas foi tão marcante que ele planejou deixar a vida em uma viagem de LSD. Com a ajuda de sua mulher Laura, depois de três anos lutando contra a doença e às portas da morte, pediu para lhe injetar diversas doses de LSD. Em uma carta endereçada ao irmão de Huxley, Laura relata como foi a morte do marido sob o efeito do ácido.
Bem, não é a primeira vez (e nem será a última) que o PHANTASTICUS fala sobre Huxley. Em 20 de setembro de 2015, no post “O Mundo criado por Aldous Huxley” o blog trazia um pouco sobre este gênio. Se quiserem dar uma relembrada, segue o “caminho”:
E o blog vai voltar a falar da principal obra de Huxley: “Brave New World” (Admirável Mundo Novo). BNW é um romance distópico de ficção científica, escrito em 1931 e publicado em 1932. É em grande parte ambientado em um Estado Mundial futurista, cujos cidadãos são ambientalmente construídos em uma hierarquia social baseada em inteligência – o romance antecipa enormes avanços científicos na área reprodutiva tecnologia, aprendizagem durante o sono, manipulação psicológica e condicionamento clássico que se combinam para formar uma sociedade distópica que é desafiada por um único indivíduo: o protagonista da história.
O romance começa na cidade estadual mundial de Londres em AF (After Ford) 632 (AD 2540 no calendário gregoriano), onde os cidadãos são projetados por meio de úteros artificiais e programas de doutrinação infantil em classes predeterminadas (de uma forma menos sútil: castas) com base na inteligência e no trabalho.
O Estado Mundial é construído sobre os princípios da linha de montagem de Henry Ford: produção em massa, homogeneidade, previsibilidade e consumo de bens de consumo descartáveis. Embora o Estado Mundial não tenha religiões baseadas no sobrenatural, o próprio Ford é reverenciado como o criador de sua sociedade, mas não como uma divindade, e os personagens celebram o Dia de Ford e fazem juramentos em seu nome (por exemplo, “Por Ford!”). Nesse sentido, estão presentes alguns fragmentos da religião tradicional, como as cruzes cristãs, que tiveram seus topos cortados para serem trocados por um “T”, representando o Ford Modelo T. O calendário do Estado Mundial enumera os anos na era “AF” – “Anno Ford” – com o calendário começando em 1908 DC, o ano em que o primeiro Modelo T de Ford saiu de sua linha de montagem. O ano do calendário gregoriano do romance é 2540 DC, mas é referido no livro como AF 632.
Ponto de observação: Henry Ford, que se tornou uma figura messiânica para o Estado Mundial. “Nosso Ford” é usado no lugar de “Nosso Senhor”, como um crédito para popularizar o uso da linha de montagem. Muito da descrição dada por Huxley para Ford como uma figura central no surgimento do Admirável Mundo Novo também pode ser uma referência à utópica cidade industrial de Fordlândia encomendada pela Ford em 1927. (esta observação vem de muitas especulações históricas).
Outro ponto: Sigmund Freud, “Nosso Freud” às vezes é dito no lugar de “Nosso Ford” porque o método psicanalítico de Freud depende implicitamente das regras do condicionamento clássico. E porque Freud popularizou a ideia de que a atividade sexual é essencial para a felicidade humana. (vale ressaltar que está fortemente implícito nas linhas de BNW que os cidadãos do Estado Mundial acreditam que Freud e Ford sejam a mesma pessoa.)
Nesta sociedade utópica, existem cinco castas: alfa, beta, gama, delta e epsilon. Estas castas ainda se subdividem em “mais e menos”, classificando as pessoas como alfa mais ou beta menos por exemplo. Como mostramos há algumas linhas, nesta sociedade do futuro, nenhum humano é concebido por meio de relações sexuais, todos são gerados em laboratórios e centros que cuidarão de todo o seu desenvolvimento e condicionamento. Curiosamente a concepção tradicional provoca repulsa em todas as pessoas e qualquer gravidez resulta em um aborto autorizado e recomendado pelo governo.
Durante o período de gestação, os embriões viajam em garrafas ao longo de uma correia e são transportados através de um edifício de fábrica e são condicionados a pertencer a uma das cinco castas: Alpha, Beta, Gama, Delta ou Epsilon. Os embriões Alpha estão destinados a se tornarem líderes e pensadores do Estado Mundial. As castas Beta e Gama nascem para serem condicionadas a serem um pouco física e intelectualmente capaz. Os Deltas e os Epsilons nascem atrofiados por falta de oxigênio e de tratamentos químicos e estão destinados ao trabalho mais duro; são resistentes à poluição e fisicamente mais fortes e marginalizados.
As castas mais altas (os alfa mais) são aqueles que gozam das maiores regalias, mantidas às custas do trabalho das castas inferiores. O consumo é estimulado e qualquer forma de reaproveitamento é rejeitada, assim como o conceito de família e de privacidade. Esta sociedade cultua a beleza, a vaidade e a juventude, de modo que, através da medicina e da manipulação genética e biológica, o envelhecimento externo do corpo humano é evitado até a morte. A expectativa de vida é baixa e devido às interferências da medicina as pessoas morrem com um aspecto aparentemente jovial. Os relacionamentos são meras convenções sociais, pautados pela poligamia e pela completa ausência de afeto, amor ou paixão.
Nota: O ponto primordial para entendermos essa estranha sociedade – criada por Huxley – é o condicionamento ao qual todos os seres humanos são submetidos, que determina a identidade, a casta, o comportamento, ideologias, preferência e até mesmo parte do pensamento de todos. Pense bem! Existem várias formas de condicionamento mental. Avalie a nossa volta o que é “proposto” e sinta. Sinta e pense.
A “modelagem” psicológica também ocorre muito cedo. Através de gravações incessantes cheias de determinações durante o sono, treinamentos e testes, as crianças se desenvolvem de forma padronizada para atender as necessidades sociais. Em um destes treinamentos, bebês recebem eletrochoque quando tocam livros, posicionados estrategicamente ao seu alcance. Este teste é repetido inúmeras vezes até que os bebês associem que livros são algo ruim, e desta forma não se interessarão em ler no futuro qualquer coisa diferente do determinado. O conhecimento e a sabedoria são rechaçados, assim como a história, cultura e arte do passado. Tudo que não é fruto da “criação fordiana” é atacado.
Na sociedade utópica de BNW, não existem as drogas lícitas que conhecemos como o cigarro e a bebida. No entanto, as pessoas contam com uma droga ainda mais poderosa: o SOMA.
Criado para não provocar o mal estar após consumo, (assim como a bebida provoca ressaca), o SOMA representa não apenas uma evasão da realidade, mas também uma forma de manipulação extremamente eficaz. Além de provocar bem estar físico e alucinações, o SOMA é utilizado para controlar a sociedade: as castas inferiores recebem uma pequena ração da droga ao fim de cada dia de trabalho, o que faz com que trabalhem cegamente para a manutenção do vício. Por outro lado, as castas mais altas recebem o SOMA livremente e toda vez que um ou outro começa a pensar livremente de forma contrária ao sistema a droga é consumida, voluntariamente ou de forma obrigatória.
Dentre todos os personagens, o livro destaca a história de Bernard Marx, que apesar de pertencer à elite genética, por um defeito durante a sua gestação acabou saindo diferente dos demais. Diante disso, o homem acaba por se sentir excluído, rebelando-se contra o sistema pelo qual se sente injustiçado. Mas, sem spoilers, vocês devem buscar o livro. Vale a pena.
As previsões de Huxley em BNW são impressionantes. Vejam algumas:
Reprodução Humana (Fertilização in vitro) – Para se ter dimensão da história da fertilização in vitro, o primeiro bebê de proveta nasceu em 1978, mais de 40 anos depois que o autor escreveu o seu livro de ficção científica.
Manipulação genética – A sociedade hipotética e científica de Huxley, além da reprodução in vitro, manipulava geneticamente os embriões para que os bebês nascessem com características pré-determinadas, de acordo com a sua casta. Dessa forma, toda a hereditariedade era cuidadosamente selecionada a partir do uso de gametas de homens e mulheres padronizados. Hoje em dia a comunidade científica mundial tem passado por uma série de debates sobre a ética da manipulação genética. Nos últimos anos, a possibilidade de manipular geneticamente seres humanos se tornou realidade, e, apesar de todo o embate dos pesquisadores sobre o tema, no ano passado cientistas chineses criaram embriões humanos geneticamente modificados.
Programação Neurolinguística – Durante seu desenvolvimento, os habitantes de BNW passavam por treinamentos para condicionar seus pensamentos. De acordo com sua casta, diariamente os personagens recebiam informações para que desenvolvessem consciência sobre como deveriam ser e agir. É evidente que a comparação entre o método de condicionamento do universo de Huxley e o desenvolvimento da Programação Neurolinguística (ou PNL) se diferem em uma série de questões, mas é bastante interessante perceber que o autor foi capaz de prever métodos capazes de modificar comportamentos através de modelos mentais.
Apesar de ter sido escrito há mais de 80 anos, Admirável Mundo Novo se mostra, em muitos momentos, extremamente atual, levantando questionamentos sobre a vida contemporânea e sobre os desafios para o futuro da humanidade. Com personagens complexos, a narrativa envolve o leitor em um universo hipotético, mas passível de diversas comparações com todas as mudanças pelas quais o mundo tem passado ao longo das últimas décadas.
Toda a sociedade do Estado Mundial gira em torno da economia e da diversão. Os processos de produção, até onde entendi, são uma espécie de linha de montagem semelhante à Ford. O trabalho das pessoas é o dia inteiro e, à noite, dedicam-se aos sentidos, como jogar golfe eletromagnético ou fazerem sexo recreativo. As amizades são superficiais e não há relações familiares.
Um dos pontos mais profundos nos quais se baseia a obra é o conceito de história. As pessoas não têm um conhecimento do passado, de modo que elas não serão capazes de comparar o presente com qualquer coisa que possa vir a mudar o momento. Outro ponto importante é que as pessoas não devem ter emoções. A felicidade cega é necessária para a estabilidade. E para alcançar a felicidade, é dever renunciar à ciência, da arte, da religião e de outras tantas coisas que valorizamos no mundo real. Uma das coisas que garantem essa felicidade é a droga chamada SOMA, que acalma o indivíduo alterando a sua sensibilidade, mas sem deixá-lo de ressaca.
Aldous Huxley predisse em 1932 uma raça humana que, no ano de 2540, seria destruída pela ignorância, teria um desejo constante de entretenimento, teria o domínio da tecnologia e uma superabundância de bens materiais. E… Estaríamos vivendo hoje um “Admirável Mundo Novo” antecipado? Com as redes sociais ocupando diariamente a vida das pessoas, podemos observar que o conhecimento está sendo substituído por um fenômeno novo, que são os memes, gostos, twitters, seguidores e a quantidade de curtidas que você recebe? Que palavras (e até frases inteiras) são substituídas por emojis? “O que amamos um dia nos destruirá”, disse Aldous Huxley. A raça humana, segundo o autor, será destruída pela ignorância, um desejo constante de entretenimento, o domínio da tecnologia e uma abundância de bens materiais.
Contundente e profético. Aldous Huxley escreveu “Admirável Mundo Novo”, com uma forte visão pessimista do futuro e uma crítica feroz do culto positivista à ciência, num momento em que as consequências sociais da grande crise de 1929 afetavam em cheio as sociedades ocidentais, e em que a crença no progresso e nos regimes democráticos parecia vacilar. Publicado antes da chegada de Hitler ao poder na Alemanha (1933), BNW denuncia a perspectiva “de pesadelo” de uma sociedade totalitária fascinada pelo progresso científico e convencida de poder oferecer a seus cidadãos uma felicidade obrigatória. Apresenta a visão alucinada de uma humanidade desumanizada pelo condicionamento pavloviano (Ivan Petrovich Pavlov foi um fisiologista russo conhecido principalmente pelo seu trabalho no condicionamento clássico. Foi premiado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904) e pelo prazer ao alcance de uma pílula (o “SOMA”). Num mundo horrivelmente perfeito, a sociedade decide totalmente, com fins eugenistas e produtivistas, a sexualidade da procriação. Hoje, vemos políticos vandalizarem nossa compreensão da realidade. Um bom exemplo, as recentes eleições americanas. Será que estamos entrando no “Admirável Mundo Novo”. Nove décadas depois, este livro (tão atual) vem para alertar que sociedades de controle podem apoiar-se, além da repressão, na tecnologia e culto do “progresso”. Estamos vivendo aquilo que chamamos do “pós-fato”, que é um mecanismo de enfrentamento para os comentaristas que reagem aos ataques não apenas a quaisquer fatos, mas também aos que são centrais ao sistema e crenças. Uma coisa tenho como certa: existem muitas coincidências entre o ano de 2540 e os dias de hoje.
A leitura de “Admirável Mundo Novo” alerta contra todas estas agressões. Sem esquecer as manipulações midiáticas. Este romance também pode ser visto como uma sátira muito pertinente da nova sociedade delirante que está sendo construída hoje, em nome da “modernidade” ultraliberal. Pessimista e sombrio, o futuro visto por Aldous Huxley serve de advertência e anima, na época das manipulações genéticas e da clonagem, a vigiar de perto os progressos científicos atuais e seus potenciais efeitos destrutivos.
