• Sobre

PHANTASTICUS

~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.

PHANTASTICUS

Arquivos de Categoria: Sem categoria

A GRANDE ESTRELA DE NEIL GAIMAN

01 domingo dez 2019

Posted by jotacortizo in Anjos, apocalipse, best sellers, Castelos, Clássicos, contos de fadas, Fantasia Épica, Ficção Científica, Grandes mestre da literatura, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, mitologia, mitologia celta, neil gaiman, Reis e rainhas, Sem categoria, seres fantásticos, Tesouro, Viagem Fantástica

≈ 1 comentário

Tags

Ação, estrelas, Ficção Científica, imortalidade, livros, mitologias, neil gaiman, sci fi, Tesouro

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A grande estrela de Neil Gaiman.

What’s up? Como vão todxs? O post do PHANTASTICUS, de hoje, traz mais uma vez, um dos melhores autores de ficção que temos no mercado da LitFan.  Neil Gaiman.

Neil Gaiman

Britânico, que no último dia 10 de novembro completou 59 anos de idade.  Tem entre suas obras “American Gods” e “Good Omens”.  Duas grandes obras e que estão na ponta do iceberg de grandiosidades escritas por Gaiman.

No post do blog “Neil Gaiman – De Sandman a saga dos Deuses Americanos” – de 10/01/2015, fazíamos uma pequena introdução da arte do britânico – que começou a se destacar com o HQ “Sandman” (que hoje podemos acompanhar através de uma adaptação televisiva na HBO).  Se quiser matar as saudades, segue o caminho:

jotacortizo.wordpress.com/2015/01/10/neil-gaiman-de-sandman-a-saga-dos-deuses-americanos/

No mesmo ano de 2015, o PHANTASTICUS falava um pouco mais sobre Gaiman.  No post “O oceano de memórias de Neil Gaiman” (postado em 03/10/2015) o blog dá uma grande “pincelada” na obra do britânico.  Fala-se um pouco de cada um dos principais livros, tais como: “Good Omens” (Belas Maldições), uma comédia fantástica acerca do polémico tema do Armagedon e “Neverwhere”, que vem ao mercado como série de televisão (BBC Two) e como romance, tudo acontecendo no ano de 1996 – a ação de “Neverwhere” se dá em um mundo fictício chamado Londres de Baixo.  Quer relembrar? Olha o link: jotacortizo.wordpress.com/2015/10/03/o-oceano-de-memorias-de-neil-gaiman-el-oceano-de-recuerdos-de-neil-gaiman/
Livro 3

Livro 1
Livro 2

Mas hoje… hoje vamos falar de “Stardust” traduzido como “O Mistério da Estrela”.  O livro é escrito de um jeito um pouco diferente do estilo habitual de Neil. Nele, o autor foi mais descritivo e linear na narrativa, usando um tom mais épico do que o normal, focando nas aventuras de Tristran Thorn.

Stormhold

A estória começa no ano de 1839, em uma cidade chamada Muralha. Neste povoado, próximo a Londres, nada é muito excêntrico ou extraordinário. As pessoas são simples e comuns. As casas são normais e sem cores. O que diferencia o lugar de qualquer outro é o muro que cerca o lugarejo. Lá não é permitida a entrada de ninguém e por isso, toda dia a abertura do muro é vigiada por pelo menos dois guardas para impedir que ninguém ouse passar para o outro lado. Mas… bem, o muro é um portal para uma dimensão mágica, para onde ninguém pode ir, uma terra encantada chamada “Stormhold”.  Entretanto, a cada nove anos, a abertura é liberada para os moradores de Muralha para a feira que é realizada na terra encantada

Stardust
capa 1

No início, o livro explora a vida do pai de Tristran, Dunstan. Assim, quando Tristran aparece, nós já sabemos todo o background da estória dele e temos informações de quem é sua mãe, seu pai, sua família, rotina, e assim por diante.

Com dezoito anos, ele se apaixona pela moça mais bonita de Muralha, Victoria. Ele vê uma estrela caindo atrás da Muralha e se arrisca a ir até lá buscá-la como presente, para provar seu amor a Victoria. No meio do caminho, ele se depara com uma bruxa, que tenta ajudá-lo a encontrar a estrela, fingindo não ser interesse próprio na questão e, também, encontra um pequeno homem que o ajuda a encontrar a cidade mágica atrás da Muralha.

Star

Chegando no local onde caiu a estrela, ele … não sabia que a linda estrela tinha a forma de uma linda mulher: Yvaine.  Assim que a encontra, quer levá-la até Victoria – para o aniversário dela e para poder se casar com ela. Mas, sempre um mas, Yvaine está mais em perigo do que pensa. Pois todos a querem. Todos querem o seu poder.  Um deles, o rei de “Stormhold” declarou para seus filhos – que deveriam ter se matado até sobrar um como a tradição, mas não deu certo – que quem recuperasse a estrela seria o rei. Um trio de bruxas velhas querem a estrela para arrancar seu coração e comê-lo, para poder viver por mais quatrocentos (ou mais) anos e voltarem à juventude e beleza.

De todos os que buscam por Yvaine, somente Tristran parece ser capaz de realmente cuidar de sua segurança, embora … estivesse arrastando-a por aí para dá-la de presente pra alguém.

No meio de toda a sua jornada o vemos descobrindo sua verdadeira história, suas origens. Vemos como a própria “Stomhold” reage com ele ao reconhecê-lo como um verdadeiro habitante de seu terreno. É uma história deliciosa e mágica.

Stardust filme

Muito bom!! Vale a pena ler a obra.  Bem, o romance teve duas versões: uma normal, publicada em 1999 e uma ilustrada.  E foi adaptado para o cinema em 2007, com Robert De Niro e Michelle Pfeiffer no elenco.

Gaiman afirma que alguns dos livros que o marcaram mais, durante a infância, foram “The Ka of Gifford Hillary” e “The Haunting of Toby Jugg” de Dennis Wheatley, “The Lord of the Rings” de J. R. R. Tolkien e “The Chronicles of Narnia” de C. S. Lewis. Neil também já afirmou que “Alice no País das Maravilhas” vai ser sempre um dos seus livros preferidos e que em criança o leu várias vezes, ao ponto de o saber de cor.

Licapa 2

Fecho o post com uma frase de Neil Gaiman que remete um pouco da nossa vida:

“As pessoas pensam que sonhos não são reais apenas porque não são feitos de matéria, de partículas. Sonhos são reais. Mas eles são feitos de pontos de vista, de imagens, de memórias e trocadilhos, e de esperanças perdidas.”

Bem.  Terminou.   Gostou? Se gostou do post, curta.  Se não, sua crítica sempre será válida.  E deixe, também, sugestões para novos posts.

Até logo.  Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Harry Potter – LA GRAN ESTRELLA DE NEIL GAIMAN.

¿Qué pasa? ¿Como te va? La publicación de PHANTASTICUS de hoy presenta una vez más a uno de los mejores escritores de ficción que tenemos en el mercado de LitFan. Neil Gaiman.

Británico, que el último día del 10 de noviembre cumplió 59 años. Entre sus obras se encuentran “American Gods” y “Good Omens”. Dos grandes obras sobre la punta del iceberg de grandeza escritas por Gaiman.

En la publicación del blog “Neil Gaiman – De Sandman, la saga de los Dioses Americanos” – del 10/01/2015, hicimos una breve introducción al arte de los británicos – que comenzó a destacar con el cómic “Sandman” (que podemos seguir hoy a través de de una adaptación televisiva en HBO). Si te lo quieres perder, sigue el camino:

jotacortizo.wordpress.com/2015/01/10/neil-gaiman-de-sandman-a-saga-dos-de-americanos/

En el mismo año 2015, PHANTASTICUS habló un poco más sobre Gaiman. En la publicación “El océano de los recuerdos de Neil Gaiman” (publicado el 10/03/2015), el blog da una gran “pincelada” en el trabajo de los británicos. Se habla un poco sobre cada uno de los principales libros, como “Good Omens”, una comedia fantástica sobre el controvertido tema de Armageddon y “Neverwhere”, que llega al mercado como una serie de televisión de la BBC Two. y como novela, todo sucediendo en 1996: la acción de “Neverwhere” tiene lugar en un mundo ficticio llamado London from Below. ¿Quieres recordar? Mira el enlace: jotacortizo.wordpress.com/2015/10/03/o-ceano-de-memorias-de-neil-gaiman-el-oceano-de-recuerdos-de-neil-gaiman/

Pero hoy … hoy hablaremos de “Stardust” traducido como “El misterio de la estrella”. El libro está escrito un poco diferente del estilo habitual de Neil. En él, el autor fue más descriptivo y lineal en la narrativa, utilizando un tono más épico de lo habitual, centrándose en las aventuras de Tristran Thorn.

La historia comienza en el año 1839 en una ciudad llamada Muro. En este pueblo cerca de Londres, nada es demasiado excéntrico o extraordinario. Las personas son simples y ordinarias. Las casas son normales e incoloras. Lo que distingue al lugar de cualquier otro es el muro que rodea el pueblo. No se permite la entrada de nadie, por lo que todos los días la apertura de la pared está protegida por al menos dos guardias para evitar que alguien se atreva a cruzar. Pero … bueno, el muro es una puerta de entrada a una dimensión mágica a la que nadie puede ir, una tierra encantada llamada “Stormhold”. Sin embargo, cada nueve años, se abre la apertura a los habitantes del Muro para la feria celebrada en la tierra encantada.

Al principio, el libro explora la vida del padre de Tristran, Dunstan. Entonces, cuando Tristran aparece, ya conocemos todos los antecedentes de su historia y tenemos información sobre quién es su madre, su padre, su familia, la rutina, etc.

A los dieciocho años, se enamora de la chica más bonita del Muro, Victoria. Él ve una estrella que cae detrás del Muro y corre el riesgo de ir a buscarla como un regalo para demostrar su amor por Victoria. A mitad de camino, se encuentra con una bruja que trata de ayudarlo a encontrar la estrella, pretendiendo no interesarse en el asunto, y también conoce a un hombre pequeño que lo ayuda a encontrar la ciudad mágica detrás del Muro.

Al llegar donde cayó la estrella, él … no sabía que la hermosa estrella tenía la forma de una mujer hermosa: Yvaine. Una vez que la encuentres, querrás llevarla a Victoria, para su cumpleaños y para poder casarte con ella. Pero, siempre un, pero, Yvaine está más en peligro de lo que piensa. Porque todos lo quieren. Todos quieren tu poder. Uno de ellos, el rey de “Stormhold”, declaró a sus hijos, que deberían haberse matado entre ellos hasta que la tradición se fue, pero no funcionó, que la estrella sería recuperada. Un trío de brujas viejas quiere que la estrella se rompa el corazón y se la coma para poder vivir durante cuatrocientos (o más) años y volver a la juventud y la belleza.

De todos los buscadores de Yvaine, solo Tristran parece ser capaz de cuidar realmente su seguridad, a pesar de que … la estaba arrastrando para dársela a alguien.

En medio de su viaje, lo vemos descubriendo su verdadera historia, sus orígenes. Vemos cómo Stomhold reacciona con él al reconocerlo como un verdadero habitante de su tierra. Es una historia deliciosa y mágica.

¡¡Muy bien!! Vale la pena leer el trabajo. Bueno, la novela tenía dos versiones: una normal, publicada en 1999, y otra ilustrada. Fue adaptada para el cine en 2007 con Robert De Niro y Michelle Pfeiffer en el reparto.

Gaiman afirma que algunos de los libros que más lo marcaron durante la infancia fueron “The Ka of Gifford Hillary” y “The Haunting of Toby Jugg” de Dennis Wheatley, “El señor de los anillos” de JRR Tolkien y “The Chronicles of Narnia” por CS Lewis. Neil también ha declarado que “Alicia en el país de las maravillas” siempre será uno de sus libros favoritos y que de niña lo ha leído muchas veces, hasta el punto de saberlo de memoria.

Cierro la publicación con una oración de N. Gaiman que hace referencia a un poco de nuestra vida:

“La gente piensa que los sueños no son reales solo porque y no están hechos de materia, de partículas. Los sueños son reales.  Pero están formados por puntos de vista, imágenes, recuerdos y juegos de palabras, y esperanzas perdidas “.

Bueno, se acabó. Te gustó Si te gustó la publicación, dale me gusta. Si no, su crítica siempre será válida. Y también dejar sugerencias para nuevas publicaciones.

Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: mcdn.wallpapersafari.com/medium/62/44/dJAcmM.jpg

pt.wikipedia.org/wiki/Neil_Gaiman

i.zst.com.br/images/neil-gaiman-conheca-9-dos-melhores-livros-do-autor-de-sandman-photo699329101-44-36-1a.jpg

tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTyqaZOcc5D5cBOiESm0_gZVHejH0UmP9RBNbFaDRahQTgrsdQ9

sho.com/site/image-bin/images/0_0_132607/0_0_132607_00h_1280x640.jpg

zoom.com.br/livros/deumzoom/neil-gaiman-melhores-livros

souldoslivros.blogspot.com/2016/06/resenha-25-stardust-o-misterio-da.html

vignette.wikia.nocookie.net/stardust/images/e/e0/Stormhold.png/revision/latest/scale-to-width-down/1000?cb=20130816140221

perplexidadesilencio.blogspot.com/2015/11/o-livro-ou-o-filme-stardust-o-misterio.html

01amordelivro.blogspot.com/2016/02/resenha-stardust-o-misterio-da-estrela.html

tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTzJXPjxVmhCTAuBZMkhwh3x_ATQEyjCHZY5mvm-icHcrs6Tn8l

tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcSHkGxREfVmMRdJY8YTbVpR6TudN0mAEqAYRYAHRrWjImCsw8c9

tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQno00j8eoqZz_c31y1KdaZFfoyHfh7ucGjaCqOawsLJFVcbhxb

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/81qxBbFJplL.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/91HyWXQAHnL.jpg

tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQDxUWM7_KEMJV45bs1qtZT23h5QnEEp-oxISoAiTx_qvk2FLYn

pbs.twimg.com/media/EKqDzzgWkAE6U-c?format=jpg&name=small

sideshow.com/wp/wp-content/uploads/2018/09/V-Comics_Gallery_201809__HOWSP_Cv1_5b58b6d9cefc78.88713383-740×416.jpg

 

 

 

As Escolas de Magia da LitFan – volume III

02 sábado nov 2019

Posted by jotacortizo in best sellers, Castelos, Celtas, Clássicos, D & D, deuses, Escolas de Magia, Fantasia Épica, Fantasia Heroica, Fantasia Medieval, Feiticeira, Grandes mestre da literatura, harry potter, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, magia, mitologia, Religião, Símbolos, Sem categoria, Vilões

≈ 1 comentário

Tags

D & D, Fantasia, harry potter, JK Rowling, JRR Tolkien, LitFan, livros, rick riordan, sci fi, sonhos

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: As Escolas de Magia da LitFan – volume III.

Olá para todos.  Hoje o PHANTASTICUS retorna com o tema já trabalhado em outros dois posts (e subutilizado em mais outros dois).  A Escola de Magia.  Nos quatro posts que o blog publicou, abordamos a Escola de Magia dentro da saga “Harry Potter”, da brilhante autora Joanne “Jo” K. Rowling.  Mas, podemos fugir um pouco da saga e encontrar outras escolas de magia na Literatura Fantástica ou em outro recanto da fantasia?

Magia 2

Mas, antes disto, relembre os post que citamos.

jotacortizo.wordpress.com/2017/01/21/as-escolas-de-magia-espalhadas-pelo-nosso-mundo/

jotacortizo.wordpress.com/2019/03/24/conheca-mais-escolas-de-magia-espalhadas-pelo-nosso-mundo/

jotacortizo.wordpress.com/2018/06/16/os-corajosos-e-ousados-de-godric-gryffindor/

jotacortizo.wordpress.com/2016/11/26/os-fundadores-de-hogwarts/

Bem, de volta ao tema, o que você entende por “escola de magia”?

Livro DD

Em D&D (Dungeons & Dragons) – jogo de RPG – extremamente inspirado na obra do magistral J.R.R. Tolkien (The Lord of the Rings – O Senhor dos Aneis) – As magias são divididas em oito grupos distintos, chamados de escolas de magia.

Wizard

E cada uma destas escolas é definida por um tema comum, como a ilusão ou a necromancia. São como escolas de especialização.  O mago precisa decidir se tornar um especialista e determinar sua escola de especialização no começo do RPG.

CapaÉ impossível alterar a especialização posteriormente. As oito escolas de magia arcana são: Abjuração, Adivinhação, Conjuração, Encantamento, Evocação, Ilusão, Necromancia e Transmutação.

Abjuração: Magias de proteção, bloqueio ou banimento.

Adivinhação: Magias que revelam informações.

Conjuração: Magias que invocam criaturas ou materiais.

Encantamento: Magias que fornecem alguma qualidade ao alvo ou concedem poder sobre outras criaturas para o mago.

Evocação: Magias que manipulam energia ou criam materiais do nada.

Ilusão: Magias que alteram a percepção ou criam imagens falsas.

Necromancia: Magias que manipulam, criam ou eliminam a vida e a força vital.

Transmutação: Magias que transformam fisicamente o alvo ou mudam suas propriedades de forma sutil.

Mapa acampamentoolimpianos

Se rebuscarmos a LitFan encontramos na obra de Rick Riordan (Percy Jackson & the Olympians – Percy Jackson & os Olimpianos) o mesmo conceito de escola.  Desta vez, não é bem de magia.  O “acampamento” (Camp Half-Blood – Acampamento Meio-Sangue) secreto de semideuses gregos localizado em Long Island.  O acampamento tem fronteiras mágicas.  Lá, os semideuses recebem orientação sobre seus pais (os deuses do Olimpo), treinamento para batalha e outras coisas mais.

O acampamento está dividido em “casas” relacionadas a cada deus olimpiano (cada “aluno” é um semideus, filho do deus correspondente com um humano).  São eles:  Zeus, Poseidon, Deméter, Hera, Afrodite, Ares, Hefesto, Ártemis, Apolo, Atena, Dionísio e Hermes.  Percy Jacson é filho de Poseidon.

Curiosidade: Ainda temos Hades (deus do submundo) que não está representado do acampamento.

Segue um resumo de como começou o acampamento: Os primeiros seis estudantes foram levados para Quíron (o centauro que é Diretor de Atividades) para treinar por Apolo na Grécia Antiga. Seus nomes eram: Enéias, que lutou por Tróia na Guerra de Tróia; O primeiro Jason, que capitaneou Argo; Aquiles, que foi mergulhado no Styx; Atalanta, que era uma renomada caçadora; Asclépio, filho de Apolo, que se tornou o deus imortal da medicina e o primeiro Perseu, que mataria a Medusa. De acordo com vários membros, o acampamento treinou algumas figuras muito famosas, incluindo alguns presidentes dos Estados Unidos como George Washington, filho de Athena. O Acampamento Meio-Sangue começou na Grécia Antiga, no sopé do Monte Pelion, que era a casa de Quíron. Como cresceu em tamanho, ele teve que se mudar para a base do Monte Olimpo, e um dia Apolo apareceu com uma horda de sátiros para ajudar os semideuses a encontrar o caminho para o campo de treinamento. Através dos tempos, o Acampamento Meio-Sangue moveu-se com os deuses e o núcleo da Civilização Ocidental. É um santuário para semideuses, mas antes que houvesse fronteiras mágicas, as coisas eram muito mais perigosas. Certa noite, na Grécia Antiga, um gigantesco exército de monstros invadiu o acampamento, que quase foi apagado da história naquele dia. Na manhã seguinte, os deuses concederam as fronteiras mágicas do Acampamento Meio-Sangue que ficaram lá desde então. Cinco anos antes de Percy chegar ao acampamento, Thalia Grace, filha de Zeus. Chegou perto de morrer na fronteira, disposta a se sacrificar para permitir que suas amigas, Annabeth, Luke Castellan e Grover, alcançassem a segurança do acampamento. Em seus momentos finais, seu pai Zeus teve pena dela e transformou-a em um pinheiro, sustentando sua força vital dentro dela. A posição de sua árvore na fronteira permitiu que seu espírito fortalecesse as fronteiras do acampamento.

Demais!! Rick Riordan soube transformar a mitologia grega em algo inimaginável – até então.

Mago

Mas, que tal uma reflexão? A literatura fantástica tem se tornado escola e casa de muitas pessoas.  Autores e leitores comungam de viver, por alguns momentos, uma fantasia em suas vidas (por vezes tão difícil).  E se compararmos com nossa vida real?  Não é impossível encontrar muitas semelhanças entre a escola mais famosa do mundo bruxo (Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts) e o seu colégio. Claro!! Afinal, é meio óbvio que J.K. Rowling se inspirou no ambiente escolar real para criar o lugar mais fantástico que existe na saga. Mesmo que a sua lista de material escolar (ou a de seu filho ou filha) não pede varinhas mágicas.  É o caso, por exemplo, daquele professor bonzinho que sempre aumenta sua nota na média final e elogia seu esforço, assim como o Flitwick, que ministra as aulas de feitiços em Hogwarts. Ou então, que tal, aquele inspetor que vai com a sua cara e deixa você passear no corredor por uns cinco minutos antes da aula começar, exatamente como o Hagrid faria. Tem também a professora que dá aulas incríveis e inspiradoras, como a McGonagall, e aquela que parece estar falando grego ou etrusco o tempo todo – e olha que ela nem precisa ser tão excêntrica quanto a Trelawne.

Snape

 

E fechando, vamos ser sinceros: Quem nunca teve um daqueles professores que adoram pegar no seu pé, que nem o Severo Snape? Você até sabe que é para o seu bem, mas nunca vai entender o porquê de tanta implicância.

 

A escola, seja ela bruxa ou trouxa, pode ser o lugar mais assustador do mundo. Ou o mais acolhedor! E ainda que você não esteja aprendendo habilidades mágicas incríveis, pode se gabar de que sua vida escolar tem pelo menos uma coisa em comum com O-Garoto-Que-Sobreviveu (nosso querido Harry): uma turma de amigos que tem a ver com você e passa pelos mesmos desafios todos os dias!

Bem.  Acabou por hoje.  Sonhamos um pouco e – quem sabe – aprendemos um pouquinho.  No mínimo, abrimos a mente.

Tentei fazer um post diferente e alusivo – um pouco – como nossa vida “regular”.  Se gostou, curta.  Se não, sua crítica é sempre válida.  E deixe, também, sugestões.

Até logo.  Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo
Magia

Jota Cortizo

Versión española: Escuelas de Magia de LitFan – Volumen III.

Hola para todos. Hoy PHANTASTICUS regresa con el tema ya trabajado en otras dos publicaciones (y subutilizado en dos más). La escuela de magia. En las cuatro publicaciones que ha publicado el blog, cubrimos la Escuela de Magia dentro de la saga “Harry Potter” de la brillante autora Joanne “Jo” K. Rowling. ¿Pero podemos escapar un poco de la saga y encontrar otras escuelas de magia en Literatura fantástica o en otro rincón de la fantasía?

Pero antes de eso, recuerda las publicaciones que citamos.

jotacortizo.wordpress.com/2017/01/21/the-magic-schools-spread-by-our-world/

jotacortizo.wordpress.com/2019/03/24/know-more-school-of-magic-scattered-by-our-world/

jotacortizo.wordpress.com/2018/06/16/gold-and-godric-gryffindor/

jotacortizo.wordpress.com/2016/11/26/hogwarts-founders/

Bueno, volviendo al tema, ¿qué quieres decir con “escuela de magia”?

En D&D (Dungeons & Dragons) – juego de rol – extremadamente inspirado por el trabajo magistral J.R.R. Tolkien (El señor de los anillos) – Los hechizos se dividen en ocho grupos distintos, llamados escuelas de magia.

Y cada una de estas escuelas está definida por un tema común, como la ilusión o la nigromancia. Son como escuelas de especialización. El mago debe decidir convertirse en un experto y determinar su escuela de especialización al comienzo del juego de roles. Es imposible cambiar la especialización más tarde. Las ocho escuelas de magia arcana son: abjuración, adivinación, conjuración, encantamiento, invocación, ilusión, nigromancia y transmutación.

Abjuración: hechizos de protección, bloqueo o destierro.

Adivinación: hechizos que revelan información.

Conjuración: hechizos que convocan criaturas o materiales.

Encantamiento: hechizos que proporcionan cierta calidad al objetivo o otorgan poder a otras criaturas para el mago.

Invocación: hechizos que manipulan energía o crean materiales de la nada.

Ilusión: hechizos que alteran la percepción o crean imágenes falsas.

Nigromancia: hechizos que manipulan, crean o eliminan la vida y la fuerza vital.

Transmutación: hechizos que transforman físicamente el objetivo o cambian sutilmente sus propiedades.

Si rechazamos LitFan, encontramos en el trabajo de Rick Riordan (Percy Jackson y los Olímpicos) el mismo concepto de escuela. Esta vez, no es magia. El campo secreto “Campamento Mestizo” de semidioses griegos ubicado en Long Island. El campamento tiene fronteras mágicas. Allí, los semidioses reciben orientación sobre sus padres (los dioses del Olimpo), entrenamiento de batalla y otras cosas.

El campamento se divide en “casas” relacionadas con cada dios olímpico (cada “estudiante” es un semidiós, hijo del dios correspondiente con un humano). Ellos son: Zeus, Poseidón, Deméter, Hiedra, Afrodita, Ares, Hefesto, Artemisa, Apolo, Atenea, Dioniso y Hermes. Percy Jacson es el hijo de Poseidón.

Curiosidad: Todavía tenemos a Hades (dios del inframundo) que no está representado en el campamento.

