~ Phantasticus – Fantástico em latim. Gênero literário que congrega três subgêneros: Fantasia, ficção científica e terror. Agora, um lugar para os leitores e escritores que são apaixonados por leitura e escrita, sobre estes mundos imaginários. Que tal sentir pelo virar das páginas o calafrio e o medo provocados pelo terror de algumas linhas. Deixar que o cavaleiro ou a guerreira que existem dentro de nós venha a aflorar. Dos tempos da espada e da feitiçaria. Das religiões antigas aos seres imaginários (ou inimaginários). Um lugar para compartilhar opiniões.
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Foi dia de ler Tolkien, não!! Sempre será dia de ler Tolkien.
Olá, para meus caríssimxs amigxs!! No dia 25 de março (na última sexta-feira), foi dia de ler Tolkien!
Como alguns devem saber, se tornou uma tradição entre os fãs de J.R.R.Tolkien ler trechos ou capítulos de sua obra em comemoração no dia 25 de março. Essa iniciativa começou em 2003, pela sociedade Tolkien Inglesa (que passou a ser internacional), a famosa Tolkien Society, e segue firme ao longo de quase duas décadas.
E é fato! Devemos – e muito – cultivar a memória e a obra de John Ronald Reuel Tolkien, que foi um dos escritores mais importantes e influentes do século XX (e em minha opinião, XXI, XXII,.). Conhecido por ter escrito “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”, sua obra é bastante vasta e conta com mais de 50 títulos — sendo uma grande parte lançada após a sua morte – pelas mãos do seu principal entusiasta: Christopher John Reuel Tolkien. O terceiro filho de J. R. R. Tolkien, e o editor de muitos trabalhos postumamente publicados.
Nota: Foi Christopher quem desenhou o mapa original para “O Senhor dos Anéis” de seu pai.
Voltamos ao grande gênio. Tolkien, nascido na África do Sul, se mudou para a Inglaterra com a mãe e o irmão aos 3 anos de idade e sempre gostou de brincar inventando criaturas fantásticas. Durante a adolescência, ele já começou a se interessar por criar línguas também e, em pouco tempo, misturou tudo dando origem à Terra-média — o cenário das suas principais obras.
E assim, sem nem imaginar, Tolkien estava mudando o rumo da literatura fantástica para sempre. Hoje, quase 50 anos após sua morte, o universo que ele criou está mais vivo do que nunca, seja nas páginas dos seus livros, nas telonas, nas telinhas e, também, na influência sobre inúmeros autores.
Mas por que o dia 25 de março? Primeiro, não tem nada a ver com a rua de São Paulo, considerada como o maior centro comercial da América Latina, e um dos mais movimentados centros de compras varejistas e atacadistas da cidade. Foi exatamente neste dia que ocorreu a derrota de Sauron, na guerra do anel. É fantástico! É neste momento que o Exército do Oeste é cercado nas Colinas da Lava. É neste momento que Frodo e Sam chegam às Sammath Naur e em um confronto épico Gollum agarra o Anel e cai nas Fendas da Perdição. Assim, ocorre a Queda de Barad-dûr e o desaparecimento de Sauron. O grande acontecimento da ficção migra para a vida real para eternizar J.R.R.Tolkien e toda sua obra. A criação dele, nos deixa – como legado – uma mitologia completa, mudou o mundo na forma de escrever sobre fantasia e, até os dias atuais, serve de guia para diversos autores, músicos, cineastas, pintores etc.
Através do sucesso literário de “O Senhor dos Anéis”, o mundo começou a admirar a literatura de fantasia e um novo estilo de literatura começou a se formar. Praticamente se tornou obrigatório entre os bons escritores de fantasia, a leitura de “O Senhor dos Anéis” e outras obras de Tolkien. Nisso, muitos reconhecem na figura de Tolkien como sendo o PAI DA FANTASIA MODERNA.
Frase para finalizar o post, extraída do romance tema de hoje:
“Não existe triunfo sem perda, não há vitória sem sofrimento e nem liberdade sem sacrifício. A vitória pertence àquele que acredita nela por mais tempo. Cada minuto que passa é uma nova chance para mudar tudo para sempre. Lembre-se que o mundo está nas mãos daqueles que tem coragem de viver seus sonhos. Cada vez que vencemos um obstáculo, descobrimos que valeu a pena. Não há nada impossível, porque os sonhos de ontem são as esperanças de hoje e podem converter- se em realidade amanhã. Alcançar o sucesso na vida é a capacidade de enfrentar o fracasso sem perder o entusiasmo. Existe tempo para tudo, só basta acreditar que podemos ser capazes!”.
A frase destacada foi criada por Tolkien e utilizada em sua obra “O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei” (o terceiro volume da obra). O complemento, foi criado por alguém desconhecido (pelo menos não consegui identificar). Mas se encaixa perfeitamente na vida de qualquer ser humano.
Papo finalizado. Post encerrado. Gostou? Mande suas sugestões. Até a próxima aqui no “O PHANTASTICUS”.
Jota Cortizo
Versión española:Era el día de la lectura de Tolkien. Pero cada día es un día para leer a Tolkien..
¡¡Hola a mis queridos amigos!! ¡El 25 de marzo (último viernes) fue el día de lectura de Tolkien!
Como algunos sabrán, se ha convertido en una tradición entre los fans de J.R.R.Tolkien leer extractos o capítulos de su obra en celebración del 25 de marzo. Esta iniciativa comenzó en 2003, de la mano de la English Tolkien Society (que se hizo internacional), la famosa Tolkien Society, y ha continuado durante casi dos décadas.
¡Y es un hecho! Debemos -y mucho- cultivar la memoria y la obra de John Ronald Reuel Tolkien, quien fue uno de los escritores más importantes e influyentes del siglo XX (y en mi opinión, XXI, XXI,). Conocido por haber escrito “El Hobbit” y “El Señor de los Anillos”, su obra es bastante amplia y cuenta con más de 50 títulos -con gran parte estrenados tras su muerte- de la mano de su principal entusiasta: Christopher John Reuel Tolkien. El tercer hijo de J. R. R. Tolkien y editor de muchas obras publicadas póstumamente.
Nota: Fue Christopher quien dibujó el mapa original de “El Señor de los Anillos” de su padre.
Volvemos al gran genio. Tolkien, nacido en Sudáfrica, se mudó a Inglaterra con su madre y su hermano a la edad de 3 años y siempre ha disfrutado jugando a inventar criaturas fantásticas. Durante su adolescencia, ya comenzó a interesarse también por la creación de lenguajes y, en poco tiempo, mezcló todo dando lugar a la Tierra Media, escenario de sus principales obras.
Y así, sin siquiera darse cuenta, Tolkien estaba cambiando el curso de la literatura fantástica para siempre. Hoy, casi 50 años después de su muerte, el universo que creó está más vivo que nunca, ya sea en las páginas de sus libros, en la pantalla grande, en la pantalla chica, y también en la influencia de innumerables autores.
¿Pero por qué el 25 de marzo? Primero, no tiene nada que ver con la calle de São Paulo, considerado el centro comercial más grande de América Latina, y uno de los centros comerciales minoristas y mayoristas más concurridos de la ciudad. Fue en este mismo día que tuvo lugar la derrota de Sauron en la Guerra del Anillo. ¡Es fantastico! Es en este momento que el Ejército del Oeste está rodeado en Lava Hills. Es en este momento que Frodo y Sam llegan a Sammath Naur y en un enfrentamiento épico Gollum agarra el Anillo y cae en las Grietas de la Perdición. Así, ocurre la Caída de Barad-dûr y la desaparición de Sauron. El gran acontecimiento de la ficción migra a la vida real para inmortalizar a J.R.R.Tolkien y toda su obra. Su creación nos deja -como legado- una mitología completa, cambió el mundo en la forma de escribir sobre la fantasía y, hasta el día de hoy, sirve de guía a varios autores, músicos, cineastas, pintores, etc.
A través del éxito literario de “El Señor de los Anillos”, el mundo comenzó a admirar la literatura fantástica y comenzó a formarse un nuevo estilo de literatura. Prácticamente se hizo obligatorio entre los buenos escritores de fantasía leer “El Señor de los Anillos” y otras obras de Tolkien. En esto, muchos reconocen la figura de Tolkien como el PADRE DE LA FANTASÍA MODERNA.
Frase para terminar el post, extraída de la novela temática de hoy:
“No hay triunfo sin pérdida, no hay victoria sin sufrimiento, y no hay libertad sin sacrificio. La victoria pertenece al que cree en ella por más tiempo. Cada minuto que pasa es una nueva oportunidad de cambiarlo todo para siempre. Recuerda que el mundo está en manos de aquellos que tienen el coraje de vivir sus sueños. Cada vez que superamos un obstáculo, encontramos que valió la pena. Nada es imposible, porque los sueños de ayer son las esperanzas de hoy y pueden convertirse en la realidad de mañana. Alcanzar el éxito en la vida es la capacidad de afrontar el fracaso sin perder el entusiasmo. Hay tiempo para todo, ¡solo crea que podemos hacerlo!”.
La frase resaltada fue creada por Tolkien y utilizada en su obra “El Señor de los Anillos – El Retorno del Rey” (el tercer volumen de la obra). El complemento, fue creado por alguien desconocido (al menos no pude identificar). Pero encaja perfectamente en la vida de cualquier ser humano.
Charla finalizada. Publicación cerrada. ¿Te gustó? Envíe sus sugerencias. Hasta la próxima aquí en “THE PHANTASTICUS”.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A energia conduzida nos sonhos elétricos do genial PKD.
Olá, para meus caríssimxs amigxs!! O PHANTASTICUS traz hoje mais um post do brilhante escritor Philip K. Dick, que foi um dos autores de ficção científica mais prolíficos e aclamados do século XX (e XXI, em minha opinião), tendo parte de sua obra literária adaptada para o cinema e a televisão, tais como em “Blade Runner: O Caçador de Androides” e “O Homem do Castelo Alto”.
O PHANTASTICUS já escreveu vários posts sobre Dick. Se você quiser relembrar, aí vão alguns dos links:
Bem, hoje vou trazer um pouco sobre os contos de PK Dick “Electric Dreams” que foram adaptados para mais uma série – “Philip K. Dick’s Electric Dreams” – que teve sua estreia no canal de televisão britânica “Channel 4” em 17 de Setembro de 2017. Aqui, no Brasil, você consegue assistir na plataforma da Amazon. Mas vamos ao livro.
O livro, é dividido em dez contos que abordam diversos aspectos de vidas em futuros distantes, na própria terra ou em outras dimensões, mas ainda assim facilmente comparáveis com os dias atuais.
Os contos, que foram publicados originalmente entre os anos de 1953 e 1955, retratam uma visão de futuro pensada na década de 1950. E são geniais justamente por conta disso. O autor navega por temas (que hoje parecem ultrapassados), mas que fomentam questionamentos universais e atemporais. São ótimos de ler, são ágeis e divertidos, apesar da visão pessimista característica do gênero. Realmente dá para imaginar (e desejar ver) cada conto como um curta-metragem. Segue a ordem (de exibição na adaptação) dos contos:
“Exhibit Piece”, de 1954
“Autofac”, de 1955
“Human Is”, de 1955
“Sales Pitch”, de1954
“The Hood Maker”, de 1955
“Foster, You’re Dead”, de 1955
“The Father Thing”, de 1954
“Impossible Planet”, de 1953
‘The Commuter”, de 1953
“The Hanging Stranger”, de 1953
Os contos, assim como boa parte da obra do gênio PKD, traz (em geral) um mundo pós-apocalíptico ou dominado por máquinas. Desta forma, as chances de uma pessoa perder-se em si mesma, esquecendo a própria essência, é enorme. Ao passo que todos os fatores externos colaboram para o medo das populações, seja por doenças, dominações de governos ditatoriais ou pelos próprios robôs, uma ou outra pessoa consegue despertar de determinadas situações hostis e passam a apegar-se ao que é mais vital em momentos difíceis: a esperança de uma realidade melhor.
Philip K. Dick cria mundos muito distintos, mas que se aproximam quando comparados seus protagonistas e suas respectivas vontades. Em sua maioria, homens e mulheres precisam lutar para restabelecerem-se em meio ao caos e, de alguma forma, anseiam para não esquecerem aquilo que são em seu íntimo ou ideais que carregam há muito tempo. O amor, a nostalgia, a paz interior, o sentimento de pertencimento a um grupo, a saudade de um ente querido, dentre outras, são questões abstratas que, na obra do autor, tornam-se o centro das discussões filosóficas das personagens, pontos marcantes e importantíssimos para o enriquecer da narrativa e da própria construção psicológica delas.
Os contos, também, colocam em debate o consumismo e a importância exacerbada dos bens materiais e ainda a barbárie tida como algo normal. E conseguem trazer perspectivas diferentes, de crianças a idosos, seus anseios e angústias, nos fazendo refletir muito sobre o que é realmente ser humano.
Abaixo, deixo como lembrança para cada leitor, duas “construções” de Philip K. Dick. Que elas sirvam de reflexão – para todos nós.
“A verdadeira medida de um homem não é sua inteligência ou quão alto ele sobe neste sistema esquisito. Não, a verdadeira medida de um homem é esta: com que rapidez ele consegue responder às necessidades dos outros e quanto de si mesmo ele consegue dar.” e “A ferramenta básica para a manipulação da realidade é a manipulação das palavras. Se você puder controlar o significado das palavras, poderá controlar as pessoas que devem usá-las.”
Gênio! E perdemos ele tão cedo. PKD nos deixou com apenas 53 anos, em março de 1982, vindo a falecer, vítima de uma série de AVC’s.
As questões levantadas por Dick (em toda a sua obra), ainda nos anos 50, hoje se fazem mais necessárias, pois com a tecnologia atual, estamos muito próximos da realidade virtual e da inteligência artificial, que, segundo ele, mudaram para sempre as nossas relações pessoais. A empatia foi levantada como uma necessidade atual para os seres humanos, pois é ela que nos diferencia de qualquer outra forma de inteligência e pode nos proporcionar uma melhor qualidade de vida.
Esta empatia pode ser disposta na tecnologia, pois uma inteligência artificial moldada na empatia, é essencial para que carros autônomos ou sistemas de saúde possam tratar as pessoas com mais cuidado, respeito e, de fato, oferecer a melhoria proposta, além do campo tecnológico. Porém, um perigo nos cerca, que são as bolhas sociais que podem moldar a nossa realidade, utilizando redes sociais ou alguma força específica para apresentar cenários e influenciar nossas mentes para vários interesses, tais quais nos acostumamos a assistir em várias produções no cinema e na TV, pelos últimos anos.
Recado dado. Post encerrado. Gostou? Mande suas sugestões. Até o próximo post do PHANTASTICUS.
Jota Cortizo
Versión española:La energía conducida en los sueños eléctricos del brillante PKD.
¡¡Hola a mis amigos caríssimxs!! PHANTASTICUS trae hoy otro post del genial escritor Philip K. Dick, quien fue uno de los autores de ciencia ficción más prolíficos y aclamados del siglo XX (y del XXI, en mi opinión), habiendo adaptado parte de su obra literaria al cine y televisión, como en “Blade Runner: El cazador de androides” y “El hombre del castillo alto”.
PHANTASTICUS ya ha escrito varios artículos sobre Dick. Si quieres recordar, aquí tienes algunos de los enlaces:
Bueno, hoy les voy a contar un poco sobre las historias de “Electric Dreams” de PK Dick que se han adaptado a otra serie, “Philip K. Dick’s Electric Dreams”, que se estrenó en el canal de televisión británico “Channel 4”. el 17 de septiembre de 2017. Aquí en Brasil, puedes verlo en la plataforma de Amazon. Pero vayamos al libro.
El libro está dividido en diez cuentos que cubren diferentes aspectos de la vida en futuros distantes, en la tierra misma o en otras dimensiones, pero aun fácilmente comparables a la actualidad.
Los cuentos, que se publicaron originalmente entre 1953 y 1955, retratan una visión del futuro concebida en la década de 1950. Y son brillantes precisamente por eso. El autor navega por temas (que hoy parecen obsoletos), pero que incitan a preguntas universales y atemporales. Son geniales para leer, ágiles y divertidos, a pesar del punto de vista pesimista característico del género. Realmente puedes imaginar (y querer ver) cada historia como un cortometraje. Aquí está el orden (de exhibición en la adaptación) de las historias:
“Pieza de exhibición”, 1954
“Autofac”, 1955
“Human Is”, 1955
“Sales Pitch”, 1954
“The Hood Maker”, 1955
“Foster, estás muerto”, 1955
“La cosa del padre”, 1954
“Planeta imposible”, 1953
“El viajero”, 1953
“El extraño colgado”, 1953
Los cuentos, como gran parte del trabajo del genio del PKD, traen (generalmente) un mundo postapocalíptico o dominado por máquinas. De esta forma, las posibilidades de que una persona se pierda, olviden su esencia, son enormes. Si bien todos los factores externos contribuyen al miedo de las poblaciones, ya sea por enfermedad, dominio de gobiernos dictatoriales o por los propios robots, una u otra persona logra despertar de determinadas situaciones hostiles y comenzar a aferrarse a lo más vital en momentos difícil: la esperanza de una realidad mejor.
Philip K. Dick crea mundos muy diferentes, pero que se acercan más a sus protagonistas y sus respectivas voluntades. En su mayor parte, hombres y mujeres deben luchar para recuperarse del caos y de alguna manera anhelar no olvidar lo que son por dentro o los ideales que han llevado durante mucho tiempo. El amor, la nostalgia, la paz interior, el sentimiento de pertenencia a un grupo, extrañar a un ser querido, entre otros, son temas abstractos que, en la obra del autor, se convierten en el centro de las discusiones filosóficas de los personajes, puntos llamativos y muy importantes para enriquecer. la narrativa y su propia construcción psicológica.
Los cuentos también traen al debate el consumismo y la gran importancia de los bienes materiales e incluso la barbarie vista como algo normal. Y logran traer diferentes perspectivas, desde los niños hasta los mayores, sus ansiedades y ansiedades, haciéndonos reflexionar mucho sobre lo que realmente es ser humano.
A continuación, dejo como recordatorio para cada lector, dos “construcciones” de Philip K. Dick. Que sirvan de reflejo para todos nosotros.
“La verdadera medida de un hombre no es su inteligencia o qué tan alto se eleva en este extraño sistema. No, la verdadera medida de un hombre es esta: qué tan rápido puede responder a las necesidades de los demás y cuánto puede dar de sí mismo “. y “La herramienta básica para manipular la realidad es la manipulación de palabras. Si puedes controlar el significado de las palabras, puedes controlar a las personas que deberían usarlas “.
¡Genio! Y lo perdimos tan pronto. PKD nos dejó con apenas 53 años, en marzo de 1982, falleciendo, víctima de una serie de ictus.