E desta forma, fechamos o post com uma frase – muito especial – do escritor homenageado.
“As palavras nos permitiram elevar-nos acima dos animais, mas também é pelas palavras que não raro descemos ao nível de seres demoníacos.” Aldous Huxley
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Un mundo crudo y dividido: la visión pura de Aldous Huxley.
¡Hola a todxs! Hoy PHANTASTICUS espera sacar a relucir un tema controvertido e impactante.
Hoy el blog trae un poco del trabajo del británico Aldous Huxley.
En primer lugar, las presentaciones adecuadas. Aldous Leonard Huxley nació en Godalming, Inglaterra, el 26 de julio de 1894. Hijo de un profesor y escritor y nieto de un famoso naturalista, Huxley creció en un entorno rodeado por la vasta élite intelectual. Estudió en Eton College, pero se vio obligado a abandonar la escuela debido a una enfermedad ocular que lo dejó casi ciego. Más tarde, recuperado de su visión, volvió a sus estudios. En 1913 ingresó en Balliol College en Oxford, obteniendo un título en Literatura Inglesa en 1915.
Huxley realizó varios viajes para mantenerse en contacto con los intelectuales europeos. Estuvo en París y luego residió en Italia. En 1937 se mudó a Estados Unidos, estuvo en California y al año siguiente se fue a Hollywood, donde comenzó a escribir guiones para el cine. Entonces comenzó su edad mística. En 1941 se acercó a la literatura religiosa de la India. A partir de 1950 inició otra nueva etapa de su vida, ahora relacionada con las drogas, cuando hizo uso de los alucinógenos mescalina y LSD, para expandir la conciencia y descubrir nuevos horizontes del pensamiento humano.
En 1960, a Huxley le diagnosticaron cáncer de laringe. Su experiencia con las drogas psicodélicas fue tan notable que planeó dejar su vida en un viaje con LSD. Con la ayuda de su esposa Laura, después de tres años de luchar contra la enfermedad y al borde de la muerte, pidió inyectarle varias dosis de LSD. En una carta dirigida al hermano de Huxley, Laura habla de la muerte de su esposo por el ácido.
Bueno, no es la primera vez (ni será la última) que PHANTASTICUS habla de Huxley. El 20 de septiembre de 2015, en el post “El mundo admirable creado por Aldous Huxley”, el blog traía un poco sobre este genio. Si quieres dar un recordatorio, sigue el “camino”:
Y el blog volverá a hablar sobre el trabajo principal de Huxley: “Un mundo feliz”. BNW es una novela de ciencia ficción distópica, escrita en 1931 y publicada en 1932. Está ambientada en gran parte en un estado mundial futurista, cuyos ciudadanos están construidos ambientalmente sobre una jerarquía social basada en la inteligencia: la novela anticipa enormes avances científicos en el campo de la tecnología reproductiva. , aprendizaje durante el sueño, manipulación psicológica y condicionamiento clásico que se combinan para formar una sociedad distópica que es desafiada por un solo individuo: el protagonista de la historia.
La novela comienza en la ciudad estatal mundial de Londres en AF (Después de Ford) 632 (AD 2540 en el calendario gregoriano), donde los ciudadanos se proyectan a través de úteros artificiales y programas de adoctrinamiento infantil en clases predeterminadas (de una manera menos sutil: castas) basadas en sobre inteligencia y trabajo.
The World State se basa en los principios de la línea de montaje de Henry Ford: producción en masa, homogeneidad, previsibilidad y consumo de bienes de consumo desechables. Aunque el Estado Mundial no tiene religiones basadas en lo sobrenatural, el propio Ford es venerado como el creador de su sociedad, pero no como una deidad, y los personajes celebran el Día de Ford y hacen juramentos en su nombre (por ejemplo, “¡Por Ford! “). En este sentido, algunos fragmentos de la religión tradicional están presentes, como las cruces cristianas, a las que se les cortó la parte superior para ser intercambiadas por una “T”, que representa el Ford Modelo T. El calendario estatal mundial enumera los años en el ” AF “era -” Anno Ford “- con el calendario a partir de 1908 DC, el año en que el primer Modelo T de Ford salió de su línea de montaje. El año del calendario gregoriano de la novela es el 2540 d.C., pero en el libro se hace referencia a él como AF 632.
Punto de observación: Henry Ford, quien se convirtió en una figura mesiánica para el Estado mundial. “Nuestro Ford” se utiliza en lugar de “Nuestro Señor” como crédito para popularizar el uso de la línea de montaje. Gran parte de la descripción que hace Huxley de Ford como una figura central en el surgimiento del Un mundo feliz también puede ser una referencia a la ciudad industrial utópica de Fordlandia encargada por Ford en 1927 (esta observación proviene de muchas especulaciones históricas).
Otro punto: Sigmund Freud, “Nuestro Freud” se dice a veces en lugar de “Nuestro Ford” porque el método psicoanalítico de Freud depende implícitamente de las reglas del condicionamiento clásico. Y porque Freud popularizó la idea de que la actividad sexual es esencial para la felicidad humana. (Vale la pena mencionar que está fuertemente implícito en las líneas de BNW que los ciudadanos del Estado Mundial creen que Freud y Ford son la misma persona).
En esta sociedad utópica, hay cinco variedades: alfa, beta, gamma, delta y épsilon. Estas variedades se subdividen en “más y menos”, clasificando a las personas como al hacer más o beta menos, por ejemplo. Como hemos mostrado hay algunas líneas, en esta sociedad del futuro ningún ser humano se concibe a través de las relaciones sexuales, todas se generan en laboratorios y centros que se encargarán de todo su desarrollo y acondicionamiento. Curiosamente, la concepción tradicional causa repugnancia en todas las personas y cualquier embarazo resulta en un aborto autorizado y recomendado por el gobierno.
Durante el período de gestación, los embriones viajan en botellas a lo largo de un cinturón y son transportados a través de un edificio de la fábrica y están acondicionados para pertenecer a una de las cinco variedades: Alpha, Beta, Gamma, Delta o Epsilon. Los embriones alfa están destinados a convertirse en líderes y pensadores del Estado Mundial. Las variedades Beta y Gama nacen para ser acondicionadas para ser un poco capaces física e intelectualmente. Los deltas y los épsilones nacen atrofiados debido a la falta de oxígeno y tratamientos químicos y están destinados a trabajar más duro; son resistentes a la contaminación y físicamente más fuertes y marginados.
Las castas superiores (las más alfa) son las que disfrutan de las mayores ventajas, mantenidas a expensas del trabajo de las castas inferiores. Se fomenta el consumo y se rechaza cualquier forma de reutilización, así como el concepto de familia y privacidad. Esta sociedad adora la belleza, la vanidad y la juventud, por lo que, mediante la medicina y la manipulación genética y biológica, se previene el envejecimiento externo del cuerpo humano hasta la muerte. La esperanza de vida es baja y debido a la interferencia de la medicina, las personas mueren con un aspecto aparentemente juvenil. Las relaciones son meras convenciones sociales, guiadas por la poligamia y la ausencia total de afecto, amor o pasión.
Nota: El punto principal para que entendamos esta extraña sociedad – creada por Huxley – es el condicionamiento al que están sometidos todos los seres humanos, que determina su identidad, casta, comportamiento, ideologías, preferencias e incluso parte del pensamiento de todos. ¡Piensa cuidadosamente! Hay varias formas de condicionamiento mental. Evaluar a nuestro alrededor lo que se “propone” y sentir. Siente y piensa.
El “modelado” psicológico también ocurre muy temprano. A través de incesantes grabaciones llenas de determinaciones durante el sueño, el entrenamiento y las pruebas, los niños se desarrollan de manera estandarizada para satisfacer las necesidades sociales. En uno de estos entrenamientos, los bebés reciben descargas eléctricas cuando tocan libros, colocados estratégicamente al alcance de la mano. Esta prueba se repite infinidad de veces hasta que los bebés asocian que los libros son algo malo, y por tanto no les interesará leer nada más que lo que se determine en el futuro. Se rechazan el conocimiento y la sabiduría, así como la historia, la cultura y el arte del pasado. Todo lo que no es el resultado de la “creación fordiana” es atacado.
En la sociedad utópica de BNW, no existen drogas legales que conocemos como cigarrillos y bebidas. Sin embargo, las personas dependen de una droga aún más poderosa: SOMA.
Creado para no causar molestias después del consumo (al igual que beber provoca resaca), SOMA representa no solo un escape de la realidad, sino también una forma de manipulación extremadamente efectiva. Además de provocar bienestar físico y alucinaciones, el SOMA se utiliza para controlar la sociedad: las castas inferiores reciben una pequeña ración de la droga al final de cada jornada laboral, lo que les hace trabajar a ciegas para mantener su adicción. Por otro lado, las castas más altas reciben SOMA libremente y cada vez que uno u otro comienza a pensar libremente en contra del sistema, la droga es consumida, voluntaria u obligatoriamente.
Entre todos los personajes, el libro destaca la historia de Bernard Marx, quien a pesar de pertenecer a la élite genética, por un defecto durante su embarazo terminó saliendo diferente a los demás. Ante esto, el hombre acaba sintiéndose excluido, rebelándose contra el sistema por el que se siente agraviado. Pero, sin spoilers, deberías hacerte con el libro. Vale la pena.
Las predicciones de Huxley en BNW son impresionantes. A continuación, presentamos algunos:
Reproducción humana (fertilización in vitro): para tener una dimensión de la historia de la fertilización in vitro, el primer bebé probeta nació en 1978, más de 40 años después de que el autor escribiera su libro de ciencia ficción.
Manipulación genética – La sociedad hipotética y científica de Huxley, además de la reproducción in vitro, manipulaba genéticamente embriones para que los bebés nacieran con características predeterminadas, según su casta. De esta manera, toda la herencia se seleccionó cuidadosamente a partir del uso de gametos de hombres y mujeres estandarizados. En la actualidad, la comunidad científica mundial ha atravesado una serie de debates sobre la ética de la manipulación genética. En los últimos años, la posibilidad de manipular genéticamente a los seres humanos se ha convertido en una realidad y, a pesar de todo el choque de investigadores sobre el tema, el año pasado científicos chinos crearon embriones humanos modificados genéticamente.
Programación neurolingüística – Durante su desarrollo, los habitantes de BNW pasaron por capacitaciones para condicionar sus pensamientos. Según su casta, a diario los personajes recibían información para que tomaran conciencia de cómo debían ser y actuar. Es evidente que la comparación entre el método de condicionamiento del universo de Huxley y el desarrollo de la Programación Neurolingüística (o PNL) difiere en una serie de preguntas, pero es bastante interesante notar que el autor fue capaz de predecir métodos capaces de modificar comportamientos a través de de modelos mentales.
A pesar de haber sido escrito hace más de 80 años, “Un mundo feliz” es, en muchos momentos, extremadamente actual, planteando interrogantes sobre la vida contemporánea y sobre los desafíos para el futuro de la humanidad. Con personajes complejos, la narrativa engancha al lector en un universo hipotético, pero sujeto a diferentes comparaciones con todos los cambios que ha ido atravesando el mundo en las últimas décadas.
Toda la sociedad del Estado Mundial gira en torno a la economía y el entretenimiento. Los procesos de producción, hasta donde tengo entendido, son una especie de línea de montaje similar a Ford. La gente trabaja todo el día, y por la noche, se dedica a los sentidos, como jugar golf electromagnético o practicar sexo recreativo. Las amistades son superficiales y no hay relaciones familiares.
Uno de los puntos más profundos en los que se basa el trabajo es el concepto de historia. Las personas no tienen conocimiento del pasado, por lo que no podrán comparar el presente con nada que pueda cambiar el momento. Otro punto importante es que la gente no debería tener emociones. La felicidad ciega es necesaria para la estabilidad. Y para alcanzar la felicidad, es necesario renunciar a la ciencia, el arte, la religión y muchas otras cosas que valoramos en el mundo real. Una de las cosas que garantizan esta felicidad es la droga llamada SOMA, que calma al individuo cambiando su sensibilidad, pero sin dejarlo con resaca.
Aldous Huxley predijo en 1932 una raza humana que, en el año 2540, sería destruida por la ignorancia, tendría un deseo constante de entretenimiento, tendría dominio de la tecnología y una sobreabundancia de bienes materiales. Y … ¿Estaríamos viviendo en un anticipado “Un mundo feliz” hoy? Con las redes sociales ocupando la vida de las personas a diario, ¿podemos observar que el conocimiento está siendo reemplazado por un nuevo fenómeno, que son los memes, los gustos, los twitters, los seguidores y la cantidad de me gusta que recibes? ¿Qué palabras (e incluso oraciones completas) se reemplazan por emojis? “Lo que amamos algún día nos destruirá”, dijo Aldous Huxley. La raza humana, según el autor, será destruida por la ignorancia, el deseo constante de entretenimiento, el dominio de la tecnología y la abundancia de bienes materiales.