Aquí hay un resumen de cómo comenzó el campamento: los primeros seis estudiantes fueron llevados a Quirón (el centauro que es Director de Actividades) para entrenar para Apolo en la Antigua Grecia. Sus nombres eran: Eneas, que luchó por Troya en la Guerra de Troya; El primer Jason, que capitaneó a Argo; Aquiles, que se sumergió en el Styx; Atalanta, que era un famoso cazador; Asclepio, hijo de Apolo, que se convirtió en el dios inmortal de la medicina y el primer Perseo, que mataría a Medusa. Según varios miembros, el campo ha entrenado a algunas figuras muy famosas, incluidos algunos presidentes estadounidenses como George Washington, el hijo de Athena. El campamento mestizo comenzó en la antigua Grecia, al pie del monte Pelión, que era el hogar de Quirón. A medida que crecía, tuvo que mudarse a la base del Monte Olimpo, y un día Apolo apareció con una horda de sátiros para ayudar a los semidioses a llegar al campo de entrenamiento. A través de los siglos, Camp Half Blood se ha movido con los dioses y el núcleo de la civilización occidental. Es un santuario para los semidioses, pero antes de que hubiera límites mágicos, las cosas eran mucho más peligrosas. Una noche en la antigua Grecia, un ejército gigante de monstruos asaltó el campamento, que casi fue borrado de la historia ese día. A la mañana siguiente, los dioses otorgaron los límites mágicos del Campamento Mestizo que han estado allí desde entonces. Cinco años antes de que Percy llegara al campamento, Thalia Grace, hija de Zeus. Estuvo a punto de morir en la frontera, dispuesta a sacrificarse para permitir que sus amigos, Annabeth, Luke Castellan y Grover, llegaran a la seguridad del campamento. En sus últimos momentos, su padre Zeus se compadeció de ella y la convirtió en un árbol de pino, manteniendo su fuerza vital dentro de ella. La posición de su árbol en la frontera permitió que su espíritu fortaleciera las fronteras del campamento.

¡¡Demasiado!! Rick Riordan sabía cómo convertir la mitología griega en algo inimaginable, hasta entonces.

Pero ¿qué tal una reflexión? Literatura fantástica ha sido Una escuela y hogar para muchas personas. Autores y lectores comparten en vivir por un momento una fantasía en sus vidas (a veces tan difícil). ¿Qué pasa si nos comparamos con nuestra vida real? No es imposible encontrar muchas similitudes entre la escuela más famosa del mundo mágico (Hogwarts School of Witchcraft and Wizardry) y su escuela secundaria. ¡¡Claro!! Después de todo, es bastante obvio que J.K.Rowling se inspiró en el entorno escolar real para crear el lugar más fantástico de la saga. Incluso si su lista de útiles escolares (o la de su hijo o hija) no pide varitas mágicas. Este es el caso, por ejemplo, de un buen maestro que siempre aumenta su calificación en la calificación final y elogia sus esfuerzos, al igual que Flitwick, que enseña clases de hechizos en Hogwarts. ¿O qué tal ese inspector que va con tu cara y te permite caminar por el pasillo durante unos cinco minutos antes de que comience la clase, al igual que lo haría Hagrid? También está la maestra que imparte clases increíbles e inspiradoras como McGonagall, y la que parece hablar griego o etrusco todo el tiempo, y ni siquiera tiene que ser tan excéntrica como Trelawne. Y para terminar, seamos honestos: ¿Quién nunca ha tenido uno de esos maestros a los que les encanta pisar, como Severus Snape? Incluso sabes que es por tu propio bien, pero nunca entenderás por qué tanta molestia con las mascotas.

La escuela, ya sea bruja o muggle, puede ser el lugar más aterrador del mundo. ¡O lo más acogedor! Y aunque no estás aprendiendo habilidades mágicas increíbles, puedes presumir de que tu vida escolar tiene al menos una cosa en común con O-Boy-Who-Lived (nuestro querido Harry): una clase de amigos que tiene que ver contigo y ve a través de los mismos desafíos todos los días!

Bueno, se acabó por hoy. Soñamos un poco y, quién sabe, aprendimos un poco. Por lo menos, abrimos la mente. Traté de hacer una publicación diferente y alusiva, un poco, como nuestra vida “normal”. Si te gusta, disfrútalo. Si no, su crítica siempre es válida. Y deja también sugerencias.

Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: images.wallpaperscraft.com/image/book_sphere_magic_sorcery_46753_1920x1080.jpg

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQHrMEYufVOcyTIL9A6ozgOuu-Mzv65VToV69j8Ss7F_Mq-oTbc

glad-you-came.weebly.com/escolas-de-magia.html

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQnoQAUD8yXppRaGUe33iU_7mnKvPd6-oduLgmkePagk-bf1VGw

pt.wikipedia.org/wiki/Percy_Jackson_&_the_Olympians

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQT4ajQUSk4Wv-3BlGBQ-s4TFvuc2LrtYJmkOZGXlcWhBwQANjh

vassourasurbanas.com.br/wp-content/uploads/2017/03/AMB07-640×480.jpg

acampamentomeiosangue.fandom.com/pt/wiki/Olimpianos

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQGq2cgP2WSE8yTtjK_LHXPMKFTTksoCexgTWG14zuH055-T4u-

camphalfbloodrpg.com/acampamentomeiosangue

4.bp.blogspot.com/-0sMolV8xaoo/VVyoI6Otr5I/AAAAAAAAB5M/XzqQW3Jdklw/s1600/Shankha_for_blog.jpg

guiadoestudante.abril.com.br/universidades/toda-escola-tem-um-lado-meio-hogwarts/

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcSLgbWaamliFtpbwlfeWOX4p-QGgNlTTzdQlX2HuhExaPxUXaUh

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcQOV5nepXZzHPzUZ_6vLj6Phn46cyBZHaTbyFpjuMzO1FQ_4buI

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcR14qhP0JZ4vN8SUHyJbF-anVroJd5FkaIfPzhVzv2cfklXOL-t

 

O estranho e o bizarro da New Weird

21 segunda-feira out 2019

Posted by jotacortizo in Aliens, Androides, Anjos, apocalipse, best sellers, Cinema, Clássicos, distopia, Feministas, Ficção Científica, Ficção Horror, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, H. P. Lovecraft, horror, Inteligência Artificial, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Mestres do terror, Mochileiro da Galáxia, Monstros, Mundos paralelos, nonsense, prêmio nebula, Sem categoria, Steampunk, stephen king, Terror, Vampirismo, Vampiros, Viagem Fantástica, Vilões, Visão de futuro

≈ 1 comentário

Tags

Ação, Aliens, crime, Ficção Científica, Futuro, horror, sci fi, Steampunk, Terror

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: O estranho e o bizarro da New Weird.

EHJjwLFWwAEqlXH

Olá para todos.  Hoje o PHANTASTICUS busca dar um pouco mais de luz para uma das variações, ou melhor, de um subgênero da Fantasia/Ficção.  Vamos falar um pouco de (ou da) “New Weird” (que na tradução literal pode ser entendida como “Novo Estranho”).  Me assustei no início – e depois lendo – mais ainda.  Há uma grande evolução na formatação dos subgêneros da Ficção.  Se pensarmos bem, desde que o mundo é mundo, o ser humano se esforça (muito) para determinar caixinhas para seus “assuntos”. Classificar está em nosso DNA. Gostamos de ter controle sobre o que algo é (ou significa) e sobre o que ele não é, na ideia de formar um sentimento de segurança e previsibilidade.

EG_v7c-XYAAB6YH

Sou do tempo em que estávamos restritos ao um gênero literário (o Fantástico) e seus três gêneros – fantasia, ficção científica e terror.  Mas, estes tempos já se foram.  O mercado se segmentou, e com isso “fraturou” a literatura, que se enclausura nos três conjuntos citados: FC (espaçonaves, alienígenas, viagens no tempo), fantasia (castelos, dragões, magia) e horror (vampiros, monstros, criaturas malignas em geral). Busquei me aprofundar – um pouco – no assunto e encontrei mais de vinte subgêneros apenas para a SciFi (Ficção Científica – FC).  Vou listá-los agora.  Prestem atenção, pois há algumas similaridades e muitas diferenças entre eles:

AFROFUTURISTA – Narrativa que combina ficção científica e cosmologia africana;

CIBERPUNK – Ficção que mescla ciência e tecnologia avançadas (cibernética, informática, neuro próteses, realidade virtual) e um certo grau de desordem social.  Diversos derivados estão “nascendo” e aí vão alguns deles:

NANOPUNK – Descreve um mundo em que os nanites são amplamente utilizados e as nanotecnologias são as forças tecnológicas predominantes na sociedade.

BIOPUNK – Se concentra nas implicações da biotecnologia e não na tecnologia da informação. O biopunk está preocupado com a biologia sintética. Ele é derivado do cyberpunk envolvendo hackers, megaempresas de biotecnologia e agências governamentais opressivas que manipulam o DNA humano.

STEAMPUNK – Ficção ambientada numa Era Vitoriana (meados do século XIX) alternativa, tecnologicamente avançada, em que máquinas complexas são movidas não pela eletricidade, mas pelo vapor.

DIESELPUNK – É um derivado do subgênero que apresenta um estilo de arte baseado na estética popular entre a Primeira Guerra Mundial e o final da Segunda Guerra Mundial. O estilo combina as influências artísticas e de gênero do período (incluindo revistas de celulose, filmes seriados, filmes noir, art deco e pin-ups em tempos de guerra) com tecnologia retro futurista e sensibilidades pós-modernas.

STONEPUNK – Refere-se a trabalhos realizados aproximadamente durante a Idade da Pedra, nos quais os personagens utilizam a Revolução Neolítica – uma tecnologia construída a partir de materiais mais ou menos consistentes com o período, mas possuindo complexidade e função anacrônicas.

Temos ainda mais um punhado de termos divergentes com base nos conceitos gerais de ciber e steampunk. Estes são tipicamente considerados não oficiais – mas, ainda estamos buscando as caixinhas para enquadrar os estilos e formatos.

DISTOPIA – Ramo da FC ambientado em um Estado futuro totalitário, em que há um opressivo controle da sociedade;

ESOTÉRICA – Narrativa que aproxima o conhecimento mensurável (ciência) do conhecimento paranormal (ocultismo);

EXOBIOLÓGICA – Ramo da FC que trata das excêntricas formas de vida alienígena;

FC HARD – Subgênero caracterizado por seu interesse nas leis da biologia, da química e da física, no detalhe tecnológico e na absoluta precisão científica;

FC SOFT (também chamada de new wave) – Subgênero cujas tramas tendem a privilegiar os dramas humanos, os relacionamentos e sentimentos, deixando em segundo plano os detalhes do instrumental tecnológico e das leis físicas;

FEMINISTA – Narrativa que veicula a crítica feminista contra a opressão machista e patriarcal;

HISTÓRIA ALTERNATIVA – Ficção cuja trama transcorre num mundo em que a História possui um ponto de divergência em relação à História como nós a conhecemos;

IMORTALIDADE – Narrativa em que a biotecnologia investiga certos meios de neutralizar o processo de envelhecimento, com o objetivo de aumentar indefinidamente a expectativa de vida;

IMPÉRIO GALÁCTICO – Narrativa sobre um império disseminado por toda uma galáxia, conectando milhares de planetas e milhões de civilizações;

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL – Subgênero que trata de softwares, robôs e androides tão ou mais inteligentes do que os seres humanos que os criaram;

INVASÃO ALIENÍGENA – Subgênero no qual uma sociedade extraterrestre tecnologicamente superior invade a Terra com o intuito de tomar o lugar da espécie humana ou de escravizá-la ou, em alguns casos, para usar os humanos como alimento;

PÓS-APOCALIPSE – Narrativa ambientada em um mundo quase sem ninguém, devastado por uma guerra ou uma pandemia;

PRIMEIRO CONTATO – Narrativa sobre o primeiro encontro entre humanos e alienígenas;

REALIDADE PARALELA – Subgênero que trata das outras realidades que coexistem e se comunicam com a nossa, podendo ser acessadas por meio de portais físicos ou mentais;

SATÍRICA – Ficção que se apropria dos principais elementos dos outros subgêneros, exagerando-os ou distorcendo-os;

SPACE OPERA – Ramo da FC que enfatiza a aventura heroica, a ação interplanetária, os cenários exóticos e o enfrentamento épico;

UFOLÓGICA – Narrativa sobre o fenômeno dos discos voadores, normalmente avistados em condições imprecisas, podendo ou não ocorrer uma abdução alienígena;

UNIVERSO PARALELO – Subgênero sobre outro(s) universo(s), separado(s) de nosso próprio universo, mas com pontos de contato, em certos casos formando um multiverso;

VIAGEM NO TEMPO – Ficção baseada no conceito de mover-se para trás e para frente na linha do tempo, de um modo análogo à mobilidade no espaço;

VIDA EXTRATERRESTRE – Narrativa sobre a viagem a outros planetas, e sobre os seres vivos, inteligentes ou não, que vivem lá;

E por último o subgênero escolhido para o post de hoje:

EHUtZ67W4Ac4q6P

weirdtales

NEW WEIRD – (Novo Estranho/Esquisito) Ficção que mistura os três gêneros da literatura especulativa: ficção científica, horror e fantasia, não raro absorvendo elementos também da ficção policial. Começou nos anos 90 (tendo seu epicentro em Londres) e se desenvolveu em uma série de romances e histórias publicados de 2001 a 2005. M. John Harrison é creditado com a criação do termo na introdução da novela de China Miéville – “The Tain” (2002). “Weird” (estranho, insólito, bizarro) é um termo frequente na literatura fantástica, principalmente através da revista “Weird Tales” (na tradução literal “Contos Estranhos”), que revelou H. P. Lovecraft e outros grandes autores. Os escritores envolvidos, no subgênero, são principalmente romancistas que são considerados parte dos gêneros de terror ou ficção especulativa, mas que frequentemente cruzam as fronteiras de gênero. Autores notáveis ​​incluem Becky Chambers, KJ Bishop, Steve Cockayne, Paul Di Filippo, M. John Harrison, Thomas Ligotti, Ian R. MacLeod, China Miéville, Alastair Reynolds, Justina Robson, Oh Seong-dae, Steph Swainston e Jeff VanderMeer, entre muitos outros.

Becky
The Long Way to a Small, Angry Planet

De B. Chambers temos o romance “The Long Way to a Small, Angry Planet” (O longo caminho para um planeta pequeno e irritado) publicado em 2014.

Fugindo de sua antiga vida, Rosemary Harper se junta à tripulação multiespécies do “Wayfarer” como atendente de arquivos e os segue em suas várias missões em toda a galáxia. O romance se preocupa mais com o desenvolvimento do personagem do que com a aventura. Cada membro da equipe tem uma história que se desenrola ou uma crise a enfrentar. Eles encontram vários ambientes alienígenas no caminho lento para o seu destino.

Foi selecionado para o Prêmio Arthur C. Clarke de 2016, e ganhou uma indicação para o ” Sydney James Bounds Award” de 2016 do “British Fantasy Awards” de Melhor Escritor Iniciante em 2016.

Jeff
Southern Reach

E um outro ótimo romance do subgênero é do escritor norte americano Jeff VanderMeer.  “Annihilation” (Aniquilação) foi publicado em 2014 e ganhou o prêmio “Nebula” 2015 de melhor romance e o prêmio “Shirley Jackson” 2014 de melhor romance – o primeiro volume da trilogia “Southern Reach” (Comando Sul).  O livro descreve uma equipe de quatro mulheres (bióloga, antropóloga, psicóloga e agrimensora – é a ciência, que se utiliza de conhecimentos da geomática, como ferramenta para a aquisição e gerenciamento de dados espaciais necessários como parte de operações científicas, administrativas, legais e técnicas, envolvidas no processo de produção e gerenciamento de informação espacial, notadamente de campos ou propriedades rurais) que partiram para uma área conhecida como Área X. A área é abandonada e isolada do resto da civilização. Eles são a 12ª expedição. As outras expedições foram repletas de desaparecimentos, suicídios, cânceres agressivos e traumas mentais.  Os demais livros da trilogia – também publicados em 2014 – são “Authority” (Autoridade) e “Acceptance” (Aceitação).

Bem, voltando ao subgênero, tentamos “sair da caixa” e pensar.  Os muitos críticos do movimento acabam errando quando pensam que “new weird” é só uma reunião de jovens iconoclastas (membro do movimento de contestação à veneração de ícones). Os que defendem o “rótulo” vão buscar sua origem na primeira metade do século passado, nos livros do americano H.P. Lovecraft (1890-1937).  Ele, de forma genial, misturou ficção científica, horror e fantasia numa “pulp fiction” em que aliens são deuses e monstros são anjos caídos.

Assim sendo, tentar entender este movimento de ruptura – de fragmentação – é uma das missões do blog.  O PHANTASTICUS não se prende a estruturas pré-definidas e tampouco se junto a grupinhos para rotular coisas.  O blog se atualiza a cada segundo, buscando entender os rumos da LitFan.  O que nos caracteriza é entender e aplicar (já que também sou escritor) a mistura ilimitada de gêneros.

bergson-960x1024

Fecho o post aqui, com um pequeno texto de Henri Bergson, que foi um filósofo e diplomata francês, laureado com o Nobel de Literatura de 1927.

“De um mal-entendido sobre isso é que nasceu a celeuma entre o realismo e o idealismo na arte. Sem dúvida, a arte nada mais é que uma visão mais direta da realidade. Mas essa pureza de percepção implica uma ruptura com a convenção utilitária, um desprendimento inato e especificamente localizado do sentido ou da consciência, enfim, certa imaterialidade de vida, que vem a ser o que sempre se chamou de idealismo. Por conseguinte, pode-se afirmar, sem jogar de modo algum com o sentido das palavras, que o realismo está na obra quando o idealismo está na alma, e que só à força de idealidade se toma contato com a realidade.”

Até logo.  Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: El extraño New Weird.

Hola para todos. Hoy PHANTASTICUS busca arrojar algo de luz sobre una de las variaciones, o más bien de un subgénero de fantasía / ficción. Hablemos un poco sobre (o) “New Weird” (que en la traducción literal se puede entender como “New Weird”). Al principio me sorprendió, y luego leí, aún más. Hay una gran evolución en el formato de los subgéneros de ficción. Si lo pensamos bien, dado que el mundo es mundo, el ser humano se esfuerza (difícilmente) por determinar las cajas para sus “asuntos”. La clasificación está en nuestro ADN. Nos gusta tener control sobre qué es algo (o qué significa) y qué no es, con la idea de formar una sensación de seguridad y previsibilidad.

Soy de la época en que estábamos restringidos a un género literario (el Fantástico) y sus tres géneros: fantasía, ciencia ficción y horror. Pero, estos tiempos se han ido. El mercado fue segmentado, y por lo tanto “fracturó” la literatura, que se incluye en los tres conjuntos mencionados: FC (naves espaciales, extraterrestres, viajes en el tiempo), fantasía (castillos, dragones, magia) y horror (vampiros, monstruos, criaturas malvadas). en general). Traté de profundizar en el tema y encontré más de veinte subgéneros solo para SciFi (Science Fiction – FC). Los enumeraré ahora. Presta atención, ya que hay algunas similitudes y muchas diferencias entre ellas:

AFROFUTURISTA – Narrativa que combina ciencia ficción y cosmología africana;

CIBERPUNK – Ficción que combina ciencia y tecnología avanzadas (cibernética, informática, neuroprótesis, realidad virtual) y cierto grado de desorden social. Varios derivados están “naciendo” y estos son algunos de ellos:

NANOPUNK – Describe un mundo donde los nanitos son ampliamente utilizados y las nanotecnologías son las fuerzas tecnológicas predominantes en la sociedad.

BIOPUNK: se centra en las implicaciones de la biotecnología en lugar de la tecnología de la información. Biopunk se preocupa por la biología sintética. Se deriva del ciberpunk que involucra piratas informáticos, megaempresas de biotecnología y agencias gubernamentales opresivas que manipulan el ADN humano.

STEAMPUNK – Ficción ambientada en una era victoriana tecnológicamente avanzada alternativa (mediados del siglo XIX), en la que las máquinas complejas no funcionan con electricidad sino con vapor.

DIESELPUNK: es un derivado de subgénero que presenta un estilo de arte basado en la estética popular entre la Primera Guerra Mundial y el final de la Segunda Guerra Mundial. El estilo combina las influencias artísticas y de género de la época (incluidas revistas de pulpa, seriales, películas noir, art deco y pin-ups de guerra) con tecnología retro futurista y sensibilidades posmodernas.

STONEPUNK: se refiere a trabajos realizados aproximadamente durante la Edad de Piedra, en los que los personajes usan la Revolución Neolítica, una tecnología construida a partir de materiales más o menos consistentes con el período, pero con una complejidad y función anacrónicas.

Todavía tenemos un puñado de términos divergentes basados ​​en los conceptos generales de ciber y steampunk. Por lo general, se consideran no oficiales, pero todavía estamos buscando las cajas para enmarcar los estilos y las formas.

DISTOPIA – Sede de FC ubicada en un estado futuro totalitario, donde existe un control opresivo de la sociedad;

ESOTÉRICA – Narrativa que aproxima el conocimiento medible (ciencia) al conocimiento paranormal (ocultismo);

EXOBIOLÓGICO: rama CF que se ocupa de formas de vida extrañas excéntricas;

FC HARD – Subgénero caracterizado por su interés en las leyes de biología, química y física, detalles tecnológicos y precisión científica absoluta;

FC SOFT (también llamada nueva ola): subgénero cuyas tramas tienden a favorecer los dramas, las relaciones y los sentimientos humanos, dejando atrás los detalles de los instrumentos tecnológicos y las leyes físicas;

FEMINISTA – Narrativa que transmite la crítica feminista contra la opresión machista y patriarcal;

HISTORIA ALTERNATIVA – Ficción cuya trama tiene lugar en un mundo donde la historia tiene un punto de divergencia de la historia tal como la conocemos;

Inmortalidad: narrativa en la que la biotecnología investiga ciertos medios para contrarrestar el proceso de envejecimiento con el objetivo de aumentar indefinidamente la esperanza de vida;

IMPERIO GALÁCTICO: narración sobre un imperio diseminado por una galaxia que conecta miles de planetas y millones de civilizaciones;

INTELIGENCIA ARTIFICIAL: un subgénero que se ocupa de software, robots y androides como o más inteligentes que los humanos que los crearon;

INVASIÓN EXTRANJERA – Un subgénero en el que una sociedad extraterrestre tecnológicamente superior invade la Tierra para tomar el lugar de la especie humana o esclavizarla o, en algunos casos, utilizar a los humanos como alimento;

POST-APOCALIPSIS: narrativa ambientada en un mundo sin casi nadie, devastada por la guerra o la pandemia;

PRIMER CONTACTO – Narrativa sobre el primer encuentro entre humanos y extraterrestres;

REALIDAD PARALELO – Subgénero que trata con otras realidades que coexisten y se comunican con la nuestra, y se puede acceder a través de portales físicos o mentales;

SATIR – Ficción que se apropia de los elementos principales de otros subgéneros, exagerándolos o distorsionándolos;

OPERA ESPACIAL – rama de FC que enfatiza la aventura heroica, la acción interplanetaria, el paisaje exótico y la confrontación épica;

UFOLÓGICO: narración sobre el fenómeno de los platillos voladores, generalmente visto en condiciones inexactas, y puede o no ocurrir una abducción extraterrestre;

UNIVERSO PARALELO – Subgénero sobre otros universos, separados de nuestro propio universo, pero con puntos de contacto, en algunos casos formando un multiverso;

VIAJE EN EL TIEMPO – Ficción basada en el concepto de moverse hacia adelante y hacia atrás en la línea de tiempo de una manera análoga a la movilidad espacial;

EXTRATEREST LIFE: narración sobre viajar a otros planetas y sobre seres vivos, inteligentes o no, que viven allí;

Y, por último, el subgénero elegido para la publicación de hoy:

NEW WEIRD – (New Strange / Bizarre) Ficción que mezcla los tres géneros de literatura especulativa: ciencia ficción, horror y fantasía, que a menudo absorbe elementos también de la ficción policial. Comenzó en la década de 1990 (teniendo su epicentro en Londres) y se ha convertido en una serie de novelas e historias publicadas de 2001 a 2005. Se le atribuye a M. John Harrison la creación del término en la introducción de la novela de China Miéville “The Tain”. (2002) “Extraño” (extraño, inusual, extraño) es un término frecuente en la literatura fantástica, principalmente a través de la revista “Weird Tales” (en la traducción literal “Strange Tales”), que reveló H. P. Lovecraft y otros grandes autores. Los escritores involucrados en el subgénero son principalmente novelistas que se consideran parte de los géneros del horror o la ficción especulativa, pero a menudo cruzan los límites de género. Autores notables incluyen Becky Chambers, KJ Bishop, Steve Cockayne, Paul Di Filippo, M. John Harrison, Thomas Ligotti, Ian R. MacLeod, China Miéville, Alastair Reynolds, Justina Robson, Oh Seong-dae, Steph Swainston y Jeff VanderMeer. muchos otros.

De B. Chambers tenemos la novela “El largo camino hacia un planeta pequeño y enojado”, publicada en 2014.

Escapándose de su vida anterior, Rosemary Harper se une al equipo de multiespecies Wayfarer como asistente de archivos y los sigue en sus diversas misiones en la galaxia. La novela trata más sobre el desarrollo del personaje que sobre la aventura. Cada miembro del equipo tiene que enfrentar una historia o crisis en desarrollo. Se encuentran con varios entornos alienígenas en el camino lento hacia su destino.

Fue seleccionado para el Premio Arthur C. Clarke 2016 y obtuvo una nominación para el “Premio Sydney James Bounds 2016” de los “British Fantasy Awards” al Mejor Escritor Principiante en 2016.

Y otra gran novela de subgénero es del escritor estadounidense Jeff VanderMeer. Annihilation se publicó en 2014 y ganó el Premio Nebula 2015 al Mejor Romance y el Premio Shirley Jackson 2014 al Mejor Romance, el primer volumen de la trilogía Southern Reach. El libro describe un equipo de cuatro mujeres (bióloga, antropóloga, psicóloga y agrimensora) que utilizan el conocimiento de la geomática como herramienta para adquirir y administrar los datos espaciales necesarios como parte de las operaciones científicas, administrativas, legales y científicas. técnicas, involucradas en el proceso de producción y gestión de información espacial, especialmente de campos o granjas) que han partido hacia un área conocida como Área X. El área está abandonada y aislada del resto de la civilización. Son la duodécima expedición. Las otras expediciones estuvieron plagadas de desapariciones, suicidios, cánceres agresivos y traumas mentales. Los otros libros de la trilogía, también publicados en 2014, son “Autoridad” y “Aceptación”.

Bueno, volviendo al subgénero, tratamos de salir de la caja y pensar. Los muchos críticos del movimiento salen mal cuando piensan que “nuevo extraño” es solo una reunión de jóvenes iconoclastas (un miembro del movimiento de veneración de iconos). Los defensores de la “etiqueta” encontrarán su origen en la primera mitad del siglo pasado en los libros del estadounidense H.P. Lovecraft (1890-1937). Él ingeniosamente mezcló la ciencia ficción, el horror y la fantasía en una pulp fiction donde los extraterrestres son dioses y los monstruos son ángeles caídos.