Las cuestiones planteadas por Dick (en toda su obra), incluso en los años 50, ahora son más necesarias, porque con la tecnología actual, estamos muy cerca de la realidad virtual y la inteligencia artificial, que, según él, cambiaron para siempre nuestro personal. relaciones. La empatía se planteó como una necesidad actual del ser humano, ya que es lo que nos diferencia de cualquier otra forma de inteligencia y puede brindarnos una mejor calidad de vida.
Esta empatía se puede arreglar en tecnología, ya que una inteligencia artificial moldeada en empatía es esencial para autos o sistemas autónomos. Las organizaciones de salud pueden tratar a las personas con más cuidado, respeto y, de hecho, ofrecer la mejora propuesta, además del ámbito tecnológico. Sin embargo, nos rodea un peligro, que son las burbujas sociales que pueden moldear nuestra realidad, utilizando las redes sociales o alguna fuerza específica para presentar escenarios e influir en nuestra mente por diversos intereses, como estamos acostumbrados a ver en diversas producciones en el cine y en TV, durante los últimos años.
Mensaje dado. Publicación cerrada. ¿Te gustó? Envíe sus sugerencias. Hasta el próximo post de PHANTASTICUS.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – pinterest.pt/pin/317574211210331427/
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A mensagem contida em “A Chegada”.
Olá, para todes. Andei longe, por um tempinho, mas estou de volta. Hoje o PHANTASTICUS tenta abrir um pouco mais a “caixa” que representa o conto “Story of Your Life” (História da sua Vida). Seu autor: Ted Chiang.
Escrito e publicado em 1998 na série de ficção “Starlight 2” (do premiado editor Patrick Nielsen Hayden) – depois republicado em uma coleção de histórias curtas, do próprio autor, no ano de 2002 chamada “Stories of Your Life and Others” (História da sua vida e outros contos). O livro é dividido em 8 contos e cada um é independente do anterior. Segue a ordem dos mesmos, no livro:
“Tower of Babylon” (Torre da Babilônia), publicação original em novembro de 1990) (Ganhador do Prêmio Nebula); “Understand” (Tradução literal “Compreender” ou “Entender”) publicação original em agosto de 1991; “Division by Zero” (Divisão por Zero) publicação original em junho de 1991; “Story of Your Life” (História da sua Vida) publicação original em novembro de 1998) (Ganhador do Prêmio Nebula e do Prêmio Theodore Sturgeon Memorial); “Seventy-Two Letters” (Setenta e duas letras – ou cartas) publicação original em junho de 2000 (Ganhador do Prêmio Sidewise); “The Evolution of Human Science” (A Evolução da Ciência Humana) publicação original em junho de 2000; “Hell Is the Absence of God” (O inferno é a ausência de Deus) publicação original em julho de 2001 Ganhador dos Prêmios (Hugo, Locus e Nebula); “Liking What You See: A Documentary” (Gostando do que vê: um documentário)
“Story of Your Life” ganhou o prêmio “Nebula” de 2000 de Melhor Novela, bem como o prêmio “Theodore Sturgeon” de 1999. Foi nomeado para o Prêmio “Hugo” de 1999 de Melhor Novela. Logo foi traduzida para o italiano, japonês, francês e alemão. Uma adaptação cinematográfica da história, intitulada “Arrival” (Chegada) e dirigida por Denis Villeneuve, foi lançada em 2016. O filme é estrelado por Amy Adams, Jeremy Renner e Forest Whitaker e foi indicada para oito Oscars, incluindo Melhor Filme; ganhou o prêmio de Melhor Edição de Som. O filme também ganhou o Prêmio “Ray Bradbury” 2017 de Melhor Apresentação Dramática e o Prêmio “Hugo” de Melhor Apresentação Dramática.
Sendo bem sincero, foi o filme que me levou ao livro (conto). O filme foi aclamado pela crítica, e como citei um pouco acima, recebeu oito indicações ao Oscar 2017. A história começa quando 12 espaçonaves alienígenas pousaram em 12 locais diferentes na Terra (como: Venezuela, Inglaterra, Rússia, Paquistão e China) e a linguista “A Chegada” imagina como seria a reação mundial diante do primeiro contato com os alienígenas e como nos comunicaríamos com estes seres recém-chegados.
A Drª Louise Banks (interpretada por Amy Adams) é chamada pelo governo americano para traduzir a língua alienígena e tentar se comunicar com eles na tentativa de descobrir suas intenções no planeta. Junto com o físico Ian Donnelly (interpretado por Jeremy Renner), eles realizam uma série de experimentos e pesquisas para interpretar a estranha linguagem dos heptápodes – nome dado aos aliens -, enquanto a tensão mundial só aumenta, chegando às margens de um possível conflito armado entre os extraterrestres e os humanos. A tarefa começa a ficar ainda mais complicada quando Louise começa a ter “flashbacks” sobre sua filha, e é aqui que a história começa a ficar interessante.
ATENÇÃO SPOILERS: O primeiro fator de sucesso a ser destacado no filme, é sobre a estrutura do roteiro que brinca com a maneira que percebemos e interpretamos histórias. A princípio, somos levados a acreditar que os flashbacks de Louise são sobre seu passado, já que vemos uma montagem da vida da protagonista com sua filha e seu final trágico. A partir daí, também imaginamos Louise como alguém que está se recuperando desse trauma.
Porém, o filme muda totalmente de direção ao chegar nos últimos minutos e revelando que o que acreditávamos ser o passado, era na realidade o futuro. Essa é a tentativa de fazer o público reavaliar tudo aquilo que assistiu e acreditou ser verdade nos últimos 90 minutos, trazendo à tona o verdadeiro questionamento da história.
Todos estes questionamentos também chegam a nossa mente com a leitura do conto de Ted Chiang – que inspirou o filme. Sem tentar expor muito do livro, o autor envolve o leitor e lida com a questão do tempo na história. Ele te faz buscar uma relativização de passado e futuro, fazendo – desta forma – que o presente ganhe importância.
As mensagem da história deram origem a um belíssimo conto, que valoriza as nossas ações no presente e nos leva a refletir sobre a nossa insignificância diante do universo, e sobre a importância do livre arbítrio. Você se envolveria com uma pessoa sabendo como será doloroso separar-se dela no futuro? Você mudaria o passado conhecendo as consequências dos próprios atos no futuro? Não existe resposta certa, mas existe algo que representa uma das mais importantes características da nossa evolução: poder de escolha.
O livro reserva algumas surpresas que – claro – não irei revelar. Os heptápodes nos deixam uma grande lição. Mas, diferente do filme, no livro eles vão embora sem dizer para o que vieram. O que interessa é justamente o que acontece com Louise. Não é que ela magicamente começa a ver o futuro; ela vai desenvolvendo uma linha de raciocínio igual à dos heptápodes, e por isso se torna capaz de enxergar sua vida toda – ou pelo menos as partes mais importantes dela. E ao adquirir essa habilidade de reprogramar a maneira com que sua mente percebe o tempo ela é capaz de entender como a linguagem dos alienígenas funciona. Não há aqui um conflito real, uma tentativa de guerra ou ataque, aqueles momentos de tensão colocados no filme, é apenas uma mulher contando sua vida e aquilo que descobriu.
Importante: Verifiquei vários blogs e, na grande maioria, o contato com o filme despertou o interesse pelo livro.
Em tempo: Ted Chiang é norte americano. Tem 53 anos. Escritor e roteirista, também escreve para a indústria de software.
Encerrando o post, me despeço com uma frase do genial Albert Einstein: “A diferença entre passado, presente e futuro é uma ilusão, ainda que persistente”. Einstein não escreveu sua frase sobre a ilusão do tempo num livro. Não falou numa entrevista. Nada. Ele escreveu numa carta para a viúva de seu melhor amigo, Michelle Besso, logo após a morte dele. Era uma forma de consolar a ela, e a ele próprio, pela perda. Mas isso não diminui a frase. A dor fez com que Einstein produzisse algo ímpar: uma interpretação poética da relatividade, segundo a qual o tempo não é absoluto; muda de ritmo dependendo da forma como a gente se movimenta. Logo, a uniformidade do tempo é uma ilusão.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post de hoje e quantos outros quiserem. E mandem suas sugestões. Encontro todos vocês no próximo post. Até lá!
Jota Cortizo
Versión española:El mensaje contenido en “La llegada”.
Hola a todos. Me alejé por un tiempo, pero he vuelto. Hoy PHANTASTICUS intenta abrir un poco más la “caja” que representa el cuento “Historia de tu vida”. Su autor: Ted Chiang.
Escrito y publicado en 1998 en la serie de ficción “Starlight 2” (por el galardonado editor Patrick Nielsen Hayden) – luego reeditado en la propia colección de cuentos del autor en 2002 llamado “Historias de tu vida y otros” de su vida y otros cuentos). El libro está dividido en 8 cuentos y cada uno es independiente del anterior. El orden de estos en el libro es el siguiente:
“Tower of Babylon”, publicación original en noviembre de 1990) (ganador del premio Nebula); “Entender” (traducción literal “Entender” o “Entender”) publicación original agosto de 1991; Publicación original de “Division by Zero” en junio de 1991; “Story of Your Life” (publicación original de noviembre de 1998) (ganador del premio Nebula y del premio Theodore Sturgeon Memorial); Publicación original de “Seventy-Two Letters” (Setenta y dos letras) en junio de 2000 (Ganador del premio Sidewise); Publicación original “La evolución de la ciencia humana”, junio de 2000; “El infierno es la ausencia de Dios” publicación original de julio de 2001 Ganador del premio (Hugo, Locus y Nebula); “Me gusta lo que ves: un documental”
“Story of Your Life” ganó el premio “Nebula” 2000 a la mejor novela, así como el premio “Theodore Sturgeon” 1999. Fue nominada para el premio 1999 “Hugo” a la mejor novela. Pronto se tradujo al italiano, japonés, francés y alemán. En 2016 se estrenó una adaptación cinematográfica de la historia, titulada “Arrival” (Llegada) y dirigida por Denis Villeneuve. La película está protagonizada por Amy Adams, Jeremy Renner y Forest Whitaker y fue nominada a ocho premios Oscar, incluida Mejor Película; ganó el Premio a la Mejor Edición de Sonido. La película también ganó el Premio “Ray Bradbury” a la Mejor Presentación Dramática de 2017 y el Premio “Hugo” a la Mejor Presentación Dramática.
Francamente, fue la película la que me llevó al libro (historia). La película fue aclamada por la crítica y, como mencioné anteriormente, recibió ocho nominaciones al Oscar en 2017. La historia comienza cuando 12 naves extraterrestres aterrizaron en 12 lugares diferentes de la Tierra (como: Venezuela, Inglaterra, Rusia, Pakistán y China) y El lingüista. ”The Arrival” imagina cómo sería la reacción del mundo al primer contacto con los extraterrestres y cómo nos comunicaríamos con estos seres recién llegados.
La Dra. Louise Banks (interpretada por Amy Adams) es llamada por el gobierno de los Estados Unidos para traducir el idioma alienígena e intentar comunicarse con ellos en un intento de descubrir sus intenciones en el planeta. Junto al físico Ian Donnelly (interpretado por Jeremy Renner), llevan a cabo una serie de experimentos e investigaciones para interpretar el extraño lenguaje de los heptápodos -el nombre que se les da a los extraterrestres- mientras la tensión global solo aumenta, llegando a los márgenes de un posible conflicto armado entre extraterrestres y humanos. La tarea se complica aún más cuando Louise comienza a tener “flashbacks” sobre su hija, y aquí es donde la historia comienza a ponerse interesante.
SPOILERS DE ATENCIÓN: El primer factor de éxito a destacar en la película es la estructura del guion que juega con la forma en que percibimos e interpretamos las historias. Al principio, nos hacen creer que los flashbacks de Louise son sobre su pasado, ya que vemos un montaje de la vida de la protagonista con su hija y su trágico final. A partir de ahí, también imaginamos a Louise como alguien que se está recuperando de este trauma.
Sin embargo, la película cambia totalmente de dirección a medida que llega en los últimos minutos y revela que lo que creíamos que era el pasado era en realidad el futuro. Este es el intento de hacer que la audiencia reevalúe todo lo que vio y creyó que era cierto en los últimos 90 minutos, sacando a la luz el verdadero cuestionamiento de la historia.
Todas estas preguntas también nos vienen a la mente con la lectura del cuento de Ted Chiang, que inspiró la película. Sin tratar de exponer gran parte del libro, el autor involucra al lector y trata el tema del tiempo en la historia. Te hace buscar una relativización del pasado y del futuro, haciendo que, de esta forma, el presente gane importancia.
El mensaje de la historia dio lugar a un hermoso relato, que valora nuestras acciones en el presente y nos lleva a reflexionar sobre nuestra insignificancia ante el universo, y sobre la importancia del libre albedrío. ¿Te involucrarías con una persona sabiendo lo doloroso que será separarse de ella en el futuro? ¿Cambiarías el pasado sabiendo las consecuencias de tus acciones en el futuro? No hay una respuesta correcta, pero hay algo que representa una de las características más importantes de nuestra evolución: el poder de elección.
El libro tiene algunas sorpresas que, por supuesto, no revisaré. Los heptapodos nos enseñan una gran lección. Pero, a diferencia de la película, en el libro se van sin decir a qué vinieron. Lo que importa es precisamente lo que le pasa a Louise. No es que por arte de magia empiece a ver el futuro; desarrolla una línea de razonamiento similar a la de los heptápodos, y por eso es capaz de ver toda su vida, o al menos las partes más importantes de ella. Y al adquirir esta capacidad de reprogramar la forma en que su mente percibe el tiempo, puede comprender cómo funciona el lenguaje de los extraterrestres. Aquí no hay ningún conflicto real, ningún intento de guerra o ataque, esos momentos tensos que se encuentran en la película, es solo una mujer que cuenta su vida y lo que descubrió.
Importante: Revisé varios blogs y, en su mayor parte, el contacto con la película despertó interés en el libro.
En el tiempo: Ted Chiang es norteamericano. Tiene 53 años. Escritor y guionista, también escribe para la industria del software.
Cerrando el post, me despido con una frase del genial Albert Einstein: “La diferencia entre pasado, presente y futuro es una ilusión, aunque persistente”. Einstein no escribió su frase sobre la ilusión del tiempo en un libro. No mencioné una entrevista. Nada. Escribió en una carta a la viuda de su mejor amigo, Michelle Besso, poco después de su muerte. Era una forma de consolarla a ella ya él mismo por la pérdida. Pero eso no acorta la oración. El dolor hizo que Einstein produjera algo único: una interpretación poética de la relatividad, según la cual el tiempo no es absoluto; cambia de ritmo dependiendo de cómo nos movamos. Por tanto, la uniformidad del tiempo es una ilusión.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación de hoy y tantas otras como desee. Y envía tus sugerencias. Nos vemos a todos en la próxima publicación. ¡Hasta allá!
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Olá, para todxs! Estão bem? Depois de um tempinho ausente, volto ao blog.
O nosso post de hoje vai explorar a obra – inicialmente focada em literatura infantil – do americano Chris Van Allsburg.
Chris é mundialmente conhecido por ser o autor dos best-sellers The Polar Express, Jumanji e Zathura, os três foram adaptados para o cinema. Nasceu em 18 de junho de 1949 em uma família holandesa em East Grand Rapids, Michigan. Frequentou a Faculdade de Arquitetura e Design da Universidade de Michigan, que na época incluía uma escola de arte. Lá, se formou em escultura, aprendendo fundição de bronze, escultura em madeira, moldagem de resina e outras técnicas. Ele se formou na Universidade de Michigan em 1972 e continuou sua educação na Rhode Island School of Design (RISD), concluindo o mestrado em escultura em 1975. Após a graduação, Van Allsburg montou um estúdio de escultura.
Chris lutou por um tempo com seu estúdio de escultura. Em casa, ele começou uma série de esboços que sua esposa achou que seriam adequados para livros infantis. Ela mostrou seu trabalho a um editor que contratou seu primeiro livro, The Garden of Abdul Gasazi, em 1979. E assim, escreveu e ou ilustrou 21 livros. Sua arte também apareceu nas capas de uma edição da série de C. S. Lewis, The Chronicles of Narnia, publicada pela HarperCollins em 1994, bem como em três livros infantis escritos por Mark Helprin.
Um dos seus grandes sucessos, por conta principalmente da – agora – franquia de filmes “Jumanji”.
Jumanji é um livro infantil de fantasia escrito e ilustrado em 1981. O livro é sobre um jogo de tabuleiro mágico que implementa animais e outros elementos da selva conforme o jogo é jogado na vida real. A estrela de Jumanji, Robin Williams, disse que “jumanji” é uma palavra zulu que significa “muitos efeitos”, embora isso não tenha sido verificado. Em 2011, Williams gravou um audiolivro para sua 30ª edição.
O livro é muito bonito. Você apenas não faz a leitura gráfica dela, mas também uma extensa leitura visual, através das belas ilustrações que ele possui que chama demais a atenção de quem a lê. A capa é dura, com papel amarelado, letras grandes, proporcionando uma leitura muito agradável e tranquila. E mesmo as figuras sendo em preto e branco, não deixa de possuir uma beleza própria que encanta qualquer um.
O livro se torna um sucesso dando ao autor a “Medalha Caldecott”, um dos prêmios mais importantes da literatura infantil, logo no ano seguinte a sua publicação.
No livro, enquanto seus pais estão fora durante o dia, Judy e Peter Shepherd, depois de brincar com alguns brinquedos, ficam entediados e decidem ir ao parque. Lá eles encontram um jogo de aventura na selva chamado “Jumanji”. Levando o jogo para casa, eles encontram uma mensagem de aviso; “Não comece a menos que pretenda terminar”. Ignorando o aviso, eles começam a jogar. A dupla logo descobre que quaisquer perigos encontrados no jogo ganham vida em algum lugar da casa. Por exemplo, quando Peter rola sobre um leão, um leão de verdade aparece, que Judy e Peter prendem no quarto da mãe. Judy rola em uma debandada, Peter rola em uma monção e Judy rola em um explorador – e cada um aparece na vida real para causar estragos na casa. Mesmo assim continuam a jogar, na esperança de que, se terminarem o jogo, tudo volte ao normal. O jogo finalmente termina quando Judy tira um doze e grita “Jumanji!”.
Em um instante tudo volta ao normal e os irmãos rapidamente voltam ao parque e abandonam o jogo antes que os pais voltem. A história termina quando Judy e Peter olham para fora e veem seus vizinhos, Danny e Walter, voltando entusiasmados do parque com “Jumanji” nas mãos, sabendo que sua mãe afirma que os irmãos nunca se preocupam em terminar os jogos que jogam nem em ler as instruções.