Corto y profético. Aldous Huxley escribió “Un mundo feliz”, con una fuerte visión pesimista del futuro y una feroz crítica del culto positivista a la ciencia, en un momento en que las consecuencias sociales de la gran crisis de 1929 estaban afectando a las sociedades occidentales y en la que la creencia en el progreso y en los regímenes democráticos pareció flaquear. Publicado antes de que Hitler llegara al poder en Alemania (1933), BNW denuncia la perspectiva de “pesadilla” de una sociedad totalitaria fascinada por el progreso científico y convencida de poder ofrecer a sus ciudadanos una felicidad obligatoria. Presenta la visión alucinada de una humanidad deshumanizada por el condicionamiento pavloviano (Ivan Petrovich Pavlov fue un fisiólogo ruso conocido principalmente por su trabajo en el condicionamiento clásico. Fue galardonado con el Premio Nobel de Fisiología o Medicina en 1904) y por el placer de tomar una pastilla ( la “SUMA”). En un mundo horriblemente perfecto, la sociedad decide totalmente, con fines eugenésicos y productivistas, la sexualidad de la procreación. Hoy, vemos a los políticos vandalizando nuestra comprensión de la realidad. Un buen ejemplo, las recientes elecciones estadounidenses. ¿Estamos entrando en el “mundo feliz”? Nueve décadas después, este libro (tan actual) llega a advertir que las sociedades de control pueden apoyarse, además de la represión, en la tecnología y el culto al “progreso”. Estamos experimentando lo que llamamos el “post-hecho”, que es un mecanismo de afrontamiento para los comentaristas que reaccionan a los ataques no solo sobre cualquier hecho, sino también sobre aquellos que son fundamentales para el sistema y las creencias. Una cosa que doy por sentada: hay muchas coincidencias entre el año 2540 y la actualidad.
La lectura de “Un mundo feliz” advierte contra todas estas agresiones. Sin olvidar las manipulaciones mediáticas. Esta novela también puede verse como una sátira muy pertinente de la nueva sociedad delirante que se construye hoy, en nombre de la “modernidad” ultraliberal. Pesimista y lúgubre, el futuro visto por Aldous Huxley sirve de advertencia y animación, en el momento de la manipulación genética y clonación, para seguir de cerca el progreso científico actual y sus posibles efectos destructivos.
Y de esta forma cerramos el post con una frase -muy especial- del distinguido escritor.
“Las palabras nos han permitido elevarnos por encima de los animales, pero también es a través de las palabras que a menudo descendemos al nivel de los seres demoníacos”. Aldous Huxley
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Leer la publicación, leer los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A distopia e a ficção das linhas de Michael Crichton.
ATENÇÃO! Hoje o PHANTASTICUS completa o sexto aniversário. É um momento muito importante. Quando comecei o blog pensei apenas em desenvolver um hobby. Mas, hoje, estas linhas fazem parte da minha vida.
E o blog traz, para comemorar esta data, um pouco da distopia e do futurismo das linhas de Michael Crichton.
O americano John Michael Crichton foi autor, roteirista, diretor de cinema, produtor e ex-médico mais conhecido por seu trabalho nos gêneros de ficção científica, ficção médica e thriller. Seus livros já venderam mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo e muitos foram adaptados em filmes.
O PHANTASTICUS já deu uma “palhinha” sobre o americano. Foi do post de 19 de novembro de 2016. Falamos dos dinossauros de Crichton que deram origem a incrível franquia “Jurassic Park”. Se quiser relembrar o post, segue o link: jotacortizo.wordpress.com/2016/11/19/os-dinossauros-de-michael-crichton/
Mas, nem só de dinossauros foi a vida de Crichton. Em “The Andromeda Strain” (O Enigma de Andrômeda) – publicado em 1969 – o autor se mostra um profundo conhecedor de conceitos científicos (somados aos seus conhecimentos médicos – por conta da sua formação), imaginando os detalhes de uma misteriosa doença que surge na pequena cidade de Pidmont (na Califórnia) após a queda de um satélite que fora projetado com o objetivo de identificar possíveis formas de vida alienígena no espaço. Ao chegar em Piedmont, um grupo de quatro renomados cientistas encontram apenas dois sobreviventes: um idoso viciado e um bebê em perfeitas condições. Diante do mistério que cerca essa implacável e misteriosa doença, o governo dos EUA inicia o protocolo ultrassecreto “Wildfire”, criado há muito tempo para tratar ameaças biológicas desconhecidas. Assim, os cientistas são enviados a um laboratório secreto subterrâneo equipado com um dispositivo de autodestruição atômica que pode ser acionado caso haja contaminação. Usando o que há de mais moderno em tecnologia, os cientistas analisam as amostras e os pacientes a fim de entender a doença e evitar uma possível catástrofe biológica global. Entretanto, o Enigma de Andrômeda se mostra além de toda a ciência, o que exigirá dos cientistas grande capacidade intelectual e, principalmente, muita inteligência emocional.
Com toda a bagagem recebida pela escrita de seus 12 livros de ficção, Crichton resolveu atuar em outra área: Escrever e dirigir cinema. E um dos grandes trabalhos de Michael Crichton, que nos deixou em novembro de 2008, foi um filme de ficção científica lançado em 1973, escrito e dirigido por ele. “Westworld”.
O filme se passa em um distópico e futurista parque de diversões temático chamado “Delos”. Voltado para adultos, “Delos” expõe três “mundos” temáticos: o mundo do Oeste (retratando a fronteira dos Estados Unidos em 1880), o mundo medieval (reconstruindo a Europa do século XIII) e o mundo romano (retratando a antiga cidade romana de Pompeia). Cada um desses “mundos” é habitado por androides praticamente indistinguíveis dos seres humanos, programados para tornar os ambientes mais naturais e realistas. No parque, as pessoas podem fazer o que quiserem, incluindo matar e ter relações sexuais com os androides. O filme se inicia apresentando “Delos” por meio de um repórter, Ed Ramsey, que entrevista as pessoas que acabaram de sair do parque e que aparentam estar muito satisfeitas. “Westworld” permite discussões sobre ética, moralidade, teologia e vários temas importantes. Neste playground retrofuturista, o cliente vive um dia pré-definido como se fosse 1880. Pagando caro é possível passar o tempo entre saloons, bordéis, cavalgadas e tiroteios, tendo prazer com álcool, sexo e morte. Armas e mulheres estão à disposição para duelos entre homens e androides – que, criados à sua imagem e semelhança, despertam amor, ódio e dúvida entre os humanos. Perfeitos em sua representação antropomórfica, capazes de falar, respirar e sangrar, robôs geram suspeita quanto a real natureza de quem quer que seja dentro do parque. “Como saber se matei um humano?”, questiona um personagem? “Pouco importa”, responde outro.
Mas, uma falha no sistema compromete o sistema dos androides tem início um contra-ataque sangrento, colocando em risco a vida dos visitantes – um vírus de computador ataca todo o sistema. Crichton aponta que, na busca por satisfação máxima em um ambiente onde tudo é permitido, as condutas dos homens revelam o grau de desumanidade que pode haver em cada um. Ao mesmo tempo, o parque imaginado pelo cineasta descreve o quanto autômatos programados por humanos tendem a se parecer com a nossa espécie não apenas em aparência, mas em conduta, estilo de vida e predisposição à violência.
O roteiro foi oferecido a todos os grandes estúdios. Todos rejeitaram o projeto, exceto a Metro-Goldwyn-Mayer. O filme acabou sendo bem sucedido e gerou uma continuação “Futureworld”, em 1976, e uma série televisiva, “Beyond Westworld”, em 1980 (nenhum destes empreendimentos, teve a participação de Crichton e não obtiveram um bom resultado). O filme tinha como protagonista o russo (naturalizado americano) Yul Brynner – uma fera nos anos 50 a 70.
E esta obra foi “revivida” em outubro de 2016, quando estreou a série, homônima, de televisão (HBO) adaptada do filme de Michael Crichton e de sua continuação “Futureworld”. Desenvolvida por Jonathan Nolan e Lisa Joy, teve como produtores executivos Jonathan Nolan, Lisa Joy, Bryan Burk, Jerry Weintraub e, J. J. Abrams. “Westworld” tem um plantel de atores de primeira linha, e entre eles figuram Anthony Hopkins e Evan Rachel Wood. A série segue com sucesso e já foi renovada para a quarta temporada.
A série de cyber punk se passa em um futuro distópico, onde parques temáticos são construídos pela empresa “Delos” e seus robôs programados para satisfazer os clientes e nunca os desagradar.
Nota: Assim como no filme a série se passa no ambiente de Velho Oeste e daí o universo dos cinemas se expande muito mais.
Tudo é possível neste parque – o indivíduo busca por aventuras; sexo; violência, resguardados que naquele espaço podem fazer o que quiserem com os robôs, inclusive violar as leis. O bordão básico repetido na série reforça estes conceitos: “Esses prazeres violentos têm fins violentos”. Ele serve para dar uma dica sobre as consequências futuras. A frase é de Shakespeare em Romeu e Julieta, ainda pode significar o perigo de máquinas e humanos se aproximarem, assim como no amor proibido do clássico.
A série se encaminha para uma revolução das máquinas e como sempre esse assunto mexe com vários conceitos morais. Certamente, nos faz questionar sobre nossos atos, representatividade simbólica e percepção do meio em que vivemos.
Obs.: No “cast” da série encontramos o brasileiro Rodrigo Santoro, que encara uma produção de valor após o fracasso de Ben-Hur. Interpretando uma inteligência artificial no papel de um fora-da-lei chamado Hector Sacaton, ele é considerado um dos bandidos mais procurados de Westworld e segue a teoria de que o oeste é um lugar selvagem, onde a única maneira de sobreviver é como um predador.
A série nos leva do faroeste para um futuro distante e ganha o rótulo de violenta e ardilosa, reforçando a luta entre as máquinas e a humanidade. Bem, para evitar eventuais spoilers, encerro aqui. E desta forma, fechamos o post com uma frase criada pelo genial Michael Crichton, extraída de “O parque dos dinossauros”:
“Vivemos num mundo assustador, de coisas prontas. Está decidido que as pessoas devem se comportar de tal maneira. Está decidido que devem se preocupar com tais e tais assuntos. Ninguém mais pensa nas coisas que chegam prontas. Não é incrível? Na sociedade de informação, ninguém mais pensa. Esperávamos acabar com o papel, mas na verdade acabamos com o pensamento.”
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:La distopía y la ficción lineal de Michael Crichton.
¡ATENCIÓN! PHANTASTICUS cumple hoy su sexto aniversario. Es un momento muy importante. Cuando comencé el blog solo pensaba en desarrollar un hobby. Pero hoy, estas líneas son parte de mi vida.
Y el blog trae, para conmemorar esta fecha, un poco de la distopía y futurismo de las líneas de Michael Crichton.
El estadounidense John Michael Crichton fue un autor, guionista, director de cine, productor y ex médico mejor conocido por su trabajo en los géneros de ciencia ficción, ficción médica y thriller. Sus libros han vendido más de 200 millones de copias en todo el mundo y muchos se han adaptado a películas.
PHANTASTICUS ya ha dado una “paja” sobre el estadounidense. Era del post del 19 de noviembre de 2016. Hablamos de los dinosaurios Crichton que dieron origen a la increíble franquicia “Jurassic Park”. Si quieres recordar la publicación, sigue el enlace: jotacortizo.wordpress.com/2016/11/19/os-dinossauros-de-michael-crichton/
Pero la vida de Crichton no se trataba solo de dinosaurios. En “La cepa de Andrómeda” (El enigma de Andrómeda) – publicado en 1969 – el autor demuestra tener un profundo conocimiento de los conceptos científicos (sumados a sus conocimientos médicos – debido a su formación), imaginando los detalles de una misteriosa enfermedad que surge en la pequeña localidad de Pidmont (California) tras la caída de un satélite que fue diseñado para identificar posibles formas de vida extraterrestre en el espacio. Al llegar a Piamonte, un grupo de cuatro científicos de renombre encuentra sólo dos supervivientes: un adicto anciano y un bebé en perfecto estado. Ante el misterio que rodea a esta implacable y misteriosa enfermedad, el gobierno de Estados Unidos inicia el protocolo ultrasecreto “Wildfire”, creado hace mucho tiempo para tratar amenazas biológicas desconocidas. Por lo tanto, los científicos son enviados a un laboratorio subterráneo secreto equipado con un dispositivo de autodestrucción atómica que puede activarse en caso de contaminación. Utilizando lo último en tecnología, los científicos analizan muestras y pacientes para comprender la enfermedad y prevenir una posible catástrofe biológica global. Sin embargo, el Andromeda Enigma se muestra más allá de toda ciencia, lo que requerirá de los científicos una gran capacidad intelectual y, principalmente, mucha inteligencia emocional.
Con todo el bagaje recibido para la escritura de sus 12 libros de ficción, Crichton decidió actuar en otra área: escribir y dirigir cine. Y una de las grandes obras de Michael Crichton, que nos dejó en noviembre de 2008, fue una película de ciencia ficción estrenada en 1973, escrita y dirigida por él. “Westworld”.