Por lo tanto, tratar de entender este movimiento de ruptura, de fragmentación, es una de las misiones del blog. PHANTASTICUS no está vinculado a estructuras predefinidas, ni se aferra a grupos para etiquetar cosas. El blog se actualiza cada segundo, buscando entender las instrucciones de LitFan. Lo que nos caracteriza es comprender y aplicar (como también soy escritor) la mezcla ilimitada de géneros.

Cierro la publicación aquí, con un breve texto de Henri Bergson, que era una f Filósofo y diplomático francés, galardonado con el Premio Nobel de Literatura de 1927.

“Es por un malentendido sobre esto que nació el caos entre el realismo y el idealismo en el arte. Sin lugar a duda, el arte no es más que una visión más directa de la realidad. Pero esta pureza de percepción implica una ruptura con la convención utilitaria, un desapego innato y específicamente localizado de significado o conciencia, en resumen, una cierta inmaterialidad de la vida, que siempre se ha llamado idealismo. Por lo tanto, se puede decir, sin jugar en absoluto con el significado de las palabras, que el realismo está en el trabajo cuando el idealismo está en el alma, y que solo por la fuerza de la idealidad tiene lugar el contacto con la realidad “.

Hasta luego. Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: xxxxxx

bookwormscientist.com/wp-content/uploads/2017/10/21231240_228328871027927_6122995312564596985_n.jpg

bookwormscientist.com/e-esse-tal-de-new-weird-relato-de-uma-leitora-de-fantasia/

en.m.wikipedia.org/wiki/New_weird

candido.bpp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1452

en.m.wikipedia.org/wiki/Nanopunk

pbs.twimg.com/media/EG_v7c-XYAAB6YH?format=png&name=small

en.m.wikipedia.org/wiki/Decopunk

rodadalei.com.br/wp-content/uploads/2017/07/bergson-960×1024.jpg

en.wikipedia.org/wiki/Annihilation_(VanderMeer_novel)

universofantastico.wordpress.com/2010/03/08/o-new-weird/

1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1803200617.htm

citacoes.in/citacoes/945905-henri-bergson-de-um-mal-entendido-sobre-isso-e-que-nasceu-a-cele/

pbs.twimg.com/media/EHJjwLFWwAEqlXH?format=jpg&name=small

fantasticursos.com/wp-content/uploads/2017/03/Insol-Imagem-destacada-2.jpg

pbs.twimg.com/media/EHUtZ67W4Ac4q6P?format=jpg&name=900×900

i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1405532474l/22733729.jpg

statelegitimacy.files.wordpress.com/2017/11/nrm_1409683091-southern-reach.jpg

i.correiobraziliense.com.br/nVzkBRgMSndIFfGJwmkqfLQP4QE=/675x/smart/imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2018/04/08/671842/20180407155704923325a.jpg

images.gr-assets.com/authors/1562580587p8/8389735.jpg

researchgrantservices.com/wp-content/uploads/2011/07/weirdtales.gif

E voltamos a falar de futuro e de previsões

06 domingo out 2019

Posted by jotacortizo in Androides, best sellers, Big Brother, Clássicos, distopia, Drones, Escravidão, Espionagem, Ficção Científica, Fortalezas, futurologia, Grandes mestre da literatura, Guerra, Inteligência Artificial, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, Sem categoria

≈ 1 comentário

Tags

Ação, China, crime, Espionagem, Ficção Científica, Futuro, George Orwell, livros, sci fi, SciFi

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Logo PHANTASTICUS 1

Versão em português: E voltamos a falar de futuro e de previsões.

Lady and gentleman, com vocês ….. Vamos deixar de pompas e seguir.  O PHANTASTICUS volta a falar um pouco mais sobre o futuro.  Sobre as previsões que a LitFan e seus autores geniais fazem (ou já fizeram).

Já postamos várias vezes sobre este tipo de tema, mas ainda é muito pouco pelo potencial que ele (o tema) apresenta.

Quer relembrar alguns dos posts? Veja só:

jotacortizo.wordpress.com/2015/09/27/a-assustadora-visao-do-futuro-de-philip-k-dick-la-aterradora-vision-del-futuro-de-philip-k-dick/ (A Assustadora Visão do Futuro de Philip K Dick – post de 27 de setembro de 2015);

jotacortizo.wordpress.com/2017/10/08/o-futuro-nas-linhas-avassaladoras-de-pkd-e-blade-runner/ (O Futuro nas linhas avassaladoras de PKD e Blade Runner – post de 08 de outubro de 2017);

jotacortizo.wordpress.com/2018/12/16/visao-futuristica-i/ (Visão Futurística I – post de 16 de dezembro de 2018);

jotacortizo.wordpress.com/2018/12/23/o-profeta-da-ficcao-cientifica/ (O Profeta da Ficção Científica – post de 23 de dezembro de 2018);

jotacortizo.wordpress.com/2019/03/09/e-seguimos-com-visao-futuristica-volume-ii/ (E seguimos com “Visão Futurística” volume II – post de 09 de março de 2019).

Chega de relembrar (e isto é só uma amostra do que o blog já pontuou sobre a visão de futuro dos muitos autores que por aqui já “desfilaram”).  Vamos a ação!

1984bksb1984-Citizens1984-Eyes-Collage-1

Hoje, vamos do livro (e das previsões) que é considerado, até hoje, como uma das mais importantes e assustadoras distopias da literatura.  Nineteen Eighty-Four (Mil Novecentos e Oitenta e Quatro – 1984), do gênio George Orwell. Na obra, o Partido liderado pelo “Grande Irmão” vigia a rotina, os comportamentos e as relações interpessoais de sua população. A principal tecnologia usada para esse monitoramento são as “teletelas”, que se parecem grandes televisores e estão obrigatoriamente presentes em todas as casas. Também há microfones e câmeras nas ruas e pequenos helicópteros (quase semelhantes a drones) que filmam dentro das casas.  Em 10 de abril de 2016 o PHANTASTICUS postou sobre a esta obra.  Veja:

jotacortizo.wordpress.com/2016/04/10/o-ultimo-romance-de-george-orwell-e-o-surgimento-do-grande-irmao-la-ultima-novela-de-george-orwell-y-la-aparicion-de-gran-hermano/

Hoje, temos diversas tecnologias capazes de monitorar cada instante de nossa vida e as utilizamos todos os dias, sem nos importar muito se alguém está nos espionando ou não. As telas e microfones estão sempre conosco.  Temos os smartphones e seus apps, computadores e alto-falantes de assistentes digitais, que são capazes de capturar informações a nosso respeito por todo o tempo. Em troca de segurança, adotamos tecnologias de vigilância, implementamos sistemas inteligentes em nossas casas, e não nos importamos em ceder os dados coletados para empresas privadas ou para o governo. Pode ser que não exista um “Grande Irmão” usando essas ferramentas para nos vigiar e punir, como acontece no livro, mas o diabo se esconde nos pequenos detalhes.

Conheça um pouco a obra:

O romance é ambientado na “Pista de Pouso Número 1” (anteriormente conhecida como Grã-Bretanha), uma província do superestado da Oceania, em um mundo de guerra perpétua, vigilância governamental onipresente e manipulação pública e histórica. Os habitantes deste superestado são ditados por um regime político totalitário eufemisticamente chamado de “Socialismo Inglês”, encurtado para “Ingsoc”.

ingsoc

O superestado está sob o controle da elite privilegiada do Partido Interno, um partido e um governo que persegue o individualismo e a liberdade de expressão como “crime de pensamento”, que é aplicado pela “Polícia do Pensamento”. Winston, o protagonista, vive um eterno questionamento sobre governo totalitário do Partido que comanda sua nação e sobre seu líder, o “Grande Irmão”, a figura onisciente e onipresente que está sempre te vigiando. E ele sente-se solitário, porque todos os cidadãos são doutrinados pelo Partido a obedecer, a aceitar o que o Partido determina como verdade, a detestar as coisas do mundo antigo (como o diário que ele mantém e mesmo sem escrever já seria um criminoso, porque pensar um crime é o mesmo que cometê-lo).

map oceania

Curiosidade: No livro as nações se dividem em três grandes impérios modernos, que são grandes potências:

Oceania – o maior dos impérios, governa toda a Oceania, América, Islândia, Reino Unido, Irlanda e grande parte do sul da África.

Eurásia – o segundo maior império, governa toda a Europa (exceto Islândia, Reino Unido e Irlanda), quase toda a Rússia e pequena parte do resto da Ásia.

Lestásia – o menor império, governa países orientais como China, Japão, Coreia, parte da Índia e algumas nações vizinhas.

Territórios sob disputa: Outros territórios, como o norte da África, o centro e o Sudeste da Ásia (quadrilátero formado entre as cidades de Brazzaville, Darwin, Hong Kong e Tânger), além de todo o território da Antártica.

A Oceania é dividida em três camadas: o Núcleo do Partido, onde estão as pessoas poderosas, os “Proletas”, o grupo à margem da sociedade, o povo com o qual o Partido não se importa e o Partido Externo, um espaço intermediário que contém os Ministérios:  do Amor, que é responsável por torturar os inimigos do Partido; da Paz, que é responsável por manter a guerra contra a Eurásia ou Lestásia, as outras duas nações; e da Verdade: responsável por falsificar o passado. Fazendo com que as previsões do “Grande Irmão” sempre estejam corretas e removendo as pessoas que não são mais pessoas, que deixaram de fazer parte da história; da Fartura que é responsável pela economia e por divulgar dados astronômicos de produção, que não correspondem à realidade, que acabam gerando fome e escassez.

Winston trabalha no Ministério da Verdade (Miniver, em novafala, um novo idioma que objetiva encurtar os vocabulários, controlando ainda mais o pensamento das pessoas), e se apaixona por Júlia, uma colega de trabalho, e aí começa uma trama perigosa.  Na Oceania se apaixonar é errado, relações entre homens e mulheres devem servir apenas para a procriação. Assim acompanhamos um romance proibido entre pessoas que deveriam obedecer ao Partido e acabam acreditando em uma sociedade secreta de insurgentes que derrubarão o governo, possivelmente junto a O’Brien, um personagem misterioso e membro do Núcleo do Partido.

espionagem_topo

Bem, e agora alguns exemplos da predição de G. Orwell:

Em 2013, o ex-técnico da CIA, Edward Snowden, vazou informações sigilosas dos Estados Unidos. Assim, o mundo ficou sabendo sobre o PRISM, um programa de vigilância de agências governamentais para monitorar pessoas em vários países do mundo. Os documentos revelaram que o governo dos Estados Unidos tinha o poder de coletar vários tipos de dados de cidadãos, como histórico de pesquisas, conteúdo de e-mails, transferências de arquivos, vídeos, fotos, chamadas de voz e vídeo, e muito mais. Hoje, os sistemas e aplicativos instalados em dispositivos móveis controlam todo tipo de atividade, como viagens, lojas que visitamos, compras online, questões tributárias, movimentações bancárias, viagens. Imagine, apenas imagine, se uma pessoa, empresa ou governo mal-intencionado colocasse as mãos em tanta informação?

Isolated monitoring cameras on blue sky
Isolated monitoring cameras on blue sky
PrismSkylabs-Pathmap

Na China as coisas estão um pouco mais, digamos, “orwellianas”. No final de 2018, o país, que já era bastante criticado por usar tecnologias invasivas de vigilância e monitoramento, inaugurou mais um sistema de câmeras inteligentes incrivelmente poderoso. Desenvolvido pela empresa Watrix, ele pode identificar uma pessoa apenas pela forma como ela caminha e formato do corpo. A identificação pode ser feita a até 50 metros de distância, sem precisar analisar o rosto.

Em julho deste ano, a organização Human Rights Watch descobriu que a polícia em Xinjiang utiliza um aplicativo conectado a uma base de dados com uma quantidade assustadora de informações pessoais da população. Com o aplicativo, as autoridades podem acessar detalhes como cor de cabelo e a altura precisa de uma pessoa, além de dados comportamentais, como consumo de energia, sociabilidade, e até uso de softwares considerados suspeitos.

Bem, Orwell escreveu esta brilhante obra em antes de 1950 – para ser exato, o livro foi publicado em 8 de junho de 1949, um pouco antes da morte do autor que ocorreu em 21 de janeiro de 1950.  George Orwell era um dos pseudônimos de Eric Arthur Blair.  Apontado como simpatizante da proposta anarquista, o escritor faz uma defesa da auto-gestão ou autonomismo.  Muitos anos (mas muitos anos mesmo) das tecnologias “assumirem” parte da nossa vida, George Orwell transformou seu livro em uma obra de alerta.  Escreveu-o animado por um sentido de urgência, para avisar os seus contemporâneos e as gerações futuras do perigo que corriam, e lutou desesperadamente contra a morte – sofria de tuberculose – para poder acabá-lo.

george-orwell-fascismo

Stalin, também Hitler e Churchill foram algumas das figuras que inspiraram Orwell a escrever o romance.  No livro, Orwell expõe uma teoria da Guerra. Segundo ele, o objetivo da guerra não é vencer o inimigo nem lutar por uma causa. O objetivo da guerra é manter o poder das classes altas, limitando o acesso à educação, à cultura e aos bens materiais das classes baixas. A guerra serve para destruir os bens materiais produzidos pelos pobres e para impedir que eles acumulem cultura e riqueza e se tornem uma ameaça aos poderosos. Assim, um dos lemas do Partido, “guerra é paz”, é explicado no livro de Emmanuel Goldstein: “Uma paz verdadeiramente permanente seria o mesmo que a guerra permanente”.

Emmanuel Goldstein é um personagem fictício do romance distópico de George Orwell, Mil novecentos e oitenta e quatro. Ele é o principal inimigo do estado, de acordo com o Partido da Oceania totalitária. Ele é descrito como o chefe de uma organização dissidente misteriosa e possivelmente fictícia chamada “A Irmandade” e como tendo escrito o livro A teoria e a prática do coletivismo oligárquico. Ele é visto e ouvido apenas em telão e pode ser uma invenção do Ministério da Verdade, o departamento de propaganda do Estado.  Segundo rumores, é um ex-membro do Partido e um dos primeiros associados de seu líder, ” Big Brother “, mas que se separou no início do movimento e iniciou “The Brotherhood” (A Irmandade). Aparentemente, “A Irmandade” é organizada em células, sendo que cada membro deve ler o Livro, supostamente escrito por Goldstein, “A Teoria e Prática do Coletivismo Oligárquico”. Goldstein é sempre o tema do “Dois Minutos de Ódio”, um programa – do governo – diário que começa às 11:00 da manhã, no qual uma imagem de Goldstein é mostrada na tela de televisão e sujeita a extremo desprezo por parte dos espectadores.

Leon Trotsky pode ter sido a inspiração para George Orwell.

(Infelizmente sem a legenda)

O autor de ficção científica David Brin costuma dizer que o grande mérito da ficção científica não é prever o futuro, mas pintar um futuro tão horrível que as pessoas vão lutar para que ele não aconteça. Neste sentido, 1984 é talvez o livro mais importante dos séculos (considerando o XX e o XXI), porque, a qualquer sinal de tirania, a sociedade lembra (ou deveria) do livro e luta para impedi-la (ou deveria).

Bem, espero que tenham gostado e se servir de alguma coisa, aqui vai um último alerta – dado por nosso autor escolhido:

e50c547d7734478c8ea0bce1ea3fc5b6

“If liberty means anything at all, it means the right to tell people what they do not want to hear” (Se liberdade significa alguma coisa, significa o direito de dizer às pessoas o que elas não querem ouvir).

Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Y hablamos nuevamente sobre el futuro y mostramos.

Señora y caballero, con ustedes … Detengamos la pompa y sigamos adelante. PHANTASTICUS hablará un poco más sobre el futuro. Sobre las predicciones que LitFan y sus genios autores hacen (o han hecho).

Hemos publicado varias veces sobre este tipo de tema, pero todavía es muy poco por el potencial que presenta (el tema).

¿Quieres recordar algunas de las publicaciones? Compruébalo:

jotacortizo.wordpress.com/2015/09/27/a-sustadora-vision-of-filuro-de-philip-k-dick-la-aterradora-vision-del-futuro-de-philip-k-dick/ (A Scary Future Vision por Philip K Dick – posterior al 27 de septiembre de 2015);

jotacortizo.wordpress.com/2017/10/08/o-futuro-on-pkd-e-blade-runner-runner-rates/ (El futuro en las líneas abrumadoras de PKD y Blade Runner – 8 de octubre de 2007 2017);

jotacortizo.wordpress.com/2018/12/16/vision-futuristica-i/ (Visión futurista I – publicación del 16 de diciembre de 2018);

jotacortizo.wordpress.com/2018/12/23/o-profeta-da-ficcao-cientifica/ (El profeta de la ciencia ficción – publicación del 23 de diciembre de 2018);

jotacortizo.wordpress.com/2019/03/09/e-follow-with-vision-futuristica-volume-ii/ (Y seguimos con el volumen II de “Visión futurista” – publicación del 9 de marzo de 2019).

Lo suficiente para recordar (y esto es solo una muestra de lo que el blog ya ha puntuado sobre la visión futura de los muchos autores que han “desfilado” aquí). ¡Vamos a la acción!

Hoy, veamos el libro (y las predicciones) que se considera, hasta hoy, como una de las distopías más importantes y aterradoras de la literatura. Mil novecientos ochenta y cuatro (Mil novecientos ochenta y cuatro – 1984), por el genio George Orwell. En este trabajo, el Partido dirigido por “Gran Hermano” supervisa la rutina, el comportamiento y las relaciones interpersonales de su población. La tecnología principal utilizada para este monitoreo son las “pantallas pequeñas”, que parecen televisores grandes y están necesariamente presentes en cada hogar. También hay micrófonos y cámaras en las calles, y pequeños helicópteros (casi como drones) filmando dentro de las casas. El 10 de abril de 2016, PHANTASTICUS publicó sobre este trabajo. Ver:

jotacortizo.wordpress.com/2016/04/10/the-great-romance-de-george-orwell-and-surgence-of-bigger-irmao-la-ultima-novela-de-george-orwell-y-la- grand herman apparicion /

Hoy, tenemos una variedad de tecnologías que pueden monitorear cada momento de nuestras vidas y usarlas todos los días, independientemente de si alguien nos está espiando o no. Las pantallas y los micrófonos siempre están con nosotros. Tenemos teléfonos inteligentes y sus aplicaciones, computadoras y altavoces asistentes digitales, que pueden capturar información sobre nosotros todo el tiempo. A cambio de seguridad, adoptamos tecnologías de vigilancia, implementamos sistemas inteligentes en nuestros hogares y no nos importa entregar los datos recopilados a empresas privadas o al gobierno. Puede que no haya un “Gran Hermano” usando estas herramientas para mirarnos y castigarnos, como en el libro, pero el diablo acecha en los pequeños detalles.

Conozca un poco sobre el trabajo:

La novela está ambientada en la “Pista # 1” (anteriormente conocida como Gran Bretaña), una provincia del superestado de Oceanía, en un mundo de guerra perpetua, vigilancia ubicua del gobierno y manipulación pública e histórica. Los habitantes de este superestado están dictados por un régimen político totalitario eufemísticamente llamado “socialismo inglés”, abreviado a “Ingsoc”.

El superestado está bajo el control de la élite privilegiada del Partido Interno, un partido y un gobierno que persigue el individualismo y la libertad de expresión como un “crimen de pensamiento”, que es aplicado por la “Policía del Pensamiento”. Winston, el protagonista, vive una eterna pregunta sobre el gobierno totalitario del partido gobernante y su líder, “Gran Hermano”, la figura omnisciente y omnipresente que siempre te está cuidando. Y se siente solo, porque todos los ciudadanos están adoctrinados por el Partido para obedecer, para aceptar lo que el Partido determina que es verdad, para odiar las cosas del mundo antiguo (como el diario que lleva e incluso sin escribir ya sería un criminal porque pensar en un crimen es lo mismo que cometerlo).

Curiosidad: en el libro las naciones se dividen en tres grandes imperios modernos, que son grandes poderes:

Oceanía: el imperio más grande, gobierna toda Oceanía, América, Islandia, el Reino Unido, Irlanda y gran parte del sur de África.

Eurasia: el segundo imperio más grande, gobierna toda Europa (excepto Islandia, el Reino Unido e Irlanda), casi toda Rusia y una pequeña parte del resto de Asia.

Lestasia: el imperio más pequeño, gobierna países del este como China, Japón, Corea, parte de la India y algunas naciones vecinas.

Territorios en disputa: Otros territorios, como el norte de África, Asia central y sudoriental (cuadrilátero formado entre las ciudades de Brazzaville, Darwin, Hong Kong y Tánger), así como todo el territorio antártico.

Oceanía se divide en tres capas: el núcleo del partido, donde están las personas poderosas, las “proletas”, la periferia de la sociedad, la gente que al Partido no le importa y el Partido Externo, un espacio intermedio que contiene los Ministerios de Amor, que es responsable de torturar a los enemigos del Partido; Paz, que es responsable de mantener la guerra contra Eurasia o Lestasia, las otras dos naciones; y Verdad: responsable de falsificar el pasado. Hacer que las predicciones de Big Brother siempre sean correctas y eliminar a las personas que ya no son personas, que ya no son parte de la historia; da Fartura, responsable de la economía y de la difusión de datos astronómicos de producción, que no se corresponden con la realidad, que terminan causando hambre y escasez.

Winston trabaja en el Ministerio de la Verdad (Miniver, en novafala, un nuevo lenguaje que tiene como objetivo acortar el vocabulario, controlando aún más el pensamiento de las personas), y se enamora de Julia, una compañera de trabajo, y luego comienza una trama peligrosa. En Oceanía enamorarse está mal, las relaciones entre hombres y mujeres deberían ser solo para la procreación. Por lo tanto, seguimos un romance prohibido entre personas que deberían obedecer al Partido y terminar creyendo en una sociedad secreta de insurgentes que derrocará al gobierno, posiblemente junto a O’Brien, un personaje misterioso y miembro del Núcleo del Partido.

Bueno, y ahora algunos ejemplos de la predicción de G. Orwell:

En 2013, el ex técnico de la CIA Edward Snowden filtró información clasificada de los Estados Unidos. Entonces, el mundo aprendió sobre PRISM, un programa de vigilancia de agencias gubernamentales para monitorear personas en varios países del mundo. Los documentos revelaron que el gobierno de EE. UU. Tenía el poder de recopilar varios tipos de datos ciudadanos, como el historial de búsqueda, el contenido del correo electrónico, la transferencia de archivos, videos, fotos, llamadas de voz y video, y más. Hoy en día, los sistemas y aplicaciones basados ​​en dispositivos móviles controlan todo tipo de actividad, como viajes, tiendas que visitamos, compras en línea, asuntos fiscales, banca, viajes. Imagínense, imagínense, si una persona, compañía o gobierno malintencionado obtuviera tanta información.

En China las cosas son un poco más, digamos “orwellianos”. A fines de 2018, el país, que ya era muy criticado por usar tecnologías invasivas de vigilancia y monitoreo, inauguró otro sistema de cámara inteligente increíblemente potente. Desarrollado por la compañía Watrix, puede identificar a una persona solo por la forma en que camina y la forma del cuerpo. La identificación se puede hacer hasta a 50 metros de distancia sin tener que analizar la cara.

En julio de este año, Human Rights Watch descubrió que la policía en Xinjiang está utilizando una aplicación conectada a la base de datos con una cantidad aterradora de información personal de la población. Con la aplicación, las autoridades pueden acceder a detalles como el color y la altura del cabello de una persona, así como a datos de comportamiento como el consumo de energía, la sociabilidad e incluso el uso de software sospechoso.

Bueno, Orwell escribió este brillante trabajo antes de 1950; para ser exactos, el libro fue publicado el 8 de junio de 1949, poco antes de la muerte del autor el 21 de enero de 1950. George Orwell fue uno de los seudónimos de Eric Arthur Blair. Nombrado como simpatizante de la propuesta anarquista, el escritor defiende la autogestión o el autonomismo. Muchos años (pero incluso muchos años) de tecnologías que “se apoderan” de parte de nuestras vidas, George Orwell ha convertido su libro en un trabajo de advertencia. Lo escribió con un sentido de urgencia, para advertir a sus contemporáneos y a las generaciones futuras del peligro en el que se encontraban, y luchó desesperadamente contra la muerte, que sufría de tuberculosis, para ponerle fin.

Stalin, también Hitler y Churchill fueron algunas de las figuras que inspiraron a Orwell a escribir la novela. En el libro, Orwell expone una teoría de la guerra. Según él, el propósito de la guerra no es derrotar al enemigo o luchar por una causa. El propósito de la guerra es mantener el poder de las clases altas limitando el acceso a la educación, la cultura y los bienes materiales de las clases bajas. La guerra sirve para destruir los bienes materiales producidos por los pobres y evitar que acumulen cultura y riqueza y se conviertan en una amenaza para los poderosos. Así, una de las consignas del partido, “la guerra es la paz”, se explica en el libro de Emmanuel Goldstein: “Una paz verdaderamente permanente sería lo mismo que una guerra permanente”.

Emmanuel Goldstein es un personaje ficticio de la novela distópica de George Orwell, Mil novecientos ochenta y cuatro. Es el principal enemigo del estado, según el Partido totalitario de Oceanía. Se lo describe como el jefe de una organización disidente misteriosa y posiblemente ficticia llamada “La Hermandad” y por haber escrito el libro Teoría y práctica del colectivismo oligárquico. Se ve y se escucha solo en la pantalla grande y puede ser una invención del Ministerio de la Verdad, el departamento de propaganda del estado. Segundo curso res, es un ex miembro del Partido y uno de los primeros asociados de su líder, “Gran Hermano”, pero que se separó al comienzo del movimiento y comenzó “La Hermandad”. Aparentemente, “The Brotherhood” está organizada en celdas, y cada miembro lee el Libro, supuestamente escrito por Goldstein, “The Theory and Practice of Oligarchic Collectivism”. Goldstein es siempre el tema de “Dos minutos de odio”, un programa diario del gobierno que comienza a las 11:00 a.m., en el que se muestra una imagen de Goldstein en la televisión y está sujeta al desprecio extremo de los espectadores.

Leon Trotsky puede haber sido la inspiración para George Orwell.

(Desafortunadamente sin el subtítulo)

El autor de ciencia ficción David Brin a menudo dice que el gran mérito de la ciencia ficción no es predecir el futuro, sino pintar un futuro tan horrible que la gente luchará para evitar que suceda. En este sentido, 1984 es quizás el libro más importante de los siglos (considerando los siglos XX y XXI), porque, ante cualquier signo de tiranía, la sociedad recuerda (o debería) el libro y lucha por evitarlo (o debería).