O livro teve adaptações. “Jumanji”, estreou nos cinemas em 1995. Mas, ao contrário do conto, o filme tem personagens adultos que não apareceram no conto original, como Alan Parrish (Robin Williams / Adam Hann-Byrd), Sarah Whittle (Bonnie Hunt / Laura Bell Bundy), o oficial Carl Bentley (David Alan Grier), Tia Nora (Bebe Neuwirth) e um grande caçador chamado Van Pelt (Jonathan Hyde que também interpretou o pai de Alan, Sam Parrish). Não só Alan Parrish é o protagonista principal, em vez de Judy (Kirsten Dunst) e Peter (Bradley Pierce), mas uma história de fundo é adicionada, na qual o jogo prendeu Alan na selva muitos anos antes, enquanto ele e Sarah estavam jogando em 1969 Danny e Walter Budwing do final do livro original não aparecem no filme. Também no filme, Judy e Peter ficam órfãos depois que seus pais morreram em um acidente de carro no Canadá e sua tia agora é a responsável legal. Outras mudanças são que os animais causam estragos por toda a cidade, Peter se transformando em um macaco enquanto tenta trapacear e Alan acaba vencendo o jogo em vez de Judy com tudo, incluindo o tempo restaurado de volta ao que era antes. As batidas do jogo também são ouvidas de longe, o que nunca acontecia no livro.
Mas também temos “Jumanji” como uma série animada de TV que durou de 1996 a 1999. Ao contrário do livro e do filme, o jogo transporta Judy e Peter para a selva após se revezarem e lerem uma pista em vez de liberando todos os elementos da selva e há outros vilões além de Van Pelt. Além disso, Peter se transforma em vários animais enquanto tenta trapacear em alguns episódios e Alan Parrish do filme permanece preso no jogo até o episódio final e Danny e Walter do final do livro original estão ausentes.
O cinema viu o retorno da temática criada por Chris Van Allsburg, através de “Jumanji: Welcome to the Jungle”, que foi para as telonas em 2017 estrelado por Dwayne Johnson (nosso querido “The Rock”), Jack Black, Kevin Hart e Karen Gillan. Embora explicitamente uma sequência, é mais uma aventura de ação do que o filme de 1995. Em 2019 veio a sequência “Jumanji: The Next Level”, que retorna as estrelas Johnson, Black, Hart e Gillan. Os atores Awkwafina, Rory McCann, Danny Glover e Danny DeVito também se juntam ao elenco.
O autor escreveu (e ilustrou) uma sequência de “Jumanji”. Em 2002 publicou “Zathura”.
“Zathura” parte do final do livro “Jumanji”, com a partida dos pais de dois irmãos, Danny e Walter Budwing. Os dois irmãos não se dão bem. Danny quer jogar bola, enquanto Walter quer assistir televisão. Danny joga uma bola de beisebol para Walter, que o acerta na cabeça. Walter então persegue Danny pela casa e o pega no parque do outro lado da rua de sua casa, onde eles encontram um jogo de tabuleiro chamado “Jumanji. Danny traz o jogo para casa, onde perde o interesse em jogá-lo.
Embaixo do tabuleiro “Jumanji”, Danny encontra outro jogo chamado “Zathura: A Space Adventure”. Danny começa a jogar “Zathura” e recebe uma carta que diz: “Chuva de meteoros, tome uma atitude evasiva.” Imediatamente, ocorre uma chuva de meteoros. Danny e Walter logo percebem que o jogo os enviou ao espaço sideral. Os irmãos começam a jogar o jogo “Zathura”, já que o jogo não os levará para casa a menos que o terminem. Logo, Walter perde sua gravidade e Danny o salva de desaparecer no espaço.
Quando Walter faz sua vez, um robô defeituoso o persegue pela casa. Quando Danny faz sua vez, ele se aproxima de um planeta chamado Tsouris 3 e fica mais curto e largo. Logo, uma nave Zorgon aparece e Zorgons embarca em sua casa. O robô persegue os Zorgons enquanto Walter faz sua vez e é sugado para um buraco negro e é enviado de volta no tempo. Walter se transporta de volta para quando estava com Danny no parque. Danny encontra “Jumanji” e está prestes a levá-lo para casa, mas Walter o joga fora e se oferece para brincar com Danny. Evidentemente, tendo passado por essas aventuras perigosas e ajudando um ao outro, aproximou os dois irmãos.
Este livro também é adaptado para as telonas e estreou em 2005 com Jonah Bobo, Josh Hutcherson, Dax Shepard, Kristen Stewart e Tim Robbins em seu elenco. O lançamento do filme conflitou com o de um dos grandes expoentes da época – o quarto filme da série Harry Potter (Harry Potter e o Cálice de Fogo). Isto impactou – e muito – a bilheteria de “Zathura”.
Em entrevista, o autor contou que sempre foi fascinado por tudo que rompesse com a realidade comum. “A ideia do acontecimento extraordinário no contexto do comum é fascinante para mim. Alfred Hitchcock sempre explorou isso em suas obras. Eu acho que a fantasia é mais provocativa quando acontece no contexto comum ou de coisas que você reconhece. É por isso que as fantasias do espaço sideral, fantasias da Idade Média, duendes, anões, gigantes – nada disso é especialmente atraente para mim como escritor. Eu prefiro elementos surreais dentro de uma paisagem realista.”, afirmou. Ao longo dos 25 anos escrevendo e ilustrando livros infantis, Chris Van Allsburg passou a receber milhares de cartas de leitores de todas as idades falando sobre seu trabalho e, com isso, muitos questionamentos surgiram. “Eu me senti feliz de fato ao ouvir esses leitores e saber como eles foram inspirados e entretidos por meus livros.
Fechamos o post com uma frase do autor Chris Van Allsburg.
“A inclinação para acreditar no fantástico pode parecer a alguns uma falha na lógica ou credulidade, mas é realmente um presente. Um mundo que pode ter o Pé Grande e o Monstro do Lago Ness é claramente superior a outro que definitivamente não tem.”
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Todo comienza con la literatura infantil, pero …
¡Hola a todos! ¿Están bien? Después de un rato, vuelvo al blog.
Nuestro artículo de hoy explorará el trabajo, inicialmente centrado en la literatura infantil, del estadounidense Chris Van Allsburg.
Chris es conocido mundialmente por ser el autor de los bestsellers The Polar Express, Jumanji y Zathura, los tres adaptados para el cine. Nació el 18 de junio de 1949 en una familia holandesa en East Grand Rapids, Michigan. Asistió a la Facultad de Arquitectura y Diseño de la Universidad de Michigan, que en ese momento incluía una escuela de arte. Allí se graduó en escultura, aprendiendo fundición de bronce, escultura en madera, moldeo en resina y otras técnicas. Se graduó de la Universidad de Michigan en 1972 y continuó su educación en la Escuela de Diseño de Rhode Island (RISD), completando su maestría en escultura en 1975. Después de graduarse, Van Allsburg estableció un estudio de escultura.
Chris luchó durante un tiempo con su estudio de escultura. En casa, comenzó una serie de bocetos que su esposa pensó que serían adecuados para libros infantiles. Mostró su trabajo a un editor que contrató su primer libro, El jardín de Abdul Gasazi, en 1979. Y así, escribió o ilustró 21 libros. Su arte también apareció en las portadas de una edición de la serie de C. S. Lewis, Las Crónicas de Narnia, publicada por HarperCollins en 1994, así como en tres libros para niños escritos por Mark Helprin.
Uno de sus grandes éxitos, principalmente debido a la – ahora – franquicia cinematográfica “Jumanji”.
Jumanji es un libro infantil de fantasía escrito e ilustrado en 1981. El libro trata sobre un juego de mesa mágico que implementa animales y otros elementos de la jungla a medida que se juega en la vida real. La estrella de Jumanji, Robin Williams, dijo que “jumanji” es una palabra zulú que significa “muchos efectos”, aunque esto no ha sido verificado. En 2011, Williams grabó un audiolibro para su trigésima edición.
El libro es muy hermoso. No solo lo lees gráficamente, sino que también haces una lectura visual extensa, a través de las hermosas ilustraciones que tiene que llaman la atención de quienes lo leen demasiado. La portada es dura, con papel amarillento, letras grandes, proporcionando una lectura muy agradable y tranquila. Y aunque las figuras son en blanco y negro, todavía tiene una belleza propia que deleita a cualquiera.
El libro se convierte en un éxito otorgando al autor la “Medalla Caldecott”, uno de los premios más importantes de la literatura infantil, al año siguiente de su publicación.
En el libro, mientras sus padres están fuera durante el día, Judy y Peter Shepherd, después de jugar con unos juguetes, se aburren y deciden ir al parque. Allí encuentran un juego de aventuras en la jungla llamado “Jumanji”. Llevándose el juego a casa, se encuentran con un mensaje de advertencia; “No empieces a menos que quieras terminar”. Haciendo caso omiso de la advertencia, comienzan a jugar. La pareja pronto descubre que los peligros encontrados en el juego cobran vida en algún lugar de la casa. Por ejemplo, cuando Peter da la vuelta a un león, aparece un león real, que Judy y Peter encierran en la habitación de su madre. Judy rueda en una estampida, Peter rueda en un monzón y Judy rueda en un explorador, y cada uno aparece en la vida real para causar estragos en la casa. Aun así, siguen jugando, con la esperanza de que, si terminan el partido, todo vuelva a la normalidad. El juego finalmente termina cuando Judy saca un doce y grita “¡Jumanji!”
En un instante todo vuelve a la normalidad y los hermanos regresan rápidamente al parque y abandonan el juego antes de que regresen los padres. La historia termina cuando Judy y Peter miran hacia afuera y ven a sus vecinos, Danny y Walter, regresando entusiasmados del parque con “Jumanji” en sus manos, sabiendo que su madre afirma que los hermanos nunca se preocupan por terminar los juegos que juegan o leer el libro. instrucciones.
El libro tuvo adaptaciones. “Jumanji” se estrenó en los cines en 1995. Pero, a diferencia del cuento, la película tiene personajes adultos que no aparecieron en el cuento original, como Alan Parrish (Robin Williams / Adam Hann-Byrd), Sarah Whittle (Bonnie Hunt / Laura Bell Bundy), el oficial Carl Bentley (David Alan Grier), la tía Nora (Bebe Neuwirth) y un gran cazador llamado Van Pelt (Jonathan Hyde, quien también interpretó al padre de Alan, Sam Parrish). Alan Parrish no solo es el protagonista, en lugar de Judy (Kirsten Dunst) y Peter (Bradley Pierce), sino que se agrega una historia de fondo, en la que el juego atrapó a Alan en la jungla muchos años antes, mientras él y Sarah jugaban en 1969. Danny y Walter Budwing del final del libro original no aparecen en la película. También en la película, Judy y Peter quedan huérfanos después de que sus padres murieran en un accidente automovilístico en Canadá y su tía ahora es la tutora legal. Otros cambios son que los animales causan estragos en toda la ciudad, Peter se convierte en un mono mientras intenta hacer trampa y Alan termina ganando el juego en lugar de Judy con todo, incluido el tiempo restaurado a lo que era antes. Los ritmos del juego también se escuchan desde lejos, lo que nunca sucedió en el libro.
Malo También tenemos “Jumanji” como una serie de televisión animada que se desarrolló entre 1996 y 1999. A diferencia del libro y la película, el juego transporta a Judy y Peter a la jungla después de turnarse y leer una pista en lugar de liberar todos los elementos de la jungla. y hay otros villanos además de Van Pelt. Además, Peter se convierte en varios animales mientras intenta hacer trampa en algunos episodios y Alan Parrish de la película permanece atrapado en el juego hasta el episodio final y Danny y Walter del final del libro original están ausentes.
El cine vio el regreso del tema creado por Chris Van Allsburg, a través de “Jumanji: Bienvenidos a la jungla”, que pasó a la gran pantalla en 2017 protagonizada por Dwayne Johnson (nuestro querido “The Rock”), Jack Black, Kevin Hart y Karen Gillan. Aunque explícitamente es una secuela, es más una aventura de acción que la película de 1995. En 2019 llegó la secuela “Jumanji: The Next Level”, que regresa protagonizada por Johnson, Black, Hart y Gillan. Los actores Awkwafina, Rory McCann, Danny Glover y Danny DeVito también se unen al elenco.
El autor escribió (e ilustró) una secuencia de “Jumanji”. En 2002 publicó “Zathura”.
“Zathura” comienza desde el final del libro “Jumanji”, con la partida de los padres de dos hermanos, Danny y Walter Budwing. Los dos hermanos no se llevan bien. Danny quiere jugar a la pelota, mientras que Walter quiere ver televisión. Danny lanza una pelota de béisbol a Walter, quien lo golpea en la cabeza. Walter luego persigue a Danny por la casa y lo recoge en el parque al otro lado de la calle de su casa, donde encuentran un juego de mesa llamado “Jumanji. Danny lleva el juego a casa, donde pierde interés en jugarlo.
Debajo del tablero “Jumanji”, Danny encuentra otro juego llamado “Zathura: A Space Adventure”. Danny comienza a tocar “Zathura” y recibe una carta que dice: “Lluvia de meteoritos, adopte un enfoque evasivo”. Inmediatamente, se produce una lluvia de meteoritos. Danny y Walter pronto se dan cuenta de que el juego los envió al espacio exterior. Los hermanos comienzan a jugar el juego “Zathura”, ya que el juego no los llevará a casa a menos que lo terminen. Pronto, Walter pierde su gravedad y Danny lo salva de desaparecer en el espacio.
Cuando Walter toma su turno, un robot defectuoso lo persigue por la casa. Cuando Danny toma su turno, se acerca a un planeta llamado Tsouris 3 y se vuelve más corto y ancho. Pronto, aparece un barco Zorgon y Zorgons se embarca en su casa. El robot persigue a los Zorgons mientras Walter toma su turno y es succionado por un agujero negro y enviado al pasado. Walter se transporta a cuando estaba con Danny en el parque. Danny encuentra a “Jumanji” y está a punto de llevarlo a casa, pero Walter lo tira y se ofrece a jugar con Danny. Evidentemente, habiendo pasado por estas peligrosas aventuras y ayudándose mutuamente, se acercó a los dos hermanos.
Este libro también está adaptado para la pantalla grande y debutó en 2005 con Jonah Bobo, Josh Hutcherson, Dax Shepard, Kristen Stewart y Tim Robbins en su reparto. El estreno de la película chocó con el de uno de los grandes exponentes de la época: la cuarta película de la saga de Harry Potter (Harry Potter y el cáliz de fuego). Esto impactó – y mucho – la taquilla de “Zathura”.
En una entrevista, el autor dijo que siempre le fascinó todo lo que rompía con la realidad común. “La idea del evento extraordinario en el contexto de lo ordinario me fascina. Alfred Hitchcock siempre ha explorado esto en sus obras. Creo que la fantasía es más provocativa cuando ocurre en el contexto común o en cosas que reconoces. Por eso las fantasías del espacio exterior, las fantasías de la Edad Media, los duendes, los enanos, los gigantes, nada de esto me atrae especialmente como escritor. Prefiero elementos surrealistas dentro de un paisaje realista”, dijo. Durante los 25 años de escribir e ilustrar libros para niños, Chris Van Allsburg ha recibido miles de cartas de lectores de todas las edades hablando de su trabajo, y con eso, han surgido muchas preguntas. “Me alegró mucho escuchar a estos lectores y saber cómo se inspiraron y entretuvieron con mis libros.
Cerramos el post con una frase del autor Chris Van Allsburg.
“La inclinación a creer en lo fantástico puede parecerles a algunos una falla de lógica o credulidad, pero realmente es un regalo. Un mundo que puede tener Bigfoot y el monstruo del lago Ness es claramente superior a uno que definitivamente no lo tiene “.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Um mundo bruto e dividido – A pura visão de Aldous Huxley.
Olá para todxs! Hoje o PHANTASTICUS espera trazer um tema polêmico e impactante.
Hoje o blog traz um pouco da obra do britânico Aldous Huxley.
Antes de mais nada, as devidas apresentações. Aldous Leonard Huxley nasceu em Godalming, Inglaterra, no dia 26 de julho de 1894. Filho de um professor e escritor e neto de um famoso naturalista, Huxley cresceu em um ambiente cercado pela vasta elite intelectual. Estudou no Eton College, mas foi obrigado a abandonar os estudos por causa de uma doença nos olhos que o deixou quase cego. Mais tarde, recuperado da visão, voltou aos estudos. Em 1913 ingressou no Balliol College em Oxford, obtendo a licenciatura em Literatura Inglesa em 1915.
Huxley fez várias viagens para manter contato com a intelectualidade europeia. Esteve em Paris e em seguida residiu na Itália. Em 1937, mudou-se para os Estados Unidos, esteve na Califórnia e no ano seguinte foi para Hollywood, onde passou a escrever roteiros para o cinema. Em seguida, começou sua época mística. Em 1941 aproximou-se da literatura religiosa da Índia. A partir de 1950, iniciou mais uma nova etapa de sua vida, agora relacionada com as drogas, quando fez uso dos alucinógenos mescalina e LSD, para expandir a consciência e descobrir novos horizontes do pensamento humano.
Em 1960, Huxley foi diagnosticado com um câncer de laringe. Sua experiência com drogas psicodélicas foi tão marcante que ele planejou deixar a vida em uma viagem de LSD. Com a ajuda de sua mulher Laura, depois de três anos lutando contra a doença e às portas da morte, pediu para lhe injetar diversas doses de LSD. Em uma carta endereçada ao irmão de Huxley, Laura relata como foi a morte do marido sob o efeito do ácido.
Bem, não é a primeira vez (e nem será a última) que o PHANTASTICUS fala sobre Huxley. Em 20 de setembro de 2015, no post “O Mundo criado por Aldous Huxley” o blog trazia um pouco sobre este gênio. Se quiserem dar uma relembrada, segue o “caminho”:
E o blog vai voltar a falar da principal obra de Huxley: “Brave New World” (Admirável Mundo Novo). BNW é um romance distópico de ficção científica, escrito em 1931 e publicado em 1932. É em grande parte ambientado em um Estado Mundial futurista, cujos cidadãos são ambientalmente construídos em uma hierarquia social baseada em inteligência – o romance antecipa enormes avanços científicos na área reprodutiva tecnologia, aprendizagem durante o sono, manipulação psicológica e condicionamento clássico que se combinam para formar uma sociedade distópica que é desafiada por um único indivíduo: o protagonista da história.
O romance começa na cidade estadual mundial de Londres em AF (After Ford) 632 (AD 2540 no calendário gregoriano), onde os cidadãos são projetados por meio de úteros artificiais e programas de doutrinação infantil em classes predeterminadas (de uma forma menos sútil: castas) com base na inteligência e no trabalho.
O Estado Mundial é construído sobre os princípios da linha de montagem de Henry Ford: produção em massa, homogeneidade, previsibilidade e consumo de bens de consumo descartáveis. Embora o Estado Mundial não tenha religiões baseadas no sobrenatural, o próprio Ford é reverenciado como o criador de sua sociedade, mas não como uma divindade, e os personagens celebram o Dia de Ford e fazem juramentos em seu nome (por exemplo, “Por Ford!”). Nesse sentido, estão presentes alguns fragmentos da religião tradicional, como as cruzes cristãs, que tiveram seus topos cortados para serem trocados por um “T”, representando o Ford Modelo T. O calendário do Estado Mundial enumera os anos na era “AF” – “Anno Ford” – com o calendário começando em 1908 DC, o ano em que o primeiro Modelo T de Ford saiu de sua linha de montagem. O ano do calendário gregoriano do romance é 2540 DC, mas é referido no livro como AF 632.