La película está ambientada en un parque temático distópico y futurista llamado “Delos”. Dirigida a adultos, “Delos” expone tres “mundos” temáticos: el mundo occidental (que representa la frontera de los Estados Unidos en 1880), el mundo medieval (que reconstruye la Europa del siglo XIII) y el mundo romano (que representa la antigua ciudad romana Pompeya). Cada uno de estos “mundos” está habitado por androides prácticamente indistinguibles de los humanos, programados para hacer entornos más naturales y realistas. En el parque, la gente puede hacer lo que quiera, incluso matar y tener relaciones sexuales con androides. La película comienza con “Delos” a través de un reportero, Ed Ramsey, que entrevista a personas que acaban de salir del parque y que parecen estar muy satisfechas. “Westworld” permite discusiones sobre ética, moralidad, teología y varios temas importantes. En este patio de recreo retrofuturista, el cliente vive un día predefinido como si fuera 1880. Pagando caro es posible pasar tiempo entre tabernas, burdeles, cabalgatas y tiroteos, disfrutando del alcohol, el sexo y la muerte. Las armas y las mujeres están disponibles para los duelos entre hombres y androides, que, creados a su imagen y semejanza, despiertan amor, odio y duda entre los humanos. Perfecto en su representación antropomórfica, capaz de hablar, respirar y sangrar, los robots generan sospechas sobre la verdadera naturaleza de quien se encuentra dentro del parque. “¿Cómo sé si maté a un humano?”, Pregunta un personaje. “Importa poco”, responde otro.
Pero una falla del sistema que compromete el sistema Android inicia un contraataque sangriento, poniendo en riesgo la vida de los visitantes: un virus informático ataca todo el sistema. Crichton señala que, en la búsqueda de la máxima satisfacción en un entorno donde todo está permitido, el comportamiento de los hombres revela el grado de inhumanidad que puede haber en cada uno. Al mismo tiempo, el parque imaginado por el cineasta describe cuánto los autómatas programados por humanos tienden a parecerse a nuestra especie no solo en apariencia, sino en conducta, estilo de vida y predisposición a la violencia.
El guión se ofreció a todos los grandes estudios. Todos rechazaron el proyecto, excepto Metro-Goldwyn-Mayer. La película terminó teniendo éxito y generó una continuación “Futureworld”, en 1976, y una serie de televisión, “Beyond Westworld”, en 1980 (ninguno de estos emprendimientos contó con la participación de Crich tonelada y no obtuvo un buen resultado). La película fue protagonizada por el ruso (estadounidense naturalizado) Yul Brynner, una bestia en los años 50 y 70.
Y este trabajo fue “revivido” en octubre de 2016, cuando se estrenó la serie homónima (HBO) adaptada de la película de Michael Crichton y su continuación “Futureworld”. Desarrollado por Jonathan Nolan y Lisa Joy, los productores ejecutivos fueron Jonathan Nolan, Lisa Joy, Bryan Burk, Jerry Weintraub y J. J. Abrams. “Westworld” tiene una lista de actores de primer nivel, incluidos Anthony Hopkins y Evan Rachel Wood. La serie continúa con éxito y ya ha sido renovada por cuarta temporada.
La serie cyber punk se desarrolla en un futuro distópico, donde los parques temáticos son construidos por la empresa “Delos” y sus robots programados para satisfacer a los clientes y nunca disgustarlos.
Nota: Al igual que en la película, la serie se desarrolla en el escenario del Viejo Oeste y a partir de ahí el universo de los cines se expande mucho más.
Todo es posible en este parque: el individuo busca la aventura; sexo; violencia, salvaguardando que en ese espacio puedan hacer lo que quieran con los robots, incluso violando las leyes. La frase básica que se repite en la serie refuerza estos conceptos: “Estos placeres violentos tienen fines violentos”. Sirve para dar una pista sobre las consecuencias futuras. La frase es de Shakespeare en Romeo y Julieta, todavía puede significar el peligro de que las máquinas y los humanos se unan, así como en el amor prohibido del clásico.
La serie se encamina hacia una revolución de las máquinas y, como siempre, este tema incide en varios conceptos morales. Sin duda, nos hace cuestionar nuestras acciones, representatividad simbólica y percepción del entorno en el que vivimos.
Obs .: En el “elenco” de la serie encontramos al brasileño Rodrigo Santoro, quien afronta una producción de valor tras el fracaso de Ben-Hur. Al interpretar la inteligencia artificial en el papel de un forajido llamado Héctor Sacaton, se le considera uno de los bandidos más buscados de Westworld y sigue la teoría de que el oeste es un lugar salvaje, donde la única forma de sobrevivir es como depredador. .
La serie nos lleva del salvaje oeste a un futuro lejano y se gana la etiqueta de violento y astuto, reforzando la lucha entre las máquinas y la humanidad. Bueno, para evitar spoilers, termino aquí. Y de esta forma cerramos el post con una frase creada por el genial Michael Crichton, extraída de “El parque de los dinosaurios”:
“Vivimos en un mundo aterrador, con las cosas listas. Se decide que la gente debe comportarse de esa manera. Se decide que debe preocuparse por tales y tales asuntos. Nadie más piensa en las cosas que llegan listas. ¿No es asombroso? En la sociedad de la información nadie más piensa. Esperábamos terminar el papel, pero de hecho terminamos el pensamiento “.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación..
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O Visionário – da Literatura Fantástica para a vida real.
Olá a todos! Hoje o PHANTASTICUS volta a falar de um visionário. Um dos grandes mestres da Ficção Científica e que tem suas linhas tais como predições do futuro (tecnológico). E o futuro é sempre um mistério para todos nós e, sempre, desperta muito nossa curiosidade. Hoje, por mais que a tecnologia avance freneticamente a cada dia, ainda não somos capazes de prever, com precisão, os acontecimentos que ocorrerão no dia seguinte, tudo que podemos fazer é tentar imaginar algo ou… Ler algumas linhas deste autor. Desta forma, enxergamos o futuro com uma nitidez ímpar. E falando diretamente nisto, ninguém havia pensado na possibilidade de viajar no tempo, até que HG Wells citou algo semelhante em um de seus livros – “The Time Machine” (A Máquina do Tempo), com a primeira edição sendo publicada em 189 – e atualmente, existem muitas especulações sobre o assunto.
O PHANTASTICUS já falou consideravelmente sobre a obra HGW, mas tudo que falarmos é pouco para o merecimento dele. Se quiser recordar, em nosso post de 22 de março de 2015 falamos sobre sua obra. Que tal revisitar o post?
Hoje, vamos dar mais passos nas visões do britânico Herbert George Wells. Primeiro, que tal se dissermos que HG descreve bombas atômicas que alimentavam uma devastadora guerra. Surpreso!! “The World Set Free” (traduzindo literalmente, “O Mundo Liberado”) é um romance escrito em 1913 e publicado em 1914 que é baseado na previsão de um tipo de arma mais destrutivo e incontrolável que o mundo já havia visto. Ele apareceu primeiro em forma serializada com um final diferente como “Uma Trilogia Profética”, consistindo em três livros: “A Trap to Catch the Sun” (Uma Armadilha para Pegar o Sol), “The Last War in the World” (A Última Guerra no Mundo) e “The World Set Free” (O Mundo Liberado).
Fat Boy (lançada sobre Nagasaki) Little Boy (lançada sobre Hiroshima)
Um tema frequente da obra de Wells, foi a história do domínio humano do poder e da energia através do avanço tecnológico, visto como um determinante do progresso humano. O romance começa assim: “A história da humanidade é a história da obtenção do poder externo. O homem é o animal que faz uso de ferramentas e que fabrica incêndios… Sempre com um recorde prolongado, salvo por um contratempo de vez em quando. ele está fazendo mais. ”
Muitas das ideias que Wells desenvolve em “The World Set Free” encontraram um desenvolvimento mais completo quando escreveu The Outline of History em 1918-1919. O romance é dedicado “À interpretação de Radium de Frederick Soddy”, um volume publicado em 1909. Os cientistas da época estavam bem conscientes de que a lenta decadência radioativa natural de elementos como o rádio continua por milhares de anos, e que enquanto a taxa de liberação de energia é insignificante, a quantidade total liberada é enorme. Wells usou isso como base para sua história.
As bombas de Wells não funcionavam com o mesmo mecanismo da bomba do “Projeto Manhattan”. No livro de Wells, as bombas por divisão atômica explodiam de forma contínua e duradora, espalhando energia destrutiva por muitos dias. Enquanto a bomba atômica (da realidade da Segunda Guerra) tem um único momento de explosão, com a reação em cadeia causada pela divisão do átomo, criando uma grande explosão de energia devastadora.
Neste livro, Wells descreve, também, o movimento que obriga a humanidade sobrevivente a criar um governo único, que viesse a evitar conflitos futuros – amigos, está é a lógica da existência e funcionalidade da ONU – mais uma predição?
Outro livro, mais predições. As armas usadas pelos marcianos em “The War of the Worlds” (Guerra dos Mundos) – publicado pela primeira vez em 1897 pela “Pearson’s Magazine” no Reino Unido e pela revista “Cosmopolitan” nos EUA, acontecendo a primeira aparição do romance em capa dura em 1898 – na invasão do planeta Terra foram chamadas de Raios de Calor, uma arma superpoderosa de incineração a partir de um flash concentrado de luz sem ruídos.
A arma alienígena se tornou uma realidade em 1960, quando Theodore Maiman lançou o primeiro laser operacional criado em laboratório, nos EUA. Claro que a descrição da obra de Wells não era precisa o suficiente para se estabelecer um laser de luz de verdade, mas possui o mesmo mecanismo dessas armas que apareceram nos EUA. Que funcionam através da concentração de energia dirigida, como ocorre em micro-ondas, radiação eletromagnética, rádio e armas desenvolvidas pelas forças armadas estadunidenses.
O romance, escrito entre 1895 e 1897, é uma das primeiras histórias a detalhar um conflito entre a humanidade e uma raça extraterrestre. E a edição foi brilhantemente ilustrada por Henrique Alvim Corrêa, um artista brasileiro que viveu uma vida curta, mas intensa e produtiva (nascendo em 1876 e vindo a falecer em 1910, com 34 anos).
Mas este livro de Wells deixou uma grande marca décadas depois. Foi em um Halloween. Em 30 de outubro de 1938 o gênio Orson Welles, até então um competente radialista, dramatiza (de forma exuberante – e extremamente convincente) uma invasão marciana – toda baseada no livro de HG. Neste Halloween, por volta das 20 horas, na Rádio CBS, O.Welles durante seu programa “The Mercury Theatre on the Air” performou a história de “A Guerra dos Mundos”. E foi tão convincente que milhares de americanos entraram em pânico acreditando na invasão. Durante uma hora, trechos de músicas eram interrompidos por inserções de notícias extraordinárias relatando a evolução da invasão. Tudo isto, feito por um ofegante jornalista que, direto do front, falava sobre o que via e a aniquilação que estava por vir. Em determinado momento, chegou a noticiar que 7.000 pessoas foram obliteradas por uma única nave marciana.
Algumas partes da encenação traziam declarações oficiais do governo, que afirmavam a veracidade da invasão alienígena e pediam que a população não entrasse em pânico.
Observação: O problema maior, foi causado por milhares de pessoas que sintonizaram a rádio após a introdução que anunciava a dramatização.
Quando o pânico e o caos estavam instaurados, a CBS emitiu alertas de que tudo não passava de uma dramatização (mas isto só ocorreu 40 minutos após o seu início).
Os números sobre esta transmissão são assombrosos: 6 milhões de pessoas ouviram o programa, sendo que cerca de 28% acreditaram na invasão.
Uma coisa é certa. Quando Welles encerrou a dramatização e se despediu dos ouvintes disparou “Se ele não podia ir à casa de cada um comemorando o Halloween, ele acabara de destruir o mundo aos seus ouvidos”.
Um fato importante: Orson Welles, querendo ou não, mostrou ao mundo o poder mobilizador de uma informação catastrófica. Olha a FAKE NEWS!!
Voltando a obra de HG, poderíamos falar mais e mais. Tipo: Em “When the Sleeper Wakes”, publicado em 1899, um homem desperta de um sono profundo depois de dois séculos. Ele acorda numa Londres distópica em que os cidadãos são controlados pelo sistema, através de tecnologias de entretenimento, como os atuais audiobooks e a televisão. Ou talvez, sobre a obra “The Island of Dr. Moreau” (A Ilha do Dr. Moreau), que foi publicada em 1896, onde diversos visitantes se deparam com uma série de experimentos do doutor, uma coleção de criaturas bizarras e híbridas de animais, como o Urso-raposa ou o Homem-leopardo. Eles são resultados de experiências de hibridismo realizadas por um médico maluco, que queria juntar características animais em corpos humanos, de uma maneira análoga ao que é hoje a engenharia genética.
Mas, vamos encerrar com este gostinho de quero mais. É provável (muito provável) que o blog volte a falar desde “monstro” da LitFan. Nossos aplausos ao autor e sua brilhante obra.
Bem, espero que todos vocês tenham gostado do post. Aproveitem e entrem no blog e leiam quantos posts quiserem.
Vejo vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: El visionario – de la literatura fantástica para la vida real.