Bueno, espero que lo hayas disfrutado y si usas algo, aquí hay una advertencia final, dada por nuestro autor elegido:

“If liberty means anything at all, it means the right to tell people what they do not want to hear” (Si la libertad significa algo, significa el derecho a decirle a la gente lo que no quiere escuchar).

Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: forte.jor.br/wp-content/uploads/2013/10/nsa_the_world_by_kelevra2k9.jpg

canaltech.com.br/entretenimento/ficcao-cientifica-novas-tecnologias-e-o-futuro-incerto-da-humanidade-parte-1-150233/

namecheap.com/blog/wp-content/uploads/2016/10/surveillance-cctv-security-cameras-96612.jpeg

ifsecglobal.com/wp-content/uploads/2015/03/PrismSkylabs-Pathmap.jpg

literalmenteuai.com.br/resenha-1984-george-orwell/

pt.wikipedia.org/wiki/1984_(livro)

momentumsaga.com/2015/01/resenha-1984-de-george-orwell.html

pt.wikipedia.org/wiki/George_Orwell

s2982.pcdn.co/wp-content/uploads/2017/02/1984-Citizens.png

s2982.pcdn.co/wp-content/uploads/2017/02/1984-Eyes-Collage-1.png

orwelltoday.com/1984bksb.jpg

en.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Goldstein

cdn11.bigcommerce.com/s-y3dqjref7c/images/stencil/1000×1000/products/178/2346/tea-towel-george-orwell__17222.1549291108.jpg?c=2

nyc3.digitaloceanspaces.com/institutoliberal/2017/08/18/blog/politica/george-orwell-fascismo.png

abrilsuperinteressante.files.wordpress.com/2018/05/espionagem_topo.jpg

blogs.iac.gatech.edu/1102dystopia/files/2016/02/ingsoc.jpg

majorcommand.com/blog/wp-content/uploads/2017/08/map.jpg

theverge.com/2013/7/17/4517480/nsa-spying-prism-surveillance-cheat-sheet

i.pinimg.com/originals/e5/0c/54/e50c547d7734478c8ea0bce1ea3fc5b6.jpg

A Bússola e a Roda: Que venham mais momentos

21 sábado set 2019

Posted by jotacortizo in apocalipse, Assassinos, best sellers, Caminhantes, Castelos, cidades perdidas, Cinema, Clássicos, deuses, Duelos mágicos, Dupla personalidade, Efeitos especiais, Fantasia Épica, Fantasia Heroica, Fantasia Medieval, Feiticeira, Ficção Científica, Fortalezas, Grandes mestre da literatura, HBO, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, magia, medo, mitologia, Morte, Mulheres fortes, Reis e rainhas, Religião, Religiões antigas, Símbolos, Sem categoria, Tesouro, Viagem Fantástica, Vilões, Vingança, Violência

≈ 2 Comentários

Tags

Ação, Adaptação de livros, Ficção Científica, Guerra, HBO, livros, mulheres, sci fi, SciFi, sonhos, universo

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Logo PHANTASTICUS 1

Versão em português: A Bússola e a Roda: Que venham mais momentos.

E atenção, respeitável público!!! Chegou mais um post do PHANTASTICUS!!

Oopps! Brincadeira.  Estava querendo abrir o post de uma forma diferente e me lembrei dos apresentadores de circos.  E afinal, quem não gosta de circo?  Bem, o post não tem nada a ver com isso.

EqualAdvancedKilldeer-size_restricted

Estava lendo algumas notícias da área literária e de séries quando encontrei a preciosa informação: Estreará no dia 03 de novembro, uma nova série da HBO/BBC.  Chama-se “His Dark Materials” (na tradução literal: Seus Materiais Escuros), que é baseada na série literária de fantasia e ficção científica escrita pelo britânico Philip Pullman e que compreende a trilogia formada pelos livros “Northern Lights” (A Bússola de Ouro) publicada em 1995, “The Subtle Knife” (A Faca Sutil) publicada em 1997 e “The Amber Spyglass” (A Luneta Âmbar) publicada em 2000.  Se você quiser reveja o post do blog de 15 de novembro de 2015     jotacortizo.wordpress.com/2015/11/15/a-bussola-de-ouro-que-guia-philip-pullman-la-brujula-dorada-que-guia-philip-pullman/

HisDarkMaterials220px-HisDarkMaterials1stEdition

A história envolve elementos de fantasia, como feiticeiras, ursos-polares falantes e daemons, enquanto emprega conceitos e ideias de uma ampla gama de campos, como a física, a filosofia e a teologia. Parcialmente inspirada no poema Paraíso Perdido, de John Milton, a trilogia faz uma reinterpretação do tema da queda da humanidade e foi alvo de controvérsia por conta de seus aspectos de crítica à religião.

A trilogia tem lugar através de um multiverso, deslocando-se entre muitos mundos alternativos. Em A Bússola de Ouro, a história tem lugar em um mundo com algumas semelhanças com o nosso, de estilo similar à era vitoriana, onde a tecnologia não tinha evoluído para construir automóveis ou aviões, sendo os zepelins um notável meio de transporte. Pullman utiliza a retórica para dar a entender que no mundo de Fronteiras do Universo as diversas igrejas cristãs, dentre elas a Igreja Católica, Ortodoxa e as demais Igrejas Protestantes se fundiram: por exemplo, João Calvino, um dos mais notáveis reformadores protestantes, foi no mundo da série um Papa. A Igreja (frequentemente chamada de Magisterium) controla todo o mundo ocidental e provavelmente o oriente também.

Um aspecto distintivo na história de Pullman vem de seu conceito de Daemon. Em vários universos, a partir do nascimento, a alma humana se manifesta ao longo da vida como um animal que sempre fica perto de seu homólogo humano. Daemons normalmente só falam com seus seres humanos, mas podem se comunicar com outros seres humanos e daemons autonomamente. Durante a infância, o daemon pode mudar a sua forma para qualquer animal que desejar, mas na adolescência ele se fixa em uma única forma. A forma final revela a verdadeira natureza da pessoa e personalidade, o que implica que esta está estabilizada depois da adolescência.

O universo de Fronteiras do Universo tem interessante tecnologia; à primeira vista, parece consideravelmente atrás do nosso próprio mundo, mas, em certos domínios, é igual ou ultrapassa nossa. Por exemplo, ressalta que no mundo de Lyra tem-se conhecimento tanto da metafísica, como da física quântica. Em A Luneta Àmbar, usando uma amostra de DNA, uma pessoa pode acompanhar outra de qualquer universo e perturbar o tecido do espaço-tempo para formar um profundo abismo no nada, forçando o alvo a sofrer um destino muito pior do que a morte normal.

E a outra ótima notícia para os aficionados em fantasia e ficção, é a adaptação – esta, na mão da Amazon Studios – da série de livros “The Wheel of Time” (A Roda do Tempo), do americano Robert Jordan.  A série compreende 14 livros (os 3 últimos concluídos pelo americano Brandon Sanderson, após a morte de R. Jordan).  O blog já falou bastante da obra em diversos posts, mas o de que mais gosto é jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/um-mundo-de-luz-e-sombra-onde-o-bem-e-o-mal-travam-uma-batalha-eterna/, publicado em 07 de agosto de 2016 – jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/um-mundo-de-luz-e-sombra-onde-o-bem-e-o-mal-travam-uma-batalha-eterna/

81TFRojp+uL

A Roda do Tempo apresenta vários elementos da mitologias asiáticas e europeias. Além do conceito presente no hinduísmo e no budismo da “roda do tempo”, que dá nome à série, tem inspiração também no respeito pela natureza do daoísmo e os conceitos metafísicos de balanço e dualismo. Na história, há também referências claras ao cristianismo e outras religiões monoteístas, como o “Criador”, análogo ao deus cristão, e Shai’tan, “o Tenebroso”, referindo-se ao diabo (Shaytan é uma palavra árabe usada como um nome para o Diabo em contextos religiosos).

Uma divindade conhecida apenas como o Criador criou o universo e a Roda do Tempo. A Roda não tem fins nem começos, ela apenas existe, e tece os dias na Terra. Ela roda graças ao Poder Único, obtido da Fonte Verdadeira, composta da energia de metades masculinas e femininas (saidin e saidar, respectivamente). Humanos que conseguem manipular essa força são chamados de canalizadores, e a principal organização mencionada nos livros capaz disso são as Aes Sedai, composta exclusivamente por mulheres na era atual da história.

O Criador aprisionara Shai’tan no momento da criação, mas um experimento mal-sucedido de Aes Sedai acidentalmente liberou sua energia maligna no mundo. Este é, portanto, o principal antagonista da série, prometendo poder e imortalidade para aqueles que aceitam se juntar a ele (conhecidos como Amigos das Trevas). Um século depois da quebra inicial da prisão do Tenebroso, inciam-se guerras abertas entre as forças das trevas e os seguidores da Luz, tendo estas como seu líder Lews Therin Telamon, “o Dragão” e líder dos Aes Sedai. Lews Therin lidera um grupo de canalizadores homens e consegue selar novamente a prisão do Tenebroso, mas não sem efeitos colaterais, sendo saidin maculado pelo Shai’Than. Maculados, os Aes Sedai masculinos enlouquecem e causam a ruptura do mundo dando fim a Era das Lendas. As profecias dizem que um dia “O Sangue do Dragão Renascido sobre as pedras de Shayol Ghul libertará a humanidade da sombra”.

Bem, mas o que tem tudo isto a ver com o blog e sua proposta? Nada e TUDO!!

O PHANTASTICUS incentiva a literatura fantástica e as séries televisivas valorizam as obras e seus autores.   Logo, por que não mantermos esta chama acesa e evoluirmos.  Grandes forças da TV/Cinema/Streaming estão arrematando os direitos de diversas obras ficcionais para transformá-las em séries televisivas (vide nossa grande e querida “Game of Thrones” megassucesso exibido pela HBO).  Talvez os mais conservadores se oponham a este “momento”, mas não há escapatória – não podemos lutar contra a evolução.

Rosamund-Pike-The-Wheel-of-Time-913

Voltando, “The Wheel of Time” já teve suas filmagens iniciadas e tem em seu elenco: Josha Stradowski como “Rand Al’Thor”, Zoë Robins como “Nynaeve”, Barney Harris como “Mat Cauthon”, Marcus Rutherford como “Perrin Aybara”, Madeleine Madden como “Egwene Al’Vere” e Rosamund Pike como “Moraine Damodred”.

HisDarkMaterials TV

Já a adaptação de “His Dark Materials” trará Dafne Keen no papel principal, alé de Ruth Wilson, James McAvoy, Lin-Manuel Miranda e Clarke Peters. Tom Hooper, vencedor do Oscar por O Discurso do Rei, dirigirá os primeiros dois episódios.

Bem, as duas histórias são muito fortes no conteúdo religioso – com críticas e alusões nítidas e bem definidas.  Ambas, valem a pena a exploração seja nos livros como nas séries que chegarão.

Fim de jogo!!! Chegamos ao fim do post. Espero que todos vocês tenham gostado.    Aproveitem e entrem mais vezes no blog.  Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião.  É muito importante.

Vejo todos no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: La brújula y la rueda: que lleguen más momentos.

¡¡¡Y atención, respetable audiencia!!! ¡Otra publicación de PHANTASTICUS llegó!

¡Uy! Solo bromeaba. Quería abrir la publicación de una manera diferente y recordé a los presentadores de circo. Y después de todo, ¿a quién no le gusta el circo? Bueno, la publicación no tiene nada que ver con eso.

Estaba leyendo algunas noticias literarias y en serie cuando encontré la preciosa información: se estrenará el 3 de noviembre, una nueva serie de HBO / BBC. Se llama “His Dark Materials”, que se basa en la serie literaria británica de fantasía y ciencia ficción escrita por el británico Philip Pullman y comprende la trilogía formada por los libros “Northern Lights”. Gold) publicado en 1995, “The Sutil Knife” publicado en 1997 y “The Amber Spyglass” publicado en 2000. Si desea revisar la publicación del blog del 15 de noviembre de 2015, jotacortizo. wordpress.com/2015/11/15/a-guide-of-hair-philip-pullman-la-brujula-dorada-guide-philip-pullman/

La historia involucra elementos de fantasía como brujas, osos polares y demonios, mientras emplea conceptos e ideas de una amplia gama de campos, como la física, la filosofía y la teología. En parte inspirada en el poema de John Milton Paradise Lost, la trilogía reinterpreta el tema de la caída de la humanidad y ha sido objeto de controversia sobre sus aspectos críticos de la religión.

La trilogía tiene lugar a través de un multiverso, moviéndose entre muchos mundos alternativos. En The Golden Compass, la historia tiene lugar en un mundo que tiene cierta semejanza con el nuestro, similar en estilo a la era victoriana, donde la tecnología no había evolucionado para construir automóviles o aviones, siendo el zepelín un medio de transporte extraordinario. Pullman usa la retórica para implicar que en el mundo de Frontiers of the Universe las diversas iglesias cristianas, incluidas las católicas, ortodoxas y otras iglesias protestantes se han fusionado: por ejemplo, John Calvin, uno de los reformadores protestantes más notables, estaba en el mundo de una serie de papa. La Iglesia (a menudo llamada Magisterio) controla todo el mundo occidental y probablemente también el este.

Una característica distintiva en la historia de Pullman proviene de su concepto de Daemon. En varios universos, desde el nacimiento, el alma humana se manifiesta a lo largo de la vida como un animal que siempre se mantiene cerca de su contraparte humana. Los demonios generalmente solo hablan con sus humanos, pero pueden comunicarse con otros humanos y demonios de forma autónoma. Durante la infancia, el demonio puede cambiar su forma a cualquier animal que desee, pero como adolescente se fija en una sola forma. La forma final revela la verdadera naturaleza de la persona y la personalidad, lo que implica que se estabiliza después de la adolescencia.

El universo de Universe Borders tiene una tecnología interesante; A primera vista parece considerablemente detrás de nuestro propio mundo, pero en algunas áreas es igual o supera el nuestro. Por ejemplo, señala que en el mundo de Lyra hay conocimiento tanto de la metafísica como de la física cuántica. En The Amber Spyglass, usando una muestra de ADN, uno puede seguir a otro desde cualquier universo y perturbar la estructura del espacio-tiempo para formar un profundo abismo en la nada, obligando al objetivo a sufrir un destino mucho peor que la muerte normal.

Y la otra gran noticia para los aficionados a la fantasía y la ficción es la adaptación, en manos de Amazon Studios, de la serie de libros “La rueda del tiempo” del estadounidense Robert Jordan. La serie comprende 14 libros (los últimos 3 completados por el estadounidense Brandon Sanderson, después de la muerte de R. Jordan). El blog ha hablado mucho sobre el trabajo en varias publicaciones, pero lo que más me gusta es jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/um-world-de-luz-e-sombra-onde-o-bem-eo- barely-catch-an-eternal-battle / publicado el 7 de agosto de 2016 – jotacortizo.wordpress.com/2016/08/07/a-luz-and-sombra-onde-o-bem-eo -hacer-batalla-una batalla eterna /

La Rueda del Tiempo presenta varios elementos de las mitologías asiáticas y europeas. Además del concepto presente en el hinduismo y el budismo de la “rueda del tiempo”, que nombra la serie, también se inspira en el respeto por la naturaleza del daoísmo y los conceptos metafísicos de equilibrio y dualismo. En la historia también hay referencias claras al cristianismo y otras religiones monoteístas, como el “Creador” análogo al dios cristiano, y Shai’tan “el Tenebroso” que se refiere al diablo (Shaytan es una palabra árabe que se usa como nombre). al diablo en contextos religiosos).

Una deidad conocida solo como el Creador creó el universo y la Rueda del Tiempo. La Rueda no tiene fin ni principio, solo existe y teje los días en la tierra. Gira gracias al Poder Único, obtenido de la Fuente Verdadera, compuesto por la energía de las mitades masculinas y femeninas (saidin y saidar, respectivamente). Los humanos que pueden manipular esta fuerza se llaman canalizadores, y la organización principal mencionada en los libros Aes de esto son los Aes Sedai, compuestos exclusivamente por mujeres en la era actual de la historia.

El Creador había encarcelado a Shai’tan en el momento de la creación, pero un experimento fallido de Aes Sedai desató accidentalmente su energía maligna en el mundo. Por lo tanto, este es el principal antagonista de la serie, promete poder e inmortalidad para aquellos que aceptan unirse a él (conocidos como Amigos de la Oscuridad). Un siglo después de la ruptura inicial de la prisión Tenebrosa, comienzan las guerras abiertas entre las fuerzas oscuras y los seguidores de la Luz, con su líder Lews Therin Telamon, “el Dragón” y líder de los Aes Sedai. Lews Therin lidera un grupo de fontaneros varones y puede volver a sellar la prisión Tenebrosa, pero no sin efectos secundarios, ya que Shai’Than lo tiñó. Manchado, el macho Aes Sedai se vuelve loco y hace que el mundo se rompa, terminando la Era de las Leyendas. La profecía dice que un día “La sangre del dragón renacido en las piedras de Shayol Ghul liberará a la humanidad de la sombra”.

Bueno, ¿qué tiene que ver todo esto con el blog y su propuesta? ¡Nada y TODO!

PHANTASTICUS fomenta la literatura fantástica y las series de televisión valoran las obras y sus autores. Entonces, ¿por qué no mantener esta llama encendida y evolucionar? Las principales fuerzas de TV / Cinema / Streaming están confiscando los derechos de una serie de obras de ficción para convertirlas en series de televisión (vea nuestro gran y amado mega hit “Game of Thrones” transmitido por HBO). Quizás los más conservadores se oponen a este “momento”, pero no hay escapatoria: no podemos luchar contra la evolución.

Al regresar, “The Wheel of Time” ya comenzó a filmarse y tiene en su elenco: Josha Stradowski como “Rand Al’Thor”, Zoë Robins como “Nynaeve”, Barney Harris como “Mat Cauthon”, Marcus Rutherford como “Perrin Aybara” “, Madeleine Madden como” Egwene Al’Vere “y Rosamund Pike como” Moraine Damodred “.

La adaptación de “His Dark Materials” traerá a Dafne Keen en el papel principal, junto con Ruth Wilson, James McAvoy, Lin-Manuel Miranda y Clarke Peters. Tom Hooper, ganador del Oscar por The King’s Speech, dirigirá los dos primeros episodios.

Bueno, ambas historias son muy fuertes en contenido religioso, con críticas y alusiones claras y bien definidas. Vale la pena explorar ambos en los libros y en la próxima serie.

¡¡¡Fin del juego!!! Hemos llegado al final del post. Espero que todos lo hayan disfrutado. Disfruta e ingresa al blog con más frecuencia. Lee todas las publicaciones que quieras y deja tu opinión. Es muy importante.

Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

 

pt.wikipedia.org/wiki/His_Dark_Materials

ovicio.com.br/a-roda-do-tempo-serie-de-tv-ganha-sinopse-e-data-de-producao/

omelete.com.br/series-tv/his-dark-materials-hbo-elenco-vozsyfy.com/sites/syfy/files/styles/1200×680/public/wire/legacy/HisDarkMaterials.jpg

wikimedia.org/wikipedia/en/thumb/e/e3/HisDarkMaterials1stEdition.jpg/220px-HisDarkMaterials1stEdition.jpg

pt.wikipedia.org/wiki/His_Dark_Materials

pt.wikipedia.org/wiki/The_Wheel_of_Time

i.ytimg.com/vi/bmrg8EVHvRg/maxresdefault.jpg

goodereader.com/blog/uploads/images/wheel-of-time.jpg

thumbs.gfycat.com/EqualAdvancedKilldeer-size_restricted.gif

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/81TFRojp%2BuL.jpg

 

A Devastação do planeta Terra, ficção ou uma realidade

31 sábado ago 2019

Posted by jotacortizo in apocalipse, best sellers, Clássicos, Efeitos especiais, Feministas, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, nonsense, Planetas, prêmio hugo, prêmio nebula, Preconceito, Racismo, Sem categoria, Viagem Fantástica, viagens espaciais

≈ 1 comentário

Tags

Ação, Astronauta, espaço, Ficção Científica, Futuro, livros, mulheres, sci fi, SciFi, universo

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A Devastação do planeta Terra, ficção ou uma realidade.

Olá para todos.  Bem, temos acompanhado, no noticiário de todo o planeta, os incêndios que estão consumindo muitos hectares da floresta amazônica.  Há suspeitas de que um dos muitos atos, que estão sendo investigados no âmbito do MPF, é o “Dia do Fogo”, um evento organizado por produtores rurais, sindicalistas, grileiros e comerciantes com objetivo de derrubar parte da floresta e plantar pasto (conforme notícia de diversos jornais).  Bem, apesar de você estar lendo um post do PHANTASTICUS, infelizmente, não é ficção.

Tudo tem de ser investigado e os criminosos julgados e punidos – independente de quem seja.  E que todos estes episódios sirvam como lição e que o povo pressione o(s) governante(s) a mudarem o curso desta trágica história e reverter a situação climática de nosso planeta.

Kowal1-500x496

Mas, seguindo nesta linha e mergulhando na ficção – que é o que efetivamente tratamos aqui – encontramos uma grande obra de uma sensacional autora surgida em 2004 e, finalmente, “catapultada” ao estrelato.  “The Calculating Stars” é um romance de ficção científica da escritora americana Mary Robinette Kowal. O livro foi publicado em 3 de julho de 2018.

Nota: É o primeiro livro da série “Lady Astronaut” e um prequel de seu conto de 2012 “The Lady Astronaut of Mars” (um conto de história alternativa/ficção científica).

Abertura

No romance, logo após o presidente Thomas Dewey levar os Estados Unidos à vitória na corrida espacial em 1952, um meteorito atinge a baía de Chesapeake, destruindo a maior parte da costa leste. Na sequência, a matemática e ex-piloto do WASP, Elma York, calcula que a mudança climática resultante tornará o planeta inabitável dentro de 50 anos. A humanidade precisa deixar o planeta.  Essa ameaça acelera os esforços para colonizar o espaço e leva Elma a ingressar na Coalizão Internacional Aeroespacial em sua tentativa de alcançar, primeiro a Lua, depois Marte.

A narrativa é mais complexa do que parece. M. R. Kowal foca principalmente no papel das mulheres, com Elma lutando contra o machismo para ter uma chance de se tornar astronauta. Lida também com o racismo (na vida real, só em 1978 um cubano foi ao espaço a convite dos soviéticos; o primeiro afro-americano só em 1983), preconceitos por conta de saúde mental (Elma sofre de ansiedade), a politicagem no programa espacial, e a descrença de alguns nas mudanças climáticas (reais) que o planeta atravessa – todos temas que infelizmente continuam atuais.

The Calculating Stars

Capa

Sinopse: Em uma noite fria de verão de 1952, um enorme meteorito caiu na Terra e obliterou a maior parte da costa leste dos Estados Unidos, incluindo Washington D.C. O cataclismo climático que se sucedeu irá logo tornar a Terra inabitável para a humanidade, assim como o último meteorito fez com os dinossauros. Esta ameaça que paira no ar obriga um esforço radicalmente acelerado para colonizar o espaço, e faz com que a maior parte da humanidade tome parte no processo.

A experiência de Elma York como uma piloto WASP e como matemática fornece a ela um lugar nos esforços da Coalização Aeroespacial Internacional para levar o homem à lua, como uma calculadora. Mas com tantas pilotos mulheres habilidosas e experientes e cientistas envolvidas com o programa, não leva muito tempo até que Elma comece a se questionar por que elas também não podem ir ao espaço.

A necessidade de Elma em se tornar a primeira Dama Astronauta é tão forte que mesmo as convenções mais comuns da sociedade não terão uma chance contra ela.

prc3aamios-nc3a9bula-e-hugolocusawards2019sliderflatNebula 1

A recepção de “The Calculating Stars” foi excepcional e o livro ganhou os Prêmios Nebula e Hugo 2019 de Melhor Romance e o Locus de 2019 de Melhor Romance de Ficção Científica.  Além disso, foi indicado ao Prêmio Sidewise de 2019 de Alternativa História e foi finalista no John W. Campbell Memorial Award de 2019 pelo melhor romance de ficção científica do ano.

A Publishers Weekly considerou a obra “excepcional”, com a vida pessoal de Elma “fornecendo um centro humano cativante para os antecedentes apocalípticos”.  James Nicoll elogiou M.R. Kowal por estar disposta a incluir questões raciais e de gênero historicamente precisas.

A autora soube, como ninguém, narrar a jornada de superação de um grupo de mulheres que sofrem todo o tipo de preconceitos para se tornarem astronautas. É uma ficção alternativa, mas totalmente baseada em preconceitos reais.  Seguir a narrativa de Elma é acompanhar uma verdadeira montanha-russa de emoções. Elma não é a personagem perfeita; longe disso. É introvertida, porém fala demais. Sofre com transtorno de ansiedade, muito por causa do preconceito de gênero que sofreu por toda a sua vida. É obcecada, e comete muitos erros ao longo do processo. É uma personagem falha, porém é tão humana que chega a doer.  Muitas de suas falas são poderosas e carregadas de emoção. A obsessão de Elma é algo saudável e é o que a guia por todas as suas conquistas. Mesmo que algumas delas ela não se dê conta até que alguém aponte a ela o que ela foi capaz de fazer.

Kowal tem a capacidade de imbuir suas histórias de uma vida rica, de puxar o coração empático do leitor, enquanto ainda os desafia a considerar os muitos temas que correm como tentáculos nas entrelinhas da narrativa. Sua obra é ao mesmo tempo encantadora e comovente, trágica e esperançosa. As maiores histórias são estratificadas e diferenciadas, e Kowal continua a provar que é mestre em pintar a vida nas telas ilimitadas da ficção científica e em criar universos que imploram para serem explorados – tudo dentro das rígidas limitações da ficção Seus livros nos trazem uma rica experiência que implora para ser lida repetidamente.

The Fated Sky
space-walk

Kowal começou essa história de trás para a frente, inclusive antes mesmo da publicação de Estrelas Além do Tempo. Em 2012 lançou em audiolivro (e depois online em texto) o conto “The Lady Astronaut of Mars”, em que uma veterana astronauta contempla uma última viagem espacial. Daí resolveu voltar ao começo. Já publicou a continuação de “The Calculating Stars”, “The Fated Sky”, em que expande alguns dos temas do primeiro, principalmente o racismo e os conflitos políticos em torno do programa espacial e do ceticismo quanto ao aquecimento global. Também lançou alguns contos intermediários, e já tem mais dois volumes a caminho previstos para 2020 e 2021. “The Calculating Stars” é um grande livro de Ficção Científica, não tanto pela inovação ou originalidade, mas pelo extremo detalhamento com que Kowal imagina e desenvolve a história.