Ponto de observação: Henry Ford, que se tornou uma figura messiânica para o Estado Mundial. “Nosso Ford” é usado no lugar de “Nosso Senhor”, como um crédito para popularizar o uso da linha de montagem. Muito da descrição dada por Huxley para Ford como uma figura central no surgimento do Admirável Mundo Novo também pode ser uma referência à utópica cidade industrial de Fordlândia encomendada pela Ford em 1927. (esta observação vem de muitas especulações históricas).
Outro ponto: Sigmund Freud, “Nosso Freud” às vezes é dito no lugar de “Nosso Ford” porque o método psicanalítico de Freud depende implicitamente das regras do condicionamento clássico. E porque Freud popularizou a ideia de que a atividade sexual é essencial para a felicidade humana. (vale ressaltar que está fortemente implícito nas linhas de BNW que os cidadãos do Estado Mundial acreditam que Freud e Ford sejam a mesma pessoa.)
Nesta sociedade utópica, existem cinco castas: alfa, beta, gama, delta e epsilon. Estas castas ainda se subdividem em “mais e menos”, classificando as pessoas como alfa mais ou beta menos por exemplo. Como mostramos há algumas linhas, nesta sociedade do futuro, nenhum humano é concebido por meio de relações sexuais, todos são gerados em laboratórios e centros que cuidarão de todo o seu desenvolvimento e condicionamento. Curiosamente a concepção tradicional provoca repulsa em todas as pessoas e qualquer gravidez resulta em um aborto autorizado e recomendado pelo governo.
Durante o período de gestação, os embriões viajam em garrafas ao longo de uma correia e são transportados através de um edifício de fábrica e são condicionados a pertencer a uma das cinco castas: Alpha, Beta, Gama, Delta ou Epsilon. Os embriões Alpha estão destinados a se tornarem líderes e pensadores do Estado Mundial. As castas Beta e Gama nascem para serem condicionadas a serem um pouco física e intelectualmente capaz. Os Deltas e os Epsilons nascem atrofiados por falta de oxigênio e de tratamentos químicos e estão destinados ao trabalho mais duro; são resistentes à poluição e fisicamente mais fortes e marginalizados.
As castas mais altas (os alfa mais) são aqueles que gozam das maiores regalias, mantidas às custas do trabalho das castas inferiores. O consumo é estimulado e qualquer forma de reaproveitamento é rejeitada, assim como o conceito de família e de privacidade. Esta sociedade cultua a beleza, a vaidade e a juventude, de modo que, através da medicina e da manipulação genética e biológica, o envelhecimento externo do corpo humano é evitado até a morte. A expectativa de vida é baixa e devido às interferências da medicina as pessoas morrem com um aspecto aparentemente jovial. Os relacionamentos são meras convenções sociais, pautados pela poligamia e pela completa ausência de afeto, amor ou paixão.
Nota: O ponto primordial para entendermos essa estranha sociedade – criada por Huxley – é o condicionamento ao qual todos os seres humanos são submetidos, que determina a identidade, a casta, o comportamento, ideologias, preferência e até mesmo parte do pensamento de todos. Pense bem! Existem várias formas de condicionamento mental. Avalie a nossa volta o que é “proposto” e sinta. Sinta e pense.
A “modelagem” psicológica também ocorre muito cedo. Através de gravações incessantes cheias de determinações durante o sono, treinamentos e testes, as crianças se desenvolvem de forma padronizada para atender as necessidades sociais. Em um destes treinamentos, bebês recebem eletrochoque quando tocam livros, posicionados estrategicamente ao seu alcance. Este teste é repetido inúmeras vezes até que os bebês associem que livros são algo ruim, e desta forma não se interessarão em ler no futuro qualquer coisa diferente do determinado. O conhecimento e a sabedoria são rechaçados, assim como a história, cultura e arte do passado. Tudo que não é fruto da “criação fordiana” é atacado.
Na sociedade utópica de BNW, não existem as drogas lícitas que conhecemos como o cigarro e a bebida. No entanto, as pessoas contam com uma droga ainda mais poderosa: o SOMA.
Criado para não provocar o mal estar após consumo, (assim como a bebida provoca ressaca), o SOMA representa não apenas uma evasão da realidade, mas também uma forma de manipulação extremamente eficaz. Além de provocar bem estar físico e alucinações, o SOMA é utilizado para controlar a sociedade: as castas inferiores recebem uma pequena ração da droga ao fim de cada dia de trabalho, o que faz com que trabalhem cegamente para a manutenção do vício. Por outro lado, as castas mais altas recebem o SOMA livremente e toda vez que um ou outro começa a pensar livremente de forma contrária ao sistema a droga é consumida, voluntariamente ou de forma obrigatória.
Dentre todos os personagens, o livro destaca a história de Bernard Marx, que apesar de pertencer à elite genética, por um defeito durante a sua gestação acabou saindo diferente dos demais. Diante disso, o homem acaba por se sentir excluído, rebelando-se contra o sistema pelo qual se sente injustiçado. Mas, sem spoilers, vocês devem buscar o livro. Vale a pena.
As previsões de Huxley em BNW são impressionantes. Vejam algumas:
Reprodução Humana (Fertilização in vitro) – Para se ter dimensão da história da fertilização in vitro, o primeiro bebê de proveta nasceu em 1978, mais de 40 anos depois que o autor escreveu o seu livro de ficção científica.
Manipulação genética – A sociedade hipotética e científica de Huxley, além da reprodução in vitro, manipulava geneticamente os embriões para que os bebês nascessem com características pré-determinadas, de acordo com a sua casta. Dessa forma, toda a hereditariedade era cuidadosamente selecionada a partir do uso de gametas de homens e mulheres padronizados. Hoje em dia a comunidade científica mundial tem passado por uma série de debates sobre a ética da manipulação genética. Nos últimos anos, a possibilidade de manipular geneticamente seres humanos se tornou realidade, e, apesar de todo o embate dos pesquisadores sobre o tema, no ano passado cientistas chineses criaram embriões humanos geneticamente modificados.
Programação Neurolinguística – Durante seu desenvolvimento, os habitantes de BNW passavam por treinamentos para condicionar seus pensamentos. De acordo com sua casta, diariamente os personagens recebiam informações para que desenvolvessem consciência sobre como deveriam ser e agir. É evidente que a comparação entre o método de condicionamento do universo de Huxley e o desenvolvimento da Programação Neurolinguística (ou PNL) se diferem em uma série de questões, mas é bastante interessante perceber que o autor foi capaz de prever métodos capazes de modificar comportamentos através de modelos mentais.
Apesar de ter sido escrito há mais de 80 anos, Admirável Mundo Novo se mostra, em muitos momentos, extremamente atual, levantando questionamentos sobre a vida contemporânea e sobre os desafios para o futuro da humanidade. Com personagens complexos, a narrativa envolve o leitor em um universo hipotético, mas passível de diversas comparações com todas as mudanças pelas quais o mundo tem passado ao longo das últimas décadas.
Toda a sociedade do Estado Mundial gira em torno da economia e da diversão. Os processos de produção, até onde entendi, são uma espécie de linha de montagem semelhante à Ford. O trabalho das pessoas é o dia inteiro e, à noite, dedicam-se aos sentidos, como jogar golfe eletromagnético ou fazerem sexo recreativo. As amizades são superficiais e não há relações familiares.
Um dos pontos mais profundos nos quais se baseia a obra é o conceito de história. As pessoas não têm um conhecimento do passado, de modo que elas não serão capazes de comparar o presente com qualquer coisa que possa vir a mudar o momento. Outro ponto importante é que as pessoas não devem ter emoções. A felicidade cega é necessária para a estabilidade. E para alcançar a felicidade, é dever renunciar à ciência, da arte, da religião e de outras tantas coisas que valorizamos no mundo real. Uma das coisas que garantem essa felicidade é a droga chamada SOMA, que acalma o indivíduo alterando a sua sensibilidade, mas sem deixá-lo de ressaca.
Aldous Huxley predisse em 1932 uma raça humana que, no ano de 2540, seria destruída pela ignorância, teria um desejo constante de entretenimento, teria o domínio da tecnologia e uma superabundância de bens materiais. E… Estaríamos vivendo hoje um “Admirável Mundo Novo” antecipado? Com as redes sociais ocupando diariamente a vida das pessoas, podemos observar que o conhecimento está sendo substituído por um fenômeno novo, que são os memes, gostos, twitters, seguidores e a quantidade de curtidas que você recebe? Que palavras (e até frases inteiras) são substituídas por emojis? “O que amamos um dia nos destruirá”, disse Aldous Huxley. A raça humana, segundo o autor, será destruída pela ignorância, um desejo constante de entretenimento, o domínio da tecnologia e uma abundância de bens materiais.
Contundente e profético. Aldous Huxley escreveu “Admirável Mundo Novo”, com uma forte visão pessimista do futuro e uma crítica feroz do culto positivista à ciência, num momento em que as consequências sociais da grande crise de 1929 afetavam em cheio as sociedades ocidentais, e em que a crença no progresso e nos regimes democráticos parecia vacilar. Publicado antes da chegada de Hitler ao poder na Alemanha (1933), BNW denuncia a perspectiva “de pesadelo” de uma sociedade totalitária fascinada pelo progresso científico e convencida de poder oferecer a seus cidadãos uma felicidade obrigatória. Apresenta a visão alucinada de uma humanidade desumanizada pelo condicionamento pavloviano (Ivan Petrovich Pavlov foi um fisiologista russo conhecido principalmente pelo seu trabalho no condicionamento clássico. Foi premiado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904) e pelo prazer ao alcance de uma pílula (o “SOMA”). Num mundo horrivelmente perfeito, a sociedade decide totalmente, com fins eugenistas e produtivistas, a sexualidade da procriação. Hoje, vemos políticos vandalizarem nossa compreensão da realidade. Um bom exemplo, as recentes eleições americanas. Será que estamos entrando no “Admirável Mundo Novo”. Nove décadas depois, este livro (tão atual) vem para alertar que sociedades de controle podem apoiar-se, além da repressão, na tecnologia e culto do “progresso”. Estamos vivendo aquilo que chamamos do “pós-fato”, que é um mecanismo de enfrentamento para os comentaristas que reagem aos ataques não apenas a quaisquer fatos, mas também aos que são centrais ao sistema e crenças. Uma coisa tenho como certa: existem muitas coincidências entre o ano de 2540 e os dias de hoje.
A leitura de “Admirável Mundo Novo” alerta contra todas estas agressões. Sem esquecer as manipulações midiáticas. Este romance também pode ser visto como uma sátira muito pertinente da nova sociedade delirante que está sendo construída hoje, em nome da “modernidade” ultraliberal. Pessimista e sombrio, o futuro visto por Aldous Huxley serve de advertência e anima, na época das manipulações genéticas e da clonagem, a vigiar de perto os progressos científicos atuais e seus potenciais efeitos destrutivos.
E desta forma, fechamos o post com uma frase – muito especial – do escritor homenageado.
“As palavras nos permitiram elevar-nos acima dos animais, mas também é pelas palavras que não raro descemos ao nível de seres demoníacos.” Aldous Huxley
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española: Un mundo crudo y dividido: la visión pura de Aldous Huxley.
¡Hola a todxs! Hoy PHANTASTICUS espera sacar a relucir un tema controvertido e impactante.
Hoy el blog trae un poco del trabajo del británico Aldous Huxley.
En primer lugar, las presentaciones adecuadas. Aldous Leonard Huxley nació en Godalming, Inglaterra, el 26 de julio de 1894. Hijo de un profesor y escritor y nieto de un famoso naturalista, Huxley creció en un entorno rodeado por la vasta élite intelectual. Estudió en Eton College, pero se vio obligado a abandonar la escuela debido a una enfermedad ocular que lo dejó casi ciego. Más tarde, recuperado de su visión, volvió a sus estudios. En 1913 ingresó en Balliol College en Oxford, obteniendo un título en Literatura Inglesa en 1915.
Huxley realizó varios viajes para mantenerse en contacto con los intelectuales europeos. Estuvo en París y luego residió en Italia. En 1937 se mudó a Estados Unidos, estuvo en California y al año siguiente se fue a Hollywood, donde comenzó a escribir guiones para el cine. Entonces comenzó su edad mística. En 1941 se acercó a la literatura religiosa de la India. A partir de 1950 inició otra nueva etapa de su vida, ahora relacionada con las drogas, cuando hizo uso de los alucinógenos mescalina y LSD, para expandir la conciencia y descubrir nuevos horizontes del pensamiento humano.
En 1960, a Huxley le diagnosticaron cáncer de laringe. Su experiencia con las drogas psicodélicas fue tan notable que planeó dejar su vida en un viaje con LSD. Con la ayuda de su esposa Laura, después de tres años de luchar contra la enfermedad y al borde de la muerte, pidió inyectarle varias dosis de LSD. En una carta dirigida al hermano de Huxley, Laura habla de la muerte de su esposo por el ácido.
Bueno, no es la primera vez (ni será la última) que PHANTASTICUS habla de Huxley. El 20 de septiembre de 2015, en el post “El mundo admirable creado por Aldous Huxley”, el blog traía un poco sobre este genio. Si quieres dar un recordatorio, sigue el “camino”:
Y el blog volverá a hablar sobre el trabajo principal de Huxley: “Un mundo feliz”. BNW es una novela de ciencia ficción distópica, escrita en 1931 y publicada en 1932. Está ambientada en gran parte en un estado mundial futurista, cuyos ciudadanos están construidos ambientalmente sobre una jerarquía social basada en la inteligencia: la novela anticipa enormes avances científicos en el campo de la tecnología reproductiva. , aprendizaje durante el sueño, manipulación psicológica y condicionamiento clásico que se combinan para formar una sociedad distópica que es desafiada por un solo individuo: el protagonista de la historia.
La novela comienza en la ciudad estatal mundial de Londres en AF (Después de Ford) 632 (AD 2540 en el calendario gregoriano), donde los ciudadanos se proyectan a través de úteros artificiales y programas de adoctrinamiento infantil en clases predeterminadas (de una manera menos sutil: castas) basadas en sobre inteligencia y trabajo.
The World State se basa en los principios de la línea de montaje de Henry Ford: producción en masa, homogeneidad, previsibilidad y consumo de bienes de consumo desechables. Aunque el Estado Mundial no tiene religiones basadas en lo sobrenatural, el propio Ford es venerado como el creador de su sociedad, pero no como una deidad, y los personajes celebran el Día de Ford y hacen juramentos en su nombre (por ejemplo, “¡Por Ford! “). En este sentido, algunos fragmentos de la religión tradicional están presentes, como las cruces cristianas, a las que se les cortó la parte superior para ser intercambiadas por una “T”, que representa el Ford Modelo T. El calendario estatal mundial enumera los años en el ” AF “era -” Anno Ford “- con el calendario a partir de 1908 DC, el año en que el primer Modelo T de Ford salió de su línea de montaje. El año del calendario gregoriano de la novela es el 2540 d.C., pero en el libro se hace referencia a él como AF 632.
Punto de observación: Henry Ford, quien se convirtió en una figura mesiánica para el Estado mundial. “Nuestro Ford” se utiliza en lugar de “Nuestro Señor” como crédito para popularizar el uso de la línea de montaje. Gran parte de la descripción que hace Huxley de Ford como una figura central en el surgimiento del Un mundo feliz también puede ser una referencia a la ciudad industrial utópica de Fordlandia encargada por Ford en 1927 (esta observación proviene de muchas especulaciones históricas).
Otro punto: Sigmund Freud, “Nuestro Freud” se dice a veces en lugar de “Nuestro Ford” porque el método psicoanalítico de Freud depende implícitamente de las reglas del condicionamiento clásico. Y porque Freud popularizó la idea de que la actividad sexual es esencial para la felicidad humana. (Vale la pena mencionar que está fuertemente implícito en las líneas de BNW que los ciudadanos del Estado Mundial creen que Freud y Ford son la misma persona).
En esta sociedad utópica, hay cinco variedades: alfa, beta, gamma, delta y épsilon. Estas variedades se subdividen en “más y menos”, clasificando a las personas como al hacer más o beta menos, por ejemplo. Como hemos mostrado hay algunas líneas, en esta sociedad del futuro ningún ser humano se concibe a través de las relaciones sexuales, todas se generan en laboratorios y centros que se encargarán de todo su desarrollo y acondicionamiento. Curiosamente, la concepción tradicional causa repugnancia en todas las personas y cualquier embarazo resulta en un aborto autorizado y recomendado por el gobierno.
Durante el período de gestación, los embriones viajan en botellas a lo largo de un cinturón y son transportados a través de un edificio de la fábrica y están acondicionados para pertenecer a una de las cinco variedades: Alpha, Beta, Gamma, Delta o Epsilon. Los embriones alfa están destinados a convertirse en líderes y pensadores del Estado Mundial. Las variedades Beta y Gama nacen para ser acondicionadas para ser un poco capaces física e intelectualmente. Los deltas y los épsilones nacen atrofiados debido a la falta de oxígeno y tratamientos químicos y están destinados a trabajar más duro; son resistentes a la contaminación y físicamente más fuertes y marginados.
Las castas superiores (las más alfa) son las que disfrutan de las mayores ventajas, mantenidas a expensas del trabajo de las castas inferiores. Se fomenta el consumo y se rechaza cualquier forma de reutilización, así como el concepto de familia y privacidad. Esta sociedad adora la belleza, la vanidad y la juventud, por lo que, mediante la medicina y la manipulación genética y biológica, se previene el envejecimiento externo del cuerpo humano hasta la muerte. La esperanza de vida es baja y debido a la interferencia de la medicina, las personas mueren con un aspecto aparentemente juvenil. Las relaciones son meras convenciones sociales, guiadas por la poligamia y la ausencia total de afecto, amor o pasión.
Nota: El punto principal para que entendamos esta extraña sociedad – creada por Huxley – es el condicionamiento al que están sometidos todos los seres humanos, que determina su identidad, casta, comportamiento, ideologías, preferencias e incluso parte del pensamiento de todos. ¡Piensa cuidadosamente! Hay varias formas de condicionamiento mental. Evaluar a nuestro alrededor lo que se “propone” y sentir. Siente y piensa.
El “modelado” psicológico también ocurre muy temprano. A través de incesantes grabaciones llenas de determinaciones durante el sueño, el entrenamiento y las pruebas, los niños se desarrollan de manera estandarizada para satisfacer las necesidades sociales. En uno de estos entrenamientos, los bebés reciben descargas eléctricas cuando tocan libros, colocados estratégicamente al alcance de la mano. Esta prueba se repite infinidad de veces hasta que los bebés asocian que los libros son algo malo, y por tanto no les interesará leer nada más que lo que se determine en el futuro. Se rechazan el conocimiento y la sabiduría, así como la historia, la cultura y el arte del pasado. Todo lo que no es el resultado de la “creación fordiana” es atacado.