¡Hola a todos! Hoy el PHANTASTICUS vuelve a hablar de un visionario. Uno de los grandes maestros de la Ficción Científica y que tiene sus líneas tales como predicciones del futuro (tecnológico). Y el futuro es siempre un misterio para todos nosotros y, siempre, despierta mucho nuestra curiosidad. Hoy, por más que la tecnología avance frenéticamente cada día, todavía no somos capaces de predecir con precisión los acontecimientos que ocurrir al día siguiente, todo lo que podemos hacer es intentar imaginar algo o … Leer algunas líneas de este autor. De esta forma, vemos el futuro con una nitidez impar. Y hablando directamente en esto, nadie había pensado en la posibilidad de viajar en el tiempo, hasta que HG Wells citó algo similar en uno de sus libros – “The Time Machine” (La máquina del tiempo), con la primera edición siendo publicada en 189 – y en la actualidad, hay muchas especulaciones sobre el tema.
El PHANTASTICUS ya habló considerablemente sobre la obra HGW, pero todo lo que hablamos es poco para el merecimiento de él. Si desea recordar, en nuestro post de 22 de marzo de 2015 hablamos sobre su obra. ¿Qué tal revisar el post?
Hoy, vamos a dar más pasos en las visiones del británico Herbert George Wells. Primero, que tal si decimos que HG describe bombas atómicas que alimentaban una devastadora guerra. ¡¡Sorprende!! “The World Set Free” (traduciendo literalmente, “El mundo liberado”) es una novela escrita en 1913 y publicada en 1914 que se basa en la predicción de un tipo de arma más destructiva e incontrolable que el mundo ya había visto. En el caso de que se trate de una trilogía profética, se compone de tres libros: “A Trap to Catch the Sun” (Una trampa para tomar el sol), “The Last War in the World” (La última guerra en el mundo) (“El mundo libre”).
Un tema frecuente de la obra de Wells, fue la historia del dominio humano del poder y de la energía a través del avance tecnológico, visto como un determinante del progreso humano. La historia de la humanidad es la historia de la obtención del poder externo. El hombre es el animal que hace uso de herramientas y que fabrica incendios … Siempre con un récord prolongado, salvo por un contratiempo de vez en cuando “Él está haciendo más.”
Muchas de las ideas que Wells desarrolla en “The World Set Free” encontraron un desarrollo más completo cuando escribió The Outline of History en 1918-1919. La novela es dedicada a la interpretación de Radium de Frederick Soddy, un volumen publicado en 1909. Los científicos de la época eran muy conscientes de que la lenta decadencia radiactiva natural de elementos como la radio continúa por miles de años, y que mientras la tasa de liberación de energía es insignificante, la cantidad total liberada es enorme. Wells lo usó como base para su historia.
Las bombas de Wells no funcionaban con el mismo mecanismo de la bomba del “Proyecto Manhattan”. En el libro de Wells, las bombas por división atómica explotan de forma continua y duradera, esparciendo energía destructiva por muchos días. Mientras la bomba atómica (de la realidad de la Segunda Guerra) tiene un único momento de explosión, con la reacción en cadena causada por la división del átomo, creando una gran explosión de energía devastadora.
En este libro, Wells describe, también, el movimiento que obliga a la humanidad sobreviviente a crear un gobierno único, que venga a evitar conflictos futuros – amigos, ¿está es la lógica de la existencia y funcionalidad de la ONU – más una predicción?
Otro libro, más predicciones. Las armas usadas por los marcianos en “The War of the Worlds” – publicado por primera vez en 1897 por la “Pearson’s Magazine” en el Reino Unido y la revista “Cosmopolitan” en los Estados Unidos, pasando la primera aparición de la novela en portada en la invasión del planeta Tierra fueron llamadas Rayos de Calor, un arma superpoderosa de incineración a partir de un flash concentrado de luz sin ruidos.
El arma alienígena se convirtió en una realidad en 1960, cuando Theodore Maiman lanzó el primer láser operativo creado en un laboratorio estadounidense. Por supuesto, la descripción de la obra de Wells no era lo suficientemente precisa para establecer un láser de luz de verdad, pero tiene el mismo mecanismo de esas armas que aparecieron en los Estados Unidos. Que funcionan a través de la concentración de energía dirigida, como ocurre en microondas, radiación electromagnética, radio y armas desarrolladas por las fuerzas armadas estadounidenses.
La novela, escrita entre 1895 y 1897, es una de las primeras historias a detallar un conflicto entre la humanidad y una raza extraterrestre. Y la edición fue brillantemente ilustrada por Henrique Alvim Corrêa, un artista brasileño que vivió una vida corta, pero intensa y productiva (naciendo en 1876 y falleciendo en 1910, con 34 años).
Pero este libro de Wells dejó una gran marca décadas después. Fue en un Halloween. El 30 de octubre de 1938 el genio Orson Welles, hasta entonces un competente radialista, dramatiza (de forma exuberante – y extremadamente convincente) una invasión marciana – toda basada en el libro de HG. En este Halloween, alrededor de las 20 horas, en la Radio CBS, O.Welles durante su programa “The Mercury Theatre on the Air” interpretó la historia de “La guerra de los mundos”. Y fue tan convincente que miles de estadounidenses entraron en pánico creyendo en la invasión. Durante una hora, los fragmentos de canciones se interrumpían por inserciones de noticias extraordinarias relatando la evolución de la invasión. Todo esto, hecho por un ofegante periodista que, directamente del frente, hablaba sobre lo que veía y la aniquilación que estaba por venir. En determinado momento, llegó a informar que 7.000 personas fueron obliteradas por una única nave marciana.
Algunas partes de la escena traían declaraciones oficiales del gobierno, que afirmaban la veracidad de la invasión alienígena y pedían que la población no entrar en pánico.
Nota: El problema mayor, fue causado por miles de personas que sintonizaron la radio después de la introducción que anunciaba la dramatización.
Cuando el pánico y el caos estaban instaurados, la CBS emitió alertas de que todo no pasaba de una dramatización (pero esto sólo ocurrió 40 minutos después de su inicio).
Los números sobre esta transmisión son asombrosos: 6 millones de personas oyeron el programa, siendo que cerca del 28% creyó en la invasión.
Una cosa es cierta. Cuando Welles terminó la dramatización y se despidió de los oyentes disparó “Si él no podía ir a la casa de cada uno conmemorando Halloween, acababa de destruir el mundo a sus oídos”.
Un hecho importante: Orson Welles, queriendo o no, mostró al mundo el poder movilizador de una información catastrófica. ¡Mira a FAKE NEWS !!
Volviendo la obra de HG, podríamos hablar más y más. Tipo: En “When the Sleeper Wakes”, publicado en 1899, un hombre despierta de un sueño profundo después de dos siglos. Se despierta en un Londres distópico en el que los ciudadanos son controlados por el sistema, a través de tecnologías de entretenimiento, como los actuales audiobooks y la televisión. O quizás, sobre la obra “The Island of Dr. Moreau”, que fue publicada en 1896, donde varios visitantes se enfrentan a una serie de experimentos del doctor, una colección de criaturas extrañas y híbridas animales, como el Oso-zorro o el Hombre-leopardo. Los resultados de las experiencias de hibridismo realizadas por un médico loco, que quería juntar características animales en cuerpos humanos, de una manera análoga a lo que es hoy la ingeniería genética.
Pero, vamos a terminar con este gusto de quiero más. Es probable (muy probable) que el blog vuelva a hablar desde “monstruo” de LitFan. Nuestros aplausos al autor y su brillante obra.
humor
Bueno, espero que todos ustedes hayan disfrutado del post. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.
Los veo en el próximo post.
).
¡Bien, tchau!! Espero que les haya gustado el post. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Quem e o que são os STORMTROOPERS?
Olá meus queridos amigos. Antes de começar o post de hoje, vou realizar um pequeno anseio. Acompanho a LitFan por muito tempo e percebo o quanto – em alguns momentos – somos tidos como “sonhadores”, “avoados” e “lunáticos”. Somos tidos como pessoas peculiares ou excêntricas. Alguns são chamados de “nerds” e outros de “geeks”. Bem, gostaria de dizer apenas uma coisa:
E daí!!!
Cada ser humano tem o livre arbítrio de buscar e tentar encontrar o caminho que lhe traz felicidade. A LitFan proporciona isto para muitos. Nestes 4 anos, aqui no blog, tenho a oportunidade de trocar impressões com algumas pessoas. E isto é que vale. Isto preenche. Isto nos torna mais …
HUMANOS
Seja um adolescente, um jovem ou que tenha um caminho percorrido a um pouco mais de tempo, suas opções têm de ser respeitadas. Há um mundo…, espere! Temos muitos mundos dentro do nosso mundo. Seguir o caminho que nos deixe feliz é nossa primazia. Independente de ter 10, 20, 30, 40, 50 ou mais anos, sua mente tem de ser jovem e aberta. A diversidade tem de ser aceita, EM TODO E QUALQUER MOMENTO.
Bem, chega de divagação. Vamos ao post.
Hoje o PHANTASTICUS irá tratar sobre um tema que sempre povoou minha imaginação. Apesar de ser uma história oriunda do cinema, gerou (e gera) muita literatura. São livros e mais livros sobre a saga.
E agora, direto da saga STAR WARS … nos encontramos com os stormtroopers.
Um mergulho profundo na evolução dos personagens mais icônicos – eles e Darth Vader são os símbolos mais facilmente reconhecíveis de Star Wars. Das versões sem nome e rosto do Star Wars original de 1977 ao Finn de John Boyega em “Star Wars: The Last Jedi”, há muito mais coisa sob o capacete do que até os mais fervorosos fãs podem esperar.
Nos primeiros rascunhos dos projetos-conceito de Star Wars e Ralph McQuarrie, os stormtroopers deviam usar sabre de luz e escudos de mão como armas comuns não limitadas ao Jedi ou Sith. George Lucas, ao compor informações básicas em 1977, afirmou que as mulheres existiam no Corpo de Stormtroopers. Os primeiros stormtroopers eram os clonetroopers sobreviventes às Guerras Clônicas. Eles foram renomeados depois da Declaração de uma Nova Ordem de Palpatine, estes clones de Jango Fett foram imediatamente complementados por três novos lotes de Stormtroopers vindos da Orla Exterior após a batalha de Kamino.
A intenção original de George Lucas para o Império e seu exército é que eles eram os vilões. Eles não são tolerantes, eles são opressores. Todos os imperiais seriam homens brancos com um tipo bem característicos dos ingleses. Acho que, artisticamente, era uma tentativa de mostrar que eles eram muito imperialistas e intolerantes – talvez até, com uma forte inspiração nos soldados nazistas.
CLONETROOPERS: O BRAÇO ARMADO DA VELHA REPÚBLICA – A técnica de clonagem já era conhecida na Galáxia de Star Wars há muito tempo, e os habitantes do planeta Kamino se orgulhavam de ter excelência para realizá-la. Assim, clones idênticos a Jango Fett deram a Velha República um mega exército. A técnica declonagem do povo de Kamino era tão apurada que conseguiam modificar o desenvolvimento metabólico dos clones, de forma que seu processo de crescimento fosse acelerado, e recebessem todas as habilidades do indivíduo que servira de matriz para a clonagem, tornando-se, assim, produtivos de forma muito mais rápida do que se fossem clonados com crescimento natural e precisassem desenvolver as habilidades desejadas individualmente. Os clones recebiam alterações genéticas que os tornavam 100% obedientes a quem os encomendara, de forma que eram muito eficientes, não questionando as ordens recebidas e cumprindo-as fielmente, traço de grande valor para quem os comprava para usar em guerras. Diferentemente dos droides, porém, era mantida certa autonomia de comportamento, que os permitia tomar decisões próprias e rápidas quando necessário.
Jango Fett
Curiosidade: Jango Fett era um humano caçador de recompensas, amplamente considerado como o melhor da galáxia, nos anos que antecederam as Guerras Clônicas. Embora Fett usasse um conjunto de armadura Mandaloriana durante seu tempo como caçador de recompensas, o governo de Mandalore o considerava um renegado. Recrutado pelo Lorde Sith Darth Tyranus, Fett serviu como modelo genético das tropas clone do Grande Exército da República. Ao contrário de Fett, seus clones não tinham muito de sua independência, pois foram projetados para serem inteiramente leais à maligna República Galáctica. Fett tinha apenas um pedido para os Kaminoanos: a criação de Boba Fett, um clone inalterado que ele criaria como seu próprio “filho”. Fett foi assassinado mais tarde por Mace Windu durante a primeira batalha de Geonosis. A morte de Fett incutiu um desejo de vingança em Boba, que inicialmente buscou uma vingança contra Windu antes de se concentrar em sua carreira como aspirante a caçador de recompensas. Com o tempo, Boba foi considerado como um dos mercenários mais mortais da história galáctica, como seu “pai” antes dele. Seu legado também foi preservado nos milhões de clones criados a partir de seu código genético. Compelido por sua programação para executar a Ordem 66 contra os Jedi, os clonetroopers revelaram-se como a arma secreta dos Sith, permitindo a Darth Sidious se proclamar Imperador do Império Galáctico. A progênie de Fett serviu como a primeira geração de stormtroopers; no entanto, as fileiras logo foram preenchidas não por clones, mas por recrutas e recrutas humanos.