Em resumo, é um livro imperdível!!!

Chegamos ao fim do post. Espero que todos vocês tenham gostado.    Aproveitem e entrem mais vezes no blog.  Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião.  É muito importante.

Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Devastación del planeta tierra, ficción o realidad.

Hola para todos. Bueno, hemos estado siguiendo, en las noticias de todo el planeta, los incendios que están consumiendo muchas hectáreas de la selva amazónica. Se sospecha que uno de los muchos actos que se investigan bajo el MPF es el “Día del fuego”, un evento organizado por agricultores, sindicalistas, acaparadores de tierras y comerciantes con el objetivo de limpiar parte del bosque y plantar pastos (como noticias de varios periódicos). Bueno, aunque estás leyendo una publicación de PHANTASTICUS, desafortunadamente, no es ficción.

Todo tiene que ser investigado y los criminales juzgados y castigados, independientemente de quiénes sean. Y que todos estos episodios sirvan como una lección y que la gente presione a las reglas para cambiar el curso de esta trágica historia y revertir la situación climática de nuestro planeta.

Pero siguiendo esta línea y profundizando en la ficción, que es con lo que realmente estamos tratando aquí, encontramos un gran trabajo de un autor sensacional que surgió en 2004 y finalmente “catapultó” al estrellato. “The Calculating Stars” es una novela de ciencia ficción de la escritora estadounidense Mary Robinette Kowal. El libro fue publicado el 3 de julio de 2018.

Nota: Es el primer libro de la serie “Lady Astronaut” y una precuela de su cuento de 2012 “The Lady Astronaut of Mars” (un cuento alternativo de historia / ciencia ficción).

En la novela, poco después de que el presidente Thomas Dewey condujera a Estados Unidos a la victoria en la carrera espacial de 1952, un meteorito golpea la bahía de Chesapeake, destruyendo la mayor parte de la costa este. A continuación, las matemáticas y el ex piloto de WASP Elma York estiman que el cambio climático resultante hará que el planeta sea inhabitable dentro de 50 años. La humanidad necesita abandonar el planeta. Esta amenaza acelera los esfuerzos para colonizar el espacio y hace que Elma se una a la Coalición Internacional Aeroespacial en su intento de llegar primero a la luna, luego a Marte.

La narrativa es más compleja de lo que parece. M. R. Kowal se centra en el papel de la mujer, con Elma luchando contra el machismo para tener la oportunidad de convertirse en astronauta. También trata el racismo (en la vida real, solo en 1978 un cubano fue al espacio por invitación de los soviéticos; el primer afroamericano solo en 1983), prejuicios debido a la salud mental (Elma sufre de ansiedad), politiqueando en el programa espacio, y la incredulidad de algunos de los cambios (reales) climáticos por los que atraviesa el planeta, todos los temas que desafortunadamente siguen siendo actuales.

Sinopsis: en una fría noche de verano de 1952, un enorme meteorito se estrelló contra la Tierra y destruyó la mayor parte de la costa este de los EE. UU., Incluido Washington DC. El consiguiente cataclismo climático hará que la Tierra sea inhabitable para la humanidad, así como El último meteorito hecho con los dinosaurios. Esta amenaza en el aire obliga a un esfuerzo radicalmente acelerado para colonizar el espacio y hace que la mayoría de la humanidad participe en el proceso.

La experiencia de Elma York como piloto de WASP y matemática le proporciona un lugar en los esfuerzos de la Coalición Internacional Aeroespacial para llevar al hombre a la luna como una calculadora. Pero con tantas pilotos y científicas calificadas y experimentadas involucradas en el programa, no pasa mucho tiempo antes de que Elma comience a preguntarse por qué tampoco pueden ir al espacio.

La necesidad de Elma de convertirse en la primera Lady Astronauta es tan fuerte que incluso las convenciones más comunes de la sociedad no tendrán una oportunidad contra ella.

La recepción de “The Calculating Stars” fue excepcional y el libro ganó los Premios Nebula y Hugo 2019 al Mejor Romance y el Locus 2019 al Mejor Romance de Ciencia Ficción. Además, fue nominado para el Premio Sidewise 2019 de Historia Alternativa y fue finalista del Premio John W. Campbell Memorial 2019 a la mejor novela de ciencia ficción del año.

Publishers Weekly calificó el trabajo de “excepcional”, con la vida personal de Elma “proporcionando un centro humano cautivador para los antecedentes apocalípticos”. James Nicoll elogió al Sr. Kowal por estar dispuesto a incluir cuestiones raciales y de género históricamente precisas.

El autor sabía, como nadie, narrar el viaje para superar a un grupo de mujeres que sufren todo tipo de prejuicios para convertirse en astronautas. Es una ficción alternativa, pero totalmente basada en prejuicios reales. Seguir la narrativa de Elma es seguir una verdadera montaña rusa de emociones. Elma no es el personaje perfecto; lejos de eso. Ella es introvertida, pero habla demasiado. Sufre de trastorno de ansiedad, en gran parte debido al sesgo de género que ha sufrido a lo largo de su vida. Está obsesionado y comete muchos errores durante todo el proceso. Es un personaje defectuoso, pero es tan humano que duele. Muchas de sus líneas son poderosas y cargadas de emoción. La obsesión de Elma es saludable y es lo que la guía a través de todos sus logros. A pesar de que algunos de ellos no se dan cuenta hasta que alguien le señala lo que pudo hacer.

Kowal tiene la capacidad de imbuir sus historias con y una vida rica que atrae el corazón empático del lector, mientras los desafía a considerar los muchos temas que se ejecutan como tentáculos entre las líneas de la narración. Su trabajo es encantador y conmovedor, trágico y esperanzador. Las mejores historias están estratificadas y diferenciadas, y Kowal continúa demostrando que es maestro en pintar la vida en los lienzos ilimitados de la ciencia ficción y en crear universos que piden ser explorados, todo dentro de las rígidas limitaciones de la ficción. Sus libros nos traen una experiencia rica. eso pide ser leído repetidamente.

Kowal comenzó esta historia al revés, incluso antes de la publicación de Stars Beyond Time. En 2012 lanzó en audiolibro (y luego en línea en texto) el cuento “La dama astronauta de Marte”, en el que un astronauta veterano contempla un último viaje espacial. Luego decidió volver al principio. Ha publicado la secuela de “The Calculating Stars”, “The Fated Sky”, que amplía algunos de los temas de la primera, en particular el racismo y el conflicto político sobre el programa espacial y el escepticismo sobre el calentamiento global. También ha lanzado algunos cuentos intermedios, y tiene dos volúmenes más en camino en 2020 y 2021. The Calculating Stars es un gran libro de ciencia ficción, no tanto por su innovación u originalidad, sino por los detalles extremos con los que Kowal imagina y se desarrolla la historia.

¡En resumen, es un libro imperdible!

Hemos llegado al final del post. Espero que todos lo hayan disfrutado. Disfruta e ingresa al blog con más frecuencia. Lee todas las publicaciones que quieras y deja tu opinión. Es muy importante.

Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

brasil.elpais.com/brasil/2019/08/27/politica/1566864699_526443.html

en.wikipedia.org/wiki/Mary_Robinette_Kowal

maryrobinettekowal.com/wp-content/uploads/2013/03/Kowal1-500×496.jpg

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRxxYzit7O9rvRrfg5UESFsVh_Bca1-oBqq2ZiwVCOncKYu_VZt

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSbvkFUw1XVRofD48ZoZ1bS0bUCT-VgtLVvqZoyZvUhu8A5tXzE9A

ficcoeshumanas.com/fantasia–ficcao-cientifica/resenha-the-calculating-stars-the-lady-astronaut-series-vol-1-de-mary-robinette-kowal

tor.com/2018/07/03/book-reviews-the-calculating-stars-by-mary-robinette-kowal/

cheirodelivro.com/the-calculating-stars-de-mary-robinette-kowal/

entrenosmundosblog.files.wordpress.com/2018/11/prc3aamios-nc3a9bula-e-hugo.jpg?w=592

img1.od-cdn.com/ImageType-400/2390-1/CCA/FE6/C7/%7BCCAFE6C7-CDA3-47AB-BBB8-7B4AE2959E64%7DImg400.jpg

maryrobinettekowal.com/wp-content/uploads/2019/05/1-1-2-3-5-500×500.jpg

i2.wp.com/viajandosobrelibros.com/wp-content/uploads/2019/07/locusawards2019sliderflat.jpg?w=723&ssl=1

syfy.com/sites/syfy/files/styles/1200×680/public/2018/08/space-walk.jpg

ciberia.com.br/wp-content/uploads/2017/05/268c1026c2ca509e139dbe2752526370.gif

s2.glbimg.com/Ux3BwbROv6I0Vc_3ak3GJywS5Do=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/06/29/apocalipse.jpg

Os Unicórnios, ficção ou uma realidade muito distante

17 sábado ago 2019

Posted by jotacortizo in Anjos, best sellers, Celtas, Clássicos, contos de fadas, Ficção Científica, Histórias infantis, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, magia, mitologia, mitologia celta, Mitologia oriental, nonsense, Religiões antigas, Símbolos, Sem categoria, seres fantásticos, Unicórnio, Viagem Fantástica

≈ 1 comentário

Tags

Celtas, China, livros, mitologia, sci fi, SciFi, sonhos, Unicórnio

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Logo PHANTASTICUS 1

Versão em português: Os Unicórnios, ficção ou uma realidade muito distante.

Aqui no PHANTASTICUS tudo começa na ficção, mas pode encerrar em uma realidade.  Uma realidade muito distante.  E no post de hoje, vamos falar de um ser encantado que figura no imaginário de centenas de milhares de crianças, jovens e até …. investidores.  Como dito no título do post, hoje vamos falar do UNICÓRNIO.

giphy

Já falamos um pouco sobre este ser mitológico.

Querendo relembrar: jotacortizo.wordpress.com/2016/09/10/a-mitologia-se-funde-a-litfan-com-seus-seres-magicos-e-fantasticos/

Mas, é muito pouco para a importância dele.  Já sabemos que:

Unicórnio é um animal que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. O nome “unicórnio” deriva do latino unicornis: do prefixo uni- e do substantivo cornu, “um só chifre”. Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.  Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura.  Acredita-se ser imortal, mas possivelmente pelo fato de que sua média de vida ser de mais de 1000 anos gerando estas interpretações de imortalidade. Sua longevidade é devido à mágica do seu chifre, o que os apresenta sempre com uma aparência jovem.  O unicórnio tem uma resistência a magia; É imune aos feitiços, as conjurações de morte e a veneno. Seu chifre mágico detecta veneno e cura ferimentos com um simples toque. Além disso, a sua magia lhes permite teleportar, se sentir a necessidade de fugir do perigo.  Permite pouco contato, exceto de donzelas de coração puro – humanas ou elfas.  Este fato tem sido explorado pelos vilões para capturá-los. Uma vez que o unicórnio pode ser tocado, ele se torna uma montaria fiel e que protegerá seu cavaleiro até com sua própria vida.

Mas (tem sempre vários, mas) não é só este unicórnio que a mitologia (e a ficção) conhece.  E com vocês … o unicórnio chinês.

Kirin e Kylin
Kirin e Kylin 2

Conhecido como Qilin.  É uma criatura que reside na misteriosa mitologia chinesa. Sua natureza é comparada aos unicórnios  dos mitos europeus, mas seu atributos físicos já são bem diferentes: Tem até o corpo que se aproxima de um antílope, sua pele é feita de escamas, sua cauda peluda (as vezes descrita como cauda igual a de uma raposa), tem uma pelagem nas patas, queixo e no pescoço bem volumosos, e os machos possuem normalmente um chifre (que pode medir cerca de 3 metros), sendo que alguns podem desenvolver mais.

É uma criatura encantadora por sua caridade, generosidade e grande respeito à vida. Ele tem uma enorme compaixão pelos jovens e puros de coração, não tolerando aqueles que abusem deles. Ele nunca irá tirar a vida de um inocente, e os protegem de qualquer ameaça, tornando um protetor implacável, cuspindo fogo entre outras habilidades que são contadas de conto pra conto.

É dito também que o Qilin só aparece em regiões que são governadas por pessoas benéficas ou virtuosas. É muito difícil (raríssima) a aparição de um Qilin, pois ele só aparece para aqueles que tem respeito à vida o mesmo tanto quanto eles têm.  Vê-lo significa um bom pressagio, matá-lo ou ver seu cadáver é um péssimo pressagio. Diz–se que a mãe de Confúcio, enquanto o gestava viu um animal destes, e que mais tarde o filósofo viu um unicórnio morto por caçadores e chorou, pois além de saber que era um sinal de mau agouro, em seu chifre estava uma fita – a fita que sua própria mãe amarrara.

Uma curiosidade sobre o Qilin, é que ele fala facilmente o idioma humano, podendo utilizar a telepatia de acordo com alguns por saber quando estão dizendo a verdade ou não.

No Japão, temos um outro tipo de unicórnio, que acabam sendo conhecidos como Kirin ou Sin You. Eles são valiosos e poderosos e, como seus parentes ocidentais, são um ser solitário. Como os unicórnios chineses que não têm corpo de cavalo, os japoneses têm o corpo de um leão, a cabeça deles tem uma juba abundante e, claro, o chifre – que não pode faltar.

Unicórnios, seja no leste ou no oeste, são caracterizados pela sua bondade e sabedoria; No entanto, o Kirin destaca-se entre todos por distinguir entre o bem e o mal. Na verdade, a lenda conta que Kirin foi capaz de identificar o culpado de algum crime e, quando o fez, colocou o chifre no coração.

Mitologia

O unicórnio é um ser mitológico que aparece em lendas, fábulas e histórias, além de ser utilizado como símbolo esotérico, alquímico e espiritual.

unicornio-lenda

Existem comprovações científicas, através de um fóssil encontrado no Cazaquistão, de que essa criatura teve seu aspecto real milhares de anos atrás, mas da sua existência permaneceram mitos e imaginários fantásticos, oriundos do contato humano que ocorreu há 29 mil anos com esse animal.  Assim sendo, os unicórnios são tão antigos quanto o tempo. A mitologia nos diz que o primeiro deles, Asallam, veio em uma nuvem que foi impulsionada por um redemoinho branco, e desceu para a terra recém-criada, onde os últimos fogos da criação ainda não haviam sido extintos. Também é dito que Galgallim, o primeiro espírito criado por Deus, deu Asallam e o resto de seus descendentes, um chifre espiral cheio de uma luz tão brilhante que era capaz de iluminar o caminho mais escuro e mais escuro, e dotou-o de um beleza que nenhuma outra criatura no céu ou na terra conseguiu igualar.

Pouco depois, Asallam bateu com um chifre uma rocha da qual emanou uma fonte que apagou o que sobrou do fogo inicial na terra e tudo começou a ser frutífero: as flores, campos, montanhas e mares nasceram, pouco depois eles vieram os primeiros animais que povoaram aquele lugar; É assim que surgiu o jardim do unicórnio chamado Shamagin, que significa “lugar onde há água”, que só podemos conhecer através de livros antigos.

unicornio-450x360

Este texto acima, foi transportado do livro “The Mythical Creatures Bible: The Definitive Guide to Legendary Beings” (A Bíblia de Criaturas Míticas: O Guia Definitivo para Seres Lendários) da autora Brenda Rosen.

Temos, também, o argentino Jorge Luis Borges que nos brindou com “El libro de los seres imaginários” (O Livro dos seres imaginários).  Ele faz o seguinte posicionamento quanto a unicórnios:

A primeira versão do Unicorn quase coincide com as últimas. Quatrocentos anos antes da era cristã, o grego Ctesias, doutor de Artaxerxes Mnemon, diz que nos reinos do Hindustão há jumentos selvagens muito rápidos, com pelo branco, cabeça roxa, olhos azuis, providos de um chifre afiado na testa, que na base é branca, na ponta vermelha e no meio é totalmente preto. Plínio acrescenta outros detalhes:

“Eles caçam outro animal na Índia: o unicórnio, semelhante ao corpo do cavalo, a cabeça ao cervo, às pernas ao elefante, à cauda ao javali. Seu gemido é sério; um longo chifre negro sobe no meio da testa dele. Ele se recusa a ser levado vivo “.

O orientalista Schrader, por volta de 1892, achava que o Unicórnio poderia ter sido sugerido aos gregos por certos baixos-relevos persas, que representam touros de perfil, com um único chifre.

No “Etimologias” de Isidoro de Sevilha, escrito no início do século VII, lê-se que a cornada de um unicórnio geralmente mata o elefante; isto recorda a vitória análoga do Karkadán (rinoceronte), na segunda viagem de Sinbad. Outro adversário do unicórnio foi o leão, e uma verdadeira justa épica é encontrada no poema “The Faerie Queene” (A Rainha das Fadas), que explica como se deu o combate. O leão se aproxima de uma árvore; o unicórnio, com a testa baixa, ataca; O leão fica de lado e o unicórnio fica preso ao tronco. O poema data do século XVI; No início do século XVIII, a união do Reino da Inglaterra com o Reino da Escócia confrontaria o Leopardo Inglês (Leão) com o Unicórnio Escocês nos braços da Grã-Bretanha.

Na Idade Média, bestiários ensinam que o unicórnio pode ser capturado por uma menina; No “Physiologus Graecus” se lê: “Como eles o prendem. Uma virgem é colocada na frente dele e pula no colo da virgem e a virgem o protege com amor e o arrebata do palácio dos reis.” Uma medalha de Pisanello e muitas tapeçarias famosas ilustram esse triunfo, cujas aplicações alegóricas são notórias. O Espírito Santo, Jesus Cristo, mercúrio e espaço sideral foram figurados pelo Unicórnio. O trabalho de Jung “Psychologie und Alchemie” (Zurique, 1944) histórico e analisa esses simbolismos.

Um cavalo branco com patas traseiras de antílope, cavanhaque e um chifre longo e retorcido na testa é a representação habitual desse animal fantástico.

Leonardo da Vinci atribui a captura do unicórnio à sua sensualidade; Isso faz com que ele esqueça sua ferocidade e se deite no colo da donzela, e assim os caçadores o prendem.

Em resumo: O unicórnio mitológico, provavelmente, tem relação com animal que existiu no período pré-histórico.  Este animal era um antílope com dois chifres tão próximos, no centro da cabeça, que davam a impressão de ser um só.

Curiosidade: Por volta de 350 mil anos atrás, existiu uma criatura, parente do rinoceronte, denominada de Elasmotherium sibiricum ou, simplesmente, elasmoterio, rinoceronte-de-chifre-grande ou unicórnio siberiano.  O unicórnio siberiano, assim, como os dinossauros, foi extinto há milhares de anos.  Alguns seres desta espécie podem ter convivido com humanos primitivos.  É provável que desse contato com os humanos, tenha surgido as primeiras lendas e mitos sobre os unicórnios.

Literatura Fantástica

Unicórnio - HPotter
Unicórnio de Nárnia
Nárnia
lastunicorn

A figura mítica do unicórnio desperta um fascínio nas pessoas e a vemos figurar na LitFan com fartura.  Alguns livros famosos em que encontramos este ser fantástico são: A saga “Harry Potter”, da escritora J. K. Rowling, os livros “The Chronicles of Narnia” (As Crônicas de Nárnia) de C.S. Lewis, “Elidor” de Alan Garner, “The Last Unicorn” (O Último Unicórnio) de Peter S. Beagle, “The Unicorn Chronicles” (As Crônicas do Unicórnio) do escritor Bruce Coville e no livro “Alice no País das Maravilhas” de Lewis Carroll – isto para citar alguns.

Unicórnio - Alicescotland

Simplesmente fantástico: 9 de abril é considerado o dia do unicórnio. Isto mesmo! Na Escócia, no dia acima se comemora o dia nacional do unicórnio. Para quem não sabe, o unicórnio é o animal símbolo do país.  Perguntas? Bem, de acordo com o folclore, o unicórnio seria o inimigo natural do leão e como o leão era o animal símbolo da Inglaterra, nada mais natural do que os escoceses o escolherem como símbolo. Há uma outra vertente que relaciona a escolha com a cultura celta, onde o unicórnio representa pureza e honra.

De certo, o unicórnio representa o arquétipo de nossa Alma: livre, formosa, pura, alada, cheia de encantos e mistérios.  Ao vermos o unicórnio, projetamos nele a magia de nosso SER, em espírito e força, que podemos alegorizar na sua figura e representação.  Que o unicórnio que existe em nós revele toda a sua magia.  Chegamos ao fim do post. Espero que todos vocês tenham gostado.    Aproveitem e entrem mais vezes no blog.  Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião.  É muito importante.

Vejo todos vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Unicornios, ficción o una realidad muy lejana.

Aquí en PHANTASTICUS todo comienza en la ficción, pero puede terminar en una realidad. Una realidad muy lejana. Y en el post de hoy, hablaremos de un ser encantado que figura en la mente de cientos de miles de niños, jóvenes e incluso … inversores. Como se dice en el título de la publicación, hoy hablaremos de UNICORN.

Ya hemos hablado un poco sobre este ser mitológico.

Queriendo recordar: jotacortizo.wordpress.com/2016/09/10/a-mitology-if-funde-a-litfan-with-your-seres-magicos-e-fantasticos/

Pero es muy poco para su importancia. Ya sabemos que:

El unicornio es un animal con forma de caballo, generalmente blanco, con un solo cuerno espiral. El nombre “unicornio” deriva del latín unicornis: del prefijo uni- y del sustantivo cornu, “un cuerno”. Su imagen está asociada con la pureza y la fuerza. Según las narraciones son seres dóciles; pero son las mujeres vírgenes las que tienen más probabilidades de tocarlas. Considerado como un fabuloso caballo beneficioso con un gran cuerno en la cabeza, el unicornio entra en los bestiarios en asociación con la virginidad, ya que el mito entiende que el único ser capaz de domar a un unicornio es una doncella pura. Se cree que es inmortal, pero posiblemente debido a que su vida media es de más de 1000 años, generando estas interpretaciones de la inmortalidad. Su longevidad se debe a la magia de su cuerno, que siempre les presenta una apariencia juvenil. El unicornio tiene una resistencia mágica; Es inmune a hechizos, hechizos de muerte y veneno. Su cuerno mágico detecta el veneno y cura las heridas con un solo toque. Además, su magia les permite teletransportarse si sienten la necesidad de escapar del peligro. Permite poco contacto, excepto para doncellas de corazón puro, humano o elfo. Este hecho ha sido explotado por los villanos para capturarlos. Una vez que se puede tocar el unicornio, se convierte en una montura fiel que protegerá a su jinete incluso con su propia vida.

Pero (siempre hay varios, pero) no es solo este unicornio lo que la mitología (y la ficción) conoce. Y contigo … el unicornio chino.

Conocido como Qilin. Es una criatura que reside en la misteriosa mitología china. Su naturaleza se compara con los unicornios de los mitos europeos, pero sus atributos físicos ya son bastante diferentes: tiene incluso el cuerpo que se acerca a un antílope, su piel está hecha de escamas, su cola peluda (a veces descrita como una cola como un zorro), tiene una pata muy voluminosa, mentón y cuello, y los machos generalmente tienen un cuerno (que puede medir unos 10 pies), y algunos pueden desarrollar más.

Es una criatura encantadora por su caridad, generosidad y gran respeto por la vida. Tiene una gran compasión por los jóvenes y los puros de corazón, no tolera a los que abusan de ellos. Nunca le quitará la vida a un inocente y lo protegerá de cualquier amenaza al hacer un protector implacable, escupiendo fuego entre otras habilidades que se cuentan de cuento a cuento.

También se dice que Qilin aparece solo en regiones gobernadas por personas beneficiosas o virtuosas. Es muy difícil (muy raro) que aparezca un Qilin, ya que solo aparece para aquellos que tienen el mismo respeto por la vida que ellos. Verlo significa un buen presagio, matarlo o ver su cadáver es un mal presagio. Se dice que la madre de Confucio vio un animal así mientras se gestaba, y luego el filósofo vio un unicornio asesinado por los cazadores y lloró, porque además de saber que era un signo de presentimiento, en su cuerno había una cinta. – la cinta que su propia madre había atado.

Una curiosidad acerca de Qilin es que habla fácilmente el lenguaje humano y puede usar la telepatía según algunos para saber cuándo dicen la verdad o no.

En Japón, tenemos otro tipo de unicornio, que termina siendo conocido como Kirin o Sin You. Son valiosos y poderosos y, como sus parientes occidentales, son un ser solitario. Al igual que los unicornios chinos que no tienen cuerpo de caballo, los japoneses tienen el cuerpo de un león, su cabeza tiene una melena abundante y, por supuesto, el cuerno, que no se puede perder.

Los unicornios, ya sean orientales u occidentales, se caracterizan por su amabilidad y sabiduría; Sin embargo, Kirin se destaca entre todos por distinguir entre el bien y el mal. De hecho, la leyenda dice que Kirin pudo identificar al culpable de algún crimen y, cuando lo hizo, le puso el cuerno en el corazón.

Mitología

El unicornio es un ser mitológico que aparece en leyendas, fábulas e historias, y se usa como un símbolo esotérico, alquímico y espiritual.

Existe evidencia científica de un fósil encontrado en Kazajstán de que esta criatura tuvo su apariencia real hace miles de años, pero quedaron mitos e imágenes fantásticos derivados del contacto humano que tuvo lugar hace 29,000 años con este animal. Como tal, los unicornios son tan viejos como el tiempo. La mitología nos dice que el primero de ellos, Asallam, entró en una nube impulsada por un torbellino blanco y descendió al cielo. recién creado, donde los últimos fuegos de la creación aún no se habían extinguido. También se dice que Galgallim, el primer espíritu creado por Dios le dio a Asallam y al resto de sus descendientes un cuerno espiral lleno de luz tan brillante que fue capaz de iluminar el camino más oscuro y más oscuro, y lo dotó de un belleza que ninguna otra criatura en el cielo o la tierra podría igualar.

Poco después de que Asallam golpeara una roca con un cuerno del que emanaba una fuente que borró lo que quedaba del fuego inicial en la tierra y todo comenzó a ser fructífero: nacieron flores, campos, montañas y mares, poco después de que llegaron los primeros animales que poblaron ese lugar; Así surgió el jardín de unicornios llamado Shamagin, que significa “lugar donde hay agua”, que solo podemos conocer a través de libros antiguos.