En la sociedad utópica de BNW, no existen drogas legales que conocemos como cigarrillos y bebidas. Sin embargo, las personas dependen de una droga aún más poderosa: SOMA.
Creado para no causar molestias después del consumo (al igual que beber provoca resaca), SOMA representa no solo un escape de la realidad, sino también una forma de manipulación extremadamente efectiva. Además de provocar bienestar físico y alucinaciones, el SOMA se utiliza para controlar la sociedad: las castas inferiores reciben una pequeña ración de la droga al final de cada jornada laboral, lo que les hace trabajar a ciegas para mantener su adicción. Por otro lado, las castas más altas reciben SOMA libremente y cada vez que uno u otro comienza a pensar libremente en contra del sistema, la droga es consumida, voluntaria u obligatoriamente.
Entre todos los personajes, el libro destaca la historia de Bernard Marx, quien a pesar de pertenecer a la élite genética, por un defecto durante su embarazo terminó saliendo diferente a los demás. Ante esto, el hombre acaba sintiéndose excluido, rebelándose contra el sistema por el que se siente agraviado. Pero, sin spoilers, deberías hacerte con el libro. Vale la pena.
Las predicciones de Huxley en BNW son impresionantes. A continuación, presentamos algunos:
Reproducción humana (fertilización in vitro): para tener una dimensión de la historia de la fertilización in vitro, el primer bebé probeta nació en 1978, más de 40 años después de que el autor escribiera su libro de ciencia ficción.
Manipulación genética – La sociedad hipotética y científica de Huxley, además de la reproducción in vitro, manipulaba genéticamente embriones para que los bebés nacieran con características predeterminadas, según su casta. De esta manera, toda la herencia se seleccionó cuidadosamente a partir del uso de gametos de hombres y mujeres estandarizados. En la actualidad, la comunidad científica mundial ha atravesado una serie de debates sobre la ética de la manipulación genética. En los últimos años, la posibilidad de manipular genéticamente a los seres humanos se ha convertido en una realidad y, a pesar de todo el choque de investigadores sobre el tema, el año pasado científicos chinos crearon embriones humanos modificados genéticamente.
Programación neurolingüística – Durante su desarrollo, los habitantes de BNW pasaron por capacitaciones para condicionar sus pensamientos. Según su casta, a diario los personajes recibían información para que tomaran conciencia de cómo debían ser y actuar. Es evidente que la comparación entre el método de condicionamiento del universo de Huxley y el desarrollo de la Programación Neurolingüística (o PNL) difiere en una serie de preguntas, pero es bastante interesante notar que el autor fue capaz de predecir métodos capaces de modificar comportamientos a través de de modelos mentales.
A pesar de haber sido escrito hace más de 80 años, “Un mundo feliz” es, en muchos momentos, extremadamente actual, planteando interrogantes sobre la vida contemporánea y sobre los desafíos para el futuro de la humanidad. Con personajes complejos, la narrativa engancha al lector en un universo hipotético, pero sujeto a diferentes comparaciones con todos los cambios que ha ido atravesando el mundo en las últimas décadas.
Toda la sociedad del Estado Mundial gira en torno a la economía y el entretenimiento. Los procesos de producción, hasta donde tengo entendido, son una especie de línea de montaje similar a Ford. La gente trabaja todo el día, y por la noche, se dedica a los sentidos, como jugar golf electromagnético o practicar sexo recreativo. Las amistades son superficiales y no hay relaciones familiares.
Uno de los puntos más profundos en los que se basa el trabajo es el concepto de historia. Las personas no tienen conocimiento del pasado, por lo que no podrán comparar el presente con nada que pueda cambiar el momento. Otro punto importante es que la gente no debería tener emociones. La felicidad ciega es necesaria para la estabilidad. Y para alcanzar la felicidad, es necesario renunciar a la ciencia, el arte, la religión y muchas otras cosas que valoramos en el mundo real. Una de las cosas que garantizan esta felicidad es la droga llamada SOMA, que calma al individuo cambiando su sensibilidad, pero sin dejarlo con resaca.
Aldous Huxley predijo en 1932 una raza humana que, en el año 2540, sería destruida por la ignorancia, tendría un deseo constante de entretenimiento, tendría dominio de la tecnología y una sobreabundancia de bienes materiales. Y … ¿Estaríamos viviendo en un anticipado “Un mundo feliz” hoy? Con las redes sociales ocupando la vida de las personas a diario, ¿podemos observar que el conocimiento está siendo reemplazado por un nuevo fenómeno, que son los memes, los gustos, los twitters, los seguidores y la cantidad de me gusta que recibes? ¿Qué palabras (e incluso oraciones completas) se reemplazan por emojis? “Lo que amamos algún día nos destruirá”, dijo Aldous Huxley. La raza humana, según el autor, será destruida por la ignorancia, el deseo constante de entretenimiento, el dominio de la tecnología y la abundancia de bienes materiales.
Corto y profético. Aldous Huxley escribió “Un mundo feliz”, con una fuerte visión pesimista del futuro y una feroz crítica del culto positivista a la ciencia, en un momento en que las consecuencias sociales de la gran crisis de 1929 estaban afectando a las sociedades occidentales y en la que la creencia en el progreso y en los regímenes democráticos pareció flaquear. Publicado antes de que Hitler llegara al poder en Alemania (1933), BNW denuncia la perspectiva de “pesadilla” de una sociedad totalitaria fascinada por el progreso científico y convencida de poder ofrecer a sus ciudadanos una felicidad obligatoria. Presenta la visión alucinada de una humanidad deshumanizada por el condicionamiento pavloviano (Ivan Petrovich Pavlov fue un fisiólogo ruso conocido principalmente por su trabajo en el condicionamiento clásico. Fue galardonado con el Premio Nobel de Fisiología o Medicina en 1904) y por el placer de tomar una pastilla ( la “SUMA”). En un mundo horriblemente perfecto, la sociedad decide totalmente, con fines eugenésicos y productivistas, la sexualidad de la procreación. Hoy, vemos a los políticos vandalizando nuestra comprensión de la realidad. Un buen ejemplo, las recientes elecciones estadounidenses. ¿Estamos entrando en el “mundo feliz”? Nueve décadas después, este libro (tan actual) llega a advertir que las sociedades de control pueden apoyarse, además de la represión, en la tecnología y el culto al “progreso”. Estamos experimentando lo que llamamos el “post-hecho”, que es un mecanismo de afrontamiento para los comentaristas que reaccionan a los ataques no solo sobre cualquier hecho, sino también sobre aquellos que son fundamentales para el sistema y las creencias. Una cosa que doy por sentada: hay muchas coincidencias entre el año 2540 y la actualidad.
La lectura de “Un mundo feliz” advierte contra todas estas agresiones. Sin olvidar las manipulaciones mediáticas. Esta novela también puede verse como una sátira muy pertinente de la nueva sociedad delirante que se construye hoy, en nombre de la “modernidad” ultraliberal. Pesimista y lúgubre, el futuro visto por Aldous Huxley sirve de advertencia y animación, en el momento de la manipulación genética y clonación, para seguir de cerca el progreso científico actual y sus posibles efectos destructivos.
Y de esta forma cerramos el post con una frase -muy especial- del distinguido escritor.
“Las palabras nos han permitido elevarnos por encima de los animales, pero también es a través de las palabras que a menudo descendemos al nivel de los seres demoníacos”. Aldous Huxley
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Leer la publicación, leer los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: A distopia e a ficção das linhas de Michael Crichton.
ATENÇÃO! Hoje o PHANTASTICUS completa o sexto aniversário. É um momento muito importante. Quando comecei o blog pensei apenas em desenvolver um hobby. Mas, hoje, estas linhas fazem parte da minha vida.
E o blog traz, para comemorar esta data, um pouco da distopia e do futurismo das linhas de Michael Crichton.
O americano John Michael Crichton foi autor, roteirista, diretor de cinema, produtor e ex-médico mais conhecido por seu trabalho nos gêneros de ficção científica, ficção médica e thriller. Seus livros já venderam mais de 200 milhões de cópias em todo o mundo e muitos foram adaptados em filmes.
O PHANTASTICUS já deu uma “palhinha” sobre o americano. Foi do post de 19 de novembro de 2016. Falamos dos dinossauros de Crichton que deram origem a incrível franquia “Jurassic Park”. Se quiser relembrar o post, segue o link: jotacortizo.wordpress.com/2016/11/19/os-dinossauros-de-michael-crichton/
Mas, nem só de dinossauros foi a vida de Crichton. Em “The Andromeda Strain” (O Enigma de Andrômeda) – publicado em 1969 – o autor se mostra um profundo conhecedor de conceitos científicos (somados aos seus conhecimentos médicos – por conta da sua formação), imaginando os detalhes de uma misteriosa doença que surge na pequena cidade de Pidmont (na Califórnia) após a queda de um satélite que fora projetado com o objetivo de identificar possíveis formas de vida alienígena no espaço. Ao chegar em Piedmont, um grupo de quatro renomados cientistas encontram apenas dois sobreviventes: um idoso viciado e um bebê em perfeitas condições. Diante do mistério que cerca essa implacável e misteriosa doença, o governo dos EUA inicia o protocolo ultrassecreto “Wildfire”, criado há muito tempo para tratar ameaças biológicas desconhecidas. Assim, os cientistas são enviados a um laboratório secreto subterrâneo equipado com um dispositivo de autodestruição atômica que pode ser acionado caso haja contaminação. Usando o que há de mais moderno em tecnologia, os cientistas analisam as amostras e os pacientes a fim de entender a doença e evitar uma possível catástrofe biológica global. Entretanto, o Enigma de Andrômeda se mostra além de toda a ciência, o que exigirá dos cientistas grande capacidade intelectual e, principalmente, muita inteligência emocional.
Com toda a bagagem recebida pela escrita de seus 12 livros de ficção, Crichton resolveu atuar em outra área: Escrever e dirigir cinema. E um dos grandes trabalhos de Michael Crichton, que nos deixou em novembro de 2008, foi um filme de ficção científica lançado em 1973, escrito e dirigido por ele. “Westworld”.
O filme se passa em um distópico e futurista parque de diversões temático chamado “Delos”. Voltado para adultos, “Delos” expõe três “mundos” temáticos: o mundo do Oeste (retratando a fronteira dos Estados Unidos em 1880), o mundo medieval (reconstruindo a Europa do século XIII) e o mundo romano (retratando a antiga cidade romana de Pompeia). Cada um desses “mundos” é habitado por androides praticamente indistinguíveis dos seres humanos, programados para tornar os ambientes mais naturais e realistas. No parque, as pessoas podem fazer o que quiserem, incluindo matar e ter relações sexuais com os androides. O filme se inicia apresentando “Delos” por meio de um repórter, Ed Ramsey, que entrevista as pessoas que acabaram de sair do parque e que aparentam estar muito satisfeitas. “Westworld” permite discussões sobre ética, moralidade, teologia e vários temas importantes. Neste playground retrofuturista, o cliente vive um dia pré-definido como se fosse 1880. Pagando caro é possível passar o tempo entre saloons, bordéis, cavalgadas e tiroteios, tendo prazer com álcool, sexo e morte. Armas e mulheres estão à disposição para duelos entre homens e androides – que, criados à sua imagem e semelhança, despertam amor, ódio e dúvida entre os humanos. Perfeitos em sua representação antropomórfica, capazes de falar, respirar e sangrar, robôs geram suspeita quanto a real natureza de quem quer que seja dentro do parque. “Como saber se matei um humano?”, questiona um personagem? “Pouco importa”, responde outro.
Mas, uma falha no sistema compromete o sistema dos androides tem início um contra-ataque sangrento, colocando em risco a vida dos visitantes – um vírus de computador ataca todo o sistema. Crichton aponta que, na busca por satisfação máxima em um ambiente onde tudo é permitido, as condutas dos homens revelam o grau de desumanidade que pode haver em cada um. Ao mesmo tempo, o parque imaginado pelo cineasta descreve o quanto autômatos programados por humanos tendem a se parecer com a nossa espécie não apenas em aparência, mas em conduta, estilo de vida e predisposição à violência.
O roteiro foi oferecido a todos os grandes estúdios. Todos rejeitaram o projeto, exceto a Metro-Goldwyn-Mayer. O filme acabou sendo bem sucedido e gerou uma continuação “Futureworld”, em 1976, e uma série televisiva, “Beyond Westworld”, em 1980 (nenhum destes empreendimentos, teve a participação de Crichton e não obtiveram um bom resultado). O filme tinha como protagonista o russo (naturalizado americano) Yul Brynner – uma fera nos anos 50 a 70.
E esta obra foi “revivida” em outubro de 2016, quando estreou a série, homônima, de televisão (HBO) adaptada do filme de Michael Crichton e de sua continuação “Futureworld”. Desenvolvida por Jonathan Nolan e Lisa Joy, teve como produtores executivos Jonathan Nolan, Lisa Joy, Bryan Burk, Jerry Weintraub e, J. J. Abrams. “Westworld” tem um plantel de atores de primeira linha, e entre eles figuram Anthony Hopkins e Evan Rachel Wood. A série segue com sucesso e já foi renovada para a quarta temporada.
A série de cyber punk se passa em um futuro distópico, onde parques temáticos são construídos pela empresa “Delos” e seus robôs programados para satisfazer os clientes e nunca os desagradar.
Nota: Assim como no filme a série se passa no ambiente de Velho Oeste e daí o universo dos cinemas se expande muito mais.
Tudo é possível neste parque – o indivíduo busca por aventuras; sexo; violência, resguardados que naquele espaço podem fazer o que quiserem com os robôs, inclusive violar as leis. O bordão básico repetido na série reforça estes conceitos: “Esses prazeres violentos têm fins violentos”. Ele serve para dar uma dica sobre as consequências futuras. A frase é de Shakespeare em Romeu e Julieta, ainda pode significar o perigo de máquinas e humanos se aproximarem, assim como no amor proibido do clássico.
A série se encaminha para uma revolução das máquinas e como sempre esse assunto mexe com vários conceitos morais. Certamente, nos faz questionar sobre nossos atos, representatividade simbólica e percepção do meio em que vivemos.
Obs.: No “cast” da série encontramos o brasileiro Rodrigo Santoro, que encara uma produção de valor após o fracasso de Ben-Hur. Interpretando uma inteligência artificial no papel de um fora-da-lei chamado Hector Sacaton, ele é considerado um dos bandidos mais procurados de Westworld e segue a teoria de que o oeste é um lugar selvagem, onde a única maneira de sobreviver é como um predador.
A série nos leva do faroeste para um futuro distante e ganha o rótulo de violenta e ardilosa, reforçando a luta entre as máquinas e a humanidade. Bem, para evitar eventuais spoilers, encerro aqui. E desta forma, fechamos o post com uma frase criada pelo genial Michael Crichton, extraída de “O parque dos dinossauros”:
“Vivemos num mundo assustador, de coisas prontas. Está decidido que as pessoas devem se comportar de tal maneira. Está decidido que devem se preocupar com tais e tais assuntos. Ninguém mais pensa nas coisas que chegam prontas. Não é incrível? Na sociedade de informação, ninguém mais pensa. Esperávamos acabar com o papel, mas na verdade acabamos com o pensamento.”
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:La distopía y la ficción lineal de Michael Crichton.
¡ATENCIÓN! PHANTASTICUS cumple hoy su sexto aniversario. Es un momento muy importante. Cuando comencé el blog solo pensaba en desarrollar un hobby. Pero hoy, estas líneas son parte de mi vida.
Y el blog trae, para conmemorar esta fecha, un poco de la distopía y futurismo de las líneas de Michael Crichton.
El estadounidense John Michael Crichton fue un autor, guionista, director de cine, productor y ex médico mejor conocido por su trabajo en los géneros de ciencia ficción, ficción médica y thriller. Sus libros han vendido más de 200 millones de copias en todo el mundo y muchos se han adaptado a películas.
PHANTASTICUS ya ha dado una “paja” sobre el estadounidense. Era del post del 19 de noviembre de 2016. Hablamos de los dinosaurios Crichton que dieron origen a la increíble franquicia “Jurassic Park”. Si quieres recordar la publicación, sigue el enlace: jotacortizo.wordpress.com/2016/11/19/os-dinossauros-de-michael-crichton/
Pero la vida de Crichton no se trataba solo de dinosaurios. En “La cepa de Andrómeda” (El enigma de Andrómeda) – publicado en 1969 – el autor demuestra tener un profundo conocimiento de los conceptos científicos (sumados a sus conocimientos médicos – debido a su formación), imaginando los detalles de una misteriosa enfermedad que surge en la pequeña localidad de Pidmont (California) tras la caída de un satélite que fue diseñado para identificar posibles formas de vida extraterrestre en el espacio. Al llegar a Piamonte, un grupo de cuatro científicos de renombre encuentra sólo dos supervivientes: un adicto anciano y un bebé en perfecto estado. Ante el misterio que rodea a esta implacable y misteriosa enfermedad, el gobierno de Estados Unidos inicia el protocolo ultrasecreto “Wildfire”, creado hace mucho tiempo para tratar amenazas biológicas desconocidas. Por lo tanto, los científicos son enviados a un laboratorio subterráneo secreto equipado con un dispositivo de autodestrucción atómica que puede activarse en caso de contaminación. Utilizando lo último en tecnología, los científicos analizan muestras y pacientes para comprender la enfermedad y prevenir una posible catástrofe biológica global. Sin embargo, el Andromeda Enigma se muestra más allá de toda ciencia, lo que requerirá de los científicos una gran capacidad intelectual y, principalmente, mucha inteligencia emocional.
Con todo el bagaje recibido para la escritura de sus 12 libros de ficción, Crichton decidió actuar en otra área: escribir y dirigir cine. Y una de las grandes obras de Michael Crichton, que nos dejó en noviembre de 2008, fue una película de ciencia ficción estrenada en 1973, escrita y dirigida por él. “Westworld”.
La película está ambientada en un parque temático distópico y futurista llamado “Delos”. Dirigida a adultos, “Delos” expone tres “mundos” temáticos: el mundo occidental (que representa la frontera de los Estados Unidos en 1880), el mundo medieval (que reconstruye la Europa del siglo XIII) y el mundo romano (que representa la antigua ciudad romana Pompeya). Cada uno de estos “mundos” está habitado por androides prácticamente indistinguibles de los humanos, programados para hacer entornos más naturales y realistas. En el parque, la gente puede hacer lo que quiera, incluso matar y tener relaciones sexuales con androides. La película comienza con “Delos” a través de un reportero, Ed Ramsey, que entrevista a personas que acaban de salir del parque y que parecen estar muy satisfechas. “Westworld” permite discusiones sobre ética, moralidad, teología y varios temas importantes. En este patio de recreo retrofuturista, el cliente vive un día predefinido como si fuera 1880. Pagando caro es posible pasar tiempo entre tabernas, burdeles, cabalgatas y tiroteos, disfrutando del alcohol, el sexo y la muerte. Las armas y las mujeres están disponibles para los duelos entre hombres y androides, que, creados a su imagen y semejanza, despiertan amor, odio y duda entre los humanos. Perfecto en su representación antropomórfica, capaz de hablar, respirar y sangrar, los robots generan sospechas sobre la verdadera naturaleza de quien se encuentra dentro del parque. “¿Cómo sé si maté a un humano?”, Pregunta un personaje. “Importa poco”, responde otro.