A atuação dos CloneTroopers na guerra da República contra os separatistas foi muito importante, e a capacidade física das duplicatas, aliada ao comando de Cavaleiros Jedi, foi fundamental para o avanço republicano nos tempos conturbados mostrados nos Episódios II e III, tanto que o período foi denominado como Guerras Clônicas, um grande conflito que envolveria toda a galáxia e culminaria na ascensão de Palpatine ao poder. Os clones, porém, haviam tido também a inserção de um chip em seu cérebro, pela República, ativado quando Palpatine se tornou Chanceler Supremo e promulgou a Ordem 66, que determinou o extermínio dos Jedi. Assim, os fiéis servidores dos Cavaleiros até aquele momento não tiveram como evitar se voltar contra eles, e muitos Jedi foram mortos por suas mãos.
Suas armaduras podem ser separadas em duas fases:
Fase I: A armadura clone foi usada por muito tempo pelos soldados da República Galáctica como armadura padrão. Essa armadura era pesada, desconfortável e não muito aprovada entre os clones. As armaduras não tinham muita distinção de patente em seus estágios iniciais. Por isso, implementaram o sistema de patentes através de cores na armadura, sendo Amarelo = Comandante; Vermelho = Capitão; Azul = Tenente e Verde = Sargento. Contudo, com o passar das Guerras Clônicas, alguns clones pintavam suas armaduras da forma que queriam, personalizando-a de acordo com unidades específicas como, por exemplo, representando seus batalhões.
Curiosidade: As armaduras eram brancas, pois os Kaminoanos enxergavam apenas em ultravioleta.
Fase II: A armadura aprimorada, tendo sua resistência melhorada e lentes polarizadas. A Armadura Fase II foi introduzida em 21 ABY — o segundo ano de guerra —, sendo a base para a futura armadura Stormtrooper. Foram implementados nessas armaduras novos filtradores de ar, sistema de oxigênio e botas magnéticas. Essas armaduras possibilitavam a pressurização, podendo lutar por mais tempo no vácuo. Muitos clones personalizavam suas armaduras da forma que lhe agradavam, com pinturas das quais os caracterizavam/diferenciavam.
STORMTROOPERS: O BRAÇO ARMADO DO IMPÉRIO – Com o envelhecimento precoce dos CloneTroopers, foi necessário instituir uma nova força militar para defender os interesses de Palpatine, e isso foi alcançado pela construção de uma rede de academias de formação militar, que captavam jovens de toda a galáxia para o trabalho para o Império. Muitos CloneTroopers mais velhos se tornaram instrutores dos jovens soldados, servindo ao Imperador de uma última forma.
Assim, durante os anos subsequentes à queda dos Jedi e da República, foi construído um aparato militar que retirava jovens humanoides de suas famílias (muitas vezes de forma violenta, outras vezes de forma mais tranquila) e os treinava para se tornarem soldados de Palpatine, responsáveis por trabalhar na submissão dos povos subjugados pelo imperador. De certa forma, funcionava como uma espécie de serviço militar obrigatório, e aqueles que se destacavam podiam ascender na hierarquia. Todo um corpo militar se constituiu, com hierarquização e elaboração de vários postos de comando. Havia toda uma linha de comando, que ascendia até o cargo de Moff, do qual Tarkin é apenas um dos representantes. Cargos específicos de comando de bases militares, grandes projetos militares ou mesmo de planetas inteiros de trabalho forçado também existiam, de forma que toda uma rede burocrática permitia o fiel cumprimento das ordens do Imperador.
Curiosidade: Uma possível inspiração seria a história da tropa de elite do exército otomano nos séculos XIX e XX. Os janízaros constituíram a elite do exército dos sultões otomanos. A força, criada pelo sultão Murade I, era constituída de crianças cristãs capturadas em batalha, levadas como escravas e convertidas ao Islã. Seu código de conduta era rigoroso e obrigava a obediência absoluta aos oficiais e outros pontos que denotavam obediência e servidão. Os jovens eram educados na lei islâmica e na língua turca, ao mesmo tempo que aprendiam a manejar armas e instruídos em artes militares. Os jovens cresciam tendo o próprio sultão como uma figura paterna, por quem estariam dispostos a defender até a morte mesmo contra seu próprio povo de origem. A justificativa para a adoção de um corpo de soldados convertidos em vez de turcos nativos era que os turcos deviam lealdade ao seu povo e às suas famílias, e poderiam tornar-se rebeldes em caso de uma ação do sultão contra outros turcos. Já os jovens cristãos só deviam lealdade ao sultão, e lutariam contra qualquer inimigo por ele. Observação: Este comentário é uma opinião pessoal.
Dentro das tropas, havia destacamentos especializados de Troopers (alguns existentes desde os exércitos de clones), que recebiam treinamento e denominações específicas conforme sua área de atuação: Snowtroopers (especializados em batalha em locais gelados), Sandtroopers (especializados em batalha em locais desérticos), Shocktroopers (usados como força policial e guarda costas de figuras importantes), Deathtroopers (aqueles de armadura escura que apareceram em Rogue One, com treinamento mais especializado), Shadowtroopers (também de armadura negra, se distinguiam pelo armamento pesado), Scouttrooper (com armadura mais leve, eram mais ágeis e apareceram no Retorno de Jedi, na superfície de Endor). Existiam ainda os Magmatroopers (especializados no trabalho em locais vulcânicos), Seatrooper (especializados em trabalhos aquáticos), Spacetroopers (especializados no trabalho em ambientes com gravidade zero, cujo trabalho notável era a patrulha do lado de fora da Estrela da Morte), Heavy Stormtrooper (equipados com armamento muito pesado), Purge Trooper (possuindo grandes e pesadas armaduras e armamento de grosso calibre), Flametrooper (equipados com lança chamas, similares aos que apareceram em O Despertar da Força), Stormtrooper grenadier (equipados com lançadores de granadas), Snipertrooper (equipado com rifles de longo alcance)…
RESUMINDO: A diferença básica dos dois grupamentos militares envolve, portanto, sua constituição. No caso dos CloneTroopers, foi formado um corpo militar de clones idênticos a Jango Fett, com metabolismo acelerado, restrição de obediência e características físicas e habilidades idênticas ao seu modelo. Foram utilizados principalmente pela República na luta contra os separatistas, e serviram a Palpatine no extermínio dos Jedi e expansão inicial do Império. Já os Stormtroopers, por outro lado, foram formados a partir de academias militares que captavam jovens humanoides de toda a galáxia para o serviço do Imperador, cada jovem tendo características físicas, habilidades e graus variáveis de obediência. Foram utilizados pelo Império durante todo o período de sua dominação, até a morte de Palpatine, na segunda Estrela da Morte. Posteriormente o grupamento teve mudanças com a ascensão de Snoke e a formação dos Cavaleiros de Ren, a Primeira Ordem e muito mais. Fica para um próximo post.
Gostou? Te vejo no próximo post. E mande suas sugestões.
Jota Cortizo
Versión española:¿Quién y cuáles son los STORMTROOPERS?
Hola mis queridos amigos. Antes de comenzar el post de hoy, voy a realizar un pequeño anhelo. Acompaño a LitFan por mucho tiempo y percibo cuánto-en algunos momentos – somos tenidos como “soñadores”, “avoados” y “lunáticos”. Somos tenidos como personas peculiares o excéntricas. Algunos se llaman “nerds” y otros de “geeks”. Bueno, me gustaría decir sólo una cosa:
¡Y DAÍ !!!
Cada ser humano tiene el libre albedrío de buscar e intentar encontrar el camino que le trae felicidad. LitFan proporciona esto para muchos. En estos 4 años, aquí en el blog, tengo la oportunidad de intercambiar impresiones con algunas personas. Y eso es lo que vale. Esto se relaciona. Esto nos hace más …
HUMANO
Sea un adolescente, un joven o que tenga un camino recorrido a un poco más de tiempo, sus opciones tienen que ser respetadas. Hay un mundo …, espere! Tenemos muchos mundos dentro de nuestro mundo. Seguir el camino que nos deja feliz es nuestra primacía. Independiente de tener 10, 20, 30, 40, 50 o más años, su mente tiene que ser joven y abierta. La diversidad tiene que ser aceptada, EN TODO Y CUALQUIER MOMENTO.
Bien, llega de divagación. Vamos al post.
Hoy el PHANTASTICUS tratar sobre un tema que siempre pobló mi imaginación. A pesar de ser una historia oriunda del cine, generó (y genera) mucha literatura. Son libros y más libros sobre la saga.
Y ahora, directo de la saga STAR WARS … nos encontramos con los STORMTROOPERS.
Una inmersión profunda en la evolución de los personajes más icónicos – ellos y Darth Vader son los símbolos más fácilmente reconocibles de Star Wars. De las versiones sin nombre y rostro de la Star Wars original de 1977 al Finn de John Boyega en “Star Wars: The Last Jedi”, hay mucho más bajo el casco de lo que hasta los más fervorosos pueden esperar.
En los primeros borradores de los proyectos-concepto de Star Wars y Ralph McQuarrie, los stormtroopers debían usar sable de luz y escudos de mano como armas comunes no limitadas al Jedi o Sith. George Lucas, al componer informaciones básicas en 1977, afirmó que las mujeres existían en el Cuerpo de Stormtroopers. Los primeros stormtroopers eran los clonetroopers sobrevivientes a las Guerras Clónicas. Ellos fueron renombrados después de la Declaración de una Nueva Orden de Palpatine, estos clones de Jango Fett fueron inmediatamente complementados por tres nuevos lotes de Stormtroopers venidos de la Orla Exterior después de la batalla de Kamino.
La intención original de George Lucas para el Imperio y su ejército es que ellos eran los villanos. Ellos no son tolerantes, ellos son opresores. Todos los imperios serían hombres blancos con un tipo bien característicos de los ingleses. Creo que, artísticamente, era un intento de mostrar que eran muy imperialistas e intolerantes-tal vez incluso con una fuerte inspiración en los soldados nazis.
CLONETROOPERS: La técnica de clonación ya era conocida en la Galaxia de Star Wars hace mucho tiempo, y los habitantes del planeta Kamino se enorgullecían de tener excelencia para realizarla. Así, clones idénticos a Jango Fett dieron la Antigua República un mega ejército. La técnica declinación del pueblo de Kamino era tan apurada que podían modificar el desarrollo metabólico de los clones, de forma que su proceso de crecimiento fuera acelerado, y recibieran todas las habilidades del individuo que sirvió de matriz para la clonación, productivos de forma mucho más rápida que si se clonan con crecimiento natural y necesitaban desarrollar las habilidades deseadas individualmente. Los clones recibían cambios genéticos que los hacían 100% obedientes a quien los había encargado, de forma que eran muy eficientes, no cuestionando las órdenes recibidas y cumpliéndolas fielmente, traza de gran valor para quien los compraba para usar en guerras. A diferencia de los droides, sin embargo, se mantenía cierta autonomía de comportamiento, que les permitía tomar decisiones propias y rápidas cuando era necesario.
Curiosidad: Jango Fett era un humano cazador de recompensas, ampliamente considerado como el mejor de la galaxia, en los años que precedieron a las Guerras Clónicas. Aunque Fett usaba un conjunto de armadura Mandaloriana durante su tiempo como cazador de recompensas, el gobierno de Mandalore lo consideraba un renegado. Reclutado por el señor Sith Darth Tyranus, Fett sirvió como modelo genético de las tropas clon del Gran Ejército de la República. A diferencia de Fett, sus clones no tenían mucho de su independencia, pues fueron proyectados para ser enteramente leales a la maligna República Galáctica. Fett tenía sólo un pedido para los Kaminoanos: la creación de Boba Fett, un clon inalterado que él creería como su propio “hijo”. Fett fue asesinado más tarde por Mace Windu durante la primera batalla de Geonosis. La muerte de Fett incutió un deseo de venganza en Boba, que inicialmente buscó una venganza contra Windu antes de concentrarse en su carrera como aspirante a cazador de recompensas. Con el tiempo, Boba fue considerado como uno de los mercenarios más mortales de la historia galáctica, al sultán, y luchar contra cualquier enemigo por él. Nota: Este comentario es una opinión personal.