Este texto anterior fue tomado del libro “La Biblia de las criaturas míticas: la guía definitiva para los seres legendarios” de la autora Brenda Rosen.

También tenemos al argentino Jorge Luis Borges, quien nos regaló “El Libro de los seres imaginarios”. Él toma la siguiente posición con respecto a los unicornios:

La primera versión de Unicornio casi coincide con la última. Cuatrocientos años antes de la era cristiana, el griego Ctesias, doctor de Artajerjes Mnemón, dice que en los reinos de Hindustan hay asnos salvajes muy rápidos, con pelaje blanco, cabeza morada, ojos azules, con un cuerno afilado en la frente, que en la base está blanco, la punta roja y el medio es totalmente negro. Plinio agrega otros detalles:

Cazan a otro animal en la India: el unicornio, similar al cuerpo del caballo, la cabeza al venado, las patas al elefante, la cola al jabalí. Su gemido es serio; un cuerno largo y negro se eleva en el centro de su frente. negativa a ser tomado vivo”.

El orientalista Schrader, alrededor de 1892, pensó que el Unicornio podría haber sido sugerido a los griegos por ciertos bajorrelieves persas, que representan toros de perfil con un solo cuerno.

En las “Etimologías” de Isidoro de Sevilla, escritas a principios del siglo VII, se lee que el cuerno de un unicornio generalmente mata al elefante; Esto recuerda la victoria similar del Karkadán (rinoceronte) en el segundo viaje de Sinbad. Otro oponente de unicornio era el león, y una verdadera epopeya justa se encuentra en el poema “The Faerie Queene”, que explica cómo tuvo lugar la pelea. El león se acerca a un árbol; el unicornio, con su frente baja, ataca; El león está de lado y el unicornio está unido al tronco. El poema data del siglo XVI; A principios del siglo XVIII, la unión del Reino de Inglaterra con el Reino de Escocia enfrentaría al Leopardo inglés (León) con el Unicornio escocés en los brazos de Gran Bretaña.

En la Edad Media, los bestiarios enseñan que el unicornio puede ser capturado por una niña; El fisiólogo Graecus dice: “Cómo lo arrestan. Una virgen se coloca frente a él y salta sobre el regazo de la virgen y la virgen lo protege con amor y lo arrebata del palacio de los reyes”. Una medalla de Pisanello y muchos tapices famosos ilustran este triunfo, cuyas aplicaciones alegóricas son notorias. El Espíritu Santo, Jesucristo, el mercurio y el espacio exterior fueron calculados por el Unicornio. La obra de Jung “Psychologie und Alchemie” (Zurich, 1944) histórica y analiza estos simbolismos.

Un caballo blanco con antílope, patas traseras de perilla y un cuerno largo y retorcido en la frente es la representación habitual de este fantástico animal.

Leonardo da Vinci atribuye la captura del unicornio a su sensualidad; Esto hace que olvide su ferocidad y se acueste en el regazo de la doncella, por lo que los cazadores lo arrestan.

En resumen: el unicornio mitológico probablemente esté relacionado con un animal que existió en el período prehistórico. Este animal era un antílope con dos cuernos tan cerca del centro de su cabeza que parecía ser uno.

Curiosidad: Hace unos 350,000 años, había una criatura, relacionada con el rinoceronte, llamada Elasmotherium sibiricum o simplemente elasmoterium, Great Horned Rhino o Siberian unicorn. El unicornio siberiano, como los dinosaurios, se extinguió hace miles de años. Algunos seres de esta especie pueden haber vivido con humanos primitivos. Es probable que de este contacto con los humanos surgieran las primeras leyendas y mitos del unicornio.

Literatura fantástica

La figura mítica del unicornio despierta una fascinación en las personas y lo vemos en LitFan con abundancia. Algunos libros famosos en los que encontramos este ser fantástico son: la saga JK Rowling “Harry Potter”, los libros “Las crónicas de Narnia” de CS Lewis, “Elidor” de Alan Garner, “El El último unicornio de Peter S. Beagle, The Unicorn Chronicles de Bruce Coville y Alicia en el país de las maravillas de Lewis Carroll, por nombrar algunos.

Simplemente fantástico: el 9 de abril es considerado el día del unicornio. ¡Eso mismo! En Escocia, el día anterior celebra el Día Nacional del Unicornio. Para aquellos que no saben, el unicornio es el símbolo animal del país. ¿Preguntas? Bueno, según el folklore, el unicornio sería el enemigo natural del león, y dado que el león era el animal simbólico de Inglaterra, nada más natural que los escoceses lo elegirían símbolo. Hay otro aspecto que relaciona la elección con la cultura celta, donde el unicornio representa la pureza y el honor.

De hecho, el unicornio representa el arquetipo de nuestra Alma: libre, hermosa, pura, alada, llena de encantos y misterios. Cuando vemos al unicornio, proyectamos en él la magia de nuestro Ser, en espíritu y fuerza, que podemos alegorizar en su figura y representación. Que el unicornio dentro de nosotros revele toda su magia. Hemos llegado al final del post. Espero que todos lo hayan disfrutado. Disfruta e ingresa al blog con más frecuencia. Lee todas las publicaciones que quieras y deja tu opinión. Es muy importante.

 

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: celtadigital.com/wp-content/uploads/2019/02/templarios.jpg

3.bp.blogspot.com/-PsFFPcem-v0/TZl1RX4IBsI/AAAAAAAAAEI/r_c_MHfQkVU/s1600/image.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/617z8zjNxDL._SX425_.jpg

media3.giphy.com/media/26vUw5sYGcqmMDoBy/giphy.gif

media.proprofs.com/images/QM/user_images/2169923/1516779072.jpeg

lascosasquenuncaexistieron.com/2017/05/02/unicornios-orientales/

cdn.shopify.com/s/files/1/2583/7112/products/image_404b51eb-d7a7-4188-a5ad-e482b7f0562e_1200x1200.jpg?v=1533684504

borgestodoelanio.blogspot.com/2017/12/jorge-luis-borges-el-unicornio.html

pt.wikipedia.org/wiki/Jorge_Luis_Borges

greenme.com.br/significados/6697-unicornio-significado-espiritual-nr

infoescola.com/wp-content/uploads/2009/02/unicornio-450×360.jpg

static.significados.com.br/foto/unicornio-lenda.jpg

em.wattpad.com/dfe5224b7e79ceb3fa71b4a75222cdff8bfd021e/68747470733a2f2f692e7974696d672e636f6d2f76692f684a6b444d3251626435452f687164656661756c742e6a7067?s=fit&h=360&w=360&q=80

abc.net.au/news/image/7283270-3×2-700×467.jpg

i.pinimg.com/originals/3d/52/f9/3d52f9274ac20336ae839a8df79b7d7e.jpg

m.media-amazon.com/images/I/51ZVTomsDNL._AC_UL436_.jpg

ravenoak.net/wp-content/uploads/2014/03/lastunicorn.jpg

pottermore.com/bxd3o8b291gf/6i1UabR1AIyYu0KamYqQIg/8a10a42f87a87aede2a26894cff617b5/UnicornHERO_WingedHorses_PM_B4C24M1_StudentsByWingedHorsesAndUnicorn_Moment.jpg?w=1200

i2.wp.com/vivendoemedimburgo.net/wp-content/uploads/2017/04/scotland.jpg?resize=425%2C425&ssl=1

listasliterarias.com/2018/06/10-grandes-unicornios-da-literatura.html

vivendoemedimburgo.net/2017/04/09/dia-nacional-do-unicornio/

lemchtheblogger.files.wordpress.com/2013/10/unicorn-vs-dragon.jpg

 

 

A Ficção e os Templários

04 domingo ago 2019

Posted by jotacortizo in best sellers, Castelos, Clássicos, Fantasia Épica, Fantasia Histórica, Fortalezas, Game of Thrones, george martin, Grandes mestre da literatura, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, Reis e rainhas, Religião, Religiões antigas, Sem categoria, Templários, Vingança, Violência

≈ 1 comentário

Tags

Ação, crime, Ficção Científica, Ficção Histórica, George RR Martin, Guerra, Guerra dos Cem Anos, livros, sci fi, Templários

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: A Ficção e os Templários.

Meus caríssimos amigos, o PHANTASTICUS hoje vai falar sobre “ficção histórica”.  Normalmente, abordamos a Fantasia, a SciFi e o Terror, mas hoje vamos mudar o rumo da prosa.  A Ficção Histórica é o mais comum dos gêneros fictícios. Tecnicamente, a ficção histórica é qualquer história criada no passado, que incorpora características verdadeiras do período, incluindo personagens ou eventos ficcionais. Se buscarmos alguns exemplos ao longo dos séculos e entre culturas, encontramos a “Ilíada” e a “Odisseia”, que tentam recontar a história dos antigos gregos (mas é certo que contém muitos elementos fantásticos).

A verdadeira ficção histórica depende do realismo ao longo de seus elementos de trama. Os escritores da ficção histórica devem ter o cuidado de construir um mundo histórico acreditável no qual a configuração, os personagens e os objetos interagem como seria esperado em sua era. Os personagens devem falar com diálogo de período crível e viajar com os meios de transporte apropriados. Você não deve encontrar um personagem no 1600, por exemplo, dizendo “Isso foi incrível!” Ou andar de bicicleta pela rua. Na ficção histórica, todos os conflitos, eventos de trama e temas devem ser historicamente possíveis no mundo que o autor selecionou.

medalha-medieval

Bem, feita a abordagem inicial e as devidas explicações, vamos efetivamente ao tema do post.  Os Cavaleiros Templários.  O blog já abordou – indiretamente – o exército religioso mais famoso de nosso planeta.

Se quiser relembrar, basta utilizar o link: jotacortizo.wordpress.com/2017/07/30/nights-watch-patrulha-da-noite-a-ordem-da-muralha/

A “Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão” (em latim: “Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici”), conhecida amplamente como “Cavaleiros Templários”, “Ordem do Templo” ou simplesmente como “Templários”, foi uma ordem militar/religiosa de Cavalaria. A organização existiu durante cerca de dois séculos na Idade Média (no período de 1118 a 1312), tendo sido fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltavam a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.  Os seus membros faziam votos de pobreza, castidade, devoção e obediência, usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Tendo em conta o local onde originalmente se estabeleceram (o monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) assim como o voto de pobreza e de fé em Cristo, denominaram-se “Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão”.

Filipe-IV-o-belo Filipe IV de França

Bem, o sucesso dos Templários esteve vinculado, por muito tempo, a vitória do ocidente nas Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu. Rumores acerca da cerimônia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França – também conhecido como Filipe, o Belo – profundamente endividado com a “Ordem”, começou a pressionar o papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem na França foram detidos e queimados publicamente, sob falsas acusações de heresia e bruxaria. Em 1312, o papa Clemente dissolveu oficialmente a Ordem – a ordem tem seu “fim” em um momento crucial da história.

Jacques-de-Molay-760x1024

No dia 18 de março de 1314, no adro da Igreja de Notre-Dame, em Paris, fora instalado um cadafalso, para anunciar a sentença de prisão perpétua ao Grão Mestre Jacques de Molay, e 3 cavaleiros. Em meio ao anúncio da sentença, De Molay levantou-se bradando sua inocência e a de todos os Templários, que todos os crimes e heresias a eles atribuídos foram inventados e sob as leis da época, a pena por desmentir uma confissão era a morte. Naquele mesmo dia, armou-se uma fogueira próxima ao jardim do palácio, ilha “de La Cité” (Ilha da Cidade), e onde se encontra a praça “Square Vert-Galant”, junto a Ponte Neuf, Paris, onde foram queimados Jacques de Molay e Geoffroy de Charnay.

Curiosidade: Ao líder templário, Jacques de Molay, é imputada a maldição da Sexta-Feira 13, já que ao ser queimado na fogueira teria amaldiçoado seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus e, também, amaldiçoando os descendentes do então rei de França, Filipe IV, o belo. Contudo, não há qualquer documento ou registro de tal maldição, além do que, De Molay, e mais 3 líderes Templários, foram queimados no dia 18 de março de 1314, e não dia 13. Tal crença se origina com a morte de seus executores no mesmo ano da morte de Molay; do papa Clemente V em 20 de Abril de 1314, logo em seguida foi o Chefe da guarda e o conselheiro real Guilherme de Nogaret e depois Filipe IV de França em 29 de novembro.

Knights 1

Após toda esta introdução histórica, vamos falar dos livros – de ficção histórica – que exploram toda a retumbância da ordem.  Começamos com a Trilogia dos Templários, escrita por Jack Whyte.  O primeiro volume “Knights of the Black and White” (Cavaleiros de Preto e Branco) publicado em 2006, o volume 2 “Standard of Honor” (Estandarte da Honra) publicado em 2007 e, fechando a trilogia, “Order in Chaos” (Ordem no caos) publicado em 2009.

Jack Whyte
Jack Whyte 2

Whyte, escritor escocês radicado no Canadá, tem dezenas de livros na linha da ficção histórica, alguns ambientados na época arturiana, outros no período de independência da Escócia e os acima informados no período do ápice e do ocaso templário.

Se incrementarmos a ficção histórica com uma farta “pitada” de romance policial, encontramos muitas opções.  Uma ótima opção de leitura com esta mescla é “The Last Templar” (O Último Templário) publicado em 2005, pelo libanês Raymond Khoury.  Neste livro, tudo começa no ano de 1291, após a queda de Acre, no Reino Latino de Jerusalém, para os sarracenos.  Uma pequena parte dos Cavaleiros Templários deixou a cidade com um pequeno baú. O navio deles, o Templo do Falcão, é danificado por uma tempestade e afunda. Um dos Cavaleiros é mortalmente ferido no evento; ele morre em terra depois de esconder uma pequena bolsa de couro sob uma lápide. Antes, ele cobra do restante da companhia para entregar uma carta codificada ao chefe dos Templários.

The last Templar

Khoury1

Este último Cavaleiro sobrevivente chega a Paris em 1314, bem a tempo de ver seu Grão-Mestre – Jacques de Molay – sendo queimado na fogueira depois de se recusar a revelar a localização do tesouro dos Templários. O último cavaleiro se compromete a manter a lenda dos Templários livre das ameaças da Igreja Católica.

Sete séculos depois, na cidade de Nova York, quatro homens vestidos de templários e montados a cavalo irrompem na festa de abertura de uma exposição de relíquias do Vaticano no museu Metropolitan, espalhando pânico e roubando os objetos expostos. A arqueóloga Tess Chaykin, uma das convidadas da festa, testemunha quando um dos cavaleiros, que parece liderar o grupo, se atém, como num ritual solene, a um único objeto: um misterioso decodificador medieval.

Após o incidente, o FBI instaura uma investigação sobre o caso liderada pelo especialista em anti-terrorismo Sean Reilly. Juntos, Reilly e Tess se envolvem em uma corrida mortal por três continentes em busca do local de descanso do “Templo do Falcão” e da perturbadora verdade sobre sua carga.

les-rois-maudits-l-integrale

E, por último, uma das minhas obras preferidas.  “Les Rois Maudits” (Os Reis Malditos) do escritor francês Maurice Druon.  É uma série de sete romances sobre a nobreza francesa e inglesa do século XIV.  E aborda explicitamente o período que os cavaleiros da ordem foram caçados e executados, e tudo que veio após isto.

RM 1

 

 

Os livros são: Volume I. “Le Roi de fer” (O Rei de Ferro), publicado em 1955; II. “La Reine étranglée” (A Rainha Estrangulada), que foi publicado em1955; III. “Les Poisons de la couronne” (Os Venenos da Coroa), em 1956; IV. La Loi des mâles (A Lei dos Varões), 1957; V. “La Louve de France” (A Loba de França), 1959; VI. “Le Lis et le Lion” (O Lis e o Leão), 1960 e o último “Quand un Roi perd la France” (Um Rei Perde a França), que foi publicado em 1977.

 

 

A história apresenta o “jogo (nem sempre limpo) e a guerra” pelo trono francês e tudo advindo disto.  Mostra a ligação – e depois a ruptura – da Igreja e os cavaleiros Templários e, também, como algumas guerras surgiram (ou foram criadas).

Nota: George R. R. Martin considera essa série a fonte da sua inspiração em combinar a literatura de fantasia com romance histórico, que levou à criação da saga Game of Thrones.

maurice-druon

Maurice Druon

O romance “joga” o leitor no meio da rede de intrigas dentro (e fora) do palácio real francês.  Recomendo com todas as estrelas que vocês quiserem.

Bem, vou encerrando e espero que todos vocês tenham gostado do post.    Aproveitem e entrem mais vezes no blog.  Leia quantos posts quiserem e deixe sua opinião.  É muito importante.

Vejo todos vocês no próximo post.

CortizoTemplar

Jota Cortizo

Versión española: Ficción y los templarios.

Mis queridos amigos, PHANTASTICUS hoy hablará sobre “ficción histórica”. Por lo general, nos acercamos a Fantasy, SciFi y Horror, pero hoy cambiaremos el curso de la prosa. La ficción histórica es el más común de los géneros de ficción. Técnicamente, la ficción histórica es cualquier historia creada en el pasado que incorpora características verdaderas del período, incluidos los personajes o eventos de ficción. Si observamos algunos ejemplos a lo largo de los siglos y en todas las culturas, encontramos la “Ilíada” y la “Odisea”, que intentan volver a contar la historia de los antiguos griegos (pero ciertamente contiene muchos elementos fantásticos).

La verdadera ficción histórica depende del realismo a lo largo de sus elementos argumentales. Los escritores de ficción histórica deben tener cuidado de construir un mundo histórico creíble en el que la configuración, los personajes y los objetos interactúen como se esperaba en su época. Los personajes deben hablar con un diálogo creíble y viajar con los medios de transporte adecuados. No deberías encontrar un personaje en el 1600, por ejemplo, diciendo “¡Eso fue increíble!” O andar en bicicleta por la calle. En la ficción histórica, todos los conflictos, los acontecimientos de la trama y los temas deben ser históricamente posibles en el mundo que el autor ha seleccionado.

Bueno, después de haber hecho el enfoque inicial y las explicaciones adecuadas, lleguemos efectivamente al tema de la publicación. Los caballeros templarios. El blog ya se ha dirigido, indirectamente, al ejército religioso más famoso de nuestro planeta.

Si quieres recordar, solo usa el enlace: jotacortizo.wordpress.com 2017/07/30 / nights-watch-patrulha-da-night-a-ordem-da-muralha /

La “Orden de los Pobres Caballeros de Cristo y el Templo de Salomón” (en latín: “Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici”), ampliamente conocida como “Caballeros Templarios”, “Orden del Templo” o simplemente como “Templarios”, era una orden Caballería militar / religiosa. La organización existió durante aproximadamente dos siglos en la Edad Media (de 1118 a 1312), y fue fundada después de la Primera Cruzada de 1096, con el propósito original de proteger a los cristianos que regresaban a Jerusalén después de su peregrinación. conquista Sus miembros prometieron pobreza, castidad, devoción y obediencia, vestían túnicas blancas con la característica cruz roja, y su símbolo se convirtió en un caballo montado por dos jinetes. Dado el lugar donde se asentaron originalmente (el Monte del Templo en Jerusalén, donde alguna vez existió el Templo de Salomón, y donde se encuentra la actual Mezquita Al-Aqsa), así como el voto de pobreza y fe en Cristo, “Pobres Caballeros de Cristo y el Templo de Salomón”.

Bueno, el éxito de los templarios ha estado vinculado a la victoria de Occidente en las Cruzadas. Cuando se perdió la Tierra Santa, el apoyo a la Orden disminuyó. Los rumores sobre la ceremonia de iniciación secreta de los templarios crearon desconfianza, y el rey Felipe IV de Francia, también conocido como Felipe el Hermoso, profundamente en deuda con la “Orden”, comenzó a presionar al papa Clemente V para que tomara medidas contra ellos. En 1307, muchos de los miembros de la Orden en Francia fueron detenidos públicamente y quemados por falsas acusaciones de herejía y brujería. En 1312, el Papa Clemente disolvió oficialmente la Orden: la orden tiene su “fin” en un momento crucial de la historia.

El 18 de marzo de 1314, en el cementerio de la iglesia de Notre-Dame en París, se instaló un andamio para anunciar la sentencia de cadena perpetua al Gran Maestro Jacques de Molay, y 3 caballeros. En medio del anuncio de la sentencia, De Molay se levantó gritando su inocencia y la de todos los templarios, que todos los crímenes y herejías que se les atribuían fueron inventados y, según las leyes de la época, la pena por negar una confesión era la muerte. Ese mismo día, se encendió un fuego cerca del jardín del palacio, la Isla “La Cité” (Isla de la Ciudad), y donde está la plaza “Square Vert-Galant”, al lado del Puente Neuf, París, donde fueron quemados. Jacques de Molay y Geoffroy de Charnay.

Curiosidad: El líder templario, Jacques de Molay, está acusado de la maldición del viernes 13, ya que ser quemado en la hoguera habría maldecido a sus tres torturadores, apareciendo ante la corte de Dios y también maldiciendo a los descendientes del entonces rey. de Francia, Felipe IV el apuesto. Sin embargo, no hay ningún documento o registro de tal maldición, y De Molay y otros 3 líderes templarios fueron quemados el 18 de marzo de 1314, no el 13. Esta creencia proviene de la muerte de sus verdugos. en el mismo año de la muerte de Molay; del Papa Clemente V el 20 de abril de 1314, poco después fue el Jefe de la Guardia y el Consejero Real Guillermo de Nogaret y luego Felipe IV de Francia el 29 de noviembre.

Después de toda esta introducción histórica, hablemos de libros, ficción histórica, que exploran la resonancia completa del orden. Comenzamos con la Trilogía Templaria, escrita por Jack Whyte. El primer volumen de Caballeros del Blanco y Negro publicado en 2006, volumen 2 “Standard of Honor” publicado en 2007 y, cerrando la trilogía, “Order in Chaos” publicado en 2009. Whyte, un escritor escocés con sede en Canadá, tiene docenas de libros en línea. de ficción histórica, algunas ambientadas en la era artúrica, otras en el período de independencia escocés, y lo anterior reportado en el período templario vértice y al atardecer.

Si aumentamos la ficción histórica con una “pizca” de novela de detectives, encontramos muchas opciones. Una gran opción de lectura con esta mezcla es “The Last Templar”, publicado en 2005 por el libanés Raymond Khoury. En este libro, todo comienza en el año 1291, después de la caída de Acre en el Reino latino de Jerusalén a los sarracenos. Una pequeña porción de los Caballeros Templarios abandonó la ciudad con un pequeño cofre. Su nave, el Templo del Halcón, está dañada por una tormenta y se hunde. Uno de los Caballeros está herido de muerte en el evento; él muere en tierra después de esconder una pequeña bolsa de cuero debajo de una lápida. Más bien, le cobra al resto de la compañía que entregue una carta codificada al jefe templario.

Este último Caballero sobreviviente llega a París en 1314, justo a tiempo para ver a su Gran Maestro Jacques de Molay ser quemado en la hoguera después de negarse a revelar la ubicación del tesoro Templario. El último caballero se compromete a mantener la leyenda templaria libre de amenazas de la Iglesia Católica.

Siete siglos después, en la ciudad de Nueva York, cuatro hombres vestidos con templarios vestidos de caballo irrumpieron en la fiesta de inauguración de una exhibición de reliquias del Vaticano en el Museo Metropolitano, esparciendo el pánico y robando las exhibiciones. La arqueóloga Tess Chaykin, una de las invitadas de la fiesta, es testigo de cuando uno de los caballeros, que parece dirigir la fiesta, se aferra, como en un ritual solemne, a un solo objeto: un misterioso decodificador medieval.

Después del incidente, el FBI abre una investigación sobre el caso dirigida por el experto antiterrorista Sean Reilly. Juntos, Reilly y Tess participan en una carrera mortal en tres continentes por el lugar de descanso del “Templo del Halcón” y la inquietante verdad sobre su carga.

Y, por último, uno de mis trabajos favoritos. “Les Rois Maudits” (The Damn Kings) del escritor francés Maurice Druon. Es una serie de siete novelas sobre la nobleza francesa e inglesa del siglo XIV. Y aborda explícitamente el período en el que los caballeros de la orden fueron cazados y ejecutados, y todo lo que vino después.

Los libros son: Volumen I. “Le Roi de fer” (El Rey de Hierro), publicado en 1955; II “La Reine étranglée” (La reina estrangulada), que se publicó en 1955; III. “Les Poisons de la couronne” (El veneno de la corona), en 1956; IV. La Loi des males (La ley de los hombres), 1957; Ver “La Louve de France” (El lobo de Francia), 1959; VI. “Le Lis et le Lion” (El Lis y el león), 1960 y el último “Quand un Roi los la France” (Un rey pierde Francia), que se publicó en 1977.

La historia presenta el “juego (no siempre justo) y la guerra” por el trono francés y todo lo relacionado. Muestra la conexión, y luego la ruptura, de la Iglesia y los Caballeros Templarios, así como también cómo surgieron (o fueron creadas) algunas guerras.

Nota: George R. R. Martin considera esta serie como la fuente de su inspiración al combinar literatura fantástica con romance histórico, lo que condujo a la creación de la saga Juego de Tronos.

La novela “arroja” al lector a la red de intrigas dentro (y fuera) del palacio real francés. Lo recomiendo con todas las estrellas que quieras.

Bueno, terminaré y espero que hayan disfrutado la publicación. Disfruta e ingresa al blog con más frecuencia. Lee todas las publicaciones que quieras y deja tu opinión. Es muy importante.