Pero una falla del sistema que compromete el sistema Android inicia un contraataque sangriento, poniendo en riesgo la vida de los visitantes: un virus informático ataca todo el sistema. Crichton señala que, en la búsqueda de la máxima satisfacción en un entorno donde todo está permitido, el comportamiento de los hombres revela el grado de inhumanidad que puede haber en cada uno. Al mismo tiempo, el parque imaginado por el cineasta describe cuánto los autómatas programados por humanos tienden a parecerse a nuestra especie no solo en apariencia, sino en conducta, estilo de vida y predisposición a la violencia.
El guión se ofreció a todos los grandes estudios. Todos rechazaron el proyecto, excepto Metro-Goldwyn-Mayer. La película terminó teniendo éxito y generó una continuación “Futureworld”, en 1976, y una serie de televisión, “Beyond Westworld”, en 1980 (ninguno de estos emprendimientos contó con la participación de Crich tonelada y no obtuvo un buen resultado). La película fue protagonizada por el ruso (estadounidense naturalizado) Yul Brynner, una bestia en los años 50 y 70.
Y este trabajo fue “revivido” en octubre de 2016, cuando se estrenó la serie homónima (HBO) adaptada de la película de Michael Crichton y su continuación “Futureworld”. Desarrollado por Jonathan Nolan y Lisa Joy, los productores ejecutivos fueron Jonathan Nolan, Lisa Joy, Bryan Burk, Jerry Weintraub y J. J. Abrams. “Westworld” tiene una lista de actores de primer nivel, incluidos Anthony Hopkins y Evan Rachel Wood. La serie continúa con éxito y ya ha sido renovada por cuarta temporada.
La serie cyber punk se desarrolla en un futuro distópico, donde los parques temáticos son construidos por la empresa “Delos” y sus robots programados para satisfacer a los clientes y nunca disgustarlos.
Nota: Al igual que en la película, la serie se desarrolla en el escenario del Viejo Oeste y a partir de ahí el universo de los cines se expande mucho más.
Todo es posible en este parque: el individuo busca la aventura; sexo; violencia, salvaguardando que en ese espacio puedan hacer lo que quieran con los robots, incluso violando las leyes. La frase básica que se repite en la serie refuerza estos conceptos: “Estos placeres violentos tienen fines violentos”. Sirve para dar una pista sobre las consecuencias futuras. La frase es de Shakespeare en Romeo y Julieta, todavía puede significar el peligro de que las máquinas y los humanos se unan, así como en el amor prohibido del clásico.
La serie se encamina hacia una revolución de las máquinas y, como siempre, este tema incide en varios conceptos morales. Sin duda, nos hace cuestionar nuestras acciones, representatividad simbólica y percepción del entorno en el que vivimos.
Obs .: En el “elenco” de la serie encontramos al brasileño Rodrigo Santoro, quien afronta una producción de valor tras el fracaso de Ben-Hur. Al interpretar la inteligencia artificial en el papel de un forajido llamado Héctor Sacaton, se le considera uno de los bandidos más buscados de Westworld y sigue la teoría de que el oeste es un lugar salvaje, donde la única forma de sobrevivir es como depredador. .
La serie nos lleva del salvaje oeste a un futuro lejano y se gana la etiqueta de violento y astuto, reforzando la lucha entre las máquinas y la humanidad. Bueno, para evitar spoilers, termino aquí. Y de esta forma cerramos el post con una frase creada por el genial Michael Crichton, extraída de “El parque de los dinosaurios”:
“Vivimos en un mundo aterrador, con las cosas listas. Se decide que la gente debe comportarse de esa manera. Se decide que debe preocuparse por tales y tales asuntos. Nadie más piensa en las cosas que llegan listas. ¿No es asombroso? En la sociedad de la información nadie más piensa. Esperábamos terminar el papel, pero de hecho terminamos el pensamiento “.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación..
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Os gênios da LitFan ao longo dos séculos post I.
Olá! Todxs bem? Bem perto de terminar este ano de 2020, muito difícil diga-se de passagem, o PHANTASTICUS resolveu homenagear algumas das principais mentes das últimas décadas (e séculos). A literatura fantástica traz elementos que contrariam a noção de realidade. Portanto, apresenta personagens e/ou fatos impossíveis, isto é, que se encontram em desacordo com as leis que comandam os fenômenos naturais. O termo fantástico vem do latim phantasticus cuja etimologia tem sua origem no grego “phantastikós” que significa fantasia. A Idade Média com suas narrativas míticas e fantásticas é solo fértil para o desenvolvimento e a difusão do gênero. A configuração geográfica da Europa do século XVIII com seus castelos góticos e sombrios e a vegetação gélida e escura cria um cenário narrativo ideal para as histórias fantásticas.
Para o filósofo Tzvetan Todorov, na literatura fantástica, “é necessário que o texto obrigue o leitor a considerar o mundo dos personagens como um mundo de pessoas reais, e a vacilar entre uma explicação natural e uma explicação sobrenatural dos acontecimentos evocados”. Essa vacilação pode permanecer ou ser eliminada quando o leitor decide que os acontecimentos têm relação com a realidade ou são ilusões.
Não há concordância sobre quando surgiu a literatura fantástica. A maioria dos estudiosos defende que seu surgimento ocorreu entre os séculos XVIII e XIX. Há estudos que informam: “O fantástico teve suas origens em romances que exploravam o medo, o susto, porém, ao longo dos séculos, foi se transformando até chegar ao século XX como uma narrativa mais sutil”. Motivadas pela perseguição cristã aos hereges e às bruxas, as lendas começam a expandir suas histórias para além das temáticas sagradas e religiosas e são alimentadas com a criação de inúmeros personagens: demônios, bruxas, dragões, monstros, objetos mágicos, animais encantados, vampiros, seres fantasmagóricos, dentre outros.
Essa transposição entre o sagrado e o profano cria gêneros vinculados ao fantástico. Os famosos contos de fadas, as figuras folclóricas, os romances de horror, os romances góticos e os contos maravilhosos, histórias que abordam os elementos sobrenaturais como se fossem naturais e, portanto, não são questionados na trama pelos personagens e nem pelo leitor.
Bem, no post de hoje, vamos começar um pequeno desfile de gênios de LitFan – este post será a primeira de muitas partes. Começaremos com o francês Jules Gabriel Verne, conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne. É considerado por críticos literários o inventor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, as máquinas voadoras e a viagem à Lua. Até hoje, Júlio Verne é um dos escritores cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian. Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão. Essa história continha detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa. A parceria entre Verne e Hetzel duraria por 20 anos. Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873. Um dos seus livros foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não o publicar na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois. O seu último livro publicado foi O senhor do mundo, no ano de 1904.
Nota do blog: Verne é um dos meus autores prediletos. Sua visão de futuro e criatividade chegam a assombrar. Temos que lembrar que suas obras foram escritas na segunda metade do século XIX (19).
Seguem dois links para relembrar posts sobre Verne.
Outra fera da LitFan, tido como o (ou pelo menos um deles) pai da fantasia. Estamos falando do britânico John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Tolkien ficou conhecido como o “pai da moderna literatura fantástica” e é amplamente considerado como um dos maiores e sem dúvida o mais bem sucedido autor da literatura fantástica de todos os tempos. Tolkien foi indicado duas vezes ao prêmio Nobel da literatura, a primeira vez em 1961, pelo seu amigo C.S.Lewis, e a segunda em 1967, pelo sueco Gösta Holm no qual não ganhou nenhuma das vezes. As suas obras foram traduzidas para mais de cinquenta idiomas, vendendo mais de 200 milhões de cópias e influenciando continuadamente gerações e gerações. Em 2008, The Times listou Tolkien como o sexto entre os maiores escritores britânicos desde 1945. Em 2009, a revista Forbes listou as 13 celebridades mortas que mais lucraram no respectivo ano. Tolkien alcançou a quinta posição, com ganhos estimados em 50 milhões de dólares.
Apesar de ter dado início em 1937 com O Hobbit, o livro infanto-juvenil, foi somente após o lançamento da trilogia de “O Senhor dos Anéis” (1954-1955) que Tolkien passou a ser conceituado por milhões de fãs. Em 1996, uma pesquisa feita pela livraria londrina Waterstone’s, que conta com mais de 200 lojas em toda Grã-Bretanha, em parceria com o canal de televisão Channel 4, elegeu “O Senhor dos Anéis” como o melhor livro do século e “O Hobbit” entre os vinte melhores. Uma outra pesquisa mais recente, datada de 2003, feita pela BBC, perguntando às pessoas qual o livro favorito delas, “O Senhor dos Anéis” ficou em primeiro, e “O Hobbit” em vigésimo quinto. O mundo artístico também foi muito influenciado por Tolkien. O cinema (principalmente a trilogia “O Senhor dos Anéis”), a música, o RPG (liderado pelo D&D), os desenhos animados, a literatura, as histórias em quadrinhos, os jogos de computador e até mesmo a Internet, com milhares de websites dedicados a sua obra sofreram inúmeras influências do escritor frequentemente aclamado como o maior autor do século XX em pesquisas de opinião. A atividade de J. R. R. Tolkien como novelista é inseparável da de filólogo. Sua paixão por línguas antigas, como o grego, o anglo-saxão, o inglês medieval, o galês, o gótico, o finlandês, o islandês e o norueguês antigos, o levaram a criar sons e inventar uma linguagem, seguindo um método rigorosamente filológico. Em Senhor dos Anéis, Tolkien criou um reino de fantasia com diversos seres (saídos de sua imaginação, somada ao conhecimento de muitas mitologias) que possuem uma língua própria com uma gramática perfeitamente desenvolvida.
Nota do blog: A invenção de línguas foi por sua própria admissão “o seu vício oculto”, onde desde a mais tenra infância mostrou seu amor pelas palavras, criando para seu lazer cerca de cinquenta línguas imaginárias.
As guerras o influenciaram drasticamente. Tolkien lutou na Primeira Guerra Mundial em uma das batalhas mais intensas e agressivas desse período, conhecida como Batalha de Somme. Muitas das privações que Frodo e Sam passaram no caminho até Mordor refletem um pouco dos horrores que Tolkien viveu nos confrontos reais nas trincheiras. Vários de seus amigos morreram na época ao seu lado, o que fez com que essas tragédias inspirassem algumas das coisas que vemos em “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit” e “O Silmarillion”.
Já os trabalhos de Tolkien na reconstrução do Nórdico Antigo e das lendas germânicas eram extremamente populares entre os nazistas, que tentavam recuperar parte da cultura germânica durante o período de Hitler. Entretanto, o escritor disse publicamente ter aversão aos nazistas e à Hitler, inclusive considerando proibir a tradução de “O Hobbit” para o alemão depois que o editor pediu para ele certificar que era um “homem ariano”. Em uma carta que Tolkien escreveu ao seu filho, ele comentou: “Eu tenho nessa Segunda Guerra um rancor que provavelmente me faria um melhor soldado aos 49 anos do que fui aos 22. Aquele pequeno ignorante Adolf Hitler… Arruinando, pervertendo, aplicando de modo errado o nobre espírito do norte, uma contribuição suprema para a Europa que eu sempre amei e tentei apresentar na sua verdadeira luz”.
Tolkien foi membro da direção do New English Dictionary (1918-1920), professor de Língua Inglesa na Universidade de Leeds, na cátedra Rawlinson & Bosworth, posto ligado à Faculdade Pembroke (em Oxford) (1920-1925), professor de anglo-saxão (inglês arcaico) em Oxford (1925-1945) e professor de Língua e Literatura Inglesa em Merton (1945-1959), o que caracteriza um jeito próprio de lidar com os livros e a mitologia sempre presente em seus livros.
Seguem dois links para relembrar posts sobre Tolkien.
Bem, o PHANTASTICUS se despede do post de hoje com um pensamento que reflete o refúgio que a LitFan pode se mostrar.
“A fantasia dar asas e umas mil possibilidades; A imaginação transcende a mil realidades… A gente respira e sobrevive experimentando um pouco de cada coisa. De uma certa forma sabemos a verdade, mas preferimos viver na fantasia porque a realidade é arduamente severa para ser concebida pela mente humana.” Por Oséias Gulart.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Versión española:Los genios de LitFan a lo largo de los siglos post I.
¡Hola! Todxs bien? Muy cerca de finalizar este año de 2020, muy difícil de decir de pasada, PHANTASTICUS decidió honrar a algunas de las principales mentes de las últimas décadas (y siglos). La literatura fantástica aporta elementos que contradicen la noción de realidad. Por tanto, presenta personajes y / o hechos imposibles, es decir, que se contraponen a las leyes que rigen los fenómenos naturales. El término fantástico proviene del latín phantasticus cuya etimología tiene su origen en el griego “phantastikós” que significa fantasía. La Edad Media con sus narrativas míticas y fantásticas es un terreno fértil para el desarrollo y difusión del género. La configuración geográfica de la Europa del siglo XVIII con sus castillos oscuros y góticos y su vegetación oscura y helada crea un escenario narrativo ideal para historias fantásticas.
Para el filósofo Tzvetan Todorov, en la literatura fantástica, “es necesario que el texto obligue al lector a considerar el mundo de los personajes como un mundo de personas reales, ya oscilar entre una explicación natural y una explicación sobrenatural de los hechos evocados”. Esta vacilación puede permanecer o eliminarse cuando el lector decide que los hechos están relacionados con la realidad o son ilusiones.
No hay acuerdo sobre cuándo surgió la literatura fantástica. La mayoría de los estudiosos argumentan que su aparición se produjo entre los siglos XVIII y XIX. Hay estudios que relatan: “Lo fantástico tuvo su origen en novelas que exploraban el miedo, pero el miedo, sin embargo, a lo largo de los siglos, se ha ido transformando hasta llegar al siglo XX como una narrativa más sutil”. Motivados por la persecución cristiana de herejes y brujas, las leyendas comienzan a expandir sus historias más allá de los temas sagrados y religiosos y se alimentan de la creación de innumerables personajes: demonios, brujas, dragones, monstruos, objetos mágicos, animales encantados, vampiros, seres fantasmales, entre otros.
Esta transposición entre lo sagrado y lo profano crea géneros ligados a lo fantástico. Los famosos cuentos de hadas, personajes populares, novelas de terror, novelas góticas y cuentos maravillosos, relatos que abordan los elementos sobrenaturales como si fueran naturales y, por tanto, no son cuestionados en la trama por los personajes ni por el lector.
Bueno, en la publicación de hoy, vamos a comenzar un pequeño desfile de genios de LitFan; esta publicación será la primera de muchas partes. Empezaremos por el francés Jules Gabriel Verne, conocido en los países de habla portuguesa por Jules Verne. Es considerado por la crítica literaria como el inventor del género de ciencia ficción, habiendo hecho predicciones en sus libros sobre la aparición de nuevos avances científicos, como los submarinos, las máquinas voladoras y el viaje a la Luna. Hasta el día de hoy, Jules Verne es uno de los escritores cuyo El trabajo se ha traducido más a lo largo de la historia, con traducciones a 148 idiomas, según las estadísticas de la UNESCO, habiendo escrito más de 100 libros.
Fuente de la imagen: cdn.universoracionalista.org/wp-content/uploads/2020/10/verne-e1603255173164.png
La carrera literaria de Jules Verne comenzó a destacarse cuando se unió a Pierre-Jules Hetzel, un editor experimentado que trabajó con grandes nombres de la época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand y Erckmann-Chatrian. Hetzel publicó la primera gran novela exitosa de Julio Verne en 1862, el relato de un viaje a África en un globo, titulado Cinco semanas en un globo. Esta historia contenía detalles de coordenadas geográficas, culturas, animales, etc., que los lectores se preguntaban si era ficción o un relato verdadero. De hecho, Jules Verne nunca había viajado en globo ni viajado a África. Toda la información sobre la historia provino de su imaginación y capacidad de investigación. La asociación entre Verne y Hetzel duraría 20 años. Hetzel presentó a Verne a Félix Nadar, un científico interesado en la navegación aérea y los globos aerostáticos, de quien se hizo amigo íntimo y que presentó a Verne a su círculo de amigos científicos, de cuyas conversaciones el autor probablemente extrajo algunas de sus ideas.
El éxito de cinco semanas en un globo le valió fama y dinero. Su producción literaria continuó a un ritmo acelerado. Casi todos los años, Hetzel publica nuevos libros de Verne, casi todos grandes éxitos. Entre ellos están: Voyage to the Center of the Earth (Voyage au centre de la Terre), 1864, Twenty Thousand Leagues Under the Sea (Vingt mille lieues sous les mers), 1870 y La vuelta al mundo en ochenta días (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873. Uno de sus libros fue París en el siglo XX. Escrito en 1863, publicado solo en 1989, cuando el bisnieto de Verne encontró el manuscrito. Un libro de contenido depresivo, fue rechazado por Hetzel, quien recomendó a Verne no publicarlo en su momento, por escapar a la fórmula del éxito de libros ya escritos, que hablaban de aventuras extraordinarias. Verne siguió su consejo y guardó el manuscrito en una caja fuerte, solo para ser encontrado más de un siglo después. Su último libro publicado fue O Senhor del mundo en 1904.
Nota del blog: Verne es uno de mis autores favoritos. Su visión del futuro y la creatividad vienen a acechar. Hay que recordar que sus obras fueron escritas en la segunda mitad del siglo XIX (19).
Aquí hay dos enlaces para recordar publicaciones sobre Verne.
Otra bestia de LitFan, considerado (o al menos uno de ellos) el padre de la fantasía. Estamos hablando del británico John Ronald Reuel Tolkien, conocido internacionalmente por J. R. R. Tolkien. Tolkien se hizo conocido como el “padre de la literatura fantástica moderna” y es ampliamente considerado como uno de los más grandes y posiblemente el más exitoso autor de literatura fantástica de todos los tiempos. Tolkien fue nominado dos veces al Premio Nobel de Literatura, la primera vez en 1961 por su amigo CS Lewis y la segunda vez en 1967 por el sueco Gösta Holm en la que no ganó ninguna de las dos. Sus obras han sido traducidas a más de cincuenta idiomas, vendiendo más de 200 millones de copias e influyendo continuamente en generaciones y generaciones. En 2008, The Times enumeró a Tolkien como el sexto entre los mejores escritores británicos desde 1945. En 2009, la revista Forbes enumeró las 13 celebridades muertas que más se beneficiaron en el año respectivo. Tolkien alcanzó el quinto lugar, con ganancias estimadas en 50 millones de dólares.