En las tropas, había destacamentos especializados de Troopers (algunos existentes desde los ejércitos de clones), que recibían entrenamiento y denominaciones específicas según su área de actuación: Snowtroopers (especializados en batalla en locales helados), Sandreros (especializados en batalla en lugares desérticos) , Shocktroopers (usados como fuerza policial y guardia de figuras importantes), Deathtroopers (aquellos de armadura oscura que aparecieron en Rogue One, con entrenamiento más especializado), Shadowtroopers (también de armadura negra, se distinguían por el armamento pesado), Scouttrooper la armadura más ligera, eran más ágiles y aparecieron en el Retorno de Jedi, en la superficie de Endor). En el caso de los Magmatroopers (especializados en el trabajo en lugares volcánicos), Seatrooper (especializados en trabajos acuáticos), Spacetroopers (especializados en el trabajo en ambientes con gravedad cero, cuyo trabajo notable era la patrulla del lado de fuera de la Estrella de la Muerte), Heavy Stormtrooper (con armamento muy pesado), Purge Trooper (poseedor de grandes y pesadas armaduras de grueso calibre), Flametrooper (equipados con lanza llamas, similares a los que aparecieron en El Despertar de la Fuerza), Stormtrooper grenadier (equipados con lanzadores de granadas) , Snipertrooper (equipado con rifles de largo alcance) …
RESUMEN: La diferencia básica de los dos grupos militares involucra, por lo tanto, su constitución. En el caso de los CloneTroopers, se formó un cuerpo militar de clones idénticos a Jango Fett, con metabolismo acelerado, restricción de obediencia y características físicas y habilidades idénticas a su modelo. Fueron utilizados principalmente por la República en la lucha contra los separatistas, y sirvieron a Palpatine en el exterminio de los Jedi y expansión inicial del Imperio. Los Stormtroopers, por otro lado, fueron formados a partir de academias militares que captaban jóvenes humanoides de toda la galaxia para el servicio del Emperador, cada joven teniendo características físicas, habilidades y grados variables de obediencia. Fueron utilizados por el Imperio durante todo el período de su dominación, hasta la muerte de Palpatine, en la segunda Estrella de la Muerte. Posteriormente el grupaje tuvo cambios con la ascensión de Snoke y la formación de los Caballeros de Ren, la Primera Orden y mucho más. Se queda para un próximo post.
¿Te gusta? Te veo en el próximo post. Y mande sus sugerencias.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O Profeta da Ficção Científica.
O PHANTASTICUS hoje vai falar – mais uma vez – sobre um dos grandes autores da LitFan. Nascido há noventa anos e um verdadeiro visionário.
O futuro surgia em suas linhas. Estamos falando de Philip Kindred Dick – também conhecido como PKD.
O autor de “Do Androids Dream of Electric Sheep?” (Será que os Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?), que publicou em 1968 e que deu origem ao filme “Blade Runner” (Caçador de Androides) que foi para as telas em 1982, foi um dos maiores escritores da linha ficção científica, além de ficção paranoica e ficção filosófica. PKD criou um mundo onde androides e humanos coabitam e interagem de todas as formas. O PHANTASTICUS já escreveu diretamente sobre Dick pelo menos duas vezes. Se você quiser relembrar, aí vão os links:
Bem, mas nem só de “Blade Runner” viveu PKD. Sua obra é muito vasta e cheia de “revelações”. Vejam só:
Um exemplo é o conto “We Can Remember It for You Wholesale” que foi adaptado para o filme “Total Recall” – 1990 e 2012 (no Brasil, “O Vingador do Futuro”). Este conto foi publicado em 1966 na revista “The Magazine of Fantasy & Science Fiction” e explorava a fantasia gerada por implantes de falsas memórias, que transformavam a vida pacta de muitos em um mar de aventuras.
Outro conto de PKD inspirou mais uma adaptação cinematográfica. Foi “The Minority Report”, publicado em 1956 na revista de ficção “Fantastic Universe”. O conto inspirou uma adaptação homônima que foi para as telonas em 2002. No conto, PKD explora a previsão do futuro como arma para evitar tragédias. No conto e no filme, os crimes de homicídio são prevenidos antes que eles ocorram, graças ao auxílio de indivíduos, conhecidos como “precogs”, capazes de ver o futuro e com isto gerar possibilidades para que os crimes fossem evitados.
Coisa de louco!! Ahh! E isto é o que muitos chamavam PKD. O americano usava (e abusava) de algumas drogas que – talvez – tenham distorcido sua mente. Mas o tornaram brilhante na escrita e na composição. O homem se proclamava um novo Beethoven. PKD usou muito a “speed” (anfetamina ou sulfato. É uma droga estimulante) e isto “abria” a sua mente. Com o passar do tempo – e de muitas sessões de reabilitação, Dick se livrou das drogas.
Seu primeiro livro “limpo” foi “A Scanner Darkly” (O Homem Duplo, no Brasil) publicado em 1977. O livro narra uma sociedade devastada por uma droga sintética e monitorada integralmente por um “scanner holográfico” e apresenta a paranoia como a única possibilidade para encontrar a “centelha interior” em um mundo onde a tecnologia supera todos os pesadelos criados pela literatura. E nesse sentido vem a grande sacada profética, que é o conceito de “Internet das Coisas”, e que trata, basicamente, de todas as coisas baseadas na internet. Retrata em parte a fusão do “mundo real” com o “mundo digital”. A Internet das Coisas (IoT – Internet of Things) é um conceito tecnológico que expressa que todos os objetos do dia a dia estão conectados à internet, colhendo informações de cada indivíduo. Esse conceito traduz uma era em que tudo e todas as pessoas estão conectadas e trocam informações digitalmente, formando grandes arquivos de informação sobre os lugares das pessoas e suas relações, gostos e comportamento.
A internet foi criada em 1969, nos Estados Unidos. Chamada de Arpanet, tinha como função interligar laboratórios de pesquisa. Naquele ano, um professor da Universidade da Califórnia passou para um amigo em Stanford o primeiro e-mail da história. Essa rede pertencia ao Departamento de Defesa norte-americano. O mundo vivia o auge da Guerra Fria. A Arpanet era uma garantia de que a comunicação entre militares e cientistas persistiria, mesmo em caso de bombardeio. Eram pontos que funcionavam independentemente de um deles apresentar problemas.
IMPORTANTE: Transcrevo aqui uma afirmação para lá de desconcertante, presente na orelha dessa obra, com uma visão de futuro gigantesca do autor: “Neste ambiente opressor, o governo perdeu definitivamente a batalha contra o tráfico…”.
E, para variar, este livro foi adaptado e daí surgiu o filme de animação americano homônimo, que foi para as telas em 2006, e que tinha no elenco nosso querido Keanu Reeves.
Bem, e vamos terminando o post por aqui. PKD nos deixou muito cedo, em 1982 (53 anos) mas deixou um grande legado que se revela atual a cada dia que vivemos. Rendemos as devidas homenagens a Philip Kindred Dick, o profeta da Ficção.
Gostou do post? Mande suas sugestões. Até o próximo.
Jota Cortizo
Versión española:El Profeta de la ciencia ficción.
El PHANTASTICUS hoy hablará – una vez más – sobre uno de los grandes autores de LitFan. Nacido hace noventa años y un verdadero visionario. El futuro surgía en sus líneas. Estamos hablando de Philip Kindred Dick – también conocido como PKD.
El autor de “Del Androids Dream of Electric Sheep?” (¿Los Androides Sueñan con Ovejas Eléctricas?), Que publicó en 1968 y que dio origen a la película “Blade Runner” (Cazador de Androides) que fue para las pantallas en 1982 , fue uno de los mayores escritores de la línea ficción científica, además de ficción paranoica y ficción filosófica. PKD creó un mundo donde androides y humanos cohabitan e interactúan de todas las formas. El PHANTASTICUS ya escribió directamente sobre Dick por lo menos dos veces. Si quieres recordar, ahí van los links:
Bueno, pero no sólo de “Blade Runner” vivió PKD. Su obra es muy vasta y llena de “revelaciones”. Ver sólo:
Un ejemplo es el cuento “We Can Remember It for You Wholesale” que fue adaptado para la película “Total Recall” – 1990 y 2012 (en Brasil, “El Vengador del Futuro”). Este cuento fue publicado en 1966 en la revista “The Magazine of Fantasy & Science Fiction” y exploraba la fantasía generada por implantes de falsas memorias, que transformaban la vida pacta de muchos en un mar de aventuras. Otro cuento de PKD inspiró una adaptación cinematográfica. Fue “The Minority Report”, publicado en 1956 en la revista de ficción “Fantastic Universe”. El cuento inspiró una adaptación homónima que fue para los telones en 2002. En el cuento, PKD explora la previsión del futuro como arma para evitar tragedias. En el cuento y en la película, los crímenes de homicidio son prevenidos antes de que ocurran, gracias al auxilio de individuos, conocidos como “precogs”, capaces de ver el futuro y con ello generar posibilidades para que los crímenes fueran evitados.
¡¡Cosa de loco!! Ahh! Y esto es lo que muchos llamaban PKD. El americano usaba (y abusaba) de algunas drogas que, tal vez, hayan distorsionado su mente. Pero lo hicieron brillante en la escritura y la composición. El hombre se proclamaba un nuevo Beethoven. PKD usó mucho la “velocidad” (anfetamina o sulfato, es una droga estimulante) y esto “abría” a su mente. Con el paso del tiempo -y de muchas sesiones de rehabilitación, Dick se libró de las drogas. Su primer libro “limpio” fue “El escáner oscuro” (El hombre doble, en Brasil) publicado en 1977. El libro narra una sociedad devastada por una droga sintética y monitoreada íntegramente por un escáner holográfico y presenta la paranoia como la única, posibilidad para encontrar la “chispa interior” en un mundo donde la tecnología supera todas las pesadillas creadas por la literatura. Y en ese sentido viene la gran balada profética, que es el concepto de “Internet de las cosas”, y que trata, básicamente, de todas las cosas basadas en internet. En parte, la fusión del mundo real con el mundo digital. La Internet de las cosas (IoT – Internet of Things) es un concepto tecnológico que expresa que todos los objetos del día a día están conectados a Internet, recogiendo información de cada individuo. Este concepto traduce una era en que todo y todas las personas están conectadas e intercambian información digitalmente, formando grandes archivos de información sobre los lugares de las personas y sus relaciones, gustos y comportamiento.
La Internet fue creada en 1969, en los Estados Unidos. La llamada de Arpanet, tenía como función interconectar laboratorios de investigación. En aquel año, un profesor de la Universidad de California pasó a un amigo en Stanford el primer e-mail de la historia. Esta red pertenecía al Departamento de Defensa norteamericano. El mundo vivía el auge de la Guerra Fría. Arpanet era una garantía de que la comunicación entre militares y científicos persistiría, incluso en caso de bombardeo. Eran puntos que funcionaban independientemente de uno de ellos presentar problemas.
“En este ambiente opresor, el gobierno perdió definitivamente la batalla contra el tráfico …”. En este ambiente opresor, el gobierno perdió definitivamente la batalla contra el tráfico … “.
Y, para variar, este libro fue adaptado y de ahí surgió la película de animación americana homónima, que fue para las pantallas en 2006, y que tenía en el elenco nuestro querido Keanu Reeves.
Bueno, y vamos terminando el post por aquí. PKD nos dejó muy temprano, en 1982 (53 años) pero dejó un gran legado que se revela actual cada día que vivimos. Rendimos los debidos homenajes a Philip Kindred Dick, el profeta de la Ficción.
¿Te gustó el post? Envíe sus sugerencias. Hasta el próximo.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Visão Futurística I.
O PHANTASTICUS vai começar, hoje, uma série de posts que apresentem livros de ficção científica que apresentaram e acertaram em suas previsões futurísticas. Boa parte da minha geração cresceu com romances que nos deram uma visão de futuro. Mas o que não fizemos foi identificar os que acertaram. Bem, seguindo esta trilha, vamos ao nosso primeiro romance de Scy Fi. Um livro pouco comentado, mas que boa parte da geração dos anos 70 e 80 vai reconhecer o enredo. Com vocês……
“Cyborg” do escritor norte-americano Martin Caidin. O livro, publicado em 1972 nos apresenta o astronauta Steve Austin que acaba por sofrer um sério acidente que o deixa com apenas um membro (um braço) e cego de um olho. Destruído, Austin recebe a atenção de uma parte secreta do governo americano, o Escritório de Operações Estratégicas – Office of Strategic Operations (OSO). Neste processo conhecemos o trabalho do Dr. Rudy Wells em relação à biônica – a substituição de partes do corpo humano por próteses mecânicas que são mais poderosos que os membros originais.
Steve Austin é equipado com duas novas pernas capazes de impulsioná-lo em grande velocidade, e um braço esquerdo biônico com destreza quase humana e a força de um aríete. Um dos dedos da mão incorpora uma arma de dardos venenosos. Seu olho esquerdo é substituído por um olho falso e removível que é usado para abrigar uma câmera em miniatura. Outras alterações físicas incluem a instalação de uma placa de crânio de aço para substituir o osso esmagado pelo acidente, e um transmissor de rádio embutido em uma costela. Essa mistura de homem e máquina é conhecida como cyborg, da qual o romance recebe seu título.
Na primeira metade livro acompanhamos a operação de Austin e sua reação a seus ferimentos originais – ele tenta cometer suicídio. Ele, também, se ressente de sua “reconstrução” com as próteses biônicas. Mas, o governo leva adiante e a operação do astronauta tem um preço: Austin tem de se comprometer em trabalhar para o OSO como um agente.
A segunda metade do romance descreve Austin aceitando sua nova situação e “se adaptando” a nova vida – chegando a apreciar seus implantes biônicos.
Em 1973, a rede de Tv americana ABC se interessa pelo enredo e começa a produzir uma série com o nome “The Six Million Dollar Man” (O Homem de Seis milhões de Dólares), A série é tem seu protagonista interpretado pelo ator Lee Majors e foi exibida, com grande sucesso, de 1974 a 1978. Um reboot da série – em forma de filme – está em fase de produção. Neste filme, Steve Austin será interpretado por Mark Wahlberg.