Nos vemos en la próxima publicación.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: celtadigital.com/wp-content/uploads/2019/02/templarios.jpg

storyboardthat.com/pt/genres/ficção-histórica

pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Templários

segredosdeparis.com/wp-content/uploads/2018/07/Filipe-IV-o-belo.jpg

images.randomhouse.com/author/235472

i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1348689024l/1202695.jpg

prodimage.images-bn.com/pimages/9781101108970_p0_v3_s1200x630.jpg

theglobeandmail.com/resizer/iPrSngoSJYlu7DZHsLkS4ssMPmQ=/1200×0/filters:quality(80)/arc-anglerfish-tgam-prod-tgam.s3.amazonaws.com/public/F5BSICPGMBCSDIIYUJHZOFZRJI

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/81ryoclFqKL.jpg

en.wikipedia.org/wiki/The_Last_Templar

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/51F8pUdH87L._SX323_BO1,204,203,200_.jpg

segredosdeparis.com/wp-content/uploads/2019/07/medalha-medieval.jpg

segredosdeparis.com/wp-content/uploads/2018/07/Jacques-de-Molay-760×1024.jpg

cdn.franceloisirs.com/36928-44467-thickbox/les-rois-maudits-l-integrale.jpg

static.lpnt.fr/images/2019/03/07/18194787lpw-18194891-embed-libre-jpg_6028038.jpg

feanari.files.wordpress.com/2013/04/maurice-druon.jpg?w=574&h=431

thebigthrill.org/wp-content/uploads/2011/11/Khoury1.jpg

O Visionário – da Literatura Fantástica para a vida real

29 sábado jun 2019

Posted by jotacortizo in Aliens, Androides, apocalipse, best sellers, Clássicos, Clones, distopia, Efeitos especiais, Ficção Científica, fim da humanidade, futurologia, Grandes mestre da literatura, Guerra, Halloween, Lista de futuros alternativos na ficção, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, máquina do tempo, Mundos paralelos, Sem categoria

≈ 1 comentário

Tags

Aliens, Ficção Científica, Futuro, Guerra, Guerra dos Mundos, Halloween, hg well, livros, sci fi, SciFi, universo

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: O Visionário – da Literatura Fantástica para a vida real.

Olá a todos! Hoje o PHANTASTICUS volta a falar de um visionário. Um dos grandes mestres da Ficção Científica e que tem suas linhas tais como predições do futuro (tecnológico).  E o futuro é sempre um mistério para todos nós e, sempre, desperta muito nossa curiosidade. Hoje, por mais que a tecnologia avance freneticamente a cada dia, ainda não somos capazes de prever, com precisão, os acontecimentos que ocorrerão no dia seguinte, tudo que podemos fazer é tentar imaginar algo ou… Ler algumas linhas deste autor. Desta forma, enxergamos o futuro com uma nitidez ímpar. E falando diretamente nisto, ninguém havia pensado na possibilidade de viajar no tempo, até que HG Wells citou algo semelhante em um de seus livros – “The Time Machine” (A Máquina do Tempo), com a primeira edição sendo publicada em 189 – e atualmente, existem muitas especulações sobre o assunto.

Wells, Herbert George 21.09.1866 Bromley / London – 13.08.1946 London. English author, published “The Time Machine” in 1895. Portrait photo, c. 1925. Digitally coloured.
Wells, Herbert George 21.09.1866 Bromley / London – 13.08.1946 London. English author, published “The Time Machine” in 1895. Portrait photo, c. 1925. Digitally coloured.
herbert_george_wells_258965

O PHANTASTICUS já falou consideravelmente sobre a obra HGW, mas tudo que falarmos é pouco para o merecimento dele.  Se quiser recordar, em nosso post de 22 de março de 2015 falamos sobre sua obra.  Que tal revisitar o post?

jotacortizo.wordpress.com/2015/03/22/h-g-wells-volta-no-tempo-e-muitas-transformacoes-volver-en-el-tiempo-y-muchos-cambios/

TheWorldSetFreeHGWells 1
TheWorldSetFreeHGWells 2
TheWorldSetFreeHGWells 3

Hoje, vamos dar mais passos nas visões do britânico Herbert George Wells.  Primeiro, que tal se dissermos que HG descreve bombas atômicas que alimentavam uma devastadora guerra.  Surpreso!! “The World Set Free” (traduzindo literalmente, “O Mundo Liberado”) é um romance escrito em 1913 e publicado em 1914 que é baseado na previsão de um tipo de arma mais destrutivo e incontrolável que o mundo já havia visto. Ele apareceu primeiro em forma serializada com um final diferente como “Uma Trilogia Profética”, consistindo em três livros: “A Trap to Catch the Sun” (Uma Armadilha para Pegar o Sol), “The Last War in the World” (A Última Guerra no Mundo) e “The World Set Free” (O Mundo Liberado).

This is the type of atomic bomb exploded over Nagasaki, Japan, in World War II, the Atomic Energy Commission and Defense Department said in releasing this photo is Washington, December 6, 1960. The weapon known as the "Fat Han" type is 60 inches in diameter and 128 inches long. The second nuclear weapon to be detonated, it weighed about 10,000 pounds and had a yield equivalent to approximately 20,000 tons of high explosive. The bombing of Nagasaki on August 9, 1945 was the last major act of World War II. (AP Photo)
This is the type of atomic bomb exploded over Nagasaki, Japan, in World War II, the Atomic Energy Commission and Defense Department said in releasing this photo is Washington, December 6, 1960. The weapon known as the “Fat Han” type is 60 inches in diameter and 128 inches long. The second nuclear weapon to be detonated, it weighed about 10,000 pounds and had a yield equivalent to approximately 20,000 tons of high explosive. The bombing of Nagasaki on August 9, 1945 was the last major act of World War II. (AP Photo)
Little Boy

Fat Boy (lançada sobre Nagasaki)            Little Boy (lançada sobre Hiroshima)

Um tema frequente da obra de Wells, foi a história do domínio humano do poder e da energia através do avanço tecnológico, visto como um determinante do progresso humano. O romance começa assim: “A história da humanidade é a história da obtenção do poder externo. O homem é o animal que faz uso de ferramentas e que fabrica incêndios… Sempre com um recorde prolongado, salvo por um contratempo de vez em quando. ele está fazendo mais. ”

Muitas das ideias que Wells desenvolve em “The World Set Free” encontraram um desenvolvimento mais completo quando escreveu The Outline of History em 1918-1919.  O romance é dedicado “À interpretação de Radium de Frederick Soddy”, um volume publicado em 1909.  Os cientistas da época estavam bem conscientes de que a lenta decadência radioativa natural de elementos como o rádio continua por milhares de anos, e que enquanto a taxa de liberação de energia é insignificante, a quantidade total liberada é enorme. Wells usou isso como base para sua história.

As bombas de Wells não funcionavam com o mesmo mecanismo da bomba do “Projeto Manhattan”. No livro de Wells, as bombas por divisão atômica explodiam de forma contínua e duradora, espalhando energia destrutiva por muitos dias.  Enquanto a bomba atômica (da realidade da Segunda Guerra) tem um único momento de explosão, com a reação em cadeia causada pela divisão do átomo, criando uma grande explosão de energia devastadora.

Neste livro, Wells descreve, também, o movimento que obriga a humanidade sobrevivente a criar um governo único, que viesse a evitar conflitos futuros – amigos, está é a lógica da existência e funcionalidade da ONU – mais uma predição?

Capa 1

Outro livro, mais predições.  As armas usadas pelos marcianos em “The War of the Worlds” (Guerra dos Mundos) – publicado pela primeira vez em 1897 pela “Pearson’s Magazine” no Reino Unido e pela revista “Cosmopolitan” nos EUA, acontecendo a primeira aparição do romance em capa dura em 1898 – na invasão do planeta Terra foram chamadas de Raios de Calor, uma arma superpoderosa de incineração a partir de um flash concentrado de luz sem ruídos.

Pearson's Magazine 1
Pearson's Magazine 2
cosmo-april-1897-1

Livro The War of Worlds

A arma alienígena se tornou uma realidade em 1960, quando Theodore Maiman lançou o primeiro laser operacional criado em laboratório, nos EUA. Claro que a descrição da obra de Wells não era precisa o suficiente para se estabelecer um laser de luz de verdade, mas possui o mesmo mecanismo dessas armas que apareceram nos EUA. Que funcionam através da concentração de energia dirigida, como ocorre em micro-ondas, radiação eletromagnética, rádio e armas desenvolvidas pelas forças armadas estadunidenses.

The-War-of-the-Worlds-LVandamme-edition-announcement-poster-1906

O romance, escrito entre 1895 e 1897, é uma das primeiras histórias a detalhar um conflito entre a humanidade e uma raça extraterrestre. E a edição foi brilhantemente ilustrada por Henrique Alvim Corrêa, um artista brasileiro que viveu uma vida curta, mas intensa e produtiva (nascendo em 1876 e vindo a falecer em 1910, com 34 anos).

Orson Welles

Mas este livro de Wells deixou uma grande marca décadas depois.  Foi em um Halloween. Em 30 de outubro de 1938 o gênio Orson Welles, até então um competente radialista, dramatiza (de forma exuberante – e extremamente convincente) uma invasão marciana – toda baseada no livro de HG. Neste Halloween, por volta das 20 horas, na Rádio CBS, O.Welles durante seu programa “The Mercury Theatre on the Air” performou a história de “A Guerra dos Mundos”.  E foi tão convincente que milhares de americanos entraram em pânico acreditando na invasão.  Durante uma hora, trechos de músicas eram interrompidos por inserções de notícias extraordinárias relatando a evolução da invasão.  Tudo isto, feito por um ofegante jornalista que, direto do front, falava sobre o que via e a aniquilação que estava por vir.  Em determinado momento, chegou a noticiar que 7.000 pessoas foram obliteradas por uma única nave marciana.

Algumas partes da encenação traziam declarações oficiais do governo, que afirmavam a veracidade da invasão alienígena e pediam que a população não entrasse em pânico.

Observação: O problema maior, foi causado por milhares de pessoas que sintonizaram a rádio após a introdução que anunciava a dramatização.

Quando o pânico e o caos estavam instaurados, a CBS emitiu alertas de que tudo não passava de uma dramatização (mas isto só ocorreu 40 minutos após o seu início).

Os números sobre esta transmissão são assombrosos: 6 milhões de pessoas ouviram o programa, sendo que cerca de 28% acreditaram na invasão.

war-of-the-worlds-by-orson-welles-boa-para-o-site
Daily-News_Orson-Welles

Uma coisa é certa.  Quando Welles encerrou a dramatização e se despediu dos ouvintes disparou “Se ele não podia ir à casa de cada um comemorando o Halloween, ele acabara de destruir o mundo aos seus ouvidos”.

Um fato importante: Orson Welles, querendo ou não, mostrou ao mundo o poder mobilizador de uma informação catastrófica.  Olha a FAKE NEWS!!

Voltando a obra de HG, poderíamos falar mais e mais.  Tipo: Em “When the Sleeper Wakes”, publicado em 1899, um homem desperta de um sono profundo depois de dois séculos. Ele acorda numa Londres distópica em que os cidadãos são controlados pelo sistema, através de tecnologias de entretenimento, como os atuais audiobooks e a televisão.  Ou talvez, sobre a obra “The Island of Dr. Moreau” (A Ilha do Dr. Moreau), que foi publicada em 1896, onde diversos visitantes se deparam com uma série de experimentos do doutor, uma coleção de criaturas bizarras e híbridas de animais, como o Urso-raposa ou o Homem-leopardo.  Eles são resultados de experiências de hibridismo realizadas por um médico maluco, que queria juntar características animais em corpos humanos, de uma maneira análoga ao que é hoje a engenharia genética.

Mas, vamos encerrar com este gostinho de quero mais.  É provável (muito provável) que o blog volte a falar desde “monstro” da LitFan.  Nossos aplausos ao autor e sua brilhante obra.

giphy

Bem, espero que todos vocês tenham gostado do post. Aproveitem e entrem no blog e leiam quantos posts quiserem.

Vejo vocês no próximo post.

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: El visionario – de la literatura fantástica para la vida real.

¡Hola a todos! Hoy el PHANTASTICUS vuelve a hablar de un visionario. Uno de los grandes maestros de la Ficción Científica y que tiene sus líneas tales como predicciones del futuro (tecnológico). Y el futuro es siempre un misterio para todos nosotros y, siempre, despierta mucho nuestra curiosidad. Hoy, por más que la tecnología avance frenéticamente cada día, todavía no somos capaces de predecir con precisión los acontecimientos que ocurrir al día siguiente, todo lo que podemos hacer es intentar imaginar algo o … Leer algunas líneas de este autor. De esta forma, vemos el futuro con una nitidez impar. Y hablando directamente en esto, nadie había pensado en la posibilidad de viajar en el tiempo, hasta que HG Wells citó algo similar en uno de sus libros – “The Time Machine” (La máquina del tiempo), con la primera edición siendo publicada en 189 – y en la actualidad, hay muchas especulaciones sobre el tema.

El PHANTASTICUS ya habló considerablemente sobre la obra HGW, pero todo lo que hablamos es poco para el merecimiento de él. Si desea recordar, en nuestro post de 22 de marzo de 2015 hablamos sobre su obra. ¿Qué tal revisar el post?

jotacortizo.wordpress.com/2015/03/22/h-g-wells-volta-no-tempo-e-muitas-transformacoes-volver-en-el-tiempo-y-muchos-cambios/

Hoy, vamos a dar más pasos en las visiones del británico Herbert George Wells. Primero, que tal si decimos que HG describe bombas atómicas que alimentaban una devastadora guerra. ¡¡Sorprende!! “The World Set Free” (traduciendo literalmente, “El mundo liberado”) es una novela escrita en 1913 y publicada en 1914 que se basa en la predicción de un tipo de arma más destructiva e incontrolable que el mundo ya había visto. En el caso de que se trate de una trilogía profética, se compone de tres libros: “A Trap to Catch the Sun” (Una trampa para tomar el sol), “The Last War in the World” (La última guerra en el mundo) (“El mundo libre”).

Un tema frecuente de la obra de Wells, fue la historia del dominio humano del poder y de la energía a través del avance tecnológico, visto como un determinante del progreso humano. La historia de la humanidad es la historia de la obtención del poder externo. El hombre es el animal que hace uso de herramientas y que fabrica incendios … Siempre con un récord prolongado, salvo por un contratiempo de vez en cuando “Él está haciendo más.”

Muchas de las ideas que Wells desarrolla en “The World Set Free” encontraron un desarrollo más completo cuando escribió The Outline of History en 1918-1919. La novela es dedicada a la interpretación de Radium de Frederick Soddy, un volumen publicado en 1909. Los científicos de la época eran muy conscientes de que la lenta decadencia radiactiva natural de elementos como la radio continúa por miles de años, y que mientras la tasa de liberación de energía es insignificante, la cantidad total liberada es enorme. Wells lo usó como base para su historia.

Las bombas de Wells no funcionaban con el mismo mecanismo de la bomba del “Proyecto Manhattan”. En el libro de Wells, las bombas por división atómica explotan de forma continua y duradera, esparciendo energía destructiva por muchos días. Mientras la bomba atómica (de la realidad de la Segunda Guerra) tiene un único momento de explosión, con la reacción en cadena causada por la división del átomo, creando una gran explosión de energía devastadora.

En este libro, Wells describe, también, el movimiento que obliga a la humanidad sobreviviente a crear un gobierno único, que venga a evitar conflictos futuros – amigos, ¿está es la lógica de la existencia y funcionalidad de la ONU – más una predicción?

Otro libro, más predicciones. Las armas usadas por los marcianos en “The War of the Worlds” – publicado por primera vez en 1897 por la “Pearson’s Magazine” en el Reino Unido y la revista “Cosmopolitan” en los Estados Unidos, pasando la primera aparición de la novela en portada en la invasión del planeta Tierra fueron llamadas Rayos de Calor, un arma superpoderosa de incineración a partir de un flash concentrado de luz sin ruidos.

El arma alienígena se convirtió en una realidad en 1960, cuando Theodore Maiman lanzó el primer láser operativo creado en un laboratorio estadounidense. Por supuesto, la descripción de la obra de Wells no era lo suficientemente precisa para establecer un láser de luz de verdad, pero tiene el mismo mecanismo de esas armas que aparecieron en los Estados Unidos. Que funcionan a través de la concentración de energía dirigida, como ocurre en microondas, radiación electromagnética, radio y armas desarrolladas por las fuerzas armadas estadounidenses.

La novela, escrita entre 1895 y 1897, es una de las primeras historias a detallar un conflicto entre la humanidad y una raza extraterrestre. Y la edición fue brillantemente ilustrada por Henrique Alvim Corrêa, un artista brasileño que vivió una vida corta, pero intensa y productiva (naciendo en 1876 y falleciendo en 1910, con 34 años).

Pero este libro de Wells dejó una gran marca décadas después. Fue en un Halloween. El 30 de octubre de 1938 el genio Orson Welles, hasta entonces un competente radialista, dramatiza (de forma exuberante – y extremadamente convincente) una invasión marciana – toda basada en el libro de HG. En este Halloween, alrededor de las 20 horas, en la Radio CBS, O.Welles durante su programa “The Mercury Theatre on the Air” interpretó la historia de “La guerra de los mundos”. Y fue tan convincente que miles de estadounidenses entraron en pánico creyendo en la invasión. Durante una hora, los fragmentos de canciones se interrumpían por inserciones de noticias extraordinarias relatando la evolución de la invasión. Todo esto, hecho por un ofegante periodista que, directamente del frente, hablaba sobre lo que veía y la aniquilación que estaba por venir. En determinado momento, llegó a informar que 7.000 personas fueron obliteradas por una única nave marciana.

Algunas partes de la escena traían declaraciones oficiales del gobierno, que afirmaban la veracidad de la invasión alienígena y pedían que la población no entrar en pánico.

Nota: El problema mayor, fue causado por miles de personas que sintonizaron la radio después de la introducción que anunciaba la dramatización.

Cuando el pánico y el caos estaban instaurados, la CBS emitió alertas de que todo no pasaba de una dramatización (pero esto sólo ocurrió 40 minutos después de su inicio).

Los números sobre esta transmisión son asombrosos: 6 millones de personas oyeron el programa, siendo que cerca del 28% creyó en la invasión.

Una cosa es cierta. Cuando Welles terminó la dramatización y se despidió de los oyentes disparó “Si él no podía ir a la casa de cada uno conmemorando Halloween, acababa de destruir el mundo a sus oídos”.

Un hecho importante: Orson Welles, queriendo o no, mostró al mundo el poder movilizador de una información catastrófica. ¡Mira a FAKE NEWS !!

Volviendo la obra de HG, podríamos hablar más y más. Tipo: En “When the Sleeper Wakes”, publicado en 1899, un hombre despierta de un sueño profundo después de dos siglos. Se despierta en un Londres distópico en el que los ciudadanos son controlados por el sistema, a través de tecnologías de entretenimiento, como los actuales audiobooks y la televisión. O quizás, sobre la obra “The Island of Dr. Moreau”, que fue publicada en 1896, donde varios visitantes se enfrentan a una serie de experimentos del doctor, una colección de criaturas extrañas y híbridas animales, como el Oso-zorro o el Hombre-leopardo. Los resultados de las experiencias de hibridismo realizadas por un médico loco, que quería juntar características animales en cuerpos humanos, de una manera análoga a lo que es hoy la ingeniería genética.

Pero, vamos a terminar con este gusto de quiero más. Es probable (muy probable) que el blog vuelva a hablar desde “monstruo” de LitFan. Nuestros aplausos al autor y su brillante obra.

humor

Bueno, espero que todos ustedes hayan disfrutado del post. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.

Los veo en el próximo post.

).

¡Bien, tchau!! Espero que les haya gustado el post. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.

Te veo en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ad/Celia-hovering-airship_mango_concept-art_02.png

fatosdesconhecidos.com.br/7-livros-que-acertaram-em-cheio-ao-prever-o-futuro/

wikimedia.org/wikipedia/en/5/54/TheWorldSetFreeHGWells.jpg

pictures.abebooks.com/GYANBOOK/22401092481.jpg

images-na.ssl-images-amazon.com/images/I/41ysnuaOiKL._SX331_BO1,204,203,200_.jpg

thewaroftheworlds.com/archive/img/cosmo-april-1897-1.jpg

pictures.abebooks.com/CATSCURIOSITIES/15787608383.jpg

thehistoryblog.com/wp-content/uploads/2015/05/Martians-Blast-House.jpg

thehistoryblog.com/wp-content/uploads/2015/05/The-War-of-the-Worlds-LVandamme-edition-announcement-poster-1906.jpg

toonpool.com/user/856/files/herbert_george_wells_258965.jpg

newstatesman.com/sites/default/files/Longreads_2019/05/2019_22_hg_wells.jpg

gavetadebaguncas.com.br/wells-welles-e-a-invasao-marciana-de-1938/

i2.wp.com/forademim.com.br/wp-content/uploads/2012/01/war-of-the-worlds-by-orson-welles-boa-para-o-site.jpg?fit=624%2C368&ssl=1

i2.wp.com/www.claudiosuenaga.com.br/wp-content/uploads/2018/10/Daily-News_Orson-Welles.jpg?resize=800%2C1128

encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQfjXhpCfJuFjWuPVDlwkc0-88M4UOk9NzIOUc83d4MhPLG8RYS

media0.giphy.com/media/l9Tllo1thElT5gvVOU/giphy.gif

 

Os Fundadores das Casas de Game of Thrones

20 quinta-feira jun 2019

Posted by jotacortizo in best sellers, Caminhantes, Castelos, cidades perdidas, Clássicos, deuses, Dragões, Fantasia Épica, Fantasia Medieval, Fortalezas, Game of Thrones, george martin, Grandes mestre da literatura, HBO, Heráldica, Literatura Fantástica, Livros de fantasia, Reis e rainhas, Sem categoria

≈ 1 comentário

Tags

Ação, Game of Thrones, george martin, Guerra, livros

Logo PHANTASTICUS 1

O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.

Versão em português: Os Fundadores das Casas de Game of Thrones.

Boas!!! Todos bem? Hoje o PHANTASTICUS vai falar um pouco sobre um grupo de fundadores.  Os homens que, na ficção, deram origem as casas de “Crônicas de Gelo e Fogo” (obra reconhecida por sua adaptação nas telas pela HBO, “Game of Thrones”).  O blog já falou, há quase 3 anos atrás, no post de 26/11/2016, sobre os fundadores das casas de Hogwards – a escola de magia e bruxaria da saga “Harry Potter”.  Se quiser reler, olha o link.

jotacortizo.wordpress.com/2016/11/26/os-fundadores-de-hogwarts/

Então, mãos à obra.  Vamos falar de …

O primeiro fundador que falaremos é o da casa “Stark” (muito explorado pela série e pelos livros).

427px-Brandon_stark_the_builder_by_feliche

Brandon Stark, também conhecido como Bran, o Construtor ou Brandon o Construtor, foi um membro legendário dos Primeiros Homens da “Era dos Heróis”. Ele fundou a Casa Stark e reinou como o primeiro Rei do Norte.  Foi, também, quem construiu a Muralha e a fortaleza de Winterfell – algumas histórias dizem que ele fez isso com a ajuda de gigantes. De acordo com uma balada nos livros de meistre Childer – Reis de Inverno – ou nas “Lendas e Linhagens dos Starks de Winterfell”, Brandon também procurou ajuda das crianças da floresta, e aprendeu a entender a “Língua Verdadeira” para fazê-lo.

Winterfell
Muralha

Winterfell                                      Muralha

Segundo a lenda, ele aconselhou Durran durante a construção de Ponta Tempestade, quando ele era apenas um menino. A ele também é tradicionalmente atribuído ter concedido “The Gift” (a Dádiva, uma faixa de terra de 25 léguas de largura) para a Patrulha da Noite, embora os meistres argumentem que deve ter sido um rei diferente no norte também chamado Brandon. Algumas histórias relatam que Brandon, o Construtor, foi um dos muitos filhos de Garth Greenhand (o Rei Supremo dos Primeiros Homens, liderando as excursões que levaram os Primeiros Homens a Westeros) – ou foi descendente de Brandon, lâmina de sangue (Bloody Blade), um dos filhos míticos de Greenhand.  Bran o Construtor, claro, não construiu toda Winterfell.  Mesmo o Winterfell original era uma enorme fortaleza, mas oito mil anos de acréscimos incrementais expandiram-se bastante em seu trabalho original. No entanto, ainda há muitas partes de Winterfell que dizem que datam do tempo de Bran o Construtor, e são tão fortes quanto as seções que foram adicionadas mais tarde.

Stark_de_Winterfell

Sobre os Stark, seu símbolo é um lobo gigante correndo através de um campo branco. Seu lema é “O inverno está chegando”, sendo uma das poucas casas nobres de Westeros que tem como seu lema não palavras de “encorajamento”, mas sim um “aviso”.  A casa gerou ramificações como a dos Karstarks de Karhold e os Greystark de Toca do Lobo – que vieram a se tornar casas suseranas aos reis do Norte e posteriormente aos Protetores do Norte (após o último rei do Norte, Torrhen Stark, se submeter a Aegon Targaryen, no final da Guerra da Conquista).

Curiosidade: O Rei da Noite, o 13º. Senhor Comandante da Patrulha da Noite, entre suas muitas origens possíveis, pode ter sido um Stark.

Lann

Agora, falaremos da Casa Lannister.  Assim, temos Lann, conhecido como Lann, o Esperto, que foi um herói lendário que viveu na “Era dos Heróis” e fundou a Casa Lannister.

A casa é descendente de ândalos, e Lann, segundo as histórias, apareceu vindo do leste. Alguns dizem que ele era um aventureiro ândalo do outro lado do Mar Estreito. Independentemente de suas origens, os relatos concordam que, de algum modo, ele tirou os Casterly de seu Rochedo e o tomou para si.

Popular entre cantores e contadores de histórias, ele supostamente tomou Rochedo Casterly da Casa Casterly usando apenas sua inteligência. Em outro conto, ele roubou o brilho do sol para dar cor aos seus cabelos.  Na versão mais comum da história, Lann descobriu uma passagem secreta para dentro do Rochedo Casterly, uma fenda tão estreita que teve de tirar as roupas e se besuntar com manteiga para se apertar nela. Uma vez lá dentro, no entanto, começou a fazer maldades, sussurrando ameaças nos ouvidos de Casterly adormecidos, uivando na escuridão como um demônio, roubando tesouros de um irmão para plantá-los nos aposentos do outro, organizando ciladas e armadilhas. Com tais métodos, ele conseguiu colocar os Casterly uns contra os outros e os convenceu de que o Rochedo era assombrado por alguma criatura vil que nunca os deixaria viver em paz.

Lann, o Esperto, nunca se intitulou rei, embora algumas histórias contadas séculos mais tarde tenham lhe conferido o título postumamente. Assim, o primeiro rei Lannister de verdade que se tem notícia é Loreon Lannister.

Lannister

É uma das grandes casas nobres dos Sete Reinos e a maior, mais poderosa e importante das Terras Ocidentais. Seu assento de poder é a fortaleza de Rochedo Casterly, embora um ramo menor da casa exista na cidade de Lannisporto. Seu símbolo é um leão dourado em um campo carmesim. Seu lema oficial é “Ouça-me Rugir!”. Contudo, um lema não-oficial, mas igualmente bem conhecido, é “Um Lannister sempre paga suas dívidas.