Fuente de la imagen: valeursactuelles.com/sites/default/files/styles/970×470/public/2019-12/GRK_GAS2146752_009.jpg?itok=z0AoAW0e
A pesar de haber comenzado en 1937 con El Hobbit, el libro para niños fue solo después del lanzamiento de la trilogía de “El Señor de los Anillos” (1954-1955) que Tolkien se hizo conocido por millones de fanáticos. En 1996, una encuesta de la librería londinense Waterstone’s, que cuenta con más de 200 tiendas en Gran Bretaña, en asociación con el canal de televisión Channel 4, eligió “El señor de los anillos” como el mejor libro del siglo y “El Hobbit” entre los veinte primeros. Otra encuesta más reciente, fechada en 2003, llevada a cabo por la BBC, preguntaba a la gente cuál era su libro favorito, “El señor de los anillos”, y “El hobbit”, el vigésimo quinto. El mundo artístico también estuvo fuertemente influenciado por Tolkien. Cine (principalmente la trilogía “El señor de los anillos”), música, juegos de rol (liderados por D&D), dibujos animados, literatura, cómics, juegos de computadora e incluso Internet, con miles de Los sitios web dedicados a su obra han sufrido numerosas influencias por parte del escritor a menudo aclamado como el mayor autor del siglo XX en las encuestas de opinión. La actividad de J. R. R. Tolkien como novelista es inseparable de la de un filólogo. Su pasión por las lenguas antiguas, como el griego, el anglosajón, el inglés medieval, el galés, el gótico, el finlandés, el islandés y el noruego antiguo, lo llevaron a crear sonidos e inventar un idioma, siguiendo un método estrictamente filológico. . En El señor de los anillos, Tolkien creó un reino de fantasía con varios seres (fuera de su imaginación, sumados al conocimiento de muchas mitologías) que tienen su propio lenguaje con una gramática perfectamente desarrollada.
Nota del blog: La invención de los lenguajes fue por su propia admisión “su adicción oculta”, donde desde muy joven demostró su amor por las palabras, creando para su ocio unos cincuenta lenguajes imaginarios.
Las guerras lo influyeron drásticamente. Tolkien luchó en la Primera Guerra Mundial en una de las batallas más intensas y agresivas de ese período, conocida como la Batalla de Somme. Muchas de las privaciones por las que pasaron Frodo y Sam de camino a Mordor reflejan algunos de los horrores que Tolkien experimentó en los enfrentamientos reales en las trincheras. Varios de sus amigos murieron en ese momento a su lado, lo que provocó que estas tragedias inspiraran algunas de las cosas que vemos en “El señor de los anillos”, “El Hobbit” y “El Silmarillion”.
Las obras de Tolkien en la reconstrucción de leyendas nórdicas antiguas y germánicas fueron extremadamente populares entre los nazis, que intentaron recuperar parte de la cultura germánica durante el período de Hitler. Sin embargo, el escritor dijo públicamente que sentía aversión por los nazis y Hitler, incluso considerando prohibir la traducción al alemán de “El Hobbit” después de que el editor le pidió que certificara que era un “hombre ario”. En una carta que Tolkien le escribió a su hijo, comentó: “Tengo un rencor en esta Segunda Guerra que probablemente me convertiría en un mejor soldado a los 49 que a los 22. Ese pequeño e ignorante Adolf Hitler … Arruinando, pervirtiendo, aplicando equivocadamente el noble espíritu del norte, una contribución suprema a Europa que siempre he amado y he tratado de presentar en su verdadera luz”.
Tolkien fue miembro de la junta del New English Dictionary (1918-1920), profesor de inglés en la Universidad de Leeds, en la cátedra Rawlinson & Bosworth, puesto vinculado al Pembroke College (en Oxford) (1920-1925), profesor deAnglosajón (inglés antiguo) en Oxford (1925-1945) y profesor de Lengua y Literatura Inglesas en Merton (1945-1959), lo que caracteriza su propia manera de abordar los libros y la mitología siempre presente en sus libros.
Aquí hay dos enlaces para recordar publicaciones sobre Tolkien.
Pues bien, PHANTASTICUS se despide del post de hoy con un pensamiento que refleja el refugio que LitFan puede mostrarse.
“La fantasía de dar alas y mil posibilidades; La imaginación trasciende mil realidades … La gente respira y sobrevive experimentando un poco de cada cosa. “Conocemos la verdad de alguna manera, pero preferimos vivir en la fantasía porque la realidad es demasiado severa para ser concebida por la mente humana”. Por Hosea Gulart.
Espero que hayas disfrutado del post. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: Halloween + E.A. Poe = Terror absoluto.
Um grande OI para todxs. Espero que estejam bem e com ótima saúde. Que tenham uma ótima semana. Bem, como o título do post já diz, trazemos algumas linhas sobre Halloween, terror e um dos grandes mestres deste subgênero: Edgar Alan Poe.
Nos muitos posts que o PHANTASTICUS explorou sobre o tema Teror + Poe, um dos principais foi “A arte de aterrorizar por Edgar Allan Poe”. Link abaixo (é só copiar e colar no seu navegador)
Quando nasceu, em 19 de janeiro de 1809, Edgar Allan Poe chamava-se apenas Edgar Poe. No entanto, no espaço de apenas dois anos, o seu pai abandonou a família e a sua mãe morreu, o que fez com que fosse levado para uma família de acolhimento, os Allan, que cedo o batizaram com o nome que tão bem conhecemos. Mas…
Acontece que o futuro autor nunca se deu bem com o seu novo “pai”, um mercador dos mais diversos produtos – inclusive escravos – chamado John Allan. Depois de inúmeras atritos, os dois cortaram relações e John acabou por retirar Edgar do seu testamento. Por sua vez, este recusava assinar o nome do meio, preferindo escrever apenas “Edgar A. Poe”.
A primeira obra publicada por Edgar Allan Poe – que, aos 18 anos, mandou imprimir apenas 50 cópias – é uma coleção de poemas assumidamente modestos, escritos durante a adolescência do autor. Foi esquecido durante anos mas, e só foi “percebido” muitos anos após a morte de Poe. Chama-se “Tamerlane and Other Poems”, e surge assinado na capa por “um nativo de Boston” e foi publicado em julho de 1827, sendo recebido com uma quase total indiferença pela crítica e pelo público. É hoje um dos livros mais valiosos do mundo. Com apenas 12 exemplares do livro ainda existentes, foi considerado um dos títulos mais raros da literatura americana. Um destes exemplares acabou por ser vendido, em 2009, por 662.500 dólares.
O poema “O Corvo” fez de Edgar Allan Poe uma celebridade, construindo em bases muito sólidas o seu legado, enquanto referência maior da literatura gótica. Mas a obra do mestre do macabro toca em muitos mais géneros do que o horror. Poe é, de resto, apontado por muitos como um dos inventores da ficção policial, em especial devido a histórias como “The Narrative of Arthur Gordon Pym” (A Narrativa de Arthur Gordon Pym), que se revelaram importantes inspirações para autores como Júlio Verne e H. G. Wells. E foi o mesmo Poe que criou as primeiras histórias de detetives, com o seu Auguste Dupin a abrir caminho para investigadores como Sherlock Holmes e Hercule Poirot em Os Crimes da Rua Morgue.
Tempestades, naufrágios, motins a bordo, ilhas desertas e ataques de selvagens, não necessariamente nesta ordem (nem em ordem nenhuma, aliás), fazem desta novela de um daqueles típicos romances de aventura lidos pelos meninos de antigamente. Entendo por “antigamente” qualquer época que aceite com naturalidade o vocabulário náutico de que este livro está repleto: brigues, bujarronas, traquetes de riz duplo, enfrechates a barlavento. Para muitos, que nunca souberam se há diferença entre “convés” e “tombadilho”, essa terminologia sempre teve o encanto exótico, agreste e preciso que, para os narradores desses livros, ao contrário, aflora das ilhas tropicais.
Mais do que um romance de aventuras, entretanto, “A Narrativa de Arthur Gordon Pym” é um livro de Poe, e quem conhece seus contos “de terror, mistério e morte” reencontrará algumas velhas obsessões do autor. O medo de ser enterrado vivo, por exemplo. O desafortunado Arthur Gordon Pym experimenta-o duas vezes nesta narrativa: quando embarca às escondidas no brigue Grampus – turbulências a bordo vedam a saída de seu esconderijo – e quando se aventura pelas gretas de um desfiladeiro, perto do vilarejo selvagem de Klock-Klock.
Histórias de cadáver que se reanima, de homem vivo que se disfarça de morto, de homem morto que se disfarça de vivo, descrições de canibalismo e putrefação – todo o lado macabro de Poe, enfim – convivem com seu lado cerebral e detetivesco -mensagens em código, propósitos ocultos dos personagens, planos impraticáveis- e, sobretudo, com trechos de análise quase “científica” de alguns estados psicológicos, como a amnésia, a alucinação e, claro, o pavor. Para o leitor contemporâneo, no entanto, aquilo que talvez mais chame a atenção é o humor que subjaz a tantas descrições horripilantes. Como para fazer denúncia à invencionice do protagonista, que narra as aventuras em primeira pessoa, multiplicam-se a cada página os detalhes mais inverossímeis. Culminam na descrição final de uma ilha onde vigora o horror à cor branca -mesmo os dentes dos nativos são negros- e onde a água, em vez de transparente, é veiada e furta-cor. O poético-paisagístico tem menos destaque, no texto de Poe, que o efeito de incredulidade que se quer provocar.
Mas não podemos falar de Poe sem falar – um pouco mais – de “The Raven” (O Corvo) que, como disse anteriormente, é um dos mais conhecidos – se não o mais conhecido – poemas de Edgar Allan Poe. É descrito como um dos poemas mais assustadores da literatura ocidental e é carregado em sombras, melancolia e solidão. Reunindo as duas mais famosas traduções do poema – de Machado de Assis e Fernando Pessoa, respectivamente -, além do seu original, a obra dá espaço para falar um pouco sobre a profundidade por trás de cada palavra escolhida pelo autor, e do que faz dessa melancólica trama um marco tão grande para a história.
“The Raven” teve sua primeira publicação no “New York Evening Mirrorem”, em 29 de janeiro de 1845. Passou a ser um dos poemas mais conhecidos do mundo literário. Foi tão bem aceito, que logo que tornou uma sensação no meio, gerando diversas reimpressões, foi parodiado, debatido e adaptado. Assim, Edgar Allan Poe, com um espírito melancólico e desanimado, virou a partir desse momento uma celebridade.
Embora muito traduzido para as mais diversas línguas, a magia verbal do texto original dificilmente pode ser captada. O Corvo possui uma atmosfera gótica e uma narrativa ornada de terror. Sua popularidade nos Estados Unidos é tanto, que milhões de americanos são capazes de o citar apenas de memória. Assim, mesmo com o passar dos (muitos) anos, o poema surpreende os amantes da literatura com sua construção ritmada e principalmente com o final do refrão repetitivo “Nevermore” (nunca mais).
Vamos nos despedindo com uma frase do gênio literário Edgard Alan Poe: “É de se apostar que toda ideia pública, toda convenção aceita seja uma tolice, pois se tornou conveniente à maioria.”.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam os livros. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:Halloween + E.A. Poe = Terror absoluto.
Una gran OI para todos. Espero que se encuentre bien y en excelente estado de salud. Que tengas una buena semana. Pues bien, como ya reza el título del post, traemos algunas líneas sobre Halloween, el terror y uno de los grandes maestros de este subgénero: Edgar Alan Poe.
En las muchas publicaciones que PHANTASTICUS exploró sobre el tema Teror + Poe, una de las publicaciones principales fue “El arte de aterrorizar de Edgar Allan Poe”. Enlace a continuación (solo copie y pegue en su navegador)
Cuando nació, el 19 de enero de 1809, Edgar Allan Poe solo se llamaba Edgar Poe. Sin embargo, en el espacio de solo dos años, su padre abandonó a la familia y su madre murió, lo que significó que fue llevado a una familia de acogida, los Allan, quienes pronto lo nombraron con el nombre que tan bien conocemos. Pero…
Resulta que el futuro autor nunca se llevó bien con su nuevo “padre”, un comerciante de los más diversos productos, incluidos esclavos, llamado John Allan. Después de numerosas fricciones, los dos se separaron y John finalmente eliminó a Edgar de su testamento. A su vez, se negó a firmar el segundo nombre, prefiriendo escribir solo “Edgar A. Poe”.
La primera obra publicada por Edgar Allan Poe, que a la edad de 18 años tenía solo 50 copias impresas, es una colección de poemas ciertamente modestos, escritos durante la adolescencia del autor. Se olvidó durante años, pero solo se “notó” muchos años después de la muerte de Poe. Se titula “Tamerlán y otros poemas”, está firmado en la portada por “un natural de Boston” y fue publicado en julio de 1827, siendo recibido con casi total indiferencia por la crítica y el público. Hoy es uno de los libros más valiosos del mundo. Con solo 12 copias del libro todavía en existencia, fue considerado uno de los títulos más raros de la literatura estadounidense. Una de estas copias acabó vendiéndose, en 2009, por 662.500 dólares.
El poema “O Corvo” convirtió a Edgar Allan Poe en una celebridad, construyendo su legado sobre bases muy sólidas, como gran referente de la literatura gótica. Pero la obra del maestro de lo macabro toca muchos más géneros que el terror. Poe es, además, señalado por muchos como uno de los inventores de la ficción policial, especialmente debido a historias como “La narrativa de Arthur Gordon Pym”, que resultó ser una inspiración importante para autores como Jules Verne. y HG Wells. Y fue el mismo Poe quien creó las primeras historias de detectives, con su Auguste Dupin allanando el camino para investigadores como Sherlock Holmes y Hercule Poirot en Los crímenes de Rue Morgue.
Tormentas, naufragios, disturbios a bordo, islas desiertas y ataques de salvajes, no necesariamente en este orden (ni en ningún orden, por cierto), hacen de esta novela una de esas típicas novelas de aventuras leídas por los chicos de antaño. Me refiero a “en los viejos tiempos” cualquier momento que acepte naturalmente el vocabulario náutico del que está lleno este libro: brigues, foques, huellas de doble cara, caras de barlovento. Para muchos, que nunca supieron si hay diferencia entre “baraja” y “baraja”, esta terminología siempre ha tenido el encanto exótico, salvaje y preciso que, para los narradores de estos libros, por el contrario, toca las islas tropicales.
Sin embargo, más que una novela de aventuras, “Arthur Gordon Pym’s Narrative” es un libro de Poe, y cualquiera que conozca sus cuentos “de terror, misterio y muerte” encontrará algunas de las viejas obsesiones del autor. El miedo a ser enterrado vivo, por ejemplo. El desafortunado Arthur Gordon Pym lo experimenta dos veces en esta narración: cuando se cuela en el bergantín Grampus – la turbulencia a bordo le impide salir de su escondite – y cuando se aventura por las grietas de un desfiladero, cerca del salvaje pueblo de Klock-Klock.
Historias de un cadáver que revive, de un hombre vivo que se disfraza de muerto, de un hombre muerto que se disfraza de vivo, descripciones de canibalismo y putrefacción, todo el lado macabro de Poe, en resumen, conviven con su cerebro y mensajes de detectives en código, propósitos ocultos de los personajes, planes poco prácticos y, sobre todo, con extractos de análisis casi “científicos” de algunos estados psicológicos, como la amnesia, la alucinación y, por supuesto, el pavor. Para el lector contemporáneo, sin embargo, lo que quizás sea más sorprendente es el humor que subyace a tantas descripciones horribles. Como para denunciar el invento del protagonista, que narra las aventuras en primera persona, los detalles más improbables se multiplican en cada página. Culminan con la descripción final de una isla donde prevalece el horror del color blanco -incluso los dientes de los nativos son negros- y donde el agua, en lugar de ser transparente, es veteada e iridiscente. El paisaje-poético tiene menos énfasis, en el texto de Poe, que el efecto de incredulidad que se quiere provocar.
Pero no podemos hablar de Poe sin hablar, un poco más, de “The Raven” (El cuervo) que, como dije antes, es uno de los más populares. poemas conocidos, si no los más conocidos, de Edgar Allan Poe. Se describe como uno de los poemas más espantosos de la literatura occidental y está cargado de sombras, melancolía y soledad. Reuniendo las dos traducciones más famosas del poema -de Machado de Assis y Fernando Pessoa, respectivamente-, además de su original, la obra da espacio para hablar un poco sobre la profundidad que hay detrás de cada palabra elegida por el autor, y lo que hace a esta. La melancolía trama un hito para la historia.
“El cuervo” tuvo su primera publicación en el “New York Evening Mirrorem”, el 29 de enero de 1845. Se convirtió en uno de los poemas más conocidos del mundo literario. Fue tan bien aceptado que apenas se convirtió en una sensación en el medio, generando varias reimpresiones, fue parodiado, debatido y adaptado. Así, Edgar Allan Poe, con espíritu melancólico y desanimado, se convirtió en una celebridad a partir de ese momento.
Aunque se ha traducido mucho a los idiomas más diversos, la magia verbal del texto original difícilmente se puede capturar. Corvo tiene una atmósfera gótica y una narrativa embellecida de terror. Su popularidad en los Estados Unidos es tan grande que millones de estadounidenses pueden nombrarlo de memoria. Así, incluso con el paso de (muchos) años, el poema sorprende a los amantes de la literatura con su construcción rítmica y sobre todo con el final del repetitivo estribillo “Nevermore” (nunca más).
Nos despedimos con una frase del genio literario Edgard Alan Poe: “Apostamos a que toda idea pública, toda convención aceptada es una tontería, porque se ha vuelto conveniente para la mayoría”.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea los libros. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O Território de Lovecraft.
Olá para todxs. Espero que estejam bem e que tenham uma ótima semana. Comecei a acompanhar a nova série da HBO “Lovecraft Country” e muitas coisas me vieram a cabeça. Howard Phillips Lovecraft é um dos autores mais cultuados de todos os tempos, e nesta década, o escritor de Providence, nos Estados Unidos, passou a ser mais revisitado, por todas as gerações. Seu terror cósmico tem influenciado cada vez mais filmes. E agora temos a série. E com ela, passou do tempo de falarmos sobre algo que incomoda a grande maioria dos fãs: o racismo e a xenofobia nada discretos na obra e na vida de H.P. Lovecraft.
O blog já fez vários posts sobre Lovecraft e abaixo coloco o link do mais importante, que escrevi em 10 de outubro de 2015:
Nota: A série é uma adaptação do livro homônimo – de Matt Ruff. O romancista cult aclamado pela crítica torna visceral os terrores da vida na América da década de 50, ainda sob os efeitos das racistas leis Jim Crow neste trabalho brilhante e maravilhoso da imaginação que mistura ficção histórica, pulp noir e horror e fantasia de Lovecraft, Chicago, 1954.
Seu livro vem em contos que, denunciam e condenam o racismo de H.P. Lovecraft, mas ao mesmo tempo traz muitas referências a obra deste, o que agradará aos conhecedores de contos como “Call of Chtulhu” e “Dreams of the Witch House”, entre outros.