Sobre o autor do livro, Martin Caidin, nasceu em 14 de setembro de 1927 e faleceu em 24 de março de 1997. Era uma autoridade em aeronáutica e aviação. Caidin começou a escrever ficção durante o ano de 1957 e escreveu mais de 50 livros de ficção e não-ficção, bem como mais de 1.000 artigos de revistas. Ele também escreveu numerosas obras da história militar, especialmente sobre a aviação.
A grande conquista na visão futurística do autor: O livro profetizou o primeiro transplante de perna biônica por 41 anos – hoje muito comum.
Gostou do post, mande suas sugestões. Até o próximo.
Jota Cortizo
Versión española:Visión Futurística I.
El PHANTASTICUS comenzará hoy una serie de posts que presenten libros de ciencia ficción que presentaron y acertaron en sus previsiones futurísticas. Buena parte de mi generación creció con romances que nos dieron una visión de futuro. Pero lo que no hicimos fue identificar a los que acercaron. Bueno, siguiendo esta pista, vamos a nuestra primera novela de Scy Fi. Un libro poco comentado, pero que buena parte de la generación de los años 70 y 80 va a reconocer la trama. Con ustedes……
“Cyborg” del escritor norteamericano Martin Caidin. El libro, publicado en 1972, nos presenta el astronauta Steve Austin que acaba por sufrir un serio accidente que lo deja con sólo un miembro (un brazo) y ciego de un ojo. Destruido, Austin recibe la atención de una parte secreta del gobierno estadounidense, la Oficina de Operaciones Estratégicas – Office of Strategic Operations (OSO). En este proceso conocemos el trabajo del Dr. Rudy Wells en relación a la biónica – la sustitución de partes del cuerpo humano por prótesis mecánicas que son más poderosas que los miembros originales.
Steve Austin está equipado con dos nuevas piernas capaces de impulsar a gran velocidad, y un brazo izquierdo biónico con destreza casi humana y la fuerza de un ariete. Uno de los dedos de la mano incorpora un arma de dardos venenosos. Su ojo izquierdo es reemplazado por un ojo falso y extraíble que se utiliza para albergar una cámara en miniatura. Otras alteraciones físicas incluyen la instalación de una placa de cráneo de acero para sustituir el hueso aplastado por el accidente, y un transmisor de radio embutido en una costilla. Esta mezcla de hombre y máquina es conocida como cyborg, de la cual la novela recibe su título.
En la primera mitad del libro acompañamos la operación de Austin y su reacción a sus heridas originales, intenta suicidarse. Él, también, se resiente de su “reconstrucción” con las prótesis biónicas. Pero el gobierno lleva adelante y la operación del astronauta tiene un precio: Austin tiene que comprometerse a trabajar para OSO como un agente.
La segunda mitad de la novela describe a Austin aceptando su nueva situación y “adaptando” la nueva vida – llegando a apreciar sus implantes biónicos.
En 1973, la red de TV ABC se interesa por la trama y comienza a producir una serie con el nombre “The Six Million Dollar Man” (El hombre de seis millones de dólares), La serie es su protagonista interpretado por el actor Lee Majors y fue exhibida, con gran éxito, de 1974 a 1978. Un reboot de la serie – en forma de película – está en fase de producción. En esta película, Steve Austin será interpretado por Mark Wahlberg.
Sobre el autor del libro, Martin Caidin, nació el 14 de septiembre de 1927 y falleció el 24 de marzo de 1997. Era una autoridad en aeronáutica y aviación. Caidin comenzó a escribir ficción durante el año 1957 y escribió más de 50 libros de ficción y no ficción, así como más de 1.000 artículos de revistas. También escribió numerosas obras de la historia militar, especialmente sobre la aviación.
La gran conquista en la visión futurística del autor: El libro profetizó el primer transplante de pierna biónica por 41 años – hoy muy común.
Gustado el post, envíe sus sugerencias. Hasta el próximo.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A paternidade da ficção científica.
Olá a todos. Antes de tudo, gostaria de ressaltar que em minha opinião assim como “dia das mães” e “dia dos pais” tem de ser todos os dias assim deve ser com o “Star Wars day” (dia de Star Wars). Seja vendo um dos filmes e animações ou lendo um dos livros, todos os dias devem ser de Star Wars. Mas, com algumas horas de atraso (hoje durante a construção do post), venho cá render minha homenagem a este fenômeno chamado “STAR WARS”.
O 4 de maio é considerado um feriado pelos fãs da franquia “Star Wars” para celebrar a cultura de Star Wars e honrar os filmes. O dia é chamado de “Star Wars day” (dia de Star Wars) por causa da popularidade de um trocadilho com o modo de chamar esse dia em inglês. Como a frase “May the Force be with you” (em português, “Que a Força esteja com Você”) é uma citação famosa e falada (ou escrita) muitas e muitas vezes nos filmes (e livros) de Star Wars, os fãs comumente dizem “May the fourth be with you” (em português, “Quatro de maio esteja com você”) neste dia. Com isso, pode-se notar que o trocadilho apenas funciona em inglês, ficando sem sentido em português.
O PHANTASTICUS já fez vários posts sobre a franquia que mostram o quão importante ela se tornou para o mundo da ficção – seja ele em uma película ou em celulose. Seguem os links de 3 deles para que – caso desejem – relembrem.
Para ajudar algumas pessoas que não estão “tão afeitas” ao mundo Star Wars e sua cultura, começamos com a ordem cronológica dos filmes – para um melhor entendimento.
Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma — prequela – que foi para as telonas em 1999;
Star Wars Episódio II: Ataque dos Clones — prequela – estreou nos cinemas em 2002;
Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith — prequela – fechou a segunda trilogia em 2005;
Hans Solo – antologia – ainda sem data para ir aos cinemas (previsto para este ano de 2018);
Rogue One: Uma História Star Wars — antologia – estreou nos cinemas em 2016;
Star Wars ou Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança — trilogia original – estreia da primeira trilogia nos cinemas em 1977;
Star Wars Episódio V: O Império Contra-Ataca — trilogia original – foi para os cinemas em 1980.
Star Wars Episódio VI: O Retorno de Jedi — trilogia original – fechou a primeira trilogia em 1983
Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força — sequela – abriu a terceira trilogia em 2015;
Star Wars Episódio VIII: O Último Jedi — sequela – foi para as telonas em 2017;
Star Wars Episódio IX – sequela – prevista para chegar aos cinemas em 2019;
A franquia criada por George Lucas foi arremetida a um sucesso – quase – inimaginável. Alavancados pelo perverso Darth Vader e por seu … upps, quase um spoiler … inimigo Luke Skywalker, a “space opera” conquistou muitos corações. E quando digo muitos, entendam – SÃO MUITOS!
Na literatura, são mais de uma centena de livros. Infantis, juvenis e para toda geração nerd (e me incluo nesta geração) que acompanha a mais de 40 anos as aventuras neste mundo incrível.
Só de livros ditos canônicos temos 13 livros. Veja os títulos:
Star Wars Episódio I: A Ameaça Fantasma por Terry Brooks;
Star Wars Episódio II: O Ataque dos Clones por R. A. Salvatore;
Star Wars: Dark Disciple (2015), por Christie Golden;
Star Wars Episódio III: A Vingança dos Sith por Matthew Stover;
Star Wars: Lordes dos Sith | Lords of the Sith (20 de Junho de 2016), por Paul S. Kemp;
Star Wars: Tarkin (November 2014), por James Luceno;
Star Wars: Um Novo Amanhecer | Star Wars: A New Dawn (September 2014), por John Jackson Miller;
Star Wars Episode IV: A New Hope (1976), por Alan Dean Foster & George Lucas;
Star Wars: Heir to the Jedi (2015), por Kevin Hearne;
Star Wars: Battlefront: Twilight Company (2015), por Alexander Freed;
Star Wars Episode V: The Empire Strikes Back (1980), por Donald F. Glut;
Star Wars Episode VI: Return of the Jedi (1983), por James Kahn;
Star Wars: Marcas da Guerra | Star Wars: Aftermath (2015), por Chuck Wendig.
Bem, que tal um livro, uma revista, um filme “Star Wars”? E como “aperitivo” deixo um vídeo dos “Boogie Storm”. Vale a pena ver o vídeo e acompanhar esta turma.
Gostou do post? Aproveite entre no blog e leia quantos posts você quiser. E deixe seu comentário. É muito importante. Se preferir, deixe uma sugestão. Te encontro no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Día de Star Wars.
Hola a todos. En primer lugar, quisiera resaltar que en mi opinión, así como “día de las madres” y “día de los padres” tiene que ser todos los días así debe ser con el “Star Wars day” (día de Star Wars). Si ve una de las películas y animaciones o leyendo uno de los libros, todos los días deben ser de Star Wars. Pero, con algunas horas de retraso (hoy durante la construcción del post), vengo aquí a rendir mi homenaje a este fenómeno llamado “STAR WARS”.
El 4 de mayo es considerado un feriado por los fans de la franquicia “Star Wars” para celebrar la cultura de Star Wars y honrar las películas. El día se llama “Star Wars day” (día de Star Wars) debido a la popularidad de un juego de palabras con el modo de llamar ese día en inglés. Como la frase “”May the Force be with you” ” (en español, “Que la fuerza te acompañe”) es una famosa cita y hablado (o escrito) muchas, muchas veces en las películas (y libros) fans de Star Wars comúnmente dicen ” May the fourth be with you ” (en español, “Cuatro esté con vosotros”) en este día. Con esto, se puede señalar que el juego de palabras sólo funciona en inglés, no consiguiendo sentido en español.
PHANTASTICUS ya ha hecho varios mensajes sobre la franquicia que muestran lo importante que se ha convertido en el mundo de la ficción, ya sea en una película o en celulosa. A continuación, los enlaces de 3 de ellos para que – si lo desean – recuerde.
Para ayudar a algunas personas que no están “tan afectadas” al mundo de las Star Wars y su cultura, comenzamos con el orden cronológico de las películas – para un mejor entendimiento.
Star Wars Episodio I: La Amenaza Fantasma – prequela – que fue para las pantallas en 1999;
Star Wars Episodio II: Ataque de los Clones – prequela – estrenó en los cines en 2002;
Star Wars Episodio III: La venganza de los Sith – prequela – cerró la segunda trilogía en 2005;
Hans Solo – antología – aún sin fecha para ir a los cines (previsto para este año de 2018);
Rogue One: Una historia Star Wars – antología – estrenó en los cines en 2016;
Star Wars o Star Wars Episodio IV: Una Nueva Esperanza – trilogía original – estreno de la primera trilogía en los cines en 1977;
Star Wars Episodio V: El Imperio Contraataca – Trilogía original – fue para los cines en 1980.
Star Wars Episodio VI: El retorno de Jedi – trilogía original – cerró la primera trilogía en 1983
Star Wars Episodio VII: El Despertar de la Fuerza – secuela – abrió la tercera trilogía en 2015;
Star Wars Episodio VIII: El último Jedi – secuela – fue para las pantallas en 2017;
Star Wars Episodio IX – secuela – prevista para llegar a los cines en 2019;
La franquicia creada por George Lucas fue arremetida a un éxito – casi – inimaginable. Y en el caso de que se trate de una de las más importantes, Y cuando digo muchos, entiendan – ¡SON MUCHOS!
En la literatura, son más de un centenar de libros. Infantiles, juveniles y para toda la generación nerd (y me incluyo en esta generación) que acompaña a más de 40 años las aventuras en este mundo increíble.
Sólo de libros dichos canónicos tenemos 13 libros. Ver los títulos:
Star Wars Episodio I: La Amenaza Fantasma por Terry Brooks;
Star Wars Episodio II: El Ataque de los Clones por R. A. Salvatore;
Star Wars: Dark Disciple (2015), por Christie Golden;
Star Wars Episodio III: La venganza de los Sith por Matthew Stover;
Star Wars: Lores de los Sith | Lords of the Sith (20 de junio de 2016), por Paul S. Kemp;
Star Wars: Tarkin (November 2014), por James Luceno;
Star Wars: Un Nuevo Amanecer | Star Wars: A New Dawn (September 2014), por John Jackson Miller;
Star Wars Episodio IV: A New Hope (1976), por Alan Dean Foster & George Lucas;
Star Wars: Heir to the Jedi (2015), por Kevin Hearne;
Star Wars: Battlefront: Twilight Company (2015), por Alexander Freed;
Star Wars Episodio V: The Empire Strikes Back (1980), por Donald F. Glut;
Star Wars Episodio VI: Return of the Jedi (1983), por James Kahn;
Star Wars: Marcas de la Guerra | Star Wars: Aftermath (2015), por Chuck Wendig.
Bueno, ¿qué tal un libro, una revista, una película “Star Wars”? Y como “aperitivo” dejo un vídeo de los “Boogie Storm”. Es importante ver el vídeo y acompañar a esta clase.
¿Te gustó el post? Aprovecha el blog y lee la cantidad de mensajes que desea. Y deja tu comentario. Es muy importante. Si lo prefiere, dejar una sugerencia. Nos veremos en el próximo post.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/