Rochedo Casterly

Rochedo Casterly

Os Lannisters governaram as Terras Ocidentais como Reis do Rochedo por milênios até a Guerra da Conquista, quando seus exércitos foram derrotados no Campo de Fogo. O rei Loren I Lannister teve que dobrar o joelho para Aegon Targaryen. Este, por sua vez, poupou a vida de Loren e permitiu que a Casa Lannister conservasse seu poder e suas terras, agora retendo o título de Protetores do Oeste em nome do Trono de Ferro.

Curiosidade: Corlos Casterly era um caçador que, segundo as histórias, um dia matou uma leoa em uma caverna e, depois de explorar um pouco mais, encontrou seus três filhotes. Quando decidiu poupar os leões, o caçador descobriu que a caverna, na verdade, era uma mina gigantesca de ouro. Para proteger seu minério, ele começou a morar próximo à caverna e ao rochedo e, conforme os anos se passaram, ali foi fundado o Rochedo Casterly, sede atual da Família Lannister.

Orys Baratheon

Deixamos os Lannisters para seguir para mais uma casa poderosa de Westeros.  Os Baratheons que foi fundada por Orys Baratheon e sua sede fica em Ponta Tempestade, a capital das Terras da Tempestade.  Mas, temos que ir um pouco além.  Lendas dizem que foi construída por Durran, o primeiro Rei da Tempestade, durante a Era da Aurora. Durran iria se casar com a filha dos deuses, Elenei, porém, durante a festa, eles assassinaram sua família e seus convidados, forçando o Rei a declarar guerra contra eles. Diz-se que ergueu seis castelos, cada um maior e mais formidável que outro, até finalmente construir Ponta Tempestade; alguns dizem que a construção teve ajuda de feitiços das Crianças da Floresta; outros acreditam que um garoto que, quando crescido, se tornaria Bran o Construtor, aconselhou Durran durante a construção. Assim surgiu a Casa Durrandon.

Ponta Tempestade

Ponta Tempestade

Muitos anos se passaram até chegarmos ao último Rei da Tempestade, Argilac o Arrogante, que abandonou suas impressionantes defesas para enfrentar Orys Baratheon em batalha durante a Guerra da Conquista de Aegon I – um erro que custou sua vida, seu castelo e seus títulos.  Orys se tornou Senhor e Protetor de Ponta Tempestade e suas terras.

Baratheon

Daí surgiu a Casa Baratheon.  Orys tomou o símbolo (um veado preto coroado em um campo dourado) da casa derrotada, além de seu lema – Nossa é a Fúria.  Fora isto, desposou Argella – filha de Argilac.

Curiosidade: Orys era o meio-irmão bastardo de Aegon Targaryen I, o Conquistador.

Aegon

E agora, por último, a Casa Targaryen.  A casa era uma das Quarenta Famílias, os chamados Senhores de dragões, da Cidade Franca de Valíria, um grande império que dominou a maior parte do continente oriental. Porém, os Targaryen não eram uma das famílias mais poderosas, sendo que a supremacia do império era disputada entre dois outros clãs mais importantes.

Antes da Perdição de Valíria, Daenys, a Sonhadora, previu o cataclisma que se seguiria. Seu pai, Aenar, deu ouvidos à filha e se mudou com a família para o posto mais ocidental do império valiriano, a ilha-fortaleza de Pedra do Dragão. Para os outros nobres valirianos, isso foi visto como fraqueza. Doze anos depois que os Targaryen haviam se instalado em Pedra do Dragão, ocorreu a Perdição, o que levou a destruição de Valíria e o colapso do império. Os Targaryen foram os únicos senhores de dragões que sobreviveram.

dragao-valiria

Aenar havia levado os cinco dragões da família para a ilha, mas quatro morreram em circunstâncias desconhecidas, deixando apenas Balerion. No entanto, dois ovos foram chocados, originando Vhagar e Meraxes.

Durante o Século de Sangue, período de caos e guerras que assolou as regiões que antes eram dominadas pela Cidade Franca, havia pressões para que os Targaryen se unissem a Volantis, a mais antiga das colônias valirianas, que tentava reconstruir o império. Frustrando as expectativas dos volantinos, os Targaryen permaneceram em Pedra do Dragão, conservando suas forças. Já muito depois, quando Volantis tentara conquistar Tyrosh, o jovem Aegon Targaryen voou de Pedra do Dragão em Balerion para esmagar os volantinos.

Ao invés de se voltar para Essos, Aegon demonstrou maior interesse por Westeros, continente que ele estava determinado a ser tornar o governante. Cem anos após a Perdição, Aegon e suas duas irmãs-esposas, Rhaenys e Visenya, seus dragões e um pequeno exército, desembarcaram na Baía da Água Negra, ponto de onde travaram a Guerra da Conquista, unificando seis dos Sete Reinos e criaram dali uma dinastia que duraria quase trezentos anos. Após as vitórias no campo de batalha, o Alto Septão ungiu Aegon como rei com seus sete óleos em Vilavelha, legitimando-o como o monarca absoluto. A área onde Aegon desembarcou tornou-se o local da nova capital, Porto Real. Pedra do Dragão tornou-se a sede do herdeiro do trono. A região em torno ficou conhecida como Terras da Coroa.

Desta forma, podemos considerar Aegon Targaryen como o fundador da Casa, nas terras de Westeros.

Curiosidade: Aqueles que são conhecidas como as características tradicionais de um Targaryen são, na verdade, traços típicos do antigo povo de Valíria. O cabelo da cor da mais brilhante prata ou do mais pálido ouro e os olhos de cor púrpura eram as principais características dos Valirianos.  Esta beleza rara não se encontrava em mais lugar nenhum do mundo e muitos apontavam como isso sendo prova do seu sangue não ser igual ao de outros homens. As velhas lendas Valirianas falavam de como este povo descendia de dragões e a afinidade com as criaturas corria no seu sangue.  Uma das explicações mais plausíveis para o visual diferente dos Valirianos era o fato de serem uma população isolada, algo que produziria características singulares. Com base na sua história familiar, os seus traços característicos eram algo que passaria de geração em geração através da prática de incesto.

A Casa Targaryen é uma antiga grande casa de Westeros e foi a casa real governante dos Sete Reinos por três séculos desde que conquistou e unificou o reino, até ser deposta durante a Rebelião de Robert e substituída pela Casa Baratheon. Os poucos Targaryen sobreviventes fugiram em exílio às Cidades Livres de Essos, do outro lado do Mar Estreito.

Casa_Targaryen_de_Porto_Real

O emblema da Casa Targaryen é um dragão vermelho de três cabeças sobre fundo negro. Seu lema é “Fogo e Sangue”.  O dragão de três cabeças simboliza Aegon Targaryen, O Conquistador, e suas duas irmãs, Rhaenys e Visenya Targaryen. Sob o lema “Fogo e Sangue”, o trio familiar conquistou e unificou Westeros com uma determinação como nunca tinha sido vista no continente.  Ao escolher ter um só dragão com três cabeças, os Targaryen estavam a simbolizar a força da sua união.

Bem, concluímos o post de hoje.  Foi uma experiência muito rica entrar no mundo de “Crônicas de Gelo e Fogo”.  Uma obra incrível do brilhante escritor George RR Martin.  Ainda temos muito a espera de Martin, que prometeu que o sexto livro não passa de 2020.  Não custa nada esperar (mas é uma agonia).

Bem, tchau!! Espero que tenham gostado do post. Aproveitem e entrem no blog e leiam quantos posts quiserem.

Te vejo no próximo post.

Escudos

cortizo

Jota Cortizo

Versión española: Los Fundadores de las Casas de Game of Thrones.

¡¡ Bueno!!! ¿Todos bien? Hoy el PHANTASTICUS va a hablar un poco sobre un grupo de fundadores. Los hombres que, en la ficción, dieron origen a las casas de “Crónicas de Hielo y Fuego” (obra reconocida por su adaptación en las pantallas por HBO, “Game of Thrones”). El blog ya habló, hace casi 3 años, en el post de 26/11/2016, sobre los fundadores de las casas de Hogwards – la escuela de magia y brujería de la saga “Harry Potter”. Si desea releer, mira el enlace.

jotacortizo.wordpress.com/2016/11/26/os-fundadores-de-hogwarts/

Entonces, manos a la obra. Vamos a hablar de …

El primer fundador que hablaremos es el de la casa “Stark” (muy explorado por la serie y los libros).

Brandon Stark, también conocido como Bran, el Constructor o Brandon el Constructor, fue un miembro legendario de los Primeros Hombres de la Era de los Héroes. Él fundó la Casa Stark y reinó como el primer Rey del Norte. Fue, también, quien construyó la Muralla y la fortaleza de Winterfell – algunas historias dicen que lo hizo con la ayuda de gigantes. De acuerdo con una balada en los libros de Meistre Childer – Reyes de Invierno – o en las “Leyendas y Linajes de los Starks de Winterfell”, Brandon también buscó ayuda de los niños del bosque, y aprendió a entender la “Lengua Verdadera” para hacerlo.

Según la leyenda, él aconsejó a Durran durante la construcción de Ponta Tempestad, cuando era sólo un niño. A él también es tradicionalmente atribuido haber concedido “The Gift” (la donación, una franja de tierra de 25 leguas de ancho) para la Patrulla de la Noche, aunque los meistres argumentar que debe haber sido un rey diferente en el norte también llamado Brandon. Algunas historias relatan que Brandon, el Constructor, fue uno de los muchos hijos de Garth Greenhand (el Rey Supremo de los primeros hombres, liderando las excursiones que llevaron a los primeros hombres a Westeros) – o fue descendiente de Brandon, lámina de sangre (Bloody Blade), uno de los hijos míticos de Greenhand. Bran el Constructor, por supuesto, no construyó toda Winterfell. Incluso el Winterfell original era una enorme fortaleza, pero ocho mil años de aumentos incrementales se expandieron bastante en su trabajo original. Sin embargo, todavía hay muchas partes de Winterfell que dicen que datan del tiempo de Bran el Constructor, y son tan fuertes como las secciones que se agregaron más adelante.

Sobre los Stark, su símbolo es un lobo gigante corriendo a través de un campo blanco. Su lema es “El invierno está llegando”, siendo una de las pocas casas nobles de Westeros que tiene como su lema no palabras de “aliento”, sino un “aviso”. La casa generó ramificaciones como la de los Karstarks de Karhold y los Greystark de Toca del Lobo – que vinieron a convertirse en casas suseranas a los reyes del Norte y posteriormente a los Protectores del Norte (después del último rey del Norte, Torrhen Stark, someterse a Aegon Targaryen, al final de la Guerra de la Conquista).

Curiosidad: El Rey de la Noche, el 13º. Señor comandante de la Patrulla de la Noche, entre sus muchos orígenes posibles, puede haber sido un Stark.

Ahora hablaremos de la Casa Lannister. Así, tenemos Lann, conocido como Lann, el Elegante, que fue un héroe legendario que vivió en la “Era de los Héroes” y fundó la Casa Lannister.

La casa es descendiente de álamos, y Lann, según las historias, apareció viniendo del este. Algunos dicen que él era un aventurero ándalo del otro lado del Mar del Estrecho. Independientemente de sus orígenes, los relatos concuerdan que, de algún modo, sacó a los Casterly de su Roca y lo tomó para sí.

Popular entre cantantes y contadores de historias, él supuestamente tomó a Rochedo Casterly de la Casa Casterly usando apenas su inteligencia. En otro cuento, él robó el brillo del sol para dar color a sus cabellos. En la versión más común de la historia, Lann descubrió un pasaje secreto dentro de la Roca Casterly, una grieta tan estrecha que tuvo que quitarse la ropa y se besuntar con mantequilla para apretarla. Una vez dentro, sin embargo, empezó a hacer maldades, susurrando amenazas en los oídos de Casterly dormidos, aullando en la oscuridad como un demonio, robando tesoros de un hermano para plantarlos en los aposentos del otro, organizando trampas y trampas. Con estos métodos, él consiguió colocar a los Casterly unos contra otros y los convenció de que el Roche era asombrado por alguna criatura vil que nunca los dejaría vivir en paz.

Lann, el Elegido, nunca se tituló rey, aunque algunas historias contadas siglos más tarde le concedieron el título postumamente. Así, el primer rey Lannister de verdad que se tiene noticia es Loreon Lannister.

Es una de las grandes casas nobles de los Siete Reinos y la más grande, más poderosa e importante de las Tierras occidentales. Su asiento de poder es la fortaleza de Rochedo Casterly, aunque una rama menor de la casa exista en la ciudad de Lannisporto. Su símbolo es un león de oro en un campo carmesí. ¡Su lema oficial es “Escúchame Rugir!”. Sin embargo, un lema no oficial, pero igualmente bien conocido, es “Un Lannister siempre paga sus deudas.

Los Lannísters gobernaron las Tierras Occidentales como Reyes del Roche por milenios hasta la Guerra de la Co nquista, cuando sus ejércitos fueron derrotados en el Campo de Fuego. El rey Loren I Lannister tuvo que doblar la rodilla hacia Aegon Targaryen. Este, a su vez, ahorró la vida de Loren y permitió que la Casa Lannister conservara su poder y sus tierras, ahora reteniendo el título de Protectores del Oeste en nombre del Trono de Hierro.

Curiosidad: Corlos Casterly era un cazador que, según las historias, un día mató a una leona en una cueva y, después de explorar un poco más, encontró a sus tres cachorros. Cuando decidió ahorrar a los leones, el cazador descubrió que la cueva, en realidad, era una mina gigantesca de oro. Para proteger su mineral, empezó a vivir cerca de la cueva y de la roca y, conforme a los años pasados, allí se fundó el Roche de Casterly, sede actual de la Familia Lannister.

Dejamos los Lannisters para seguir hacia una casa de gran poder de Westeros. Los Baratheons que fue fundada por Orys Baratheon y su sede se encuentra en Ponta Tempestade, la capital de las Tierras de la Tormenta. Pero tenemos que ir un poco más allá. Las leyendas dicen que fue construida por Durran, el primer Rey de la Tormenta, durante la Era de la Aurora. Durran se casó con la hija de los dioses, Elenei, sin embargo, durante la fiesta, asesinaron a su familia y sus invitados, obligando al Rey a declarar la guerra contra ellos. Se dice que levantó seis castillos, cada uno más grande y formidable que otro, hasta finalmente construir Punta Tormenta; algunos dicen que la construcción tuvo ayuda de hechizos de los Niños del Bosque; otros creen que un chico que, cuando crecido, se convertiría en Bran el Constructor, aconsejó a Durran durante la construcción. Así surgió la Casa Durrandon. Muchos años se pasaron hasta llegar al último Rey de la Tormenta, Argilac el Arrogante, que abandonó sus impresionantes defensas para enfrentar a Orys Baratheon en batalla durante la Guerra de la Conquista de Aegon I, un error que le costó su vida, su castillo y sus títulos. Orys se convirtió en Señor y Protector de Punta Tormenta y sus tierras. De ahí surgió la Casa Baratheon. Orys tomó el símbolo (un ciervo negro coronado en un campo dorado) de la casa derrotada, además de su lema – Nuestra es la furia. Fuera de esto, desposó a Argella – hija de Argilac.

Curiosidad: Orys era el medio hermano bastardo de Aegon Targaryen I, el Conquistador.

Y ahora, por último, la Casa Targaryen. La casa era una de las Cuarenta Familias, los llamados señores de dragones, de la Ciudad Franca de Valíria, un gran imperio que dominó la mayor parte del continente oriental. Sin embargo, los Targaryen no eran una de las familias más poderosas, siendo que la supremacía del imperio era disputada entre otros dos clanes más importantes.

Antes de la Perdición de Valeria, Daenys, la Soñadora, predijo el cataclismo que se seguiría. Su padre, Aenar, oyó a su hija y se mudó con la familia al puesto más occidental del imperio valriano, la isla-fortaleza de Piedra del Dragón. Para los otros nobles valrianos, esto fue visto como debilidad. Doce años después que los Targaryen se habían instalado en Piedra del Dragón, ocurrió la Perdición, lo que llevó la destrucción de Valíria y el colapso del imperio. Los Targaryen fueron los únicos señores de dragones que sobrevivieron.

Aenar había llevado a los cinco dragones de la familia a la isla, pero cuatro murieron en circunstancias desconocidas, dejando sólo a Balerion. Sin embargo, dos huevos fueron golpeados, originando Vhagar y Meraxes.

Durante el Siglo de Sangre, período de caos y guerras que asoló las regiones que antes eran dominadas por la Ciudad Franca, había presiones para que los Targaryen se unieran a Volantis, la más antigua de las colonias valrinas, que intentaba reconstruir el imperio. Frustrando las expectativas de los volantinos, los Targaryen permanecieron en Piedra del Dragón, conservando sus fuerzas. Ya mucho después, cuando Volantis intentó conquistar a Tyrosh, el joven Aegon Targaryen voló de Piedra del Dragón en Balerion para aplastar a los volantinos.

En vez de volver a Essos, Aegon demostró mayor interés por Westeros, continente que estaba decidido a ser el gobernante. Cien años después de la Perdición, Aegon y sus dos hermanas-esposas, Rhaenys y Visenya, sus dragones y un pequeño ejército, desembarcaron en la Bahía del Agua Negra, punto de donde libraron la Guerra de la Conquista, unificando seis de los Siete Reinos y crearon de allí una la dinastía que duraría casi trescientos años. Después de las victorias en el campo de batalla, el Alto Septón ungió a Aegon como rey con sus siete aceites en Vilavelha, legitimándolo como el monarca absoluto. El área donde Aegon desembarcó se convirtió en el lugar de la nueva capital, Puerto Real. La piedra del dragón se convirtió en la sede del heredero del trono. La región en torno fue conocida como Tierras de la Corona.

De esta forma, podemos considerar a Aegon Targaryen como el fundador de la Casa, en las tierras de Westeros.

Curiosidad: Aquellos que se conocen como las características tradicionales de un Targaryen son, en realidad, rasgos típicos del antiguo pueblo de Valíria. El pelo del color de la más brillante plata o del más pálido oro y los ojos de color púrpura eran los principados a las características de los Valirianos. Esta belleza rara no se encontraba en ningún otro lugar del mundo y muchos apuntaban como eso siendo prueba de que su sangre no era igual a la de otros hombres. Las viejas leyendas Valirianas hablaban de cómo este pueblo descendía de dragones y la afinidad con las criaturas corría en su sangre. Una de las explicaciones más plausibles para el visual distinto de los Valirianos era el hecho de ser una población aislada, algo que produciría características singulares. Con base en su historia familiar, sus rasgos característicos eran algo que pasaría de generación en generación a través de la práctica de incesto.

La Casa Targaryen es una antigua gran casa de Westeros y fue la casa real gobernante de los Sete Reinos por tres siglos desde que conquistó y unificó el reino hasta que fue deportada durante la Rebelión de Robert y sustituida por la Casa Baratheon. Los pocos Targaryen sobrevivientes huyeron en exilio a las Ciudades Libres de Essos, al otro lado del Mar del Estrecho.

El emblema de la Casa Targaryen es un dragón rojo de tres cabezas sobre fondo negro. Su lema es “Fuego y Sangre”.

El dragón de tres cabezas simboliza a Aegon Targaryen, El Conquistador, y sus dos hermanas, Rhaenys y Visenya Targaryen. Bajo el lema “Fuego y Sangre”, el trío familiar conquistó y unificó a Westeros con una determinación como nunca había sido vista en el continente. Al elegir tener un solo dragón con tres cabezas, los Targaryen estaban simbolizando la fuerza de su unión.

Bien, concluimos el post de hoy. Fue una experiencia muy rica entrar en el mundo de “Crónicas de Hielo y Fuego”. Una obra increíble del brillante escritor George RR Martin. Todavía tenemos mucho la espera de Martin, que prometió que el sexto libro no pasa de 2020. No cuesta nada esperar (pero es una agonía).

¡Bien, tchau!! Espero que les haya gustado el post. Disfrutar y entrar en el blog y leer la cantidad de mensajes que quieren.

Te veo en el próximo post.

Jota Cortizo

Fontes/fuentes:

Imagem principal-aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png

Capa: drunkwookieblog.files.wordpress.com/2014/07/a_game_of_thrones_board_game_detail.jpg

gameofthrones.fandom.com/pt-br/wiki/Brandon_Stark_(Construtor)

legiaodosherois.uol.com.br/lista/10-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-a-familia-lannister-de-game-thrones.html#list-item-3

aminoapps.com/c/game-of-thrones-br/page/item/bran-o-construtor/7eLz_12mTNI53WQ3Vj6WNdJ4KwGzDk2xKVM

awoiaf.westeros.org/images/thumb/0/03/Brandon_stark_the_builder_by_feliche.jpg/427px-Brandon_stark_the_builder_by_feliche.jpg

pm1.narvii.com/6562/4096b06179adfb4274065b41901092a7d8a5b9ab_hq.jpg

wiki.geloefogo.com/images/d/d9/Stark_de_Winterfell.png

pm1.narvii.com/6562/cb00e2be1b1784c5e5f1e511ec555b39d43dc9b4_hq.jpg

wiki.geloefogo.com/images/0/0b/Tomasz_Jedruszek_Winerfell.jpg

geloefogowesteropedia.fandom.com/pt-br/wiki/Lann,_o_Esperto

cavernadobyte.com/wp/2017/07/10/os-15-brasoes-mais-bonitos-da-saga-as-cronicas-de-gelo-e-fogo/

wiki.geloefogo.com/index.php/Casa_Lannister

kanto.legiaodosherois.com.br/w760-h398-cfill/wp-content/uploads/2016/06/a9ca20f3643d49bc6af5d673624339ea.jpg.jpeg

gameofthrones.fandom.com/pt-br/wiki/Casa_Durrandon

aficionados.com.br/targaryen-game-of-thrones/

kanto.legiaodosherois.com.br/w760-h398-cfill/wp-content/uploads/2016/06/a5aeafaae8d22c9b33cb10f5182c5f30.jpg.jpeg

gameofthrones.fandom.com/pt-br/wiki/Orys_Baratheon

wiki.geloefogo.com/index.php/Casa_Baratheon

gameofthrones.fandom.com/pt-br/wiki/Ponta_Tempestade

s.aficionados.com.br/imagens/dragao-valiria.jpg

wiki.geloefogo.com/images/0/0f/Casa_Targaryen_de_Porto_Real.png

wiki.geloefogo.com/index.php/Aegon_I_Targaryen

i.pinimg.com/originals/3e/54/0c/3e540c1056128f48f29ab80429a2483f.jpg

wiki.geloefogo.com/index.php/Ponta_Tempestade

historiadegeloefogo.files.wordpress.com/2013/08/1373048884669.jpg

← Posts mais Antigos

Assinar

  • Entradas (RSS)
  • Comentários (RSS)

Arquivos

  • dezembro 2019
  • novembro 2019
  • outubro 2019
  • setembro 2019
  • agosto 2019
  • julho 2019
  • junho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • março 2019
  • fevereiro 2019
  • janeiro 2019
  • dezembro 2018
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • agosto 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • dezembro 2015
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014

Categorias

  • Aliens
  • Androides
  • Anjos
  • apocalipse
  • Assassinos
  • best sellers
  • Bestsellers
  • Big Brother
  • Caminhantes
  • Castelos
  • Celtas
  • cidades perdidas
  • Cinema
  • Clássicos
  • Clones
  • Conan
  • contos de fadas
  • Crise nos livros
  • D & D
  • Dan Brown
  • deuses
  • Dinossauros
  • distopia
  • Doppelgänger
  • Dragões
  • Drones
  • Duelos mágicos
  • Dune
  • Dupla personalidade
  • Edgar Allan Poe
  • Efeitos especiais
  • Escolas de Magia
  • Escravidão
  • Espionagem
  • Exército de clones
  • Fantasia Épica
  • Fantasia Heroica
  • Fantasia Histórica
  • Fantasia Medieval
  • Fantasmas
  • faroeste
  • Feiticeira
  • Feministas
  • Ficção Científica
  • Ficção Horror
  • fim da humanidade
  • Fortalezas
  • Futuro dos livros
  • futurologia
  • Game of Thrones
  • Gangues
  • george martin
  • Gigantes
  • Grandes mestre da literatura
  • Guerra
  • Guerra nas estrelas
  • Guerreiros
  • Gulliver
  • H. P. Lovecraft
  • Halloween
  • harry potter
  • HBO
  • Heráldica
  • Histórias infantis
  • Horcrux
  • horror
  • Idealismo transcendental
  • Inteligência Artificial
  • Irmãos Grimm
  • Júlio Verne
  • JK Rowling
  • Jornada nas estrelas
  • Ladrões
  • Lista de futuros alternativos na ficção
  • Literatura Fantástica
  • Livros de fantasia
  • magia
  • Matrix
  • máquina do tempo
  • medo
  • Mercado Editorial
  • Mestres do terror
  • mitologia
  • mitologia celta
  • mitologia nórdica
  • Mitologia oriental
  • Mochileiro da Galáxia
  • Monstros
  • Monteiro Lobato
  • Morte
  • Mulheres fortes
  • Mundos paralelos
  • Natal
  • neil gaiman
  • nonsense
  • Novos Mundos
  • Paradoxo do Tempo
  • Pesquisa de leitura no Brasil
  • Piratas
  • Planetas
  • Policial sobrenatural
  • prêmio hugo
  • prêmio nebula
  • Preconceito
  • Racismo
  • Reality Shows
  • Recuperação Judiacial
  • Reis e rainhas
  • Religião
  • Religiões antigas
  • saga espacial
  • Símbolos
  • Sem categoria
  • seres fantásticos
  • Skywalker
  • Soldados prisioneiros
  • star trek
  • Star Wars
  • Steampunk
  • stephen king
  • Templários
  • Terror
  • Tesouro
  • tolkien
  • Tradição oral das histórias
  • Unicórnio
  • Vampirismo
  • Vampiros
  • Viagem Fantástica
  • viagem no tempo
  • viagens espaciais
  • viagens no tempo
  • Vilões
  • Vingança
  • Violência
  • Visão de futuro

Meta

  • Cadastre-se
  • Fazer login

Blog no WordPress.com.

Cancelar
Privacidade e cookies: Esse site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com seu uso.
Para saber mais, inclusive sobre como controlar os cookies, consulte aqui: Política de cookies