A série e o livro retratam o jovem Atticus Turner, ex-soldado de 22 anos veterano da Guerra da Coréia, deixa a Flórida para retornar para sua casa em Chicago, nos Estados Unidos segregacionistas da década de 1950. Ele decide voltar ao receber uma carta misteriosa de seu pai, que teria ido para Ardham, região mais racista e perigosa para negros do interior de Massachusetts, tentando descobrir um segredo de família.
Atticus é muito fã de literatura pulp, especialmente H. P. Lovecraft.
A história se passa enquanto as leis de Jim Crow ainda estavam em vigor nos Estados Unidos. Criadas para segregar a população afro-americana, elas começaram a surgir após a Guerra Civil e a abolição da escravidão no país, assinada em 1863. A partir desse marco, leis estaduais e locais passaram a ser instituídas para separar negros e brancos em estabelecimentos, escolas, transportes, banheiros e até bebedouros. As leis Jim Crow foram adotadas principalmente no Sul dos Estados Unidos e ficaram vigentes até a aprovação da Lei dos Direitos Civis de 1964. Ou seja, um século após o fim da escravidão no país. Bem, e o livro (e a série)…
Ao chegar em Chicago, Atticus reencontra a amiga de infância Letitia Lewis e seu tio, George o editor do “The Safe Negro Travel Guide”, um guia de viagens para negros com os locais perigosos e amigáveis das cidades no sul dos EUA. O trio parte em uma viagem para Ardham e, ao longo do caminho, uma escalada de ódio e violência em meio à opressão racial, enquanto estranhas mortes acontecem na calada da noite, envolvendo relatos de criaturas nos cantos mais escuros das florestas.
O livro e a série (principalmente a última) são como um soco no estômago da América racista. Busca ressaltar os pontos positivos da obra de Lovecraft, com mistério e ficção científica, e destaca os “podres” do racismo, machismo e opressão social existentes na obra e na vida real.
Lovecraft era extremamente racista, reproduziu a visão colonial dos povos “selvagens” em sua obra, também odiava judeus. Ele era um racista virulento. A xenofobia e o supremacismo branco que borbulham sob sua ficção (e que passariam em branco se ele tivesse ficado no anonimato) são incomodamente explícitas em suas cartas. Folheie algumas delas e você vai encontrar um escritor reclamando de judeus como “aliens de nariz aquilino, trigueiros, de vozes guturais” cuja “companhia (…) era intolerável”; da Nova York de “pretos molengas, pungentes, sorridentes e palradores” e da Nova Inglaterra tomada por “latinos indesejáveis — italianos do sul e portugueses da mais baixa espécie e a praga clamorosa dos franco-canadenses”. Mas a obra nos faz, por um momento, esquecer e lembrar destes detalhes. “Lovecraft Country” é uma experiência única e é o fato de ela subverter o racismo do próprio escritor a seu favor, transformando, ironicamente, esse elemento no âmago do terror lovecraftiano.
Por mais vergonhoso que seja, o racismo de Lovecraft também é uma das melhores lentes para ler sua obra. Em março de 2015, Leslie Klinger apresentou uma aula sobre Lovecraft na Biblioteca Hay, da Brown University, lar da maior coleção mundial de papéis e outros materiais lovecraftianos. No fim de sua apresentação, Klinger — sem buscar se desculpar ou defender o racismo de Lovecraft — recusou-se a separá-lo das realizações do autor. Lovecraft “desprezava pessoas que não eram brancos anglo-saxões e protestantes”, disse o palestrante. “Mas é isso que dá força às suas histórias… essa sensação de que ele está sozinho, que está cercado de inimigos e que tudo lhe é hostil. Acho que se tirássemos esse aspecto do caráter dele, ele poderia ser uma pessoa muito mais legal mas isso destruiria seus contos.”
Vamos nos despedindo com uma frase do autor do livro “Lovecraft Country”, Matt Ruff: “Histórias são como pessoas. Nós até podemos amá-las, mas não podemos alegar que são perfeitas. Sempre tentamos enaltecer suas virtudes e relevar seus defeitos, mas isso não faz os defeitos desaparecerem”.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam o livro. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:El territorio de Lovecraft.
Hola a todos. Espero que estés bien y que tengas una gran semana. Empecé a seguir la nueva serie de HBO “Lovecraft Country” y me vinieron muchas cosas a la mente. Howard Phillips Lovecraft es uno de los autores más cultos de todos los tiempos, y en esta década, el escritor de Providence, en Estados Unidos, ha sido más revisado por todas las generaciones. Su terror cósmico ha influido cada vez más en las películas. Y ahora tenemos la serie. Y con él, llegó el momento de hablar de algo que molesta a la gran mayoría de fans: el racismo y la xenofobia no son discretos en la obra y la vida de H.P. Lovecraft.
El blog ya ha realizado varios posts sobre Lovecraft y debajo pongo el enlace de los más importantes, que escribí el 10 de octubre de 2015:
Nota: La serie es una adaptación del libro del mismo nombre, de Matt Ruff. El novelista de culto aclamado por la crítica vuelve viscerales los terrores de la vida en los Estados Unidos de la década de 1950, aún bajo los efectos de las leyes racistas de Jim Crow en esta brillante y maravillosa obra de imaginación que mezcla ficción histórica, pulp noir y horror y fantasía de Lovecraft, Chicago. 1954.
Su libro viene en cuentos que denuncian y condenan el racismo de HP Lovecraft, pero al mismo tiempo trae muchas referencias a su obra, que agradarán a los conocedores de cuentos como “La llamada de Chtulhu” y “Sueños de la casa de la bruja”, entre otros.
La serie y el libro retratan al joven Atticus Turner, un soldado veterano de la Guerra de Corea de 22 años, que sale de Florida para regresar a su casa en Chicago, en los Estados Unidos segregacionistas de la década de 1950. Decide regresar cuando recibe una carta misterio de su padre, quien habría ido a Ardham, la región más racista y peligrosa para los negros en el interior de Massachusetts, tratando de descubrir un secreto familiar.
Atticus es un gran admirador de la literatura pulp, especialmente H. P. Lovecraft.
La historia tiene lugar mientras las leyes de Jim Crow todavía estaban vigentes en los Estados Unidos. Creadas para segregar a la población afroamericana, comenzaron a surgir luego de la Guerra Civil y la abolición de la esclavitud en el país, firmada en 1863. A partir de este marco, se comenzaron a instituir leyes estatales y locales para separar a negros y blancos en los establecimientos, escuelas, transporte, baños e incluso bebederos. Las leyes de Jim Crow se adoptaron principalmente en el sur de los Estados Unidos y permanecieron en vigor hasta la aprobación de la Ley de Derechos Civiles de 1964. Es decir, un siglo después del fin de la esclavitud en el país. Bueno, y el libro (y la serie) …
Al llegar a Chicago, Atticus se encuentra con su amiga de la infancia Letitia Lewis y su tío, George, el editor de “The Safe Negro Travel Guide”, una guía de viajes para negros con las ubicaciones peligrosas y amigables de las ciudades del sur de los Estados Unidos. El trío emprende un viaje a Ardham y, en el camino, una escalada de odio y violencia en medio de la opresión racial, mientras se producen extrañas muertes en la oscuridad de la noche, que involucran informes de criaturas en los rincones más oscuros de los bosques.
El libro y la serie (especialmente la última) son como un puñetazo en el estómago de la América racista. Busca resaltar los puntos positivos del trabajo de Lovecraft, con misterio y ciencia ficción, y resalta los “podridos” del racismo, machismo y opresión social existentes en el trabajo y en la vida real.
Lovecraft era extremadamente racista, reproducía la visión colonial de los pueblos “salvajes” en su trabajo, también odiaba a los judíos. Era un racista virulento. La xenofobia y el supremacismo blanco que burbujea bajo su ficción (y que se habría quedado en blanco si hubiera permanecido en el anonimato) son incómodamente explícitos en sus cartas. Hojee algunos de ellos y encontrará un escritor que se queja de los judíos como “extraterrestres con narices aguileñas, morenas, con voces guturales” cuya “compañía (…) era intolerable”; Los “negros suaves, conmovedores, sonrientes y conversadores” de Nueva York y Nueva Inglaterra tomada por “latinos indeseables: italianos del sur y portugueses de las especies más bajas y la flagrante plaga de los canadienses franceses”. Pero el trabajo nos hace, por un momento, olvidar y recordar estos detalles. “Lovecraft Country” es una experiencia única y es el hecho de que subvierte el propio racismo del escritor a su favor, transformando irónicamente este elemento en el corazón del terror lovecraftiano.
Por vergonzoso que sea, el racismo de Lovecraft es también una de las mejores lentes para leer su trabajo. En marzo de 2015, Leslie Klinger presentó una clase sobre Lovecraft en la Biblioteca Hay de la Universidad de Brown, hogar de la colección más grande del mundo de documentos y otros materiales Lovecraftianos. Al final de su presentación, Klinger, sin buscar disculpas ni defender el racismo de Lovecraft, se negó a separarlo de los logros del autor. Lovecraft “despreciaba a las personas que no eran anglosajones y protestantes blancos”, dijo el orador. “Pero esto es lo que da fuerza a sus historias… este sentimiento de que está solo, rodeado de enemigos y todo le es hostil. Creo que, si eliminamos ese aspecto de su personaje, podría ser una persona mucho más amable, pero eso destruiría sus historias “.
Nos despedimos con una cita del autor del libro “Lovecraft Country”, Matt Ruff: “Las historias son como personas. Incluso podemos amarlos, pero no podemos afirmar que sean perfectos. Siempre tratamos de elogiar tus virtudes y revelar tus defectos, pero eso no hace que los defectos desaparezcan”
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea el libro. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png
O BLOG PHANTASTICUS EM DUAS VERSÕES – EM PORTUGUÊS E EN ESPAÑOL.
Versão em português: O grande Tolkien será sempre “O Grande Tolkien.
Um grande olá para todxs. Antes de começar o post, gostaria de descrever o assunto que me levou a escolher o tema e escrever. Nesta semana, subiu uma hashtag (#) no Twitter que apresentava o tema de que Tolkien se inspirou na obra de J.K.Rowling (que andou se envolvendo em temas polêmicos com seus fãs (e não muito fãs). Em conversa pelo Instagram, a dona de uma página de literatura, numa conversa sobre o escritor de Senhor dos Anéis, J.R.R. Tolkien, tentou convencer uma internauta de que ele é “o pai da fantasia”. A resposta, a internauta, afirmou que o autor “se inspirou na J.K.Rowling”, que escreveu Harry Potter (como falamos acima).
Por questões lógicas (e matemáticas), irei mostrar alguns números.
O primeiro livro da saga Harry Potter foi lançado em 1997. O grande Tolkien morreu em 1973, a primeira edição de “The Lord of the Rings” (O Senhor dos Anéis) é de 1954. “The Hobbitt” (O Hobbit) que “deu início” a saga, foi publicado em 1937.
Então, me faço uma pergunta: O que as pessoas “sabem” quando escrevem em suas redes sociais? Qual o ponto e conhecimento existe para denegrir uma pessoa?
Sempre escrevi muito sobre Tolkien. O primeiro post do PHANTASTICUS foi sobre o grande escritor. Se quiser relembrar, seguem alguns:
Voltando, John Ronald Reuel Tolkien – filho de pais britânicos – nasceu em 1892, na África do Sul (que foi colônia britânica). Lutou na Primeira Grande Guerra Mundial.
Uma das batalhas mais intensas e agressivas, conhecida como Batalha de Somme, acabou servindo de inspiração para Tolkien. Muitas das privações que Frodo e Sam passaram no caminho até Mordor refletem um pouco dos horrores que Tolkien viveu nos confrontos reais nas trincheiras. Vários de seus amigos morreram na época ao seu lado, o que fez com que essas tragédias o inspirassem nas obras “O Senhor dos Anéis”, “O Hobbit” e “O Silmarillion”.
E Tolkien escreveu. E escreveu muito. Muito e com qualidade. Foram 13 livros publicados em vida e dezenas de livros póstumos (fruto de seus inscritos que foram administrados pelo seu filho Christopher Tolkien – que acabou falecendo em janeiro deste ano).
Tolkien é considerado o pai da alta fantasia moderna.
Nota: Alta fantasia é um subgênero da fantasia, definido pela sua configuração em um mundo imaginário, universo paralelo ou pela estatura épica de seus personagens, temas e enredo.
Tolkien desenvolveu uma síntese pessoal baseado em mitos escandinavos e anglo-saxões em sua obra-prima, “O Senhor dos Anéis”, publicada durante o período pós-guerra (1954-1955). Ele criou um universo de consistência sem precedentes com mitologia própria, lendas, história, geografia, povos e seus costumes, línguas e escrita. Em “O Hobbit”, nas aventuras do Bilbo, e a luta contra o poderoso Mordor, constituíram apenas o preâmbulo de uma aventura ainda maior, apresentada na trilogia “O Senhor dos Anéis”. O autor era um grande conhecedor das lendas celtas e nórdicas – conforme já falamos e com esta base criou um mitologia. Com uma aventura enigmática e acelerada, que atravessa mais de mil páginas. Para que o leitor não perdesse o contexto e o fio da meada de sua narrativa, Tolkien fez de seus livros quase uma enciclopédia, com quadro de letras para ajudar na tradução dos idiomas criados para a história, com comentários sobre os mitos que inspiraram seus personagens, com complicadas árvores genealógicas, linha do tempo da Terra Média e vários mapas de todo esse mundo fantástico. Tolkien criou várias línguas (como o Khûzdul e o Valarin), mas nenhuma tão complexa e elaborada quanto as élficas. Também desenvolveu alguns sistemas de escrita, os sistema de runas angerthas e as tengwar. Sua obra foi de um gigantismo incrível.
Podemos dizer, com absoluta certeza, que Tolkien influenciou a maioria dos autores de fantasia que se seguiram – inclusive J.K.Rowling (criadora da saga Harry Potter). Ele sim a inspirou e não o contrário.
O grande autor recebeu o diploma de Doutorado Honorário em Letras da Universidade de Oxford em 1972, e, posteriormente, conseguiu seu último e mais respeitável título: o da Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth, se tornando, então Sir John Ronald Reuel Tolkien.
Bem, chegamos ao fim do post. Encerro o post com a frase do autor:” Um único sonho é mais poderoso do que mil realidades”.
Espero que tenham gostado do post. Leiam o post, leiam o livro. Vejo todos vocês no próximo post.
Jota Cortizo
Versión española:El gran Tolkien siempre será “El gran Tolkien”.
Un gran saludo a todxs. Antes de comenzar el post, me gustaría describir el tema que me llevó a elegir el tema y escribir. Esta semana, subió una “hashtag” (#) en Twitter que presentaba el tema de que Tolkien se inspiró en el trabajo de JKRowling (quien ha estado involucrado en temas controvertidos con sus fanáticos (y no muchos fanáticos). En una conversación en Instagram, el propietario de una página de literatura, en una conversación sobre el escritor de El señor de los anillos, JRR Tolkien, trató de convencer a un internauta de que él es “el padre de la fantasía”. La respuesta, el internauta, afirmó que el autor “se inspiró en JK Rowling”, Quien escribió Harry Potter (como mencionamos anteriormente).
Por razones lógicas (y matemáticas), mostraré algunos números.
El primer libro de la saga de Harry Potter se publicó en 1997. El gran Tolkien murió en 1973, la primera edición de “El señor de los anillos” es de 1954. “El Hobbitt” (El Hobbit) que ” Comenzó la saga, se publicó en 1937.
Entonces, me hago una pregunta: ¿Qué “sabe” la gente cuando escribe en sus redes sociales? ¿Qué sentido y conocimiento hay para denigrar a una persona?
Siempre he escrito mucho sobre Tolkien. La primera publicación de PHANTASTICUS fue sobre el gran escritor. Si quieres recordar, aquí tienes algunos:
Al regresar, John Ronald Reuel Tolkien, hijo de padres británicos, nació en 1892, en Sudáfrica (que era una colonia británica). Luchó en la Primera Guerra Mundial.
Una de las batallas más intensas y agresivas, conocida como la Batalla de Somme, terminó sirviendo de inspiración para Tolkien. Muchas de las privaciones por las que pasaron Frodo y Sam de camino a Mordor reflejan algunos de los horrores que Tolkien experimentó en los enfrentamientos reales en las trincheras. Varios de sus amigos murieron en ese momento a su lado, lo que provocó que estas tragedias lo inspiraran en las obras “El señor de los anillos”, “El Hobbit” y “El Silmarillion”.
Y Tolkien escribió. Y escribió mucho. Mucho y con calidad. Fueron 13 libros publicados en vida y decenas de libros póstumos (resultado de sus suscriptores que fueron administrados por su hijo Christopher Tolkien – quien terminó muriendo en enero de este año).
Tolkien es considerado el padre de la alta fantasía moderna.
Nota: La alta fantasía es un subgénero de la fantasía, definida por su configuración en un mundo imaginario, universo paralelo o por la estatura épica de sus personajes, temas y trama.
Tolkien desarrolló una síntesis personal basada en los mitos escandinavos y anglosajones en su obra maestra, “El señor de los anillos”, publicada durante el período de posguerra (1954-1955). Creó un universo de coherencia sin precedentes con su propia mitología, leyendas, historia, geografía, pueblos y sus costumbres, idiomas y escritura. En “El Hobbit”, en las aventuras de Bilbo y la lucha contra el poderoso Mordor, fueron solo el preámbulo de una aventura aún mayor, presentada en la trilogía “El señor de los anillos”. El autor era un gran conocedor de las leyendas celtas y nórdicas, como ya hemos hablado y sobre esta base creó una mitología. Con una aventura enigmática y vertiginosa, de más de mil páginas. Para que el lector no perdiera el contexto y el hilo conductor de su narrativa, Tolkien hizo de sus libros casi una enciclopedia, con letras para ayudar a traducir los lenguajes creados para la historia, con comentarios sobre los mitos que inspiraban a sus personajes. , con árboles genealógicos complicados, una línea de tiempo de la Tierra Media y varios mapas de este mundo fantástico. Tolkien creó varios lenguajes (como Khûzdul y Valarin), pero ninguno tan complejo y elaborado como los élficos. También desarrolló algunos sistemas de escritura, las runas angerthas y tengwar. Su obra fue un gigantismo increíble.
Podemos decir, con absoluta certeza, que Tolkien influyó en la mayoría de los autores de fantasía que siguieron, incluido JK Rowling (creador de la saga de Harry Potter). Él la inspiró, no al revés.
El gran autor recibió un doctorado honoris causa en letras de la Universidad de Oxford en 1972, y posteriormente obtuvo su último y más respetable título: el de la Orden del Imperio Británico de la reina Isabel, convirtiéndose entonces en Sir John Ronald Reuel Tolkien.
Bueno, hemos llegado al final del post. Termino el post con la frase del autor: “Un solo sueño es más poderoso que mil realidades”.
Espero que hayas disfrutado de la publicación. Lea la publicación, lea el libro. Nos vemos a todos en la próxima publicación.
Jota Cortizo
Fontes/fuentes:
Imagem principal – aescotilha.com.br/wp-content/uploads/2018/04/literatura-fantastica-introducao-parte-1.png